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Na manhã desta quarta-feira (26), o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) realizou uma manifestação na Unidade de Saúde da Família (USF), no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife. O ato compõe a paralisação de advertência de 48h, prevista para até a quinta-feira (27). 

O local foi escolhido para sediar o protesto uma vez que é uma das reivindicações da classe médica do estado. Atualmente, a USF funciona em um contêiner sem as condições adequadas para pacientes e profissionais, segundo informações do Simepe. 

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O presidente do sindicato, Tadeu Calheiros, diz que segurança, desfalque de profissionais nas urgências, emergências e maternidades e falta de estrutura são citados como os principais tópicos de reivindicações, além do reajuste salarial. "É bem verdade que temos sentado à mesa com a secretaria de saúde, temos tido ampla margem para diálogo, porém essa paralisação é justamente para tornar mais céleres medidas eficazes", esclarece o presidente. 

Os médicos iniciaram o ato por volta das 10h30 da quinta-feira. Os manifestantes levaram cartazes frizando a Prefeitura do Recife com a frase "Exigimos segurança e melhores estruturas". 

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Em primeiro dia de paralisação de advertência dos médicos do Recife, um ato com a finalidade de mostrar a precariedade da estrutura dos postos de saúde da cidade será realizado a partir das 10h30 desta quarta-feira (26). De acordo com o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), a mobilização será realizada da Unidade de Saúde da Família (USF) da União das Vilas, um contêiner instalado na Rua Sacadura Cabral, no bairro do Espinheiro, onde estão sendo realizados atendimentos. 

Após Assembleia Geral Extraordinária (AGE) foi decidida a paralisação por 48h e conforme o Sindicato, neste período, os serviços eletivos e ambulatoriais ficam suspensos, sendo realizados somente atendimentos de urgência e emergência na rede municipal. 

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A categoria alega que a paralisação visa alertar a gestão para as necessidades apontadas em reivindicações, como é o caso de melhorias na questão da segurança, condições de trabalho, estrutura física e ajustes nos programas de preceptoria. O reajuste salarial também faz parte da pauta.

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Após Assembleia Geral Extraordinária (AGE) os médicos da rede municipal de saúde do Recife resolveram cruzar os braços por 48h, nos dias 26 e 27 de julho. A decisão se deu por conta da longa espera por respostas concretas para a pauta de reivindicações apresentada, conforme explica o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe).

Apesar da paralisação dos serviços eletivos, serão mantidos os trabalhos de urgências e emergências. A entidade explicou que, durante um encontro - no dia 14 de julho - com a gestão municipal foram apresentadas propostas e outras queixas dos profissionais quanto ao trabalho executado sem estrutura. 

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De acordo o presidente do Simepe, Tadeu Calheiros, este é um grande passo para alertar os gestores quanto às necessidades dos profissionais diante dos casos de insegurança e estruturas precárias encontradas. A categoria irá se reunir em outra AGE no dia 17 de agosto, às 14h, na sede da Associação Médica de Pernambuco (AMPE) com a finalidade de definir rumos da mobilização, como explica o Sindicato. 

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Uma fiscalização realizada pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) e o Conselho Regional de Medicina (Cremepe) em quatro unidades de saúde de Petrolina, no Sertão pernambucano, encontrou irregularidades na última quarta-feira (19). A vistoria foi realizada após denúncia feita durante a Assembleia Geral Extraordinária dos médicos da cidade. Nesta primeira etapa, a equipe encontrou diversos problemas como medicamentos mal armazenados, mofo nas paredes, infiltrações, torneiras e portões quebrados, cupins nas portas, salas quentes, pessoas sendo atendidas no sol, além de lixo contaminado exposto em área de tráfego de pessoas.

