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Mesmo com a organização pedindo para que os manifestantes presentes sigam o protesto em fila e mantendo o distanciamento social possível, o grande número de pessoas no "Fora Bolsonaro" deste sábado (2), no Recife, causou aglomeração e as pessoas seguem sem distanciamento.

Máscara e álcool em gel foram distribuídos pelos organizadores para tentar evitar a proliferação da Covid-19 no ato. Inclusive, um dos pedidos dos manifestantes é por mais vacina para os brasileiros.

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Partidos unidos

Pela primeira vez nos protestos contra o presidente Bolsonaro realizados neste ano, vários partidos se uniram e estavam presentes. PT, PSOL, PSB, PCdoB e PDT foram os principais partidos no protesto e responsáveis por inflar as manifestações que ocorrem pelas ruas da área central do Recife.

A Polícia Civil do Paraná realizou uma operação contra uma organização criminosa acusada de fraudes em licitações e adulteração de álcool em gel. Três pessoas foram presas em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, na quinta-feira (24).

Os policiais também cumpriram mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados e em três indústrias que também são alvos da investigação. Foram apreendidos documentos e aparelhos eletrônicos.

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As investigações tiveram início em janeiro deste ano, após uma amostra de álcool em gel produzida pelas empresas ser encaminhada para o Centro de Ciências Forenses, do Laboratório de Ressonância Magnética Nuclear da UFPR.

A análise constatou que os produtos estavam cerca de 10% abaixo das especificações técnicas exigidas pela Anvisa. As amostras foram encaminhadas para outro laboratório e também reprovadas. 

Após as análises, a Secretaria Estadual de Saúde do Paraná orientou a interdição dos produtos das empresas investigadas. Segundo a Polícia Civil, elas fabricaram toneladas de produtos químicos de forma irregular nos últimos dois anos.

Durante as investigações, também foi descoberto que as três indústrias faziam ilegalmente uso do registro de notificação de produto na Anvisa de duas grandes marcas de álcool do país. As indústrias usavam o registro como se a marca fosse delas, além de fraudar os rótulos e o nome do engenheiro químico responsável.

No site comercial dos investigados, eles colocavam logomarcas de empresas multinacionais famosas, conhecidas do público consumidor, com depoimentos de supostos funcionários destas grandes marcas, como se elas estivessem reforçando a qualidade dos produtos. Quando os policiais civis constataram as empresas que apareciam no site, todas elas marcas multinacionais, estas negaram qualquer depoimento postado no site dos investigados. 

Foi apurado que as três empresas investigadas são da mesma havia e que também houve fraude a licitações. Os alvos forneciam para prefeituras testes para o diagnóstico de Câncer de Próstata. Somente as três empresas investigadas participavam do processo licitatório, sem nem ter autorização para comercialização destes produtos. 

Outras pessoas devem ser indiciadas, como contadores, advogados e mais empresários. A polícia não descarta a participação de agentes públicos. Os envolvidos devem responder por crime contra a saúde pública, crime contra o meio ambiente, associação criminosa, coação no curso do processo, falsidade ideológica, crime contra a administração pública e lavagem de dinheiro.

A Universidade Guarulhos (UNG), por meio de uma equipe de docentes e alunos, desenvolveu um dispenser de álcool em gel de baixo custo. O projeto foi desenvolvido em duas semanas, no complexo do laboratório das engenharias, do campus Centro. A iniciativa faz frente à demanda global pela busca por equipamentos de proteção que auxilia no combate ao covid-19. O aparelho foi validado por professores e alunos concluintes dos cursos de Engenharia Elétrica e Mecânica da Instituição e não exige certificação para uso.

De acordo com o coordenador dos cursos de Engenharia da UNG, Adriano José Garcia, o equipamento será automático e o usuário não terá contato físico com aparelho, pois trata-se de um sistema de sensor de proximidade infravermelho. "Dependendo da marca e modelo, os equipamentos podem ser comprados por um valor de R$150,00. O aparelho da UNG tem um custo unitário de R$39,97, quatro vezes menor que os disponíveis no mercado. O aparelho desenvolvido será para utilização nas unidades da Universidade", sinaliza.

