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Cientistas disseram que usaram com sucesso células-tronco de camundongos para desenvolver rins em embriões de ratos, usando uma técnica que poderia um dia ajudar a criar rins humanos para transplante.

Mas os pesquisadores advertiram que seu êxito era apenas um primeiro passo e que restam "barreiras técnicas sérias e questões éticas complexas" antes que o processo possa ser usado para órgãos humanos.

A técnica foi usada anteriormente para cultivar pâncreas derivados de camundongos em ratos, mas o novo estudo é a primeira evidência de que pode um dia fornecer uma solução para a enorme escassez de rins de doadores para pessoas com doença renal.

A pesquisa, publicada na quarta-feira na revista científica Nature Communications, começou com o desenvolvimento de um "hospedeiro" adequado no qual os rins poderiam ser cultivados.

Os pesquisadores coletaram estruturas de embriões de ratos geneticamente modificados para que não desenvolvessem rins por conta própria.

Os embriões foram então injetados com células-tronco pluripotentes de camundongos e implantados em úteros de ratos.

As células-tronco pluripotentes são um tipo de célula "mestre" que pode se desenvolver para qualquer uma das células e tecidos que compõem o corpo.

Os pesquisadores descobriram que as células-tronco dos ratos produziam rins aparentemente funcionais nos ratos.

Mas o mesmo não aconteceu quando as células-tronco dos ratos foram injetadas em embriões de camundongos modificados de forma semelhante.

- Vidas curtas -

"As células-tronco do rato não se diferenciaram prontamente nos dois principais tipos de células necessárias para a formação dos rins", disse Masumi Hirabayashi, professor associado do Instituto Nacional de Ciências Fisiológicas do Japão, que supervisionou o estudo.

Por outro lado, "células-tronco de camundongos diferenciaram-se eficientemente (...) formando as estruturas básicas de um rim", disse à AFP.

A razão desta diferença ainda não está totalmente clara, mas os pesquisadores acreditam que "estímulos ambientais" dentro dos camundongos provavelmente são os culpados, e não as células-tronco ou a técnica.

Mas mesmo nos embriões de ratos, a técnica não foi isenta de problemas.

Enquanto os ratos desenvolveram rins aparentemente funcionais, inclusive com conexões adequadas com os ureteres - tubos que ligam os rins à bexiga -, eles morreram logo após o nascimento porque não amamentaram adequadamente.

Remover os genes que permitem que os rins se desenvolvam no útero parece ter também removido seu olfato, de modo que os recém-nascidos não conseguiram detectar o leite e morreram.

Suas curtas vidas significaram que testes limitados poderiam ser feitos sobre sua função renal, mas Hirabayashi disse que os órgãos pareciam funcionais "baseados em observações anatômicas".

Há outras preocupações: o crescimento de um rim em um hospedeiro de outra espécie pode levar à "contaminação" do órgão com células do hospedeiro.

- Preocupações éticas -

E o processo de crescimento de órgãos humanos em animais representa um enigma ético porque as células-tronco humanas podem se transformar em células do cérebro ou de órgãos reprodutivos no hospedeiro.

"As principais preocupações éticas são o risco de consciência e/ou produção de gametas (células reprodutivas)", disse Hirabayashi.

"Existem barreiras técnicas sérias e questões éticas complexas que devem ser discutidas e resolvidas antes de produzir órgãos humanos em animais", acrescentou.

A curto prazo, é provável que pesquisas adicionais enfoquem em formas de modificar geneticamente ratos hospedeiros sem efeitos colaterais letais.

Se bem sucedidos, os pesquisadores vão querer fazer mais testes nos rins derivados de células-tronco, e tentar transplantá-los dos hospedeiros para outros animais.

Eventualmente, os testes podem envolver a tentativa de desenvolver órgãos humanos.

O Congresso da Colômbia precisou paralisar a sessão que acontecia na noite dessa terça-feira (11) depois que ratos vivos foram lançados de “paraquedas” no plenário da Casa, em uma sacola com confetes. No país, o animal é símbolo de roubo e corrupção. Nenhum grupo assumiu a manifestação.

De acordo com jornais locais, o protesto foi registrado no momento que acontecia um ato de reconciliação onde congressistas das Forças Revolucionárias da Colômbia - do partido surgido dos acordos de pas no país - entregavam plantas aos demais.

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Nas redes sociais, os senadores classificaram a ação como “covardia” e “sabotagem” e pediram investigações. "Esperamos que as autoridades ajam com a maior força com os covardes que fizeram isso", disse o senador Nicolás Pérez Vásquez, em publicação no Twitter.

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Ratazanas que entraram em um caixa eletrônico no estado de Assam, no nordeste da Índia, mastigaram 1,2 milhão de rúpias (18 mil dólares) - anunciou a polícia nesta quinta-feira (21).

A destruição insólita de notas veio à tona após vários usuários se queixarem de que o caixa eletrônico em questão não estar mais entregando dinheiro, disse à AFP a polícia do distrito de Tinkusia.

