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Quanto tempo será necessário para restaurar a catedral de Notre-Dame? Será possível recuperar a joia arquitetônica da maneira como ela era antes da tragédia? Quanto custará? Seguem abaixo algumas perguntas que os especialistas enfrentam um dia depois do incêndio devastador na catedral de Paris.

CUSTO DA RESTAURAÇÃO: Os valores mudam de acordo com as técnicas tradicionais ou mais novas que poderiam ser utilizadas, mas superam várias centenas de milhões de euros, segundo os especialistas. A onda de solidariedade em menos de 24 horas permitirá cobrir o orçamento. "Desta vez, dinheiro não faltará", disse o jornalista francês especializado em história Stéphane Bern, em referência ao fato de que muitos monumentos na França estão em risco e sem financiamento.

PRAZOS: Os prognósticos sobre os prazos da restauração são muito variáveis. As obras levarão "entre 10 e 20 anos no mínimo", de acordo com Bern. Dependerá da avaliação dos danos, da perícia, das licitações. Também dos trabalhos preparatórios, de saneamento, de consolidação e de secagem. Uma vez superadas todas as etapas e após a seleção das empresas competentes, a restauração efetiva da catedral será relativamente rápida, segundo os especialistas.

LICITAÇÕES: Ao contrário das catedrais de outros países ou do templo de Estrasburgo (leste da França), que não pertencem ao Estado, a restauração da catedral de Paris obedece às complexas regras das licitações públicas: as empresas selecionadas usam terceirizadas, que por sua vez também podem recorrer a outras empresas. Estas podem inclusive contratar "pessoas pouco qualificadas" para as obras, segundo um arquiteto que pediu anonimato.

O sistema estatal é considerado por alguns arquitetos menos seguro para o controle diário sobre a conservação de um monumento. No caso da catedral de Estrasburgo, uma equipe verifica a cada dia seu estado.

SEGURO: Quem foi responsável por quê? Primeiro será necessário determinar a origem da tragédia e suas circunstâncias - algo que não se anuncia nada fácil -, para estabelecer o papel do seguro.

REABERTURA AO PÚBLICO: O interior da catedral poderia ser reaberto ao público rapidamente, o que é desejado tanto pelo governo como pela arquidiocese. Mas primeiro será necessário verificar a estrutura do monumento.

ABÓBADAS: As abóbadas podem ter ficado fragilizadas por vários choques térmicos sucessivos, primeiro o fogo e depois a água, que saturaram as vigas. Serão necessários estudos prolongados e minuciosos.

+++++ ARMADURAS +++++: Restabelecer a silhueta original da catedral não representa um grande problema, mas a magnífica carpintaria, sobretudo as do coro e a nave, com seus rastros de história desde o século XII, foram perdidos para sempre. Este conjunto era um dos mais belos da França e esta é uma grande perda para o patrimônio, como testemunho de uma herança de artesãos, uma habilidade transmitida de geração para geração.

Muitos arquitetos querem que as peças de carvalho sejam refeitas com respeito ao conhecimento ancestral. Outros defendem uma reconstrução mais rápida, com estruturas de metal ou concreto.

FLECHA: A reconstituição do pináculo (conhecido como flecha) não deve representar um problema, pois foi construído no século XIX.

ANDAIMES: Andaimes gigantes e complexos devem ser utilizados. E provavelmente colocado acima da catedral uma espécie de guarda-chuva gigante para permitir ao teto secar. Depois a madeira deverá ser retirada para evitar um desequilíbrio e terá início a fase de secagem geral. Se fosse necessário apoiar as abóbadas que ficam a 33 metros, a operação com os andaimes seria ainda mais complexa.

Em reunião com empresários e autoridades na manhã desta terça-feira (26), o governador de São Paulo, João Doria, exibiu o projeto de restauração do Novo Museu do Ipiranga, na zona sul da capital. O objetivo do evento foi a captação de patrocinadores para dar andamento às obras que visam preparar o Museu Paulista, que reúne um acervo de valor incalculável, para as comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil em 2022.

A EDP Brasil, Sabesp e o Banco Itaú são os primeiros patrocinadores do Novo Museu do Ipiranga e celebraram contratos para apoiar o projeto de modernização. Cada empresa garantiu o apoio investindo R$ 12 milhões, via Lei Rouanet. Além da soma dos R$ 36 milhões, o governador Doria demonstrou otimismo na busca de mais investidores. "Temos que obter R$ 160 milhões, esse é o nosso objetivo e confio que vamos alcançar. O museu e os jardins do museu estarão totalmente recuperados para, em setembro de 2022, fazermos uma grande celebração dos 200 anos da Independência do Brasil", afirmou, segundo divulgação do assessoria de imprensa do Governo do Estado. Doria ainda ressaltou que as obras serão iniciadas em 2 de maio e já contará com os R$ 36 milhões captados junto aos incentivadores.

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Construído há 123 anos, o Museu do Ipiranga está fechado desde 2013. O processo atual pretende modernizar e recuperar o monumento que é referência nacional.

Segundo o Governo do Estado, o projeto busca transformar o Ipiranga em um dos museus mais modernos do mundo com mais espaço, áreas inovadoras e totalmente acessíveis, um auditório, café e restaurante, loja de suvenires além de um mirante. A reforma pretende triplicar a capacidade de visitação, passando dos 300 mil registrados em 2013, para 900 mil visitantes ao ano.

