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Um parlamentar abraçou e beijou à força uma vereadora durante uma sessão da câmara municipal em Florianópolis, Santa Catarina, nessa quarta-feira (7). O caso foi denunciado por Carla Ayres (PT), através de suas redes sociais.

Câmeras que transmitiam a sessão flagraram o momento em que Marquinhos da Silva (PSC) puxa a vereadora pelo braço. Carla tenta se esquivar, mas é abraçada e beijada no rosto à força pelo parlamentar.

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A vereadora utilizou as redes sociais para denunciar o ocorrido.  “No dia em que aprovamos a Procuradoria da Mulher na Câmara Municipal de Florianópolis, mais uma cena de assédio que precisamos lutar para que não ocorra nas ruas e nos parlamentos do nosso país. Não é brincadeira se só um riu!”, afirmou.

O parlamentar também se pronunciou, através de uma nota postada no Instagram, e disse que recebeu “com tristeza a notícia de acusação de assédio”. Marquinhos da Silva se desculpou pela atitude.

“Reconheço meu erro em abordar a vereadora de maneira inconveniente, sem a sua autorização, e diante disso peço minhas sinceras desculpas a ela e a todas as mulheres que se sentiram ofendidas pelo meu ato. Ressalto que em nenhum momento agi de maneira má-intencionada, porém, fui infeliz em invadir o seu espaço”.

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Pelo menos 17 cidades de Santa Catarina decretaram situação de emergência por causa das fortes chuvas que atingem o estado. Além de Araquari, Joinville, São Bento do Sul, Luiz Alves, Corupá, Guaramirim, Rio dos Cedros, Campo Alegre, Santo Amaro da Imperatriz, Benedito Novo, Palhoça, Rancho Queimado, São José, Águas Mornas, Antônio Carlos, Armazém e Anitápolis, os municípios de Timbó, São José, Schroeder e Brusque estão providenciando documentos para instituir o decreto, segundo as informações do Grupo de Ações Coordenadas da Defesa Civil (GRAC-DCSC).

De acordo com o GRAC-DCSC, foram registradas ocorrência de alagamentos, quedas de árvores, inundações e deslizamentos nessas cidades. Ao todo, 882 pessoas estão desalojadas, 520 em Joinville; 220 em São Bento do Sul; 34 em Luiz Alves; 30 em Timbó; 20 em Rio dos Cedros, 20 em Campo Alegre; 12 em Benedito Novo; nove em Araquari; 10 em Garuva; quatro em Gaspar; duas em Itapoá e uma em Pomerode. E o número de desabrigados soma 195 pessoas, das quais 168 em Joinville; 10 em Jaraguá do Sul; 8 em Rodeio; cinco em Guaramirim e quatro em Campo Alegre.

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Prioridades

A situação de emergência foi decretada pelo governador Carlos Moisés para facilitar as ações de atendimento, assistência às pessoas e recuperação dos municípios afetados. Segundo ele, a prioridade no momento é proteger e garantir assistência humanitária aos atingidos, o que já está sendo feito por meio da Defesa Civil de cada cidade.

“O momento é delicado e exige a atenção e cuidado de todos, especialmente nas estradas e locais de riscos de deslizamentos e inundações. A orientação é para que as pessoas evitem se deslocar para outros locais ou cidades. O momento é de união de forças”, afirmou.

O secretário-chefe da Defesa Civil do estado de Santa Catarina, David Busarello, disse que, além de toda estrutura do governo estadual, cinco aeronaves estão disponíveis e atuando junto aos municípios, resgatando pessoas.

“Essa responsabilidade nos faz atender as pessoas da melhor maneira. Estamos levando-as para abrigos, onde recebem todos os itens de assistência humanitária. E depois, quando as águas começarem a baixar, vamos atuar na reconstrução e na análise de tudo o que foi estragado”, ressaltou.

Previsão do tempo

Segundo Felipe Theodorovitz, meteorologista da Defesa Civil, a sexta-feira começou com sol entre nuvens e combinando aquecimento com umidade e baixa pressão entre o Uruguai, Rio Grande do Sul e o oceano, favorecendo condições para pancadas de chuva e temporais isolados com risco moderado a alto para a ocorrência de alagamentos e deslizamentos.

