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Caio Castro está aproveitando uma temporada para descansar e turistar pela Turquia. Na última segunda (7), o ator conheceu uma iguaria da gastronomia local comercializada no restaurante Nusret Steakhouse: um bife banhado a ouro que custa cerca de R$ 5 mil. 

Na postagem, Caio aparece degustando um vinho tinto. À sua frente, um generoso bife banhado a ouro. A especialidade do restaurante de luxo Nusret Steakhouse, assinada pelo chef  turco Salt Bae, custa mil dólares, algo em torno de R$ 5 mil convertendo para a moeda brasileira. 

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O momento ‘ostentação em Istambul’ do ator gerou muitos comentários e os seguidores ficaram encantados com o luxo da imagem. “As duas coisas mais gostosas do planeta juntas”; “Tu zerou a vida quantas vezes?”; “Grazi Massafera que lute”; “Não consigo parar de olhar nesse prato”; “Esse restaurante é de patrão, hein?”. 

A pouco mais de duas semanas para sua realização, a final da Liga dos Campeões da Europa teve sua sede alterada nesta quinta-feira (13). A Uefa anunciou que Istambul, na Turquia, foi trocada pela Cidade do Porto, em Portugal. Assim, o duelo inglês entre Manchester City e Chelsea será no estádio do Dragão, no próximo dia 29. Pelo segundo ano seguido, a entidade é obrigada a transferir o local da decisão devido à pandemia do novo coronavírus. A Turquia está em isolamento nacional rígido desde o fim de abril.

Além disso, a entidade anunciou que destinará seis mil ingressos para cada clube. O estádio do Dragão tem capacidade para 50 mil pessoas. "A capacidade do estádio para o jogo vai ser finalizada e confirmada oportunamente, em cooperação com as autoridades portuguesas e com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF). No entanto, os torcedores das equipes finalistas vão poder comprar bilhetes através dos clubes da forma habitual, estando 6.000 bilhetes disponíveis por clube, que vão ser colocados à venda o mais rapidamente possível, a partir de hoje (quinta-feira)", informou a Uefa em um comunicado oficial.

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O principal motivo para a mudança é a inclusão da Turquia na lista vermelha do Reino Unido. Isso quer dizer que as delegações dos dois clubes e torcedores ingleses seriam obrigados a cumprir quarentena de 10 dias, caso a final fosse realizada no estádio Olímpico Atatürk, em Istambul. Isso atrapalharia o planejamento das seleções para a Eurocopa, que começará no dia 11 de junho.

A Cidade do Porto e o estádio do Dragão vão, assim, acolher a terceira final de uma Liga dos Campeões em Portugal, sendo a segunda consecutiva, já que há pouco menos de um ano, precisamente por causa da crise mundial de saúde pública por conta da covid-19, a Uefa optou por realizar uma fase final, a partir das quartas, em Lisboa, nos estádios da Luz e José Alvalade.

A situação da pandemia em Portugal, que promoveu diversos "lockdowns" ao longo dos últimos meses, é controlada. O país ibérico teve 840 mil casos, registrando 16.998 mortes até esta quarta-feira. Além disso, 29% da população já recebeu a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus, enquanto que 11% já tomou a segunda.

O governo britânico ainda tentou levar a final para o estádio de Wembley, em Londres, mas não houve consenso com a Uefa. Portugal surgiu como solução para a entidade europeia, preocupada com seus patrocinadores e emissoras detentoras dos direitos de transmissão.

"Espero que a final seja um símbolo de esperança no ressurgimento da Europa de um período difícil e que os torcedores que viajam para o jogo possam mais uma vez dar voz para mostrar esta final como a melhor do futebol de clubes. Aceitamos que a decisão do governo britânico de colocar a Turquia na lista vermelha para viagens foi tomada de boa fé e no melhor interesse de proteger seus cidadãos da propagação do vírus, mas também nos representou um grande desafio na preparação uma final com duas equipes inglesas", disse o esloveno Aleksander Ceferin, presidente da Uefa.

Joe Biden reconheceu neste sábado (24) o genocídio armênio, tornando-se o primeiro presidente dos Estados Unidos a qualificar assim a morte de 1,5 milhão de armênios massacrados pelo Império Otomano a partir de 1915.

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan reagiu imediatamente denunciando "a politização por terceiros" deste debate. A Turquia "não tem nenhuma lição a receber de ninguém sobre sua história", declarou por sua vez o ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Cavusoglu.

Já o primeiro-ministro armênio, Nikol Pashinyan, considerou que o reconhecimento do genocídio por Biden representa um "grande passo", no 106º aniversário dos massacres entre 1915 e 1917 pelo Império Otomano.

Em uma mensagem em sua conta no Facebook, Pashinyan agradeceu Biden "pelo grande passo em direção à justiça e o apoio inestimável aos descendentes das vítimas do genocídio armênio".

O genocídio armênio é reconhecido por mais de vinte países e muitos historiadores, mas é vigorosamente contestado pela Turquia.

"Os americanos honram todos os armênios que morreram no genocídio que começou há 106 anos", escreveu Joe Biden em um comunicado.

"Estamos afirmando a história. Não estamos fazendo isso para atacar ninguém, mas para garantir que o que aconteceu nunca se repita", acrescentou.

O presidente democrata, que havia prometido durante sua campanha eleitoral tomar a iniciativa nesta questão, informou na sexta-feira seu colega turco sobre sua decisão durante uma conversa por telefone.

