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Um brasileiro de 16 anos morreu no último sábado, 25, após ser esfaqueado dentro da estação de metrô Keele, em Toronto, no Canadá. A vítima, Gabriel Magalhães, chegou a ser socorrida, mas não sobreviveu aos ferimentos e morreu no hospital.

De acordo com a polícia local, o autor do ataque é um homem de 22 anos, morador de rua, identificado por Jordan O'Brien-Tobin. O suspeito não teria sido provocado e, conforme as autoridades de segurança informaram à imprensa do Canadá, o golpe foi desferido de maneira "aleatória".

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O'Brien-Tobin, que estava em liberdade condicional e já tinha outras passagens pela policia, foi preso e acusado de homicídio.

Colegas que estavam com Gabriel no momento do ataque relataram que o agressor focou no brasileiro e esfaqueou o jovem na altura do coração por três vezes, informou a imprensa canadense. O jovem, de acordo com os amigos, não teve chance de se defender.

Para a imprensa local, a mãe de Gabriel, Andrea Magalhães, contou que chegou a ver a notícia do crime, mas não desconfiou de início que o filho fosse a vítima. Mas, por saber que o jovem tinha saído com os amigos e estava demorando para voltar, passou a ficar mais apreensiva.

Por volta das 3 horas da manhã, os policiais foram à residência de Andrea e informaram à família que Gabriel tinha sido assassinado.

A mãe contou também que o Gabriel ia praticar snowboading no sábado, mas que o filho optou por sair com amigos que não via há um tempo. O ataque que vitimou jovem aconteceu após o brasileiro voltar do shopping com os colegas.

Segundo ela, toda família se mudou para o Canadá em busca de uma melhor qualidade de vida. "Eu achava que não havia lugar melhor no mundo do que Toronto para educar os meus filhos", disse ela ao veículo CBC (sigla para Canadian Broadcasting Corporation).

Ela descreveu o filho como um jovem esforçado, estudioso, amável e que estava se preparando para estudar astrofísica na faculdade. "Eu simplesmente não consigo acreditar que a vida dele foi interrompida." lamentou Andrea.

No domingo, amigos da vítima se dirigiram à estação Keele, onde aconteceu o ataque, e levaram cartazes, velas e rosas para homenagear o adolescente. Uma caminhada pela cidade em memória de Gabriel também chegou a ser organizada.

O episódio chocou Toronto. Moradores e políticos cobraram por mais segurança no sistema de trânsito da cidade, que chegou a registrar 1.068 incidentes violentos contra passageiros em 2022 - um aumento de 46% em comparação com 2021.

De acordo com a imprensa local, a polícia de Toronto anunciou recentemente que encerraria as patrulhas extras no trânsito da cidade, que foi reforçada justamente depois do aumento dos casos de violência.

A decisão foi tomada após o anúncio de que 80 policiais, que estavam trabalhando em turnos extras, passariam a patrulhar vários pontos do transporte público de Toronto.

Para os jornais canadenses, Andrea não culpa o responsável pelo ataque e diz que é necessário as gestões aumentem os investimentos em políticas sociais de moradia e de saúde mental para a população. "Sinto que, com as coisas indo do jeito que estão indo agora, muitas pessoas vão sofrer dores horríveis que estou passando agora."

Procurado, o Itamaraty respondeu que Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Toronto, foi informado pelas autoridades locais sobre a morte de Gabriel e que está "em contato com a família da vítima".

O governo de Québec, cidade do Canadá, está com oportunidades de emprego para profissionais brasileiros através da Journées Québec Brésil. São 420 vagas e remuneração que varia de R$ 8,6 mil a R$ 36,9 mil por mês. As inscrições vão até o dia 30 de março e podem ser feitas pela página de vagas.

As oportunidades são nos setores alimentício, industrial (fabricação e usinagem), engenharia, setor de restaurantes, manufatura, mineração, saúde e serviços sociais, tecnologias da informação. Cada oportunidade tem suas próprias especificações de diploma, experiência profissional e nível de fluência em francês, língua falada em Québec.

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Para participar, os candidatos devem ser brasileiros ou estrangeiros residentes do Brasil. Os selecionados participarão de entrevistas virtuais do dia 11 a 18 de abril e, na etapa final, serão convocados os participantes para uma entrevista presencial em São Paulo nos dias 29 e 30 de abril.

São 18 empresas canadenses participantes desta iniciativa. Entre elas estão a Mirage, GFT Technologies, Métal Parent, Canneberges ATOKA, ArcelorMittal Mines and Infrastructure Canada, EBM Laser, Bimbo Canada e Biscuits Leclerc. 

