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Luís Fernando Azevedo, de 25 anos, é um dos formados da turma de Direito da PUC-GO do segundo semestre de 2014. Completou um ano de graduado do seu "curso dos sonhos". Mas já desistiu de seguir carreira.

"Meu sonho mesmo era ser juiz, mas as coisas não fluíram para isso", conta o advogado, que morava em Goiânia e chegou aos EUA em 12 de agosto. Luís já conhecia o piloto Wesley Morais, que havia trocado Goiás pelos EUA. E foi Wesley que foi dando informações a ele de como estava o "sonho americano". Seis meses depois de Wesley, Luís saiu de Goiânia e desembarcou em Boston. "Ele me falou: ‘aqui é tranquilo, tem trabalho, não precisa se preocupar. O ruim é só a neve’", lembra o advogado, que já trabalhou na Procuradoria Geral do Estado de Goiás.

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Nos primeiros três meses, já mudou de cidade três vezes - sempre no Estado de Massachusetts. Lavou pratos e pintou casas, mas agora, no inverno, limpa colégios e entrega pizzas. "O que eu ganho em uma semana aqui eu ganhava em um mês no Brasil", afirma.

"Pelas circunstâncias em que o Brasil está hoje, é impossível, é fora de cogitação você continuar batendo na mesma tecla, tentando viver em um País que não te faz crescer, que não te dá abertura. Depois desse escarcéu de um ano para cá, o Brasil está ficando para trás".

Luís não faz ideia de quando voltará ao País. Enquanto isso, junta dinheiro da limpeza de escolas e das entregas de pizza e manda parte dos rendimentos para a família regularmente.

Ele reconhece também as dificuldades: conta que penou para receber salários de um patrão brasileiro. Mas ele diz não se abalar. "Tem hora que bate um aperto de lembrar que deixei tudo para trás e estou aqui hoje. Mas é impossível voltar agora", conta o advogado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Há cerca de três semanas, dirigentes do Flamengo se reuniram com representantes do atacante argentino Ezequiel Lavezzi. O suposto desejo do jogador de voltar à América do Sul fez o clube brasileiro agir, mas somente agora a notícia vazou. O diretor executivo rubro-negro, Rodrigo Caetano, confirmou o episódio e o desejo flamenguista, mas admitiu que o projeto é muito difícil de ser concretizado.

"É fato que teve uma reunião, mas muito mais porque se falou da possibilidade de um retorno dele para o futebol sul-americano. E segundo seus representantes, entre as equipes que ele vislumbra um dia atuar, uma delas é o Flamengo. Então, não podemos pecar por omissão, é uma filosofia nossa. Mas daí até virar algo viável, tem uma distância muito grande", declarou nesta segunda-feira em entrevista ao SporTV.

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Lavezzi tem 30 anos e está no Paris Saint-Germain. O anúncio do interesse do Flamengo no jogador surpreendeu pelo alto custo que isto representaria ao clube, o interesse de outras equipes da Europa em seu futebol e a dificuldade que a diretoria rubro-negra enfrentou para colocar as contas em dia na última temporada.

"Além do fator financeiro, tem o fato de que ele ainda tem muito mercado lá dentro da Europa. Tem o Barcelona, a própria Juventus (interessados). Nós temos que nos colocar na condição de que dentro do mercado sul-americano, entendemos que somos um dos clubes mais fortes. Ele entendeu desta forma também", admitiu Caetano.

Imagine como deve ser para uma criança encontrar um dos seus personagens favoritos e descobrir que ele não existe. Foi quase isso que aconteceu com a filha de oito anos de Scott Cooper, diretor do filme Black Mass.

Em uma visita ao seu pai no set de filmagem, a pequena encontrou Johnny Depp, seu querido Jack Sparrow do filme Piratas do Caribe, mas vestido de Whitey Bulger, seu personagem no novo filme, que é um chefe da máfia e grande assassino.

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O ator estava com a maquiagem de Whitey Bulger, com seus olhos azuis, dentes dourados e a peruca que o deixa parcialmente careca. A reação da menina foi arrasadora:

- Olhei para baixo e ela estava olhando para Johnny como se estivesse dizendo para si mesma: Fique calma. Este é o Jack Sparrow. Mas ele não se parece com o capitão, disse Cooper em recente entrevista à GQ.

Percebendo o pavor da menina , Depp passou a conversar com a pequena com a voz que caracteriza Jack Sparrow.

- E dava para ver que enquanto a voz de Jack Sparrow saia da boca de Johnny era um choque para alguém com apenas oito anos de idade, lembra ainda o diretor.

Mas, para ele, o grande diferencial do ator é exatamente esse: conseguir transitar por uma porção de personagens com características totalmente diferentes.

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O desejo de realizar o sonho do casamento foi concretizado de forma coletiva por 177 casais nesta terça-feira (1°). A cerimônia aconteceu na Creche Padre Enzo, em Tamandaré, Litoral Sul de Pernambuco, e contou com bolo, doces, decoração e orquestra. A festa foi acompanhada por mais de 700 pessoas.

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Cláudio José da Silva, de 72 anos, e Maria José da Silva, 40, estão juntos há 16 e aproveitaram a oportunidade para oficializar a união. Eles são pais de quatro adolescentes. “Eu quero que ela tenha direito à casa e a tudo que pode como minha esposa. É também uma maneira de assegurar o bem-estar de nossos filhos”, contou Cláudio

O mesmo sonho foi realizado por Dário Silva, 26, e Stefanie Oliveira, 20, que está grávida de quatro meses. “Desde criança que eu quero me vestir assim [como noiva]. A gente já ia se casar no final do ano, mas aí adiantamos para aproveitar o dia de hoje”, comemorou. 

