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O prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), sondou a economista Ana Carla Abrão Costa, atual responsável pela Secretaria da Fazenda de Goiás, para integrar sua equipe de governo a partir de 2017 à frente da pasta de Finanças e Desenvolvimento Econômico ou da Gestão.

Doria comunicou a intenção a Geraldo Alckmin (PSDB), que aprovou a ideia e consultou o governador tucano Marconi Perillo, que deu carta branca para o convite ser feito. Ana Carla já havia informado que permaneceria no cargo só até o fim deste ano, o que facilita sua indicação em São Paulo.

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Com essa iniciativa, Doria tenta atingir um duplo objetivo: garantir que uma mulher ocupe um posto de destaque em sua administração e dar um caráter "ministeriável" a seu secretariado. Mulher do economista e banqueiro Pérsio Arida, um dos idealizadores do Plano Real, Ana Carla chegou a ser cotada pelo presidente Michel Temer para ser ministra do Planejamento ou ocupar um cargo no Tesouro Nacional.

Filha da senadora Lúcia Vânia (PSB) e ex-diretora do Itaú, Ana Carla defende parcerias com a iniciativa privada, como concessões e privatizações, para reduzir custos e tornar o Estado mais eficiente. Também se posiciona a favor da criação de agências reguladoras, medida já anunciada por Doria para fiscalizar os futuros parceiros da Prefeitura - o tucano pretende vender os complexos de Interlagos e do Anhembi e conceder o Estádio do Pacaembu, além de parques e cemitérios públicos.

Empreendedorismo

A busca de mulheres e de jovens para compor o primeiro escalão do governo ainda pode fazer Doria "promover" a recém-eleita vereadora pelo PSDB Aline Cardoso, de 37 anos. Filha do deputado estadual Celino Cardoso, também tucano, ela é cotada para assumir a Secretaria de Trabalho e Empreendedorismo.

Empresária e defensora da economia criativa, Aline participou da elaboração do plano de governo de Doria e afirma ter sido eleita com a promessa de apoiar o uso de novas tecnologias e startups e de lutar pela rapidez na abertura de empresas na cidade - todos compromissos do tucano. "Esses serão alguns dos temas que pretendo trabalhar. Mas, por enquanto, na Câmara Municipal", disse ontem.

A possível escolha de Aline para compor o secretariado faria parte de uma estratégia para tornar o ex-secretário da Casa Civil de Alckmin, o tucano Edson Aparecido, vereador em 2017.

Na quinta suplência, o aliado do governador só ganha um gabinete caso Doria aceite "puxar" cinco parlamentares eleitos em sua coligação.

Daniel Annenberg (PSDB), ex-presidente do Detran, é outro cotado dentro dessa estratégia. Ele assumiria Transportes ou uma nova pasta na área digital. Completariam a lista ainda os vereadores Mario Covas Neto (PSDB), Eliseu Gabriel (PSB) e Aurélio Nomura (PSDB).

A secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi, vai marcar uma reunião para quinta-feira, 9, com os secretários de Fazenda para as negociações do programa de socorro financeiro aos Estados, segundo informou o Ministério da Fazenda. O ministério recebeu na segunda-feira, 6, à noite a proposta dos Estados para o alongamento da dívida e a suspensão dos pagamentos mensais que são feitos à União. Segundo a Fazenda, a proposta está em análise e será discutida na reunião desta semana.

Na semana passada, os secretários tiveram uma reunião no Ministério da Fazenda tumultuada, quando começaram a discutir uma proposta de todos os Estados que foi encaminhada na segunda-feira.

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Apresentada nesta terça-feira (31) como a nova gestora da Secretaria de Políticas para Mulheres, a ex-deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP) é evangélica e não concorda com a descriminalização do aborto. Ela já se manifestou contra o procedimento inclusive em casos de estupro, o que é permitido por lei no Brasil desde 1984.

Com perfil que destoa das posturas de suas antecessoras - que tinham pautas mais liberais e alinhadas às do movimento feminista - a nova secretária, socióloga e deputada federal por 20 anos, de 1991 a 2011, não levanta "bandeiras contrárias aos valores bíblicos", como o aborto e a constituição livre de família. Ela assume o cargo dias após o caso de estupro coletivo no Rio de Janeiro, que motivou protestos de mulheres em todo o País.

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As opiniões de Pelaes não vêm desde sempre. Em entrevista à editora Casa Publicadora das Assembleias de Deus, publicada três anos atrás, ela afirma que até 2002 defendia a descriminalização do aborto e não via a família como um projeto de Deus. Depois disso, porém, "conheceu Jesus" e passou a dizer que "o direito de viver tem que ser dado para todos".

