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A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) postou em suas redes sociais foto na qual aparece armada com uma metralhadora e vestindo uma camiseta com o desenho de uma mão com quatro dedos alvejada por três tiros, além de imagens de armas e os dizeres "come and take it" ("venha pegar"), em alusão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à política desarmamentista do novo governo.

Na postagem, ela ainda afirma não poder "baixar a guarda" e diz que é preciso "lutar pra garantir o que já está na lei".

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A postagem da deputada foi feita na tarde de sexta-feira (17) e gerou diferentes reações. Enquanto alguns internautas apoiaram a manifestação e chegaram a elogiar a camiseta, outros a acusaram de ameaçar o presidente da República e de realizar discurso de ódio.

Na noite de sábado (18) a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, respondeu. Em sua rede social, a petista disse que a postagem revela um "comportamento nazista da deputada de SC, de apologia à violência contra Lula". Ela diz ainda que a sociedade brasileira e suas instituições é que não podem baixar a guarda "com quem insiste incitar a violência e semear o ódio". Segundo ela, o partido está estudando medidas contra o ato.

A deputada catarinense respondeu a postagem de Gleisi questionando suas afirmações e acusando-a de censura e quebra de decoro. "A senhora está chamando uma colega deputada de nazista? Vamos ver quem vai para o Conselho de Ética agora", disse.

Deputada armamentista

Júlia Zanatta foi a sexta deputada federal mais votada de Santa Catarina e elegeu-se principalmente a partir da pauta armamentista Ela é amiga do também deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Na noite de sábado, ela ainda postou vídeos visitando clubes de tiro em Santa Catarina, vestindo a mesma camiseta que faz alusão à violência contra o presidente Lula. Nas publicações, afirmou que os clubes "são locais que recebem famílias" e disse que segue "firme" contra a política desarmamentista. Como mostrado pelo Estadão, a deputada está entre os parlamentares aliados de Bolsonaro que fazem investida no Congresso contra 'revogaço' antiarmas do governo Lula.

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Gloria Groove é a artista mais influente do Brasil, no que diz respeito à diversidade, segundo pesquisa realizada pela Ipsos. A cantora encabeça uma lista que ainda traz nomes como Iza, Pabllo Vittar e Gil do Vigor. O estudo anual faz esse de levantamento para entender quais personalidades se conectam mais e melhor com o público e as marcas no país. 

A pesquisa foi realizada entre os dias 1º e sete de julho e entrevistou duas mil  pessoas com mais de 16 anos em todo o Brasi. Foram avaliadas 200 celebridades e influenciadores digitais em 9 categorias de influência, entre elas modernidade, autenticidade e atitude diante a pandemia. Na categoria diversidade, Groove despontou em primeiro lugar sendo seguida por Iza, Pablo Vittar, Camilla de Lucas e Gil do Vigor.

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O resultado da pesquisa chega em meio à divulgação do single Bonekinha, primeiro do próximo álbum da cantora, Lady Leste. Além disso, ela também está escalada para o Show dos Famosos, agora no Domingão com Huck, que estreia no próximo domingo (5). No quadro, Groove vai homenagear grandes talentos da música. 


 

 

 

Dando continuidade à agenda deste domingo (29), histórica data que marca o segundo turno das eleições municipais do Recife, Marília Arraes (PT) acompanhou a avó, Vilma Rocha, no local de votação da senhora. Avó e neta compareceram ao Colégio Sagrada Família, no bairro de Casa Forte, Zona Norte da cidade.

"Eu sempre acompanho a minha avó nesses momentos. Ela é uma referência para mim pela mulher forte e batalhadora que sempre foi", disse Marília Arraes, conforme informações da assessoria de comunicação da candidata.

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Marília ainda participou de uma missa na Igreja das Fronteiras, no bairro do Derby, área central do Recife, novamente na companhia da avo. Também esteve presente na missa a deputada estadual Teresa Leitão (PT).

A neta de Miguel Arraes disputa a Prefeitura do Recife contra João Campos (PSB). A votação segue até as 17h deste domingo.

Começou a funcionar nesta quinta-feira (16) os primeiros 40 leitos do Hospital de Referência Covid-19, no antigo Alfa, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. A unidade, que estava fechada desde 2018, terá 230 leitos, sendo 100 deles de Terapia Intensiva (UTI) e 130 de enfermaria. 

Dos 40 leitos em funcionamento, 20 são de UTI. A estrutura, que estava sem energia elétrica e água encanada, além de elevadores e geradores sem funcionar, passou por ampla reestruturação com reforma de toda parte elétrica e hidráulica e recuperação de equipamentos. Foi instalado um novo sistema de climatização, além da compra de gases medicinais, aquisição de aparelhos de raio-x e tomógrafo computadorizado. O investimento total foi de R$ 20 milhões.

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A unidade foi requerida administrativamente pelo Governo de Pernambuco com o objetivo de ampliar a assistência aos infectados pelo novo coronavírus. A previsão é que os outros leitos sejam inaugurados durante as próximas semanas.

Quando estiver em pleno funcionamento, trabalharão no local mais de 900 pessoas entre médicos (155), enfermeiros (170), fisioterapeutas (82), técnicos de enfermagem (36) e outros profissionais de saúde, além de apoio e administrativo.

