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O governador de Paulo Câmara sancionou, na última sexta-feira (18.02), a Lei do Auxílio Emergencial do Ciclo Carnavalesco 2022, que concede apoio financeiro aos artistas e grupos culturais que se apresentaram nos últimos três carnavais no Estado e ficaram impedidos de promover suas atividades por conta da pandemia da Covid-19. A iniciativa foi viabilizada por meio da Secretaria Estadual de Cultura, Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Secretaria de Turismo e Lazer e pela Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur). O edital será lançado neste sábado (19.02), nos sites www.cultura.pe.gov.br e www.empetur.pe.gov.br.

“Infelizmente, a maior festa popular de Pernambuco não vai acontecer novamente este ano. Mas a gente não pode deixar, de maneira nenhuma, de prestigiar a nossa cultura e os nossos artistas, que têm nos ajudado tanto neste período de pandemia com mensagens de esperança e respeito à ciência. Estão sendo disponibilizados mais de R$ 6 milhões do orçamento do Estado, alcançando um público de 750 artistas e garantindo um cachê que eles possam utilizar para o seu sustento, sua cultura e sua arte”, afirmou Paulo Câmara.

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Para ter acesso ao benefício, o artista, grupo ou agremiação precisará fazer a inscrição online na plataforma Prosas, pelo site www.prosas.com.br, e preencher as informações solicitadas no formulário. Para facilitar o acesso ao benefício não serão exigidas certidões negativas, apenas documentação formal (RG, CPF e contrato social ou documentação equivalente para os casos de grupos ou agremiações). No caso dos grupos culturais, será necessário que quatro integrantes autorizem a inscrição, sinalizando quantos profissionais serão beneficiados com o auxílio.

“Esse gesto importante é a materialização de uma proteção da diversidade cultural pernambucana. É um esforço conjugado de toda a máquina pública, de todo o governo, para diminuir o impacto da pandemia na cadeia de valor da cultura”, pontuou o secretário de Cultura, Gilberto Freyre Neto. As inscrições serão divididas nas categorias Cultura Popular e Dança e Música. Entre os contemplados estão segmentos do afoxé, blocos líricos, bois, caboclinhos, cavalos marinhos, cirandas, clubes de alegorias, grupos de coco, escolas de samba, maracatus, orquestras de frevo, tribos, troças, ursos, entre outros ligados à cultura popular, além de artistas e grupos que trabalham com MPB, samba, pagode, brega e pop regional.

Os valores definidos para cada beneficiado equivalem a 80% do último cachê pago pela Fundarpe/Empetur, tendo um piso de R$ 3 mil e um teto de R$ 30 mil. Os pagamentos serão realizados logo após a divulgação do resultado final, em parcela única e sem a necessidade de apresentação ou contrapartida, até a primeira quinzena de abril. “Esse auxílio Emergencial do Carnaval é muito bem vindo. Já são dois anos sem participar de festejos, o que é muito desgastante. Mas esse empenho do governador vem em uma boa hora e só podemos agradecer”, comemorou o cantor e compositor Jota Michiles.

Também participaram da cerimônia de sanção os secretários estaduais José Neto (Casa Civil), Rodrigo Novaes (Turismo e Lazer) e Alexandre Gabriel (Assessoria Especial); o presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto; os deputados estaduais Fabrízio Ferraz, Simone Santana e Henrique Queiroz Filho; além de diversos artistas de Pernambuco.

*Via Assessoria de Imprensa

 

No calendário, o Carnaval aparece somente no mês de fevereiro, mas em Pernambuco, terra que tem a festa popular praticamente como um dos elementos de sua gênese, a folia começa bem antes: em setembro. A responsável por dar início aos trabalhos momescos em solo pernambucano é a Troça Carnavalesca Pitombeira dos Quatro Cantos, bloco sediado em Olinda, que - em tempos de mínima normalidade - ganha as ruas no feriado da Independência (7 de setembro), com seu primeiro ensaio, e só para de carnavalizar após a quarta-feira de cinzas. 

Reconhecido como abre-alas da festa, o bloco chega a seus 75 anos, nesta quinta (17), amargando o rancor de passar mais uma temporada sem poder brincar, em virtude da pandemia do coronavírus e, sobretudo, entristecido pelas dificuldades financeiras acumuladas desde o início da crise sanitária. Para piorar o desmazelo, a agremiação luta junto ao Governo do Estado, tendo que provar sua relevância no cenário carnavalesco de Pernambuco, para tentar garantir o auxílio emergencial criado para os trabalhadores deste ciclo festivo. 

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Localizada no Sítio Histórico de Olind, a sede de Pitombeira foi um presente dado por um grupo de 40 foliões. Foto: Júlio Gomes/LeiJáImagens

Vivendo o segundo ano de sua segunda gestão à frente de Pitombeira, Hermes Neto, presidente da agremiação, diz estar com as emoções divididas. Apesar da natural alegria em ver o bloco chegar aos 75 anos com sede própria - privilégios que poucas agremiações dispõem e somente conquistado pela devoção de alguns foliões que se dispuseram a custeá-lo -,  a tristeza de não poder realizar o desfile e as preocupações têm feito ele “perder o sono”.

Sem poder abrir a sede para pequenos eventos, em virtude de um novo decreto baixado na cidade de Olinda no início deste mês de fevereiro, a venda de camisas e outros produtos, além dos auxílios emergenciais criados pelo poder público, são as únicas fontes de renda da agremiação. Para aumentar as dificuldades, por não atender a algumas exigências do edital criado pelo Governo do Estado, o bloco deve passar mais um ano contando apenas com a ajuda da Prefeitura de Olinda. “A gente precisava de três cachês comprovados (de contratações nos anos de 2018, 2019 e 2020). A gente entende que é importante o edital mas é um edital emergencial do Carnaval, não é um prêmio pra quem fez contrato com o Estado”, diz Hermes.

