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Três deputados de extrema direita iniciaram uma greve de fome nesta segunda-feira (26) para protestar contra o decreto do primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, que fecha bares e restaurantes às 18h.

Paolo Trancassini, Riccardo Zucconi e Salvatore Caiata pertencem ao partido ultranacionalista Irmãos da Itália (FdI) e são donos de restaurantes. "Decidimos começar uma greve de fome. Estamos simplesmente antecipando aquilo que acontecerá com nossos colegas e pedimos para Conte vir ao Parlamento explicar", disse Caiata.

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Segundo o deputado, o novo decreto do premiê "fuzila um setor que já está em extrema dificuldade". "Começamos uma greve de fome porque é a fome o que esse decreto vai provocar", acrescentou.

A redução do horário de funcionamento de bares e restaurantes é a principal medida restritiva do novo decreto de Conte, que entrou em vigor nesta segunda-feira e também fecha academias, piscinas, cinemas, teatros e casas de shows, além de obrigar que escolas de ensino médio tenham pelo menos 75% de aulas a distância.

O governo tomou essas providências para conter a segunda onda da pandemia na Itália, que vem registrando recordes consecutivos no número diário de novos casos, enquanto as mortes - 128 no último domingo - voltaram ao patamar do fim de maio.

Até o momento, o país contabiliza 525.782 contágios e 37.338 óbitos causados pelo Sars-CoV-2.

Da Ansa

Diante do ressurgimento do coronavírus que ameaça sobrecarregar os serviços de saúde, as autoridades britânicas decidiram, nesta segunda-feira (12), fechar bares em Liverpool e reativar três hospitais de campanha inaugurados na primavera europeia (outono no Brasil).

Com mais de 42.800 mortes e quase 618.000 casos positivos, o Reino Unido enfrenta uma nova onda de contágios, que agora afeta todo território e faixas etárias.

Determinado a evitar um confinamento geral, o governo conservador decretou restrições locais que agora afetam em torno de 25% da população britânica, especialmente no Norte.

Depois de liderar uma reunião de crise, o primeiro-ministro Boris Johnson apresentou aos parlamentares um novo sistema de alerta de três níveis - "médio", "alto" e "muito alto" -, supostamente para simplificar a atual colcha de retalhos de restrições para a Inglaterra. As outras nações são competentes para aplicar seu próprio dispositivo.

O primeiro nível corresponde a medidas válidas para toda Inglaterra: confraternizações limitadas a seis pessoas e fechamento às 22h, para bares e restaurantes. No "alto", em áreas atualmente sob restrições locais, reuniões entre diferentes famílias serão proibidas em ambientes fechados. Nas regiões com nível "muito alto", medidas adicionais serão aplicadas com o apoio das autoridades locais e, se necessário, do Exército.

Na região de Liverpool (quase 1,5 milhão de pessoas), no Noroeste, foi firmado um acordo para o fechamento de pubs, bares, academias e cassinos, enquanto as discussões estão em andamento com as autoridades eleitas de outras áreas do norte da Inglaterra.

"Sei como é difícil, mas não podemos deixar o serviço nacional de saúde na mão quando há vidas em risco", defendeu o primeiro-ministro conservador, diante da insatisfação de parte de seu campo político.

"Não é assim que queremos viver, mas é o caminho estreito que devemos traçar entre o dano socioeconômico de um confinamento total e o custo econômico de uma epidemia descontrolada", justificou.

Dúvidas

As autoridades de saúde alertaram para a situação preocupante dos hospitais. O número de pessoas hospitalizadas com Covid-19 na Inglaterra é agora maior do que quando o confinamento foi declarado no final de março.

Nas regiões mais afetadas, os serviços hospitalares que não são diretamente responsáveis pela epidemia começaram a ter seu funcionamento prejudicado.