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Olinda

Outra unidade que estava desativada e foi colocada a funcionar para atender exclusivamente casos de Covid-19 foi a Maternidade Brites de Albuquerque, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). A unidade ativou seus 10 primeiros leitos na sexta-feira (10) e outros 10 de terapia intensiva passarão a funcionar nesta quinta (16). Em pouco mais de um mês foram abertos 527 leitos para o tratamento na doença em Pernambuco, sendo 254 de UTI. 

Publicando o seu cotidiano fitness na internet, Gracyanne Barbosa serve como modelo de inspiração para outras pessoas que planejam ter uma vida mais saudável. Vestida de Mulher-Maravilha, a esposa do cantor Belo escreveu um texto de agradecimento aos internautas que têm ela como uma referência de mudar os hábitos alimentares e físicos.

"'Seja o herói de alguém e conheça o sentido da vida, em cada coração ajudado'. Li essa frase esses dias, ela me fez pensar em todas as pessoas que encontrei esse ano. As que disseram que mudaram de hábitos com meu incentivo, pelas minhas postagens e isso sem dúvidas é muito valioso pra mim. Sou muito grata a Deus por poder ajudar as pessoas de alguma maneira e peço a Ele que me ensine cada vez mais", legendou ela no Instagram.

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Usando as hashtags #gratidao #sejaheroi #ajude #maisamor #gramaravilha #tbt, Gracyanne Barbosa deu o que falar ao surgir fantasiada de heroína. "A Gal Gadot que lute", brincou uma seguidora. "Independente da fantasia, você sempre será minha heroína, minha inspiração", comentou mais uma.

Confira:

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O título de musa da TV brasileira perpassa gerações. Além de se tornarem referência em todo o País, as mulheres consideradas musas se tornaram símbolo sexual, influenciaram a moda, os cortes de cabelo e causaram 'frisson' onde passaram.

Relembre e conheça as musas que se tornaram inesquecíveis na história da televisão brasileira.

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Sônia Braga

Foto: Reprodução/Memorial TV Globo

Em 1975, Sônia Braga protagonizava uma das cenas mais marcantes da televisão brasileira em 'Gabriela', quando subiu em um telhado para pegar uma pipa. A atriz protagonizou diversas novelas ao longo dos anos e foi rapidamente alçada ao posto de símbolo sexual.

Glória Pires

Foto: Reprodução / Instagram @gpiresoficial

Em 1979, Glória Pires entrava no ar com a novela 'Cabloca', em seu primeiro papel como protagonista. Depois fez diversos papéis do sucesso na TV e apesar do apelo sexual de algumas personagens, a atriz nunca aceitou os convites para posar para Playboy.

Eva Wilma

 

 

A atriz Eva Wilma iniciou sua carreira de atuação em 1953, protagonizando o seriado ‘Alô Doçura’. Entre os diversos papéis de destaque ao longa de sua longeva carreira, Eva sempre foi referência de beleza e fez muito sucesso.

Foto: Divulgação / Felipe Andriolo

 

 

 

Regina Duarte

Foto: Reprodução/Memorial TV Globo

Regina Duarte estreou na TV em 1965 e em pouco tempo ganhou notoriedade por seus trabalhos e beleza. Em 1971 recebeu o apelido de ‘namoradinha do brasil’ na telenovela Minha Doce Namorada, consolidado em 1977 quando interpretou uma mulher divorciada e independente, na série Malu Mulher.

Betty Faria

Foto: Reprodução / Instagram @adonadopedaco.of

Consagrada na TV brasileira por seus personagens sensuais, Betty Faria iniciou sua atuação na televisão em 1965, mas foi em 1989 que fez um estrondoso sucesso ao protagonizar a novela Tieta, personagem mais lembrado pelos fãs.

Vera Fischer

Foto: Reprodução

Dona de uma beleza exuberante, a atriz tirava o fôlego por onde passava, a notoriedade de Vera chegou após vencer o concurso de Miss Brasil em 1969. Iniciou a carreira fazendo pornochanchadas e logo teve a primeira oportunidade na TV em 1977 na novela ‘espelho mágico’.

Xuxa

Foto: Reprodução

A ‘Rainha dos baixinhos’ não poderia faltar nessa lista. Querida pelo público de todas as idades, a apresentadora marcou gerações com suas canções. Conhecida internacionalmente por seu trabalho, Xuxa construiu um império de entretenimento. E sempre foi símbolo sexual.

Gretchen

 

 

Amada pelo público brasileiro a cantora Gretchen vendeu cerca de 15 milhões de discos em sua carreira de quatro décadas. Agora, aos 60 anos, ela ainda é reconhecida pelo rebolado e suas músicas que embalam festas por todo o País até hoje.

Foto: Reprodução / Instagram @mariagretchen

 

 

 

 

Deborah Secco

Foto: Reprodução / Instagram @dedesecco

Polêmica e Ousada, a atriz se tornou ‘Sexy Simbol’ no País, com papeis versáteis e divertidos, Déborah conquistou o público nas telas e fora delas. Trabalhou como protagonista em diversas novelas e recebeu quatro grandes prêmios nacionais por seu trabalho no filme Bruna Surfistinha.

Grazi Massafera

Foto: Reprodução / Instagram @massafera

Saída do reality show Big Brother Brasil, Grazi Massafera ingressou na Tv em 2006 na novela ‘Páginas da Vida’, que acabou lhe rendendo vários prêmios como ‘Atriz Revelação’. Vencedora do Miss Paraná, além da beleza exuberante, Grazi se mostrou uma excelente atriz, em 2015 foi indicada ao Emmy internacional de Melhor Atriz por seu papel em Verdades Secretas.