As temperaturas mínimas do estado ficam entre 15º C e 21º C, com sol ao longo do dia e subindo rapidamente, podendo ser de 30º C na maior parte do estado e de 35º C no oeste e litoral Sul.

Um shopping localizado em Palhoça, Santa Catarina, ficou alagado devido às fortes chuvas que atingiram a região na noite da quarta (30) e madrugada desta quinta-feira (1º). Um vídeo compartilhado nas redes mostra o andar térreo do estabelecimento tomado pela água. 

Para o G1, a assessoria do centro de compras afirmou que o ocorrido não causou prejuízos para os lojistas, que ajustaram a disposição dos móveis do piso térreo por garantia. Mas o local seguirá fechado até a situação normalizar.

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"Todas as lojas e dependências do 1° e 2º pisos estão sob controle, sem danos, sem alagamento, tudo normal. Só houve problemas no térreo onde tem poucas lojas e tem o estacionamento". 

Por causa do volume intenso das águas, a Defesa Civil informou que o estado soma 460 desabrigados e 220 desalojados. 

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Diante dos temporais registrados em diversos locais do Brasil nas últimas semanas, ao menos 8,6 mil pessoas precisaram deixar suas casas. O número considera os balanços divulgados em cinco estados. De acordo com os dados atualizados nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é de mais chuvas até segunda-feira (5) e há alertas para a maior parte do país.

No litoral dos três estados da Região Sul - Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul - há áreas classificadas com alerta vermelho, quando há risco de incidentes graves como deslizamento de encostas e grandes alagamentos. A chuva prevista para estes locais pode superar a marca de 60 milímetros por hora ou 100 milímetros por dia. 

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Deslizamento

No Paraná, uma grande deslizamento ocorreu na noite de sábado (26), soterrando 10 carros e seis carretas na rodovia federal BR-376. Até o momento, seis vítimas foram resgatas com vida e duas mortes foram confirmadas. O Corpo de Bombeiros do estado, que está empenhado nos trabalhos de resgate de forma ininterrupta, estima que cerca de 30 pessoas ainda estão desaparecidas. O estado também sofre com as enchentes e, segundo informações atualizadas mais cedo, registra 561 desalojados e desabrigados. Por sua vez, Santa Catarina contabiliza cerca de 180 desalojados e 13 desabrigados. Oito municípios catarinenses já emitiram decreto de situação de emergência.

Mais chuvas

Os dados do Inmet apontam ainda que 23 unidades da federação - Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins - possuem áreas de alerta laranja, quando há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.  Minas Gerais tem registrado uma das situações mais críticas. Entre desalojados e desabrigados, o estado registra 4.181 pessoas fora de suas casas e 39 municípios em situação de emergência. Duas mortes foram registradas, nas cidades de Bom Jesus do Galho e Piraúba.

No sul da Bahia, o município de Prado informou que as chuvas deixaram cerca de 3 mil pessoas desalojadas. Segundo o governo do Espírito Santo, 706 pessoas saíram de suas casas. A rodovia federal BR-101, na altura de Linhares (ES), está totalmente interditada em decorrência de uma cratera que se abriu na pista ontem (29). Em Sergipe, um buraco também se formou na rodovia estadual SE 290 entre as cidades de Itabaianinha e Tobias Barreto. No episódio, dois caminhões e um veículo de passeio foram engolidos e uma pessoa morreu.

A pedagoga Claudia Fernandes Tavares Hoecker, de 40 anos, que foi presa em Santa Catarina por matar o marido porque era vítima de violência doméstica desabafou que sentiu uma “sensação de liberdade” após o assassinato. “Eu sinto que a minha filha está mais segura, não vai ter ninguém impedindo a gente de se ver. Sei que vou parar de apanhar, não sei explicar, mas é uma sensação de liberdade”, afirmou, ao Beto Ribeiro, no YouTube.

