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O comando do Ministério de Minas e Energia (MME), uma das pastas mais estratégicas da Esplanada, é alvo de uma forte disputa política no novo governo Lula. As movimentações são puxadas por dois rivais de Alagoas - o núcleo liderado pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), e o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

Do lado de Calheiros, que apoiou Lula, está a defesa do nome de Renan Filho, ex-governador de Alagoas. A movimentação do MDB inclui a tentativa de acomodar Jorge Bastos, apadrinhado de Calheiros que já dirigiu a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

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Do lado de Arthur Lira, a tentativa é de emplacar o deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA), relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição na Câmara. Ele é um dos principais defensores de projetos como o Brasduto, que prevê uma rede bilionária de gasodutos em todo o País com uso de dinheiro público - projeto duramente criticado pelo grupo técnico de transição. A pasta tem sido, ao longo dos anos, comandada por políticos do MDB, mas o jogo está em aberto neste momento.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), chamou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de 'serial killer', por associar incorretamente as vacinas contra o novo coronavírus ao contágio de HIV. Na fala, que ocorreu antes da votação do parecer final da comissão, Calheiros também recomendou o afastamento do presidente das redes sociais, o que foi aprovado pela CPI.

“Muitas mortes poderiam ser evitadas. Essa responsabilidade é de muita gente, mas é principalmente desse presidente da República, desse serial killer que tem compulsão de morte e continua a repetir tudo o que fez anteriormente”, declarou Calheiros a jornalistas, em entrevista antes de entrar no Senado.

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Para Renan, "o mundo todo" responsabiliza Bolsonaro pelas mortes ocorridas no Brasil no contexto da pandemia de Covid-19. “Com essa declaração de que a vacina pode proporcionar Aids, ele demonstra claramente que não tem respeito nenhum com a vida dos brasileiros e nem zela pela saúde pública. Ele não muda, ele não aprende”, acrescentou.

Depois de ser chamado de “vagabundo” e “inútil” pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o senador e relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, Renan Calheiros (MDB),  afirmou que as tentativas de ataques “são inúteis” e que não vão intimidá-lo. 

Em vídeo publicado em sua conta no Twitter, o emedebista disse que o presidente foi ao Estado de Alagoas inaugurar obra já inaugurada e “me atacar pessoalmente, além de atacar essa CPI. Em resposta ao presidente da República, eu quero dizer que o que nos preocupa verdadeiramente é o número de mortes que aconteceram no Brasil, são mais de 428 mil vítimas. Se ele não respeita a CPI, por favor, pare com baixaria”, pediu.

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O governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), filho do senador Calheiros, apontou que Bolsonaro está acuado pelas investigações da CPI e despencando na popularidade, como mostrou a última pesquisa Datafolha.

Além disso, o governador acentuou que o presidente não respeita as instituições e a democracia. "Por aqui, presidente, responderemos a esse tipo de violência com gestão resolutiva, obras com recursos próprios, contas organizadas, priorizando salvar vidas na pandemia e colocando sempre o povo acima dos interesses políticos", pontuou.

 O senador Renan Calheiros (MDB) retirou sua candidatura à presidência do Senado Federal. Uma das possibilidades postas foi o receio de que fosse suplantado pelo candidato a presidente Davi Alcolumbre (DEM). 

"Se eles podem tudo, sou eu que vou ser contra a Constituição? Não sou candidato, para defender a democracia e o interesse do Brasil", disse com indignação. Neste momento, os senadores definem como será conduzida a eleição. 

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Após todo o imbróglio envolvendo a votação na Casa, no seu pronunciamento no plenário da Casa, Renan reclamou de se repetir "uma votação que foi anulada porque um senador colocar uma cédula dentro da outra cédula”. Segundo o senador, “esse processo não é democrático”.  

Agora, são cinco senadores que concorrem à Presidência do Senado: Ângelo Coronel (PSD-BA), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Espiridião Amin (PP-SC), Fernando Collor (Pros-AL), e Reguffe (sem partido-DF). Apesar da desistência, a Mesa Diretora pode ignorar a retirada da candidatura e ele seguir candidato. 

Mais uma delação que atinge o senador Renan Calheiros (MDB) pode acabar com os seus planos de se eleger presidente da Casa na próxima legislatura. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin homologou, no fim do mês passado, a delação premiada do lobista Jorge Luz. 