Os dois líderes concordaram em se reunir em junho, à margem da cúpula da Otan em Bruxelas.

Ao telefone com o presidente turco, o inquilino da Casa Branca manifestou o desejo de construir uma "relação bilateral construtiva", segundo o breve relatório americano que evoca a necessidade de uma "gestão eficaz dos desacordos".

- "Honrar as vítimas" -

Trata-se de "honrar as vítimas, não atacar ninguém", insistiu uma autoridade americana, que pediu anonimato.

"Continuamos a considerar a Turquia como um aliado crucial dentro da Otan", acrescentou.

Sem citar os Estados Unidos, o presidente turco enviou uma advertência velada a Washington na quinta-feira.

Durante um encontro com conselheiros, ele alertou que continuará a "defender a verdade contra aqueles que apoiam a mentira do chamado 'genocídio armênio' (...) para fins políticos".

Apesar de anos de pressão da comunidade armênia nos Estados Unidos, nenhum presidente americano havia ousado irritar Ancara.

O Congresso dos Estados Unidos reconheceu o genocídio armênio em dezembro de 2019 em uma votação simbólica, mas o presidente Donald Trump, que tinha um relacionamento bastante próximo com Erdogan, se recusou a usar tal palavra, falando apenas de "uma das piores atrocidades em massa do século XX".

Os armênios estimam que um milhão e meio dos seus foram sistematicamente mortos durante a Primeira Guerra Mundial por tropas do Império Otomano, então aliado da Alemanha e da Áustria-Hungria. Eles recordam esse genocídio todos os anos em 24 de abril.

A Turquia, resultante do desmantelamento do Império Otomano em 1920, reconhece massacres, mas rejeita o termo genocídio, evocando uma guerra civil na Anatolia, associada a uma fome, na qual entre 300.000 e 500.000 armênios e turcos morreram.

"Nunca devemos esquecer ou calar sobre esta horrível e sistemática campanha de extermínio", sublinhou Joe Biden durante a sua campanha.

"Se não reconhecermos plenamente o genocídio, se não o recordarmos, se não o ensinarmos, as palavras 'nunca mais' não significarão nada", acrescentou.

O anúncio de Biden não tem significado jurídico, mas pode piorar as tensões com a Turquia, que o secretário de Estado americano Antony Blinken chamou de "suposto parceiro estratégico" que "em muitos aspectos não se comporta como um aliado".

O presidente democrata afirma querer colocar a defesa dos direitos humanos no centro de sua política externa. Seu governo confirmou a acusação de "genocídio" feita nos últimos dias da presidência de Donald Trump contra a China pela repressão aos muçulmanos uigures.

Variantes do coronavírus SARS-CoV-2 têm levado países a restringir voos oriundos de onde essas variações estão sendo registradas, como o Brasil e o Reino Unido. Colômbia, Alemanha e Portugal anunciaram recentemente a restrição de voos internacionais.

Colômbia

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O governo da Colômbia vai suspender, a partir desta sexta-feira (29), por 30 dias, os voos de e para o Brasil, como medida preventiva perante a variante do novo coronavírus oriunda do país. Em dezembro, as autoridades colombianas já haviam suspendido os voos de e para o Reino Unido, após identificar no país de uma outra variante do coronavírus.

"Como medida preventiva e por um período de 30 dias, enquanto são feitas todas as análises, são suspensos os voos da Colômbia para o Brasil ou do Brasil para a Colômbia", a partir de sexta-feira, anunciou o presidente colombiano, Iván Duque, em um programa de televisão no qual relata diariamente as medidas do governo para combater a pandemia.

A medida será aplicada apenas ao transporte de passageiros e não de cargas, que continuará como até aqui, com o cumprimento de todos os protocolos de biossegurança.

Portugal

Também a partir desta sexta-feira estão suspensos os voos entre Brasil e Portugal. A suspensão vai até o dia 14 de fevereiro. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, conversou ontem com o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, e que a decisão de Portugal "se dá como resposta ao aumento do número de casos de covid-19 naquele país e não em função da situação no Brasil".

Alemanha

Já a Alemanha proibiu a entrada em seu território de viajantes de Portugal, do Reino Unido, da África do Sul e do Brasil. A informação foi confirmada hoje pelo ministro do Interior do país, Horst Seehofer. Segundo ele, a restrição também se deve às mutações do novo coronavírus.  

"Neste momento, estamos na fase de coordenação entre os ministérios para proibirmos a entrada de [pessoas provenientes] destes países. Quero dizer, de regiões onde se apresentam as mutações [do SARS-CoV-2], disse o ministro antes da reunião informal dos ministros do Interior da União Europeia que ocorrerá hoje através de vídeoconferência".

Seehofer admite que a lista de quatro países pode ser ampliada nas próximas semanas. 

No domingo (24), entraram em vigor na Alemanha restrições à entrada no país de viajantes provenientes de zonas de "alta incidência acumulada" em sete dias: superior a 200 casos por 100 mil habitantes.

Desses países já fazem parte cerca de 20 Estados, entre os quais, Portugal, Espanha, República Checa, Bolívia e Colômbia.

Turquia

Na semana passada, o ministro da Saúde da Turquia, Fahrettin Koca, anunciou a suspensão temporária de voos do Brasil, também devido ao aumento de casos da nova variante do coronavírus.