A entrevista foi concedida antes da pedagoga se entregar para a polícia, na segunda-feira (21). “Eu vou agora cumprir minha pena, vou pra cadeia, mas eu nunca me senti tão livre”, disse. Claudia matou o marido Valdemir Hoeckler e escondeu o corpo dele no freezer de casa.

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Ela relatou situações de violência em que ela e a filha eram ameaçadas pelo marido. Segundo Fernandes, o estopim para ela foi quando o homem a proibiu de viajar com as colegas de trabalho. “No domingo eu pedi para ir. Ele me bateu e disse que eu não ia. Disse que se eu fosse, ele iria me buscar onde eu estivesse e ia me matar”, relatou. 

Claudia confessou ter dado remédio para o marido dormir e o asfixiou. “Dei um surto. E pensei: ‘já que alguém vai morrer, que seja você’”. 

Valdemir foi encontrado morto dentro de um freezer na residência do casal no último sábado (19), em Lacerdópolis, Santa Catarina. Ele estava desaparecido há quatro dias. 

A esposa chegou a ser submetida a exames de corpo de delito durante as investigações, por conta das lesões e hematomas que tinha no corpo, que eram semelhantes a agressões. O advogado dela informou que a morte foi motivada por episódios de violência doméstica. 

Após gravar um vídeo indo tomar café em um acampamento bolsonarista localizado em Itapema, Santa Catarina, um homem identificado apenas como Rafael foi torturado, humilhado e obrigado a se retratar após ser descoberto pelos apoiadores do presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL). 

Na gravação compartilhada pelo deputado federal Alexandre Frota (PROS) em sua conta no Twitter, o rapaz, que é tido como apoiador do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), aparece dizendo: "estou aqui na frente dos bolsonaristas em Itapema e vim tomar um café e beber uma água aí. É para isso que eles estão servindo agora", fala. 

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Em seguida, o vídeo mostra Rafael sem camisa dentro de um veículo no meio de dois homens não identificados que dizem ter localizado "o cara do cafezinho". Fora do automóvel, a vítima aparece enrolada em uma bandeira do Brasil, com um chapéu do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), sendo humilhada e obrigada a se retratar. 

"Meu nome é Rafael e hoje de manhã, infelizmente, fiz uma brincadeira de muito mau gosto. Estou muito arrependido do que eu fiz", falou. Em seguida ele é, mais uma vez, obrigado a falar que "está tomando um cafezinho com o povo do Bolsonaro". 

No entanto, outro bolsonarista presente retruca e diz que não é "com o povo de Bolsonaro", mas com "a nação brasileira". Esse mesmo apoiador do presidente Bolsonaro manda Rafael tirar o chapéu do MST da cabeça e pisar em cima. "Aí o que a gente faz com petista é assim, oh". 

Os bolsonaristas insistem na tortura psicológica contra o Rafael e o obrigam a tomar o café e a água, garantindo que "não tem veneno" porque eles não são "vagabundos" e estão há 19 dias "lutando pra gente igual" ao Rafael, que é chamado de "lixo". No final da gravação, o homem é vaiado e obrigado a tomar todo o café que havia no copo. 

De acordo com a Lei 9.455/97, que define os crime de tortura no Brasil, quem constrange alguém a prestar informação ou declaração, sob ameaça ou violência, resultando em sofrimento físico ou mental, comete o crime de tortura.

Confira:

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Atos golpistas

Desde o dia 30 de outubro, quando Jair Bolsonaro perdeu para Lula, os bolsonaristas insistem em não reconhecer o resultado das urnas e clamam por um golpe das Forças Armadas. 

Em Santa Catarina, onde Rafael foi psicologicamente torturado, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou que as pessoas envolvidas nos atos antidemocráticos realizados no fim de semana usaram métodos terroristas que lembram os black blocs. Eles usaram bombas caseiras com gasolina, rojões e até óleo foi derramado na pista.

A vereadora de São Miguel do Oeste (SC), Maria Tereza Capra (PT), recebeu um pedido de cassação do seu mandato feito pelos demais vereadores da cidade por ter repudiado o gesto nazista feito pelos bolsonaristas que faziam parte da manifestação antidemocrática durante a execução do hino nacional, no dia 2 de novembro, em frente ao quartel do Exército da cidade. 