Assista o vídeo de apresentação do projeto do museu no link: Projeto Museu do Ipiranga.

A restauração do Museu Nacional do Rio de Janeiro, reduzido a cinzas no começo do mês, levará pelo menos 10 anos, estimou nesta terça-feira o grupo de trabalho da Unesco em entrevista coletiva em Brasília.

"Estimamos algo como cerca de 10 anos a partir do exemplo de situações, não iguais de incêndio, mas similares a essa", afirmou Marlova Jovchelovitch Noleto, representante no Brasil da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

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"Acreditamos que é um trabalho que será gradativo, e que, em várias etapas, se poderá ir gradualmente abrindo o museu novamente para visitação da população", acrescentou.

O Museu Nacional do Rio de Janeiro, destruído pelas chamas na noite de 2 de setembro, era o maior museu de história natural e antropológica da América Latina, com mais de 20 milhões de peças.

"Não existe neste momento nenhuma solução mágica que permita reconstruir o museu em alguns meses. Temos um longo trabalho de identificação dos escombros, o que são fragmentos de itens do museu", disse a chefe da Missão de Emergência da Unesco para a instituição, Cristina Menegazzi.

A missão da Unesco se encontra no Brasil desde a semana passada.

As causas do incêndio continuam sendo investigadas pelas autoridades.

A França anunciou que está disposta a contribuir para a restauração do Museu Nacional do Rio de Janeiro, destruído no domingo por um incêndio.

"No momento em que todo o Brasil está comovido, a França está disposta a ajudar a restaurar o Museu Nacional", afirmou o ministro das Relações Exteriores Jean-Yves Le Drian em um discurso no museu do Louvre Abu Dhabi, inaugurado em 2017.

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"Eu desejo fazer um preâmbulo para expressar a solidariedade das autoridades francesas ante o trágico incêndio que devastou no domingo outro lugar cultural de exceção", disse.

"O Museu Nacional do Rio de Janeiro é uma das joias do Brasil. Abrigava coleções de paleontologia, artefatos greco-romanos, uma coleção egípcia e o fóssil humano mais antigo descoberto no Brasil", recordou o ministro francês.

"Como o Louvre, este é um símbolo de diálogo das culturas. Com as chamas, desapareceu uma parte da memória da humanidade".

Criado em 1818 por Dom João VI e instalado desde 1892 no antigo palácio imperial de São Cristóvão, o Museu Nacional era o maior museu natural e antropológico da América do Sul, com mais de 20 milhões de peças e uma biblioteca de mais de 530.000 títulos.

A vice-diretora do museu, Cristiana Serejo, explicou que por trás da tragédia estão "a falta de dinheiro e uma burocracia muito grande".

O museu era particularmente conhecido por seu rico departamento de paleontologia, com mais de 26.000 fósseis, incluindo o esqueleto de um dinossauro descoberto em Minas Gerais e inúmeros espécimes de espécies extintas, como preguiças gigantes e tigres dentes-de-sabre.

Sua coleção de antropologia biológica incluía o mais antigo fóssil humano descoberto no Brasil, conhecido como "Luzia", que também foi perdido no fogo.

O deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB), no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta segunda-feira (18), disse que se solidarizava com os funcionários do Hospital da Restauração, considerada a maior unidade da rede de saúde pública de Pernambuco. Segundo o parlamentar da oposição, os servidores não estão tendo a atenção que merecem por parte do Governo do Estado. 

Costa Filho falou que a Restauração tem um papel social fundamental na saúde pública do estado. “A gente sabe os serviços que prestam os funcionários daquele hospital. Infelizmente, o que estamos assistindo são os servidores, são os funcionários e todos aqueles que ajudam no funcionamento do hospital não terem a atenção do Governo do Estado”, criticou afirmando também que os deputados da oposição estão à disposição para tratar sobre o assunto. 

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Durante seu pronunciamento, fez uma comparação com os gastos na Arena Pernambuco e na saúde pública. “O Governo do Estado gastou R$ 122 milhões nos três anos do governo Paulo Câmara com a Arena Pernambuco para 78 jogos de futebol e para um lazer no final de semana por parte da população, enquanto a gente está vendo os funcionários da Restauração serem desassistidos, enquanto a gente está vendo o Hospital de Garanhuns paralisado por falta de pagamento, enquanto a gente está venço muitas UPAs sem pagar os funcionários, além da falta de remédios nos postos de saúde”. 

“Essa é a realidade que a gente está vivendo em Pernambuco. Eu quero, mais uma vez, me solidarizar com o trabalho que vocês [servidores da Restauração] fazem e fazer um apelo ao governador Paulo Câmara para que ele possa refletir sobre a situação da Restauração e da saúde pública de Pernambuco, que passa por um processo de muita dificuldade com a falta de pagamento para muitos fornecedores”, ressaltou o perrebista. 





Com o enfoque voltado para a sustentabilidade, conforme pediu o papa Francisco, o Vaticano está desenvolvendo novas técnicas para restaurar obras e prédios históricos pertencentes à Igreja. Uma delas, revelada neste fim de semana pela emissora "CNN", é o uso de leite - vindo das vacas criadas na residência de verão vaticana em Castel Gandolfo.

Segundo o chefe de arquitetura do Vaticano, Vitale Zanchettin, a técnica com leite é antiga e está se mostrando mais eficiente e duradoura do que o uso de tintas sintéticas. De acordo com a entrevista de Zanchettin, a técnica remonta aos anos 1500 e usa uma mistura de leite, cal hidratada e pigmentos naturais para dar cor.

