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Woody Allen foi o convidado da estreia da nova temporada do Conversa com Bial, que foi ao ar na noite da última segunda-feira (8). Em bate-papo com Pedro Bial, o cineasta, de 85 anos de idade, falou sobre a acusação de abuso sexual por Dylan Darrow, sua filha com a atriz Mia Farrow. O crime teria acontecido em 1992, quando ela tinha sete anos.

"Eu estou sendo boicotado, mas eles estão cometendo um erro. Hachette deveria ter publicado o meu livro, mas pessoas na organização eram contra. A mesma coisa com atores que falam que se arrependem ou que nunca trabalhariam comigo. O que posso fazer? Estão cometendo um erro. As pessoas cometem erros, e esse é um deles. É tudo o que posso dizer, estão cometendo um erro. Talvez um dia entendam isso, ou não, mas isso é minha perspectiva", disse ele.

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Allen nunca foi declarado culpado e Dylan voltou a falar sobre o assunto em uma carta aberta ao The New York Times quando o movimento feminista #MeToo explodiu nos Estados Unidos. Hachette é a editora que iria publicar a autobiografia do cineasta, Apropos of Nothing, mas desistiu em decorrência das acusações.

O cantor Marilyn Manson quebrou o silêncio e negou as acusações de assédio e estupro que tem recebido de várias mulheres, incluindo a ex-namorada e atriz Evan Rachel Wood.

No Instagram, ele afirmou que as relações que manteve ao longo da vida sempre foram consensuais.

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"Obviamente, minha arte e minha vida sempre foram ímãs para polêmica, mas essas afirmações recentes sobre mim são horríveis distorções da realidade. Meus relacionamentos íntimos sempre foram totalmente consensuais com companheiras que pensam como eu. Independentemente de como - e por quê - outras estão optando hoje por manipular o passado, esta é a verdade", escreveu ele.

Após as acusações de Evan, a gravadora de Manson, Loma Vista Recordings anunciou que não trabalhará mais com o artista.

Diante das alegações perturbadoras de Evan Rachel Wood e outras mulheres nomeando Marilyn Manson como seu abusador, a Loma Vista deixará de promover, de forma imediata, seu álbum atual. Devido a esses eventos preocupantes, também decidimos não trabalhar com Marilyn Manson em projetos futuros, disse a gravadora segundo o The Hollywood Reporter.

Além de Evan, outras mulheres usaram as redes sociais para relatar que passaram por situações semelhantes com o cantor, como a ex-atriz pornô Jenna Jameson, que contou ao Daily Mail que o cantor fantasiava em queimá-la viva e gostava de mordê-la enquanto tinham relações sexuais.

Reguladores trabalhistas dos Estados Unidos disseram, na segunda-feira (1°), que o Google concordou em pagar US$ 3,8 milhões para resolver as acusações de discriminação contra mulheres e pessoas de ascendência asiática à procura de emprego.

O Departamento do Trabalho americano disse que a maior parte do dinheiro do acordo irá para 2.565 mulheres empregadas pela companhia em posições de engenharia, na forma de salários atrasados e juros, assim como para quase 3.000 mulheres, ou candidatos de ascendência asiática, que não foram selecionados para vagas de engenharia.

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O Google explicou que as discriminações foram detectadas durante uma análise interna de rotina e que concordou com o acordo para corrigir a situação. Ao mesmo tempo, nega ter violado qualquer lei.

"Acreditamos que todos devem ser pagos com base no trabalho que fazem, e não em quem são, e (acreditamos) em investir para tornar nossos processos de remuneração e recrutamento justos e imparciais", disse uma porta-voz do Google à AFP.

Ela acrescentou que a empresa analisa, anualmente, os dados de sua folha de pagamentos em busca de anomalias e que o Google fica "satisfeito" por resolver essas acusações.

Uma avaliação encontrou disparidades de gênero no caso do engenheiros de software nos escritórios do Google no Vale do Silício e no estado de Washington, aponta um comunicado do Departamento do Trabalho.

Segundo a pasta, foram encontradas "diferenças nas taxas de contratação", que deixavam as candidatas mulheres e pessoas de ascendência asiática em desvantagem para as vagas de engenharia.

Como parte do acordo, o Google concordou em revisar suas políticas, procedimentos e práticas relacionadas a contratações e salários, de acordo com o departamento.

A youtuber Lisa Barcelos, ex-affair de Nego do Borel, reativou a conta no Instagram nesta sexta-feira (15), para se pronunciar sobre as acusações de estupro e agressões feitas por Duda Reis contra o cantor.

Nos Stories, Lisa escreveu: "Oi galera, boa noite. Passando só para avisar que amanhã às 18 horas vou fazer meu pronunciamento sobre essa história toda, peço perdão pela demora, estava tentando me acalmar e absorver tudo isso".

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A YouTuber de 18 anos de idade havia excluído seu perfil na rede social depois das críticas que recebeu por ter se envolvido com Nego do Borel enquanto ele estava comprometido.

O pai de Lisa, André Bosco, também usou o Instagram para falar sobre o caso. Em uma live feita na quinta-feira (14), André disse: "Eu sou pai daquela que vocês que estão massacrando, julgando, detonando a minha filha. A primeira coisa que fiz foi entrar em contato com a minha filha, e ela não me atendeu. Ela não pôde me atender. Aí você imagina o estado emocional, o estado psicossomático, o estado depressivo em que se encontra uma menina que fez 18 anos no dia 10 de dezembro".

O pai da YouTuber continuou dizendo: "Ela assumiu o problema e depois ela pediu desculpa, que é o mínimo que um cidadão de bem tem que fazer quando comete um erro. Dizem que ela teve a pachorra de pedir desculpa, ela tinha que pedir o quê então? Quem erra tem que pedir desculpa".

O site de conteúdo adulto Pornhub anunciou que irá mudar suas diretrizes de publicação de conteúdo, após uma denúncia realizada pelo jornal The New York Times, de que a plataforma permite publicações de vídeos criminosos, de abuso infantil, estupro e "pornô vingança". As informações são do portal 'Uol'.