Em um relato proferido na Câmara durante discussão do Estatuto do Nascituro, em 2010, Pelaes contou que ela própria foi gerada a partir de um "abuso" que a mãe sofreu enquanto estava presa "por crime passional". "Hoje estou aqui podendo dizer que a vida começa na hora da concepção sim", afirmou, referindo-se ao fato de que, se sua mãe tivesse feito um aborto, "ela não estaria aqui hoje". Sobre sua mudança de posicionamento, afirmou ter sido "curada".

A ex-deputada, presidente do núcleo feminino do PMDB, foi escolhida pelo presidente em exercício, Michel Temer, após sugestão da bancada feminina da Câmara. Na gestão de Dilma Rousseff, a secretaria tinha status de ministério, mas atualmente está subordinada ao Ministério da Justiça e Cidadania. Derrotada nas eleições de 2014, Fátima Pelaes ficou até abril deste ano no cargo de diretora administrativa da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), sendo exonerada por Dilma depois que o PMDB rompeu com o governo.

Dinheiro

Fátima Pelaes também esteve envolvida em um escândalo sobre desvios de dinheiro público do Ministério do Turismo, em 2011. Em depoimento à Polícia Federal, uma sócia da Conectur - empresa fantasma que, na verdade, funcionava em uma igreja evangélica - disse que a então deputada teria embolsado recursos de emendas para financiar sua campanha à reeleição. Ela nega.

Ela ainda não foi oficialmente nomeada, mas participou nesta terça de seu primeiro evento na gestão Temer. Ela dividiu a mesa com o presidente em exercício e com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em uma reunião com os secretários de segurança dos Estados e do DF para definir reforços nas medidas de combate à violência doméstica.

Cerca de 50 estudantes voltaram a ocupar a sede da Secretaria de Estado de Educação, no Santo Cristo, região portuária do Rio. Eles reivindicam o fim do Sistema de Avaliação da Educação Externa do Rio, o Saerj, eleição direta para a direção das escolas, obras em algumas unidades e uma audiência com o governador em exercício, Francisco Dornelles. Os estudantes voltaram ao prédio nove dias depois de policiais do Batalhão de Choque terem retirado à força um grupo de alunos da rede pública que estavam acampados no local.

Nesta terça-feira, 31, a Polícia Militar proibiu os estudantes de abrirem os portões da secretaria e impediu a entrada de quentinhas (marmitex). Eles improvisaram uma corda com casacos amarrados e içaram as embalagens. Depois de negociação com a PM, a entrada de refeições foi autorizada. De acordo com a professora do Sindicato Estadual dos Profissionais do Ensino (SEPE), Marta Moraes, os professores estão do lado de fora do prédio "prestando solidariedade e cuidando para que os alunos não sofram violência".

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Em nota, a Secretaria de Estado de Educação informou que negocia a desocupação do prédio "no âmbito criado pela Justiça, Ministério Público e Defensoria Pública". "A secretaria continuará a manter o diálogo com os mesmos e com entidades representativas de ambos (alunos e professores)."

A Seeduc informou ainda que "menos de 5% das escolas estão ocupadas". "Nos últimos dias, já foram 18 unidades desocupadas no total, que já começaram a receber melhorias e reparos. Inclusive, o Colégio Estadual Mendes de Moraes, na Ilha do Governador, primeira unidade a ser ocupada, recebeu melhorias e já está realizando atividades pedagógicas de acolhimento", diz a nota.

A professora de Direito Constitucional e Direitos Humanos da PUC-SP Flávia Piovesan aceitou nesta terça-feira, 17, convite do presidente em exercício Michel Temer, seu orientador no mestrado, para assumir a Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Na nova função, defenderá o respeito ao Estado laico e a inclusão das mulheres no debate sobre o aborto - ao Estado, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou ser preciso ouvir as igrejas.

Flávia vai responder ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, a quem se refere como "defensor da ordem constitucional". A professora disse ter "profunda admiração" por Dilma, mas contesta a tese de que a petista foi alvo de "golpe".

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A sra. disse que vai entrar no governo para tentar evitar retrocessos nos direitos humanos. Onde estão esses retrocessos?

Um dos fatores preocupantes é o que (o sociólogo alemão) Junger Habermas chama de pós-secularismo. É a articulação cada vez maior de grupos religiosos no Legislativo, o que se torna obstáculo para temáticas afetas aos direitos humanos no campo da sexualidade e da reprodução. Uma das lutas importantes se atém à laicidade estatal, liberdade religiosa de ter qualquer religião ou de não ter qualquer religião ou de mudar de religião, e que haja os dogmas do sagrado separados do público e secular. O Estado não pode discriminar religiões nem pode se misturar com elas. Qual é o desafio? É pautar o Estado pluralista.