Os casamentos integraram o programa da Corregedoria da Justiça de Pernambuco “Um Passo a Mais para a Cidadania”. O evento contou com a parceria da Prefeitura da cidade.

Com informações da assessoria

Lorena 'pulou' da cama nesta segunda (10), às 4h30. Não queria se atrasar para o primeiro dia de aula na escola do Teatro Bolshoi, em Santa Catarina. Após uma campanha e da solidariedade de diversas pessoas, a jovem bailarina de Jaboatão dos Guararapes conseguiu realizar a primeira parte do seu sonho e viajou, na última quarta (8), para Santa Catarina, acompanhada pelo pai, Gedson Cardoso.

O LeiaJá acompanha de perto a luta de Lorena e sua família para garantir a realização do sonho da menina, que ganhou uma bolsa para estudar na única unidade localizada fora da Rússia do balé mais prestigiado do mundo. A jovem conseguiu, através da solidariedade, as passagens para o Paraná, e agora ainda precisa garantir sua estadia por todo o período do curso.

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Família pernambucana ainda batalha pelo sonho de bailarina

Pelo telefone, Gedson contou ao Portal LeiaJá como estão sendo os primeiros dias de Lorena na nova cidade. Os dois foram muito bem recebidos na escola do Bolshoi e a menina já está frequentando as aulas devidamente fardada e com os materiais necessários: "A diretora quando viu Lorena ficou apaixonada", disse orgulhoso. Eles também visitaram a Prefeitura de Joinville e levaram a bandeira de Jaboatão dos Guararapes para representar suas origens: "Fiz questão de que ela não se esquecesse de onde veio", explicou Gedson.

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Mas, embora a primeira etapa já tenha sido conquistada, ainda há alguns desafios para que Lorena possa continuar estudando no Bolshoi em Joinville. A possibilidade de morar com uma mãe social dificulta os planos da família, pois os custos são muito altos e eles ainda não têm como arcar com eles. O pai da bailarina cogita arrumar um emprego na cidade para poder acompanhá-la mais de perto atendendo, inclusive, a um pedido da própria filha: "Ela me pediu, 'fica aqui comigo, painho'. Ela se sente mais segura assim", disse Gedson.

Os dois estão morando num kitnet alugado, ainda com pouca mobília. A partir desta segunda (10), Lorena será apanhada pela van da escola de manhã bem cedo e só voltará para casa à noite. Enquanto os detalhes da permanência da menina em Santa Catarina não se acertam, ela seguirá estudando cercada pelos cuidados do pai e da própria escola Bolshoi, que a acolheu de "braços abertos", como Gedson contou: "Ela (Lorena) está muito feliz, é um sonho pra ela", derrete-se o pai orgulhoso.

Conheça a história de superação de Lorena:

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Tranquilidade marcou o primeiro dia do vestibular 2015.2 do curso de medicina da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau. Segundo a administração do vestibular, cerca de 4% dos alunos inscritos faltaram ao primeiro dia de provas.  Os feras começaram a sair do Bloco A da instituição por volta das 11h, muitos em clima de confiança.

O primeiro aluno a sair dos portões da UNINASSAU foi o estudante Alexandre Freire, 17. O jovem decidiu cursar medicina porque sempre se identificou com o curso. Para ele, o vestibular foi fácil e está confiante. “Eu me preparei, então foi bastante tranquilo. Agora é esperar por amanhã”, disse Alexandre.

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A estudante Marília Pereira Barbosa, de 21 anos, estuda medicina na Bolívia, mas quer fazer o curso que sempre sonhou no Brasil. “Estou confiante, gostei muito da prova de hoje. Espero que amanhã também seja tranquilo para mim”, comentou Marília. 

Os amigos Guilherme Alfaya, 20, José Eduardo Silva, 18, e Marie Konishi, 18, gostaram da prova e acharam as questões objetivas e atuais. “Eu gostei muito. Estou tentando há quatro anos e estou confiante com o resultado de hoje.”, comentou Guilherme.  “A prova deste ano foi muito bem elaborada e atual, caíram questões contextualizadas, com bastantes textos”, disse Marie. “Gostei muito da redação. O tema foi atual, sobre dengue, e também generalizado, o que tornou fácil a escrita.”, finalizou José Eduardo.

A organização do vestibular ressaltou que os estudantes devem ficar atentos ao uso do aparelho celular. Não será permitida a entrada de participantes que portarem aparelhos de comunicação. A UNINASSAU está utilizando detectores de metal e de aparelhos eletrônicos para identificar e impedir a entrada de pessoas que tentarem ingressar nos locais de prova portando os equipamentos.

Balanço divulgado na noite desta segunda-feira (25), pelo Ministério da Educação (MEC), mostra que 410 mil estudantes se inscreveram no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), até às 19h. O período de inscrições começou nesta segunda e vai até o dia 5 de junho. O MEC espera que mais de 9 milhões de pessoas se candidatem para fazer o exame.

Os candidatos poderão se inscrever exclusivamente pela internet, no site do Enem. A taxa de inscrição custa R$ 63, que deverão ser pagos até o dia 10 de junho. As provas serão aplicadas nos dias 24 e 25 de outubro em mais de 1,7 mil municípios em todo o país.

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O Enem foi criado para avaliar os alunos que estão concluindo o ensino médio ou que já o concluíram em anos anteriores. Não importa a idade nem o ano do término do curso, basta que o interessado faça sua inscrição na página eletrônica do Enem. Estudantes que não terminarão o ensino médio este ano podem participar como treineiros ou seja, o resultado não poderá ser usado para participar de programas de acesso ao ensino superior.