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Em 2021, ao esbarrar nas cláusulas do regulamento estadual, a agremiação tentou entrar com recurso, no entanto, não conseguiu convencer a comissão que analisa os casos e ficou sem o dinheiro. “A gente é um ícone do carnaval pernambucano, sem desmerecer os outros, a Pitombeira sai 18 vezes dentro do Carnaval, abrindo o Carnaval no 7 de setembro, os turistas vêm pra ver. Eu não entendo como é que uma comissão analisa e não acha  Pitombeira importante pro carnaval”.

'Pitombeirense' desde criança, Hermes Neto é o atual presidente da agremiação. Foto: Júlio Gomes/LeiJáImagens

Segundo Hermes, uma das maiores necessidades da agremiação é custear a manutenção de sua sede, abrigada em um antigo sobrado localizado no Sìtio Histórico de Olinda. A casa chegou a reabrir para ensaios e pequenos eventos, após o início da vacinação na cidade e consequentes relaxamentos nos protocolos, gerando alguma renda. Porém, com o novo decreto que proíbe música ao vivo na Cidade Alta, o bloco voltou a contar somente com a venda de camisas e outros produtos para gerar levantar dinheiro. “A gente tá preocupado de ficar de fora (do edital do Estado). Eu gostaria que o secretário (de Cultura) desse uma olhada um pouco aí para ajudar não só Pitombeira mas outras agremiações que não entraram mas que tão na ativa há 20 anos”. 

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Edital

Na última quarta (16), a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou  o auxílio emergencial do Carnaval. Agora, a proposta segue para a sanção do governador Paulo Câmara (PSB). O repasse deverá ocorrer em parcela única e corresponderá a 80% do último cachê pago pela Fundação do Patrimônio Artístico de Pernambuco (Fundarpe) ou pela Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), respeitando os limites mínimos e máximos estabelecidos. A exigência de vínculo contratual com o Governo do Estado  nos anos de 2018 a 2020 deve permanecer.

Procurada pelo LeiaJá, a Secult-PE/Fundarpe informou, através de nota enviada por sua assessoria de imprensa, que “a documentação exigida para recebimento dos valores não envolve certidões negativas, apenas documentação formal (a exemplo de estatutos para os coletivos e RG e CPF para pessoas físicas e representantes de grupos, além de comprovante de residência e comprovante de dados bancários para todos os beneficiados)”. Sobre a formação de comissão que julga os recursos e a possibilidade da formulação de planos especiais para atender a agremiações com carência de documentação ou que porventura não tenham sido contratadas pelo Governo do Estado nos prazos estipulados não houve resposta. 

‘Setentona’

As camisas e produtos de Pitombeira estão à venda na sede do bloco e no Shopping patteo de Olinda. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Apesar do fôlego que demonstra no Carnaval, promovendo cinco meses de folia com ensaios e saídas regulares entre setembro e fevereiro, a Pitombeira dos Quatro Cantos já é um agremiação ‘setentona’. Nesta quinta (17), o bloco completa 75 anos vividos à base de muita animação e ‘bate-bate’ com doce,  a bebida de fórmula secreta que embala os ‘pitombeirenses’ a cada festa. 

Com o enrijecimento dos protocolos de segurança da pandemia, o bloco vai promover apenas uma modesta celebração, em sua sede, restrita a membros da diretoria e alguns convidados. Para marcar o “ano emblemático”, como chama Hermes, junto à comunidade, foi realizado um concurso de redação de cartas nas escolas de ensino fundamental de Olinda. Os vencedores receberão seus prêmios também nesta quinta (17).  

Segundo o presidente, esse aniversário "vai ficar marcado”, não só pela longevidade do bloco, mas pelas tantas dificuldades pelas quais vem passando - e ultrapassando - nos últimos anos. No entanto, como bom folião que sabe que após ‘as cinzas’ o Carnaval sempre estará de volta, Hermes se emociona e se alegra em imaginar o futuro da agremiação, confiado aos mais novos que estão chegando. “Eu acredito que Pitombeira tem mais 75 anos (pela frente) porque hoje a gente já tem mais uma geração: tem o meu filho que tem 9 anos, o neto de seu Juba Caldas, Rodriguinho, também que já tem seus 19 anos, tem Chico, afilhado de Mateus… A gente já pode dizer sim: 'Essa geração daqui pra frente já vai tomar conta de Pitombeira, não vamos ficar na poeira”. 

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, nesta quarta-feira (16), em duas votações no plenário, o auxílio emergencial do Carnaval. O projeto foi encaminhado pelo Poder Executivo e deve contemplar 517 profissionais e agremiações do Estado. A proposta agora segue para a sanção do governador Paulo Câmara (PSB). 

O recurso do Auxílio Emergencial Ciclo Carnavalesco de Pernambuco chega no momento em que as festividades de Momo foram suspensas pelo governo do Estado em função da pandemia do coronavírus.

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O repasse deverá ocorrer em parcela única e corresponderá a 80% do último cachê pago pela Fundação do Patrimônio Artístico de Pernambuco (Fundarpe) ou pela Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), respeitando os limites mínimos e máximos estabelecidos.

Outra exigência para liberação do recurso é que o artista ou agremiação tenha sido contratado pelo Estado em pelo menos uma das edições dos ciclos carnavalescos realizados de 2018 a 2020.

De acordo com a justificativa do governo, a decisão de suspender as atividades do Carnaval e cancelar o feriado nesse período busca evitar o aumento dos índices de contaminação do Coronavírus e conter o avanço da variante Ômicron.