O salário, na cidade de Québec, é calculado por hora ou por ano. O menor salário oferecido pelas empresas participantes é de 16 a 20,50 dólares canadenses por hora que, em real brasileiro, equivale de R$ 8.612,80 a R$ 11.034,80 por mês.

Já a oferta com o salário maior varia de 97 mil a 115 mil dólares canadenses por ano, o que equivale a equivale de R$ 31,1 mil a R$ 36,9 mil por mês considerando que são 40 horas por semana.

O presidente Joe Biden anunciou nesta sexta-feira um acordo com o Canadá para conter a imigração ilegal na fronteira comum, em sua primeira visita ao vizinho do norte destinada a marcar a amizade renovada entre os dois países.

"Os Estados Unidos e o Canadá trabalharão juntos para desencorajar os cruzamentos ilegais da fronteira", disse Biden em discurso no parlamento canadense. O presidente americano elogiou o compromisso do Canadá de receber 15 mil migrantes procedentes do continente americano.

Como pano de fundo deste entendimento está a questão de "Roxham", passagem irregular pela qual cerca de 40 mil imigrantes procedentes dos Estados Unidos chegaram a Quebec no ano passado, evitando os pontos oficiais de entrada. Seu fechamento preocupa as ONG de apoio aos imigrantes.

"O impacto sobre refugiados em perigo extremo é devastador. O resultado será levar as pessoas a tentar travessias ainda mais perigosas em áreas isoladas" ou empurrá-las para traficantes de pessoas, criticou Julia Sande, da Anistia Internacional.

Estas chegadas agitaram o clima político no Canadá, país onde o problema é relativamente novo, provocando tensão com Washington. Em janeiro, autoridades americanas fizeram mais de 128.000 detenções por tentativas de entrada ilegal em território nacional, através do México, e a direita republicana não perde a oportunidade de acusar Biden de leniência face ao fenômeno migratório.

Informações anteriores ao encontro indicavam que, em troca do fechamento da Roxham Road, Ottawa aceitaria receber cerca de 15.000 solicitantes de asilo da América Latina por meio de canais legais, como acabou sendo anunciado. A medida aliviaria a pressão na fronteira sul dos Estados Unidos.

Biden foi aplaudido no Legislativo, principalmente quando elogiou o compromisso dos dois países de apoiar a Ucrânia em sua guerra com a Rússia. Os Estados Unidos e o Canadá são "dois povos" que compartilham o "mesmo coração" e, "em caso de desacordo", resolvem seus problemas "com amizade e boa vontade".

A relação entre Washington e Ottawa é infinitamente mais cordial do que durante a presidência do republicano Donald Trump, mas há alguns pontos de conflito.

- Ajuda ao Haiti -

Outro tema de discussão será o Haiti, país assolado pela violência das gangues e por uma grave crise humanitária. Uma fonte do governo canadense disse à AFP que se espera, para esta sexta-feira, um anúncio de "financiamento significativo", relacionado com a ajuda humanitária e a capacitação das forças de segurança haitianas.

Washington acolheria com satisfação que o Canadá desempenhasse um papel de liderança no envio de uma força internacional para o país caribenho.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, informou ontem sobre "discussões com o governo canadense para ver o que podem fazer juntos, assim como com outros países, os países da Caricom (Comunidade do Caribe) e da região".

Os gastos militares também estarão na agenda bilateral, no momento em que Washington pressiona por um esforço dos membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em meio à guerra na Ucrânia e às crescentes tensões com a China.

Ottawa está longe de destinar 2% de seu Produto Interno Bruto (PIB) aos gastos militares, um piso estabelecido para os países-membros da Aliança Atlântica.

Em particular, pode-se abordar, hoje em Ottawa, a modernização do Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad, na sigla em inglês).

- Semicondutores e cadeias de suprimentos -

Os dois países são bastante integrados e parceiros do México no Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (T-MEC).

Trudeau, cujo país é o primeiro cliente dos Estados Unidos em matéria de comércio exterior, vai querer avançar suas fichas na área econômica.

Biden adotou um enorme plano de subsídios para a transição energética, a "Lei de Redução da Inflação" (IRA, na sigla em inglês), destinada a apoiar a produção e o desenvolvimento de tecnologias em solo americano. Os principais parceiros comerciais de Washington temem que essa guinada reduza suas vendas para os EUA.

A fonte do governo canadense disse esperar que, na coletiva de imprensa conjunta, sejam feitos anúncios sobre semicondutores e fortalecimento das cadeias de suprimentos na América do Norte.

A SOS International Group, agência educacional canadense localizada nas cidades Toronto e Calgary, está realizando, no Recife, um seminário gratuito para discutir sobre os estudos de intercâmbio no ensino superior no Canadá.