Ancara já havia suspendido voos do Reino Unido, Dinamarca e África do Sul devido à nova variante.

*Com informações da Reuters e da RTP - Rádio e Televisão de Portugal

Preocupados com as ações do presidente turco Recep Tayyip Erdogan, os líderes da União Europeia apresentarão nesta quinta-feira (21) ao chanceler turco Mevlut Cavusoglu as condições para normalizar as relações com a Turquia, mas também o informarão que não "virarão a página" sobre as ações agressivas de Ancara.

O chanceler turco se reunirá esta tarde em Bruxelas com o chefe da diplomacia europeia, o espanhol Josep Borrell. No dia seguinte, será recebido pelo presidente do Conselho Europeu, o belga Charles Michel, e pelo secretário-geral da Otan, o norueguês Jens Stoltenberg.

Os líderes europeus tomaram nota do desejo do presidente turco de reduzir as tensões nas relações com Bruxelas.

Desconfiam, porém, de qualquer "declaração de intenção" e querem "fatos e ações concretos", disse Peter Stano, porta-voz de Borrell.

"Todos esperamos que as palavras do presidente turco sejam rapidamente transformadas em atos concretos e duradouros que demonstrem sua verdadeira boa vontade para com a UE", ressaltou à AFP o ministro das Relações Exteriores de Luxemburgo, Jean Asselborn.

Mas "ninguém quer virar a página", alertou. "A UE continua determinada a defender os seus interesses e os dos seus Estados membros, bem como a preservar a estabilidade regional", acrescentou.

Os pontos de tensão são numerosos e incluem disputas com a Grécia e Chipre, o envolvimento da Turquia em conflitos na Síria, Líbia e Nagorno Karabakh, violações do embargo de armas da ONU à Líbia e ações militares agressivas no Mediterrâneo Oriental.

Os líderes europeus estenderam a mão ao presidente Erdogan em julho de 2020, mas ele a rejeitou, e em dezembro Bruxelas decidiu sancionar Ancara por continuar sua prospecção de gás na zona econômica exclusiva de Chipre, no Mediterrâneo Oriental.

Neste contexto, Borrell apresentará um relatório sobre as relações políticas, econômicas e comerciais entre a UE e a Turquia e oferecerá opções aos líderes da UE para sua cúpula de março. "Ainda há muito a ser feito para abrir um diálogo franco com a Turquia", disse recentemente.

O cenário mudou para Erdogan com a perda do apoio dos Estados Unidos e a chegada de Joe Biden ao poder.

Além disso, os "enormes problemas econômicos" da Turquia não permitem que ela corte os laços com a Europa, seu maior parceiro comercial.

"A casa está caindo e [Erdogan] está perdendo a classe média", disse uma autoridade europeia, acrescentando que "os europeus estão esperando para ver se essa atitude é sincera e duradoura".

A Alemanha, principal potência econômica da UE, está comprometida com o apaziguamento. Seu ministro das Relações Exteriores, Heiko Maas, viajou para Ancara na segunda-feira.

A Turquia iniciou oficialmente nesta quinta-feira (14) sua campanha de vacinação em massa contra o novo coronavírus, usando o imunizante Coronavac, desenvolvido pela empresa chinesa Sinovac.

Na última quarta (13), o ministro da Saúde, Fahrettin Koca, e membros do comitê técnico-científico nacional já haviam recebido a primeira das duas doses da vacina no lançamento simbólico do programa de imunização.

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A primeira fase da campanha é destinada a trabalhadores da saúde, hóspedes de asilos e idosos com mais de 65 anos. Das 50 milhões de doses compradas pela Turquia, 3 milhões já foram entregues pela Sinovac.

O laboratório ainda não divulgou dados consolidados dos ensaios clínicos de fase 3 da Coronavac, que está sendo testada em países como Brasil, Indonésia e a própria Turquia.

Enquanto o Instituto Butantan apontou uma eficácia global de 50,38% nos ensaios na população brasileira, Ancara e Jacarta divulgaram índices de 91,25% e 65,3%, respectivamente, mas não deram detalhes sobre os números.

"Todos devem se vacinar para voltar à vida de antes. Completamos os testes, e a vacina é suficientemente segura", garantiu Koca. A Turquia também negocia a compra de 4,5 milhões de doses da vacina da Biontech/Pfizer.

O país soma 2,35 milhões de casos e 23.325 mortes na pandemia.

Da Ansa

O índice de eficácia de 91% da Coronavac verificado em estudos clínicos na Turquia é resultado de uma análise preliminar dos dados feita com uma amostra de apenas 10% dos voluntários esperados, confirmou ao Estadão o pesquisador turco Murat Akova, investigador principal dos testes clínicos no país.

O dado de eficácia foi apresentado na véspera do Natal pelo ministro da saúde da Turquia e divulgado pela imprensa local sem muitos detalhes sobre a metodologia.

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A apresentação ocorreu um dia depois de o Instituto Butantan, que desenvolve a Coronavac em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, afirmar que não poderia divulgar seus dados por determinação da companhia asiática - que considerou haver diferença com dados de outros países. Nova análise deve ser concluída até dia 7.