A nota das provas pode ser usada para o candidato participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que disponibiliza vagas no ensino superior público; o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas em instituições privadas; e o Sistema de Seleção Unificada do Ensino Técnico e Profissional (Sisutec), que garante vagas gratuitas em cursos técnicos. A participação no Enem é pré-requisito para firmar contratos pelo Fundo de Financiamento Estudantil, obter bolsas de intercâmbio pelo Programa Ciência sem Fronteiras e certificação do ensino médio.

Estudantes que vão concluir o ensino médio este ano em escolas públicas e participantes que declararem carência são isentos da taxa. Podem solicitar a isenção por carência aqueles que têm uma renda renda familiar por pessoa igual ou inferior a um salário mínimo e meio e que cursaram todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral em escola da rede privada. As informações devem ser comprovadas. O participante deve acompanhar na página de inscrição se o pedido de isenção foi aceito.

É também ao fazer a inscrição que o participante pode solicitar atendimento especializado ou específico. O atendimento especializado é oferecido a pessoas com baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual, surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, autismo, discalculia (alteração neurológica que dificulta a aprendizagem de números) ou com outra condição especial.

Após fazer a inscrição, participantes transexuais e travestis podem pedir o uso do nome social, também pela internet, entre os dias 15 e 26 de junho.

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começam nesta segunda-feira (25), exclusivamente pela internet, no site do Enem. Os interessados podem se inscrever a partir das 10h, no horário de Brasília, até as 23h59 do dia 5 de junho. As provas serão aplicadas nos dias 24 e 25 de outubro em mais de 1,7 mil municípios em todo o país. O Ministério da Educação (MEC) espera que mais de 9 milhões de pessoas se candidatem aos testes.

O Enem foi criado para avaliar os alunos que estão concluindo o ensino médio ou que já o concluíram em anos anteriores. Não importa a idade nem o ano do término do curso, basta que o interessado faça sua inscrição na página eletrônica do Enem. Estudantes que não terminarão o ensino médio este ano podem participar como treineiros, ou seja, o resultado não poderá ser usado para participar de programas de acesso ao ensino superior. 

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Em 2015, para fazer a inscrição, o participante deverá ter um e-mail próprio. O sistema não aceitará a inscrição de mais de um participante com o mesmo endereço eletrônico. O exame custará R$ 63, que deverão ser pagos até o dia 10 de junho.

Estudantes que vão concluir o ensino médio neste ano em escolas públicas e participantes que declararem carência são isentos da taxa. Podem solicitar a isenção por carência aqueles que têm uma renda renda familiar por pessoa igual ou inferior a um salário mínimo e meio e que cursaram todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral em escola da rede privada. As informações devem ser comprovadas pelos participantes e receber a aprovação do MEC. O participante deve acompanhar na página de inscrição se o pedido de isenção foi aceito.

É também na inscrição que os participantes podem solicitar atendimento especializado ou específico. O atendimento especializado é oferecido a pessoas com baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual, surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, autismo, discalculia (alteração neurológica que dificulta a aprendizagem de números) ou com outra condição especial.

Já o atendimento específico é oferecido a gestantes, lactantes, idosos, estudantes em classe hospitalar e sabatistas – pessoas que, por convicção religiosa, guardam o sábado.

Após fazer a inscrição, participantes transexuais e travestis podem pedir o uso do nome social, também pela internet, entre os dias 15 e 26 de junho.

Ir para a Disney pode ser um sonho que vai além de uma simples visita. Jovens universitários, a partir dos 18 anos, cursando entre o segundo e último semestre de curso e com fluência em inglês, podem se candidatar a uma viagem para o parque de diversão mais famoso do mundo para trabalhar. As vagas serão oferecidas pelo Cultural Exchange Program (CEP), programa de trabalho remunerado no exterior. 

Haverá um ciclo de palestras gratuitas para orientar candidatos e realizar a primeira etapa do processo seletivo. Os eventos percorrerão, a partir do dia 30 de maio, as capitais Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. O CEP tem início no final de novembro e término no começo de março do próximo ano, durante as férias universitárias no Brasil. O recrutamento é oferecido pela Student Travel Bureau (STB). 

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A série de palestras começará em Brasília, no dia 7 de maio e seguirá depois para Porto Alegre, onde os encontros acontecerão nos dias 11, 12 e 13 de maio. No dia 22 de maio é a vez de Belo Horizonte receber o evento, e, no dia 30, a cidade de São Paulo. No dia 8 de junho, a equipe passará pelo Rio de Janeiro. Os interessados devem fazer a pré-inscrição pela internet e comparecer a uma das palestras. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3038-1555.

Em portaria divulgada no Diário Oficial da União desta terça-feira (19), o Ministério da Educação (MEC) autorizou a criação de três novos cursos de medicina nos estados de Alagoas, Tocantins e Santa Catarina. Serão beneficiadas instituições federais de ensino superior. Ao total, foram liberadas 176 novas vagas anuais. 

A Universidade Federal de Alagoas ofertará 80 vagas para novos estudantes. Já a Universidade Federal do Tocantins terá novos 56 estudantes de medicina. A Universidade Federal da Fronteira do Sul vai dispor de 40 novas vagas. 

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O camisa 19 alemão assistiu a final da Copa do Mundo do banco de reservas durante 88 minutos. Mario Götze entrou em campo aos 43 do segundo tempo, no lugar do ídolo nacional e maior artilheiro de Mundiais, Miroslav Klose. E, simplesmente, marcou o gol que deu o tetracampeonato à Alemanha.

 

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Mario Götze é jogador do Bayern de Munique, da Alemanha. Quando foi chamado para entrar em campo, ouviu do técnico Joachim Löw: “Mostre para o mundo que você é melhor do que o Messi e que pode decidir uma Copa do Mundo”. Missão dada é missão cumprida.