No Judiciário a pauta dos direitos humanos avançou, mas no Legislativo há propostas de retrocesso. No Executivo, houve inércia. Como a sra. vai atuar para mudar o quadro no Executivo?

Houve essa excessiva provocação do Judiciário em razão do silêncio do Legislativo diante de pautas travadas por grupos religiosos. No Executivo, o que me parece fundamental é identificar as prioridades: o tema da violência contra a mulher, do combate à homofobia, intolerância, desigualdades, racismo. É pautar as grandes questões, o tema das cotas: sou árdua defensora das cotas e as defendi no Supremo.

O ministro da Educação, Mendonça Filho, é do DEM, partido que se declarou contra as cotas. Como vai ser sua interlocução com este ministério?

A minha interlocução é tentar, a partir dos direitos humanos, lembrar que o Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, entendeu constitucional as cotas e o quanto elas impactam no sentido positivo no campo da promoção da igualdade e no combate à discriminação.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse querer incluir as religiões no debate

sobre aborto.

Eu acho que tem de incluir as mulheres na discussão do aborto, tem de dar voz às mulheres na discussão do aborto. Aí, nós vamos agregando.

Mas qual é o papel das igrejas nesse contexto?

No Estado democrático todos têm direito a voz. Neste tema, em especial, há de ser ter uma escuta ativa da voz das mulheres.

A sra. vai ser esta voz?

Eu vou tentar. Fui criticada por muitos e parabenizada por outros, mas estou com a consciência tranquila, como uma pessoa que acompanhou o nascimento e crescimento desta secretaria desde 1995. Agora é a hora de eu dar a minha contribuição. Vivemos um momento muito duro de ódio no campo da política, de falta de pluralismo. Eu respeito muitíssimo esse desagrado, este desconforto, mas espero que respeitem minha posição.

Como é sua relação com o ministro Alexandre de Moraes?

Tenho muito respeito por Alexandre de Moraes, fomos professores juntos em 1994. Nossa conversa foi franca e transparente. Ele já sabe de antemão, porque minhas posições são públicas.

Ele pode ser considerado um defensor dos direitos humanos?

Olha, eu creio que já é um grande passo ser defensor da ordem constitucional. A defesa que faço dos direitos humanos é também a defesa da ordem constitucional. Então, neste ponto podemos aí ao menos nos recorrer aos mesmos argumentos.

Para finalizar, há críticas ao novo governo. Ele é legítimo?

Tenho profunda admiração pela presidente Dilma Rousseff, mas não entendo que houve golpe. Há toda uma previsão para o crime de responsabilidade na Constituição. O julgamento é feito pelo Senado, uma Casa política. O papel do Supremo é vigiar a lisura do procedimento, tanto que, seja qual for a solução dada pelo Senado, não cabe ao STF absolver ou condenar. Portanto, não houve o chamado golpe.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou nesta sexta-feira, 11, a secretários estaduais de Fazenda, durante encontro em Maceió, que Giovanna Victer, atual secretária de Planejamento de Niterói, será "nova colaboradora" do Ministério da Fazenda. No site oficial da Prefeitura de Niterói, uma nota publicada na quinta-feira, 10, anuncia que Giovanna "deixa o cargo esta semana para assumir a Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda".

O ministro Levy não foi tão específico na reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Disse apenas que ela vai suceder ao atual secretário-executivo adjunto, Fabrício Dantas Leite, que é o representante da pasta no Conselho. Leite está deixando o ministério na próxima semana. O secretário executivo Tarcísio Godoy será substituído no cargo por Giovanna, mas desde o início da semana, quando começaram a circular os rumores das trocas na Fazenda, o ministério tem evitado dar uma informação mais precisa.

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Giovanna é mestre em Políticas Sociais e Planejamento pela Escola de Economia de Londres e foi, por três anos, secretária-executiva do Ministério das Cidades. Também atuou no setor privado como coordenadora de Desenvolvimento Social da mineradora Vale.

Em apresentação durante reunião do Confaz, Levy teceu elogios à nova subordinada. "Teve atuação excepcional na prefeitura de Niterói. Reformulou o processo de orçamento e controle, instituiu o que a gente sabe que é essencial", disse.

Dantas, por sua vez, voltará às suas funções de origem na procuradoria do Estado do Rio de Janeiro e iniciará estudos na Universidade de São Paulo.

Abordada ao fim da reunião do Confaz, Giovanna demonstrou otimismo com as novas funções, disse que vai se dedicar ao andamento da reforma do ICMS, mas desconversou ao ser questionada sobre o cargo que vai ocupar. Até o fechamento desta edição, o Ministério da Fazenda não se pronunciou sobre o assunto.