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Além disso, a Santa Sé está estudando "técnicas não invasivas" para o meio-ambiente na questão do restauro de suas centenas de obras, estátuas e construções seculares. Um dos projetos liderados pelos especialistas da Igreja Católica é a criação de óleos essenciais com produtos naturais para proteger os monumentos da ação do tempo.

De acordo com a "CNN", o Vaticano mantém um grupo permanente de 100 especialistas para as restaurações e prefere usar a ação humana aos computadores e equipamentos que tornariam o trabalho mais rápido.

Da Ansa

É sexta-feira a noite e a medida que os ponteiros do relógio informam que a madrugada se aproxima, a disputa por uma cadeira e ao menos um lugar no canto da parede aumenta. No saguão principal da ‘sala de espera’ da Emergência Traumatológica do Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, região central do Recife, colchões são improvisados com lençóis e papelões. As malas e mochilas servem de travesseiro. Enquanto aguardam por notícias dos pacientes, as pessoas compartilham histórias, insatisfações e solidariedade com a situação do outro. Nem a exibição do capítulo final da novela global ‘A Força do Querer’, em uma televisão que fica em frente às poltronas, distrai os acompanhantes e torna a espera menos angustiante.

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A sala não comporta a quantidade de gente necessitada de estar alí. São pessoas pelo chão, na maioria vindas do interior de Pernambuco para buscar atendimento na unidade de saúde. A emergência do HR é referência em politraumatismo e traumas neurológicos, de maior complexidade em geral do Norte/Nordeste. Também é a maior unidade da rede de saúde pública do estado.

Na rampa principal de acesso ao hospital, a movimentação das ambulâncias é constante e as sirenes alertam que mais um paciente está chegando ou sendo transferido da unidade. Veículos da Polícia Militar também transitam pela entrada principal do prédio. Pacientes e acompanhantes costumam comentar a grande presença de policiais e seguranças particulares do hospital. "São mais  vistos do que os próprios médicos", brincam. Um posto oficial da Polícia Civil também fica na sala de espera da emergência. Um dos profissionais do HR explica que por causa da demanda alta de presidiários e custodiados é constante a presença dos PMs.

Mulher decidiu dormir na rampa de acesso ao Hospital da Restauração

Após passar pela porta principal da sala de espera, uma placa amarela de “cuidado, piso molhado” indica aos que passam por lá a presença de uma infiltração no teto do local. Entre uma hora e outra, uma mulher dos serviços gerais faz a limpeza do chão cheio de água. Olhos atentos, conversas no telefone e impaciência. Na porta que dá acesso à Emergência de traumatologia, um segurança faz o controle de quem pode entrar no local. Mas, com a intensa movimentação no plantão, algumas pessoas conseguem acessar o corredor, sem a percepção dos funcionários, em busca de mais informações de seus familiares.

De acordo com as regras do local, o acolhimento do paciente é elencado por uma classificação de risco. Após uma triagem, eles são destinados a uma das cinco áreas do hospital. Na ala vermelha, a mais grave, o atendimento é imediato. Para lá, geralmente são levados os casos mais graves, como acidentes automobilísticos, tiros e facadas. Na laranja, o atendimento é feito em até dez minutos. Amarela, uma hora, e na verde em até duas horas. Os casos considerados menos graves são encaminhados para à ala azul e a estimativa é de quatro horas.

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Há cinco dias residindo de forma temporária no hospital, a dona de casa Márcia* - preferiu dizer apenas o primeiro nome - diz que acompanha o seu marido, internado na unidade de saúde após ser transferido da UPA de Dois Unidos, na Zona Norte do Recife, com uma tuberculose na coluna. Sem condições de ir e voltar de sua casa por não ter dinheiro para a passagem de ônibus, ela permanece nos corredores do hospital e quer a saída do companheiro do ‘ala vermelha’. “O caso dele não é tão grave assim e nesse local é onde acontece a maior disseminação de bactérias. Tenho medo de perdê-lo por causa da falta de higiene do hospital”, afirma.

Cenas teimam em se repetir

Por volta da meia-noite, a reportagem teve acesso a imagens da parte interna do HR. Do lado de dentro, ainda mais precariedade. Atendimentos feitos de forma improvisada em macas encostadas nas paredes do corredor. Falta higiene, profissionais da saúde e acompanhantes muitas vezes fazem o papel dos enfermeiros. Como não há vagas para todos os necessitados, macas são improvisadas e servem de leitos pelos corredores. Os quartos estão cheios e a UTI de traumatologia superlotada.

O cenário é de um hospital saturado. O HR possui 482 leitos registrados no Ministério da Saúde, mas somados os extras para atender a demanda de pacientes, funciona com um total de 723 leitos. A média mensal é de 2,2 mil internações, 800 cirurgias, 10 mil atendimentos emergenciais e 13 mil ambulatoriais. Para dar conta do alto número, são apenas 3,5 mil funcionários. De acordo com uma enfermeira que trabalha na unidade de saúde há quase 30 anos, em um dia de plantão agitado, a emergência recebe cerca de 600 pacientes em uma noite. Ela diz que a média é de um médico para 100 pessoas.