De acordo com o site adulto, a publicação de novos vídeos foi restrita a usuários já verificados pela plataforma. E que a partir de 2021, será disponibilizado uma nova ferramenta para verificação de vídeos enviados e a liberação para inclusão de conteúdo retornará a todos os usuários da rede.

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"Embora a lista de palavras-chave proibidas no Pornhub já seja extensa, continuaremos a identificar palavras-chave adicionais para remoção [do conteúdo criminoso] em uma base contínua. Também monitoraremos regularmente os termos de pesquisa dentro da plataforma para [constatar os] aumentos em frases que tentam contornar as salvaguardas em vigor", disse a plataforma.

O Pornhub é uma das maiores plataformas de conteúdo adulto do mundo e as denúncias acabaram tendo um efeito negativo nas parcerias da plataforma. Após a denúncia, parceiros como Mastercard e Visa anunciaram que os negócios com o site adulto estão sendo revisados.

Na denúncia feita pelo jornal americano, informa que a plataforma fez a liberação de playlists intituladas "menores de idade", "menos de 18" e "a melhor coleção de meninos", incitando a pedofilia. Ao Times, a empresa chamou a acusação de "irresponsável e falsa".

O Ministério das Relações Exteriores censurou a reação da embaixada chinesa a declarações contrárias ao país asiático feitas pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). A chancelaria brasileira disse que a atitude "ofensiva" e "desrespeitosa" da China cria "fricções desnecessárias" e prejudica a boa relação entre os países. Nas redes sociais, o filho 03 do presidente Jair Bolsonaro vinculou o governo chinês à "espionagem" por meio da tecnologia 5G, o que provocou protestos dos chineses.

"Não é apropriado aos agentes diplomáticos da República Popular da China no Brasil tratarem dos assuntos da relação Brasil-China através das redes sociais. Os canais diplomáticos estão abertos e devem ser utilizados. O tratamento de temas de interesse comum por parte de agentes diplomáticos da República Popular da China no Brasil através das redes sociais não é construtivo, cria fricções completamente desnecessárias e apenas serve aos interesses daqueles que porventura não desejem promover as boas relações entre o Brasil e a China", diz o Itamaraty, em comunicado por escrito à embaixada.

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"O tom e conteúdo ofensivo e desrespeitoso da referida 'Declaração' prejudica a imagem da China junto à opinião pública brasileira".

O ofício do Departamento de China do Itamaraty, datado dessa quarta-feira (25), foi divulgado pelo canal CNN Brasil e confirmado pelo Estadão. A chamada "nota diplomática" é uma manifestação forma do governo brasilerio à embaixada. Procurado, o Ministério das Relações Exteriores não comentou o teor.

O Departamento de China disse que as relações sino-brasileiras são mutuamente benéficas, densas e maduras e "não dependem do encaminhamento de um único tema". "Desrespeitar a diversidade de pensamento e opinião existente no Brasil não contribui para o avanço das relações", escreveram os diplomatas, numa carta com indiretas a Pequim.

Em publicação feita na noite de segunda-feira (23), - e apagada no dia seguinte, Eduardo Bolsonaro fez menção à adesão simbólica do Brasil à Clean Network (Rede Limpa), iniciativa diplomática do governo Donald Trump para tentar frear o avanço de empresas chinesas no mercado global de 5G. Ele celebrou o fato como um sinal de que o Brasil "se afasta da tecnologia da China".

Para a diplomacia chinesa, o parlamentar "solapou" a relação amistosa entre os países com declarações "infames", e o Brasil poderá "arcar com consequências negativas". Na declaração de seu porta-voz, os chineses disseram que Eduardo agia orientado pela extrema-direita norte-americana e que essa retórica discrimina o país.

O Itamaraty pediu respeito às "decisões soberanas sobre temas de interesse estratégico" do governo Jair Bolsonaro. O Brasil anunciou recentemente apoio aos princípios do programa Rede Limpa (Clean Network, em inglês), do governo Donald Trump, criado para banir das redes de telecomunicação fornecedores de tecnologia chineses, como a Huawei. A adesão foi celebrada pela Casa Branca como a primeira na América Latina, embora ao menos publicamente o Brasil não tenha se comprometido a excluir por completo empresas chinesas.

O MRE também reclamou sobre o fato de a China ter abordado a relação entre Brasil e Estados Unidos. "É altamente inadequado que a Embaixada da República Popular da China se pronuncie sobre as relações do Brasil com terceiros países, tendo presente que a Embaixada do Brasil em Pequim não se pronuncia sobre as relações da República Popular da China com terceiros países."

O Itamaraty confirmou ter recebido as "preocupações" da China sobre declarações de Eduardo, tratado apenas como "um deputado federal brasileiro". Disse que elas "serão tratadas da maneira apropriada".

Segunda vez

Foi a segunda vez que o Itamaraty repreendeu a diplomacia chinesa em Brasília por crises provocadas por manifestações de Eduardo nas redes sociais, respondidas da mesma forma por Pequim. Em março, o chanceler Ernesto Araújo saiu em defesa do deputado e disse pelo Twitter que o embaixador Yang Wanming "feria a boa prática diplomática" ao rebater de forma "desproporcional" o parlamentar. Ele se dispôs a promover o entendimento entre ambos. Eduardo Bolsonaro havia dito que o governo comunista da China era culpado pela propagação do novo coronavírus e omitia dados da pandemia. O embaixador, então, se disse ofendido, pediu retratação e afirmou que Eduardo contraíra um "vírus mental" em viagem a Miami, na Flórida.

Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, Eduardo Bolsonaro é um entusiasta do chefe da chancelaria e influente na política externa bolsonarista pró-Estados Unidos. Ele passou a ser alvo de pedido de destituição do cargo depois da nova crise com a China.