Para ajudar o sistema de saúde a lidar com a situação, três dos grandes hospitais de campanha montados na primavera - e, desde então, paralisados - foram instruídos a "se mobilizar nas próximas semanas para estarem prontos para receber os pacientes, se necessário", anunciou o diretor médico do serviço de saúde da Inglaterra, Stephen Powis.

"Ainda não há tratamento, ainda não há vacina para a Covid-19. Infelizmente, isso significa que, à medida que as infecções aumentam, o número de mortos aumentará", alertou Powis.

As novas restrições foram recebidas com hostilidade por autoridades locais eleitas do Norte da Inglaterra, que consideram as medidas de apoio ao emprego implementadas pelo Executivo insuficientes e temem que seu equilíbrio financeiro seja prejudicado.

Preocupada com um efeito "catastrófico" sobre a vida noturna de medidas "injustas e sem lógica científica", a federação de bares e boates NTIA anunciou que quer contestá-las na Justiça.

Na sexta-feira, o governo anunciou novas medidas de assistência ao emprego destinadas a empresas que serão forçadas a permanecerem fechadas por causa das restrições de combate à pandemia.

Estas empresas receberão até 3.000 libras (cerca de 3.310 euros) por mês, e seus funcionários serão remunerados até dois terços de seu salário normal.

Mais um bar da Zona Sul do Recife foi interditado por descumprir o horário limite de atendimento na pandemia. Aberto até às 0h30 da madrugada deste sábado (10), o Bar do Paulinho, localizado em Boa Viagem, foi o terceiro estabelecimento fechado por agentes do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) só neste fim de semana.

A atualização da flexibilização dos bares permitiu o atendimento até às 00h, com 30 minutos de tolerância. No entanto, diante de uma crise sanitária, o desrespeito ao horário é um dos principais motivos para as interdições - junto com aglomerações-, como ocorreu com o Porteira, localizado na Zona Norte do Recife, nessa sexta-feira (9).

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Outro estabelecimento da região, o Barzinho Music Bar, também foi alvo da fiscalização na sexta (9). Neste caso, o Corpo de Bombeiros fechou o local pela falta de extintores de incêndio e do alvará de funcionamento. "Estamos avançando nos protocolos de convivência, mas precisamos ficar atentos às medidas de prevenção para que não tenhamos que regredir, como é o caso de muitos países e estados brasileiros”, alertou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Desde o início da operação do Procon-PE, 178 bares e restaurantes foram visitados. Desses, cinco foram interditados e em 30 foram encontradas irregularidades. A regra para os empresários é manter as portas abertas a partir das 6h, com 70% da capacidade ocupada. Para realizar denúncias junto ao órgão, basta ligar para o 0800.282.1512 ou enviar vídeos e fotos para o WhatsApp – 81 3181.7000. 

Os bares de Paris fecharão as portas a partir de terça-feira (6) para frear o aumento preocupante dos contágios de Covid-19 na capital francesa - anunciou o chefe de polícia da cidade, nesta segunda-feira (5).

A medida também será aplicada aos cafés e bares da periferia mais próxima da capital por um período inicial de 15 dias.

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Já os restaurantes poderão permanecer abertos, desde que respeitem as novas medidas sanitárias de segurança, afirmou Didier Lallement, em uma entrevista coletiva.

Esta decisão foi tomada, devido aos dados preocupantes que confirmam uma degradação do quadro frente à pandemia. Neste momento, Paris registra 260 casos a cada 100.000 habitantes, e 36% dos leitos dos serviços de UTI já estão ocupados por pacientes com Covid-19.

"Estamos entrando em uma nova fase", declarou a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que pediu aos franceses que "todos trabalhem juntos" para proteger os mais frágeis.

Eventos com mais de 1.000 pessoas e reuniões de mais de dez pessoas em espaços públicos continuarão proibidos na capital francesa.

Até agora, mais de 32.000 pessoas morreram de coronavírus na França, de acordo com dados oficiais.