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Centenas de agricultores familiares estão acampados em frente à sede da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária do Estado, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife. A categoria, através da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf-PE), já havia anunciado que realizaria a mobilização nesta terça-feira (27). Segundo a organização, são esperados milhares de pessoas até o final da tarde de hoje. 

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“Estamos aqui para cobrar do governo em relação à pauta entregue no dia 28 de abril, em reunião com Paulo Câmara e alguns secretários. Passaram-se seis meses e não houve avanço para os trabalhadores”, disse o presidente da Fetraf-PE, João Santos. Perfuração de 100 mil poços nas comunidades de agricultura familiar, construção de cisternas, barragens, liberação de kits de irrigação, além de outras demandas, estão na pauta de reivindicações dos trabalhadores. 

Outro pedido dos agricultores é a liberação das terras da Usina Pumaty, na Mata Sul pernambucana, para que os trabalhadores possam usufruir e cultivar nos locais. A Usina estava muito tempo parada, mas foi arrendada, no começo de 2015, pela cooperativa Agrocan. Segundo os trabalhadores, as terras seguem ociosas. 

“O falecimento das usinas tem causado êxodo rural, porque os jovens veem as condições dos pais e não querem seguir como agricultores. O governo precisa fomentar iniciativas para dar sustentação ao povo do campo”, afirmou Wilson Marques, diretor da Fetraf Sirinhaém. É aguardada a participação de mais de 150 presidentes dos Sindicatos da Agricultura Familiar em todo o Estado.  

Trabalhadores aguardam representantes do Estado, já que o governador Paulo Câmara está em Brasília, para compromisso com vários ministros. A assessoria da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária garantiu encaminhou uma nota de posicionamento. Veja na íntegra:

A Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária mantém um diálogo permanente com movimentos sindicais e sociais ligados à agricultura familiar no estado.

Desde a entrega da pauta, em abril, ocorreram pelo menos seis reuniões entre os gestores da secretaria e os representantes da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar - Fetraf/Pe para discutir ações de fortalecimento do setor.

Reuniões que resultaram em um convênio que garantiu a realização da 11º Jornada Estadual de Lutas da Agricultura Familiar da Fetraf/Pe pelo desenvolvimento da zona da mata, do semiárido e fortalecimento do meio ambiente.

Até o mês passado, em todo o estado, 103 poços foram perfurados, 29 barragens (pequeno e médio porte) construídas e/ou recuperadas e três sistemas simplificados de abastecimento de água instalados em comunidades rurais.

Foram entregues 1.903 cisternas de caráter produtivo de um total de 9.395 em andamento. nos últimos cinco anos, foram implantadas 14.5 mil cisternas do tipo em Pernambuco.

Também foram entregues outros 1030 reservatórios de 16 mil litros para consumo dos agricultores da zona rural de um total de 35 mil unidades contratadas e em andamento.  

Mais de 550 milhões serão investidos em Pernambuco no Plano Safra da Agricultura Familiar do próximo ano. Recursos aplicados em assistência técnica, em crédito bancário, nos programas de aquisição de alimentos, no seguro destinado a quem registrar perda de lavoura por conta da estiagem.

 

Com informações de Jorge Cosme.

Em operação realizada na manhã desta quarta-feira (21), o Ministério Publico Estadual (MPE), com apoio das polícias Militar e Civil, recolheu arquivos e documentos da Secretaria Municipal de Saúde de Alenquer, município localizado no oeste do Pará, a cerca de 1.500 quilômetros de Belém. Foi apreendido material que possa ajudar nas investigações de prestações de contas da Secretaria de janeiro a outubro deste ano. A operação é resultado de um mandado de busca determinado pela Justiça após o MPE dar entrada em uma ação cautelar contra o município e o secretário de saúde, Jailson dos Santos Miranda.

Após vistorias e denúncias na Unidade Básica de Saúde em Alenquer, no Centro Municipal de Saúde e no almoxarifado da Secretaria, o MPE constatou diversas irregularidades e precariedades no estoque de material e infraestrutura. Faltam medicamentos, vacinas, agulhas, soro e diversos materiais específicos, o que tem impedido a realização de procedimentos básicos. Atendimentos odontológicos foram suspensos e exames preventivos de câncer do colo de útero não são feitos há três meses por falta de material.

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As investigações pretendem analisar as contas da Secretaria Municipal de Saúde para constatar  se os recursos financeiros destinados ao município estão sendo devidamente aplicados pela Secretaria e identificar elementos que justifiquem a precariedade da saúde pública em Alenquer.  