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Conforme o Simepe, durante o dia foram fiscalizadas a Unidade Básica de Saúde (UBS) do Projeto N04. O local apresenta problemas estruturais e alta demanda. No entanto, a pior situação foi encontrada na UBS de Bebedouro. A Unidade funciona em apenas duas salas emprestadas pelo Distrito de Irrigação, isto porque o prédio da referida unidade sofreu desabamento do teto e está abandonado.

O Sindicato ainda aponta irregularidades na Unidade de Saúde da Família Januário Ferreira Nunes (Pedrinhas e Distrito Serrote do Urubu). Neste local, não há salas de espera e os consultórios estão sem portas. Além disso, o lixo contaminado também fica exposto e há problemas estruturais e de locomoção para cadeirantes.

De acordo com a equipe, o trabalho de fiscalização no município permaneceu durante todo o dia. O Simepe explicou que o intuito da visita é mostrar a precariedade da rede de saúde do município e o salário defasado da categoria em Petrolina. Diante disso, os médicos farão paralisação entre os dias 25 e 27 de julho em protesto às condições de trabalho.

 

 

Além de ônibus e estabelecimentos, no Recife, até um Centro de Saúde foi alvo de ação criminosa no último domingo (26), durante o carnaval. De acordo com o Sindicato dos Médicos de Pernambuco, a unidade foi a Profº Romero Marques, localizado no bairro do Prado, Zona Oeste da cidade. Os bandidos arrombaram a porta principal do local e levaram objetos e medicamentos.

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De acordo com o órgão, foram roubados um computador, um microondas, um “gelágua”, várias medicações - como todas as insulinas do local, antibióticos e cremes vaginais, além de lâmpadas fluorescentes da área externa. Janelas também foram quebradas e a energia da unidade também foi cortada por eles, resultando na perda de um lote de vacinas do Programa Nacional de Imunização (PNI). 

Nessa quinta-feira (2), uma visita à unidade foi realizada pelo Simepe e Cremepe, onde foi possível ouvir relatos de que assaltos a mão armada são recorrentes no Centro de Saúde, com frequência quase diária. O Simepe “lamenta que, apesar das várias denúncias feitas desde o ano passado à Secretaria de Saúde da cidade, nada foi feito no quesito de garantir a segurança aos usuários e trabalhadores (as)”.

Além disso, a falta de investimento na segurança nesta e em outras unidades de saúde, de acordo com o presidente do Simepe, Tadeu Calheiros, é “o barato que sai caro”. Ele frisa a necessidade imediata da vigilância armada, afinal, o prejuízo não é só financeiro. A população também será afetada, afinal, a unidade ficará fechada por dois dias. Calheiros informou já ter realizado a solicitação de providências à Secretaria de Saúde do Recife.

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Na última segunda-feira (21), foi registrado mais um caso de assalto à Unidade de Saúde da Família (USF), desta vez em Sítio Wanderley, no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife. De acordo com informações repassadas pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), o guarda foi rendido pelos bandidos e exigiu os pertences dos funcionários da unidade. Foram levados celulares e outros objetos de valor dos trabalhadores durante horário de atendimento. 

Diante disso, o Sindicato irá realizar, às 16h desta terça (22), uma reunião na Prefeitura do Recife com o secretário de saúde do Recife, Jailson Correia. O objetivo é discutir melhorias na segurança das unidades da capital pernambucana. De acordo com o órgão, esta é uma forma de cobrar medidas imediatas, com o objetivo de coibir a violência vivida nesses locais, tanto por usuários quanto por profissionais. 

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Este não é o primeiro caso de insegurança registrado pelo Sindicato. No último dia 6 de novembro, uma nota de repúdio foi emitida após a agressão a uma médica na unidade do Alto do Capitão, na Zona Norte, e um assalto ao posto de atendimento de Saúde da Família da Lagoa Encantada, no bairro do Ibura, Zona Sul. Além disso, o órgão lista mais um incidente na Upinha da Bomba do Hemetério, na Zona Norte da cidade.