O lobista, que é considerado o mais antigo que atuava na Petrobras e tinha relação com políticos do MDB, disse à Procuradoria-Geral da República (PGR) ter realizado pagamentos milionários de propina a Renan e seu grupo político. Luz contou que, ao menos R$ 11,5 milhões, foram repassados ao grupo que abrange, além do emebebista, o senador Jader Barbalho, o deputado federal Aníbal Gomes e o ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau. 

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Não só Jorge Luz como também o seu filho Bruno assinou, no início de novembro, o acordo de delação com a PGR, após mais de um ano de negociação. No acordo, ficou acertado um ressarcimento aos cofres públicos no valor aproximado de R$ 40 milhões. O valor foi calculado com base nos crimes e repasses de propina operados por ele. 

Como a delação já foi homologada, Fachin liberou Bruno Luz, que está preso em Curitiba, que deixasse a cadeia da Polícia Federal para passar o Natal em Casa, segundo fontes da polícia. Por sua vez, enfrentando problemas de saúde, Jorge Luz está em prisão domiciliar desde fevereiro deste ano. 

A defesa de Renan negou todas as acusações. Em nota enviada ao jornal O Globo, ainda garantiu que o senador não mantinha relações com o lobista. “O senador Renan já afirmou que conheceu Jorge Luz há aproximadamente 20 anos e desde então nunca mais o encontrou. Repita-se que o senador jamais autorizou, credenciou ou consentiu que terceiros utilizassem o seu nome”, afirmou o advogado Luíz Henrique Machado. 

Apesar de todas as acusações de corrupção envolvendo Renan Calheiros (MDB), o senador da República conseguiu ser reeleito na eleição deste ano. Muito além da vitória, o parlamentar foi nada modesto ao comentar a possibilidade de concorrer à presidência da Casa. “Vou decidir se eu sou candidato na última hora. Mas se eu for, eu ganho”, disse com convicção. A informação é do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Ainda de acordo com o colunista, a afirmação de Renan foi durante entrevista a Roberto D’ Ávila, que vai ao ar na noite desta sexta-feira (7), na Globo News. O senador teria ainda complementado: “E se for contra o Tasso, ganho mais fácil ainda, inclusive dentro do PSDB”. 

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Calheiros garante que tem cerca de 30 senadores com ele, mas não cita nomes. No Congresso, Renan ficou conhecido pelo “talento” na articulação entre aliados e adversários. Ele, que foi presidente do Senado, em tempos passados, ganhou a fama de ser um dos homens mais “poderosos” da República.

O emedebista foi reeleito com mais de 600 mil votos. A campanha dele evitou utilizar o sobrenome “Calheiros”, após todas as acusações. O senador teve como um dos seus maiores cabo eleitorais Renan Filho (MDB), que foi reeleito no primeiro turno governador de Alagoas. 

Reeleito por Alagoas, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) disse nesta quarta-feira, 17, que não vai se candidatar à presidência do Senado em 2019, quando começa a próxima legislatura. Calheiros foi presidente da Casa por duas vezes e voltou a ter seu nome ventilado nas últimas semanas em razão do resultado das eleições, quando os senadores mais experientes do Congresso não conseguiram se reeleger.

"É preciso conhecer o que é que vai chegar nas casas. Isso não é um projeto pessoal. A presidência do Senado e do Congresso não é um fim em si mesmo. Já fui quatro vezes candidato à presidência do Senado. Não sou candidato, não vou postular. Hoje, o Antagonista lançou minha candidatura e disse que já tenho 40 votos. Eu não cogito isso. É preciso compreender a complexidade do momento que vive o País. Eu quero colaborar da planície", afirmou ele. "Não vou mudar de ideia, já fui (candidato) quatro vezes."

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Calheiros evitou dizer que o MDB deve ter prioridade para presidir o Senado, já que elegeu a maior bancada da Casa para a legislatura que se inicia no ano que vem. "O regimento diz que (a presidência do Senado deve ficar com a maior bancada) na medida do possível. Na medida do possível é quando você tem condições políticas", afirmou.