Em entrevista por e-mail ao Estadão, Akova esclareceu que a eficácia da Coronavac na Turquia foi calculada a partir de uma análise interina (feita quando os testes ainda estão em andamento) com dados de 1.322 voluntários (a pesquisa vai recrutar ao todo 13 mil voluntários). Foram confirmados na amostra 29 casos de covid-19, dos quais 26 ocorreram no grupo que recebeu o placebo e somente 3 no grupo vacinado. "Foi uma análise interina feita por um comitê independente de revisão de dados", afirmou o pesquisador, que também é professor da Escola de Medicina da Universidade Hacettepe.

No estudo do Brasil, do qual se sabe apenas que teve mais de 50% de eficácia, o número mínimo de infecções entre os voluntários que permitiria análise interina era de 64 casos, segundo informou o Butantan. Já a análise final só poderia ser feita com mais de 151 casos da doença. Atualmente, o estudo brasileiro já registrou mais de 170 voluntários contaminados. Pelas informações dadas por Akova, é provável que os dados do Butantã estejam mais próximos do índice final de eficácia já que a amostra brasileira é maior. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Turquia anunciou novas exigências para viagens internacionais, com o objetivo de conter a disseminação da Covid-19. O país vai começar a exigir que visitantes estrangeiros apresentem um teste negativo da doença para autorizar sua entrada em solo turco. A medida começa na próxima segunda-feira (28) e está prevista para durar até março.

O ministro da Saúde local, Fahrettin Koca, postou um comunicado nesta sexta-feira (25), pelo Twitter, dizendo que os viajantes precisarão apresentar um resultado negativo do teste - tipo PCR - para entrar no país. O teste precisa ser feito 72 horas antes do embarque para a Turquia. Anteriormente, o governo não fazia exigências nesse sentido.

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A Turquia tem uma das piores taxas de infecção do mundo, com uma média semanal superior a 20 mil casos diários. O número total de mortos no país é de 19.371, segundo estatísticas oficiais.

Marrocos

Já o Marrocos anunciou que adquiriu 65 milhões de doses das vacinas desenvolvidas pela chinesa Sinopharm e pela britânica AstraZeneca. O reino localizado no norte da África se prepara para lançar um plano de vacinação que visa imunizar 80% da população adulta do país.

O ministro da Saúde marroquino, Khalid Ait Taleb, fez o anúncio em uma reunião de gabinete na quinta-feira (24). O governo não indicou se as vacinas foram compradas ou fornecidas pela Covax, o projeto global para fornecer vacinas aos países em desenvolvimento, ou uma combinação de ambos. O ministério informou hoje que o Marrocos ainda não recebeu as vacinas.

Chefe do departamento de virologia da Universidade Hassan II, em Casablanca, e membro do comitê científico do governo para combate à Covid-19, Mustapha Ennaji Moulay disse que os reguladores estão revisando a documentação da vacina da Sinopharm, e que o programa de vacinação está previsto para começar nos próximos dias.

Pesquisadores turcos afirmaram, nesta quinta-feira (24), que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela empresa biofarmacêutica chinesa Sinovac é 91,25% eficaz. A Turquia é o segundo país a obter resultados da Coronavac. Nesta quarta-feira (23), autoridades brasileiras disseram que a vacina atingiu o limiar da eficácia, mas os dados não foram divulgados.

A Sinovac adiou o anúncio dos resultados dos testes em estágio final até janeiro, para consolidar os dados de outros países onde os testes ocorreram. A taxa de eficácia anunciada pela Turquia não pode ser verificada imediatamente de forma independente.

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Imunização

O ministro da Saúde da Turquia, Fahrettin Koca, disse que as vacinas chegarão ao país na próxima segunda-feira (28) e serão usadas na imunização de 9 milhões de pessoas do primeiro grupo prioritário, começando por profissionais de saúde. Koca também disse que um acordo para a vacina desenvolvida pela Pfizer está próximo.

A Turquia tem uma das piores taxas de infecção do mundo, com uma média semanal de cerca de 22.000 infecções diárias confirmadas. O número total de mortos é de 19.115, de acordo com dados oficiais.

Brasil

No Brasil, a taxa de eficácia da Coronavac ainda não é conhecida. Nesta quarta-feira, o governo de São Paulo e o Instituto Butantan, que desenvolve a vacina em parceria com a Sinovac, adiaram a divulgação pela quarta vez. As autoridades locais disseram que a vacina atingiu o mínimo de eficácia exigida, mas a porcentagem ainda não é conhecida publicamente.

O Instituto Butantan informou que a Sinovac requisitou os dados dos testes no Brasil para análises, com um novo prazo de 15 dias. Os testes de fase 3 da Coronavac eram realizados simultaneamente no Brasil, Turquia e Indonésia. Representantes do governo paulista argumentaram que os dados de eficácia verificados entre os voluntários.

Oito pessoas morreram neste sábado (19) em um incêndio em uma unidade de terapia intensiva que tratava de pacientes com Covid-19 no sul da Turquia, informou a mídia estatal.

A agência de notícias Anadolu disse que o incêndio começou quando um cilindro de oxigênio explodiu na unidade privada do Hospital Universitário Sanko, em Gaziantep. A agência citou uma declaração do hospital identificando as vítimas com idades entre 56 e 85 anos. O incêndio foi rapidamente controlado.

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O comunicado disse que 14 pacientes em tratamento intensivo foram transferidos para outros hospitais. Uma investigação estava em andamento.