O governo francês deve anunciar nas próximas horas o fechamento dos bares de Paris a partir de segunda-feira para lutar contra a pandemia de Covid-19, ao mesmo tempo que os restaurantes da capital apresentaram uma proposta de protocolo sanitário reforçado para evitar a medida.

A França registrou quase 17 mil casos positivos em 24 horas, um recorde. Os indicadores pioraram na região de Paris, que deve alcançar estado de "alerta máximo", que já é aplicado desde o fim de setembro nas cidades de Aix e Marselha (sudeste) e em Guadalupe (Antilhas).

Os bares da capital francesa já foram obrigados na semana passada a fechar as portas às 22h00. Os restaurantes ainda esperam evitar o fechamento e apresentaram uma proposta de sistema de controle reforçado: medir a temperatura dos clientes na entrada, obter seus dados e limitar os grupos de clientes a oito. O Conselho Superior de Saúde Pública anunciará na segunda-feira sua opinião sobre a proposta.

O Procon Pernambuco (Procon-PE) notificou, na madrugada deste sábado (3), quatro bares em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, por descuprimento de protocolos de saúde para prevenir a disseminação do novo coronavírus. A ação contou com apoio da Polícia Militar.

Foram notificados o Manhattan, Seu Visconde, Galetus e Ilha dos Navegantes. No Manhattan, clientes circulavam e consumiam bebidas e alimentos em pé e sem uso de máscara na área interna. 

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No bar Seu Visconde, além da circulação de pessoas sem máscara, havia apresentação de músicos ao vivo e a pista de dança estava lotada. O protocolo do setor diz que os locais podem ter música ambiente, mas as pessoas precisam estar sentadas. O estabelecimento ainda desrespeitava o distanciamento mínimo entre consumidores. O Manhattan e o Seu Visconde terão dez dias para apresentar defesa.

O Galetus e o Ilha do Navegantes estavam funcionando após meia-noite, horário limite para atendimento ao consumidor. As unidades foram notificadas e advertidas, podendo ser interditadas em caso de reincidência.  Denúncias podem ser feitas por meio do WhatsApp 81 3181.7000.

No penúltimo dia do inverno e de calor intenso no Rio, os banhistas foram à praia neste domingo (13), apesar da proibição da prefeitura. Ambulantes e banhistas tomaram as faixas de areias nas zonas oeste e sul da capital fluminense. Para conter a disseminação da covid-19, está proibida a permanência na areia e também o estacionamento de carros na orla nos fins de semana e feriados. Neste domingo pela manhã, 169 automóveis foram rebocados.

Na orla da capital, a atual fase de flexibilização do isolamento permite apenas a circulação de vendedores ambulantes no período das 7 às 18 horas e atividades físicas com o uso de máscaras. Mas, continuam proibidos o aluguel de cadeiras e barracas e a venda de bebida alcoólica. As restrições, no entanto, não têm sido suficientes para evitar que as praias fiquem lotadas. Nesta sexta-feira (11), o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) cogitou liberar o acesso do público aos estádios, em jogos de futebol, para tentar reduzir a lotação da beira-mar. Por enquanto, os jogos têm ocorrido sem torcida.

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Noite de bares lotados

Na madrugada de domingo, a prefeitura ainda multou 14 bares e restaurantes e interditou outros sete em polos gastronômicos localizados em diferentes pontos da cidade por desrespeitarem as normas de isolamento social. O valor da multa é de R$ 13 mil e, em caso de reincidência, dobra para R$ 26 mil. Em nota, a administração municipal afirmou que organizadores de festas tentaram driblar a fiscalização ao desligar som e luzes na chegada das equipes. Mas não conseguiram evitar as penalidades.

Os proprietários de bares e restaurantes da periferia de São Paulo tiveram crescimento de 34% no fluxo de clientes entre os últimos meses de abril e junho. É o que mostra um estudo realizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurante (Abrasel).

Por outro lado, os integrantes do setor de alimentação fora do lar (AFL) instalados em regiões de grande fluxo da capital paulista perderam 89% do movimento no mesmo período.