“A aprovação desse projeto atenderá os profissionais que, há dois anos, estão precisando dessa atenção, em virtude do momento de pandemia, quando se torna impossível a realização dos nossos eventos carnavalescos que atraem turistas de todo o mundo”, disse o presidente da Alepe, deputado Eriberto Medeiros (PP).

Representando a Comissão de Educação da Alepe, a deputada Teresa Leitão (PT) comentou que a suspensão do Carnaval prejudicará de certa forma os trabalhadores, mas trata-se de uma decisão necessária em defesa da vida dos pernambucanos.

Para o presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Alepe, deputado Erick Lessa, a situação atual da pandemia e o avanço dos casos de Covid exigem de todos sensibilidade para minimizar as dificuldades financeiras da classe artística do Estado. “O momento exige que nós encontremos alternativas que minimamente possam dar suporte aos trabalhadores”, afirmou Lessa.

*Da Alepe

A Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) terá uma campanha de carnaval com foco na doação de sangue, a partir da próxima terça-feira (15). O mote da iniciativa é “No carnaval, a folia é solidária: Vamos doar sangue no Hemope!”. Para divulgar a ação, a instituição lançou uma campanha publicitária que reúne cartazes, folhetos, além de vídeos de artistas locais nas redes sociais. 

Na abertura da campanha, estarão presentes o músico e compositor Getúlio Cavalcanti e o grupo lírico carnavalesco O Bonde. A ideia é recepcionar os doadores ao ritmo do frevo e “garantir a alegria através de elementos do carnaval pernambucano”, de acordo com a administração. 

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É possível participar da campanha até o dia 2 de março. A expectativa é de aumentar o número de doações em cerca de 20%, garantindo a recuperação do estoque de todas as tipagens sanguíneas para atender a demanda transfusional das Unidades Hospitalares. 

O Hemope enfrenta um esvaziamento dos bancos de sangue desde o início da pandemia. Com a queda no número de doadores, quase todos os tipos sanguíneos estão com estoque em nível crítico, com exceção do tipo AB negativo, que se encontra estável, de acordo com a atualização da Fundação na última quarta-feira (9). Em níveis mais urgentes estão os tipos sanguíneos A positivo e negativo; O positivo e negativo; B positivo e negativo; e AB positivo. 

Seja um doador 

Para doar, é preciso ter entre 16 e 69 anos e ter mais de 50 quilos. Para os menores de 18 anos, é necessário autorização e acompanhamento de um responsável legal durante a doação. No caso de maiores de 60 anos que queiram realizar a doação pela primeira vez, a iniciativa deve ser aprovada por um médico. Para acessar as dependências do Hemope, o doador deverá apresentar o cartão da vacina contra a Covid-19 com as duas doses. O Hemope Recife, localizado à R. Joaquim Nabuco, 171, funciona de segunda a sábado, das 7h15 às 18h30. 

O secretário estadual de Saúde, André Longo, participou - por videoconferência - da assembleia extraordinária da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), com a participação dos prefeitos e técnicos das cidades pernambucanas nesta quinta-feira (10). Longo, apresentou um panorama da pandemia da Covid-19 em Pernambuco, ressaltando a aceleração da variante Ômicron no Estado e as novas medidas restritivas que incluem o cancelamento de todas as festas públicas e privadas no período do Carnaval. Além disso, ele solicitou a colaboração de todos os prefeitos pernambucanos a participarem ativamente das fiscalizações em seus municípios, especialmente, no período em que ocorreria a festa de momo.

"Sabemos da importância das tradições em cada região e cidade do Estado durante os dias de Carnaval. No entanto, estamos mobilizados, até o 1º de março, a evitar qualquer evento que gere aglomeração e possa favorecer a transmissão do vírus. Lembramos, ainda, que temos uma preocupação específica com relação ao cenário epidemiológico, já que o Carnaval antecede o período das doenças respiratórias sazonais. Para isso, vamos precisar atuar de forma conjunta com a mobilização de todos os municípios, cada um fazendo sua parte", afirmou o secretário.

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A intensificação da vacinação nas cidades, principalmente quanto à dose de reforço e no público infantil, também foi tema abordado pelo secretário estadual. "Precisamos avançar com a dose de reforço para quem está elegível, além da necessidade de adiantar o processo de vacinação nas crianças a partir dos 5 anos de idade. Sabemos que há resistência por parte dos pais e responsáveis, mas não podemos retroceder nesse aspecto. É muito importante que o estímulo à vacinação seja trabalhado pelos municípios e pelas secretarias municipais de saúde junto às famílias e, sobretudo, no ambiente das escolas públicas, sendo utilizadas como espaços para a imunização de crianças e adolescentes", comentou.

Atualmente, Pernambuco está com 70% do público de adolescentes, entre 12 e 17 anos, vacinados com a primeira dose; e 47% com a segunda dose. Já o público infantil, de 5 a 11 anos, está com cobertura inferior a 20% na primeira dose.

Exames

André Longo também ressaltou a importância dos gestores municipais realizarem a correta prestação de contas dos testes rápidos de antígeno para detecção da Covid-19 que foram entregues pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE). Ele ainda lembrou a recomendação emitida pelo Ministério Público de Pernambuco (PGJ Nº 04/2022).

Na última quarta-feira (9), o Procurador-Geral de Justiça de Pernambuco, Paulo Augusto de Freitas Oliveira, expediu recomendação para que os promotores de Justiça do Estado de Pernambuco intervenham junto aos prefeitos e secretários de saúde com o objetivo de incrementar o registro de dados nos sistemas oficiais de informação. No documento, o Procurador-Geral ressalta a obrigatoriedade de notificação ao Ministério da Saúde de todos os resultados de testes-diagnóstico para detecção da Covid-19.