Aos 7 minutos do segundo tempo da prorrogação, Götze recebeu cruzamento de Schürrle, dominou no peito e bateu cruzado de pé direito. “Você chuta para o gol sem saber o que está acontecendo realmente, vê o povo comemorar e vê todos contentes”, contou o jogador. “É sensacional, é a realização de um sonho.”

Götze não fez uma boa Copa do Mundo, assim como também não fez uma temporada segura pelo Bayern de Munique.  “Eu poderia dizer duas ou três coisas para justificar, mas no geral não foi um ano tão simples para mim. Se dou a volta por cima, devo isso a minha família, amigos, namorada... Porque não foi algo simples.”

 

O autor do título alemão foi eleito o melhor em campo e recebeu a taça de Man of The Match. “Todos os jogadores merecem receber esse troféu, cada um merece um prêmio desse”, disse Götze.

Descontraído e com a nova camisa de treino da seleção brasileira. Foi assim que Neymar chegou para a entrevista coletiva nesta quarta (11). Os brasileiros podem esperar que o camisa 10 se consagre o melhor do mundo na Copa, mas o próprio jogador, negou.

Questionado sobre foco em ser o melhor do Mundial, Neymar respondeu: "Não quero ser o melhor, só quero o título da Copa do Mundo. Individualmente, o que tiver que ser vai acontecer". Já o técnico Felipão emendou, "o craque será o campeão, porque não há outro objetivo no torneio".

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Neymar ainda revelou a idolatria e lembrança por cenas de craques como Romário e Ronaldo e apontou Cristiano Ronaldo e Messi como candidatos aos prêmios de melhores do mundo.

“Se eu tivesse dinheiro também estaria neste trem, mas o governo prefere pensar só nos ricos”. Foi o que falou a vendedora ambulante Maria Mendes, de 50 anos, acenando para o Trem do Forró, que passou durante a tarde deste sábado (31) pelo terreno da Avenida Sul, área central do Recife, ocupado, desde o dia 1° de maio, por moradores oriundos da Comunidade do Coque. 

O local invadido, pertencente a União e de responsabilidade da Ferrovia Transnordestina Logística, fica sob o pontilhão do metrô e já conta com mais de 500 famílias. A nova comunidade foi batizada como Vila Sul. A maioria dos moradores alegam ocupar o lugar pela falta de dinheiro para pagar o aluguel de uma casa. Eles contam com o apoio do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB).

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O contraste entre o subúrbio e a periferia em números é representado até no preço do ingresso do Trem do Forró. Os R$ 100 pagos para a animação de uma tarde é o a vendedora luta para conseguir durante o mês inteiro e pagar o aluguel de uma casa de dois cômodos no Coque onde vive com filhos, netos e noras. Mas desde a semana passada, dorme no barraco que fez na invasão. Com orgulho, mostra o lugar. “Tá vendo isso aqui? Eu construí sozinha, pedia um pedaço de madeira a um e outro e fui construindo. A lona, que cobre o barraco, era de quando eu vendia fruta no Feirão de Joana Bezerra, hoje vendo pipoca no sinal. Vou terminar e dar aos meus dois filhos porque a minha casa é muito pequena para morarmos todos juntos”. 

Enquanto fazia a limpeza próxima a linha férrea e via o trem passar, dona Maria dos Anjos (foto ao lado) sonhava. “Queria ter condições para estar igual a eles, mas acho que só em sonho mesmo”, expressou. Maria está morando no local com os quatro filhos. Exercendo a profissão de vendora ambulante nos sinais do Recife, ela disse que já não tinha mais como pagar o aluguel de R$ 300 no Coque. "Eu vendo pipoca no sinal e tenho quatro crianças, imagine tirar R$ 300 e alimentação da venda de pipoca nos sinais, é muito difícil, por isso a única opção, já que o governo não nos oferece um lugar digno, foi vir para cá", explicou.

Com um sorriso no rosto e feliz com a nova moradia, seu Jayme mostrou a barraca que construiu na nova comunidade, quem sabe assim algum dia consiga embarcar no trem. "Eu vi que o pessoal aqui tava precisando de lanche e eu precisando de dinheiro, então fiz esse móvel e coloquei as coisas pra vender. Espero terminar meu barraco daqui há 15 dias, vou fazer até lage, depois quem sabe eu consiga também curtir o forró ", falou.

A situação foi lamentada também por quem viu tudo de dentro do Trem. A paulista Luciana Carabolanti manifestou o sentimento. “Eu acho uma pena esse povo, morador de favela, não ter a mesma oportunidade de viver o que a gente está vivendo. Você vai na Europa e vê que o governo constrói casas para os pobres, mas aqui é diferente. O governo só quer construir coisa para o gringo ver. As autoridades preferem gastar com a Copa, mas a Copa vai e o povo fica”, lamentou.

Os gastos com a Copa do Mundo também são parte da mágoa entre Dona Maria e o poder público. “Eles já gastaram tanto dinheiro com a Copa e eu continuo tirando água na altura do joelho da minha casa quando chove. É um povo rico gastando dinheiro sem precisão, é porque pra eles não pesa o preço do gás e do quilo do feijão”, acrescentou.

O Santos terá que esperar pelo menos mais alguns meses para fazer uma nova tentativa de contratar o meia Diego, que iniciou a carreira profissional no clube. O jogador brasileiro garantiu que permanecerá no Wolfsburg ao menos até o fim da temporada 2013/2014 do futebol europeu, quando vai se encerrar o seu contrato com o clube.

"Permanecerei aqui ao menos até o final da temporada", disse Diego, em entrevista ao site da revista alemã Kicker, explicando que o técnico Klaus Allofs, do Wolfsburg, definirá o seu futuro nas próximas semanas. "Ele me disse que no final de janeiro ou no princípio de fevereiro tomará uma decisão sobre o meu futuro, assim esperarei até isso e verei como pensa o clube", completou.