Uma secretária foi condenada por decisão da 25ª Vara Criminal Central de São Paulo por furtar oito vezes dinheiro da bolsa de sua chefe, por abuso de confiança. A pena foi fixada em dois anos e quatro meses de reclusão, além do pagamento de multa, mas será substituída por punição restritiva de direitos - prestação de serviços à comunidade, pelo tempo da condenação, e prestação pecuniária equivalente a um salário mínimo em favor de entidade pública ou particular com finalidade assistencial, a ser indicada pelo juízo das execuções.

As informações foram divulgadas nesta quarta-feira, 21, pela Assessoria de Comunicação Social do Tribunal de Justiça de São Paulo. Segundo consta da denúncia do Ministério Pública Estadual, os furtos ocorreram oito vezes durante o ano de 2013, causando um prejuízo de R$ 4 mil à vítima.

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Ao perceber o sumiço do dinheiro de sua bolsa, a vítima pediu a instalação de uma câmera de segurança, quando ficou comprovada a série de furtos. Em sua defesa, no processo, a secretária afirmou que praticava os furtos porque estava ‘sob efeito de remédio controlado para tratar da glândula tireóide, o que lhe causava lapsos de memória’.

Porém, sua versão não foi convincente, na avaliação da Justiça, conforme consta na sentença do juiz Waldir Calciolari: "Logicamente que a ré agiu deliberadamente e com consciência dos próprios atos, pois nenhuma outra excentricidade de sua parte foi relatada no período". A secretária pode recorrer.

A arquitetura suntuosa da sede do Ministério da Pesca e da Aquicultura, em Brasília, esconde a trajetória de um órgão marcado, em seus 12 anos de existência, por antigas práticas de uso eleitoral da máquina pública e denúncias. A presidente Dilma Rousseff, contudo, não anunciou ainda se manterá ou extinguirá a pasta na mudança que fará na estrutura do governo.

Nascida em 2003 na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca teve uma vida de gestão pública efêmera no jogo de poder. Com um peso orçamentário de R$ 11 milhões no primeiro ano de funcionamento, atingiu R$ 72 milhões em custeio e investimentos no fim do segundo mandato do petista, quando foi rebatizada de Ministério da Pesca e Aquicultura. Hoje, sob o comando de Hélder Barbalho, herdeiro do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), tem gastos de cerca de R$ 150 milhões por ano. Atualmente, a pasta consome cerca de R$ 1 milhão por mês em aluguel, energia, água e telefone.

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A força do ministério está no cadastro do seguro-defeso, um programa de concessão de um salário mensal para pescadores em tempo de pesca proibida. O benefício é pago pelo Ministério do Trabalho, mas as carteirinhas do programa que consumiu R$ 2,3 bilhões neste ano são controladas pela Pesca. "A importância política da pasta está em cima do cadastro de pescador", afirma Gil Castello Branco, da organização Contas Abertas. "A ideia de remunerar o pescador em período de proibição da pesca é perfeita, mas onde tem benefício pode existir fraude e dificuldade de gestão." A entidade acompanha a curva dos números do seguro-defeso desde 2003, quando se gastou um total de R$ 81 milhões no repasse do benefício para 113 mil pescadores.

Origem

Ao criar a secretaria com status de ministério em 2003, Lula escolheu como titular do órgão José Fritsch, candidato do PT que ficou em terceiro lugar na disputa pelo governo de Santa Catarina no ano anterior. Com experiência em movimentos de terra e agricultura familiar, Fritsch iniciou uma parceria com governos estaduais e empresários para reduzir um gargalo de mais de duas décadas, desde a extinção da antiga Superintendência da Pesca, do tempo da ditadura militar.

Após a saída de Fritsh, em 2006, o Ministério da Pesca e Aquicultura passou por momentos de suspeição. Em 2010, o então ministro Altemir Gregolin foi acusado de desviar R$ 36 milhões de emendas do Congresso voltadas a atividades pesqueiras no Pará e no Maranhão para a compra de 28 lanchas-patrulha - ele nega irregularidades.

Entre 2012 e 2014, a pasta viveu um período "evangélico". O bispo e senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) e o também representante da Igreja Universal Eduardo Lopes comandaram a Pesca. No ano passado, o PRB loteou sua estrutura. De suas 27 superintendências estaduais, 17 eram ocupadas por filiados do partido sem relação com o setor, incluindo um piloto de avião, um diretor de TV, advogados e políticos.

Esse período foi marcado ainda pela crônica policial. Agentes da Polícia Federal e procuradores do Ministério Público abriram investigação para apurar denúncias de uso de distribuição de carteiras de pescador, que dão direito ao seguro-defeso, para fins eleitorais - Crivella nega.

Neste ano, a Pesca já gastou R$ 71 milhões em custeio e investimentos em programas. O gasto anual pode ultrapassar os R$ 110 milhões do ano passado. Enquanto a presidente não define se manterá ou extinguirá a pasta, o ministro Hélder Barbalho mantém agenda intensa em seu reduto, o Pará. No dia 18, esteve em Vitória do Xingu para inaugurar a sede da colônia de pescadores.