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Contribuição à população

O dispenser de álcool em gel de baixo custo é uma contribuição da UNG para o suporte à comunidade acadêmica como medida de prevenção contra a disseminação do Covid-19. O aparelho é altamente eficaz na prevenção, utilizando-se de álcool 70%. Para evitar qualquer tipo de transmissão do novo coronavírus, docentes e estudantes trabalham com todos os equipamentos de proteção individual (EPIs), seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

*da Assessoria de Comunicação

A Polícia Federal (PF) está desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (30) cumprindo quatro mandados judiciais de busca e apreensão, dentro da Operação Acqua Gel, deflagrada para investigar a comercialização de álcool em gel com percentual abaixo do indicado nos rótulos.

A investigação começou há 15 dias, quando o Setor Técnico Científico (Setec) da PF identificou que um lote de álcool em gel, com 65% de álcool, vendido à Superintendência Regional da Polícia Federal, no Paraná, mas que apresentava “percentual bem abaixo do indicado - cerca de 30%, perdendo em sua função de desinfecção e assepsia”.

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Diante disso foram realizados exames periciais adicionais que confirmaram o baixo percentual em todo o lote adquirido pela PF, motivando a representação pelos mandados judiciais.

Segundo a PF, as buscas têm por objetivo identificar outros lotes da fabricante com o mesmo problema e constatar se foram feitas vendas do mesmo lote para outros órgãos governamentais e hospitais.

“O álcool em gel foi adquirido para uso dos servidores e colaboradores da PF que seguem na linha de frente ao combate à criminalidade organizada em tempos da pandemia da Covid-19”, informou ainda a PF.

A operação Salvi Salutem, da Polícia Civil de São Paulo, terminou com dez pessoas presas na última quarta-feira (8). O grupo criminoso é acusado de ser especialista em desviar insumos hospitalares para revenda. Os suspeitos eram investigados desde o dia 30 de março.

Durante o cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão da última semana, dez pessoas envolvidas nos desvios foram presas.

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Junto aos criminosos, as equipes da polícia recolheram produtos como máscaras cirúrgicas, itens para assepsia, como álcool em gel, equipamentos cirúrgicos utilizados em curativos, além de veículos, computadores e câmeras de monitoramento.

A primeira fase da operação apreendeu 50 mil máscaras desviadas de um centro clínico na região do Bresser, zona leste de São Paulo. Na ocasião, dois funcionários do local e a mãe de um deles foram detidos. Os dez envolvidos vão responder por associação criminosa, furto e receptação.

A cantora Preta Gil visitou a comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, para distribuir álcool em gel e mais de 10 mil produtos de higiene aos moradores. Diagnosticada com o novo coronavírus no início de março, mas já curada da doença, ela informou na sua conta do Instagram que a doação dos itens de higienização foi em parceria com a Salon Line.

Em entrevista à revista Quem, Preta Gil falou um pouco da doença. "Tem sido um grande aprendizado desde que o Covid-19 entrou na minha vida e de todos nós"Tive a sorte de ficar curada após cumprir 14 dias de quarentena, desde que recebi a informação me mantive em isolamento social, mas resolvi visitar a Rocinha já que não transmito mais a doença e fui liberada pelo meu médico, a comunidade que vejo da minha janela, para levar álcool em gel e produtos de higiene pessoal", disse. 

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"É uma pequena colaboração diante do impacto deste vírus, mas são iniciativas como essas que, aos poucos, farão diferença", completou. Ela também reforçou a importância e o dever que as pessoas precisam ter com o próximo. "Essa é uma hora de união e engajamento de quem pode fazer algo com aqueles que precisam. Se cada um fizer um pouco atenuaremos os danos causados pelo vírus em nossa comunidade", afirmou.

A pandemia causada pelo coronavírus (Covid-19) trouxe à tona a utilização de produtos que não eram rotineiros no dia a dia da população. A busca de itens como álcool em gel e máscaras cirúrgicas, que se tornaram armas contra a proliferação do vírus ainda indestrutível, chegou a deixar tais mercadorias com variação de preços de até 7.000% em algumas regiões do Brasil.

Seja nas lojas físicas ou no e-commerce, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) está de olho no abuso. Só em São Paulo, até a última terça-feira (31), o órgão já havia registrado mais de 900 consultas ou denúncias relacionadas à prática abusiva nos preços de máscaras cirúrgicas e álcool em gel. No ambiente virtual, alguns sites como Mercado Livre e Amazon garantiram ter tomado medidas para punirem os mercadores de produtos relacionados à saúde.