“O hospital é muito agitado. Mas eu já me acostumei com essa rotina. Mesmo com a unidade lotada, a gente recebe os pacientes, mesmo que depois a gente consiga transferi-los para outros centros médicos. Tentamos da melhor forma dar a assistência, mas a família muitas vezes chega estressada por causa da situação de gravidade do acidentado. O estado deveria investir em mais hospitais da rede pública porque só o HR não dá conta de Pernambuco”, diz a enfermeira.

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Já são duas da manhã e sentada do lado de fora da Emergência de Traumatologia, Aldevania Maria, 39, fuma um cigarro para aliviar o estresse e amenizar as preocupações com a sua irmã, internada no HR há um mês. Ela veio de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, para tratar da parente no Recife porque o hospital da cidade não tinha estrutura. “Minha irmã teve um AVC e foi descoberto que ela tinha cinco aneurismas na cabeça”. Sem condições de ficar de forma ininterrupta no HR, ela reveza as semanas com o restante de sua família. “Se ela tivesse ficado em Caruaru tinha morrido”, diz.

Aldevania lamenta a falta de estrutura a área da saúde no interior de Pernambuco

Aldevania pontua que apesar da superlotação e dos inúmeros problemas da Restauração, o centro é referência e sua irmã tem sido bem assistida. Mas, para ela que acompanha a irmã, a situação é desumana. “Não há suporte para os acompanhantes. A gente se vira no chão, no cantinho pega um assento sai e perde de novo. A vaga é de quem chegar. Não tem nem água. Para lanchar ou almoçar, a gente vai em alguma barraquinha mais barata e compra com nosso próprio dinheiro”, lamenta.

Ela também critica a falta de cuidado em dar notícias aos familiares. Diz não haver preocupação, nem estrutura do hospital. “Hoje chegou uma senhora desesperada. Ela não estava acompanhando o marido, mas pressentiu em casa o seu falecimento. Quando chegou aqui, descobriu que ele já tinha morrido. E o hospital nem se preocupou em dar a notícia antes, ela preciso vir até aqui e tomar esse choque”, denuncia Aldevania.

Adriana, 46, veio de Lajedo, também no agreste. Ela recebe um dinheiro para ser cuidadora de um idoso de 87 anos que veio amputar uma das pernas. Ela dorme na unidade de saúde há três dias e lamenta a falta de humanidade dos seguranças do HR. “É injusto a gente não poder se encostar um pouquinho nas paredes. Somos de carne e osso. Será que esse pessoal não tem família? Estamos cansados e não tem onde sentar, sao poucas cadeiras. Não pode deitar um pouco pra descansar umas horas? O corpo é fraco”, conta a cuidadora.

Faltam luvas, macas e uma série de equipamentos médicos

Enquanto descansava no horário de intervalo e fazia um lanche em uma barraquinha improvisada na rampa do HR, já que o comércio formalizado fecha às 0h, uma técnica de enfermagem, que também preferiu não se identificar por medo de retaliações da direção da unidade de saúde, denunciou a falta de equipamentos básicos. Colchões, luvas para procedimento médico e capotes são alguns deles. “A gente usa uma e tenta reaproveitar. Isso é um perigo porque a bactéria se prolifera. É um risco de contaminação”, revela. Para ela, o HR não dá conta da alta demanda e deveria ser exclusivamente um centro de alta complexidade.

“Mas porque as UPAs não dão uma assistência melhor, os casos acabam vindo pra cá e isso superlota o local. Aqui não tem vaga. A gente tem pacientes da UTI que já eram pra ter alta. Mas, os andares não tem vaga e aí eles acabam ficando lá. Correm um risco porque na UTI tem bactérias resistentes”, destaca.

Procurada para esclarecer a falta de materiais de trabalho e a superlotação do HR, a Secretaria Estadual de Saúde informou que reconhece a alta demanda de pacientes em sua unidade, principalmente devido à epidemia de acidentados de trânsito.

"Mesmo assim, a unidade reforça seu compromisso com o atendimento aos usuários do SUS. A direção ainda reforça que a unidade está devidamente abastecida com os insumos médico-hospitalares e que não procedem as informações sobre falta de material básico (luvas, gazes, fraldas etc) e que tem adquirido novas macas para o atendimento hospitalar. O Hospital da Restauração é uma unidade referência para atender casos de queimaduras graves, intoxicação exógena e por animais peçonhentos, vítimas de violência – agressões por arma de fogo e arma branca - e acidentes de trânsito, atraindo pessoas de todo o Nordeste", diz um trecho da nota. 

O governo de São Paulo lançou hoje (4) o projeto “Aliança Solidária” com o objetivo de reformar o Museu do Ipiranga até 2022. A reunião foi realizada na manhã desta segunda-feira no Palácio dos Bandeirantes.

De acordo com o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), a restauração será possível com o auxílio da iniciativa privada. “Tivemos aqui uma reunião muito proveitosa. Nós vamos ter em 2022 o bicentenário da independência, e no Museu do Ipiranga faremos um grande trabalho junto à sociedade civil para o seu restauro, a sua recuperação. Teremos um museu muito interativo para as famílias, para os jovens, para os estudantes”, disse o governador.

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Localizado no Parque da Independência, o Museu do Ipiranga é o mais antigo museu de São Paulo. O local está fechado ao público desde 2013.

Considerado o primeiro arranha-céu do Recife, o Hotel Central, construído no ano de 1930, já está em fase final da restauração de sua fachada. Dono de uma arquitetura classicista, o imóvel fica localizado no bairro da Boa Vista e já hospedou Getúlio Vargas, Carmem Miranda, o cineasta americano Orson Welles e a tripulação do Graf Zeppelin.