Funcionários do banco "foram controlar o caixa automático na semana passada e quando abriram descobriram um rato morto e notas destroçadas", afirmou o delegado Mugdhajyoti Dev Mahanta.

A polícia fez verificações e não encontrou indícios de "crime, ou complô". Os ratos parecem ter entrado por uma pequena abertura para a fiação.

Nas fotos, é possível ver parte do 1,2 milhão de rúpias rasgadas.

Uma unidade da Burger King, em Wilmington, nos Estados Unidos, foi interditada e obrigada a fechar suas portas temporariamente. O fato aconteceu depois que um cliente compartilhou, em suas redes sociais, um vídeo onde ratos correm por dentro do saco de pão de hambúrguer.

No vídeo é possível ver, pelo menos, dois ratos correndo por cima dos pães. As imagens logo viralizaram e circularam por toda a internet. Por conta disso, o departamento de Segurança alimentar de Delaware foi obrigado a realizar uma inspeção no local.

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Depois disso, as operações no estabelecimento foram encerradas devido às péssimas condições de segurança alimentar encontrada. Em resposta, a Burger King afirmou que iria investigar o caso e as medidas necessárias seriam tomadas. 

Confira o vídeo: 

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Os ratos no Canadá estão apresentando mutações e migrando para o norte em resposta às mudanças climáticas, de acordo com uma pesquisa da Universidade McGill divulgada nesta segunda-feira (27).

O estudo, publicado na revista científica Evolutionary Ecology, descobriu que "invernos mais amenos levaram a alterações físicas em duas espécies de camundongos no sul de Quebec nos últimos 50 anos", disse a pesquisadora principal, Virginie Millien, em um comunicado.

O estudo também corrobora a evidência de que "o aumento das temperaturas estão empurrando a vida selvagem para o norte", acrescentou.

Ao longo da última década, os pesquisadores analisaram duas espécies comuns encontradas no leste da América do Norte - o rato-veadeiro e o camundongo-de-patas-brancas.

À medida que os invernos se tornaram mais amenos, o camundongo-de-patas-brancas se deslocou para o norte a uma velocidade de cerca de 11 quilômetros por ano, de acordo com o estudo.

Na Reserva Natural de Gault, no Mont Saint-Hilaire, a cerca de 40 quilômetros a leste de Montreal, no vale do São Lourenço, nove das 10 espécies capturadas na década de 1970 eram ratos-veadeiros, enquanto apenas 10% eram camundongos-de-patas-brancas.

Essas proporções se inverteram à medida que mais camundongos-de-patas-brancas atravessaram o rio São Lourenço, rumo ao norte.

"A teoria evolutiva prevê mudanças morfológicas em resposta ao aquecimento climático, mas há muito pouca evidência disso até agora em mamíferos", comentou Millien.

Comparando dados da década de 1950 em diante, os pesquisadores também descobriram que a forma do crânio de ambas as espécies mudou ao longo do tempo.

As mudanças são semelhantes em ambas as espécies, mas mais pronunciadas nos camundongos-de-patas-brancas.

Seus dentes molares também mudaram de posição, o que os cientistas supuseram que "pode ​​estar relacionado a uma mudança na dieta causada pelas mudanças climáticas, combinada com a competição por recursos alimentares entre as duas espécies de ratos".

Isso "poderia refletir mudanças no tipo de alimentos que os ratos precisam mastigar".

Ainda não se sabe "se essas mudanças são genéticas e serão transmitidas às gerações futuras - evolução real - ou se elas representam uma 'plasticidade', a capacidade de algumas espécies de se adaptar a mudanças ambientais rápidas", concluiu o estudo.

Independentemente disso, as mudanças são significativas.

"Estamos falando de ossos e dentes, estruturas difíceis que não são fáceis de modificar", disse Millien.

Milhares de ratos invadiram as aldeias de uma ilha do sudoeste de Mianmar, um caso interpretado por algumas pessoas como sinal precursor de uma catástrofe, informou nesta terça-feira (6) uma autoridade local.

Desde o final de semana, os habitantes da ilha de Haingyi, uma das principais do delta de Irrawaddy, sofreram com a invasão de roedores e as autoridades, impotentes, optaram por oferecer 50 kyats (quatro centavos americanos) por cada um que matassem.

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"Mais de 4.000 ratos morreram desde que atacaram as aldeias", declarou à AFP o deputado local Phyo Zaw Shwe. "Tradicionalmente, acredita-se que estes animais são um presságio de intempéries, por isso as pessoas temem possíveis inundações ou terremotos".

Vários estudos de cientistas japoneses demonstraram que os ratos e as ratazanas são sensíveis às ondas eletromagnéticas como as que costumam ser observadas antes de terremotos de grande magnitude. Nos últimos dias, não foi registrada nenhuma atividade sísmica significativa em Mianmar.

Fotos compartilhadas nas redes sociais mostram os moradores recolhendo cadáveres de ratos para empilhá-los. Alguns foram enviados para laboratórios em busca de eventuais doenças, mas até o momento não se sabe o resultado.