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De acordo Abrasel, o isolamento social fez com que o esquema home-office fosse o responsável por alavancar pedidos nos restaurantes dos bairros. No entanto, entre os mais prejudicados estão estabelecimentos situados em centros financeiros, como dos bairros do Itaim Bibi e Vila Olímpia, na região sul da capital.

Nos arredores das avenidas Brigadeiro Faria Lima e Engenheiro Luís Carlos Berrini, por exemplo, mais da metade do comércio não tem faturado 10% da renda dos tempos pré-pandemia.

Sem o fluxo dos clientes, a opção foi optar pelo serviço de entrega. Segundo o levantamento da instituição, cerca de 80% dos bares e restaurantes passaram a operar com o sistema de delivery.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2016 a cidade de São Paulo tinha 80 mil estabelecimentos AFL registrados.

No Brasil

O estudo da Abrasel ainda mostra que, em todo o país, 64% das empresas do segmento afirmam que só conseguiram manter 25% do faturamento durante a pandemia do novo Coronavírus. No total, 55% dos estabelecimentos do setor optaram pelo serviço de entrega em domicílio para seguir em atividade.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender, nessa terça-feira (25), o trabalho infantil, em evento promovido pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), em Brasília. A prática é proibida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

"Bons tempos, né?, onde o menor podia trabalhar. Hoje ele pode fazer tudo, menos trabalhar, inclusive cheirar um paralelepípedo de crack, sem problema nenhum", afirmou Bolsonaro ao empresariado presente no Congresso Nacional da Abrasel, transmitido ao vivo e apresentado pelo presidente da entidade, Paulo Solmucci, como uma conversa do presidente com "donos de botequim".

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Bolsonaro contava a empresários e lobistas do setor, que pedem socorro ao governo por causa da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, ter trabalhado em um bar aos 10 anos, por ordem do pai. Ele foi aplaudido pelos empresários assim que contou a história.

"Meu primeiro emprego, sem carteira assinada, obviamente, tinha 10 anos de idade, foi no bar do seu Ricardo em Sete Barras, Vale do Ribeira", disse Bolsonaro, sob aplausos. "Eu estudava de manhã e à tarde, das 2 (horas) da tarde até as 6, 7 (horas) da noite... Tinha pouca gente no bar, a galera que gosta de uma birita chega um pouquinho mais tarde, e eu trabalhava ali com ele, meu pai me botou lá."

Em vigor desde 1990, o ECA veda o trabalho de menores de 16 anos, só autorizado a partir dos 14 anos na condição de aprendiz. Bolsonaro é um crítico da legislação há anos. Ele já defendeu em outras ocasiões que crianças e adolescentes possam trabalhar como forma de "enobrecimento".

O governo federal tem programas e ações para erradicar o trabalho infantil. O País assumiu nas Nações Unidas o compromisso de acabar com a exploração ilegal de menores até 2025. A Justiça do Trabalho e o Ministério Público, além de diversas entidades do terceiro setor, fazem parte de iniciativas internacionais para acabar com a ilegalidade. O trabalho precoce reconhecidamente viola direitos de crianças e compromete o desenvolvimento físico, intelectual e psicológico dos menores.

Com a liberação da reabertura dos bares de Teresina, capital do Piauí, a primeira sexta-feira (21) de funcionamento autorizado pela prefeitura da cidade foi de tumulto e quebra de protocolos. A repercussão negativa foi tanta que o nome Teresina figura entre os mais comentados no Twitter.

Os bares e restaurantes da cidade ficaram fechados por cinco meses devido à pandemia da Covid-19. Nesta última segunda-feira (17), a prefeitura da cidade autorizou a retomada das atividades desse setor, com protocolos a serem seguidos. 

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Os estabelecimentos não podem passar da meia-noite, podendo funcionar de segunda a sexta, oito horas por dia. Além disso, álcool em gel deve ser disponibilizado, assim como o distanciamento de dois metros entre as mesas deve acontecer.