O projeto de restauração é da Bersato Produção Cultural e conta com o incentivo do Funcultura da Prefeitura do Recife. A ideia é preservar e divulgar o imóvel, considerado um bem público por estar localizado num sítio urbano e pela sua importância histórica, turística e cultural.

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O hotel foi desenhado pelo arquiteto grego Giácomo Palumbo e tem oito andares, 60 quartos, 1.987 m² de área construída e um prédio preservado. O elevador ainda é o mesmo desde a construção. 

Dentre as etapas do projeto de restauração da fachada do hotel, um estudo pictórico identificou as primeiras cores do imóvel, encontrando oito camadas de tinta. Após a pesquisa, constatou-se que o tom de rosa escolhido, mais escuro que o atual, é uma das cores mais antigas. 

De acordo com Marina Russell, arquiteta responsável pela restauração, a pintura encontrada é uma das que mais marcou a história do monumento, estando presente em várias camadas, e será aplicada em sua fachada. A previsão é de que a obra seja entregue ainda no primeiro semestre de 2017. 

O Retábulo de Ghent, também chamado de "Adoração do Cordeiro Místico", obra de arte da pintura primitiva flamenga (1432), é uma das mais conhecidas no mundo depois da Mona Lisa e, 600 anos depois, ainda guarda surpresas.

É o que revela a restauração deste políptico dos irmãos Van Eyck, na cidade de Gante, no norte da Bélgica.

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"Podemos dizer que isto é equivalente à redescoberta da Capela Sistina após a restauração do teto de Michelangelo", afirma à AFP Marie Postec, restauradora do Instituto Real do Patrimônio Artístico (IRPA) de Bruxelas.

"A obra original estava escondida por mantos de sujeira. As cores estavam totalmente alteradas. Hoje, acontece a mesma coisa aqui, temos a oportunidade de testemunhar o renascimento de uma obra", explica a restauradora durante a apresentação da primeira fase de tratamento do Cordeiro.

Há uma semana, os painéis externos do retábulo e suas molduras voltaram à catedral de Saint Bavo, em Gante, província de Flandes oriental, depois de passar quatro anos na sede do IRPA, onde foram estudados. O instituto tinha realizado a última grande restauração desta obra entre 1950 e 1951.

Sobre os oito painéis restaurados - o políptico reúne 24 no total -, pode-se contemplar a Anunciação da Virgem, dois São João (o Evangelista e o Batista, padroeiro de Gante) e os mecenas do quadro: o rico comerciante Joos Vijdt e sua mulher Elisabeth Borluut.

O Cordeiro Místico, que simboliza o Cristo, aparece no meio dos painéis internos do retábulo. O animal também era o emblema das corporações de negociantes de tecidos quando, na Idade Média, Gante era a capital do comércio de lã na Europa.

Na época, o políptico, cuja interpretação é complexa (mostra, por exemplo, referências ao texto sobre o Apocalipse), era mantido fechado a maior parte do tempo, sendo aberto apenas durante os principais feriados cristãos. A obra aberta mede 3,75 por 5,20 metros.

- Várias camadas de pintura e verniz -

Durante o estudo, a equipe de dez restauradores descobriu que as pinturas sobre madeira que decoravam a parte de trás dos painéis do Cordeiro estavam cobertas com verniz antigo, que tinham se tornado amarelados, e por uma camada espessa de pinturas adicionais que datavam ao menos do século XVII, ou até do XVI.

"Hoje já não se cobre o material original. Antes, os restauradores eram, na realidade, pintores e, em vez de retocar minuciosamente as lacunas, pintavam a figura inteira", explica Postec.

Para redescobrir o Cordeiro "autêntico" dos irmãos Van Eyck, começado por Hubert e finalizado pelo mais novo, Jean, doze anos depois, foi preciso retirar delicadamente as pinturas adicionais, centímetro por centímetro.

"Não havia espaço por trás, só um fundo preto uniforme. E ao restaurá-lo encontramos um material luminoso. Encontramos também pregas do século XV que tinham sido simplificadas com as repinturas, por isso é uma leitura completamente diferente", explica a restauradora francesa.

"O vestido da mecenas, por exemplo, tinha sido repintado em um rosa escuro. Hoje é de um rosa muito claro e brilhante", aponta.

O renascimento do Cordeiro, iniciado em 2012 e 80% financiado pelas autoridades flamengas (1,5 milhões de euros), ainda não foi concluído. A segunda fase deve começar nesta semana.

"Ainda falta restaurar toda a parte interna e, portanto, os painéis inferiores do retábulo aberto já estão no Museu de Belas Artes de Gante (MSK), onde está instalado um ateliê para a restauração desde o início do projeto", diz Marie Postec.

Estes painéis internos foram temporariamente substituídos por reproduções fotográficas.

O Cordeiro Místico totalmente restaurado deveria estar de volta à catedral de Saint Bavo em 2020, chamado de "ano temático Van Eyck".

Inteiramente restaurado? Não exatamente. Continuará faltando o painel dos Juízes Justos, que desapareceu misteriosamente em uma noite de abril de 1934, nunca foi encontrado e foi substituído por uma cópia. É um dos enigmas mais fascinantes da História da Arte.