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Com isso, o sonho do Santos de se reforçar com Diego nesta janela de transferências está encerrado, mas o jogador poderá voltar ao clube após junho, quando o seu contrato com o Wolfsburg vai se encerrar. Assim, ele poderia até chegar gratuitamente ao time da Vila Belmiro, se o seu acordo com a equipe alemã não for renovado.

Diego vem sendo titular do Wolfsburg nesta temporada, com 16 jogos disputados e cinco gols marcados, sendo três deles no Campeonato Alemão, em que o seu time ocupa a quinta colocação, com 30 pontos somados em 17 rodadas.

Formado no Santos, Diego foi importante na conquista do título do Campeonato Brasileiro de 2002 e deixou o clube em julho de 2004, vendido ao Porto, tendo participado do início da campanha que rendeu ao clube mais uma conquista do torneio nacional. Nos últimos anos, o Santos tem admitido o interesse em repatriá-lo, mas agora terá que esperar pelo menos mais alguns meses para voltar a tentar contratar o meia.

Aumentar o bumbum para reconquistar o marido fez Mercedes cair na tentação de injetar no corpo biopolímeros sintéticos, substâncias que mataram 15 venezuelanos desde 2011. "A dor á tanta que não aguento ficar nem cinco minutos sentada", conta, com a voz embargada.

Há dois anos, por pressão das amigas e pela baixa auto-estima provocada pelo momento ruim que seu casamento atravessava, Mercedes decidiu ir a um salão de beleza em Caracas, onde lhe aplicaram 560cc do gel em cada nádega.

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"Não pesquisei do que se tratava, só que deixava mais bonito", relata Mercedes à AFP enquanto aguarda, de pé, em um consultório médico na esperança de poder tirar os biopolímeros que hoje viajam pelo seu corpo.

Dias depois de aplicada a injeção, ao custo de 5.000 bolívares (800 dólares no câmbio oficial), ela diz ter sentido uma forte ardência nos glúteos, uma dor com a qual aprendeu a conviver, juntamente com a recriminação da família.

Mercedes diz ter voltado com o marido, apesar da crise conjugal. Infelizmente, não quer mais ficar nua para esconder os glúteos arroxeados, nem se sente à vontade para fazer sexo com o marido.

"Peço perdão a Deus e à Virgenzinha que possa sair disso, porque não tenho vida", afirma, com os olhos fechados, esta mulher de 45 anos, que prefere não dizer o sobrenome.

-- Não aos biopolímeros --

Astrid de la Rosa, que sofre danos causados pela migração do gel para a base das costas e o quadril, decidiu criar em 2011 a Fundação Não aos Biopolímeros, que registra pelo menos 15 mortos por transtornos relacionados com este silicone.

Atualmente, tem 40 mil casos em sua base de dados, um número crescente apesar de, em novembro de 2012, o governo ter proibido o uso de substâncias de preenchimento, como os biopolímeros, com fins estéticos.

O governo iniciou uma ofensiva contra centros estéticos que continuam aplicando as substâncias. A Justiça processou alguns esteticistas e médicos, enquanto outros casos são investigados.

"Há inclusive casos recentes de meninas a quem os pais deram de presente a injeção de biopolímeros em glúteos e seios aos 15 anos, e agora se arrependem", conta De la Rosa. "São injetados tanto em salões de beleza como por cirurgiões plásticos", prossegue.

Omar Guerrero, de 35 anos, professor em uma academia de San Cristóbal, no estado de Táchira (oeste), deixou que um enfermeiro lhe aplicasse a substância nos peitorais para exibir uma musculatura maior.

Por telefone, ele conta à AFP que está prostrado em uma cama há dois anos, quando o gel migrou para os músculos intercostais, limitando o movimento de sua caixa torácica e, com isso, a respiração.

"Não posso fazer exercícios, não posso correr, estou morto em vida", lamenta Guerrero, contando que pela aparência de seu peitoral aumentado, é discriminado nos hospitais "como se tivesse HIV", vírus causador da Aids.

O jovem recorreu ao consultório de um dos dois médicos que estão retirando a substância do corpo das pessoas: um no estado de Zulia (oeste) e outro em Caracas. Lá falaram a respeito do risco de morrer após uma cirurgia. "Não sei mais a quem pedir por um milagre. Isto é um inferno", afirma.

-- "Uma doença incurável" --

O consultório do cirurgião plástico Daniel Slobodianik, no leste de Caracas, está lotado de pacientes. Dos nove casos que tem agendados para atender esta tarde, sete são de mulheres com biopolímeros implantados, tanto da capital como do interior do país, entre elas Mercedes.

"No total, devo ter atendido 400 pacientes desde 2011", conta o especialista à AFP.

Na sala, entre outras, estão uma mulher de 60 anos, quase imóvel devido à dor causada pela inflamação provocada pelos biopolímeros; duas primas que injetaram o produto juntas e, embora não sintam dores, estão alarmadas com as notícias; e uma mulher que quer engravidar e teme pelas consequências para seu bebê.

Slobodianik é um dos médicos que retiram a substância com uma cirurgia - ao custo 6.000 dólares - ainda considerada "experimental" pela Sociedade Venezuelana de Cirurgia Plástica (SVCP), pois nem sempre garante melhora ou recuperação absoluta.

"A única forma de justificar a intervenção é quando o material tenta sair do corpo", afirma Jesús Pereira, presidente da SVCP. "É uma situação especial que pode gerar septicemia (infecção generalizada) e, com isso, a morte", continua.

Na SVCP, preferem que as mulheres com biopolímeros façam tratamentos com esteroides, que Pereira afirma que podem melhorar entre 48% e 62% a situação do paciente.