Apesar da censura, o próprio chanceler Ernesto Araújo utiliza-se de redes sociais para manifestar posições da política externa nacional, assim como o presidente Bolsonaro. Como o Estadão mostrou em abril, o embaixador Yang Wanming é um dos mais influentes no Twitter entre todo o corpo diplomático chinês, que aderiu às redes ocidentais - proibidas na China - por uma diretriz do presidente Xi Jinping e do Partido Comunista. A contra ofensiva começou justamente para conter a propagação de ideias anti-China nos Estados Unidos durante o governo Donald Trump.

Marcius Melhem usou seu perfil nas redes sociais na tarde deste sábado (24), para falar sobre as acusações de assédio sexual e violência por parte de algumas atrizes da emissora. O posicionamento do humorista e ex-diretor da TV Globo vem logo após a jornalista Mônica Bergamo publicar uma entrevista com a advogada de algumas das vítimas.

 Em seu twitter, Melhem disse que está disponivel para esclarecer os fatos e que irá em busca da verdade. O ex-diretor também justificou sua viagem para o exterior dizendo que precisou sair do país para realizar um tratamento médico em sua filha. 

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Melhem trabalhou por cerca de 17 anos na TV Globo, nos últimos anos ele atuava como diretor do núcleo de humor da emissora e era responsável por programas como  “Zorra”, “Tá no Ar”, e “Escolinha do Professor Raimundo”. Seu afastamento e demissão da emissora causou surpresa no público por não ter tido qualquer justificativa da emissora, e após as denúncias de assédio vir a público nenhum esclarecimento foi realizado pela Globo.

Confira o pronunciamento do ator na íntegra:

SOBRE A MATÉRIA DA FOLHA

Como escrever uma nota pra comentar acusações dessa gravidade?

Culpados e inocentes dizem a mesma coisa. “Sou inocente.” “Vou provar na justiça”. Por isso qualquer coisa que eu diga pode soar falsa de cara. Mas preciso falar e com o tempo mostrar minha sinceridade no que vou dizer aqui. Estou disposto a reconhecer meus erros, pedir desculpas e, se possível, reparar pessoas q eu tenha de qualquer forma magoado. Quero enfrentar isso c/ verdade e humanidade e me expor se for preciso.

Fazer jus a todos esses anos em que pautas como as do feminismo foram abraçadas pelo humor transformador em que eu acredito. Fiz parte de um grupo de homens e mulheres que se orgulha de usar o humor como um instrumento contra o preconceito. Mas mesmo abraçando profissionalmente a causa feminista, ainda combato o machismo dentro de mim, erro, posso ter relações q magoem. Tento melhorar e aprender. E queria muito falar sobre isso. Mas diante de acusações tão graves q de forma alguma cometi, o q eu posso fazer? Negar. 

Eu coloco à disposição toda minha comunicação que tenho arquivada, com qualquer pessoa que tenha trabalhado ou se relacionado comigo nesses anos. E peço que ouçam as pessoas que trabalharam comigo, que acompanharam muitas situações de perto e que podem falar bastante sobre isso tudo. Peço por favor que apurem a verdade e não apoiem mentiras.

Há alguns meses, tive que sair do país para um importante tratamento médico de minha filha e não acreditei quando essa viagem passou a ser divulgada como uma fuga. Qualquer pessoa que me conheça, que tenha convivido minimamente comigo sabe que é impossível eu praticar alguma violência, especialmente contra as mulheres. Jamais seria capaz de emparedar alguém à força.

Até hoje eu fiquei calado porque as acusações não apareceram aqui fora. No compliance da rede Globo tudo foi apurado e investigado rigorosamente. Saí pela porta da frente da emissora que trabalhei por 17 anos. Sei que num caso desses, ainda mais no momento que vivemos, de tanto ódio, serei culpado até provar o contrário. Então quero que tudo seja colocado às claras, expor a minha inocência e os meus erros. Quero poder pedir desculpas e cobrar responsabilidades. Vou em busca da verdade.

Os Estados Unidos e a China trocaram duros ataques nesta terça-feira, no início da Assembleia Geral da ONU, ilustrando o risco de uma nova "Guerra Fria" entre as duas grandes potências mundiais em meio à pandemia do coronavírus.

Seis semanas antes da eleição presidencial em que busca a reeleição, e atrás de seu rival democrata Joe Biden nas pesquisas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou duramente a maneira como Pequim lidou com a pandemia e se referiu ao coronavíruas como "o vírus chinês".

"Devemos responsabilizar as nações que liberaram esta praga para o mundo, a China", disse Trump em um discurso virtual pré-gravado no qual prometeu "distribuir uma vacina" e "acabar com a pandemia".

O presidente chinês, Xi Jiping, por sua vez, garantiu que seu país "não pretende entrar na Guerra Fria" e lamentou a "politização" da luta contra o covid-19, que deixou quase um milhão de mortos no mundo.

Trump, que denunciou como a China silenciou inicialmente os primeiros casos de coronavírus no final do ano passado na cidade de Wuhan, anunciou há várias semanas que retirará seu país da Organização Mundial de Saúde (OMS), que ele diz ser controlada pela Pequim.

O embaixador chinês na ONU, Zhang Jun, por sua vez, acusou Trump de espalhar "um vírus político" na organização. "Enquanto a comunidade internacional está lutando muito contra a covid-19, os Estados Unidos estão espalhando um vírus político na Assembleia Geral", disse Zhang a jornalistas.

"Se alguém deve ser responsabilizado, são os Estados Unidos, por terem perdido tantas vidas com sua atitude irresponsável”, acrescentou, referindo-se às mais de 200 mil mortes de americanos pelo vírus.

- "Grande fratura" -

Diante da pandemia do coronavírus, o mundo deve "fazer todo o possível para evitar uma nova Guerra Fria", alertou o chefe da ONU, Antonio Guterres, ao abrir a 75ª Assembleia Geral da entidade.

"Estamos caminhando em uma direção muito perigosa", alertou, denunciando a crescente rivalidade entre China e Estados Unidos no mundo.

"Nosso mundo não pode permitir um futuro em que as duas maiores economias dividam o planeta em uma grande fratura, cada uma com suas próprias regras de negócios e financeiras e recursos de Internet e inteligência artificial", alertoi.