Aliás, a obra de arte de Van Eyck, inscrita no Patrimônio Mundial da Unesco, foi roubada em várias ocasiões ao longo dos séculos.

Sua ressurreição é acompanhada pela exposição "Restauração/Revelação - Os painéis externos do Cordeiro Místico", que pode ser vista até 28 de maio de 2017 no museu Caermersklooster de Gante.

A restauração de um trecho da Grande Muralha da China, coberta com uma espessa camada de cimento cinza, está causando indignação entre os chineses, que denunciam a desfiguração do emblemático monumento.

O trecho de Xiaohekou, com cerca de 8 km de extensão e situado na província de Liaoning (nordeste), foi construído em 1381, durante a dinastia Ming, e era considerado um dos mais bonitos da Grande Muralha "selvagem", ou seja, onde está danificada e sem restaurações.

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No entanto, segundo imagens postadas na internet, as pedras do trecho estao cobertas por um cimento escuro e que destoa muito da construção. "Parece obra de pessoas que sequer terminaram a escola primária. Se este é o resultado, melhor explodi-la", ironiza um internauta no Weibo, o Facebook chinês.

"Por que também não destruímos a Cidade Proibida de Pequim?", questiona outro.

Ding Hui, subdiretor do departamento de Cultura da província de Liaoning, admite o problema. "A restauração ficou realmente muito feia", declarou ao canal público CCTV. As obras de reforma foram realizadas entre 2012 e 2014 para preservar o monumento após inundações, explicou em um comunicado a Administração Nacional de Patrimônio Histórico, em resposta à indignação geral.

O órgão abiu uma investigação e prometeu punir severamente os responsáveis. A Grande Muralha é, na realidade, uma série de fortificações separadas e cujo traçado remonta a mais de 2.000 anos em algumas partes.

Foi construída para defender o país contra invasões do norte. Sua extensão atual é calculada entre 9.000 e 21.000 km, dependendo se são levadas em conta ou não as partes desaparecidas. Cerca de um terço das partes construídas na dinasita Ming desapareceram devido à erosão e também ao roubo de pedras usadas para construir moradias.

Os autores desses roubos são passíveis de multas de 5.000 iuanes (670 euros).

As escadas da passarela localizada em frente ao Hospital das Clínicas, na BR-101, estão interditadas. O bloqueio foi executado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) para realizar um serviço de restauro no local.

Segundo o DER, técnicos farão um levantamento dos serviços necessários para realizar a restauração do equipamento. Enquanto isso, os pedestres devem utilizar os elevadores para realizar a travessia.

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Nessa terça-feira (17), equipes do Departamento atuaram entre os quilômetros 63 e 64 da BR-101. Neste percurso serão executados trabalhos de conservação que incluem roço, capinação e a operação tapa-buracos.

A recuperação definitiva da via virá por meio da restauração geral do pavimento do trecho urbano da BR-101. Ainda conforme o DER, O projeto para a realização desta intervenção já foi encaminhado ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e deverá ser aprovado até o final de junho. A previsão é de que após o processo licitatório os trabalhos sejam iniciados em até 120 dias.

O Egito iniciou neste sábado a reparação da famosa máscara funerária de Tutancâmon, danificada por uma restauração recente que deixou restos de cola nesta joia arqueológica de 3.300 anos de antiguidade.

Em agosto de 2014, duante as obras realizadas no dispositivo de iluminação do museu do Cairo, a máscara de ouro maciço foi danificada e a barba se desprendeu.

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Os funcionários do museu utilizaram uma cola epóxi para colocá-la no lugar, mas deixaram restos do produto na barba simbólica do jovem faraó.

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"A máscara de Tutancâmon foi transferida da sala de exposição a outra sala do museu, transformada agora em laboratório para sua restauração", explicou à AFP a porta-voz do ministério de Antiguidades, Mushira Musa.

A porta-voz disse que um alemão especializado na conservação de objetos arqueológicos metálicos e de vidro, Christian Eckmann, estava dirigindo os trabalhos.

Falecido aos 19 anos, em 1.324 a.C, depois de um reinado de nove anos, Tutancâmon é atualmente um dos faráos mais famosos do antigo Egito.

A deputada estadual, Priscila Krause (DEM), visitou nesta quinta-feira (6), as obras do Teatro do Parque, no Centro do Recife, e afirmou que a restauração do espaço está parada em virtude do não pagamento da Prefeitura do Recife à empresa responsável. Segundo a democrata, no espaço prestes a completar 100 anos no dia 24 de agosto, havia apenas um vigilante e resquícios de pedras e areia na área externa, mas nenhum trabalhador.

Segundo Krause, de acordo com informações registradas no Portal da Transparência do governo municipal, a empresa responsável pela intervenção (Concrepoxi Engenharia Ltda.) recebeu o último pagamento em 22 de abril, cerca de três meses atrás. Dos R$ 8,2 milhões previstos para a obra, contratada por meio de licitação, a empresa recebeu R$ 391,87 mil  e de abril para agosto, nenhum novo pagamento foi quitado. 

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Para a democrata, a paralisação das obras é o pior presente que o Teatro do Parque poderia receber justamente no mês do seu centenário. "A gente já sabia que o Teatro não estaria em funcionamento no dia do seu centenário, mas estávamos menos apreensivos porque havia uma obra contratada e gente trabalhando, ou seja, havia um rumo. Tive informações de que pararam de pagar à empresa responsável e decidimos apurar. É lamentável chegar aqui e ver a situação de abandono", afirmou Priscila.