Depois, em Altamira, vistoriou obras de um centro de pesca, abriu uma outra colônia, deu entrevistas e instalou um escritório da pesca num prédio público da cidade. A maior parte dos 300 funcionários em Brasília, no entanto, não corre o risco de perder o trabalho por ser concursada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O depoimento de Maria Lúcia Ramires Cardena, ex-secretária do doleiro Raul Srour, um dos investigados na Operação Lava Jato, começou a depor na CPI da Petrobrás na tarde desta quinta-feira (13). Munida de um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF) que lhe dá o direito de permanecer em silêncio, Maria Lúcia começou o depoimento dizendo que ficaria calada, mas depois decidiu responder às perguntas dos membros da CPI.

Em breves palavras, a depoente disse que foi absolvida pelo juiz Sérgio Moro da acusação de prática de crimes financeiros, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. "Já prestei depoimento, já fui liberada", afirmou.

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Ela explicou que não tinha acesso ao sistema do Banco Central e que era uma mera "secretária de agenda e telefone" de Raul Srour. Maria Lúcia confirmou que a doleira Nelma Kodama transitava pela empresa de Srour, mas negou atendimento a políticos.

Os professores da rede estadual de São Paulo aprovaram em assembleia nesta sexta-feira, 24, a continuidade da greve, que começou no dia 16. Após reunião, os manifestantes seguiram em marcha pelas ruas do centro da capital paulista e chegaram a fechar a Rua da Consolação e a Avenida Ipiranga.

Depois de uma tentativa de invasão ao prédio da secretária estadual de Educação na última quinta-feira, 23, a Polícia Militar faz um cordão de isolamento em todo o prédio. Manifestantes dizem que vão "abraçar" o prédio.

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A direção da Apeoesp - principal sindicato da categoria - calcula que 50 mil pessoas participem do protesto. Já a PM informou que o ato conta com cerca de 15 mil pessoas.

O professor de matemática Ailton Alcântara, de 40 anos, disse que lamenta o sucateamento da educação no Estado. "Os salários são baixos, as salas superlotadas. É o legado para as próximas gerações".

Lúcia de Oliveira, professora de português, disse estar cansada da desvalorização que sofre. "Tenho alunos no ensino médio que ganham mais do que eu".

Secretárias de escritórios de advocacia terão a oportunidade de participar de um curso de capacitação profissional. São oferecidas 160 vagas gratuitas e a pré-inscrição pode ser realizada a partir desta segunda-feira (23) pelo telefone (81) 3355-2587. A ação de capacitação é fruto de parceria da Secretaria de Juventude e Qualificação Profissional da Prefeitura do Recife com Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Pernambuco (OAB-PE) e a Caixa de Assistência aos Advogados de Pernambuco (Caape).

A pré-inscrição vai até próxima segunda-feira (30). As matrículas serão realizadas na sede da Secretaria de Juventude e Qualificação Profissional, em Casa Amarela, Zona Norte do Recife. Os alunos que não compareceremterão a vaga repassada para outro interessado.

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As aulas serão ministradas de 10 de abril e 13 de junho, sempre nas sextas-feiras e sábados. Os encontros ocorrerão na Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Educadores do Recife Professor Paulo Freire, na Madalena. 

A secretária Venina Velosa da Fonseca é aguardada nesta terça-feira, 3, na sede da Justiça Federal, em Curitiba (PR), no segundo dia de depoimentos de testemunhas de acusação da sétima fase da Operação Lava Jato. Venina ganhou notoriedade no final do ano passado ao revelar que havia encaminhado e-mails para a presidente da Petrobras, Graça Foster, onde relatou possíveis desvios de recursos e práticas de corrupção na estatal, que passou a ser foco de investigações e por causa disso já levou à prisão os ex-diretores Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa.

No primeiro dia de depoimentos, que devem totalizar 10 testemunhas até a próxima semana, foram ouvidos o delegado da Polícia Federal, Marcio Anselmo, além dos diretores da empresa Toyo Setal, Julio Camargo e Augusto Mendonça, que fizeram um acordo de delação premiada com a Justiça.

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Além de Venina estão previstos os depoimentos de Augusto Mendonça e Julio Camargo, novamente; Leonardo Meirelles e Meire Poza.

O ex-senador Eduardo Suplicy (PT), que assume nesta segunda-feira, 2, a secretaria municipal de Direitos Humanos e Cidadania na cidade de São Paulo, disse avaliar que a Polícia Militar tem cometido excessos em protestos de rua como os organizados pelo Movimento Passe Livre (MPL). "Acho que tem havido, por vezes, alguns excessos, inclusive com ferimento de jornalistas", disse após a cerimônia de posse.