As unidades de terapia intensiva em toda a Turquia têm atualmente uma taxa de ocupação de leitos de 74% devido ao surto de coronavírus, de acordo com dados do governo, embora associações médicas afirmem que os hospitais estão lotados.

Na noite de sexta-feira, o Ministério da Saúde registrou 26.410 novos casos nas últimas 24 horas, elevando o total desde março para 1,98 milhão. O número inclui casos assintomáticos que Ancara não notificou nos quatro meses até o final de novembro.

Um recorde diário de 246 mortes relacionadas ao coronavírus foi registrado, disse o ministério, elevando o total para 17.610.

A Turquia planeja iniciar a vacinação de sua população contra o novo coronavírus no próximo dia 11 de dezembro, usando o imunizante Coronavac, desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac e que também está em teste no Brasil.

O anúncio foi feito nesta terça-feira (1º) pelo ministro da Saúde do país, Fahrettin Koca, que disse que a imunização começará pelos operadores sanitários. Segundo ele, 20 milhões de doses da Coronavac serão disponibilizadas ainda neste mês, enquanto outras 30 milhões chegarão até fevereiro de 2021.

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Essa quantidade serviria para vacinar 25 milhões dos cerca de 82 milhões de habitantes da Turquia, já que são necessárias duas doses do medicamento por pessoa. "E nós queremos aumentar esses números", afirmou Koca a jornalistas.

A Coronavac está na terceira fase de ensaios clínicos em humanos e, segundo o governo do estado de São Paulo, que tem um acordo com o Sinovac, os dados de eficácia serão divulgados nesta semana.

Da Ansa

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, faz nesta terça-feira (17) uma visita a Istambul centrada na "liberdade religiosa", mas sem qualquer reunião prevista com as autoridades turcas, às quais, no entanto, afirma que deseja "convencer" a interromper ações que considera "muito agressivas".

Pompeo iniciou a visita, que teve a agenda criticada pelo governo de Ancara, com um encontro com o patriarca Bartolomeu de Constantinopla, líder espiritual da Igreja Ortodoxa, na sede do patriarcado, antes de uma visita guiada à mesquita de Rustem Pacha.

O secretário de Estado pretende debater sobre temas religiosos na Turquia e na região e consolidar a firme posição dos Estados Unidos sobre os assuntos, que Pompeo considera prioritários em termos de direitos humanos.

"Há muitas coisas sobre as quais podemos falar na Turquia a respeito da liberdade religiosa", disse uma fonte do Departamento de Estado americano, o que abre margem para críticas à situação na Turquia.

O país recebeu muitas críticas no mundo cristão em julho ao transformar em mesquita a ex-basílica de Santa Sofia, patrimônio mundial da humanidade, com a revogação do estatuto de museu do local.

Alguns manifestantes, convocados por uma associação nacionalista, protestaram perto do patriarcado contra a visita de Pompeo, aos gritos de "Yankee, go home".

A diplomacia turca já expressou irritação com a agenda de Pompeo e afirmou que a liberdade religiosa está "protegida" no país.

"Seria mais apropriado para os Estados Unidos olhar no espelho e preocupar-se com o racismo, a islamofobia e os crimes de ódio em seu país", afirmou o governo de Ancara.

Washington corre o risco de abrir novas frentes de conflito com o governo turco.

A viagem de Mike Pompeo também resultou em um verdadeiro desencontro diplomático.

O secretário de Estado queria viajar apenas a Istambul para encontrar o patriarca. Ele estava disposto a uma reunião com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan e com o chefe da diplomacia Mevlüt Cavusoglu apenas se eles fossem a seu encontro, o que evitaria o deslocamento até a capital Ancara.

Após intensas negociações, uma reunião parecia possível, mas as conversações terminaram em fracasso.

É difícil saber se a eleição nos Estados Unidos de Joe Biden - que foi parabenizado por Recep Tayyip Erdogan, apesar do presidente turco ser considerado "amigo" de Donald Trump - teve um papel no enredo.

O fato é que Mike Pompeo não poderá abordar com as autoridades turcas as muitas divergências que ele mesmo enumerou na segunda-feira, após um encontro em Paris com o presidente francês Emmanuel Macron.

"O presidente Macron e eu passamos muito tempo conversando sobre as recentes ações da Turquia e concordamos que eram muito agressivas", declarou ao jornal francês Le Figaro.

Ele citou o "apoio" da Turquia ao Azerbaijão no conflito em Nagorno Karabakh e também recordou que o país "implantou forças sírias nesta região.

"Também falamos de sua ação na Líbia, onde inseriram forças de terceiros países, ou suas ações no Mediterrâneo oriental, e eu poderia continuar com a lista", completou.

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) condenou a Turquia, nesta terça-feira (10), por colocar jornalistas de um jornal de oposição em prisão preventiva em 2016, sob a suspeita de fazerem "propaganda para organizações terroristas".

Essas prisões constituem uma "interferência no exercício de seu direito à liberdade de expressão", declarou o Tribunal de Estrasburgo em sua decisão, depois que dez jornalistas do jornal de oposição Cumhuriyet recorreram a ele.

As prisões preventivas, alguns meses após o fracassado golpe de Estado de julho de 2016 contra o presidente Recep Tayyip Erdogan, foram motivadas "pela linha editorial do jornal Cumhuriyet em suas matérias e nas redes sociais, nas quais criticavam certas políticas do governo", disse o tribunal em um comunicado.