Os moradores matam os ratos "com paus, estilingues e pedras", conta um habitante da aldeia de Than Cho Tan à imprensa local.

Demonstração de que o vírus HIV-1, causador da Aids, pode ser absolutamente removido de células infectadas é possível utilizando uma técnica de edição de DNA, similar ao ato de recortar e colar, conhecida como CRISPR/Cas9, criada pela bioquímica americana Jennifer Doudna e pela microbiologista francesa Emmanuelle Charpentier.

A descoberta foi feita por acaso, quando Charpentier tentava descobrir como o sistema imunológico dessas bactérias funcionava para se autodestruir e consequentemente, curar as pessoas infectadas. À medida em que a pesquisa evoluía, na proteína Cas9 foi possível identificar uma habilidade de recorte específico e substituição de célula no DNA, podendo assim adaptar o processo para outros organismos, além das bactérias.

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O próximo passo é realizar o mesmo teste em primatas. Kamel Khalili, co-coordenador da pesquisa afirma: “Nosso objetivo final é um ensaio clínico em pacientes humanos”. (Por Caroline Nunes)

A cidade de Nova York testará em breve um produto para esterilizar ratos que bloqueia a ovulação das fêmeas, com o objetivo de reduzir a população destes roedores que infestam a cidade. Uma funcionária do departamento de Saúde de Nova York indicou na segunda-feira (17) que a cidade fará "um teste em pequena escala" para "avaliar a eficácia do produto", enquanto continua a "promover mudanças estruturais e comportamentais que podem reduzir as condições que permitem a proliferação de ratos".

Este produto líquido deixa as ratas estéreis e não representa nenhum risco para o meio ambiente, segundo a empresa SenesTech, do Arizona, que o fabrica. Nova York enfrenta um grande problema de saúde pública com os ratos, espécie que se reproduz a um ritmo fenomenal - dois exemplares podem dar à luz 15.000 ratos em um único ano.

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Esses roedores são legiões em Nova York e é comum vê-los nas ruas, principalmente perto dos sacos de lixo amontoados nas calçadas e no metrô. Uma lenda urbana afirma que em Nova York há tantos ratos quanto habitantes (8,5 milhões). Mas um estudo realizado no final de 2014 por um pesquisador da Universidade de Columbia calculou que a população de roedores na cidade é de cerca de dois milhões.

Uma atitude lamentável, mas comum ao futebol, acontece quando torcedores atiram objetos no gramado, por qualquer motivo que seja. O objetivo pode ser acertar algum jogador adversário e membros do trio de arbitragem, ou até mesmo protestar contra o próprio time. Porém, nesta segunda-feira (17), os dinamarqueses fãs do Brøndby levaram o ato reprovável a um novo nível.

Durante partida da Superliga, contra o Copenhague, ratos mortos foram jogados no campo. Os atletas do time visitante não esperavam o ato, no mímino repulsivo, e apenas afastaram os animais para cobrar o escanteio. Coube aos seguranças do Brøndby Stadion retirar as carcaças.

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O vídeo está sendo reproduzido na internet e capta o momento em que os ratos caem próximos à linha de fundo e dois jogadores chutam alguns deles para fora do campo. Confira o vídeo:

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A partida terminou com vitória do Copenhague por 1x0 com gol de Verbic. O time da capital lidera a Superliga com boa vantagem sobre o Brøndby, vice-líder.

A higiene de um empreendimento alimentício é o fator primordial entre as regras para que o estabelecimento funcione. No entanto, uma padaria em Madrid, na Espanha, pecou bastante nesse aspecto e ratos foram vistos até mesmo nos mostruários de pães.

Por conta do fato, o órgão responsável por vistoria desses locais encerrou as atividades e interditou a padaria. Porém, antes que as portas fossem fechadas, pessoas que estavam no estabelecimento registraram fotos e vídeos e as imagens foram postadas em redes sociais. No material é possível ver um rato grande em meio a alguns pães e se alimentando deles. 

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Confira:

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Pesquisadores americanos desenvolveram dois experimentos com camundongos que mostram pela primeira vez como o zika vírus é transmitido da mãe para o feto pela corrente sanguínea e se multiplica dentro da placenta, antes de atacar as células cerebrais.

Os estudos permitirão testar as vacinas e os antivírus experimentais, segundo um artigo publicado na quarta-feira na revista científica americana Cell. "É a primeira demonstração em um modelo animal da transmissão uterina do zika vírus, e ela mostrou alguns dos mesmos efeitos que temos visto nas mulheres e nos seus filhos", afirma o coautor do estudo Michael Diamond, professor de medicina e microbiologia molecular na Universidade de Washington em Saint Louis (Missouri). "Nosso trabalho mostrou também que o vírus por si só é suficiente para provocar malformações congênitas sem a intervenção de outros fatores externos, pelo menos no caso dos ratos", disse à AFP.