Giovanna Antonelli

Foto: Reprodução / Instagram @Giovannaantonelli

A atriz ditou tendência entre as mulheres do País, por seu estilo na novela Salve jorge, em 2012, interpretando a delegada Helô, e na novela O Clone, em 2001, interpretando a Jade. As personagens tinham destaque nas roupas e acessórios usados que viraram febre entre a mulheres. Além do cabelo, que chegou a ser um dos mais pedidos nos salões pelo corte e cor.

Eleito um dos 100 mais influentes estrategistas políticos do mundo pela Compol/2017, o pernambucano Paulo Moura foi o único brasileiro a participar da aula inaugural da turma de mestrado em Comunicação Política e Estratégia Eleitoral, na George Washington, nos Estados Unidos. O evento é realizado nesta quarta-feira (13). 

Moura, que também é sócio fundador da Exata Inteligência Política, vai ministrar palestra sobre as estratégias eleitorais nas eleições presidenciais brasileiras de 2018, em uma aula que reúne especialistas de vários países para discutir o tema, sob a perspectiva da comunicação e das estratégias utilizadas em diversas democracias.

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O pernambucano foi convidado pelo coordenador do curso, Gary Nordlinger. Com currículo extenso, ele também é membro da 'The American AssociationofPoliticalConsultants – AAPC' e da 'The International Association of PoliticalConsultants – IAPC'. Paulo foi quatro vezes vencedor do Reed Awards, o maior prêmio do Marketing Político Internacional. 

Taís Araújo que completa neste domingo, dia 25 os seus 40 anos de idade aproveitou e deu uma entrevista para a Vogue onde reforçou a ideia de que como ela se tornou uma das vozes mais potentes de sua geração. E nesses 40 de idade são 22 anos exclusivamente dedicados a carreira de atriz. Estou há tanto tempo na estrada, poderia ter ficado no meio do caminho. Mas não fiquei. Foram as minha escolhas que me trouxeram até aqui, disse a artista.

A artista sempre foi extremamente humilde e cresceu com a sua carreira de acordo com as oportunidades que foram surgindo. Nunca passando por cima das pessoas. Desde o seu primeiro papel de destaque na novela de Walcyr Carrasco, onde foi protagonista de Xica da Silva, Taís já virou referência. No início, meu desejo era fazer muitas personagens. Depois, entendi que queria ser uma atriz respeitada. Agora, pretendo ser cada vez mais dona da minha carreira, conta a artista.

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Taís que é casada com Lázaro Ramos foi listada no ano de 2017 entre as cem personalidades afrodescendentes mais influentes do mundo com menos de 40 anos. Já em 2016, foi realizada uma pesquisa de opinião e apontou a atriz como a mulher mais admirada por jovens na faixa etária entre 13 e 20 anos. Lembrando que a atriz é super envolvida nas causas dos direitos das mulheres negras e foi nomeada também pela ONU Mulheres Negras como a maior defensora deste assunto.

A artista atualmente está apresentando o reality show musical da Rede Globo, o PopStar, e está gravando a séria Aruanas que contará a história de quatro ativistas de uma ONG ambiental que vai ao ar no ano que vem. Você sabe que o Brasil é o país que mais mata ativista no mundo?, questiona Taís.
 

A novela Segundo Sol bomba nas redes sociais pelos seus barracos e revelações, mas os telespectadores mais atentos também se divertem com algumas referências na novela à outras obras da cultura pop.

No capítulo que foi ao ar na última segunda-feira, dia 3, Remy, vivido por Vladimir Brichta, repetiu o bordão famoso de outro sucesso do mesmo autor, João Emanuel Carneiro. Ao voltar para o Brasil após ser deixado por Karola, vivida por Deborah Secco, em um avião com destino para Paris, o malandro ameaça a amante, avisando que agora irá morar em sua mansão. Em seguida, ele ordena que a vilã faça um sanduíche para ele e termina com a frase: - Me serve vadia.

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A fala ficou famosa com a personagem Nina, vivida por Débora Falabella no fenômeno Avenida Brasil, que ao se vingar de Carminha, interpretada por Adriana Esteves, grita: - Me serve, vadia, me serve.

A referência deixou os fãs do autor em polvorosa nas redes sociais, mas essa não foi a primeira vez que Segundo Sol fez referência para a sequência famosa de Avenida Brasil. Ao conseguir uma fortuna, Rosa, personagem de Letícia Colin, se vingou do pai ao pedir para que ele a servisse no restaurante onde ele trabalha, tal como a cena clássica entre Nina e Carminha.

O senador Humberto Costa (PT) comemorou, nesta terça-feira (8), os 14 anos de criação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192). O líder da oposição no Senado contou que o programa foi criado na época em que era ministro da Saúde, no primeiro governo do ex-presidente Lula. De acordo com Humberto, o serviço se transformou em uma “referência internacional”. 

Humberto garantiu que o Samu atende mais de 80% da população brasileira, o que soma mais de 169 milhões de pessoas. “De todos os projetos que ajudei a criar na minha vida pública, o Samu 192 é um dos que mais me orgulha porque diariamente ele é responsável por salvar vidas de milhares de pessoas nos mais diferentes cantos do país. É o Samu 192 que chega primeiro quando acontece um acidente ou alguém precisa de atendimento médico de urgência”, ressaltou. 