Para justificar as prisões, a Justiça turca afirmou, à época, que havia fortes suspeitas de que os jornalistas faziam "publicidade" e "propaganda" para "organizações terroristas". Um dos solicitantes foi colocado em prisão preventiva em novembro de 2016, sendo solto em abril de 2018.

A Turquia terá de pagar 16.000 euros (cerca de 19.000 dólares) por danos morais a cada um dos jornalistas. Ancara ocupa a posição 157 - entre 180 países - na classificação da liberdade de imprensa da organização Repórteres sem Fronteiras de 2019.

Uma menina de três anos soterrada sob os escombros foi resgatada com vida nesta terça-feira no oeste da Turquia, quatro dias depois de um violento terremoto que deixou mais de 100 mortos na região, informou o prefeito da cidade de Izmir.

"Assistimos um milagre 91 horas depois. As equipes de resgate recuperaram com vida Ayda, de quatro anos", anunciou o prefeito, Tunc Soyer, no Twitter.

A menina foi retirada dos escombros entre aplausos, no distrito de Bayrakli, o mais afetado pelo terremoto da sexta-feira passada.

"Neste período de sofrimento, também tivemos este momento de felicidade", afirmou o prefeito.

O prefeito indicou em um primeiro momento que a menina, Ayda Gezgin, tinha quatro anos, mas o ministro da Saúde, Fahrettin Koca, afirmou que ela tem apenas três anos.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, celebrou no Twitter um "milagre que se chama Ayda". "Seus olhos sorridentes nos deram uma nova esperança", escreveu.

Protegida por uma manta de sobrevivência alumínio, a pequena Ayda Gezgin foi levada de maca até um hospital pelas equipes da Agência de Gestão Emergências e Desastres (AFAD).

Em um vídeo compartilhado pelo ministro da Saúde é possível ouvir a menina pedindo comida aos socorristas. "Kofte e ayran", afirma Ayda, em referência ao prato de carne turco e a uma bebida a base de iogurte, muito popular na Turquia.

- Entre dois aparelhos eletrodomésticos -

"A alegria que sentimos é indescritível", afirmou à AFP Ibrahim Topal, um dos socorristas que participaram no resgate.

"Depois de ouvir a voz dela, começamos a cavar. Meu colega viu uma mão em um pequeno buraco, e quando o ampliamos, vimos o rosto de Ayda".

Outro integrante da equipe, Ahmet Celik, acredita que a menina sobreviveu porque ficou presa entre dois aparelhos eletrodomésticos, o que a impediu de afundar completamente sob os escombros.

"Não sofreu impacto, estava neste espaço entre os aparelhos eletrodomésticos", explicou. "Quando perguntei se estava bem, ela pediu 'ayran'. Ela adora 'ayran'", completou.

Na segunda-feira, as equipes de emergência conseguiram resgatar com vida duas meninas, de três e 14 anos, dos escombros de dois edifícios que desabaram na província de Izmir.

O balanço do tremor subiu para 105 mortos, anunciou a AFAD. O terremoto de 7 graus também deixou 994 feridos e 144 pessoas continuam hospitalizadas, de acordo com a agência governamental.

O tremor aconteceu na sexta-feira à tarde no Mar Egeu, ao sudoeste de Izmir, a terceira maior cidade da Turquia, e perto da ilha grega de Samos.

Além das vítimas fatais na Turquia, o terremoto também provocou duas mortes em Samos.

As equipes de emergência resgataram com vida nesta segunda-feira (2) duas menores de idade, uma deles de apenas três anos, dos escombros de edifícios que desabaram na província turca de Izmir, quase três dias depois de um terremoto que deixou 83 mortos na Turquia e duas vítimas fatais na Grécia.

Uma menina de três anos, Elif Perincek, que estava nos escombros de um prédio, foi resgatada 65 horas depois do terremoto e levada para um hospital, informou a Agência de Gestão de Emergências e Desastres (AFAD). A imprensa turca divulgou imagens da criança, protegida por um cobertor, quando era retirada dos escombros entre os aplausos de um grupo de socorristas

"Estou muito feliz. Que Deus os abençoe, minhas orações foram ouvidas e vou encontrar Elif", declarou a avó da criança ao canal estatal TRT.

Elif Perincek é a 106ª pessoa resgatada com vida dos escombros de edifícios que desabaram ou ficaram parcialmente destruídos na sexta-feira na província de Izmir, oeste da Turquia, e na ilha grega de Samos.

Entre as pessoas resgatadas figuram a mãe, as duas irmãs e o irmão de Elif Perincek, retirados dos escombros no sábado à noite. O irmão, no entanto, faleceu pouco depois, de acordo com a emissora TRT.

Algumas horas antes, as equipes de emergência retiraram dos escombros de outro edifício a jovem Idil Sirin, de 14 anos, segundo a AFAD. Sua irmã foi encontrada morta alguns minutos depois.

De acordo com o balanço divulgado nesta segunda-feira, o terremoto deixou 83 mortos na Turquia e dois na ilha grega de Samos. O tremor também deixou quase mil feridos, segundo os serviços de emergência turcos.

Pelo menos 62 pessoas morreram e mais de 900 ficaram feridas na Turquia após um terremoto atingir a costa do mar Egeu, na última sexta-feira (30), conforme informações atualizadas pelo serviço de emergência turco Afad neste domingo, 1º de novembro. "Sessenta e dois cidadãos perderam a vida. Dos 940 feridos, 722 já tiveram alta dos hospitais e 218 ainda estão em tratamento médico", informou em nota a Afad.