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Em um dos experimentos, os pesquisadores usaram camundongos fêmeas grávidas e desativaram geneticamente sua resposta imunológica para combater o zika. O vírus matou a maioria dos fetos em uma semana, e os que sobreviveram tiveram seu desenvolvimento gravemente retardado.

Em outro experimento, com ratos não modificados geneticamente, os fetos não morreram, mas tiveram o crescimento prejudicado e danos neurológicos. O material genético do vírus permaneceu no corpo e no cérebro dos fetos até o 16º dia de gestação, um período crítico para o desenvolvimento cerebral.

Os fetos não desenvolveram microcefalia em nenhum dos experimentos, mas os pesquisadores disseram que isso pode se dever a diferenças biológicas entre humanos e ratos. "Diferente dos humanos, grande parte do desenvolvimento neurológico dos ratos ocorre após o nascimento, especialmente no córtex cerebral, que é a parte do cérebro afetada na microcefalia", disse Diamond.

Os pesquisadores ficaram particularmente intrigados pelo jeito como o zika se expandiu dentro da placenta, um órgão que se desenvolve dentro do útero durante a gravidez e alimenta o feto.

A concentração do zika na placenta dos camundongos fecundados era mil vez maior do que no seu sangue. "Na maioria das vezes, a placenta funciona como uma barreira entre a mãe o feto, mas o zika foi capaz de superar isso", disse Indira Mysorekar, coautora do estudo e pesquisadora da Escola de Medicina da Universidade de Washington.

"Este modelo pode ser utilizado para testar uma vacina e ver se é possível evitar a infecção no útero de uma mãe vacinada", disse Diamond. "Também se pode testar os antivírus para tratar a mãe quando ela já esteja infectada, para verificar se dessa forma é possível bloquear a transmissão ao feto", acrescentou.

Ratos de laboratório que passaram duas semanas em órbita mostraram sinais precoces de danos no fígado ao retornar à Terra, aumentando a preocupação sobre os efeitos que as viagens espaciais de longa duração podem ter em seres humanos, afirmaram pesquisadores na quarta-feira.

Os resultados poderiam interessar à agência espacial americana, que planeja enviar pessoas para lugares no espaço profundo, como asteroides ou Marte, por volta do ano 2030 - missões que requerem estadias longas no espaço.

A Nasa já está estudando os efeitos das viagens espaciais de longa duração no corpo humano, e recentemente mandou um de seus astronautas veteranos, Scott Kelly, para uma estadia de 340 dias na Estação Espacial Internacional, uma missão que também incluiu um cosmonauta russo.

"Antes desse estudo, nós não tínhamos muita informação sobre o impacto dos voos espaciais no fígado", disse Karen Jonscher, líder da pesquisa e professora adjunta de anestesiologia na University of Colorado's Anschutz Medical Campus. "Sabíamos que os astronautas frequentemente regressam com sintomas de diabetes, mas eles costumam desaparecer rapidamente".

Os ratos passaram 13 dias e meio a bordo do ônibus espacial Atlantis em 2011. De volta à Terra, pesquisadores descobriram que a viagem espacial aparentemente tinha ativado certas células que podem causar cicatrizes e danos nos órgãos a longo prazo. Especificamente, os ratos mostraram um aumento do armazenamento de gordura no fígado, assim como perda de retinol, uma forma animal de vitamina A.

Eles também apresentaram alterações na capacidade de quebrar as gorduras, e mostraram sinais de doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD), assim como "potenciais indicadores precoces do início de fibrose, o que pode ser uma das consequências mais progressivas da NAFLD", disse o estudo.

Os investigadores já sabem que o voo espacial pode causar perda de massa óssea e muscular, bem como alterações na visão e nas funções cerebrais de humanos. Jonscher disse que os sinais de lesão hepática que eles viram nos camundongos normalmente levariam meses ou anos para se desenvolver, associados à ingestão de uma dieta pouco saudável.

"Se um rato mostra sinais de fibrose após 13,5 dias sem mudanças na dieta, o que acontece com os humanos?", perguntou. Os resultados foram publicados no periódico científico PLOS ONE.

A NASA não respondeu imediatamente a uma solicitação para comentar o estudo. "Se isso é ou não um problema, é uma questão em aberto", disse Jonscher.

Uma possibilidade é que o estresse do voo espacial, particularmente o sacolejo, barulho e tumulto na decolagem e ao retornar à atmosfera terrestre contribuíram para os danos hepáticos. Estudos posteriores sobre os tecidos de ratos que estiveram na Estação Espacial Internacional por meses poderiam esclarecer se a microgravidade desempenha ou não um papel na lesão hepática.

"Precisamos observar ratos que tenham passado por viagens espaciais mais longas para saber se eles desenvolvem mecanismos compensatórios para protegê-los de danos sérios", disse Jonscher.

A invisibilidade pode ser, ainda, coisa da ficção, como nos filmes de Harry Potter, mas cientistas do Japão criaram uma forma de deixar camundongos quase totalmente transparentes. Usando um método que remove quase completamente a cor dos tecidos - com o inconveniente de que matou as cobaias no processo -, cientistas disseram ter conseguido examinar órgãos do indivíduo ou, inclusive, corpos inteiros sem ter que cortá-los, criando uma visão mais ampla de problemas com os quais trabalham.