Na próxima quarta-feira (19), será realizada uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) dos profissionais que fazem parte do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe). O intuito é discutir a campanha salarial de 2016 e as melhorias das condições de trabalho, como a recomposição dos quadros profissionais e segurança nas unidades de saúde. 

Segundo o Simepe, este é o terceiro encontro para discutir as questões desses profissionais em Pernambuco. Na pauta de reivindicações há pontos como o reajuste referente a perdas inflacionárias, além da correção na lei que regulamenta a gratificação por desempenho dos profissionais da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope).

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Entre os pontos discutidos está também o pedido por melhorias e ampliações estruturais, mais segurança nas unidades de saúde e recomposição dos quadros profissionais.

A ocasião servirá para que os médicos avaliem a contraproposta do governo do estado, apresentada após a primeira rodada de negociações. O momento também será destinado a definir os rumos da mobilização. O encontro será realizado na sede da Associação Médica de Pernambuco (AMPE), a partir das 19h30, localizada no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), junto ao Conselho Regional de Medicina (Cremepe) e Associação Médica de Pernambuco (AMPE), realizará, na próxima segunda-feira (17), o primeiro Fórum para o Médico Jovem do Estado, às 19h. O evento segue a tendência nacional das criações das comissões estaduais do médico jovem, no intuito de promover espaços que visem aproximar essa parcela da categoria médica através de discussões políticas e institucionais.

Com o tema “Formas de Contratualização do trabalho médico”, o objetivo do encontro é alertar os novos e futuros profissionais da área, sobre o aumento dos vínculos de trabalhos precários e a pouca informação sobre os aspectos éticos e legais que existem nessas práticas. A mesa será composta pelos advogados do setor jurídico do Simepe e representantes das entidades para debater o tema. 

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O evento será realizado no auditório da AMPE, localizado na Rua Osvaldo Cruz, 393, bairro da Boa Vista, área central do Recife. A entrada é gratuita e as inscrições devem ser realizadas por e-mail (endereçopresidencia@simepe.org.br). Os alunos de medicina devem enviar o nome completo, além da instituição e o período que estão cursando. Para os médicos residentes, é necessário apenas o envio do nome completo e o local de residência.

Os médicos que fazem parte do quadro de funcionários do governo, através do Sindicato dos Médicos (Simepe), realizarão uma assembleia no próximo dia 19 de maio. O objetivo da reunião é discutir os problemas da rede, inclusive o reajuste salarial.

“Desde o ano passado a categoria não recebe reajuste. Vínhamos realizando acordos com a gestão governamental anterior, mas ainda não houve essa medida na gestão atual”, esclarece o diretor do Simepe, Tadeu Calheiros. 

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No encontro serão discutidas diversas questões e as deliberações encaminhadas para o estado como pauta reivindicatória. “Ainda é muito precoce falar sobre paralisação da categoria antes do envio dessas reivindicações. Estamos muito otimistas que nossas questões sejam ouvidas”, acrescenta. 

Paralisação nacional dos agentes de saúde

Está marcado para o próximo dia 18 de maio a Mobilização Nacional dos Agentes de Saúde (MNAS), que inclui os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE). O objetivo da paralisação é a denúncia contra os abusos dos gestores e o pedido de reajuste do piso para a categoria. 

 

Os médicos do Hospital Maria Lucinda, no bairro do Parnamirim, fazem uma paralisação nesta terça-feira (1°). Devido ao ato de protesto, os serviços de emergência ortopédica e emergência pediátrica não estão funcionando.

Os profissionais da unidade reivindicam o pagamento dos salários, que já estão atrasados há três meses. Segundo o diretor de relações institucionais do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Walber Steffano, a Prefeitura do Recife estaria prometendo ao hospital fazer os repasses nos últimos quinze dias, o que não aconteceu. “Por conta disso, em conjunto com a própria direção do hospital, eles decidiram fazer a paralisação”, explica Steffano.