A esperança de encontrar sobreviventes era cada vez menor neste domingo, no oeste da Turquia, enquanto as equipes de emergência retiravam cada vez mais corpos dos escombros.

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Em Bayrakli, as equipes de resgate prosseguem com as buscas por sobreviventes entre os escombros de vários edifícios que desabaram na sexta-feira.

Durante a noite, um homem de 70 anos foi encontrado com vida, depois de passar 33 horas sepultado sob os blocos de cimento. Ele foi hospitalizado, segundo o ministro da Saúde.

O abalo foi tão forte que foi sentido em Istambul e Atenas, na Grécia. Além disso, provocou um mini-tsunami que inundou as ruas de Seferihisar, cidade turca próxima do epicentro, e afetou as costas de Samos. O terremoto também provocou as mortes de dois adolescentes na Grécia.

Área mais devastada

Área mais devastada pelo tremor, Bayrakli é um distrito de 300 mil habitantes que registrou um importante desenvolvimento demográfico nos últimos anos. Segundo a Afad, 17 edifícios desabaram nesta cidade e as buscas continuam em oito imóveis.

Em alguns momentos, as equipes de resgate pedem silêncio para tentar ouvir eventuais pedidos de socorro.

Exaustos, muitos moradores da cidade passaram a segunda noite consecutiva em barracas montadas nas ruas por medo de tremores secundários.

Esta foi a segunda vez no ano que a Turquia, país atravessado por várias falhas sísmicas, sofreu um terremoto.

Diante da nova catástrofe, Turquia e Grécia deixaram de lado as tensões diplomáticas e anunciaram a disposição para uma colaboração e ajuda mútua.

*COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Uma idosa de 120 anos surpreendeu o mundo após se recuperar da Covid-19. Menica Encu, uma simpática vovó de 100 netos, é da Turquia e sua vitória em cima do coronavírus, sendo ela parte do grupo de risco, rodou o planeta nos noticiários e redes sociais. 

Com idade avançada, estimada em 120 anos, Menica Encu foi internada no Hospital Infantil e Maternidade de Sirnak, província que fica no norte da Turquia com o diagnóstico de Covid-19. A idosa passou 15 dias em tratamento, mas venceu a doença e conseguiu deixar a unidade de saúde restabelecida. 

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Segundo o jornal inglês Daily Star, Menica é mãe de 12 filhos e tem 100 netos. Ela declarou que conseguiu se recuperar graças ao “excelente cuidado” que recebeu da equipe médica no hospital em que ficou. 

A Turquia registrou um forte terremoto de magnitude 7 na escala Richter, que provocou o desabamento de vários prédios, deixando quatro mortos e vários feridos - informaram o Instituto Geofísico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) e a imprensa local.

Segundo as autoridades turcas, o terremoto teria sido de magnitude 6,6. O USGS informa que teria alcançado em torno de dez quilômetros de profundidade.

"Quatro dos nossos concidadãos perderam a vida no terremoto (...) No total, 120 dos nossos concidadãos ficaram feridos", declarou o ministro turco da Saúde, Fahrettin Koca, no Twitter.

Sentido em Istambul e em Atenas, o sismo ocorreu no mar Egeu, ao sudoeste de Izmir, terceira cidade da Turquia, e perto da ilha grega de Samos.

"Neste momento, recebemos informações, segundo as quais seis imóveis desabaram em Bornova e Bayrakli", na província de Izmir, anunciou o ministro turco do Interior, Suleyman Soylu, no Twitter.

"Alguns dos nossos concidadãos estão sob os escombros", acrescentou o ministro do Meio Ambiente, Murat Kurum, que relatou a queda de cinco edifícios.

As emissoras de televisão do país mostravam imagens de grandes nuvens de poeira, enquanto a população corria para as ruas, em pânico.

Em Bornova, socorristas, moradores e policiais tentavam abrir passagem entre os escombros e um prédio residencial de sete andares, com a ajuda de motoserras, segundo as imagens da emissora pública TRT. De tempos em tempos, os socorristas pediam silêncio para localizar sobreviventes.

Uma jovem foi retirada dos escombros de um prédio desabado, segundo a rede CNN-Türk.

A elevação no nível do mar inundou as ruas de Seferihisar, cidade turca situada perto do epicentro do sismo, relatou a imprensa local.

O governador de Istambul, Ali Yerlikaya, disse que, até o momento, não há informações sobre danos na capital econômica do país.

"Todas as nossas instituições começaram a se deslocar para o local para iniciar os esforços necessários", declarou o presidente Recep Tayyip Erdogan no Twitter.

Minitsunami na Grécia

Sinal de sua potência, o sismo causou um "minitsunami" e danos materiais na ilha grega de Samos, no mar Egeu, após um forte sismo de magnitude 6,7, noticiou a televisão pública grega Ert.

De acordo com a Chancelaria turca, os ministros das Relações Exteriores de Grécia e Turquia "destacaram que estão prontos para, em caso de necessidade, se ajudar e apoiar mutuamente".

"Foi o caos, nunca vivemos isso (...) Até agora não temos vítimas. Alguns prédios foram danificados, uma igreja em particular", situada no porto de Karlovassi, declarou à Ert o vice-prefeito de Samos, Giorgos Dionysiou.