O senador foi questionado então sobre como avalia o nome da senadora Simone Tebet (MDB-MS) para o posto, já que ela começa a ganhar força, nos bastidores, como alternativa ao próprio Renan. "O Senado não tem escassez de nomes. A senadora Simone Tibet mesmo é um excelente nome. Eu acho que tem que aguardar. Essa discussão não deve ser tratada antes de fevereiro de 2019."

O ex-prefeito de Olinda Renildo Calheiros (PCdoB) bem que tentou repassar o comando da legenda no município de Olinda, em 2016, para a também ex-prefeita da cidade Luciana Santos (PCdoB), mas sem sucesso. Quem venceu a disputa na cidade foi o atual prefeito Lupércio (SD) em uma vitória histórica encerrando uma gestão de 16 anos do PCdoB na Prefeitura de Olinda. 

Passado esse período, Calheiros vai tentar no pleito deste ano conquistar uma cadeira na Câmara dos Deputados. A campanha eleitoral do ex-prefeito vem destacando que ele tem uma história de Luta e uma trajetória de conquistas. “Para Pernambuco e o Brasil avançar é preciso construir um Congresso comprometido com o povo. Para deputado federal: 6513”, diz uma das propagandas. 

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Renildo, que teve uma gestão bastante criticada por uma parte dos olindenses, vem utilizando Olinda como uma referência em sua campanha. Ele, na semana passada, por meio do Facebook chegou a dizer que é com “orgulho imenso” ver que o município vem colhendo os frutos dos seus dois governos. Calheiros citou como exemplo a construção do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). 

Em 2016, um pouco antes da eleição, o então prefeito chegou a dizer em entrevista concedida ao LeiaJá que encarava as críticas com naturalidade. Também falou que se sentia satisfeito com o que realizou nos dois mandatos. “Eu encaro as críticas com naturalidade, como aquilo que faz parte do processo. Analiso sempre o que os candidatos colocam e me coloco numa posição de muita humildade”, chegou a dizer.

 

Por sua vez, Luciana Santos também parece ter superado a derrota passada. No começo deste mês, a presidente nacional do PCdoB foi anunciada pela Frente Popular de Pernambuco como a vice do governador Paulo Câmara (PSB), que vai tentar ser reeleito. 

 

O senador Renan Calheiros (MDB) também comentou os tiros que atingiram dois ônibus da caravana de Lula, na última terça-feira (27). O ex-aliado do presidente Michel Temer (MDB) disse que o ocorrido “envergonha” o Brasil. “Os atos de violência e sabotagem de fanáticos contra a caravana do Lula no Sul envergonham o Brasil”, criticou.

Calheiros falou, em vídeo publicado no seu facebook, que querem “caçar” a candidatura do ex-presidente de qualquer jeito e que falam até em morte. “Querem prender, perseguem a sua família, atacaram sua mulher até a morte e continuam inventando e espalhando mentiras. Agora já falam abertamente em matar, é ostensivo. O mais grave é que pessoas que deveriam ter responsabilidade com a democracia, com a paz social, fazem vista grossa e com isso incentivam a selvageria”.

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O parlamentar ressaltou que o nazismo começou da mesma forma. “A marca da bala no ônibus do Lula é um sinal de alerta. O que vira depois se nada for feito? Vai aparecer alguém querendo tocar fogo, o nazismo começou assim. É inaceitável, não tem cabimento esse clima de ameaça ao Lula ou a qualquer pessoa de família. O país não pode ficar refém dessa escalada de insensatez sem freio. Isso tem que parar”, frisou.

O senador, assim como outros defensores do petista, disse ainda que Lula foi condenado sem prova e, por isso, tem direito de ser candidato a presidente. “Lula precisa ter segurança para ir onde quiser, para falar ao povo, e defender as suas ideias. A liminar do Supremo reconheceu isso. Quem atacou a caravana com pedras, paus e tiros tem que ser enquadrado na lei e não bastam palavras e promessas. É preciso agir, a urna é para depositar esperança e não para despejar intolerância e ódio”, afirmou. 



Menos de dois dias depois de criticar o ex-deputado Eduardo Cunha afirmando que ele nomeou todos os componentes do governo Temer, nesta sexta-feira (19), o senador Renan Calheiros (PMDB) decidiu falar sobre o julgamento de Lula marcado para acontecer na próxima quarta-feira (24). Renan disse, por meio de vídeo, que o ex-presidente foi condenado em primeira instância sem prova.