As técnicas darão aos cientistas um "novo entendimento da estrutura tridimensional de órgãos e como certos genes são expressos em vários tecidos", disse Kazuki Tainaka, o principal autor de um estudo publicado na revista americana Cell.

"Ficamos muito surpresos ao ver que o corpo inteiro de um filhote e de um adulto pudesse ficar quase transparente", afirmou em um comunicado, divulgado pelo instituto japonês de pesquisas RIKEN e seus colaboradores.

O trabalho, que também envolveu a Universidade de Tíoqui e a Agência de Ciência e Tecnologia do Japão, se concentra em um composto chamado heme (ou hemo), o constituinte que dá ao sangue a cor vermelha e é encontrado na maioria dos tecidos do corpo.

O processo envolve o bombeamento de uma solução salina no coração do camundongo, retirando o sangue do sistema circulatório, o que provoca a morte do animal.

Em seguida, é introduzido um reagente, que atua para separar o heme da hemoglobina, que permanece nos órgãos do animal.

Para completar o processo, o ratinho morto é esfolado e empapado com o reagente por até duas semanas.

Um feixe de luz de laser, que pode ser emitido para penetrar até um nível específico, cria uma imagem completa do corpo, assim como uma impressora em 3D cria objetos físicos em camadas.

"Até agora, os microscópios nos permitiam observar as coisas em detalhes mínimos, mas isto também nos privou do contexto do que estávamos olhando", disse Tainaka à AFP.

O novo método, que não pode ser aplicado a coisas vivas, "nos dará detalhes, enquanto vai nos habilitar a obter o quadro mais amplo", afirmou.

Hiroki Ueda, que chefiou a equipe de pesquisas, destacou no comunicado que o método "poderia ser usado para estudar como embriões se desenvolvem ou como o câncer e as doenças autoimunes se desenvolvem em nível celular.

Espera-se que o método leve "a uma compreensão mais profunda destas doenças e, talvez, a novas estratégias terapêuticas".

O supermercado Varejão Rede Bem foi interditado pela Vigilância Sanitária, na tarde desta sexta-feira (15), no bairro do Ibura, Zona Sul do Recife. O estabelecimento apresentava várias irregularidades. Dentre elas, uma infestação de barata e ratos. 

“As câmaras frias registravam temperaturas mais baixas do que deveriam, e o local não tinha licença sanitária para funcionar”, relatou a gerente da Vigilância Sanitária, Andréa Lima.

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O estabelecimento continuará fechado até cumprir todas as exigências da Visa. Será aberto um processo administrativo, que pode resultar em multa variando de R$ 40 a R$ 400 mil reais.

Um componente medicinal descoberto por pesquisadores americanos e testado em camundongos mostrou-se capaz de reverter perdas de funções cognitivas causadas pelo Alzheimer, revela um estudo publicado nesta terça-feira (5) no periódico científico PLoS Biology.

Cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Yale, uma das mais renomadas dos Estados Unidos, verificaram que o componente batizado de TC-2153 inibiu os efeitos negativos de uma proteína que regula as funções de aprendizado e memória, revertendo, assim, deficiências provocadas pela doença.

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Segundo o estudo, altos níveis da proteína chamada Step no cérebro podem anular a ação de outras substâncias essenciais para o bom funcionamento do órgão. Diante disso, os cientistas estudaram por cinco anos milhares de moléculas até chegar a uma que pudesse inibir os efeitos da proteína Step.

De acordo com os pesquisadores, uma única dose do composto TC-2153 melhorou a função cognitiva dos animais. Em várias tarefas propostas, a performance dos camundongos com problemas cognitivos foi igual a do grupo de animais saudáveis. Agora, os pesquisadores estão testando o composto em outros animais, como macacos, e caso o bom resultado se repita, a droga poderá ser testada para melhorar as funções cognitivas em humanos.

Embrionário

Para Cícero Galli Coimbra, professor de neurologia e neurociências da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ainda é cedo para associar os resultados do estudo a um possível remédio contra o Alzheimer. "Muitas drogas que foram bem-sucedidas em estudos com camundongos fracassaram em humanos. Além disso, a causa da doença é multifatorial, não é só genético e biológico, está relacionado com fatores emocionais também", disse. "Por isso, não se pode pensar que uma pílula será a solução de todo o problema."

O neurologista João Pereira Leite, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP), destaca a importância desse tipo de estudo, mesmo que sua aplicação clínica ainda esteja distante. "A doença de Alzheimer tem sido intensamente investigada, com o uso de modelos animais. Cada um desses estudos traz contribuições importantes para o futuro desenvolvimento de tratamentos e fármacos", disse.