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Em uma pesquisa realizada no site do Mercado Livre, foi possível identificar alguns itens com "Anúncio Pausado", em virtude de serem vendidos além do valor de mercado. Um kit com 30 máscaras com barbante atador, por exemplo, estava sendo repassado aos clientes por R$ 88. Já na rede de farmácias acoplada a um hipermercado de origem francesa na cidade de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, um pacote com 100 máscaras cirúrgicas descartáveis com elástico custa R$ 79.

Outras localidades do país também registraram disparidade no preço das máscaras cirúrgicas. Um comércio de Manaus, capital do Amazonas, chegou a vender um pacote com 50 unidades a R$ 425. Na principal cidade da Bahia, Salvador, o mesmo produto foi encontrado a R$ 359. De acordo com o Procon, o valor médio do item deveria ser de R$ 50,25.

O álcool em gel é mais um destes produtos que figuram entre os mais procurados nas últimas semanas. A média de preço para um frasco de 500 ml do antisséptico deve ser de R$ 21, segundo o Procon. Em uma farmácia de Belém, capital do estado do Pará, o item era vendido por R$ 78.

Já nos chamados marketplace da internet, o valor do gel antisséptico também fugiu da realidade. No site das Lojas Americanas, um revendedor anunciou um frasco de 300 ml da marca Inoar por R$ 23,99, além do valor do frete. O mesmo produto, da mesma fabricante, foi encontrado em uma farmácia do bairro do Ipiranga, região sul da capital paulista, a R$ 11,40. Ao contrário das demais plataformas, o ambiente virtual deste anunciante continuava a divulgar e vender a mercadoria.

O cliente que perceber os abusos pode fazer a denúncia contra o revendedor no próprio ambiente virtual, como orienta o diretor executivo do órgão em São Paulo, Fernando Capez. "O consumidor que faz compras por meio de plataformas digitais, acessando sites de vendas de produtos, deve fotografar a página no mesmo instante e fazer uma denúncia ao Procon por meio do seu Instagram. Use o seu Instagram com a foto daquela página e marque o perfil @proconsp", orienta.

"Meio litro de gel não pode custar mais do que R$ 15. O pacote com 100 máscaras não pode custar mais que R$ 80 e já está caro. Acima disso, o cliente tem que fazer a denúncia na hora. O consumidor pode nos ajudar sendo um fiscal do Procon", finaliza Capez.

Depois de abordar um homem com uma caixa de álcool em gel de origem suspeita em Osasco, na região metropolitana de São Paulo, policiais civis da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes da cidade descobriram uma central de distribuição para embalar e fracionar o produto, além de shampoos falsificados. O homem abordado disse que havia comprado o produto para seu uso e indicou o local da compra.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a central funcionava em uma casa no bairro do Jaraguá, na capital paulista. Durante o flagrante foram apreendidas 15 caixas fechadas contendo 25 frascos de álcool em gel de 500 ml falsificados, 11 galões de 50 litros com substância para envasar os frascos vazios, além de diversos outros materiais de insumo para manipulação dos produtos. Um homem foi preso.

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“O morador da residência, de 33 anos, confessou aos policiais a manipulação das mercadorias para posterior venda. O autor foi indiciado por falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. Ele foi encaminhado à Cadeia Pública, onde permanece à disposição da Justiça”, informou a Secretaria de Segurança.

A pandemia do coronavírus vem causando preocupação em pessoas mundo afora. Desde que o primeiro caso surgiu, em dezembro de 2019, os cuidados para evitar a propagação da doença se intensificaram. No intuito de frear a doença, o uso do álcool em gel passou a ser um aliado no dia a dia de quem está em isolamento social.

Pensando numa maneira de combater o contágio da covid-19, a empresa Conservas Oderich decidiu colaborar com os órgãos de saúde do Rio Grande do Sul. Com sede em São Sebastião do Caí, a fábrica de itens alimentícios doou cerca de 3 mil embalagens para que o álcool em gel produzido nas universidades de Pelotas, além do Instituto Federal Riograndense, fosse armazenado nos recipientes de plástico.

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A ideia é que o higienizador seja distribuído aos profissionais da saúde que estão trabalhando intensamente, focados no tratamento de casos suspeitos e confirmados pela infecção da covid-19. 

A Universidade de Brasília (UnB) em parceria com a Prefeitura da UnB, Decanato de Administração (DAF) e o Instituto de Química (IQ) da Instituição, estão fabricando e distribuindo álcool em gel pelos campi da universidade. A iniciativa busca contornar o problema da falta do produto em supermercados, farmácias e distribuidoras, para que assim, mais pessoas possam higienizar as mãos. Vale ressaltar, que essa é uma das maneiras que a Organização Mundial da Saúde (OMS) indica para que se possa conter a disseminação do novo coronavírus. 