“No julgamento de primeira instância, Lula foi condenado sem prova. O Brasil inteiro já percebeu isso e a repercussão pelo mundo depõe contra o país. Foi uma condenação política, por isso não convenceu”, defendeu o senador.

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Calheiros também falou que o líder petista tem o direito de ser julgado pelos brasileiros. “É um erro grave impedir Lula de ser candidato a presidente da República. Condenação sem provas não inspira respeito porque a Justiça só vive da prova. Eleição sem lula ficará capenga, vai ficar faltando alguém na rua e a população não vai aceitar”, disse. 

Alvo de 18 investigações em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), em uma delas já sendo réu, muitos não viram com bons olhos a declaração do ex-presidente do Senado. “O sujo falando do mal lavado”, disparou um cidadão no Facebook do peemebedista. 

Alvo de 17 inquéritos em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) e recebendo salário superior a R$ 30 mil reais, o senador alagoano Renan Calheiros (PMDB) não se intimidou ao gravar um vídeo criticando Michel Temer (PMDB), afirmando que o presidente não cansa de demonstrar desrespeito aos brasileiros.

Ao dirigir suas palavras a Temer, o senador se referia à Reforma da Previdência. “No momento em que falta trabalho para 26,8 milhões de pessoas e 65% são pretos ou pardos, no momento em que cai o emprego formal com carteira assinada em 4% e cresce pouco o informal, onde o salário some e as pessoas ao invés de receber o pagamento, receber um agrado, ele manda fazer uma campanha publicitária ousada”, declarou em referência à propaganda que custou cerca de R$ 20 milhões com o objetivo de defender a proposta. 

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Renan ainda falou sobre a parte da campanha que destaca que no Brasil tem muita gente “que trabalha pouco, ganha muito e se aposenta cedo”. “Isso vindo de alguém que se aposentou aos 55 anos e recebe 45 mil por mês, é uma zombaria”, criticou o ex-presidente do Senado. 

No mesmo dia em que Renan gravou o vídeo, a Justiça do Distrito Federal o condenou à perda do mandato e dos direitos políticos por oito anos. De acordo com o juiz Waldemar Carvalho, que proferiu a sentença, ele foi condenado por improbidade administrativa motivada por enriquecimento ilícito e recebimento de vantagem patrimonial indevida. Renan pode recorrer sem deixar o mandato. 

Durante a sessão que vota se Renan Calheiros (PMDB) permanece ou não na presidência do Senado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fez diversas ponderações sobre a permanência do senador. “Seria constitucionalmente admissível que um réu, que cometeu crime contra a administração pública, pudesse prosseguir como um chefe de um dos poderes da República?”. 

Os questionamentos continuaram. “Que mensagem, que exemplo que este estado daria para as nossas crianças, adolescentes, para o povo em geral?”. Janot destacou que Renan é uma “pessoa acusada de graves crimes contra administração pública em processo admitido perante esta corte”.

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“Não é admissível, portanto, que alguém na condição de acusado de infração penal impeça o normal funcionamento dos órgãos do país, contribua para degradar a respeitabilidade das instituições da República e o princípio da moralidade expressamente exigido no pilar do serviço público”, acrescentou.

O procurador também se disse preocupado por dois motivos maiores. “O primeiro deles, da recusa de um senador da República, de um chefe do poder do estado, recusar em receber intimação expedida pela mais alta corte de Justiça deste país em crimes sucessivos e registrados”.

“O segundo e igualmente preocupante é que houve a recusa expressa de um dos poderes de cumprir um acorde judicial por horas como dito na tribuna. A liminar proferida, na segunda feira [5], e, hoje, quarta, este tribunal com o seu pleno está apreciando a liminar. Houve a recusa de um dos poderes da República em cumprir uma decisão legitima proferida pelo órgão judicial competente”, pontuou.

Rodrigo Janot ainda fez uma alerta. “Desafiar uma decisão judicial é como desafiar as noções fundamentais de um estado democrático de direito. É aceitar que uns poucos cidadãos podem mais, que podem escolher arbitrariamente quando se submeterão aos mandamentos legais e jurisdicionais”. 