Suplicy reforçou que estará aberto a falar com todos os movimentos sociais, inclusive o MPL, mas ressaltou que vai defender que os manifestantes também deixem de lado a violência. "Eles ouvirão de mim a recomendação de agirem de forma civilizada e com bom senso."

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O ex-senador disse ter visitado ontem pessoas sem-teto abrigadas embaixo do viaduto Bresser, na Mooca. Suplicy relatou que irá fazer uma nova reunião com os moradores de rua no próximo domingo, acompanhado do padre Júlio Lancelote. Militante dos direitos humanos e conhecido pelo trabalho com a população de rua, Lancelote havia criticado a gestão Haddad por ter passado do "higienismo hostil" de gestões anteriores para o "higienismo gentil" nas ações envolvendo a população de rua.

Recém-empossado secretário municipal de Direitos Humanos, Eduardo Suplicy afirmou em seu discurso nesta segunda-feira (2), que está disposto a dialogar com o Movimento Passe Livre. Desde de que os protestos contra o aumento das passagens de ônibus e Metrô - de R$ 3 para R$ 3,50 - passaram a ocorrer no início do mês de janeiro, representantes da Prefeitura de São Paulo ainda não se reuniram com os líderes das manifestações.

"Estou disposto a dialogar com todos os movimentos sociais e também com o MPL. Sempre estou aberto ao diálogo", disse Suplicy durante o evento de sua posse realizado na sede da Prefeitura. Derrotado na última eleição para o governo do Estado, Alexandre Padilha também tomou posse de sua pasta, a de Relações Governamentais, pregando que vai trabalhar pela reconciliação com a base aliada do governo.

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O prefeito Fernando Haddad elogiou seus dois novos secretários. "Infeliz é o chefe do executivo que tem medo do brilho de outras pessoas. Eu sou feliz de contar com gente que sabe e entende mais do que eu, como o Suplicy e o Padilha".

Até aqui, o MPL já organizou seis protestos em 2015 e planeja para esta terça-feira (3), manifestações nos bairros do Campo Limpo, Pirituba e São Miguel Paulista, na periferia de São Paulo.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), refutou nesta segunda-feira, 2, a teoria de que as indicações para a reforma do seu secretariado seriam parte de uma articulação política com foco na sucessão municipal de 2016. Em discurso na posse dos correligionários Alexandre Padilha, como secretário de Relações Governamentais, e de Eduardo Suplicy, como secretário de Direitos Humanos e Cidadania, Haddad disse não ter recebido jamais uma ligação da presidente Dilma Rousseff ou do ex-presidente Lula durante os anos que ocupou o ministério da Educação para contratar qualquer pessoa. Haddad esteve à frente do ministério de 2005 a 2012 em uma pasta que, ressaltou na solenidade de hoje, tinha o dobro do orçamento da Prefeitura.

Haddad afirmou que a ideia de trazer Padilha para a secretaria nasceu de uma conversa com o ex-secretário da pasta Paulo Frateschi. E disse estar muito feliz de contar com pessoas como Padilha e Suplicy em sua gestão. " Nossa tradição não é uma tradição hierárquica, a gente nasceu na base do partido. Infeliz do chefe do executivo que tem medo do brilho de outras pessoas", afirmou.

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Nos bastidores, fontes relataram que a indicação dos dois foi articulada por Lula para isolar a senadora Marta Suplicy, que ameaça deixar o partido para concorrer à Prefeitura em 2016 contra a reeleição de Haddad. A indicação de Gabriel Chalita (PMDB) para a secretaria municipal de Educação também teria sido articulada pelo ex-presidente para fortalecer a candidatura de Haddad no pleito do ano que vem e fechar as portas para Marta.

O prefeito Fernando Haddad (PT) deve oficializar até amanhã cedo o convite para o ex-ministro Alexandre Padilha, de 43 anos, assumir a Secretaria Municipal de Relações Governamentais. Com o aval de Luiz Inácio Lula da Silva, Padilha deve decidir se aceita ocupar o lugar de Paulo Frateschi, de 64 anos, também indicado ao cargo pelo grupo político do ex-presidente.

Padilha já recebeu o convite do secretário de Governo, Chico Macena, que também ofereceu a possibilidade de o ex-ministro assumir a Saúde ou a Coordenação de Subprefeituras. Padilha também tem sido pressionado pelo próprio partido a aceitar o convite. Antes reticente em compor o governo, o ex-ministro já fala agora em "ajudar Haddad nas mudanças que ele vem fazendo."