O objetivo da ação é dar mais segurança aos servidores e funcionários terceirizados, da área de limpeza e vigilância, por exemplo, que não podem realizar trabalho remoto. De acordo com a Unb, desde o dia 24 de março, foram fabricados 300 litros de álcool e gel. 

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O álcool em gel produzido teve como matéria-prima de 200 litros de álcool líquido 96%, que geralmente se utiliza em limpeza. De acordo com nota publicada pela universidade, o material utilizado já estava no estoque do almoxarifado da Prefeitura da Unb, além disso, uma equipe liderada pelo professor Floriano Pastore combinou o produto à carboximetilcelulose, insumo empregado na produção de látex.

O professor destaca o papel da Universidade e de centros de pesquisa neste momento crítico. “Sinto orgulho de estar dando essa contribuição com a minha equipe, dominando um processo diferente de produzir álcool em gel. Estamos sendo contatados por outras instituições para possibilidade de parceria na fabricação e suprimento deste produto para outros locais”, conta. “Enquanto não há crise, o conhecimento das universidades não é notado pela sociedade, mas quando necessário ele surge e se mostra pujante e forte”, afirma, de acordo com assessoria da UnB.

Uma operação do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de São Paulo, realizada entre 16 e 23 de março, visitou 449 estabelecimentos comerciais em todo o território paulista. A ação, voltada para empresas como drogarias e supermercados, notificou 346 instalações suspeitas de prática abusiva de preços. Os fiscais tinham como alvo a majoração dos valores de produtos, como álcool em gel e máscaras cirúrgicas, que são os itens mais procurados pelos clientes em tempos de pandemia de coronavírus (Covid-19). As equipes de fiscalização atuaram 323 estabelecimentos no interior e em 126 na capital paulista.

De acordo com o órgão, as empresas notificadas terão um prazo para apresentar notas fiscais dos produtos adquiridos junto aos fornecedores no período entre janeiro e março desse ano. O objetivo é comparar os valores pagos pelas mercadorias e observar se algum abuso foi praticado em relação à precificação estipulada ao consumidor. Em contrapartida, se o fabricante for acusado de repassar o valor aos comerciantes e, por este motivo, o revendedor elevar o preço pago pelos clientes, a companhia produtora sofrerá punições.

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Segundo o Código de Defesa do Consumidor (CDC), todo aumento de preço sem justa causa é visto como prática abusiva. Qualquer denúncia contra esta e outras ações que ferem a legislação que assegura o direito do comprador pode ser feita via internet no site do Procon-SP ou nas redes sociais da instituição.

Após receberem uma denúncia anônima, equipes da Polícia Civil de São Paulo localizaram uma fábrica clandestina de álcool em gel na cidade de Guarulhos, região metropolitana. O responsável pelo estabelecimento foi preso em flagrante.

De acordo com os agentes, a empresa não tinha autorização dos órgãos competentes para a produção do gel líquido. O local também não tinha a documentação que regulamentaria o funcionamento da fábrica. Mesmo assim, um número de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) falso era fixado no rótulo dos frascos das mercadorias.

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No galpão em que o estabelecimento irregular funcionava foram apreendidas embalagens, rótulos, material usado na fabricação de álcool em gel, além dos veículos utilizados para o transporte dos produtos.

Se condenado, o homem preso em flagrante pode cumprir pena de até 15 anos de reclusão.

Um projeto de lei (PL) quer proibir a venda de produtos em quantidades superiores a quatro unidades por pessoa em Pernambuco. O objetivo do PL é evitar que os consumidores façam estocagem injustificada e desabasteça o comércio.

O projeto trata de itens específicos de higiene e alimentação. Estão incluídos no primeiro grupo álcool em gel, máscaras descartáveis, papel higiênico, sacos de lixo e papel toalha. No segundo grupo estão alimentos não perecíveis, enlatados e carnes em geral.

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Quando a medição do produto for feita pelo seu peso, deve ser considerado peso relativo a 1 kg como a unidade. Caso o projeto seja aprovado, o não cumprimento acarretará em multa de R$ 5 mil, sendo duplicada em caso de reincidência. A lei teria o prazo de vigência do período de restrição de deslocamento decorrente da pandemia do novo coronavírus. 