No entanto, o que se flagrou e foi compartilhado nas redes sociais mostra uma outra realidade. Pessoas aglomeradas, sem qualquer tipo de proteção.

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O primeiro fim de semana com bares abertos no horário noturno teve 75 estabelecimentos interditados na capital paulista. O Plano São Paulo, que monitora a situação da pandemia no estado, flexibilizou algumas normas de isolamento social e permitiu que os proprietários escolhessem o horário para funcionar por até seis horas diárias. O regulamento que libera o local para abrir até às 22h, no entanto, foi descumprido por comerciantes e freqüentadores, que permaneceram em botequins mais tempo que o autorizado.

A maior quantidade de estabelecimentos foi fechada no sábado (8). De acordo com a fiscalização da Secretaria Municipal das Subprefeituras, 32 bares foram interditados no dia em que foi exibida a final do Campeonato Paulista 2020. A sexta-feira (7) e o domingo (9) tiveram, respectivamente, sete e 17 interdições.

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Segundo o Plano São Paulo, a permissão de reabertura dos estabelecimentos é para até 40% da capacidade de lotação. A fiscalização, que teve apoio da Guarda Civil Metropolitana e da Polícia Militar, não verifica aglomerações nas calçadas.

De acordo com prefeitura de São Paulo, 559 estabelecimentos, entre bares, restaurantes e lanchonetes, foram interditados em meio à pandemia. A multa para proprietários que descumprirem as normas impostas para este tipo de estabelecimento é de R$ 9.231,65 por cada 250m². Todos os locais interditados podem procurar a subprefeitura regional para solicitar a reabertura.

O governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quarta-feira (5), a reabertura de bares e restaurantes até às 22h. A medida entra em vigor a partir de quinta-feira (6) e vale para os estabelecimentos localizados em regiões que estiverem há 14 dias na fase amarela do Plano São Paulo de flexibilização da quarentena.

Antes, o estado permitia a abertura desses estabelecimentos até às 17h. As horas de funcionamento, porém, continuam de seis horas, conforme explicou Patrícia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico. Assim, fica a cargo do estabelecimento a definição dos horários. Será proibida a presença de pessoas em pé e o limite é de 40% da capacidade do local.

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Os bares e restaurantes reabriram na capital em 6 de julho, sem o funcionamento noturno. Apenas os restaurantes localizados em praças de alimentação de shoppings foram autorizados a seguir a regra do comércio, com possibilidade de funcionar até às 22h.

 

Na noite desta última quinta-feira (30), depois de receber denúncias de que bares da Zona Sul do Recife estavam funcionando além do horário permitido pelo Governo de Pernambuco, o Procon Recife foi fiscalizar 22 bares da região. Desses, dois foram flagrados descumprindo a determinação e, por conta disso, foram notificados pelo órgão de fiscalização. 

A operação contou com o o apoio do 19º Batalhão da Polícia Militar. O Bar do Paulinho, localizado na Avenida Domingos Ferreira, e o Espetolândia Gourmet, ambos em Boa Viagem, estavam descumprindo o protocolo estadual, que estabelece funcionamento até às 20h, com tolerância de 30 minutos.

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A fiscalização do órgão tem verificado o cumprimento das exigências do Protocolo Setorial do Governo do Estado e outros pontos do Código de Defesa do Consumidor. Já foram fiscalizados cerca de 100 estabelecimentos, entre bares, restaurantes, cafeterias e padarias que servem refeições. Os consumidores que presenciarem irregularidades podem denunciar através do 0800.282.1512.

*Com informações da assessoria

Após quatro meses, bares e restaurantes foram autorizados a abrir suas portas, nesta segunda-feira (20). Devido à pandemia do novo coronavírus, os estabelecimentos tiveram que seguir as ordens de segurança para evitar o contágio da doença. Embora tenham recebido as devidas instruções, alguns empreendimentos no Centro do Recife optaram em não abrir.