No entanto, Slobodianik diz já ter operado 50 mulheres e três ou quatro homens, só quando manifestam sintomas como dores ou ardor, mudanças de coloração na área e alergias na pele.

"O biopolímero não pode ser totalmente retirado, sempre fica um vestígio da substância com o qual o organismo vai lutar (...) É uma doença imunológica crônica (...) que 100% das pacientes que têm biopolímeros - todas - vão sofrer. É uma doença incurável", lamenta Slobodianik.

Vencer os medos, mais especificamente o medo do escuro, é o tema do livro Nina e a Lamparina, da escritora Claudia Nina, que faz parte da coleção Sonhos de Ser, da Editora DSOP. O livro conta a história de uma menina de cinco anos que todo dia tem o mesmo problema: ao escurecer, sente um medo incontrolável, que faz com que ela insista em manter todas as luzes da casa acesas.

Deste ponto de partida, bastante comum entre as crianças na primeira infância, a autora desenvolve o texto sobre a personagem Nina, que só tinha pesadelos no escuro. Embora a mãe tentasse acalmá-la e explicar o motivo de existir a noite, a protagonista não aguentava de medo quando chegava a hora e as luzes da casa estavam apagadas.

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O desenrolar da história é representado pelas ilustrações de Cecília Murgel, que se destaca pela escolha de texturas e belos traços. Complementando a obra que aborda uma realidade que encontramos na maioria das casas onde se tem crianças, que é o medo do escuro e as formas que os pais encontram para ajudar seus pequenos a superar esse desafio.

Para jovens do mundo inteiro a ida a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro é algo confirmado há meses. Eles vêem arrecadando dinheiro, realizando atividades religiosas e eventos em prol da viagem. Para outros, o desejo de ir ao evento já era algo irreal, até que o sonho tornou-se concreto.

Inquieto devido o cronograma de atividades da universidade em que estuda, o estudante de engenharia mecânica, Jomário Gama, 22 anos, acreditava não poder ir mais ao evento pelo atraso da instituição educacional devido à greve. “Foi de ultima hora porque as atividades da universidade se desordenaram por causa da greve e eu não iria participar da JMJ”, relembrou.

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Além do compromisso da universidade, Gama tinha também a dificuldade financeira, mas com ajuda de amigos superou. “Na semana passada, no último dia de inscrições uma amiga me emprestou o dinheiro. Hoje estou muito feliz por ter conseguido. A expectativa é muito grande porque como muitos falam a jornada é uma demonstração da vida da igreja“, opinou o estudante. 

A confirmação de última hora foi semelhante na vida da estudante de fonoaudiologia, Tayza Mirella, 23. Ela contou que os participantes do grupo jovem que participa arrecadou dinheiro e conseguiu doações, mas devido a coincidência da semana de provas da universidade não poderia ir. “Eu vi depois, que nem todos os testes chocavam com a semana da JMJ, mas já não dava mais para ir com meus amigos. Foi quando uma professora me falou de um kit peregrino e fez minha inscrição”, relembrou.

Tayza espera trazer renovações para outros jovens e para a igreja quando voltar do evento. “Quero trazer o fortalecimento da fé e ser uma semente de fogo do Espírito Santo para espalhar para os outros jovens e contribuir para uma nova igreja”, deseja.

Também confirmando a ida em poucos dias antes da Jornada Mundial da Juventude, o operário da Arena Pernambuco, Alexandre Porfírio, 28 anos, só conseguiu ir porque alguns trechos da obra paralisaram. “Eu trabalho na frente do asfalto e só pode vir porque as obras pararam e meu chefe me liberou”, comemorou.

Carreira que requer anos de estudo, dedicação integral, renúncia e muitas noites em claro. Mesmo assim, a profissão de médico continua sendo o sonho de muitos jovens em épocas de vestibular. Conforme a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o curso foi, pela quarta vez consecutiva, o mais concorrido no processo seletivo deste ano, sendo 35,3 candidatos para cada vaga, superando o índice de 34,9 alcançado no exame passado. Porém, de quanto será o custo financeiro para passar num curso tão almejado e disputado como o de medicina?

A estudante Patricia Souza, 22 anos, que conseguiu alcançar seu objetivo após conferir o nome no “listão” do terceiro remanejamento da UFPE, declarou que as seleções para ganhar uma bolsa em cursos preparatórios foram uns dos principais motivos para não desistir do sonho após quatro anos de tentativa. “Por ter estudado a vida toda em escola estadual, eu tive a vantagem de obter descontos que aliviaram mais nas despesas, o que me ajudou financeiramente a levar adiante os estudos e não desistir de um sonho que tenho desde criança”, afirmou.

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“Minha mãe foi meu apoio em tudo. Por medicina ser um curso que exige muita dedicação e várias horas seguidas de estudo, ela preferiu que eu não trabalhasse e me dedicasse exclusivamente à medicina. O apoio e a compreensão familiar conta muito nessas horas”, enfatizou.

Para tornar um sonho de muitos anos em realidade, Patrícia deixou claro que foi importante abdicar de vários momentos com a família e amigos. “Como sempre foi um objetivo na minha vida seguir a carreira de medicina, eu passei quatro anos apenas dedicada aos estudos. Tive que abrir mão várias vezes de festas em família, encontro com os amigos e até do meu namorado. Claro que desopilar é sempre bom, mas com moderação. Quando saía, fazia apenas programas leves para poder dormir cedo. Estudava cerca de sete a oito horas por dia, essa era a minha rotina”, lembrou.