"Temos capacidade de distribuição de testes em Pernambuco e quase 1,5 milhão estarão disponíveis para serem encaminhados e utilizados pelos municípios. A importância da informação correta permite o planejamento da necessidade municipal e a logística estadual para dispensação. Não vão faltar testes, desde que os municípios justifiquem o envio de novos exames, com a correta digitação dos resultados dos testes previamente enviados", afirmou André Longo. Na próxima segunda-feira (14) haverá reunião com as secretarias municipais de saúde para discussão de temas que envolvem vacinação, fiscalização e exames.

O Projeto de Lei 4183/21 proíbe a realização de festividades de carnaval em todo o território nacional neste ano. O texto, que está sendo analisado pela Câmara dos Deputados, veda expressamente eventos de pré-carnaval, festas e desfiles de blocos carnavalescos em ambientes abertos ou fechados em 2022. A proposta, no entanto, não cita textualmente proibição a desfiles de escolas de samba. 

Autor do projeto, o Pastor Eurico (Patriota-PE) argumenta que a medida tem como objetivo evitar aglomerações em meio à nova onda de casos de Covid-19 no Brasil e no mundo. Ele destaca que vários governadores e prefeitos já anunciaram o cancelamento das festividades neste ano. 

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“Para que ocorra um efetivo controle sanitário, é necessário que haja uma normatização centralizada, de âmbito federal, sobre o assunto. Não é razoável, do ponto de vista da isonomia e da saúde pública, que somente determinadas cidades proíbam a realização do carnaval”, diz o autor. 

Tramitação

O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Cultura; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. 

*Da Agência Câmara de Notícias

Solteira e curtindo a vida, Viih Tube está na Bahia aproveitando o Carnaval fora de época.

No segundo dia de farra, a ex-BBB trocou beijos com um rapaz e teve o momento divulgado pela influenciadora Leyla Arrais, que lamentou o ocorrido. Minutos antes, Leyla mostrou Viih beijando outro cara.

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"Viih Tube já pegou o boy que eu tava de olho", disse Leyla.

Para curtir a noite, Viih apostou em um look preto, colado e curtinho, uma meia arrastão e tiara com orelhas de gatinha. Mais uma vez ela arrasou na escolha, não é mesmo?!

"E começou…", escreveu nas fotos publicadas em suas redes sociais.

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Com o aumento de casos e mortes em Pernambuco por conta da variante Ômicron da Covid-19, além de ampliar as condições do Plano de Convivência, o Estado anunciou a proibição, nesta terça-feira (8), em coletiva de imprensa, da realização de qualquer tipo de evento no período de Carnaval, de 25 de fevereiro a 1º de março. A liberação do número de pessoas em eventos abertos e fechados também teve uma grande diminuição. 

O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, informou que o Estado está entre os com maiores medidas restritivas e intensas do Brasil. “As medidas mais intensas são para frear a circulação do vírus. A capacidade de eventos em espaços abertos diminuiu de três mil para 500 pessoas, já nos locais fechados, a capacidade foi de 1 mil pessoas para 300, permanecendo a obrigatoriedade da comprovação de vacinação e apresentação de teste negativo nos eventos com mais de 300 pessoas, incluindo circo, cinema, teatro e futebol”, disse. 

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O ponto facultativo também foi uma das medidas de impacto para o Carnaval. A expectativa é que não haja aglomerações. “Será cancelado os pontos facultativos dos órgãos estaduais e a recomendação é que os demais entes públicos e setores continuem funcionando normalmente. Nosso objetivo é não estimular situações que possam gerar o aumento da contaminação. Além disso, nos dias que ocorreriam o Carnaval, de 25 de fevereiro a 1º de março, está proibida a realização de festas e eventos”.

A Secretaria irá se reunir com as principais prefeituras para definir as estratégias adotadas no período. “Iremos nos reunir com prefeitos dos principais polos para reiterar a importância das gestões municipais e também adotar as medidas próprias para conter aglomerações e ampliação da fiscalização dos espaços públicos e privados. Lamentamos por mais um ano o cancelamento do Carnaval, que está na alma e coração dos pernambucanos, mas o nosso compromisso precisa ser prioritariamente com a vida e saúde das pessoas”, pontuou. 

Atendimento


De acordo com Longo, Pernambuco já tem uma das maiores redes para atender as pessoas com Srag no Brasil e segue trabalhando para abrir novos leitos. “Essa ação tem impactado no combate à taxa de mortalidade, que continuamos, segundo levantamento da Opas, entre os estados com menor número de mortos por Covid-19 quando comparado proporcionalmente a nossa população. Mas só abrir leitos e aumentar as medidas restritivas não será suficiente para diminuirmos a circulação viral e contaminação, é preciso da compreensão e adesão de toda a sociedade”. 

Mesmo estando em um dos menores patamares, as solicitações de leitos de UTI permanecem crescendo, com mais de 650 pedidos semanais. “Temos mais de 900 pacientes internados nas vagas de UTI, 11% a mais que na semana passada. Foram registradas 59 mortes por Covid-19 na semana epidemiológica cinco, um aumento de 157% em duas semanas”, informou o gestor. 

Importância da vacinação

André ressaltou a importância do ciclo vacinal completo contra Covid-19 como forma de salvar vidas. “O levantamento que fizemos aponta que 79,4% das mortes pela Covid-19 foram em pacientes que não estavam totalmente imunizados, ou seja, já estavam com a terceira dose em atraso. Os que morreram mesmo estando totalmente vacinados, 85% eram idosos e tinham comprovadamente graves doenças preexistentes”. 