- Brasil se diz "vítima" de campanha de desinformação -

O presidente Jair Bolsonaro usou seu discurso para denunciar que o Brasil "é vítima de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal", regiões atualmente devastadas por incêndios.

"O Brasil se destaca como o maior produtor mundial de alimentos. E por isso há tanto interesse em propagar desinformações sobre nosso meio ambiente", argumentou.

O presidente afirmou que grande parte dos incêndios que assolam a floresta amazônica e o Pantanal não têm origem criminosa e os atribuiu às queimadas que segundo ele são praticadas por indígenas e pequenos agricultores.

Ambientalistas e defensores dos direitos humanos reagiram, afirmando que os indígenas são vítimas de incêndios causados por madeireiros e latifundiários que buscam utilizar essas terras para pastagem de gado e expansão de suas lavouras.

Bolsonaro "negou a gravidade da destruição ambiental, culpou 'pequenos agricultores e indígenas' e atacou o trabalho de organizações ambientais", lamentou Camila Asano, da ONG Conectas Direitos Humanos.

Entre janeiro e agosto, a área desmatada na Amazônia Legal foi de 6.086 km2, uma redução de apenas 5% em relação a 2019, um ano que já havia tido recorde em desmatamento, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Na maior floresta tropical do planeta, foram registrados 71.673 focos de incêndio, um aumento de 12% em relação a 2019.

Os focos do Pantanal, a maior área alagável do planeta, que vive a pior seca dos últimos 47 anos, chegaram a 16.119, um aumento de 185% em relação ao ano anterior.

- Irã: EUA deverá "ceder" -

A tensão entre Estados Unidos e Irã cresceu sob o governo Trump, que em 2018 abandonou o acordo nuclear negociado três anos antes por seu antecessor Barack Obama e aplicou vastas sanções unilaterais contra Teerã.

"Não somos moeda de troca nas eleições dos EUA ou em sua política interna", disse o presidente iraniano, Hassan Rohani, em seu discurso.

"Qualquer governo americano após as próximas eleições não terá escolha a não ser ceder à resiliência da nação iraniana".

Os Estados Unidos desafiaram a ONU na segunda-feira ao anunciar sanções contra o Irã e o presidente venezuelano Nicolás Maduro, argumentando que eles violam um embargo de armas da ONU.

No entanto, quase todos os outros países, incluindo aliados europeus, afirmam que os Estados Unidos não têm autoridade para aplicá-las.

A França, com seus aliados alemães e britânicos, não permitirá "a ativação de um mecanismo que os Estados Unidos" "não estão em condições de ativar" tendo se retirado do acordo, declarou o presidente francês Emmanuel Macron em seu discurso.

A deputada federal Flordelis (PSD-RJ), acusada pelo Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) de ser mandante do assassinato do próprio marido, o pastor Anderson do Carmo, não poderá sair de casa das 23h às 6h e terá que usar tornozeleira eletrônica, por ordem judicial.

O pedido foi apresentado à Justiça pelo MP-RJ, que também solicitou a suspensão do mandato parlamentar de Flordelis. Esse pedido foi negado pela Justiça. O pastor foi morto a tiros em 16 de junho de 2019 na porta de sua casa, em Niterói (Região Metropolitana do Rio). A deputada nega envolvimento no crime. Ela só será obrigada a cumprir as medidas judiciais após ser citada da decisão, emitida nesta sexta-feira (18).

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Para fundamentar seu pedido, o MP-RJ afirmou que houve dificuldade para localização e citação de Flordelis sobre decisões judiciais anteriores. Citou ainda declarações de uma testemunha do processo, a empresária Regiane Rabello, cuja casa foi alvo de uma bomba na madrugada de 4 de setembro.

Regiane é dona da oficina onde trabalhava Lucas dos Santos de Souza, filho de Flordelis que está preso acusado de comprar a arma usada para matar o marido da deputada. Segundo a empresária, quando ainda trabalhava para ela - antes do crime, portanto -, Souza recebeu uma mensagem pelo Whatsapp com o plano para matar Anderson do Carmo.

Ele teria mostrado o plano à patroa. Por apresentar esse relato à polícia, Regiane teria sido jurada de morte por Adriano dos Santos Rodrigues, outro filho de Flordelis, também preso pelo crime. Em depoimento ao MP-RJ, Regiane afirmou supor que a explosão da bomba foi uma tentativa de intimidá-la e disse temer tanto Rodrigues como a própria Flordelis, que segue solta.

"Acolho os fundamentos expendidos pelo MP, diante da efetiva dificuldade de localização da ré Flordelis que impossibilita também a fiscalização do cumprimento da cautelar de proibição de contato da denunciada com corréus (...). A evidenciar ainda mais a necessidade de aplicação das duas cautelares há, ainda, o relato da testemunha Regiane, que teme até mesmo por sua integridade física, sentindo-se ameaçada em especial pela ré Flordelis e seu filho e corréu Adriano", escreveu a juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, onde tramita o processo.

"Não se vislumbra nos fatos narrados na denúncia (...) o uso da máquina pública ou o efetivo abuso do cargo eletivo para a prática dos crimes imputados, assim como não restou demonstrado que o exercício da função parlamentar possa de alguma forma causar prejuízo à instrução criminal; de forma que (...) indefiro o pleito ministerial quanto ao afastamento pretendido", seguiu a juíza, expondo as razões de não suspender o mandato parlamentar da deputada.

O advogado Anderson Rollemberg, que representa Flordelis, classificou a decisão como "completamente equivocada" e anunciou que na próxima segunda-feira (21) vai recorrer tanto ao Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) como ao Supremo Tribunal Federal (STF). O advogado negou que tenha havido dificuldade em localizar Flordelis para citá-la e disse que sua cliente "nada tem a ver" com o atentado a bomba. Segundo Rollemberg, o uso de tornozeleira eletrônica precisa ser autorizado pela Câmara dos Deputados.