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Mais uma vez, o senador aproveitou para criticar o governo Temer. “O que a gente vê é um total descaso do governo de Michel Temer com as políticas públicas de saúde no Brasil. Os recursos seguem cada vez mais escassos. Por isso, mais do que nunca, é preciso estar alerta”, pediu. Ele explicou que o programa visa realizar o primeiro atendimento de vítimas em situação de emergência de modo a garantir os primeiros socorros com a maior brevidade possível. 

Foi em abril de 2004, que Lula assinou o decreto 192 oficializando em todo o país o serviço. Na ocasião, o Ministério da Saúde chegou a afirmar que, até o final daquele ano, o Governo Federal vai investir R$ 297 milhões na compra de novos equipamentos para atendimento de urgência a 118 milhões de pessoas em 1.700 municípios.

 

O deputado federal Marco Feliciano (PSC) fez questão de participar do Morning Show, na rádio Jovem Pan, para rebater declarações de um dos integrantes do programa, que anteriormente fez referência ao parlamentar sobre o nazismo, além de outras piadas como o formato de sua sobrancelha.  

O também pastor falou que não era nazista e disse que o nazismo foi a maior “mácula” da história da humanidade. “Eu não sou nazista, não tem nada pior que a história do nazismo. Eu sou cristão, com pensamentos cristãos e vivo em um estado democrático de direito e, por enquanto, posso falar o que eu quiser, ninguém pode tolher o meu direito como não posso tolher o direito de ninguém. Quando alguém acusa uma pessoa disso, ela está sendo tão nazista também”, rebateu. 

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“Fui chamado de nazista, debocharam da minha sobrancelha apontando um norte como se eu fosse homossexual e que eu sou um ilustre solitário em qualquer festa que vá. Isso me deixou um pouquinho indignado porque tenho muitas pessoas que me seguem e tudo isso na minha ausência, o que é pior”, desabafou falando que, no mês passado, recebeu uma condecoração em Israel. 

O deputado tentou ser humilde ao contar que era pastor de uma igreja que possui 200 membros, no interior de São Paulo, na cidade onde nasceu. “Eu construi a igreja com o dinheiro do meu trabalho e eu dei a igreja para a sociedade. Quando falam de pastores, era como se fossem todos iguais e nem todos são iguais”. 

Marco Feliciano garantiu que não tem os gays como inimigos afirmando que o seu embate sempre foi com os ativistas gays. “O ativista é diferente do gay. O ativista é aquele que ganha do governo para isso e a briga deles comigo é porque eu sequei os cofres deles quando eu fui presidente daquela bendita ou maldita Comissão de Direitos Humanos, que nunca teve nome antes de mim. A briga dos ativistas não é por ideologia, é por cabide de emprego. Quando briguei por ele por esse quesito, me chamaram de homofóbico”, explicou. 

Feliciano expôs que já chegou a apanhar no aeroporto por algumas pessoas acharem que ele era homofóbico. “Eu apanhei dentro de aviões, inclusive virou piadinha e eu sempre fiquei quietinho. Meu espírito é cristão e o espírito cristão diz que quando você apanha de um lado do rosto, você dá o outro para bater”. 

Sobre as declarações que fez criticando o sucesso da cantora Pabllo Vittar, ele falou que não tem nada contra a artista e que nem conhece o seu repertório musical. “Eu vivo em outro mundo, mas eu tenho muitos seguidores e as pessoas perguntaram o achavam de uma pessoa que era 'um ilustre desconhecido' e que, de repente, alça altos voos. Eu falei sobre um pensamento político e na política não temos inimigos, temos adversários”, justificou. 

É sexta-feira a noite e a medida que os ponteiros do relógio informam que a madrugada se aproxima, a disputa por uma cadeira e ao menos um lugar no canto da parede aumenta. No saguão principal da ‘sala de espera’ da Emergência Traumatológica do Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, região central do Recife, colchões são improvisados com lençóis e papelões. As malas e mochilas servem de travesseiro. Enquanto aguardam por notícias dos pacientes, as pessoas compartilham histórias, insatisfações e solidariedade com a situação do outro. Nem a exibição do capítulo final da novela global ‘A Força do Querer’, em uma televisão que fica em frente às poltronas, distrai os acompanhantes e torna a espera menos angustiante.

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A sala não comporta a quantidade de gente necessitada de estar alí. São pessoas pelo chão, na maioria vindas do interior de Pernambuco para buscar atendimento na unidade de saúde. A emergência do HR é referência em politraumatismo e traumas neurológicos, de maior complexidade em geral do Norte/Nordeste. Também é a maior unidade da rede de saúde pública do estado.

Na rampa principal de acesso ao hospital, a movimentação das ambulâncias é constante e as sirenes alertam que mais um paciente está chegando ou sendo transferido da unidade. Veículos da Polícia Militar também transitam pela entrada principal do prédio. Pacientes e acompanhantes costumam comentar a grande presença de policiais e seguranças particulares do hospital. "São mais  vistos do que os próprios médicos", brincam. Um posto oficial da Polícia Civil também fica na sala de espera da emergência. Um dos profissionais do HR explica que por causa da demanda alta de presidiários e custodiados é constante a presença dos PMs.

Mulher decidiu dormir na rampa de acesso ao Hospital da Restauração

Após passar pela porta principal da sala de espera, uma placa amarela de “cuidado, piso molhado” indica aos que passam por lá a presença de uma infiltração no teto do local. Entre uma hora e outra, uma mulher dos serviços gerais faz a limpeza do chão cheio de água. Olhos atentos, conversas no telefone e impaciência. Na porta que dá acesso à Emergência de traumatologia, um segurança faz o controle de quem pode entrar no local. Mas, com a intensa movimentação no plantão, algumas pessoas conseguem acessar o corredor, sem a percepção dos funcionários, em busca de mais informações de seus familiares.