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Casos de emergência continuam sendo atendidos no Hospital Maria Lucinda. Às 19h30 desta terça, os médicos da unidade se reunirão com o Simepe para discutir a paralisação. A reportagem não conseguiu um posicionamento da Prefeitura do Recife. 

Na noite da última terça-feira (22), a Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR) emitiu uma nota oficial informando acerca da interrupção da paralisação da categoria. Por conta disso, os profissionais de Pernambuco irão realizar, na tarde desta quarta-feira (23), uma assembleia para decidir pela continuidade ou não da greve que já dura 15 dias. 

O encontro será no auditório do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e visa decidir com a comissão estadual a manutenção do movimento. Também será repassado à categoria o resultado da reunião que representantes da comissão dos residentes e do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) tiveram com o secretário estadual de saúde de PE, Iran Costa.     

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Os neurocirurgiões do Hospital Pelópidas Silveira (HPS), bairro do Curado, Zona Oeste do Recife, decidiram pedir demissão coletiva. A carta com a solicitação será entregue à direção da unidade de saúde na próxima terça-feira (29), segundo o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe).

Os profissionais participaram de uma reunião nessa terça (22) e denunciaram o desmonte do serviço. O vice-presidente do Simepe, Tadeu Calheiros, ressaltou que o hospital decidiu deixar apenas um médico trabalhando por plantão, demitindo profissionais e reduzindo os salários dos que ficaram no HPS.

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“O Hospital da Restauração está cheio de pacientes aguardando neurocirurgias e o Hospital Pelópidas da Silveira, que deveria desafogar o HR, resolveu reduziu o quadro de profissionais ”, salientou.

Conforme o diretor do Simepe, Walber Steffano, é necessário que pelo menos dois neurocirurgiões trabalhem por plantão, uma vez que é muito complicado para um médico realizar sozinho uma cirurgia de cabeça. Os médicos, por sua vez, decidiram que não vão trabalhar nestas condições para atender os pacientes", pontuou.

Dos 14 profissionais que atuam no serviço, três já foram demitidos e quatro pediram dispensa do serviço neste mês.

O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) decidiu em plenária pelo indicativo de interdição ética do Serviço de Pronto Atendimento 2 (SPA) de Peixinhos, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), a partir desta quarta-feira (21). 

Um relatório desenvolvido após fiscalização realizada no dia 2 de outubro foi levado para discussão e o SPA recebeu conceito “E” de uma escala que vai de “A” a “E”, sendo o primeiro a nota mais positiva. A prefeitura já foi notificada e a unidade de atendimento terá 30 dias para regularizar os problemas. Caso esses pontos não sejam resolvidos, uma interdição definitiva será instaurada. 

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De acordo com o Conselho, um dos principais pontos que motivaram a interdição foi o fechamento da SPA durante à noite. A medida da unidade interrompe o atendimento aos pacientes, além de aumentar o risco de intercorrência ou óbito durante a locomoção dos doentes para casa ou outras unidades de atendimento. 

O presidente do Cremepe, Sílvio Rodrigues, informou que o plantão noturno no Serviço de Pronto Atendimento foi fechado há algumas semanas, além da deficiência no fornecimento de medicamentos e manutenção da unidade, o que descaracteriza o SPA de atendimento 24h. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) já recebeu a denúncia encaminhada pelo Sindicato dos médicos (Simepe).     

Sob o risco de ter as atividades dos médicos suspensas no Hospital Ulysses Pernambucano, o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e Sindicato dos Médicos (Simepe) realizaram fiscalização no local a fim de analisar as condições de trabalho dos profissionais de medicina e o atendimento dos pacientes. 

Foi estabelecida uma Interdição Ética com um prazo de 30 dias, a contar do dia 14 de agosto, para que algumas melhorias fossem realizadas. Após esse prazo, uma equipe formada pelo vice-presidente do Cremepe, André Dubeux; o vice-presidente do Simepe, Tadeu Calheiros, e o médico fiscal da entidade, Sylvio Vasconcellos, voltaram ao conhecido como Hospital da Tamarineira, na manhã desta quinta-feira (15). 