China e Índia trocaram acusações nesta terça-feira sobre tiros disparados em uma área da fronteira que os dois países disputam, um fato inédito em várias décadas, após um confronto violento em junho entre as duas nações no Himalaia.

Várias divergências fronteiriças opõem as duas potências vizinhas no Himalaia e aumentaram em junho após um confronto incomum, a mais de 4.000 metros de altitude, entre soldados indianos e chineses em Ladakh (norte da Índia).

O confronto deixou 20 mortos do lado indiano e um número desconhecido de vítimas entre os chineses.

Em um comunicado publicado nesta terça-feira, o ministério chinês da Defesa acusa a Índia de "grave provocação militar", depois que soldados indianos ultrapassaram a fronteira e "deram tiros para o alto".

Nova Délhi acusa Pequim e alega que foram as tropas chinesas que "deram tiros para o alto para intimidar" seus militares.

A Linha de Controle Efetivo ("Lign of Actual Control", LAC), fronteira de fato entre Índia e China, não está corretamente demarcada.

De acordo com uma prática antiga, para evitar um verdadeiro confronto militar, os dois exércitos não utilizam armas de fogo ao longo da fronteira. E oficialmente nenhum tiro foi disparado desde 1975.

Após os confrontos corpo a corpo de 15 de junho, comandantes dos dois exércitos se reuniram para tentar reduzir a tensão.

Na sexta-feira, os ministros da Defesa dos dois países se reuniram em Moscou, à margem de um encontro internacional, mas o encontro acabou com uma troca de acusações sobre o aumento da tensão, em comunicados divulgados pelas duas partes.

O último conflito aberto entre os dois países aconteceu em 1962, quando uma guerra relâmpago terminou com a vitória do exército chinês sobre as tropas indianas.

Donald Trump e seu rival democrata na disputa pela Casa Branca, Joe Biden, trocaram acusações sobre quem estimula a violência nos Estados Unidos, após novos confrontos durante manifestações antirracistas e a morte de um homem no fim de semana em Portland.

A segurança virou um tema central da campanha para a eleição presidencial de 3 de novembro. Trump se apresenta como um fiador da "lei e ordem", enquanto Biden o acusa de atiçar as tensões.

O presidente americano "está estimulando a violência de forma irresponsável", afirmou o ex-vice-presidente de Barack Obama em um comunicado divulgado no domingo. "Talvez ele acredite que tuitar sobre lei e ordem o torne forte, mas sua incapacidade para pedir a seus seguidores que deixem de buscar conflitos mostra o quão fraco ele é".

A equipe de campanha do democrata confirmou que Biden pronunciará um discurso nas próximas horas para responder o que ele apresenta como uma pergunta aos eleitores: "Você está seguro nos Estados Unidos de Donald Trump?".

A morte a tiros de um homem e os confrontos entre seguidores e opositores do presidente em Portland, Oregon, noroeste do país, aconteceram após uma semana de protestos nos Estados Unidos, que incluíram uma histórica paralisação no esporte ante a indignação provocada por um novo caso de violência policial contra um homem negro.

Jacob Blake, um afro-americano de 29 anos, recebeu vários tiros à queima-roupa na semana passada em Kenosha, Wisconsin, por parte de um policial no momento da detenção. Ele sobreviveu, mas provavelmente ficará paraplégico.

Trump reagiu com a publicação de dezenas de tuítes e retuítes no domingo que criticavam a atuação do prefeito democrata de Portland, Ted Wheeler, e sua recusa de convocar a Guarda Nacional e, de modo mais geral, denunciando o que o presidente considera fraqueza das cidades governadas por democratas ante a violência.

A Guarda Nacional "poderia resolver os problemas em menos de uma hora", afirmou.

"Wheeler é incompetente, assim como o sonolento Joe Biden", disse Trump. "Isto não é o que nosso grande país quer. As pessoas querem segurança e não que a polícia perca o financiamento".

Em Portland "continuam rejeitando todo tipo de ajuda do governo para deter os atos de violência que acontecem há quase 90 dias", afirmou o secretário interino de Segurança Interna, Chad Wolf, ao canal ABC.

- Trump em Kenosha -

Trump viajará na terça-feira a Kenosha, onde um jovem de 17 anos é acusado de matar a tiros dois homens durante os protestos e distúrbios posteriores aos disparos contra Jacob Blake.

No sábado, uma pessoa morreu baleada em Portland em circunstâncias confusas durante confrontos entre manifestantes antirracistas e seguidores de Trump.

Portland virou o epicentro dos protestos do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) contra a violência policial desde a morte em maio em Minnesota de George Floyd, um homem negro asfixiado por um policial branco.

Centenas de veículos dirigidos por simpatizantes do presidente, com bandeiras americanas e pró-Trump, entraram no sábado em Portland, onde estavam reunidos manifestantes do Black Lives Matter, o que provocou uma troca de ofensas e agressões, de acordo com diversos vídeos.

O tiroteio aconteceu às 20H45 locais, informou a polícia, que abriu uma investigação por homicídio.

Fotografias mostram a vítima com um gorro com o logotipo do "Patriot Prayer", descrito pela imprensa como um grupo de extrema-direita que esteve no centro de várias manifestações em Portland que terminaram em violência.

O prefeito de Portland acusou Trump de atacar os governos democratas locais, depois de ter acumulado durante quatro anos críticas por seus ataques contra jornalistas e imigrantes.

"Se pergunta, seriamente, senhor presidente, por quê é a primeira vez em décadas que os Estados Unidos vivem este nível de violência?", questionou Wheeler durante uma entrevista coletiva. "Você que criou o ódio e a divisão".

No domingo à noite, centenas de manifestantes antirracistas se reuniram diante da sede da polícia no centro de Portland.

Em uma carta aberta a Trump, Wheeler denuncia a "política de divisão e demagogia" do presidente.

"Sabemos que chegou à conclusão de que as imagens de violência ou vandalismo são o único ingresso para a reeleição".