“Já os pacientes com exames positivos internados nos leitos da rede pública, 83% não estavam totalmente imunizados. Esses dados comprovam que as vacinas evitam casos graves, óbitos e ratificam a necessidade de estarem em dia com todas as doses disponíveis. Vacina é um ato de amor e pode impedir que seu filho adoeça e tenha complicações, leve-o para vacinar”, estimulou. 

 

A pandemia vai atrapalhar novamente o Carnaval. Com o avanço da variante Ômicron pelo País e as incertezas sobre a realização da festa, as companhias do setor de bebidas alcoólicas precisaram repensar suas campanhas e até postergar a publicidade.

Um dos principais momentos no calendário nacional, nos últimos anos, o Carnaval de rua vinha sendo disputado pelas gigantes de bebida, que brigavam pela chance de expor sua marca nos blocos de cidades como São Paulo, Rio e Salvador.

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Para Eduardo Tomiya, da TM20 branding, apesar de a festa popular ser considerada como um "Natal" para o setor de bebidas, cujas vendas crescem neste período, campanhas publicitárias devem evitar estimular aglomerações. "As empresas vão ter de tomar muito cuidado na hora de posicionar a marca porque pode pegar mal estar associado a festas em um momento de alta de casos de Covid-19", diz.

Para 2022, a Ambev havia fechado o contrato de patrocínio para a festa de rua na capital paulista por R$ 23 milhões. Segundo apurou o Estadão, o pagamento do contrato não chegou a ser feito pela companhia, que foi surpreendida pela decisão da Prefeitura de São Paulo de suspender o evento.

Mesmo com o cancelamento do patrocínio, a Ambev afirma que segue dialogando com o poder municipal e avaliando os próximos passos. "Somos apaixonados por Carnaval, mas a saúde das pessoas deve vir sempre em primeiro lugar", informa a gigante das bebidas, em nota. Por ora, as publicações das marcas da Ambev em redes sociais nem tocam no assunto Carnaval.

Vice líder no mercado, a Heineken deve focar suas ações no público das festas particulares. A companhia holandesa informa que acompanha as decisões estaduais e municipais sobre a liberação de eventos e estuda a manutenção de contratos de patrocínio para o carnaval. "Todas as nossas decisões têm como premissa o cuidado com as pessoas", diz em nota.

De olho na alta renda, a Diageo Brasil - dona da Tanqueray e da Johnnie Walker - também segue analisando a possibilidade de patrocinar camarotes de festas fechadas.

'AREIA MOVEDIÇA'

Especialista em marketing da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Lilian Carvalho afirma que o medo de passar uma mensagem errada tem levado à revisão das ações publicitárias. "As marcas estão em um terreno de areia movediça, por isso as campanhas estão sendo alteradas", diz.

Já há exemplos de modificação de tática. A cerveja Sol, da Heineken, refez filmes publicitários já prontos, passando a aconselhar os foliões a aproveitar a festa em casa.

Já marcas de destilados como Bombay e Grey Goose, do Grupo Bacardi, optaram por cancelar totalmente a publicidade do carnaval. As ações e eventos patrocinados por essas marcas só voltarão a ocorrer depois de abril. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Unidos do Viradouro, tradicional escola de samba do Rio de Janeiro, anunciou que exigirá passaporte vacinal para os ensaios na quadra da agremiação, em Niterói. A atual campeã do Carnaval carioca fechou parceria com uma empresa de tecnologia, que através de um aplicativo, fará a checagem dos interessados em entrar nos eventos.

Componentes e visitantes da escola deverão estar com o calendário de vacinação contra a Covid-19 em dia. O formulário para cadastramento e o aplicativo já estão disponíveis, mas o acesso ao aplicativo só será possível após o preenchimento do cadastro no site: https://invite.chronus.online/.

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Os dados pedidos no momento do cadastro constam do ConectSUS e do comprovante de papel, que a pessoa recebe no momento da vacinação.

“Quem não for desfilante ou integrante de segmento e quiser ir a um evento na quadra também precisará se cadastrar e baixar o aplicativo, com pelo menos 6 horas de antecedência do horário que pretende chegar à escola. O ideal, então, é que quem esteja pretendendo ir a algum evento já se cadastre, não deixando pra fazer isso em cima da hora”, explica Dudu Falcão, um dos diretores do Carnaval da Viradouro.

Como funcionará o controle?

Na entrada da quadra, haverá um operador para escanear o QR code no aplicativo do usuário. Se a pessoa estiver com a vacinação em dia, vai aparecer no leitor “imunizado”, e terá o acesso liberado, ou “não imunizado”, que impedirá a entrada.

A previsão é que a apresentação do passaporte para acesso à quadra seja obrigatória a partir do dia 20 de fevereiro.

A Prefeitura de Olinda emitiu um decreto nessa quinta-feira (3) que proíbe a realização de apresentações de música ao vivo e a utilização de equipamentos de som mecânico e eletrônico no Sítio Histórico nos fins de semana.

A decisão vale para estabelecimentos comerciais, em especial nos bares e restaurantes, nas ruas e áreas externas de residências.

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A finalidade é evitar aglomerações de pessoas e reduzir o contágio da população local e dos turistas, pela Covid-19 e pelo vírus H3N2.

De acordo com o decreto, “a vedação vigorará até nova orientação das autoridades sanitárias”. Confira o decreto na íntegra.

PM dispersou "prévia de Carnaval" no domingo

Centenas de pessoas se reuniram em uma prévia de Carnaval nas ruas de Olinda, no último domingo (30). A Polícia Militar foi acionada à noite e dispersou a aglomeração. Nem sequer as máscaras de proteção foram usadas pela multidão, que brincou sem se preocupar com a alta transmissão do vírus até às 19h.