A jovem ainda chamou atenção para o método de ensino abordado em cursos pré-vestibulares em comparação à abordagem de cursos preparatórios em matérias isoladas. “Claro que, financeiramente falando, os cursinhos pré-vestibulares são bem mais vantajosos. Mas, em relação à qualidade de ensino, eles ficam atrás dos cursos de matérias isoladas, pois os conteúdos são vistos de forma superficial, já que são muitos os assuntos a serem trabalhados em um prazo curto de tempo. Esse foi o motivo principal para eu decidir apostar apenas em matérias isoladas, pois a exigência é ainda maior por parte dos professores e o conteúdo é dado de forma mais eficiente, o que lhe deixa mais motivado e estimulado a estudar. E quem quer medicina, deve sempre exigir o melhor para si, até para não ficar atrás da concorrência, que é imensa”, aconselhou.

Oportunidade para quem deseja investir em medicina

Segundo o professor de biologia de um dos cursos preparatórios em matérias isoladas mais renomados em Pernambuco e que possui 15 anos no mercado, o Fernandinho e Cia, Fernando Beltrão, há oportunidade para qualquer pessoa, independente de sua condição financeira ou social. “Todo mês de dezembro, que é o período de matrícula, disponibilizamos bolsas tanto para quem vem de escola pública quanto para aqueles que residem em casas estudantis. O critério avaliado é o grau de carência que o aluno obtenha. Por exemplo, há pessoas que não têm condições nenhuma de arcar com as despesas do curso, então, para estes o custo é zero. Já aqueles que têm renda baixa, mas possuem uma condição financeira um pouco melhor, damos descontos nas mensalidades que variam de 40% a 60%”, disse.

De acordo com o professor, a quantidade, em média, de alunos matriculados por ano que optam pelo curso de medicina, gira em torno de 700 a 750. Já em relação ao valor das isoladas, o professor explicou que varia de acordo com o peso de cada matéria. “Como a procura é maior na área de Saúde, as disciplinas de biologia e química tendem a ser mais caras. Depois vem matemática, português, história e geografia, que, independente do aluno optar por medicina, devem ter conhecimento sobre essas matérias, já que elas não exigidas na avaliação do Enem. Nossas isoladas variam de R$ 100 a R$ 300, o que está compatível com o preço disponível no mercado”.

Beltrão ainda avalia a educação como algo que não é caro em relação a outros investimentos. “O valor investido em educação é baixo, se comparado a outros gastos. Por exemplo, o que você investe comprando um apartamento de R$ 800 mil, já paga uma faculdade inteira de medicina. E mais, uma mensalidade de colégio custa, em média, R$ 700 e se dividido por 30 dias, você vê que investe diariamente apenas R$ 23. Analisando sob este ponto, será que estudar está realmente caro?”, indagou o professor.

Em relação aos estudantes que optam pelo curso de medicina apenas por status ou pela remuneração que o cargo oferece, Beltrão deu um conselho: “Se for para fazer medicina ou qualquer outra coisa na vida só pelo dinheiro ou por aparência, desista. A realização profissional ainda é, sem dúvidas, um critério mais valioso que o dinheiro. Satisfeito com a profissão escolhida, as chances de exercer bem o papel naquilo se faz, são maiores. O que você pode fazer é, dentro da carreira escolhida, procurar o seu diferencial e desempenhá-lo com garra, pois, um dia, sem dúvidas, você terá o seu destaque em oportunidades exclusivas”, finalizou.











 

Os sentimentos nem sempre são os mesmos dos estudantes que recebem os resultados de um concorrido vestibular. Se o fera é aprovado, é comum o rosto transbordar em alegria. Mas, quando o nome não sai no “listão”, o semblante traz tristeza e decepção. Afinal, a maioria dos candidatos passa o ano todo em dedicação exclusiva ao vestibular e veem a chance de entrar na universidade ser adiada.

Porém, a reprovação não pode representar o fim de um sonho, mas sim significar uma etapa no caminho árduo em direção ao objetivo.

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Casos de sucesso

Sete vestibulares e um sonho que se manteve vivo. Auremar Ferreira, de 29 anos, hoje cursa a concorrida graduação de medicina na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), porém, para chegar lá, o rapaz foi reprovado seis vezes, o que ele chama de “pancadas”. “A pior coisa para mim foi ouvir a minha mãe me pedir para tentar outro curso. Eu respondi: mãe, me peça qualquer coisa, menos desistir de medicina”, conta Ferreira.

De acordo com ele, durante o período preparação para os vestibulares, entre cursos e matérias isoladas, o estudante ouviu críticas de familiares pelo fato de ele não trabalhar e se dedicar apenas às seleções. “O que eu ouvia, servia de combustível. Já estava com raiva por ter sido reprovado algumas vezes e escutar piada dos outros era o cúmulo. Mas, eu sempre quis medicina e a minha hora chegou”, relata.

Após tantas reprovações, em 2007, por meio de um remanejamento no 37º lugar, Auremar Ferreira conseguiu ser aprovado e entrar na universidade. “Deixo uma frase tradicional para quem foi reprovado: insista, persista e não desista. Se é o que você quer, independente do curso, vá atrás do seu sonho”, aconselha.

Lissandra Pinto de Moura, 29, também lutou muito e tentou cinco vezes até ser aprovada em medicina pela Universidade de Pernambuco (UPE). Formada em 2011, a médica conta que sua preparação foi difícil. “Minha família não tinha muitos recursos financeiros e fiz seleções para ganhar bolsas em cursos preparatórios. No mínimo, eu estudava oito horas por dia”, explica a moça.

Segundo Lissandra, mesmo diante das reprovações, ela nunca pensou em desistir. “Todo ano que passava a minha nota aumentava. Eu acho que em tudo na vida deve haver esforço”, completa.