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Foi constatado na visita realizada hoje que algumas medidas já estão sendo tomadas. Uma das mudanças é a da diretoria do hospital, assim como a realização de algumas reformas. Quanto aos médicos, as escalas estão sendo preenchidas, assim como o estoque de material para os pacientes está sendo reposto. 

Outro ponto em questão era a segurança da unidade. A Polícia Militar está atuando no local, porém não há vigilantes particulares, por falta de pagamento. Alguns haviam afirmado não estar recebendo há meses por falta de repasse da verba vinda do governo.

Em nota, o vice-presidente afirmou ter reconhecido que melhorias já foram iniciadas. “Nesse prazo de 30 dias, houve sim uma melhora parcial. Vamos aguardar a conclusão desse relatório de fiscalização de hoje para levarmos ao pleito do Conselho e decidirmos juntos a melhor solução para o Hospital Ulysses Pernambucano”, concluiu. 

Os médicos de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), realizam um protesto nesta quinta-feira (1°). A mobilização é contra o fechamento do plantão noturno do SPA Adulto de Peixinhos. O serviço é a única emergência 24 horas da rede municipal.

A situação foi denunciada pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) no dia 23 setembro. Também já foram enviados ofícios solicitando reunião com a Secretária de Saúde de Olinda, sem resposta. 

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A manifestação começa às 8h, em frente ao SPA de Peixinhos, na Avenida Costa Azevedo.

Com informações da assessoria

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa (Alepe) denunciou que a saúde pública estadual está vivendo um “colapso” após os cortes do Governo de Pernambuco. Baseado em um levantamento realizado pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), o líder do colegiado, deputado Silvio Costa Filho (PTB), afirmou que “60% das cirurgias eletivas estão sendo suspensas por falta de fios, materiais cirúrgicos e antibióticos”. 

“Isso reforça a necessidade urgente de se encontrar saída para a área de saúde. Diante desse quadro, não dá para apenas repassar as responsabilidades para o Governo Federal. Devemos evitar esse debate inócuo e procurar alternativas. Se é pra se corta verba, que se corte de uma obra, que pode esperar mais um ano, e não de uma cirurgia ou do atendimento à população”, criticou.

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Embora o Governo do Estado atribua a crise na saúde do Estado ao corte nos repasses da União, o presidente do Simepe, Mário Jorge Lobo, afirmou que não está claro se essa situação se deve, de fato, aos cortes do Governo Federal ou ao Governo do Estado. Lobo cita como exemplo o Hospital Regional de Palmares, que atrasou o pagamento aos profissionais de saúde embora os repasses da União estejam sendo feitos. “Nesse caso, o problema é a falta de repasse do Estado ao gestor do hospital, o Hospital Maria Lucinda. Quando foi para inaugurar, não faltou quem quisesse assumir a paternidade das obras. Agora, que faltam recursos, a culpa é sempre do outro”, comparou.

Para o deputado Edilson Silva (PSOL), o que o relatório do Simepe deixa claro é que “falta gestão política” ao Governo do Estado. Área em que, segundo ele, o governador Paulo Câmara “já demonstrou ser completamente inábil”. “Temos exemplos de problemas em várias áreas, mas quando falamos na saúde a situação é sempre mais preocupante”, reforçou.

Os dados apresentados pelo Simepe revelam ainda demissões de médicos nas UPAs da Imbiribeira e do Cabo, além de expectativa de futuras demissões nas unidades do Torrões e Sotave, em Jaboatão. As restrições financeiras também resultaram no fechamento das pediatrias das UPAs do Cabo, Imbiribeira, Jaboatão, Olinda e Torrões.