Com o aumento dos casos de Covid-19 causados pela variante Ômicron, o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, afirmou que o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 pode aumentar as restrições que já estão em vigor em reunião que vai acontecer na próxima segunda-feira (7). De acordo com o gestor, há uma grande expectativa para o Carnaval, mas é preciso reavaliar as medidas restritivas.

Segundo Longo, Pernambuco é o 5º Estado com o Plano de Convivência mais restrito, mas ainda assim existe a possibilidade do aumento nas restrições, tendo em vista dois episódios de descumprimento que aconteceram neste final de semana.

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"Temos visto alguns descumprimentos dos protocolos que têm acontecido, como os dois últimos casos mais emblemáticos das duas maiores intervenções feitas no final de semana; uma festa no Clube Português e outra no Sítio Histórico de Olinda que a gente precisou dispersar. Precisamos do apoio dos municípios para que os protocolos em vigor possam ser seguidos e da consciência da população. Os eventos controlados têm um risco menor de contaminação do que os que não têm nenhum controle". 

"Estamos avaliando esses cenários [de novas restrições], houve recomendação por parte do Ministério Público e do Consórcio Nordeste. Já dissemos que vamos nos posicionar sobre o Carnaval neste mês de fevereiro e, na próxima segunda-feira (7), o Comitê deverá fazer uma avaliação desse cenário já contando com a semana epidemiológica 5 para avaliar se antecipa alguma medida em relação ao decreto em vigor e já vai anunciar como devem se comportar as atividades sociais no período carnavalesco, que há uma grande expectativa, embora a gente já saiba que os principais locais onde haveria Carnaval já anunciaram que não vai ter Carnaval de rua, mas é preciso preparar as medidas para não termos aglomerações".

O Comitê Científico do Consórcio do Nordeste emitiu um documento com recomendações de ampliação das medidas restritivas nos estados e municípios da região, incluindo o Carnaval e festas privadas como forma de combater aglomerações e, assim, diminuir o número de casos de Covid-19 registrados.

A orientação tem como base a taxa de transmissibilidade da variante Ômicron e o número de internações. “Com uma transmissibilidade quatro vezes maior que da variante Delta, em pouco tempo a Ômicron tornou-se a variante dominante, provocando uma nova onda da pandemia iniciada ainda em dezembro, e que rapidamente se disseminou em todo o mundo”, diz o texto.

Além do cancelamento da festa, o Comitê pediu o fim do feriado de Carnaval, que vai de 28 de fevereiro até 1º de março.

O Comitê Científico do Consórcio do Nordeste emitiu, nesta quarta-feira (3), um documento com recomendações de ampliação das medidas restritivas nos estados e municípios da região, incluindo o cancelamento do carnaval e das festas privadas, como uma forma de combater aglomerações. A orientação é baseada na alta taxa de transmissibilidade da variante Ômicron e considera a crescente das internações por Covid-19. 

O mesmo boletim também recomenda que o Executivo amplie as campanhas de vacinação contra a Covid-19 e mantenha a exigência legal do uso de máscaras, especialmente em locais fechados. 

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“Com uma transmissibilidade quatro vezes maior que da variante Delta, em pouco tempo a Ômicron tornou-se a variante dominante, provocando uma nova onda da pandemia iniciada ainda em dezembro, e que rapidamente se disseminou em todo o mundo”, diz o texto assinado pelos coordenadores Carlos Gabas e Sergio Rezende. 

No documento, os responsáveis pelo comitê também incluíram gráficos que mostram um pico de infecções pela doença que supera o registrado em 2021, no mês de janeiro. “No momento, é impossível prever com segurança quando o novo pico será alcançado e qual será a duração da nova onda”, completam. 

O comitê pede não apenas o fim das festas públicas de carnaval, como o fim do feriado, que em 2022 corresponde ao intervalo entre 28 de fevereiro e 1º de março. “A manutenção dos feriados poderá se constituir num estímulo para a população ir às ruas, promovendo aglomerações, o que poderá resultar no agravamento do quadro da pandemia e o consequente prolongamento da terceira onda no Brasil”, diz o comunicado. O mesmo posicionamento foi feito sobre as festas privadas, sendo de qualquer natureza, como é o caso de shows e celebrações específicas com grande público.  

O atual presidente do Consórcio que contempla o comitê é o governador pernambucano Paulo Câmara (PSB). No estado, eventos privados de até três mil pessoas em locais abertos, e de mil pessoas em espaços fechados, seguem autorizados até o dia 15 de fevereiro. O mesmo tipo de evento também pode optar por comportar 50% da capacidade do local, valendo o que for menor.

Além da comprovação vacinal com duas doses ou dose única para quem tem até 54 anos e o reforço para quem tem a partir de 55 anos, é necessário apresentar o teste negativo para a Covid-19 para eventos com mais de 300 pessoas. 

 

O governador João Doria (PSDB) decretou ponto facultativo nas repartições públicas do Estado de São Paulo entre os dias 28 de fevereiro e 2 de março por conta do Carnaval. O decreto passa a valer na segunda, dia 28, e se estende até as 12h da quarta-feira de Cinzas, dia 2 de março.

O documento está no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira, 2. A exceção vale para as repartições públicas estaduais que prestam serviços essenciais e de interesse público, que tenham o funcionamento ininterrupto, como serviços de saúde, segurança e transporte. Na quarta-feira de cinzas, o expediente retorna nas demais repartições a partir das 12h.

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No ano passado, o ponto facultativo entre os dias do Carnaval foi cancelado para tentar conter o avanço da covid-19. Na época, seis regiões do Estado estavam na fase vermelha da pandemia (a mais grave) e outras 11 na fase laranja.