No dia seguinte à saudação nazista, o PT de São Miguel do Oeste, presidido por Capra, divulgou uma nota condenando a saudação Sieg Heil (salve a vitória). Ainda no dia 3 de novembro, a parlamentar se manifestou nas suas redes sociais e disse que é “uma vergonha o que acontece aqui”. “São Miguel do Oeste sendo reconhecida nacionalmente como o lugar em que manifestantes que não reconhecem o resultado das urnas, porque perderam a eleição, trancam uma via importante para se manifestar contrário ao resultado democrático da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. Além de tudo, esses manifestantes fizeram uma saudação nazista. Isso é repetir o maior drama que a população mundial já viu”, disse. 

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A vereadora tem sido alvo de ataques em São Miguel do Oeste após a nota de repúdio e a carta. Ela precisou sair da cidade para se proteger da ofensiva bolsonarista. “Eu tive que abandonar minha cidade, meu escritório, meu mandato, para me sentir segura. Isso é muito triste para mim, é muito dolorido. Eu preciso me proteger e proteger os meus filhos”, lamentou. 

Maria Tereza também vinha enfrentando violência nas ruas do município, além das ameaças nas redes sociais. “Violaram meu patrimônio. O meu carro foi riscado com ameaças, escreveram no meu carro”, relatou, ao Brasil de Fato. “Está comprovado que em Santa Catarina está o maior número de células neonazistas no país, e eles estão armados”, alertou. 

Uma moção de repúdio já foi aprovada pelos vereadores contra Capra, que pode enfrentar o processo de cassação. “É um pedido injusto e é uma orquestração de algumas pessoas aqui da cidade. Estão querendo me responsabilizar por algo que eu não fiz. Eu apenas manifestei o meu repúdio e publiquei um vídeo em minhas redes sociais”, disse a parlamentar. 

Em defesa dos seus eleitores, ela manifestou estar sofrendo violência de “uma pequena parte da população de São Miguel do Oeste, não é o povo de São Miguel do Oeste que está contra mim”. 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, foi hostilizado em Santa Catarina por um grupo de manifestantes que se reuniu em frente ao restaurante onde o magistrado jantava, localizado no bairro Perequê, Porto Belo, na noite dessa quinta-feira (3).

O grupo, que xingou o ministro de "vagabundo", seguiu Barroso até a sua casa e a Polícia Militar precisou ser acionada para ajudar a equipe de segurança do STF a fazer uma escolta para que o magistrado conseguisse deixar o imóvel que ele tem na cidade. 

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Segundo o NSC Total, Barroso conseguiu deixar a residência por volta das 4h da madrugada desta sexta-feira (4). Até a liberação desta matéria, o ministro não havia se manifestado sobre o ocorrido.

Confira o vídeo

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A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) confirmou na segunda-feira (24) que vai solicitar à Polícia Civil informações sobre os alunos da instituição presos por suspeita de neonazismo no Estado. Com os dados, a instituição anunicou que vai adotar "medidas disciplinares cabíveis".

A operação da Polícia Civil prendeu, temporariamente, na semana passada, três suspeitos de participarem do grupo nazista em Joinville, no Norte, e um na cidade de São José na Grande Florianópolis. A investigação já identificou outros suspeitos.

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No Brasil, a Lei nº 7.716, de 1989 prevê como crime "praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional", tal como outras formas de divulgação do nazismo.

Leia a nota da universidade na íntegra:

"A Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tomou conhecimento através da Imprensa do envolvimento de estudantes com movimentos neonazistas. Ao tempo em que cumprimenta a ação da Polícia Civil na investigação, oferece colaboração para o total desvendamento e punição a este crime.

De sua parte, a UFSC solicitará às autoridades informações sobre os estudantes presos, para a adoção das medidas disciplinares cabíveis.

A Universidade também reforça que a Ouvidoria mantém canais para recebimento de denúncias, com a finalidade de mapear qualquer indício de redes neonazistas na UFSC.