O Simple Plan anunciou na noite da última quinta-feira (9), que o baixista David Desrosiers não faz mais parte da banda. Em um comunicado, os integrantes explicaram que David sofreu acusações de assédio sexual e que deixará o grupo por conta de sua postura. O Simple Plan aproveitou para pedir desculpas às mulheres que foram afetadas pelas atitudes abusivas do baixista e anunciou que fará uma pausa para que situações assim não aconteçam no futuro. 

"Após declarações públicas recentes, David Desrosiers está se retirando da banda para lidar com seus problemas pessoais. Oferecemos nossas mais profundas desculpas às mulheres que foram feridas por suas ações. Também lamentamos todos os nossos fãs que estão decepcionados com esta situação lamentável. Como banda, nós iremos tirar um tempo para fazer uma pausa, refletir e implementar diretrizes para impedir que situações semelhantes aconteçam", diz o comunicado.

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David também se pronunciou nas redes sociais, pedindo desculpas por seu comportamento e afirmando que irá procurar ajuda profissional.

"Declarações públicas recentes me levaram a reconhecer que algumas das interações que tive com as mulheres lhes causaram danos. Decidi me retirar da banda e procurar ajuda profissional para me educar e agir adequadamente no futuro. Lamento verdadeiramente o mal que causei a essas mulheres", reconheceu.

Recentemente Anitta foi internada após ser diagnosticada com trombose. Nas redes sociais, ela falou sobre seu estado de saúde, contando, inclusive, que já teve alta. Agora, na madrugada desta segunda-feira (29), a cantora voltou a falar sobre o acontecimento para rebater alguns comentários de pessoas a acusando de ter fingindo a doença para poder fazer novas cirurgias plásticas.

"Não paro de receber DM [mensagens diretas] ou então ver nos comentários de pessoas falando: não acredito em nada dessa garota. Ela fingiu uma trombose para fazer plástica. Com certeza, fez uma lipoaspiração e inventou esse negócio de trombose. Gente, a uma hora dessa? Para cima de mim? Vocês estão me confundindo", declarou ela.

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De lingerie rosa, a cantora mostrou o corpo e até chegou a dançar para mostrar que não havia feito nenhuma intervenção estética.

"Vê se alguém que fez plástica pode usar um negócio desse, com um sutiã desse. Ou puxar assim a barriga, ou dar um soco na bunda, ou rebolar? Não pode, gente. Aliás não podia nem estar dançando, que minha médica me deu um esporro outro dia que me viu fazendo TikTok", disse.

Na sequência, ela ainda reforçou a seriedade da doença.

"Eu não sei a crença de vocês, mas a minha não brinca com doença, não. Porque depois esse negócio volta para mim, se eu estivesse brincando, e essa doença é séria", ressaltou.

E garantiu que quando fizer uma nova plástica, vai contar para seus fãs, como sempre fez.

"Igual quando fiz minha boca e vocês ficaram zoando e agora todo mundo bota boca, né? Igual quando fiz a plástica e agora todo mundo mostra a plástica", aproveitou para alfinetar.

Anitta também deu mais detalhes sobre sua recuperação. "A gente fez os exames hoje, olha, eu estou toda roxa. E estão se desfazendo os trombos, graças a Deus, depois de três ou quatro dias tomando remédio, por isso me liberaram para voltar para casa", disse.

Além disso, explicou que não está liberada para viajar de avião, pois pode piorar a trombose. A cantora realizou os exames em São Paulo e terá que voltar para sua casa no Rio de Janeiro de carro. Por fim, ela ainda falou que ficará um tempo sem dançar e reafirmou que não fez plásticas, nem no corpo e nem no rosto.

"Aí, vai ter um povo que vai falar: deve ter sido no rosto, por que ela não mexeu no rosto?. Aqui, ó. Inclusive, por causa da trombose, vou ter que ficar um tempo sem fazer isso, de operar. Não pode nem dar na minha telha de fazer uma plástica. Não pode. Mas quando der e eu puder fazer, eu mostro para vocês, tá bom? [Tirar] a papada. Minha mãe odeia quando eu começo com essas conversar, ela fala que eu adoro inventar coisa onde não tem", completou.

O Tribunal de Apelação de Washington ordenou nesta quarta-feira (24) a retirada das acusações de falsas declarações contra o ex-assessor de segurança nacional do presidente Donald Trump, Michael Flynn, dando à Casa Branca uma vitória em um caso que foi central na investigação de intromissão da Rússia nas eleições de 2016.

A instância apoiou a resolução extraordinária do procurador-geral dos EUA, Bill Barr, de retirar as acusações contra Flynn, mesmo depois de ele ter se declarado culpado duas vezes por mentir ao FBI, anulando a decisão de um juiz de um tribunal inferior que estava pronto para condenar Flynn.

A decisão de Barr em 7 de maio abriu uma brecha no Departamento da Justiça, colocando-o contra o juiz do caso e os próprios promotores da instituição.

A medida, mais de três anos após Flynn ter sido investigado pela primeira vez por discursos secretos que teve com o representante da Rússia em Washington, gerou alegações de que Barr estava fazendo o que Trump pretendia politicamente.

Mas a decisão de Barr de abandonar o caso apontou que a investigação original do FBI sobre Flynn, parte de uma investigação de contrainteligência sobre a suposta interferência russa nas eleições presidenciais de 2016 vencidas por Trump, não tinha uma "base legítima de investigação".

No Twitter, Trump chamou a decisão do tribunal de "grandiosa". Anteriormente, Trump havia insinuado que poderia perdoar Flynn e se queixava de uma "caça às bruxas" pelo escândalo da Rússia.

Flynn concordou em 2017 em declarar-se culpado de perjúrio e cooperar com a lei. No ano passado, mudou de advogado e de estratégia de defesa, apresentando-se como vítima de manipulação política.

A estrela do pop Beyoncé fez um apaixonado chamado à justiça nesta segunda-feira no caso de Breonna Taylor, uma mulher negra morta a tiros por policiais à paisana enquanto dormia em sua casa, exigindo que os envolvidos sejam acusados criminalmente.

Em uma carta aberta, a cantora sinalizou que todo o pessoal envolvido na morte de 13 de março continuam com suas atividades normais no corpo policial de Louisville, Kentucky.