Na rua Mamede Simões, por exemplo, nas proximidades da rua da Aurora, parque Treze de Maio e av. Conde da Boa Vista, apenas o Bar Central decidiu funcionar. Os bares ao redor não fizeram o mesmo. Para o gerente Alberto Gomes, a reabertura do espaço transita ao mesmo tempo pela incerteza e esperança. "Está sendo difícil", disse.

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"A gente está se adaptando ao novo normal. O nosso sistema de trabalhar já era rigoroso, em termos de limpeza e proteção. Agora ficou mais ainda", explica. De acordo com Alberto, as pessoas que forem ao bar irão se deparar com diminuição de mesas. Na área externa, das oito mesas que eram expostas, apenas quatro estão disponíveis.

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Das 150 pessoas que circulavam no local, está prevista pela gerência do Central um movimento de aproximadamente 40%. "Estamos nos recuperando aos poucos. As pessoas daqui são muito assíduas. Eu acredito que vamos chegar lá [na melhoria pós-pandemia]", completa Alberto Gomes. Embora o fluxo ainda esteja engatinhando, o bar está se adequando às normas propostas pelo Estado.

Segundo Wiverson Cunha, que saiu de casa para aproveitar a volta dos bares e restaurantes, a retomada das atividades nesse segmento é bastante significativa, tanto para os empresários como para as pessoas que estão desde março confinadas em suas residências.

"Essa reabertura é importante, porque já faz muito tempo que tudo está fechado. Isso é importante para os proprietários, que estavam enfrentando dificuldades financeiras. Também acho que o retorno às atividades é bom para a saúde mental das pessoas, de sair um pouco de suas casas e conversar, trocar uma ideia. Tudo com prudência", declarou o cliente.

 Nesta segunda (20), fiscais da Vigilância Sanitária de Olinda inspecionaram bares e restaurantes do município para observar se as medidas de prevenção ao novo coronavírus estão sendo adotadas. Com a decisão da prefeitura de de acompanhar o plano de convivência do governo de Pernambuco, os estabelecimentos estão autorizados a funcionar a partir de hoje.

Dentre as regras para funcionamento, estão o distanciamento entre os clientes e a oferta de álcool em gel. Em alguns locais visitados, os clientes assintomáticos tiveram a oportunidade de realizar o teste para o novo coronavírus em uma unidade móvel. O decreto municipal que orienta a reabertura institui o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre clientes de mesas diferentes. Também é recomendada a manutenção da opção de mesas em espaços com ventilação natural.

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Em caso de fila externa, os estabelecimentos precisam orientar os clientes de forma a evitar aglomeração, mantendo o distanciamento de 1,5 metro. Em locais com mesas fixas, é necessário  interditar as mesas de forma que obedeça a distância mínima de 2,5 metros, a contar entre as bordas. É recomendado aos guichês de atendimento ao público nos pontos de coleta ter anteparos de vidro ou acrílico para proteção das pessoas.

"É preciso que todos tenham disciplina, tanto os estabelecimentos como os clientes. O momento é de cautela para que os números continuem caindo", afirma a secretária de Saúde de Olinda, Luciana Lopes.

Depois de quase quatro meses fechados como uma alternativa para coibir a proliferação da Covid-19, e os novos casos de infectados em estabilização, bares e restaurantes de Pernambuco voltarão a funcionar na próxima segunda-feira (20). No entanto, os estabelecimentos deverão seguir protocolos rígidos para tentar não disseminar o novo coronavírus 

Tendo que reduzir a capacidade de atendimento para 50% e o horário de funcionamento até às 20h, por exemplo, os empresários tiveram que se organizar nesse "novo normal" e se enquadrar naquilo que está sendo pedido pelo Governo de Pernambuco. O LeiaJá visitou alguns bares e restaurantes localizados no Centro do Recife para saber como estão os preparativos para a retomada. 