"As máscaras vêm sumindo das prateleiras dos mercados e farmácias, mesmo sendo indicadas exclusivamente aos que apresentam sintomas do vírus e aos profissionais de saúde", justifica o autor do projeto, o deputado estadual Romero Sales Filho (PTB). 

Um homem foi preso vendendo gel de cabelo como álcool em gel no estado de Goiás. Os policiais chegaram ao suspeito após o recebimento de denúncias.

De acordo com a Polícia Civil, o material vendido era gel de cabelo diluído em água e álcool para dar a falsa impressão de que era álcool em gel. 

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O produto era comercializado em frascos pequenos individuais, sem qualquer informação no rótulo. A prisão ocorreu na sexta-feira (20) e foi divulgada nesta segunda-feira (23).

Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou a pandemia do Coronavírus (Covid-19), a procura por álcool em gel tem crescido exponencialmente nas farmácias e mercados. Atentos a falta do produto industrializado, muitos estabelecimentos farmacêutico de manipulação estão produzindo em massa para atender a demanda. Mesmo assim, o estoque não para de estar vazio.

João Conrado, dono da farmácia de manipulação Magistral, localizada no bairro da Boa Vista, centro do Recife, afirma que começou a produzir álcool em gel na segunda-feira (16), e na terça-feira (17) já não tinha mais. “Em média, vendemos para mais de 30 litros e já acabou todo o estoque de matéria prima que tínhamos. De 20 ligações, 18 são a procura do antisséptico”, disse.

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Entre o álcool em gel manipulado e industrializado, os preços variam bastante. João Conrado explica que “o álcool em gel manipulado é um pouco mais caro, devido a matéria prima ter uma valor mais salgado”. Ele ainda faz uma comparação entre os dois produtos. “200g de álcool em gel estava custando em torno de R$ 20, sendo que o industrializado custa bem menos”, conclui.

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Álcool em gel caseiro

Devido a baixa nas farmácias do país, muitas pessoas estão buscando vídeos no YouTube querendo produzir álcool em gel na sua própria casa. O Conselho Federal de Química (CFQ) diz que “Algumas receitas caseiras estão circulando na internet e, em geral, recomendam a produção do álcool em gel a partir do álcool líquido concentrado. O CFQ preza pela segurança da população brasileira, por isso, não recomenda essa prática tanto pelos riscos associados quanto por confrontar a legislação brasileira”, alerta.

Os benefícios do álcool em gel contra o Covid-19

O CFQ informa que “o álcool gel, por ser considerado antisséptico, ajuda na prevenção ao contágio pelo coronavírus e sua indicação pauta-se nas medidas de prevenção ao contágio de doenças respiratórias. Estudos demonstram melhor eficácia do produto em soluções 70%, que é o recomendado pela ANVISA para os serviços de saúde brasileiros e o indicado pela OMS na Lista de Medicamentos Essenciais.”

As recomendações das autoridades de saúde para higienização das mãos são tanto o álcool gel quanto a lavagem com água e sabão. Segundo o CFQ, “Sabões, sabonetes e detergentes de um modo geral, graças às suas propriedades químicas, removem a maior parte da flora microbiana na superfície da pele”, afirma.

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O grupo açucareiro francês Tereos e o de bebidas alcóolicas Pernod-Ricard anunciaram nesta quarta-feira (18) que produzirão álcool em gel para ajudar a aliviar a escassez deste produto na França, devido à pandemia do coronavírus.

Tereos, o segundo maior produtor de açúcar do mundo e um dos líderes na produção de álcool, começará a fabricar o álcool em gel em cinco de suas fábricas, informou o grupo em comunicado.

Essas fábricas “possuem o conhecimento técnico necessário para a fabricação de álcool farmacêutico e capacidades significativas que fazem da Tereos o primeiro produtor de álcool na França”, destacou o grupo, que pretende assim “contribuir para a solidariedade nacional”.

A produção, que pode chegar a 11.000 litros por semana, será disponibilizada gratuitamente às agências de saúde, que passam por situações muito críticas em um momento de grande demanda devido à epidemia de coronavírus, informou o grupo.

Por sua parte, o grupo de bebidas Pernod-Ricard anunciou que disponibilizará ao laboratório Cooper, que abastece todas as farmácias da França, “estoques de álcool puro para permitir a fabricação de álcool em gel”, a fim de evitar a escassez.