Orientação psicológica



Segundo a psicóloga Ana Cleide Jucá, a reprovação pode sim representar uma frustração. O lado financeiro aplicado durante a preparação pré-vestibular também pode aumentar esse sentimento. “Quanto maior é o investimento em busca da aprovação, maior é o sentimento de frustração”, comenta.

Porém, os reprovados precisam entender que a concorrência é grande e que a aprovação geralmente é um procedimento contínuo de experiências. “É uma caminhada em que as pessoas aprendem com os erros. A aprovação deve ser vista como um impulso e não como uma barreira. Quem reprovou muitas vezes deve verificar se a metodologia de estudo está sendo feita corretamente e pedir ajuda de profissionais sobre a melhor forma de estudar”, explica Ana Cleide.

Ainda de acordo com a psicóloga, controlar as emoções é fundamental para que os estudantes aceitem, mas, não se acomodem com a reprovação. “É preciso ser inteligente emocionalmente e não deixar que a tristeza atrapalhe os estudos. Ser persistente é muito importante para quem sonha em ser aprovado”, diz.

Confira abaixo um vídeo com depoimentos do Auremar Ferreira e da psicóloga Ana Cleide sobre como superar a reprovação: 

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Ser médico. É muito fácil encontrar uma pessoa que tem esse sonho. Afinal de contas, há quem diga que é uma das poucas profissões que têm vagas garantidas no mercado de trabalho. Nos cursos preparatórios, nas escolas, enfim, em diversos locais, existem vários indivíduos que estudam, com extrema dedicação, visando um único e precioso objetivo, que é ingressar na graduação, principalmente em universidades públicas.

Todavia, é enorme a concorrência dos vestibulares para medicina, e nem sempre, quem tenta pela primeira vez os processos seletivos, consegue ser aprovado. O jovem Rafael Morais (à direita da foto), de 23 anos, há seis não consegue a aprovação na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e nem na Universidade de Pernambuco (UPE). Morais conta que é difícil apontar o motivo do não ingresso. “Não é só o conteúdo das provas. Tem também a questão psicológica, porque às vezes eu fico nervoso”, diz Morais. Mesmo assim, o estudante afirma que está confiante para os próximos vestibulares. “Me sinto mais preparado e espero passar”, ressalta. O investimento que Morais está fazendo na sua preparação em curso, é superior a R$ 1 mi reais mensais.

“Eu me identifico muito com medicina, e é única área que eu quero. Este é o quarto ano que vou tentar passar”. Quem conta é o estudante Marcelo Banja (à esquerda da foto). Ele diz que são pequenos detalhes que acabam tirando a vaga de um candidato, por isso, ele ficará mais atento nas próximas seleções. O jovem faz várias matérias isoladas e a exemplo do colega Rafael Morais também gasta pouco mais de R$ 1 mil/mês.


A preparação

Fernando Beltrão é médico, professor de curso preparatório há 30 anos e ainda é docente da UPE. Experiência para ele em relação aos vestibulares de medicina não falta. O professor é referência em Pernambuco no quesito preparação, e por isso, explica que existem perfis diferentes de candidatos, e esses precisam estudar de forma diferente para alcançar o tão sonhado curso de medicina.

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Primeiro perfil

De acordo com Beltrão, há o aluno que estudou numa escola privada de qualidade e também teve o apoio da família no quesito estudo. No caso de ser um concluinte do ensino médio, é importante valorizar a escola. “Ele deve dar conta da escola e fazer no máximo duas ou uma matéria isolada das específicas de medicina, como biologia e física, por exemplo”, explana o professor. Fazer várias isoladas é um risco para esse tipo de estudante, pois o excesso de disciplinas pode prejudicá-lo.

Segundo perfil

Há o aluno que vem de uma boa escola privada, porém, nunca se dedicou aos estudos. “Não é porque ele não estudou durante toda a vida escolar dele que ele vai resolver tudo em um ou dois meses”, comenta Beltrão. Segundo o professor, esse aluno comete um erro grave por falta de base escolar. “Escolhe outro curso e depois se arrepende e volta para tentar medicina”, critica.

O educador conta que nesse caso é importante que o aluno realize um curso preparatório com todas as disciplinas para recuperar o que ele perdeu, pois, “as lacunas são difíceis de resolver”. É fundamental a aquisição de experiência nas tentativas dos vestibulares, porque é muito difícil que esse estudante passe em medicina na primeira tentativa. “Tentar uma vez é pouco, duas é bom, três já é demais”, aconselha o professor.

Terceiro perfil

Também existe o aluno com grave problema de base escolar e geralmente esse vem de uma escola pública com deficiência ou de uma privada sem qualidade. Esse estudante precisa fazer um curso com todas as matérias para conseguir uma base boa de estudo. “Tem gente que chega desse contexto quase analfabeto. Pessoas que vêm do nada e conseguem passar de medicina”, conta Beltrão. As tentativas nos vestibulares também são essenciais nesse caso, e também, após a recuperação da base, as isoladas devem ser feitas, no entanto, com foco maior para as específicas.

Grupo atípico - O professor destaca que existe o grupo de alunos mais velhos e mais maduros, geralmente já são formados e ainda têm o sonho de ser médico. Muitos deles também pensam em entrar em instituições privadas. Neste caso, deve ser feita uma preparação a base de um preparatório com todas as matérias, para reforçar o conhecimento dos alunos, bem como, trabalhar algumas isoladas.

O diagnóstico
Fernando Beltrão salienta a importância de cada candidato reconhecer suas deficiências. “Antes de tudo, tem que querer ser médico de verdade, não só por dinheiro, mas por querer ajudar as pessoas. Você deve fazer um diagnóstico sobre a sua situação como aluno, descobrindo os pontos fortes e fracos. Depois, é preciso agir, com muita dedicação e estudo”, explica o professor.

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