Em outras frentes de atuação, a UFSC informa que o Conselho Universitário, em sessão realizada no dia 11 de outubro de 2022, aprovou uma moção de repúdio ao racismo, após o relato de casos ocorridos em Unidades Acadêmicas."

Santa Teresa, no Espírito Santo, e São João Batista, em Santa Catarina, disputam o título de cidade pioneira da imigração italiana no Brasil, mas concordam em pelo menos uma coisa: o apoio massivo ao presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua campanha pela reeleição.

No município capixaba de 24 mil habitantes, reconhecido oficialmente como pioneiro da imigração italiana no país, o ex-capitão do Exército recebeu 59,13% dos votos, contra 33,54% do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), resultado que daria a vitória em primeiro turno para o líder da extrema direita.

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"Santa Teresa é uma cidade conservadora, tem um histórico de não eleger o PT, e Bolsonaro é uma pessoa que carrega mais essa questão do conservadorismo", afirma à ANSA o ítalo-brasileiro Thiago Roldi, vereador no município e candidato a deputado no Parlamento italiano em 2018 pelo colégio da América do Sul.

Ele conta que Santa Teresa já teve inclusive uma carreata pró-Bolsonaro convocada por um comerciante local e que reuniu mais de 200 automóveis. "Aqui tem muitas críticas ao PT na questão da família, das posições em relação a pautas como aborto e segurança pública. As famílias têm um medo na hora de se arriscar e votar em pessoas assim", diz.

Já em São João Batista, que tem quase 40 mil habitantes e reivindica para si o título de pioneira da imigração italiana, Bolsonaro alcançou uma votação ainda mais expressiva: 72,94%, contra 21,18% de Lula.

O recorde do presidente, no entanto, foi obtido em Nova Pádua, cidade do Rio Grande do Sul que também é fruto da colonização italiana e homenageia Pádua, no Vêneto. Nessa cidade de menos de 3 mil habitantes, Bolsonaro teve 83,98% dos votos, e Lula, apenas 10,35%.

"Isso tem a ver com o tipo de população que temos, uma população de imigrantes que trabalharam muito para ter o que têm hoje", explica Alvirio Tonet, presidente da Associação Vêneta de Nova Pádua, entidade que busca resgatar os costumes vênetos na cidade.

Tonet diz que a população de Nova Pádua, formada quase totalmente por descendentes de italianos, é contra o assistencialismo e valoriza quem gosta de trabalhar e "falar a verdade". "Tem que dizer o que precisa ser dito, ficar de rodeios não serve para nada. O povo aqui é muito claro nas coisas que quer", ressalta.

Em Nova Pádua, a votação de Bolsonaro no primeiro turno aumentou em relação a 2018, quando ele havia obtido 82,75% dos votos, mas em Santa Teresa (62,38%) e São João Batista (79,68%) seu eleitorado diminuiu ao longo de quatro anos.

"Na questão da pandemia, algumas falas dele foram muito ruins. Ele deveria ter sido mais sensível sobre a questão das vacinas", explica Roldi.

A disputa entre Santa Teresa e São João Batista data de 2018, quando o então presidente Michel Temer sancionou uma lei reconhecendo a primeira como "pioneira da imigração italiana no Brasil".

A decisão se baseia na chegada em Vitória, capital do Espírito Santo, em 21 de fevereiro de 1874, de um navio proveniente de Gênova e com 386 pessoas a bordo, a maioria delas do Trentino, território então pertencente ao Império Austro-Húngaro.

Muitos dos imigrantes da "Expedição Tabacchi", em referência ao comerciante Pietro Tabacchi, organizador da viagem, se estabeleceram em Santa Teresa, que hoje tem dois terços de sua população com ascendência italiana, segundo Roldi.

No entanto, antes da chegada desse navio já havia relatos sobre a presença de imigrantes em Santa Catarina, especialmente em São João Batista, onde cerca de 30 famílias provenientes da Ligúria fundaram a colônia Nova Itália em 1836.