Após vistoria, Krause estuda, agora, uma reunião com artistas e produtores da cena local para realizar uma manifestação pela retomada das obras, em paralelo à comemoração dos cem anos. "É preciso que a cultura do Recife se una em prol da retomada dessas obras, é inadmissível chegarmos ao dia 24 (aniversário do Teatro) assistindo inertes a esse cenário", antecipou. 

 

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O governador Paulo Câmara autorizou a retomada da duplicação de um trecho de 12 quilômetros da PE-160, que liga Santa Cruz do Capibaribe ao distrito de Pão de Açúcar, nesta quinta-feira (9). A obra havia começado em 2012, mas foi interrompida e até então estava parada.

O Governo de Pernambuco comunicou que agora a rodovia será entregue em 18 meses, e o custará R$ 64,4 milhões. Além de duplicar, a via também será restaurada. 

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Segundo o governador, essa realização vai elevar a segurança na PE-160, e ajudar no desenvolvimento do pólo de confecções.

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As obras de restauração da Igreja da Misericórdia de Goyanna, em Goiana, Mata Norte do Estado, devem ser retomadas em breve. O andamento dos trabalhos foi anunciado pelo líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), garantindo que o Ministério da Cultura deverá retomar, nas próximas semanas, a liberação de recursos financeiros. 

Paralisado desde que o Ministério Público Federal recebeu denúncia de que a verba da primeira parcela do convênio, firmado via Lei Rouanet, havia sido aplicada de maneira irregular, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) foi incumbido pelo Ministério da Cultura de verificar a correta aplicação dos recursos destinados às obras. 

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Nessa terça-feira (24), o senador e a presidenta (Iphan), Jurema de Sousa Machado, se reuniram e confirmara que depois do trabalho de vistoria no local, os técnicos do Iphan concluíram que a recuperação da igreja foi feita nos moldes previstos no convênio. Os funcionários elaboraram, então, um relatório em que citam a conclusão de várias partes já finalizadas, como a instalação da cobertura do local, a renovação da fiação e das luminárias e a realização da barreira química de cupins no solo em torno do edifício.

Segundo Humberto Costa, com base nesse relatório, com a descrição dos trabalhos feitos pelo Iphan, incluindo fotos do local, a presidenta da instituição encaminhou ao Ministério da Cultura a documentação que poderá possibilitar a retomada das atividades. “Do ponto de vista técnico, o instituto entende que está tudo conforme o objetivo conveniado”, explicou o petista. 

As obras são realizadas com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dentro do programa da Lei Rouanet, cujos valores estão orçados em mais de R$ 1 milhão.  A Igreja da Santa Casa de Misericórdia de Goyanna, erguida em homenagem a Nossa Senhora dos Milagres é um monumento da primeira metade do século XVIII, tombado como patrimônio histórico em 1938 pelo Iphan. 

Manter todos os dentes saudáveis é uma tarefa trabalhosa, mas não impossível. Entretanto, mesmo mantendo os devidos cuidados com a saúde bucal todos os dias, até mesmo acidentes domésticos podem causar danos às estruturas dentárias, podendo ocasionar a fratura ou, em alguns casos, a perda de um dente. Não há uma fórmula certa para todas as pessoas, mas, em todos os casos de tratamento, o objetivo é recuperar a saúde bucal do paciente.

Segundo o cirurgião-dentista Paulo Augusto Lopes, mestre em prótese e especialista em implantes, é preciso pensar na recuperação da função do dente, na saúde e na estética bucal do paciente. Segundo ele, os tratamentos dentários para recuperar sorrisos – e autoestima – são baseados nessa tríade e podem variar desde a colocação de estruturas de resina para recuperar pequenas partes até a realização de procedimentos complexos envolvendo a colocação de implantes.  Confira no vídeo o que pode ser feito para recuperar dentes perdidos e restaurar o sorriso de uma paciente: 

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Para Lopes, não há uma forma solução mais rápida para casos de perda de dentes é a prótese fixa, entretanto, não representa a melhor escolha a longo prazo. “A prótese adesiva pode ser uma possibilidade para esperar o tempo ‘biológico’ para a colocação do implante. É preciso esperar que as estruturas bucais estejam preparadas para receber o implante, que é uma raiz artificial com material de titânio”, explica Lopes. 

Apesar de não ser a finalidade do tratamento, o implante pode ser uma solução que demonstra resultados positivos em longo prazo. “Inicialmente, o implante tem o objetivo de recuperar a estética bucal. Depois, é preciso esperar cerca de dois a três meses para que o material ‘cole’ no osso, ou seja, para que adquira a função do dente, para mastigar os alimentos”, esclarece o dentista. Quanto aos preços e durações do tratamento odontológico, Lopes explica que os valores podem partir dos R$ 200 e chegar a até cem mil reais, dependendo da necessidade e vontade do paciente. “No caso de tratamentos complexos, os procedimentos podem durar no máximo três dias. O objetivo é não estender a duração do procedimento e concluí-lo o quanto antes”, garante. 

Dicas e cuidados - De acordo com o especialista, é possível recolocar o mesmo dente perdido, sem a necessidade de implantação de outra estrutura. Caso não esteja contaminado, o dente pode ser transportado na própria boca do paciente, abaixo da língua – mas com o devido cuidado para que a estrutura não seja engolida. Segundo ele, esse procedimento pode ser realizado caso o paciente procure um profissional em até trinta minutos. 