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Ninho de ratos, alimentos armazenados em banheiros desativados, produtos fora da validade e estruturas precárias. A fragilidade e a irresponsabilidade na gestão de supermercados  do Recife foram expostas na Operação Mercado Limpo, realizada por diversas entidades como a Vigilância Sanitária, Procon e o Ministério Público de Pernambuco, nesta quinta-feira (24). Um dia após as fiscalizações que resultaram na interdição de seis estabelecimentos, a Polícia divulgou o balanço das intervenções realizadas.

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Ao todo, quatro pessoas foram presas em flagrante, mas pagaram fiança que variaram de cinco a R$ 30 mil e responderão em liberdade. No total das apreensões, mais de nove toneladas de alimentos impróprios para o consumo, além de bebidas e produtos saneantes, como água sanitária e detergentes. Além das seis interdições, os outros estabelecimentos foram autuados e oito inquéritos seguirão com andamento. 

Dos locais inspecionados, foram interditados os supermercados RM Express (em Santo Amaro), Boa Mesa (Dois Unidos), Novo Dia (Beberibe), Mercado Olho D’Água (Várzea), Tavares Padaria e Mercado (Engenho do Meio) e a Casa do Consumidor (Ipsep). A gerente de fiscalização da Vigilância Sanitária, Adeilza Gomes Ferraz, lembrou que o caso mais grave foi o da Casa do Consumidor, localizada na Avenida Recife.

“Lá tinha produtos como feijão, macarrão, biscoito, com prazo de validade vencido há dois anos. Além disso, esgoto a céu aberto na entrada e simplesmente um ninho de ratos em um dos depósitos, em contato direto com os produtos”, informou Adeilza. Outro fato alarmante encontrado pelas equipes de investigação foi o armazenamento de alimentos em um banheiro desativado, no supermercado Novo Dia, em Beberibe, 

De acordo com o delegado Roberto Wanderley, da Delegacia do Consumidor, além das interdições, todos os outros estabelecimentos foram autuados e serão acompanhados pela Polícia. “Tais autuações podem culminar em futuras sanções para os proprietários. É necessário uma mudança de cultura, os empreendedores não podem visar apenas o lucro”, criticou o delegado. 

REABERTO - O Grupo RM esclarece que tomou todas as providências devido à autuação da Vigilância Sanitária e a loja RM Express do bairro de Santo Amaro, localizada na Avenida Mário Melo, já está funcionando normalmente desde a manhã de hoje (25), quando recebeu nova visita da Vigilância Sanitária. 

 

 

Nesta terça-feira (1°), a Vigilância Sanitária do Recife apreendeu cerca de 1,2 toneladas de alimentos impróprios para o consumo no supermercado KD Alimentos, no Ibura, Zona Sul da Capital. Entre os produtos estragados estão carnes, peixes, iogurtes, queijos, pizzas, pães e bolos. 

Fiscalização ainda encontrou roedores, baratas, fezes de gatos, além de péssimas condições de higiene no local. Também foram achados produtos de limpeza sem registro da Anvisa. 

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O estabelecimento, que fica localizado na Av. Santa Fé, no Ibura, ficará fechado por quatro dias e responderá a processo administrativo. A administração tem 15 dias para apresentar a defesa. Se condenado, o mercadinho pode receber multa que varia de R$ 40 a R$ 400 mil.

Histórico- De março a maio deste ano, 26 supermercados no total, foram vistoriados. Destes, 20 foram interditados totalmente, quatro, parcialmente (apenas algum setor específico) e dois autuados. Além das interdições, cada estabelecimento receberá multas que podem variar entre 100 e 500 mil reais.

Confira os detalhes:

>> Extra da Av. João de Barros –interditado de 19 a 23 de março. Foram encontrados muitos alimentos fora da validade sendo comercializados no setor de frios, carnes e padaria. Alguns impróprios para o consumo.

>> Pão de Açúcar da Rosa e Silva –interditado apenas o setor de almoço no dia 19 de março, pela Vigilância Sanitária por dois dias. Foram encontrados alguns produtos fora do prazo de validade. O estabelecimento não foi interditado, só multado.

>>Carrefour da Av. Domingos Ferreira, Boa Viagem – interditado de 26 a 28 de março. Foram encontrados muitos produtos fora da validade sendo comercializados no setor de frios e congelados. Alguns impróprios para o consumo.

>> Extrabom de Casa Amarela –interditado de 27 a 28 de março. Foram encontrados vários produtos fora do prazo de validade sendo comercializados no setor de cereais. Além disso, condições de higiene precárias, com insetos próximos aos alimentos.

>> Bompreço de Casa Amarela – interditado de 31/03 a 04/04 e reinterditado de 11 a 13 de abril. Foram encontrados vários produtos fora do prazo de validade sendo comercializados no setor de cereais e frios. Além disso, frutas e verduras estragadas, alimentos do setor de frios sendo revalidados indevidamente e condições de higiene precárias, com vestígios de ratos e baratas próximos aos alimentos. A segunda interdição foi por cauda da temperatura inadequada dos freezers.