No resto do mundo, outras empresas da Pernod-Ricard, número dois do mundo em vinhos e bebidas, adotaram medidas semelhantes, principalmente na Suécia (Absolut Vodka), Irlanda (Destiladores Irlandeses), Espanha (Pernod Ricard Espanha) e Estados Unidos (várias destilarias).

Com o surto de Coronavírus (Covid-19), alguns estabelecimentos comerciais aproveitaram do aumento da procura por álcool em gel e máscaras cirúrgicas para elevar os valores dos produtos. Nesta segunda-feira (16), em São Paulo, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) deu início a uma inspeção em farmácias e supermercados para coibir os abusos nos preços dos itens utilizados na prevenção da doença.

A ação do Procon-SP, denominada “Operação Corona”, fiscaliza o comércio após o órgão ter recebido mais de 1,9 mil denúncias ligadas ao surto de Covid-19. Entre as reclamações, estão o abuso no preço de produtos que evitam a proliferação do vírus que matou mais de 6 mil pessoas em todo o planeta. Em alguns locais, o valor do álcool em gel chegou a subir 300%.

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Durante a operação, as equipes de fiscalização farão uma comparação dos valores cobrados pelos produtos nos últimos três meses. O procedimento será realizado por meio da conferência entre as notas fiscais dos itens entregues anteriormente com os preços praticados nas semanas anteriores. As fábricas também serão alvo da ação caso o comerciante afirme que está repassando ao cliente a quantia reajustada pelos produtores.

Segundo o Código de Defesa do Consumidor (CDC), os estabelecimentos que forem autuados por prática abusiva poderão ser multados em até R$ 10 milhões. A operação do Procon fiscalizará 60 locais até a próxima terça-feira (17).

Neste domingo (15), candidatos que realizaram as provas do concurso do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Divinópolis, Minas Gerais, tiveram que seguir um protocolo de segurança por causa do coronavírus. Os participantes tiveram que utilizar máscara de proteção e o uso de álcool em gel para diminuir o risco de contaminação do covid-19. As informações são do G1.

As medidas de segurança foram aplicadas nos locais de prova para cerca de 3,7 mil candidatos. Além dos participantes do certame, todos os funcionários seguiram as recomendações de segurança. Os assentos, por sua vez, foram afastados para evitar contato mais próximo entre os participantes. De acordo com o portal de notícias, três candidatos apresentaram sintomas de gripe e tiveram que efetuar as provas em uma sala especial, como forma de evitar uma possível contaminação.

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O certame é para o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Ampliada Oeste para Gerenciamento dos Serviços de Urgência e Emergência (CIS-URG Oeste) e oferece 377 vagas para cargos assistenciais e administrativos.

Adolescentes em semiliberdade na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) estão produzindo álcool em gel para prevenção ao coronavírus. Devido ao atual cenário de pandemia, o ensino de produção de álcool em gel também está sendo estendido a servidores da Funase e a familiares dos adolescentes.

 A atividade tem sido realizada na Casa de Semiliberdade (Casem) Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A experiência é conduzida por professores e alunos do curso de Química do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE).

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 Parte do que já foi produzido ficou na unidade da Funase e foi distribuída entre as famílias dos socioeducandos. Itens como amaciante, detergente, sabão em barra, sabonete líquido e perfume também serão produzidos nas próximas aulas a partir do uso de óleo residual como matéria-prima.

 Segundo a Funase, além de ocorrerem em um contexto de preocupação com a Covid-19, as aulas buscam estimular o empreendedorismo e a preservação do meio ambiente com o reaproveitamento de substâncias que seriam descartadas na natureza.

 Ainda de acordo com a unidade, já estão sendo adotadas medidas de prevenção ao novo coronavírus. São seguidas diretrizes do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, de atenção com a higiene pessoal e abastecimento de insumos. Na próxima semana, a instituição deve se reunir com a coordenação do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça (Caop) de Infância e Juventude do Ministério Público Estadual (MPPE) para dialogar sobre estratégias.

A chegada do coronavírus no Brasil tem criado novos hábitos entre passageiros e mudado a rotina de funcionários no aeroporto de Guarulhos, o maior da América do Sul, com movimentação de mais de 120 mil passageiros por dia. Viajantes, principalmente quem vai ao exterior, incorporaram novos itens antes de fechar a mala: álcool em gel e máscaras. Funcionários também usam novos equipamentos de proteção individual, como máscara e luvas.