De acordo com as regras do local, o acolhimento do paciente é elencado por uma classificação de risco. Após uma triagem, eles são destinados a uma das cinco áreas do hospital. Na ala vermelha, a mais grave, o atendimento é imediato. Para lá, geralmente são levados os casos mais graves, como acidentes automobilísticos, tiros e facadas. Na laranja, o atendimento é feito em até dez minutos. Amarela, uma hora, e na verde em até duas horas. Os casos considerados menos graves são encaminhados para à ala azul e a estimativa é de quatro horas.

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Há cinco dias residindo de forma temporária no hospital, a dona de casa Márcia* - preferiu dizer apenas o primeiro nome - diz que acompanha o seu marido, internado na unidade de saúde após ser transferido da UPA de Dois Unidos, na Zona Norte do Recife, com uma tuberculose na coluna. Sem condições de ir e voltar de sua casa por não ter dinheiro para a passagem de ônibus, ela permanece nos corredores do hospital e quer a saída do companheiro do ‘ala vermelha’. “O caso dele não é tão grave assim e nesse local é onde acontece a maior disseminação de bactérias. Tenho medo de perdê-lo por causa da falta de higiene do hospital”, afirma.

Cenas teimam em se repetir

Por volta da meia-noite, a reportagem teve acesso a imagens da parte interna do HR. Do lado de dentro, ainda mais precariedade. Atendimentos feitos de forma improvisada em macas encostadas nas paredes do corredor. Falta higiene, profissionais da saúde e acompanhantes muitas vezes fazem o papel dos enfermeiros. Como não há vagas para todos os necessitados, macas são improvisadas e servem de leitos pelos corredores. Os quartos estão cheios e a UTI de traumatologia superlotada.

O cenário é de um hospital saturado. O HR possui 482 leitos registrados no Ministério da Saúde, mas somados os extras para atender a demanda de pacientes, funciona com um total de 723 leitos. A média mensal é de 2,2 mil internações, 800 cirurgias, 10 mil atendimentos emergenciais e 13 mil ambulatoriais. Para dar conta do alto número, são apenas 3,5 mil funcionários. De acordo com uma enfermeira que trabalha na unidade de saúde há quase 30 anos, em um dia de plantão agitado, a emergência recebe cerca de 600 pacientes em uma noite. Ela diz que a média é de um médico para 100 pessoas.

“O hospital é muito agitado. Mas eu já me acostumei com essa rotina. Mesmo com a unidade lotada, a gente recebe os pacientes, mesmo que depois a gente consiga transferi-los para outros centros médicos. Tentamos da melhor forma dar a assistência, mas a família muitas vezes chega estressada por causa da situação de gravidade do acidentado. O estado deveria investir em mais hospitais da rede pública porque só o HR não dá conta de Pernambuco”, diz a enfermeira.

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Já são duas da manhã e sentada do lado de fora da Emergência de Traumatologia, Aldevania Maria, 39, fuma um cigarro para aliviar o estresse e amenizar as preocupações com a sua irmã, internada no HR há um mês. Ela veio de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, para tratar da parente no Recife porque o hospital da cidade não tinha estrutura. “Minha irmã teve um AVC e foi descoberto que ela tinha cinco aneurismas na cabeça”. Sem condições de ficar de forma ininterrupta no HR, ela reveza as semanas com o restante de sua família. “Se ela tivesse ficado em Caruaru tinha morrido”, diz.

Aldevania lamenta a falta de estrutura a área da saúde no interior de Pernambuco

Aldevania pontua que apesar da superlotação e dos inúmeros problemas da Restauração, o centro é referência e sua irmã tem sido bem assistida. Mas, para ela que acompanha a irmã, a situação é desumana. “Não há suporte para os acompanhantes. A gente se vira no chão, no cantinho pega um assento sai e perde de novo. A vaga é de quem chegar. Não tem nem água. Para lanchar ou almoçar, a gente vai em alguma barraquinha mais barata e compra com nosso próprio dinheiro”, lamenta.

Ela também critica a falta de cuidado em dar notícias aos familiares. Diz não haver preocupação, nem estrutura do hospital. “Hoje chegou uma senhora desesperada. Ela não estava acompanhando o marido, mas pressentiu em casa o seu falecimento. Quando chegou aqui, descobriu que ele já tinha morrido. E o hospital nem se preocupou em dar a notícia antes, ela preciso vir até aqui e tomar esse choque”, denuncia Aldevania.

Adriana, 46, veio de Lajedo, também no agreste. Ela recebe um dinheiro para ser cuidadora de um idoso de 87 anos que veio amputar uma das pernas. Ela dorme na unidade de saúde há três dias e lamenta a falta de humanidade dos seguranças do HR. “É injusto a gente não poder se encostar um pouquinho nas paredes. Somos de carne e osso. Será que esse pessoal não tem família? Estamos cansados e não tem onde sentar, sao poucas cadeiras. Não pode deitar um pouco pra descansar umas horas? O corpo é fraco”, conta a cuidadora.