Os defensores de Santa Teresa alegam que a chegada de colonos ao sul na primeira metade do século 19 foi um movimento isolado, enquanto a Expedição Tabacchi deu início de fato à imigração em massa de italianos para o Brasil. 

Da Ansa

Por meio de edital, a Polícia Cientifica de Santa Catarina divulga novo Concurso Público, destinado ao preenchimento de 196 vagas para cargo de Auxiliar Criminalístico.  

Inscrições estarão abertas entre às 18h do dia 27 de setembro e 16h do dia 26 de outubro, através do site da Fepese, organizadora do certame, mediante pagamento de taxa no valor de R$ 180,00. Vale ressaltar que a solicitação de isenção do valor poderá ser feita de 27 de setembro de 2022 às 17h do dia a 4 de outubro de 2022.

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O concurso oferece oportunidade para profissionais de nível médio completo. Os candidatos selecionados terão remuneração mensal inicial de R$ 6.000,00, para carga horária de 40 horas semanais.  

O processo de seleção será dividido em cinco etapas, sendo elas a prova objetiva; exame de avaliação de títulos; exame de avaliação de aptidão psicológica; exame toxicológico e investigação social.

Um jovem de 25 anos, identificado como Emerson Althaus, morreu após levar um soco em frente a um bar, em Joinville, Santa Catarina. A vítima chegou a ser levada para um hospital da cidade, mas não resistiu e morreu na segunda-feira (19).

Segundo relatório da ocorrência recebido pela Polícia Militar e divulgado ao G1, Althaus estava no bar Abu Dhabi no último domingo (18), quando fez um comentário para o suspeito, que não gostou do que ouviu e desferiu um soco contra a vítima, que caiu desacordado.

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O agressor deixou o local após ver o jovem no chão. Um inquérito foi aberto para que a motivação do crime seja apurada. O bar onde aconteceu o crime publicou nota em sua conta no Instagram.

Confira:

"A Empresa Abu Dhabi vem por meio deste, informar que se solidariza com a família do nosso cliente, vítima de um soco desferido, por terceiros, ocorrido em frente ao estabelecimento comercial, salientado, desde já, que não compactuamos com qualquer tipo de agressão física, verbal, bem como, qualquer atitude discriminatória.

Ressaltamos, ainda, que estamos dando total apoio à família envolvida e já nos colocamos à disposição da Delegacia de Polícia Civil especializada para que todas as informações possíveis sejam coletadas e fornecidas para o total esclarecimento dos fatos e que o culpado seja punido, ao rigor da Lei.

Desde já muito obrigado, Abu Dhabi."

Uma situação bastante inusitada foi flagrada em Criciúma, Santa Catarina: um cavalo dentro de um ônibus de transporte de passageiros. O flagrante aconteceu no final da tarde do último domingo (11), no Centro da cidade.

O paisagista Reinaldo Arraes foi quem filmou a cena. "Estava indo para o pátio correr. Quando estava indo embora, teve um acidente, o trânsito estava bem parado. Fui olhar e vi o cavalo. Falei 'não pode ser", disse Arraes em entrevista à NSC TV.

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Vale lembrar que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) proíbe essa forma de transportar o animal. Segundo a resolução número 791 de 2020, o veículo para transportar o cavalo deve ter "equipamento de contenção de carga fixo reboque ou semirreboque construído ou adaptado, mantido e licenciado para o transporte de carga viva".

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Um homem de 35 anos foi morto pelo próprio filho, um adolescente de 15 anos, que tentava defender a mãe das agressões do genitor. O fato aconteceu na madrugada de domingo, em Campo Erê, Santa Catarina. 

Segundo a polícia, a vítima fatal havia chegado em casa embriagado e começou a agredir a mulher. Nesse momento, para proteger a mãe, o adolescente pegou uma faca e atingiu a virilha do pai, que não resistiu e morreu. 

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Ao Uol, a polícia informou que inicialmente o caso foi colocado como homicídio, mas as diligências apuraram que o adolescente agiu em legítima defesa. Por isso, o jovem foi liberado ainda no mesmo dia. 