>> Makro da Av. Recife - foi autuado pelo Procon-PE e pela Vigilância Sanitária no dia 09 de abril, por armazenar produtos da área de frios e carnes em temperatura não adequada. O estabelecimento não foi interditado.

>> Deskontão da Ceasa - foi interditado de 09 a 14 de abril. Foram encontrados diversos produtos do setor de frios sendo comercializados fora do prazo de validade. Além disso, os produtos não eram armazenados na temperatura adequada e o local tinha condições de higiene precárias. O estabelecimento vai receber ainda, uma multa pelas irregularidades constatadas.

>> Supermercado Kennedy do Cordeiro –interditado de 15 a 20 de abril. Foram encontrados diversos produtos fora da validade, carnes e frios estragados, baratas e vestígios de fezes de ratos próximos aos alimentos. Além disso, o balcão de frios estava totalmente descongelado, deixando os alimentos condicionados em temperatura inadequada.

>> Supermercado Leão do Cordeiro – Teve o açougue do estabelecimento interditado por 5 dias, de 15 a 19 de abril. A interdição do açougue foi motivada pela temperatura inadequada de condicionamento dos alimentos.

>> Supermercado Stillus (Estrada de Belém) - Teve a câmara frigorífica interditada pela Adagro. Nenhuma outra irregularidade foi encontrada.

>> Supermercado Frutão (Campo Grande) - Foi interditado por cinco dias - de 24 a 28 de abril. Foram encontrados produtos estragados e impróprios para o consumo sendo comercializados na área de Hortifrúti, além de insetos (ratos, baratas) próximos aos alimentos. Outra irregularidade encontrada foi a temperatura da câmara de frios, que estava irregular.

>> Supermercado Kennedy (Peixinhos, Olinda) - Foi interditado por cinco dias - de 30/04 a 04/05. Foram encontrados alimentos impróprios para o consumo na área de hortifrúti e vários insetos (ratos e baratas), dentro do estabelecimento e na área de armazenamento dos alimentos.

>> Supermercado Todo Dia (Peixinhos, Olinda) - Foi interditado por cinco dias - de 30/04 a 04/05. Foram encontrados alimentos e produtos da área de higiene pessoal vencidos, além de insetos (baratas) e presença de fezes de roedores dentro do setor de padaria do estabelecimento. A maioria das prateleiras de produção de pães estava totalmente oxidada.

>> Supermercado Carrefour (Torre, Recife) – Interditado por cinco dias, de 08/05 a 12/05. Foram encontrados insetos (baratas e varejeiras) na padaria, produtos fora do prazo de validade e pães estragados no setor de padaria, além de frutas e hortaliças impróprias para o consumo no setor de hortifrúti. Outra irregularidade foi encontrada no depósito dos alimentos, que estava com infiltrações da chuva, com risco de contaminação dos produtos.

>> Supermercado Hiper Bompreço (Casa Forte) – Interditado por cinco dias, de 09/05 a 12/05. Foram encontrados produtos fora da validade e estragados no setor de frios e congelados, além de produtos impróprios para o consumo na área de hortifrúti. Os fiscais das equipes encontraram ainda, vestígios de fezes de ratos nos fardos da carne de charque.

>> Supermercado Extrabom (Boa Viagem, Visconde de Jequitinhonha) – Interditado por cinco dias, de 13 a 17 de maio. Foram encontrados produtos fora da validade, mal acondicionados e com temperatura inadequada.

>> Superbom (Pontezinha, Cabo de Santo Agostinho) – Interditado por cinco dias, de 16 a 21 de maio. No local foram encontrados produtos fora do prozo de validade, mal acondicionados e com temperatura inadequada. Além de muitos insetos em todas as dependências, como baratas, lagartixas e aranhas. Também um esgoto correndo a céu aberto.

>> Bompreço (Boa Viagem, próximo a pracinha) – Interditado por quatro dias, de 20 a 23 de maio. Foram encontrados produtos fora da validade, restos de ratos e fezes de roedores.

>> RM Express (Setúbal) - Interdição parcial da padaria e do açougue em 20 de maio. Por falta de condições higiênicas para a manipulação dos alimentos, a interdição é por tempo indeterminado, até que o supermercado se adeque as condições da vigilância sanitária.

>> Supermercado Max Varejão (Camaragibe) – Interditado por quatro dias, de 22 a 25 de maio. Foram encontrados produtos fora da validade, produtos sem validade, com validade escondida e de difícil leitura pelo consumidor. Porém, o principal fator que levou à interdição foi a questão de higiene no deposito, no açougue e na padaria.

>> Supermercado Pague Menos (Timbi, Camaragibe) – Interditado por quatro dias, de 23 a 26 de maio. Foram encontrados nas gôndolas produtos fora da validade e sem informação de fabricação e de validade. No estoque, muito mofo, ambiente abafado, sem ventilação, piso inadequado e principalmente raticida exposto e em contato direto com os produtos. Nestes locais ainda foram encontrados baratas, ratos e muita sujeira.