Faltam luvas, macas e uma série de equipamentos médicos

Enquanto descansava no horário de intervalo e fazia um lanche em uma barraquinha improvisada na rampa do HR, já que o comércio formalizado fecha às 0h, uma técnica de enfermagem, que também preferiu não se identificar por medo de retaliações da direção da unidade de saúde, denunciou a falta de equipamentos básicos. Colchões, luvas para procedimento médico e capotes são alguns deles. “A gente usa uma e tenta reaproveitar. Isso é um perigo porque a bactéria se prolifera. É um risco de contaminação”, revela. Para ela, o HR não dá conta da alta demanda e deveria ser exclusivamente um centro de alta complexidade.

“Mas porque as UPAs não dão uma assistência melhor, os casos acabam vindo pra cá e isso superlota o local. Aqui não tem vaga. A gente tem pacientes da UTI que já eram pra ter alta. Mas, os andares não tem vaga e aí eles acabam ficando lá. Correm um risco porque na UTI tem bactérias resistentes”, destaca.

Procurada para esclarecer a falta de materiais de trabalho e a superlotação do HR, a Secretaria Estadual de Saúde informou que reconhece a alta demanda de pacientes em sua unidade, principalmente devido à epidemia de acidentados de trânsito.

"Mesmo assim, a unidade reforça seu compromisso com o atendimento aos usuários do SUS. A direção ainda reforça que a unidade está devidamente abastecida com os insumos médico-hospitalares e que não procedem as informações sobre falta de material básico (luvas, gazes, fraldas etc) e que tem adquirido novas macas para o atendimento hospitalar. O Hospital da Restauração é uma unidade referência para atender casos de queimaduras graves, intoxicação exógena e por animais peçonhentos, vítimas de violência – agressões por arma de fogo e arma branca - e acidentes de trânsito, atraindo pessoas de todo o Nordeste", diz um trecho da nota. 

Antes de fazer sucesso como a sensual Carine em ‘A Força do Querer’, Carla Diaz já havia chamado atenção em seu papel na novela ‘O Clone’, quando interpretou a Khadija, ainda criança. Na época, a personagem tinha alguns bordões que caíram no gosto popular, como o “Inshalá” e “arder no mármore do inferno”. Glória Perez, autora de ambos os folhetins, aproveitou o capítulo desta sexta-feira (13) para fazer uma referência a esse passado.

Durante uma cena de briga entre Carine e Bibi, causada pela revolta da personagem de Juliana Paes por ter que ir buscar o dinheiro da pensão do seu filho com a amante de Rubinho (Emílio Dantas), a ‘perigosa’ ameaçou colocar fogo na casa onde a menina se trancou caso ela não desse as caras. “Você que vai surtar quando começar a morrer asfixiada com a fumaça do fogo que eu vou botar na sua casa”, gritava a ex do traficante.

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Nervosa com a situação, Carine soltou o bordão que era típico da sua personagem em ‘O Clone’: “A gente não vai arder nesse fogo do inferno não, vou ligar para o Rubinho!”.  Os internautas mais atentos perceberam a referência imediatamente, e a cena repercutiu nas redes sociais:

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No Dia Mundial do Coração, celebrado na sexta-feira (29), Pernambuco comemora a ampliação de 60% nos transplantes deste órgão realizados no Estado, se comparado com o mesmo período do ano passado. Até agosto deste ano já foram realizados 40 procedimentos cirúrgicos, enquanto em 2016, 25 haviam sido feitos. No ranking nacional, Pernambuco ocupa segundo lugar neste tipo de transplante, atrás apenas de São Paulo.

“O programa de transplante cardíaco está muito consolidado em Pernambuco e isso revela que o serviço é realizado de forma correta e eficaz, também sendo referência para receber pacientes de outras unidades federativas. É essencial que a sociedade entenda a importância da doação e mais e mais pessoas decidam por este ato”, afirma a coordenadora da Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE), Noemy Gomes. Em Pernambuco, duas unidades realizam este tipo de cirurgia pelo SUS - o Imip, responsável por 75% dos casos, e o Real Hospital Português.

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A fila de espera por um coração, atualmente, tem cinco pessoas. Dos órgãos transplantados em Pernambuco, o coração é o que pode passar menos tempo fora do corpo humano, e consequentemente, é um transplante delicado e exige muito cuidado, sendo indicado apenas para pacientes portadores de cardiopatias graves e quando já não há tratamento medicamentoso ou outro tipo de cirurgia eficaz.

“O transplante cardíaco pode ser uma solução quando o paciente está no estágio avançado da doença e quando se esgota todas as alternativas, tanto em relação ao uso de medicamentos, quanto em relação aos aparelhos ou dispositivos coadjuvantes que auxiliam o órgão, como o marcapasso, por exemplo. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo e também lideram números no Brasil e em Pernambuco, por isso, focar na prevenção das doenças cardíacas mantendo hábitos saudáveis, já que as causas são multifatoriais, é de fundamental importância”, alerta o coordenador de cardiologia da SES, Orlando Otávio de Medeiros.

Entre os anos de 2013 e 2015, no ranking dos principais grupos de óbitos por causa natural em Pernambuco, excluindo os óbitos por causas externas, as doenças do aparelho circulatório aparecem em primeiro lugar, seguido pelas neoplasias e doenças do aparelho respiratório. Foram registrados 17.300 óbitos em 2013; 16.961 no ano seguinte; e 17.829 em 2015.