"A investigação continuará sob sigilo para a completa apuração dos fatos e também para a preservação da privacidade e intimidade dos envolvidos, motivos pelos quais não serão concedidas entrevistas ou repassados outros detalhes pela Polícia Civil de Santa Catarina, no momento", pontuou a polícia.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, no último domingo (26), que se a sua filha mais nova, Laura Bolsonaro, de apenas 11 anos, fosse vitima de um estupro e engravidasse “faria o possível para que a criança nascesse viva”.

A declaração do mandatário aconteceu durante sua participação no programa 4X4, no Youtube. Ele foi questionado pelos jornalistas sobre o que achava do aborto que uma garota, de 11 anos, fez em Santa Catarina após ter sido vítima de um estupro.

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“Nós temos três condições para se realizar o aborto legal no Brasil: a anencefalia, riscos para a mãe, isso não chegou a conhecimento nosso, e em ultimo caso o estupro - que sempre fica uma incógnita -, já que muitas vezes a pessoa diz que foi estuprada e não revela o nome do abusador”, disse o presidente.

Bolsonaro disse entender que qualquer relação sexual com uma criança abaixo dos 14 anos, mesmo sendo “consentida”, é configurada como estupro no Brasil. No entanto, apontou acreditar “que não tem lei que possa dizer que esse aborto poderia ter sido legal. A condição que se encontrava a menina, com sete meses de gravidez, não se podia falar em aborto em hipótese alguma”, opinou o chefe do Executivo.

“Eu tenho uma filha de 11 anos, rezo a Deus que não aconteça isso com ela, mas se acontecesse, faríamos o possível para que essa criança nascesse viva”, assegurou.

A vítima de 11 anos conseguiu realizar o aborto na última semana. O seu caso ganhou bastante repercussão nacional após a Justiça de Santa Catarina negar a realização do aborto legal, que estava grávida a 22 semanas.

O MPF havia solicitado que o Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago (HU) realizasse o procedimento com urgência, porque, de acordo com o órgao, o aborto legal não requer autorização judicial. O HU havia negado anteriormente a interrupção da gestação, mas acabou acatando a ordem do MPF. 

O Ministério Público Federal (MPF) divulgou nesta quinta-feira (23) que a criança de 11 anos vítima de estupro conseguiu realizar o procedimento de aborto. Em nota, o MPF informou que o Hospital Universitário (HU) Polydoro Ernani de São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), acatou a recomendação do Ministério e realizou a interrupção legal da gestação na quarta-feira (22). 

O caso teve grande repercussão após a Justiça de Santa Catarina negar a realização do aborto legal da vítima, que estava grávida a 29 semanas. O MPF havia solicitado ao hospital que realizasse o procedimento com urgência, porque, de acordo com o órgao, o aborto legal não requer autorização judicial.

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“O aborto legal não requer qualquer autorização judicial ou comunicação policial, assim como não existem, na legislação, limites relacionados à idade gestacional e ao peso fetal para realização do procedimento”. 

Posteriormente o hospital comunicou ao MPF que foi procurado pela paciente e sua representante legal e adotou as providências para a interrupção da gestação da menor na quarta-feira.  O MPF finalizou a nota lamentando o episódio. "O Ministério Público Federal lamenta a triste situação ocorrida e reafirma seu compromisso em zelar pelo efetivo respeito aos direitos fundamentais consagrados na Constituição Federal”.

Nesta segunda-feira (23), o Governo de Santa Catarina anunciou a realização de concursos públicos para o preenchimento de 2.297 vagas. Os certames serão para órgãos como Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Científica, Polícia Civil, Secretaria de Estado de Saúde, Secretaria de Estado de Agricultura, Epagri, Iprev, Controladoria-Geral do Estado, Procuradoria-Geral do Estado e Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa.

De acordo com o secretário de Administração, Jorge Eduardo Tasca, a abertura destes concursos será realizada com base na avaliação de indicadores do contexto financeiro do estado, no qual os gastos da folha pessoal estão abaixo do limite prudencial determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

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Desta maneira, segundo a Governo do Estado, haverá a realização de concurso público para o preenchimento de 550 vagas na Polícia Militar, 515 para o Corpo de Bombeiro Militar, 196 para a Polícia Científica, 60 para Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), 95 vagas para auditores da Controladoria Geral, 42 para procuradores e 62 para outros cargos na Procuradoria-Geral, 30 vagas de nível superior Instituto de Previdência de Santa Catarina (IPREV).