O estudo também revela o fechamento de diversas UTIs nos hospitais pernambucanos, a exemplo da UTI 2 do Hospital Getúlio Vargas; UTI Coronariana do Hospital Agamenon Magalhães; UTI 3 do Hospital Metropolitano Miguel Arraes; além de dez leitos de UTI adulta no Hospital Barão de Lucena. Vale lembrar que estes hospitais atendem à população não só do Recife e Região Metropolitana, mas também de todo o interior do Estado.

Outro lado

O líder do governo na Alepe, deputado Waldemar Borges (PSB), saiu em defesa da gestão socialista e disse desconhecer o relatório da saúde estadual. No entanto, para ele, se vem de entidade médica, o documento “não pode mostrar apenas a doença e não dar seu diagnóstico e apontar caminhos para a sua superação”. 

“Não conheço esse relatório, conheço, no entanto, alguns dos que fazem parte desta entidade e não tenho nenhuma razão para por em dúvida  as informações levantadas. Sei que são pessoas sérias. Sabemos, por outro lado, que é um quadro complexo e difícil. Agora, se a entidade limitou-se apenas a analisar a ‘ponta do iceberg’, o problema na sua consequência, na sua  forma final, dramática, eles vão me permitir dizer que estão cometendo  um erro, uma injustiça, inclusive uma contradição à própria profissão do médico, que não pode se limitar a atestar a doença sem  procurar diagnosticá-lá, até para saber corretamente onde está a solução verdadeira para o problema”, cravou.

Borges apresentou dados sobre a saúde estadual e reafirmou que muitas ações deixaram de ser concretizadas após o corte adicinal de R$ 3,8 bilhões na saúde feito pela União. “Quero crer que essas entidades devem também  ter  feito um diagnóstico  das razões porque estamos nessa situação. Isso, no dia em que o Governo Federal impõe mais limitações ao gasto com saúde num país onde a Federação fica com o grosso do dinheiro do contribuinte, é fácil de identificar: o ataque maior vem de Brasília", concluiu.

Circula na internet um vídeo onde autor anônimo denuncia possível fraude no certame de residência médica, organizado pela UPENET. A informação repassada no vídeo é que as provas e gabaritos do concurso, realizado no último domingo (18), já  estariam disponíveis alguns dias antes da realização do processo seletivo. Logo, alguns candidatos poderiam ter sido beneficiados com as respectivas informações.  

Mas de acordo com um dos membros da Comissão de Concurso do Instituto de Apoio a Universidade de Pernambuco IAUPE- CONUPE, Aldo Branco, a informação na procede.  “Não houve vazamento nenhum, pois as informações não são alocadas no sistema antes da realização do certame. O que a gente sabe é que um vídeo está sendo divulgado na internet. Mas as pessoas podem publicar o que quer. O que eu posso adiantar é que a informação não procede, pois não houve vazamento”, ressaltou Aldo Branco.

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A equipe do Portal LeiaJá entrou em contato com a assessoria de comunicação do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), que afirmou estar ciente do caso e em posse do vídeo. Segundo a assessoria,  o material será repassado ao departamento jurídico para averiguar a situação. 

Quanto ao posicionamento do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), a assessora de comunicação Mayra Rossiter informou que o Cremepe ainda não recebeu uma denuncia oficial e só poderá abrir sindicância quando a denuncia  for formalizada por um dos médicos ou após a repercussão do caso na imprensa. 

 

O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) estabeleceu o prazo de 15 dias para a Secretaria de Saúde de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, regularizar a situação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). De acordo com o conselho, o SAMU está com reforma paralisada, não tem segurança e as escalas de médicos estão defasadas. 

Antes da decisão, o Cremepe fez uma reunião com a secretaria de saúde do município, o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) e profissionais do SAMU, na qual ficaram estabelecidas: a retomada da obra de reforma e ampliação da Central de Regulação e Base de Ambulância do SAMU, com previsão de entrega do pavimento superior para o dia 7 de julho de 2014, e da obra completa para 30 de agosto; a convocação de médicos de concurso para complementar as escalas; a contratação de vigilância 24 horas; e a aquisição de software que grave os chamados e amplie os pontos de atendimento da regulação do SAMU.