Segundo Paulo Augusto Lopes, grande parte dos casos de perda de dentes acontecem em estruturas que já passaram por algum processo de restauração. “Depois que o dente passa por algum tipo de tratamento, a estrutura fica mais sensível e, caso não haja o cuidado necessário, pode haver surgimento de bactérias, fatores que contribuem para o enfraquecimento do dente”, explica. Cáries também podem ser um dos fatores que levam à perda de estruturas dentárias, o que reforça a necessidade de cuidados com a saúde bucal. 

No dia de Nossa Senhora da Conceição (08/12), uma boa notícia foi dada aos fiéis que frequentam a paróquia localizada no Morro da Conceição, Zona Norte do Recife. A imagem, que é referência para a devoção dos católicos na capital pernambucana, será restaurada no primeiro semestre de 2015.

O investimento total será de, aproximadamente, R$1,5 milhão de reais. No entanto, apenas 50% do valor foi angariado pela igreja para o reparo da Santa. De acordo com assessora de imprensa das festividades em homenagem a Nossa Senhora da Conceição, Ana Paula Figueiredo, os R$ 750 mil foram doados pelo Hospital Português e Armazém Coral. O restante do investimento será fruto de doações arrecadas sob a influência da Prefeitura do Recife.  

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De acordo com o pároco José Roberto da Silva França, a Prefeitura do Recife tem sido parceira da unidade, por isso resolveu recorrer ao órgão mais uma vez para que pudesse intervir na restauração da Santa. "Fomos à prefeitura para pedir uma ajuda para restaurar a nossa imagem. Ao ouvir nosso apelo, o prefeito Geraldo Julio se prontificou em encontrar parceiros do setor privado para realizar a obra. Disse que não precisaríamos bater em outras portas”, ressaltou o padre.

A imagem de Nossa Senhora da Conceição está completando 110 anos. Sua última restauração foi realizada em 2001.

Todo o acervo material – livros, fotografias e fitas – do Instituto Dom Helder Câmara (IDHEC) está passando por um processo de revitalização. Nos dois últimos meses, a equipe de restauradores catalogou todos os livros e brochuras do Instituto, contabilizando um total de 3890 obras. Entre elas estão biografias de Dom Helder e textos escritos por ele. Nesse primeiro momento, a catalogação foi feita para saber o estado de conservação do material e registrar informações bibliográficas.

Após esta fase, todas as informações recolhidas foram colocadas em um banco de dados e, agora, os livros estão sendo postos em pratileiras com um acondicionamento adequado. Durante o trabalho de restauração, foram encontradas inscrições raras dentro dos livros, a exemplo de dedicatórias de personalidades como Madre Tereza de Calcutá, Gilberto Freyre e João Cabral de Melo Neto.

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Em breve, as outras partes do acervo – como fotografias e fitas K7 e VHS – também irão passar por um processo de catalogação, higienização e acondicionamento apropriado. A ideia é que, depois de recolhidas as informações, o banco de dados fique disponível na internet para o público poder acessá-lo.

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Em agosto de 2015 o Teatro do Parque comemora seu centenário e, para prestigiar a data, o equipamento cultural seria entregue à população após uma reforma. Mas os planos mudaram. De acordo com Carmen Piquet, gestora de teatros e museus da prefeitura do Recife, o processo de licitação para dar início as obras já está pronto, mas ainda não foi assinado. "Não posso dizer uma data para a entrega, mas sabemos que uma obra deste porte demora pra ser realizada. Nenhuma empresa entregaria a tempo para comemorar o centenário do teatro", justificou. 

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A gestora afirmou ainda que o projeto prevê a restauração completa do teatro, a modernização e acessibilidade. Segundo ela, o prazo de entrega da obra só será divulgado após a confirmação da licitação, que também não tem dia certo para acontecer.

Desde 2010 sem funcionar, o teatro vem sofrendo com a ação do tempo. Cadeiras mofadas, paredes infiltradas, cupins e até animais foram encontrados pelo LeiaJá no local. Um funcionário, que não quis se identificar, falou sobre a falta que faz o Teatro do Parque para o cenário cultural recifense. "Antigamente existiam espetáculos de terça à domingo. Em 2000 foi feita uma pequena reforma para a instalação de ar-condicionados, porém, o teatro continuou a se deteriorar. É uma pena ver essa situação", desabafou.  

Para o músico Everson de Oliveira, que já se apresentou no teatro, a situação atual em que se encontra o espaço é bastante triste. "Já toquei aqui e também vi músicos conceituados, como Belchior se apresentarem. É muito triste saber que o Teatro do Parque não tem data para abertura". 

O comerciante Joaquim Agemiro, que há 30 anos possui uma lanchonete em frente ao parque, também lamenta a situação. "Para todos os comerciantes era maravilhoso, tínhamos uma clientela muito boa. Agora, com essa situação do teatro fica muito complicado trabalhar aqui, até pela questão da segurança, afinal, o movimento na rua cai bastante", conclui. 

Há seis meses, a nossa equipe visitou o local pela primeira vez e encontrou o mesmo cenário de abandono. Na época, a Prefeitura do Recife afirmou que o Teatro do Parque seria entregue totalmente reformado em 2015, ano do seu centenário. Novamente, a equipe do LeiaJá teve acesso às dependências do teatro, confira imagens exclusivas:

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