Apesar do avanço da Ômicron este ano, a situação em São Paulo e no restante do Brasil é considerada mais branda do que no mesmo período do ano passado. Especialistas atribuem isso à vacinação em massa e às próprias características da variante Ômicron, que causa um quadro clínico menos grave. Entretanto, o quadro atual de explosão de casos e aumento da demanda de atendimento em hospitais não é avaliado como seguro para a realização do Carnaval.

No dia 7 de janeiro, Doria afirmou que não vai autorizar festas fechadas de Carnaval no estado e disse que a decisão sobre a realização do carnaval de rua era de autonomia das prefeituras. Grande parte já anunciou que não vai realizar festas públicas. "Com relação a aglomerações em locais fechados para o carnaval o governo do estado de São Paulo não autorizará, em nenhum município poderemos ter festas de salão, ou em áreas fechadas e nem manifestações de rua, carnaval de rua", disse o governador.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco (CREMEPE) divulgou uma nota nesta segunda-feira (31), recomendando que o governo estadual proiba festas, reuniões, cerimônias e formaturas como forma de "demonstrar coerência" neste momento do enfrentamento da Covid-19.

O presidente do CREMEPE, Maurício Matos, detalha que a situação do sistema de saúde atual é de sobrecarga, com profissionais adoecendo - o que leva a um retardo ainda maior do atendimento das pessoas que estão lotando os hospitais.

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"É uma incongruência, uma insensatez que atividades que não são essenciais como as festas, as prévias de Carnaval, elas não têm sentido de acontecer", diz Maurício.

O presidente alerta que a variante da Covid-19 Ômicron é muito mais contagiosa e transmissível e a vacina não consegue deter completamente a corrente de infecção.

"A vacina diminui os casos graves, diminui muito os óbitos, mas permite que as pessoas adoeçam, ou sejam,portadores assintomáticos da doença.

Isso é algo que é constatado tanto aqui como em qualquer lugar do mundo, tanto que o combate à ômicron em diversos países têm uma quarta dose, como Israel. Na tentativa de gerar maior defesa para as pessoas com a quarta dose da vacina contra a Covid-19", assevera Maurício Matos.

O CREMEPE ressalta a necessidade da população compreender o momento que estamos vivendo e evitar participar de tais eventos, já largamente evidenciados como responsáveis por um alto risco de se disseminar a doença, mesmo com a exigência de comprovante de vacinação e testagem prévia dos participantes.

A entidade aponta que os testes para COVID-19 que estão sendo utilizados para permitir esses tipos de aglomerações deveriam ser destinados exclusivamente para o diagnóstico de pacientes com sintomas ou internados e não em pessoas assintomáticas para permitir acesso a eventos privados, conforme apontou recentemente a OPAS.

O presidente Maurício destaca que, mesmo com a exigência do teste negativo para a Covid-19, ainda existe a possibilidade de parte do público apresentar o que se chama de falso negativo. “Especialmente se for o teste rápido. Nada impede que você tendo as três doses da vacina, faça o teste horas antes da festa, pode estar com o vírus e contaminar outras pessoas, essas pessoas vão para as suas residências, contaminam outras pessoas e a gente fica no ciclo sem fim, aumentando mais casos e aumentando a possibilidade de outras variantes”.

Na sua recomendação, o CREMEPE assevera que há necessidade de que mais medidas sejam tomadas para reduzir a alta transmissibilidade da variante Ômicron em nosso Estado, diminuindo a superlotação de pacientes existentes nas emergências, UPAS e policlínicas.

Plano de convivência atual Há duas semanas, o Governo de Pernambuco anunciou uma redução no limite de pessoas em festas e encontros corporativos: 1000 pessoas em espaços fechados e até 3 mil pessoas em locais abertos, o que inclui estádios de futebol. Também foi anunciado a ampliação da cobrança do "passaporte da vacina" para bares, restaurantes e outros locais de atendimento ao público.

Número de casos Pernambuco registra 698.267 casos confirmados do novo coronavírus, sendo 56.027 graves e 642.240 leves. Além disso, o Estado totaliza 20.643 mortes pela doença.

Mesmo com a folia proibida por conta da Covid-19, centenas de pessoas se reuniram em uma prévia de Carnaval nas ruas dos Quatro Cantos, em Olinda, nesse domingo (30). A Polícia Militar (PM) foi acionada à noite e dispersou a aglomeração.

Nem sequer as máscaras de proteção foram usadas pela multidão, que brincou sem se preocupar com a alta transmissão do vírus até às 19h, como nos tempos em que não se convivia com a pandemia. 

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A festa de rua só foi interrompida com a  chegada da PM. Ninguém foi detido, mas o público foi desconcentrado de forma pacífica, indicou a corporação.

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Procurada pelo LeiaJá, a Prefeitura de Olinda afirmou que realiza uma operação todos os fins de semana para identificar descumprimento das normas e conta com apoio da Guarda Municipal, pelo Controle Urbano, Corpo de Bombeiros e da PM.

Na sexta e no sábado, a fiscalização vai das 19h até meia-noite e no domingo começa às 17h. 

Embora o período carnavalesco de aproxime, mesmo com a celebração suspensa, a Prefeitura não apontou se vai reforçar o controle para atender às determinações do decreto estadual que estabelece protocolos de convivência com a Covid-19.

O Governo de Pernambuco oferecerá um novo auxílio emergencial para o ciclo carnavalesco de 2022. O anúncio foi feito em coletiva realizada na manhã desta quinta-feira (27), com a presença dos secretários André Longo, de Saúde, Rodrigo Novaes, Turismo e Lazer, e Gilberto Freyre Neto, de Cultura, bem como do presidente da  Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Marcelo Canuto. A medida socorrerá a classe artística local pelo segundo ano consecutivo de pandemia de covid-19.