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Após a carreata de empresários do setor, o governo estipulou a reabertura com atendimento presencial em bares, restaurantes, cafeterias e lanchonetes para a próxima segunda-feira (20). Para voltar a receber clientes, os estabelecimentos devem seguir o protocolo sanitário específico, que limitou a capacidade de atendimento em 50% e o horário de funcionamento até às 20h.

A ventilação natural deve ser priorizada e cada mesa tem que estar a um metro e meio de distância - no caso de mesas fixas, é preciso interditar algumas para garantir o distanciamento -, com no máximo 10 pessoas. Shows e apresentações ainda estão proibidos, mas os locais que tocam música ambiente devem manter o som em até 35db.

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Todos os clientes precisam usar máscara de proteção enquanto estiverem no estabelecimento, exceto quando já estiverem sentados. Os cardápios devem ser plastificados para que sejam higienizados após cada atendimento e é recomendado o uso de sachês para disponibilizar sal, pimenta, além de palitos de dente e adoçantes.

Os locais vão orientar sobre as filas e é necessário que disponibilizem álcool 70% para os funcionários e clientes. A limpeza das áreas comuns será reforçada, junto com as boas práticas na cozinha. Para conhecer todas as recomendações, acesso o protocolo completo.

A feijoada tradicional de sábado e o chope gelado (ou a salada e o suco, ao gosto do freguês) tiveram de ser interrompidos pontualmente ontem às 17 horas em São Paulo, de acordo com o limite de funcionamento para bares e restaurantes estabelecido pelo protocolo municipal. Embora o movimento fosse bom, principalmente na zona oeste, a limitação de horário levou a reclamações de proprietários e clientes no primeiro sábado após a reabertura. Houve bares cheios, mas com a obrigação de fechar cedo.

Por causa do horário permitido, entre 11h e 17h, muitos clientes tiveram de mudar hábitos para poder retornar aos bares e restaurantes depois de aproximadamente 120 dias - a reabertura foi permitida na segunda-feira. A empresária Claudia Pessoa, de 51 anos, por exemplo, combinou com os amigos às 13h30, mas só ela cumpriu o horário. "Mesmo assim, foi bom voltar. Estava com saudade disso."

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Os bares começaram a fechar as contas das mesas às 16h30. Quinze minutos depois, as pessoas começaram a ir embora. "Acredito que, com todo esse protocolo de segurança, os bares poderiam ficar abertos até mais tarde", diz a professora Roberta Falveno Di Nizo, de 38 anos. Os representantes dos bares concordam. Humberto Munhoz, sócio proprietário de O Pasquim, um dos endereços mais procurados ontem na Vila Madalena, afirma que, ao longo da semana, conseguiu faturar apenas entre 6% e 8% do que seria no horário integral.

"É mais caro abrir parcialmente do que manter o restaurante fechado", avalia o empresário Cairê Aoas, sócio da Fábrica de Bares, empresa que administra dez casas em São Paulo, mas que decidiu reabrir apenas uma por enquanto. "Quando estava fechado, o proprietário até conseguia negociar com os fornecedores", explica.

Questionada pelo Estadão sobre o tema, a Prefeitura informou que "para que a reabertura continue de maneira segura, promovendo distanciamento social, foi definido um protocolo detalhado para a retomada das atividades de bares e restaurantes, estabelecido em comum acordo com as entidades representativas". Como o Estadão relatou ao longo da semana, as medidas de prevenção já foram incorporadas pela maioria dos estabelecimentos. Funcionários com escudo de proteção no rosto oferecem álcool em gel na porta, aferem a temperatura do cliente e aumentam a distância entre as mesas.

Ritmo lento

Na região central, alguns endereços tradicionais ainda nem abriram, como é o caso do Bar Brahma, que só deve retomar suas atividades na próxima semana. As razões são econômicas, aquelas citadas por Cairê Aoas. Mas há outras. O funcionamento do local é prioritariamente noturno.