 

 

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decide, nesta quarta-feira (7), se mantém ou não medida provisória que determina o afastamento de Renan Calheiros da presidência do Senado. Em seu pronunciamento, durante a sessão, o ministro Marco Aurélio, que concedeu liminar para o afastamento do pemedebista na última segunda (5), questionou a proteção que se faz a Renan. “A que custo será implementado essa blindagem pessoal e desmoralizante?”, questionou.

Em seguida, pediu consciência de cada ministro durante a votação. “Que cada qual senhor de uma biografia, senhor da busca da credibilidade, do fortalecimento do Supremo como instituição maior, cumpra o dever decorrente da cadeira ocupada prestando contas à história e à geração futura, implacável testemunha”, declarou. Marco Aurélio também solicitou “observância estrita da Constituição Federal” e que fosse avaliado o “desrespeito a uma decisão judicial”.

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O ministro ao citar o “desrespeito” se refere à Mesa Diretora do Senado que, em reunião com Renan Calheiros, decidiram que irão aguardar a deliberação do plenário do STF para cumprir a liminar do ministro Marco.

Ele ainda disse que a decisão da Mesa Diretora do Senado junto com o presidente da Casa “fere de morte às leis da República e fragiliza o Judiciário significando prática deplorável (...). Ao fim, implica na desmoralização ímpar do Supremo”.

Marco Aurélio, ao solicitar o afastamento do presidente, atendeu ao pedido do partido Rede Sustentabilidade e entendeu que, como ele virou réu no Supremo, não pode continuar no cargo.

 

 

 

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decide, nesta quarta-feira (7), se mantém ou não liminar que determina o afastamento de Renan Calheiros da presidência do Senado, o procurador geral da República, Rodrigo Janot.

Na segunda-feira (5), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello concedeu liminar [decisão provisória] para afastar Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado. O ministro atendeu a pedido do partido Rede Sustentabilidade e entendeu que, como Renan Calheiros virou réu no Supremo, não pode continuar no cargo.

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Confira a sessão ao vivo: 


Antes de finalizar a sessão que tornou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), réu em ação penal, o ministro do Superior Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse que era preciso ter cautela na hora da decisão. “Temos que ser muito criteriosos e severos com as denúncias porque podem ocasionar absurdos. Causam danos (...) Tenho dito que temos que rezar sempre para o espírito santo jurídico e para que não cometamos injustiças. Devemos continuar a rezar para que não caiamos no ridículo”, declarou.

Gilmar Mendes disse, a seu ver, que o caso envolvendo Renan Calheiros era o “clássico de inépcia” e também afirmou que havia contradição no inquérito e “imperfeição na denúncia”. 

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“Esse quadro de conjuntura que nos leva a refletir num caso como este. A investigação já corre há mais de nove anos e todas as provas possíveis foram feita como a quebra de sigilo. Nessa fase, com tudo o que já foi feito, não se conseguiu reunir indícios mínimos de provas. Soa caricato dizer que temos que receber denúncia para prosseguir investigações”, continuou.

Gilmar ainda disse, durante a sessão, que “o bom ladrão salvou-se, mas não há salvação para juízes covardes”.

 

 

 

Acusado de desvio de recursos, o chamado peculato, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB) poderá se tornar réu em uma ação pela primeira vez. Nesta quinta-feira (1), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin votou pelo recebimento parcial da denúncia. Se a maioria dos ministros também for favorável, será aberta a ação penal. 

Segundo o ministro, há indícios de que Renan usou desviou recursos do Senado para pagar uma parte da pensão de sua filha, fruto de um relacionamento extraconjugal com a jornalista Mônica Veloso. Ele também é acusado por crime de falsidade ideológica e uso de documentos falsos, que teriam sido utilizados para justificar pagamentos da pensão.

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O presidente é investigado desde 2007. A denúncia foi oferecida ao Supremo pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em 2013. Os pagamentos investigados são de janeiro de 2004 a dezembro de 2006. 

O peemedebista é alvo de mais 11 investigações no STF. Em meados de novembro, foi aberto o último inquérito contra Renan, quando o ministro Dias Toffoli autorizou a realização de diligências solicitadas pela Procuradoria em um desdobramento das investigações sobre o caso Mônica Veloso. 