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"Tem se passado três meses, e não foram realizadas prisões e não se despediu nenhum agente", escreveu Beyoncé ao promotor-geral do Estado, Daniel Cameron.

Os policiais diretamente envolvidos -Jonathan Mattingly, Myles Cosgrove e Brett Hankison- "devem prestar contas" à Justiça, afirmou.

E nesse sentido, "chamo Cameron a usar o poder de seu escritório para fazer justiça para Breonna Taylor e demonstrar o valor da vida de uma mulher negra".

Além de cobrar acusações criminais contra os policiais, ela pediu a Cameron que conduzisse uma investigação transparente sobre o ocorrido, incluindo uma resposta ao Departamento de Polícia de Louisville sobre o assassinato.

Taylor, uma técnica de emergências médicas de 26 anos, estava dormindo na cama pouco depois da meia-noite, quando a polícia executou um mandado de busca e invadiu o apartamento dela à procura de dois suspeitos de traficar drogas.

O noivo de Taylor, Kenneth Walker, reagiu abrindo fogo contra os policiais, desencadeando uma troca de tiros que vitimou fatalmente Breonna.

Beyonce pediu ao procurador-geral do Kentucky que não "deixe que este caso entre no padrão de inação após uma terrível tragédia".

Uma nova polêmica surgiu em torno de Justin Bieber. Em entrevista ao podcast Mina SayWhat, o rapper Lil Twist afirmou que serviu como bode expiatório para acusações de porte de drogas feitas e Bieber logo no início de sua carreira, em 2010.

De acordo com Lil Twist, a equipe de Justin o procurou da primeira vez em que isso aconteceu, perguntando se ele poderia assumir a acusação:

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- Se eles tivessem uma acusação de [porte de] erva no começo de sua carreira, teria sido muito ruim para ele. Então um dia eu recebi uma ligação dizendo: Twist, você realmente ama esse garoto? E eu disse: Sim. Eles disseram: Bom, se você o ama, você pode levar esta [acusação] por ele, porque você pode lidar com uma pequena acusação por erva. Você é associado com Lil Wayne. Você é um rapper.

Apesar de a equipe ter negado as acusações, o site Page Six descobriu que o rapper foi preso duas vezes em 2013 enquanto dirigia carros de Bieber. No mesmo ano, Twist foi apontado pelo TMZ como o responsável por uma festa cheia de maconha na mansão de Justin, enquanto este estava na Europa.

O rapper ainda afirma que, em determinado ponto, a equipe de Bieber nem o consultava mais, e colocava nele a culpa por diversos atos do astro pop:

- Tornou-se avassalador.

Enquanto isso, uma fonte próxima a Bieber revelou ao site que o cantor trata das acusações como mentiras proferidas pelo antigo amigo:

- Embora Justin e Twist não tenham mais um relacionamento, Justin deseja a Twist todo o bem e acha esses comentários infelizes e completamente falsos.

Em seu Instagram, Lil Twist postou uma declaração oficial sobre o assunto, falando sobre como a história dos negros nos Estados Unidos está sendo reconstruída, e como isso o levou a revelar a situação que passou com Bieber:

Reescrever uma nova narrativa exige que alguém se posicione e fale a verdade dela com confiança. O assunto de certos eventos com Bieber foi abordado e, no espírito de ser autêntico, senti um desserviço aos meus fãs e ao público em geral não ser completamente transparente sobre minha experiência.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta sexta-feira (5), que os manifestantes que foram às ruas de capitais do País desde o último fim de semana sob o mote "pró-democracia" e contra o seu governo são "marginais terroristas" que querem "quebrar o Brasil".

"Tiveram uma ação em São Paulo, depois terroristas voltaram em Curitiba e estão nos ameaçando agora", disse o presidente, ao discursar na inauguração de um hospital de campanha em Águas Lindas de Goiás voltado ao enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.

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Ele se referia a protestos previstos para ocorrer em Brasília neste fim de semana.

Além disso, o presidente voltou a pedir aos seus apoiadores que têm se manifestado semanalmente em Brasília "que não compareçam às ruas nesses dias". "(O pedido é) para que as forças de segurança estaduais e também federais façam o seu devido trabalho se porventura esses marginais extrapolarem os limites da lei."

Voltando-se para o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), que compareceu à cerimônia, Bolsonaro comentou que o serviço de inteligência do governo federal não prevê movimentos no Estado, mas acrescentou: "Se vierem aqui, você vai tratar com a dureza da lei que eles merecem."

O canal do Youtube ‘Bel para Meninas’ voltou a ser assunto nas redes sociais nesta segunda-feira (25), após ter todos os vídeos apagados da plataforma. Restou apenas um comunicado para o esclarecimento das acusações de abuso apontadas pelos fãs.

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 Para quem não se lembra do caso, na última segunda (18), o canal se tornou alvo de diversas publicações de internautas que apontaram indícios de abuso infantil nos vídeos. O assunto se tornou o mais comentado nas redes sociais e chegou a parar inclusive no programa Cidade Alerta.

 No vídeo que permanece no canal, os pais da Bel leem uma carta em que dizem que a família é vítima de uma campanha de disseminação de informações falsas. O vídeo foi publicado apenas na quinta-feira (21) e já conta com quase 2,5 milhões de visualizações na plataforma. 

Muitos internautas chegaram a questionar o motivo pelo qual o conteúdo do canal foi removido. Em um dos comentário uma seguidora chegou a questionar “Ocultando as provas ou ordem judicial?” disse ela. Ainda não se tem informações sobre a existência ou o andamento de qualquer investigação sobre o caso.

Estados Unidos e Cuba trocaram acusações de apoio ao terrorismo nesta quarta-feira (13), com novas pressões à ilha um dia depois de Havana exigir uma "investigação completa" sobre o recente ataque contra sua embaixada em Washington.

O governo de Donald Trump incluiu Cuba em sua lista negra por "não cooperar totalmente" na luta contra o terrorismo, distanciando-se ainda mais dos esforços de reconciliação promovidos por seu antecessor, Barack Obama.