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O conselho fará uma nova fiscalização após o prazo de 15 dias, podendo interditar a unidade. A informação da secretaria de saúde para a paralisação da obra foi a falta de recursos que deveriam ter sido repassados pelo Ministério da Saúde. O Simepe irá abrir uma ação civil pública para acompanhar o caso.

Com informações da assessoria

O vidro da recepção da Maternidade Bandeira Filho, no bairro de Afogados, Zona Sul do Recife, foi quebrado na manhã desta quarta-feira (7) pelo esposo de uma grávida, inconformado com a demora no atendimento. Por conta dos estilhaços do vidro, um funcionário da unidade de saúde ficou levemente ferido. 

De acordo com diretor do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Mario Jorge Lôbo, a revolta do acompanhante não justifica o ocorrido, no entanto, o déficit de obstetras na unidade de saúde é considerado preocupante. “O certo é que estejam presentes, todos os dias, três profissionais no hospital. Porém, constatamos que só há dois, o que aumenta o tempo de espera das pacientes”, disse o gestor. 

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A reportagem do Portal LeiaJá procurou a Prefeitura do Recife, para esclarecer o fato. Em nota, a secretaria de saúde informou que “o marido da gestante ficou irritado após um obstetra constatar que a mulher, com 38 semanas de gestação, não estava em trabalho de parto”. 

A Secretária também disse que “o acompanhante foi levado para a Central de Flagrantes, em Santo Amaro, onde foi feito um Boletim de Ocorrência. O rapaz se responsabilizou pelos danos causados na Maternidade Bandeira Filho e foi liberado.

 

 

 

Médicos atuantes na rede materno-infantil de importantes unidades de saúde do estado, como os hospitais Agamenon Magalhães, Barão de Lucena e Jesus Nazareno, estão inconformados com as condições destes locais. Superlotação de leitos e falta de profissionais nos plantões acarretaram uma assembleia no Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), realizada nesta quarta (26), para debater o assunto.

O crescimento da demanda de pacientes tem resultado em situações como a acomodação de pacientes nas salas onde são realizadas cirurgia. “Por falta de leitos, há pessoas nos corredores e, inclusive, nos blocos cirúrgicos. E, obviamente, estes pacientes precisam se alimentar, ou seja, comidas é manuseada em espaços que deveriam ser reservados às cirurgias”, declarou o diretor do Simepe, Tadeu Calheiros. 

Além deste, uma série de outros problemas foram apontados, como a falta de berços suficientes nas maternidades, falhas nas assistências pré-natais e as graves consequências dos serviços mal prestados. “Como resultado, há uma peregrinação das mulheres grávidas. Se este centro está lotado, a paciente é encaminhada a outro, e às vezes as distâncias são bem longas. Tudo isso tem deixado os profissionais angustiados”, revelou Calheiros. 

O problema das maternidades atinge, diretamente, a categoria médica. A rotatividade entre os profissionais é alta, porque a maioria não quer trabalhar nestas circunstâncias. O diretor do Simepe afirmou: “o número de profissionais deve ser recomposto. Muitos não aguentam o estresse, adoecem e pedem para sair. Não podemos deixar as escalas desfalcadas. Estamos fazendo um tipo de alerta à gestão publica, responsável pela situação, pois os pacientes ainda podem ser mais lesados”. 

Resposta do Estado – Durante a assembleia, a categoria elaborou um ofício para ser encaminhado à Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) com a preocupação dos médicos. O Conselho Regional de Medicina (Cremepe) também foi acionado para contribuir nas proposições. De acordo com Tadeu Calheiros, uma nova assembleia com os profissionais está marcada para o dia 23 de abril, para avaliar os andamentos do diálogo com o Governo.

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