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Padilha ainda está "magoado", segundo assessores próximos, com a falta de empenho da gestão Haddad em sua campanha ao governo estadual. E, por isso, ainda não aceitou o convite. Ele já havia adiantado que não aceitaria "de forma alguma" a Secretaria Municipal de Saúde, ocupada pelo seu amigo e aliado José di Filippi Júnior.

Interlocutores do PT estão fazendo "as tratativas entre o partido e o prefeito" para Padilha ir ao governo. A ideia do partido é mantê-lo em evidência, para que ele se mantenha como opção para 2018 - seja no Senado ou no governo.

Padilha vai exercer função semelhante à que ocupou no segundo mandato do governo Lula, como ministro de Relações Institucionais. O ex-ministro terá a tarefa de melhorar a conflituosa relação entre Haddad e sua base governista na Câmara Municipal.

Procurado nesta quarta-feira, 21, Padilha informou que não teve convite oficial do próprio prefeito. "Mas estou à disposição a ajudar o prefeito Haddad nas mudanças que ele vem fazendo em São Paulo", informou a assessoria do ex-ministro. Como secretário, Padilha vai receber R$ 19,2 mil mensais.

Na semana passada, ele havia declarado que não aceitaria ocupar funções na gestão Haddad e que se dedicaria às atividades do partido. Mas quem tem feito o trabalho de convencer Padilha a entrar para a Prefeitura é o ex-presidente Lula.

Lula tem citado ao ex-ministro as possibilidades de "fazer política" na pasta de Relações Governamentais, onde será o responsável por intermediar a relação do prefeito com os 55 vereadores. Caberá também a Padilha executar as obras previstas com emendas de parlamentares - cada vereador tem direito a indicar R$ 2 milhões em obras por ano em seus redutos eleitorais.

Fusão

Outra mudança que Haddad deve promover no governo é a fusão das secretarias de Governo e de Comunicação. O atual secretário de Comunicação, Nunzio Briguglio, vai assumir a SPCine, órgão de fomento ao cinema em São Paulo.

Hoje também o ex-senador Eduardo Suplicy (PT) foi oficializado como novo secretário de Direitos Humanos, no lugar de Rogério Sotilli.

O senador Eduardo Suplicy (PT), que deixa o cargo em fevereiro, teve o nome publicado nesta quarta-feira, 21, no Diário Oficial da Cidade, para assumir a chefia da Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e Cidadania.

Suplicy, que em 2014 perdeu a disputa para manter-se no Senado, passa a ser secretário de Fernando Haddad (PT) a partir de 1º de fevereiro, quando deixa o parlamento após 24 anos.

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O nome do então secretário Rogério Sottili também aparece no documento da Prefeitura, sendo exonerado. Segundo o texto, Sottili sai da vaga "a pedido".

Com apenas 16 das 123 metas de governo cumpridas até agora e com a previsão de ter de enfrentar uma disputa acirrada pela reeleição em 2016, o prefeito Fernando Haddad (PT) está disposto a trocar até 10 dos 27 secretários para compor aliados e assegurar apoio na Câmara Municipal. Depois de escolher Gabriel Chalita (PMDB) para assumir a Secretaria Municipal de Educação, que aceitou o convite, aumentando o poder do partido na administração, o petista articula a entrada para o governo de PSD, PR e PCdoB.

A reforma parcial do secretariado será concluída até o dia 15. Ao longo desta semana, Haddad deverá definir o comando de áreas importantes. Com a transferência do promotor Roberto Porto, indicado pelo PMDB, da pasta de Segurança Urbana para a Controladoria-Geral do Município, o partido escolheu o vereador Rubens Calvo para manter a Secretaria de Segurança Urbana. Caberá a Chalita apresentar o nome ao prefeito.

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Para contemplar o PSD do agora ministro das Cidades, Gilberto Kassab, foi convidado o vereador Marco Aurélio Cunha. Haddad ofereceu a ele o comando da São Paulo Turismo (SPTuris). O parlamentar disse que "está pensando", enquanto seu colega de partido, Antonio Goulart, tenta levar o cargo.

Já o PR do atual ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, ficará com Negócios Jurídicos - o indicado foi o advogado Marcelo Nobre, do Conselho Nacional de Justiça - e talvez também com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente. O partido disputa a indicação com ala do PT ligada à senadora Marta Suplicy, que busca manter Wanderley Meira do Nascimento no comando.

Retorno. Aliado histórico, o PCdoB pode retornar ao secretariado com Netinho de Paula, cotado para reassumir a Promoção da Igualdade Racial. Caso aceite, o parlamentar deverá ter a companhia de mais um vereador no governo: Nabil Bonduki (PT), sondado para a Cultura. Haddad ainda tem outras pastas na mira das trocas: Relações Governamentais e Saúde. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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