>> Supermercado Atacadão (Pan Nordestina, Olinda) – Interditado por três dias, de 27 a 29 de maio. Foram encontrados no setor de hortifruti, muitas frutas e verduras estragadas, impróprias para o consumo. Os fiscais encontraram ainda, várias baratas, fezes de ratos e inseticidas próximos aos alimentos.

>> Hiper Bompreço (Casa Caiada, Olinda) – Foi fiscalizado no dia 27/05. Foram encontradas verduras impróprias para o consumo em pequena quantidade. O estabelecimento não foi interditado.

>> Supermercado Extra (Conselheiro Aguiar, Boa Viagem) –Foi interditado por cinco dias, de 28/05 a 01/06. Lá, foram encontrados, além de fezes de rato e vazamento no deposito, produtos fora da validade, estragados e mal armazenados.

>> Supermercado Arco-Íris (Ipsep) – Interditado por cinco dias, de 28/05 a 01/06. Foram encontrados produtos impróprios para o consumo, fora da validade e condições de higiene precárias.

>> Supermercado Carrefour de Boa Viagem (Tancredo Neves) – Interditado por três dias, de 28/05 a 30/05 - Foram encontrados no setor de Hortifruti muitos problemas, como sujeira no chão e nas gôndolas, produtos impróprios para consumo, estragados e podres. Na padaria produtos vencidos. No setor de carnes e peixes, produtos congelados a temperatura inadequada, carnes fora do prazo de validade e peixes acondicionados para venda em locais impróprios.

Com informações da assessoria 

A saúde dos consumidores pernambucanos está cada vez mais sendo posta em risco, com as inúmeras interdições em supermercados da Região Metropolitana do Recife (RMR). Nesta sexta-feira (23), os moradores do bairro de Timbi, em Camaragibe, viram o Pague Menos fechando as portas, por vender produtos vencidos.

Além de encontrar materiais fora da data de validade, a fiscalização da Vigilância Sanitária também detectou muito mofo no local, piso inadequado e raticidas em contato com outros produtos. No supermercado também foram vistos baratas e ratos.

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O centro de compras ficará interditado por quatro dias, até que a situação seja totalmente resolvida. Uma nova vistoria será realizada no local na próxima terça-feira (27). O valor da multa que o supermercado recebeu ainda não foi divulgado.

A fiscalização da Vigilância Sanitária conta com a ajuda do Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon-PE), Ministério Público de Pernambuco e Delegacia do Consumidor.

 

 

 

Depois de interditar o Carrefour da Torre, a equipe de fiscalização seguiu para o Hiper Bompreço de Casa Forte, na Zona Norte do Recife, que também foi fechado. No local, os fiscais encontraram  produtos fora da validade e estragados no setor de frios e congelados, além de produtos impróprios para o consumo na área de hortifrúti.

Foram localizados, ainda, vestígios de fezes de ratos nos fardos da carne de charque. Ao todo, foram apreendidos 39 kg de queijo e mais de 90 kg de carne estragados. A vigilância sanitária afirmou que no depósito não havia divisões entre produtos alimentícios e de limpeza, nem entre avariados e aptos ao consumo.

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A equipe de fiscalização é formada pelo Procon-PE, Delegacia do Consumidor e Vigilância Sanitária. O Hiper ficará fechado por cinco dias e os proprietários deverão pagar multa que pode variar de R$ 100 a R$ 500 mil e ser agravada por haver reincidência, conforme o delegado Roberto Wanderley.

Em nota, o Hiper Bompreço informou que está adotando as providências necessárias para que a unidade volte a funcionar o mais breve possível.

Histórico - Nos últimos meses, mais de dez supermercados da cidade foram vistoriados e interditados. O Extra da Avenida João de Barros, o Carrefour de Boa Viagem, o Extrabom e o Bompreço – ambos de Casa Amarela, o Deskontão da Ceasa, além do Kennedy e do Leão, no Cordeiro. Os fiscais também apreenderam mais de 120 quilos de alimentos no Makro da Avenida Recife.

Neste período, os fiscais apreenderam mais de uma tonelada de produtos impróprios para consumo. A operação também identificou que alguns supermercados desligavam as câmaras de refrigeração, no período da noite, para economizar energia.

A peste causou a morte de 39 pessoas nas últimas semanas em Madagascar, onde a epidemia é propagada pelos ratos que invadem as casas por causa do desmatamento descontrolado na ilha, anunciou nesta quinta-feira o Ministério da Saúde.

"Atualmente há uma epidemia de peste em Madagascar em cinco distritos (de 112). Oitenta e seis pessoas contraíram a peste, das quais 39 faleceram nas últimas semanas", afirma um comunicado do ministério.

Um médico da direção geral da Saúde em Antananarivo afirmou que 90% dos casos eram de peste pulmonar - mais grave que a forma mais comum, a peste bubônica ou peste negra - que pode causar a morte em três dias.

Segundo a fonte, a primeira morte foi registrada num povoado localizado no meio de uma floresta, ao norte.

A morte ocorreu antes de novembro, embora não haja uma data declarada oficialmente.

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