Também haverá a abertura de certames para a admissão de 385 vagas na Secretaria de Estado da Saúde; 50 vagas para delegados e 70 para psicólogos na Polícia Civil; 100 vagas para a Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural, no nível médio e superior; 100 vagas em cargos diversos para Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri); e 43 cargos de apoio na Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa.

Uma mulher morreu atropelada enquanto voltava da festa de seu próprio aniversário em São Francisco do Sul, Santa Catarina. O caso aconteceu na madrugada do domingo (8) de Dia das Mães. A vítima, identificada como Ilena Terezinha Goedert, havia celebrado seus 60 anos de idade junto a familiares e amigos, e seguia para casa quando se desequilibrou da motocicleta em que estava e foi atropelada por uma amiga. 

Ilena saiu com amigos na noite de sábado (7) e a festa durou até as 3h do domingo (8), quando todos decidiram ir embora e o incidente aconteceu. A vítima não resistiu aos ferimentos causados pelo atropelamento e morreu ainda no local do acidente. 

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Segundo a Polícia Militar, a aniversariante seguia pela rodovia Duque de Caxias quando passou por cima de tartarugas de sinalização, se desequilibrou e caiu no meio da pista. A amiga não conseguiu frear e atropelou a vítima. 

“Ela saiu com as amigas para comemorar o aniversário, no retorno, em um determinado trecho, ela se perdeu em uma curva. A moto caiu para um lado e a vítima caiu no meio da pista”, informou o tenente-coronel Jailton Franzoni de Abreu, de acordo com informações do G1 

Segundo Abreu, a motorista ficou nervosa e acabou fugindo do local, mas foi encontrada em seguida em casa. Ela se recusou a fazer o teste do bafômetro e foi levada à delegacia. A amiga pode responder por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. Ilena deixa dois filhos e três netos.

 

Uma mulher foi flagrada jogando um cachorro no lixo, em Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, e vai responder pelo crime de maus-tratos, com pena de dois a cinco anos de prisão, de acordo com a Polícia Civil. 

O delegado Cristhian Siqueira informou que a mulher foi ouvida na tarde de quinta-feira (28) e foi liberada em seguida. Testemunhas também foram ouvidas, mas a mulher deve prestar depoimento apenas na próxima semana, na presença de advogado. Ela não negou os fatos, mas o órgão disse que a motivação ainda não está esclarecida. 

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A polícia acredita que o cachorro tem um tutor, pois usava coleira, mas ainda não foi localizado. O animal foi resgatado por pessoas que presenciaram a cena. 

Nas imagens, a mulher aparece jogando um cachorro de médio porte dentro de uma lixeira na rua. À época, a Polícia Militar informou ter sido acionada para a ocorrência, mas que as testemunhas já teriam tirado o animal do local quando a corporação chegou. 

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Uma câmera de segurança flagrou a mulher suspeita de esfaquear e matar o marido, Rafael Fug, arrastando e chutando o corpo no prédio. O homicídio aconteceu no último sábado (16), mas o corpo só foi localizado pela polícia no domingo de Páscoa (17), dentro do apartamento no bairro Velha Central, em Blumenau, Santa Catarina. Foram encontradas marcas de sangue no chão do apartamento e também na porta de entrada. 

A mulher chuta o corpo do marido que já está no chão. Após retirar o corpo do corredor do prédio e aparentemente limpar o excesso de sangue, ela vai até a garagem e sai pilotando uma moto. 

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De acordo com o advogado da suspeita, a mulher teria agido em legítima defesa e se entregaria à polícia ainda nesta semana. 

O delegado responsável pela investigação, Ronnie Esteves, informou que a suspeita não é considerada foragida pela polícia e que, até o momento, não há situação que justifique prisão em flagrante ou mandado em aberto. 



 

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