Outros locais transformaram a reabertura em um acerto de contas com a própria história, resgatando os laços afetivos que unem os dois lados do balcão. Foi o caso do Bar Léo, localizado na esquina das Ruas Aurora e Andradas. Frequentador do bar há 50 anos, o advogado Manuel Paredes, de 74 anos, retornou ontem ao local onde gosta de tomar seu chope com três dedos de colarinho - ali, ele custa R$ 9,40. Para celebrar os 80 anos de funcionamento, os funcionários instalaram balões coloridos na entrada para receber os clientes. "Fiquei emocionado quando vi que ele estava de volta", disse o advogado.

Fiscalização

A reabertura provocou uma mudança significativa na "cara" dos bares. Para evitar aglomerações, o protocolo proíbe a utilização de mesas nas calçadas. "Ficamos restritos", avalia Flavio Pires, de 55 anos, proprietário do Seu Domingos, bar localizado nas esquinas das Ruas Aspicuelta e Fidalga, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo.

Realmente foi estranho perceber a entrada do Pirajá, endereço da Avenida Faria Lima inspirado nos botecos cariocas, sem nenhuma mesa na calçada, sob a árvore frondosa que se tornou sua marca registrada - antes da pandemia, um lugar debaixo daquela sombra era bastante disputado. No salão, todas as mesas estavam ocupadas, mas sem o mesmo charme.

Além disso, o primeiro sábado após a reabertura foi de fiscalização intensa da Prefeitura. Alguns bares não respeitaram e acabaram autuados - 11 só na zona leste. No bar 224, na Pompeia, por exemplo, os fiscais recolheram bancos e mesas na calçada, com auxílio da Polícia Militar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em entrevista coletiva realizada nesta quinta (9), o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach, anunciou que bares e restaurantes localizados no Recife estarão autorizados a abrir as portas no dia 20 de julho. Para isso, os estabelecimentos terão que cumprir com as medidas sanitárias previstas, com ocupação máxima de 50%. O setor estava paralisado desde 21 de março, por determinação do governo estadual, em prevenção ao novo coronavírus.

Inicialmente, o cronograma do plano de convivência com a covid-19 incluía a volta dos bares e restaurantes na etapa 7. Em 18 de junho, contudo, foi anunciado que a retomada ocorreria na fase 6, então prevista para o dia 6 de julho. Esta etapa, por sua vez, atrasou em consequência da demora na liberação da fase anterior.

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O anúncio ocorre justamente no dia em que a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-PE) promoveu uma carreata com destino ao Palácio do Campo das Princesas. Representantes da categoria foram recebidos pelo secretário executivo da Casa Civil, Eduardo Figueiredo.

Os empresários entregaram uma carta dirigida ao governador Paulo Câmara, com suas reivindicações. Eles alegam que 50 mil funcionários já foram demitidos, 25% dos estabelecimentos foram fechados e que têm dificuldades de acessar linhas de crédito.

Academias

Com a etapa 6 do Plano de Convivência, as academias de ginástica também poderão reabrir no dia 20. Um protocolo de segurança foi elaborado pelo governo de Pernambuco em parceria com as representantes da categoria, a Associação Brasileira de Academias (Acad), o Sindicato das Academias 9Sindac) e o Conselho Regional de Educação Física (Cref-PE). O documento oficial está sendo analisado

Após cerca de 120 dias de portas fechadas, empresários do setor de restaurantes uniram-se em um ato nesta quinta-feira (9), na Praça de Casa Forte, na Zona Norte do Recife. O grupo seguiu em carreata para o Palácio do Campos das Princesas com a intenção de entregar uma carta ao governador Paulo Câmara (PSB), na qual solicita a reabertura do segmento.

O movimento é formado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), pelo Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Bares e Restaurantes do Recife (Sintrah), além dos representantes de cafeterias, lanchonetes, padarias e praças de alimentação de shopping centers. De acordo com a assessoria, cerca de 70 veículos e um total de 200 pessoas seguiram na carreata.

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