De acordo com Marcelo Canuto, o governador Paulo Câmara prepara um projeto de lei com a proposta do auxílio, que será enviado à Assembleia Legislativa em caráter de urgência. "Terão direito todos os artistas, grupos e agremiações que participaram do Carnaval entre os anos de 2018, 2019 e 2020. O valor corresponderá a 80% do cachê pago. O valor mínimo a ser pago será de R$ 3 mil reais e o máximo de R$ 30 mil", explica Canuto.

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A expectativa da gestão estadual é investir cerca de R$ 6.350.000 no auxílio, que atingirá aproximadamente 750 beneficiários. "O pagamento do recurso ocorrerá entre 40 e 50 dias depois do lançamento do edital. O governador espera o fim do recesso da Alepe para enviar o projeto", acrescenta Canuto.

Medidas restritivas

O Governo do Estado também anunciou que as medidas restritivas vigentes para realização de eventos serão prorrogadas até o dia 15 de fevereiro. Assim, a capacidade máxima permitida para eventos seguirá sendo de mil pessoas para ambientes fechados e de 3 mil pessoas para festas ao ar livre.

Prefeito de Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, Osmar Froner (MDB) cancelou o Carnaval da cidade e apontou que a culpa da medida é dos bolsonaristas. Segundo o emedebista, os eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL) são a maioria dos que ainda não se vacinaram contra a Covid-19. Osmar disse que é alto o número de pessoas que não tomaram os imunizantes, segundo ele o estoque de vacinas do município é de 15 mil doses.

“Embora estamos no risco baixo, e devemos começar a vacinar as crianças, ainda temos 15 mil doses de reforço para fazer, muitos bolsonaristas não se vacinaram, e estamos fazendo um trabalho de reestabelecer isso e, por isso, proibimos os carnavais públicos e privados, e com antecedência para não ter prejuízos, todos já estão sabendo, vamos buscar uma alternativa, devemos manter toda segurança na cidade”, declarou o prefeito em entrevista ao VG Notícias.

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Osmar disse que até o Natal os casos de Covid na cidade estavam controlados. “Antes do Natal estávamos com indicadores muitos seguros, sem casos, sem pandemia, à volta as aulas não alterou em nada, mantivemos o mesmo resultado, mas no Natal, que todos começam a visitar, no outro dia começou muito forte a questão da influenza, já havia sinalizado antes do Natal pequenos casos, um dia depois do Natal nos preocupou, já no dia 31 ouvi falar de um caso suspeito de Covid. No dia 3, começou a aparecer mais e aumentou no mundo inteiro, surpreendeu a todos os indicadores”, afirmou o prefeito.

Apesar de reclamar do estoque de vacinas, o perfil de Osmar no Instagram registra imagens da festa de réveillon da cidade com centenas de pessoas aglomeradas e sem usar máscaras, fruto, segundo o post, do avanço da vacinação. 

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Ao que parece, não vai ser desta vez que o Carnaval alegrará o mês de fevereiro! De acordo com fontes ouvidas pelo Leo Dias, o espetáculo no Anhembi, em São Paulo, será adiado para abril por conta do avanço dos casos de Covid-19 e a preocupação com a variante Ômicron.

Ainda segundo o colunista, a data não foi definida, mas há certa pressão para que os desfiles sejam remarcados e o anúncio oficial será feito nos próximos dias. Tem mais: Os gestores das escolas estariam super preocupados com o adiamento com medo de que as fantasias já confeccionadas não resistam ao período de armazenamento.

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Isso porque, por conta do acabamento com cola e itens frágeis, as peças podem ficar danificadas se ficam guardadas por muito tempo, não resistindo a um prazo superior a três meses. Sendo assim, se o evento for realmente confirmado em abril, todo o material ficaria acondicionado nos barracões por apenas mais 40 dias.

Na última quinta (13), uma manifestação promovida por profissionais pernambucanos da área de eventos foi realizada a fim de questionar junto ao governo estadual as novas restrições para a realização de shows e festas, que entram em vigor nesta sexta (14). O Carnaval 2022 também foi tema de uma reunião, feita entre representantes da classe e do poder público, e a sinalização de uma ‘folia segura’ acabou entrando em pauta com previsão de definição ainda para este mês de janeiro. 

Após caminharem do Marco Zero, no Bairro do Recife, até o Palácio do Campo das Princesas, durante a manifestação, uma pequena comissão formada pelos cantores Nena Queiroga e Almir Rouche, o diretor regional da Associação Brasileira dos Produtores de Eventos (Abrape), Vadner Bernardo, o produtor Geraldo Bandeira e dois profissionais representando os motoristas de trios elétricos e os seguranças de eventos, foi recebida pelos  subsecretário da Casa Civil de Pernambuco, Eduardo Figueiredo, e pelo presidente da Empetur, Antonio Neves. O grupo apresentou suas demandas e, entre elas, a possibilidade da realização de eventos durante o período carnavalesco.

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De posse de dados atuais fornecidos pela Secretaria Estadual de Saúde, relativos ao atual cenário epidemiológico do Estado, os representantes do governo afirmaram existir a possibilidade do ‘Carnaval Seguro’, liberação de eventos durante o período momesco para público negativado e vacinado, sendo obrigatório a apresentação do passaporte de vacinação completo e teste negativo de Covid. O subsecretário e o presidente da Empetur afirmaram também que essa possibilidade vem sendo estudada e uma definição sobre o tema será tomada no final deste mês de janeiro. 

*Com informações da assessoria de imprensa.

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