Cuba se juntou a outros quatro adversários (Irã, Síria, Coreia do Norte e Venezuela) que não obtiveram em 2019 a certificação exigida por uma lei americana contra o terrorismo, passo preliminar para qualquer venda de armas pelos Estados Unidos.

É a primeira vez que Cuba aparece nessa lista desde 2015, quando foi retirada pelo governo Obama, que deu um passo histórico para restabelecer as relações diplomáticas rompidas desde a revolução de Fidel Castro.

O governo Trump acusou Cuba de abrigar membros do Exército de Libertação Nacional (ELN), o último grupo guerrilheiro ativo na Colômbia, que viajaram a Havana em 2017 para negociações de paz com representantes de Bogotá e ainda não retornaram.

"A recusa de Cuba em se envolver produtivamente com o governo colombiano mostra que não está cooperando com o trabalho dos Estados Unidos para apoiar os esforços da Colômbia de garantir paz, segurança e oportunidades justas e duradouras para seu povo", afirmou o Departamento de Estado.

A certificação é diferente da designação de 'terrorismo patrocinado pelo Estado', que tem efeitos legais de amplo alcance. Cuba foi removida da lista de estados que patrocinam o terrorismo em 2015, embora o governo Trump tenha sugerido que a ilha pode ser reinserida no rol.

- "Lista espúria" -

Cuba, que não importa armas dos Estados Unidos, há seis décadas, deve ser pouco afetada na prática por esta nova medida. Mas isto não impede que Havana repudie a decisão.

"O Departamento de Estado coloca Cuba na lista de países que não cooperam na luta contra o terrorismo, mas não impediu, nem condenou o ataque terrorista de 30 de abril", disse o chanceler Bruno Rodríguez, denunciando "impunidade de grupos violentos" em território americano.

"Rodríguez publicou um vídeo no Twitter na terça-feira, quando convocou os Estados Unidos a explicarem supostos vínculos do agressor com grupos que incitam o ódio contra Cuba.

Alexander Alazo, cubano residente nos Estados Unidos, foi preso por 32 tiros disparados contra a sede diplomática, que deixaram danos materiais. O Serviço Secreto dos EUA, encarregado de proteger as autoridades estrangeiras, disse que Alazo recebeu remédios psiquiátricos depois de se queixar de ouvir vozes.

Segundo documentos judiciais, um homem de 42 anos tentou incendiar uma bandeira cubana, mas não conseguiu. Em vez disso, agitou uma bandeira dos EUA e "gritou em direção à embaixada cubana que era ianque".

Rodríguez vinculou Alazo a uma igreja evangélica na Flórida, a Doral Jesus Worship Center. O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, discursou no ano passado neste centro religioso, onde considerou os líderes de Cuba "os verdadeiros imperialistas no hemisfério ocidental".

Cuba é um importante aliado do presidente socialista da Venezuela, Nicolás Maduro, que Washington considera um ditador.

Um alto funcionário de Havana, Carlos F. de Cossio, tuitou nesta quarta-feira que Cuba foi "vítima de terrorismo", em referência às ações dos, já mortos, anticastritas Luis Posada Carriles, Orlando Bosch e Guillermo Novo Sampolla.

- "Premiação" -

De Bogotá, o Alto Comissário para a Paz do governo de Iván Duque, Miguel Ceballos, considerou a certificação de Cuba como uma "premiação".

"Esta resposta dos Estados Unidos apoia a posição do governo colombiano que seguirá exigindo a todos os países que abrigam membros do ELN e das Farc, que os entreguem à justiça", disse a jornalistas.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) se dissolveram com o acordo de paz firmado em 2016, mas dissidentes desse grupo guerrilheiro operam na Venezuela em conluio com o governo Maduro, segundo Washington e Bogotá.

Duque, aliado dos Estados Unidos, interrompeu o diálogo com o ELN após um ataque com carro-bomba em janeiro de 2019 em uma academia de polícia de Bogotá que deixou 22 cadetes mortos. E desde então, exige que Cuba entregue a equipe de negociadores do ELN.

Arturo López-Levy, especialista em Cuba da Universidade Holy Names, disse no Twitter que a recusa de Havana obedece aos protocolos das negociações, que tiveram Venezuela, Brasil, Chile e Noruega como garantidores.

O Departamento de Estado acusou Cuba de também receber vários fugitivos americanos, incluindo Joanne Chesimard, condenada por executar um policial estadual de Nova Jersey, Werner Foerster, em 1973.

O Irã rejeitou, nesta sexta-feira (1º), as acusações do governo americano de que está ajudando a Venezuela a reconstruir sua indústria de petróleo e respondeu que Washington tenta minar as relações comerciais entre os dois países.

O principal diplomata dos Estados Unidos para assuntos venezuelanos, Elliott Abrams, disse ontem que "o Irã está desempenhando um papel cada vez maior" na Venezuela.

"Estamos vendo o Irã enviando mais e mais aviões para a Venezuela, particularmente esta semana. E acreditamos que eles são pagos com ouro, que os aviões vindos do Irã que estão trazendo coisas para a indústria do petróleo estão retornando com pagamentos por essas coisas: ouro", afirmou Abrams.

Os Estados Unidos impuseram sanções às exportações de petróleo da Venezuela e do Irã, assim como a várias autoridades civis e militares dos governos de ambos os países.

As alegações de Abram "são infundadas", disse Teerã, sem refutar especificamente a questão do ouro.

Washington está tentando aumentar "a pressão sobre o governo venezuelano e interromper o comércio entre o Irã e a Venezuela", insistiu o governo iraniano.

Segundo Teerã, a política de Washington sobre Caracas fracassou, incluindo "sanções econômicas, ameaças militares e um recente conselho de transição".

Por isso, completa, Washington está "tentando criar obstáculos aos planos da Venezuela de reconstruir suas refinarias e produzir derivados como a gasolina, que é escassa devido às cruéis sanções dos EUA".

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