De partida para um passeio de 15 dias a Londres, o aposentado Edvaldo de Oliveira levou 20 frascos de álcool gel na bagagem. No setor de embarque do terminal, também usava máscara. "Não há motivo para pânico, mas é melhor prevenir", diz. "Foi uma das primeiras coisas que coloquei na mala."

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A preocupação também fez com que a família do investidor Wilian Guedes fosse toda de máscara ao aeroporto. Além dele, estavam a mulher, Gisele Ferraz, a filha, Anajara, e Marina Santos. Eles foram receber Meiri, filha de Marina, que também chegou de máscara, vinda da Flórida (EUA). "Falta ao Brasil um pouco de prevenção. A gente só se preocupa depois que os casos acontecessem", aponta a fisioterapeuta Gisele.

A estudante de Nutrição Jordana Costa acabou de voltar. Comprou uma caixa com 50 máscaras quando viajou de férias aos Estados Unidos. Lá, comprou mais e não tirou o acessório para nada durante 33 dias na Califórnia. "Só tiramos a máscara para comer ou quando percebíamos que era hora de trocar", diz ela, de Goiânia.

A presença de profissionais com máscaras e luvas também evidencia a preocupação com a doença, que já tem 19 casos confirmados no País. O uso se intensificou nas últimas duas semanas. O jornal O Estado de São Paulo presenciou na quinta-feira o uso de luvas e máscaras por grande parte dos funcionários de atendimento, limpeza ou organização dos espaços, como responsáveis por recolher os carrinhos de bagagem. No início de fevereiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou orientações sobre o uso de equipamentos de proteção não só para profissionais de aeroportos, mas de portos e áreas de fronteira. "Caso haja (casos) suspeitos, a Anvisa recomenda máscara cirúrgica, avental, óculos de proteção e luvas. Profissionais que realizam inspeção de bagagens acompanhadas devem usar máscara cirúrgica e luvas", diz a agência, que recomenda também máscaras a tripulantes de voos internacionais, agentes aeroportuários e funcionários de lojas duty-free.

Funcionária de uma empresa terceirizada de Cumbica há três meses, Juciléia Maria conta que se sente mais segura com a proteção. Ela não tem ideia de quantos carrinhos recolhe por dia em Guarulhos e muito menos de quantas mãos passam por ali. "Muitos usam os carrinhos diariamente e a gente não sabe quem está com o coronavírus. É uma segurança para nós", diz.

Desde o fim de janeiro, os principais aeroportos do País usam um alerta sonoro . As mensagens de um minuto - em português, inglês e mandarim - informam sobre sintomas e medidas para evitar a transmissão.

A orientação passada pela Anvisa aos aeroportos é para que os órgãos sanitários sejam notificados imediatamente em caso de suspeita - pessoas em vias de desembarque que apresentam sintomas como tosse, febre e dificuldade para respirar. No caso dos passageiros a bordo, os tripulantes foram orientados a informar o comandante do voo se houver suspeita. Este fala com a torre de controle do aeroporto, que acionará a Anvisa.

O passageiro com sintomas será abordado antes do desembarque. A Anvisa aciona o serviço médico do aeroporto e a vigilância sanitária do município e a equipe vai a bordo para avaliar o paciente. Se o médico descarta o caso, o desembarque de todos é liberado. Se mantida a suspeita, o passageiro doente é removido para um hospital de referência. Os demais são entrevistados pela vigilância epidemiológica para monitoramento e o avião passa por desinfecção.

Tripulantes. Um dos "grupos de risco" da doença são trabalhadores do setor aeroviário (os que trabalham em terra) e do setor aeronáutico (que trabalham nos voos), em contato frequente com milhares de passageiros do mundo todo. O fato de estarem na linha de frente impõe o cumprimento de determinações da Anvisa. Mas eles tentam mostrar tranquilidade.

"Orientamos as empresas, que estão oferecendo equipamentos de proteção. Desenvolvemos um canal de denúncias para dar suporte a funcionários que não estão recebendo luvas e máscaras", diz Rodrigo Maciel, do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos. Dados do sindicato apontam mais de 20 mil trabalhadores locais, sendo 12 mil em contato com aeronaves e operações de solo.

No exterior, muitas companhias cancelaram voos para áreas mais afetadas pelo surto. A Latam suspendeu até abril voos de São Paulo a Milão. Nos EUA, a American Airlines cancelou viagens para China e Milão após pressão dos empregados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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