O sismo aconteceu frente à costa desta ilha, perto da cidade turca de Izmir. Segundo imagens divulgadas pela Ert, muros de casas foram derrubados, e inundações no porto de Samos, registradas.

Sentido fortemente em Samos, mas também na ilha de Creta e em Atenas, o sismo, de duração prolongada, "foi registrado às 8h51 (horário de Brasília), e seu epicentro se situou a 19 km de Samos e a 2 km de profundidade", segundo o último comunicado do Observatório grego de Sismologia.

A Defesa Civil grega advertiu a população de Samos para permanecer "ao ar livre e longe dos prédios", assim como a "se afastar da costa" da ilha.

A Grécia se encontra sobre importantes falhas geológicas, e os terremotos são frequentes, sobretudo, no mar, e não costuma provocar mortos.

Assim como a Grécia, a Turquia se situa em uma das zonas sísmicas mais ativas do mundo. Em 1999, um terremoto de magnitude 7,4 sacudiu o noroeste do país, deixando mais de 17.000 mortos - mil somente em Istambul.

Em 2011, um sismo de 7,1 na província de Van matou 600 pessoas. Em janeiro passado, uma outra ocorrência, de magnitude 6,7, deixou em torno de 40 mortos na província de Elazig, no leste do país.

Um forte terremoto de magnitude 6,6 na escala Richter sacudiu o oeste da Turquia nesta sexta-feira (30) e causou o colapso de vários prédios, relatou o Núcleo de Gestão de Desastres e Emergências da Turquia e a mídia turca. O tremor, que foi sentido em Istambul e Atenas, ocorreu no Mar Egeu, a sudoeste de Izmir, a terceira maior cidade da Turquia, e perto da ilha grega de Samos.

O epicentro ficava a cerca de 17 km da costa da província de Izmir, a uma profundidade de 16 km. O terremoto foi sentido ao longo da costa do Mar Egeu da Turquia e na região noroeste de Mármara, informou a mídia. O ministro do Interior turco, Suleyman Soylu, disse no Twitter que seis prédios desabaram em dois distritos da Província. Ele disse, ainda, que não houve relatos de vítimas de seis outras Províncias onde o terremoto foi sentido, mas afirmou que havia pequenas rachaduras em alguns edifícios.

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Não há informações sobre vítimas fatais, de acordo com os jornais gregos, que citam autoridades locais. Residentes da ilha grega de Samos, que tem uma população de cerca de 45 mil habitantes, foram aconselhados a ficar longe das áreas costeiras. "Foi um terremoto muito grande, é difícil ter um maior", disse Eftyhmios Lekkas, chefe da organização grega para o planejamento antissísmico, à TV grega Skai.

A Grécia se encontra situada sobre importantes falhas geológicas e os terremotos são frequentes, sobretudo, no mar, e não costuma provocar mortos. De acordo com relato da AFP, aconteceu um mini-tsunami e foram registrados danos materiais na ilha de Samos. (Com agências internacionais).

Os confrontos de segunda e terça-feiras (27) no leste da Síria entre forças do governo apoiadas pela Rússia e grupos rebeldes sírios deixaram mais de 100 combatentes mortos até o momento - apontou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

Segundo o OSDH, as forças do governo atacaram nesta terça áreas controladas pelo Estado Islâmico (EI) no deserto sírio, contando com o suporte da Força Aérea russa e de forças terrestres.

Cerca de 30 soldados de ambos os lados morreram nesses confrontos no deserto de Badiya, uma vasta extensão entre Homs, Hama, Raqqa e Deir ez-Zor.

Apesar de sua derrota e da queda do califado em março de 2019, o Estado Islâmico mantém sua capacidade de lançar ataques, principalmente nesta área desértica.

A ofensiva do governo sírio ocorre um dia após o lançamento de centenas de obuses contra posições do governo de Bashar al-Assad, em Idlib, por parte dos grupos rebeldes afiliados à Frente Nacional de Libertação (FNL).

O ataque da FNL foi uma resposta aos bombardeios russos sobre um de seus campos de treinamento de soldados ao noroeste de Idlib, que deixou quase 80 mortos.

O porta-voz da FNL, Naji Mustafa, chamou sua ação de "resposta imediata e direta ao crime" do dia anterior, dirigida contra as forças do governo ao sul de Idlib e no norte de Hama, afirmou à AFP.

A FNL é uma coalizão de grupos rebeldes próximos a Ancara.

"A resposta continuará e será contundente", ressaltou Mustafa, da FNL, acusando a Rússia de tentar "sabotar" a trégua em vigor em Idlib desde março.

Metade da província de Idlib e porções das províncias contíguas de Hama, Aleppo e Latáquia ainda estão controladas por grupos rebeldes. O governo de Damasco já manifestou várias vezes sua determinação em reconquistar completamente o território.

Essa região de três milhões de habitantes é dominada pelo grupo extremista Hayat Tahrir al-Sham (HTS), mas também é refúgio de grupos rebeldes menos influentes, como os que integram a FNL.

Desde março de 2019, mais de 900 combatentes do governo morreram durante os confrontos, assim como 140 membros das milícias aliadas, contra 500 jihadistas, segundo o OSDH.

Iniciada em 2011, a guerra da Síria já custou a vida de mais de 380 mil pessoas e levou milhões ao exílio.

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