O atendimento cardiológico no SUS em Pernambuco é realizado pelo Procape, Hospital Agamenon Magalhães, Pelópidas Silveira, Dom Hélder Câmara e Mestre Vitalino, em Caruaru. Além disso, a rede de atendimento de emergência aos pacientes com problemas cardíacos conta com 15 UPAs e 13 hospitais regionais. As Unidades Pernambucanas de Atendimento Especializado (UPAEs) ofertam exames específicos e consultas ambulatoriais com cardiologistas, evitando que hipertensos, cardiopatas e diabéticos tenham o agravamento de seus quadros ou qualquer tipo de intercorrência.

Da secretaria de saúde de Pernambuco

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) disse, nesta segunda-feira (24), que o Partido Socialista Brasileiro (PSB) é uma "referência" e que tem realizado "um grande e belo trabalho". A declaração foi feita durante a abertura do Seminário Nacional de Prefeitos e Vice-Prefeitos do PSB 2017–2020, que acontece em Brasília. 

“O Partido Socialista Brasileiro é referência e será um farol para que a sociedade brasileira possa atravessar este período de dificuldades e seguir rumo a um país mais justo. Nosso partido tem feito um grande e belo trabalho”, elogiou. 

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O parlamentar destacou que o PSB é o primeiro partido em prefeituras administradas por siglas de esquerda e que elegeu, em 2016, 418 prefeitos e 387 vice-prefeitos. “Vamos novamente às urnas, em 2018, para ampliarmos nossa representação nos governos estaduais, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal”. 

Bezerra Coelho, como de costume, falou sobre o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. “Apesar da perda de sua maior liderança política, o PSB se manteve unido, coeso e forte”, ressaltou. 

O seminário, que acontece no Centro Empresarial Brasil 21, tem como tema “Cidades das Pessoas: a construção do ambiente sustentável no Brasil” e é promovido pelo partido em parceria com a Fundação João Mangabeira (FJM).

Do meio para frente, o Santa não conseguiu mostrar tanta evolução desde o jogo contra o Uniclinic. Em compensação, o sistema defensivo tricolor enfrentou o poderoso ataque do Sport com tranquilidade de quase sem erros. Um dos pilares da zaga coral foi o capitão e lateral Vitor, que tem se tornado referência e agradando e muito o técnico Vinícius Eutrópio.

"Não gosto de falar de jogadores individualmente, mas tem uns que não tem como não falar. (O Vitor) é um exemplo de profissionalismo. É uma referência, talvez não pelas suas falas, mas pela atitude. Um jogador de nível", disse Eutróprio.

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Sem pensar em poupar jogadores - mesmo com as recentes lesões de Leo Costa e Elicarlos - o treinador coral afirmou que Welligton César deve substituir Eli no jogo contra o Uniclinic, a volta da Copa do Nordeste, e falou sobre o planejamento para evitar novas baixas. "Primeiro que não vou poupar porque não temos esse luxo (devido ao elenco reduzido). Mas nossa semana foi muito branda, com treinamentos mais leves e não acredito que a contusão (de Elicarlos) tenha sido por isso", afirmou.

Internautas, políticos e personalidades ironizaram, no Twitter, a citação feita pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) a “Marx e Hegel” no pedido de prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quinta-feira (10). O assunto ficou entre os mais comentados do Trending Topics no Brasil e segue sendo muito citado nesta sexta (11).

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A referência usada pelos procuradores foi incorreta, pois quem escreveu o Manifesto Comunista, obra fundadora do socialismo científico, junto com Karl Marx (1818-1883), foi Friedrich Engels (1820-1895).

Hegel - Georg Wilhelm Friedrich Hegel (Stuttgart, 27 de agosto de 1770 – Berlim, 14 de novembro de 1831) foi um filósofo alemão. É unanimemente considerado um dos mais importantes e influentes filósofos da história. Pode ser incluído naquilo que se chamou de Idealismo Alemão, uma espécie de movimento filosófico marcado por intensas discussões filosóficas entre pensadores de cultura alemã (Prússia) do final do século XVIII e início do XIX.

Com informações da Agência PT

Estudantes interessados em ingressar na Escola de Aplicação da Universidade de Pernambuco (UPE), em Garanhuns, já podem realizar as inscrições. São 70 vagas para o ano letivo de 2016, divididas entre a 6ª série do ensino fundamental, além de vagas complementares para os 7º, 8º e 9º anos, e 1º e 2º anos do ensino médio.

Para participar, os candidatos devem se inscrever na própria escola, das 9h às 14h. A taxa é de R$ 70 e o pagamento é feito no ato da inscrição. É necessário que os pais estejam com cópia de certidão de nascimento dos filhos, comprovante de residência, declaração de vínculo da escola de origem e duas fotos 3x4.

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Serviço

Inscrições para o processo seletivo de novos alunos

Escola de Aplicação Professora Ivonita Alves Guerra

Local: UPE – Rua Capitão Pedro Rodrigues, 105 –  São José - Garanhuns

Programação: até 25 de setembro, das 9h às 14h

Telefone: (87) 3761-8243/8465/8466.

O Hospital de referência Dom Moura, em Garanhuns, irá se transformar num Hospital de Ensino, atuando no campo prático de formação para novos profissionais de saúde. Esta passará a ser a primeira unidade de formação do Interior do Estado. 

O projeto foi lançado na manhã desta quarta-feira (19), durante solenidade realizada no município, onde estiveram presentes o secretário estadual de Saúde, Iran Costa, e representantes dos ministérios da Saúde e Educação.