A PGR quer saber sobre uma movimentação financeira de R$ 5,7 milhões de Renan, considerada incompatível com a renda do presidente do Senado.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), minimizou nesta quarta-feira (26) um possível agravamento do mal-estar entre Legislativo e Judiciário com o agendamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do julgamento de um processo contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para o próximo dia 3. A ação pede o afastamento do senador do cargo pelo fato de responder por mais de dez inquéritos em tramitação na Corte.a

“A pauta do Supremo não é montada da noite para o dia. Vamos entender como uma pauta normal como tantas outras do Supremo. A ministra Carmen Lúcia [presidente do STF] é um dos quadros mais qualificados do país e comanda o Supremo neste momento tão importante. Precisamos garantir esta harmonia”, disse Maia.

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O clima vivido entre os dois Poderes pesou desde que Renan Calheiros classificou como “juizeco” o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal, responsável pela autorização das prisões e buscas no Congresso, na Operação Métis da Polícia Federal. A ministra Carmen Lúcia reagiu com críticas à fala do parlamentar.

Ainda assim, Renan anunciou que vai entrar com recurso questionando a ação nas dependências da Casa e pedir a fixação clara das competências e limites dos Poderes da República. A pedido de Renan, foi feita uma tentativa de conversa com a presidente da Corte, mas o encontro acabou não ocorrendo.

“Temos pautas que podem ser debatidas, que acabam garantindo a sinalização clara da harmonia. Não necessariamente para discutir alguma crise, mas [pautas] de temas relevantes. Se estas reuniões ocorrerem vão mostrar que, independentemente de posições pessoais, a relação entre os Poderes continua sendo de diálogo”, afirmou Rodrigo Maia.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, falou à imprensa na manhã desta quarta-feira (11), momentos antes do início da sessão que vai decidir, em plenário, a admissão ou não do afastamento e julgamento da presidente Dilma Rousseff. Buscando uma postura institucional, o senador falou sobre como será a sessão desta quarta e comentou o processo de impeachment.

Dizendo-se parlamentarista, Calheiros relacionou o atual momento crítico da política brasileira à ausência de uma reforma política, que nunca foi feita, apesar de ser uma promessa antiga de seguidos governos e legislaturas, incluindo os atuais. "Nosso sistema político está deturpado", disse Renan, "E isso é fator de todas as crises de presidencialismo que tempos no Brasil e no mundo".

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O presidente do Senado fez referência à questão do financiamento de campanha como central na crise e disse também que procurou se preparar bastante para a sessão histórica, mesmo que 'seja impossível se preparar' para um evento como este.

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Na maior manifestação antigoverno realizada em Brasília desde o ano passado, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, foi tratado como "herói nacional". Neste domingo, 13, 100 mil pessoas foram à Esplanada dos Ministérios segundo o Governo do Distrito Federal (GDF). De acordo com os organizadores, 200 mil pessoas foram ao ato, encerrado pouco depois do meio-dia.

Eram várias as referências a Moro. Havia grito de guerra, máscaras e camisetas. Do alto do trio elétrico, locutores ensinavam à multidão como fazer com os dedos um "M" para representar o juiz, citado também em paródias -"Dá-lhe, Moro! Dá-lhe, Moro!- e em faixas, como as que diziam "eu 'Moro' de amor pelo Brasil", "Deixa o Moro trabalhar" e "STF é PT. Moro é Brasil", esta última uma crítica ao Supremo Tribunal Federal, responsável pelas decisões da Lava Jato que envolvem aqueles que têm foro privilegiado.

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"Juiz Sérgio Moro, nós, o povo brasileiro, estamos do seu lado! Confie! Cumpra seu dever e faça justiça! O Senhor (com 'S' maiúsculo mesmo) nos representa! Nós, o povo brasileiro, hoje nas ruas de todo País, apoiamos o Ministério Público, a Polícia Federal e a Justiça brasileira!", diz manifesto lido no encerramento da manifestação.

De capa presa ao pescoço tal qual o Super Homem e um boneco inflável do juiz federal na mão, o empresário Guilherme Desordi, 27, se autointitulava "Super Sérgio Moro". "Ele hoje é o maior herói do País", afirmou, ao lado do sobrinho de 1 ano, que brincava com um mini-Pixuleco, boneco do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva trajado como presidiário. A versão gigante do boneco foi inflada diante do Congresso Nacional.

Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foram lembrados pontualmente. Os principais alvos foram a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. Do alto do trio elétrico, o manifesto que enalteceu Moro foi duro com a petista. O texto, distribuído ao manifestantes, cobrava também a "retirada imediata da presidente Dilma Rousseff". "Ela não nos representa!", leu um entusiasmado locutor. "Basta de impostos! Chega de demagogia!", disse sob aplausos. "O povo brasileiro quer viver num País democrático, livre e justo! Basta de manobras contrárias ao interesse público! Queremos os criminosos na cadeia!", dizia o manifesto lido.

Ao microfone pessoas se revezavam bradavam que o ex-presidente Lula é um "ladrão sem vergonha roubando o Estado brasileiro". "Fora Dilma e Lula na cadeia", berrava outro manifestante. "Eu sei que não tem petralha aqui, mas vai que tem um infiltrado", dizia o locutor ao alertar as pessoas a terem cuidado com carteiras e telefones celulares. Em coro, a multidão gritava "a nossa bandeira jamais será vermelha", em referência à cor do PT, e "Lula na cadeia".

Dos carros de som também se ouvia uma série de músicas, a maioria paródias de músicas famosas. O refrão do funk "Baile de Favela" era cantado como "A Dilma é baile de propina / O Lula é baile de propina". O canção "A muriçoca soca" foi transformada em música que dizia "quem pica é a mosquita", em alusão a uma fala da presidente Dilma, que, em campanha contra o vírus zika, ao citar a fêmea do Aedes aegypti, Dilma usou a palavra "mosquita". A música "Gasolina" foi cantada assim: "Aumento da gasolina. Quem mandou votar na Dilma?".

Alguns políticos de oposição participaram do evento em Brasília, mas não chegaram a discursar no trio elétrico oficial. O pastor Silas Malafaia discursou e foi vaiado. Os organizadores se desesperaram e tentaram antecipar o fim do ato, ativando canhões de papel picado e executando o Hino Nacional. Às 12h02, a manifestação estava encerrada.

A XVIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, conhecida também como “Marcha dos Prefeitos”, terá a presença das principais autoridades do país. O evento que será realizado de 25 a 28 de maio contará no dia 26, com a abertura oficial feita pela presidente Dilma Rousseff (PT), além da participação dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Eduardo Cunha (PMDB) e Renan Calheiros (PMDB), respectivamente.

Com a inserção do X Fórum de Vereadores dentro da programação, o evento será um momento de discussão de vários assuntos como consta no cronograma preliminar: conjuntura municipalista, reforma política, pacto federativo e o Congresso Nacional, entre outros. 

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No primeiro dia da atividade, 25 de maio, haverá a abertura da VIII Exposição de Produtos, Serviços e Tecnologias, credenciamento, abertura da Assembleia-Geral Ordinária da CNM e uma programação paralela com debates sobre Consórcios Públicos Municipais, Fórum 27 e arenas temáticas.  Já no dia 26, o evento terá a abertura oficial com a presença de Dilma, Calheiros, Cunha, além do presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, ministros de Estado, Presidentes das entidades estaduais de Municípios e diretoria CNM. Neste mesmo dia a principal pauta será a reforma política. 

O pacto federativo, pauta de muitas revindicações por meio de prefeitos, será tratado no dia 27 de maio pelo presidente do Senado Renan Calheiros, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha e líderes políticos e parlamentares federais. 

No último dia da Marcha dos Prefeitos, o principal tema será ‘A força do Poder Legislativo local no Movimento Municipalista’. Ao término do evento haverá os informes do Governo Federal e leitura da Carta da XVIII Marcha a Brasília. A programação completa pode ser conferida AQUI

Amupe – Segundo a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), em consenso com prefeitos do Estado, o presidente da instituição, José Patriota (PSB), revelou que a pauta escolhida pelos pernambucanos serão o pacto federativo e a reforma política. “Definirmos levar o pacto federativo e o subfinanciamento dos programas federais”, contou, pontuando posteriormente as discussões sobre a reforma política. “Nós estamos condenando a nós mesmos, porque optamos por não haver mais reeleição, defendemos mandato de cinco anos e coincidências de eleições, ou seja, tudo junto”, opinou o presidente Amupe.

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