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A ideia é qualificar a gestão e assistência oferecida na unidade, visando garantir boas práticas de ensino e pesquisa de interesse para o Sistema Único de Saúde (SUS). A expectativa é que a certificação ocorra até o segundo semestre de 2016, após diversas etapas do credenciamento e uma série de protocolos. Quando pronto, o projeto ampliará os programas de residência no Hospital Dom Moura.

“Esperamos fortalecer o papel de ensino e pesquisa dentro do Dom Moura. Assim, poderemos contribuir para formar o profissional de saúde na própria região, garantindo mão de obra qualificada para o SUS e possibilitando a descentralização dessa certificação para o Interior”, comentou o secretário Iran Costa.

Com informações da assessoria

Eduardo Galeano, falecido nesta segunda-feira aos 74 anos de idade em Montevidéu, era um jornalista, cronista e escritor uruguaio, um contador de histórias que se tornou referência intelectual para a esquerda com sua obra "As Veias Abertas da América Latina".

Eduardo Hughes Galeano nasceu em 3 de setembro de 1940 em Montevidéu, tendo adotado o nome materno para assinar seus textos.

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Ensaísta comprometido com as causas da esquerda, explorou em suas obras as profundidades e os contrastes da América Latina.

"As Veias Abertas da América Latina" é a sua obra mais emblemática, na qual denunciou, em 1971, a opressão e amargura do continente em meio às ditaduras em toda a região. Traduzido para mais de 20 idiomas, o livro tenta - de acordo com as palavras do próprio Galeano - "explorar a história para impulsionar a fazê-la".

Esse livro foi o presente dado pelo já falecido presidente da Venezuela Hugo Chávez ao presidente americano Barack Obama na Cúpula das Américas de 2009, em Trinidad Tobago, um gesto que voltou a estimular as vendas da obra.

Mas, com uma amostra de autocrítica pouco comum, Galeano comentou há um ano numa coletiva de imprensa em Brasília que "não seria capaz de lê-lo novamente. Cairia dormindo. Para mim, essa prosa da esquerda tradicional é chatíssima. Meu físico não aguenta mais. Teria que ser internado no hospital".

O escritor, cuja educação formal não passou do primeiro ano do Ensino Médio, afirmou ter aprendido a arte de contar histórias nos antigos cafés de Montevidéu, dos quais era um cliente assíduo.

"Eu tive a sorte de conhecer Scheherazade; não aprendi a arte de contar histórias nos palácios de Bagdá, minhas universidades foram os antigos cafés de Montevidéu; os contadores de histórias anônimos me ensinaram o que eu sei", disse o autor em outubro de 2009, em Madri.

"Nos cafés descobri que o passado estava presente e que a memória poderia ser contada de forma a deixar de ser ontem para tornar-se agora", acrescentou o mágico das palavras, que cativou com suas letras e sua voz.

Galeano começou sua carreira de jornalista aos 14 anos, quando publicou sua primeira caricatura no jornal El Sol, do Partido Socialista do Uruguai, sob a assinatura de "Gius", onomatopeia irônica de seu sobrenome de origem galesa.

Entre 1961 e 1964 ele foi editor da prestigiada revista Marcha, dirigida por Carlos Quijano e que era reduto de intelectuais latino-americanos, para qual também escrevia Mario Benedetti. Em seguida, foi diretor do jornal independente de esquerda Época (1964-1966).

O romance "Los días seguientes" (1963) e o livro de contos "Los fantasmas de los días del león y otros relatos" (1967) revelaram a sua veia literária entre cenários de Montevidéu, conflitos existenciais e atmosferas sutis.

"Vagamundo" (1973) e "La canción de nosotros" (1975, que lhe rendeu o prêmio Casa das Américas) confirmaram suas habilidades como narrador, misturando uma história social com mitos e lendas, ficção e testemunhos.

Com a instauração da ditadura em 1973 no Uruguai, que durou 12 anos, Galeano, vinculado a correntes marxistas, exilou-se na Argentina, onde fundou e dirigiu a revista literária Crisis.

Dois anos mais tarde mudou-se para Espanha, Calella (norte de Barcelona), onde escreveu para publicações deste país e colaborou com meios de comunicação na Alemanha e no México.

Na espetacular trilogia "Memória do fogo" (I - Os nascimentos, 1982, II - As caras e as máscaras, 1984, e III - O século do vento, 1986), Galeano revive o passado indigenista latino-americano, onde a história passada e o presente se entrelaçam, em relatos breves de uma potência sem par.

Com o retorno à democracia em 1985, Galeano regressou ao Uruguai, onde residiu desde então e manteve uma prolífica produção.

Em 1989 editou "O livro dos abraços", que o próprio autor definiu como "um livro sobre os vínculos com os demais".

Seguiram coleções de crônicas e artigos, e até mesmo um livro sobre o futebol, esporte que era fanático: "O Futebol ao Sol e à Sombra" (1995).

Fiel a sua política, continuou a publicar histórias de povos indígenas, da luta pelos recursos naturais e questionamentos sobre a guerra no Iraque, os Estados Unidos, os grandes bancos ou multinacionais internacionais.

Ganhou o Prêmio Casa das Americas duas vezes (em 1975 e 1978) e sua trilogia "Memória do fogo" recebeu o American Book Award de 1989, uma distinção atribuída pela Universidade de Washington.

Em 2010, recebeu o prêmio sueco Stig-Dagerman por "sua escrita que apoia inabalavelmente todos aqueles que são marginalizados e condenados".

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