O evento contará com a presença de três instituições da província de Ontário, a Sault College, Niagara College Canada e Conestoga International. Os temas abordarão os estudos superiores, cursos de certificados profissionais, técnicos, bacharelados, pós-graduações e imigração através dos estudos no Canadá.

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O Mais Ontário acontecerá às 19h no dia 31 de março, na rua Buenos Aires, número 80, no Espinheiro, bairro do Recife. Para se inscrever, basta acessar a página do evento.

A feira de empregos on-line Jounées Québec Brésil está com mais de 420 vagas de emprego para brasileiros interessados em trabalhar no Canadá. Os interessados têm até o dia 30 de março para participar.

A iniciativa do governo do Quebec, por meio da agência de desenvolvimento econômico Québec International, está com inscrições abertas para recrutar brasileiros interessados em emigrar para o país, visando amenizar a escassez de mão de obra. O objetivo é atrair 447 mil imigrantes somente neste ano.

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As vagas abertas são para setores como alimentício, engenharia, industrial, manufatura, mineração, saúde, serviços sociais, tecnologia da informação, hotelaria e restaurantes. Os interessados em participar devem se inscrever pelo site do programa.

Além das vagas fora do país, a plataforma oferece oportunidades no Brasil. Confira:

Raízen

A Raízen, empresa integrada de energia e produtora brasileira de etanol, está com 96 vagas abertas para estágio de nível técnico nos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Podem participar do processo seletivo estudantes que se formarão entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024, nos cursos técnicos de açúcar e álcool, alimentos, agroindústria, biocombustíveis, gestão ambiental, meio ambiente e química.

As inscrições podem ser feitas até o dia 19 de março.

Unipar

A Unipar, fabricante de cloro, soda e PVC, está com 23 vagas abertas para o programa de estágio 2023 nas operações das fábricas em Cubatão e Santo André e para o escritório em São Paulo. Há oportunidades para os níveis técnico e superior. Para participar, os candidatos devem estar regularmente matriculados nos cursos superiores de administração, ciência da computação, comércio exterior, contabilidade, direito, enfermagem, engenharia civil, engenharia da computação, engenharia de produção, engenharia elétrica, engenharia mecânica, engenharia química, logística & supply chain, marketing, psicologia, recursos humanos ou sistemas da informação, com formação entre dezembro de 2024 e junho de 2025.

As inscrições podem ser feitas até o dia 21 de março.

O Canadá vai enviar quatro tanques de combate adicionais à Ucrânia, dobrando o seu compromisso inicial, e sancionará outras 192 pessoas e entidades russas, anunciou o primeiro-ministro Justin Trudeau nesta sexta-feira (24).

"O Canadá se solidarizou com a Ucrânia desde o começo do conflito", disse Trudeau em entrevista coletiva, no dia em que a invasão russa da Ucrânia completa um ano.

"Vamos continuar fazendo isso", afirmou o premiê aos jornalistas em Toronto, onde participará de uma vigília noturna pelas vítimas da guerra.

Também denunciou a "guerra de agressão" do presidente da Rússia, Vladimir Putin, a quem chamou de "perigoso, covarde e fraco", mas reconheceu: "Sabemos que a luta não acabou."

As novas sanções são voltadas contra legisladores russos que apoiaram a invasão da Ucrânia e incluem vice-primeiros-ministros, ministros, outros integrantes do gabinete de Putin, além do setor militar e de defesa russo, assim como familiares de pessoas que já figuram na lista de sanções do Canadá.

O governo Trudeau disse que os quatro tanques de combate Leopard 2, de fabricação alemã, que haviam sido anunciados anteriormente, já foram entregues à Polônia, onde os soldados ucranianos estão sendo treinados para usá-los.

Além dos quatro novos tanques Leopard 2, o Canadá está enviando um veículo blindado e munições.

O novo pacote de ajuda e as sanções foram divulgados quando os Estados Unidos anunciavam, em coordenação com os aliados do G7, uma nova rodada de sanções contra a Rússia.

Um caça americano abateu um objeto não identificado no Canadá, no sábado (11), em uma operação conjunta dos dois países.

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, afirmou que ele mesmo ordenou a derrubada do avião, no mais recente de uma série de intrusões aéreas.

"As Forças Aéreas do Canadá e dos Estados Unidos agiram juntas, e um F-22 dos Estados Unidos disparou no objeto", tuitou Trudeau.

O premiê disse ter falado com o presidente americano, Joe Biden, sobre o episódio, enquanto sua ministra da Defesa, Anita Anand, conversou com seu homólogo dos EUA, Lloyd Austin.

"Reafirmamos que sempre defenderemos nossa soberania juntos", tuitou Anand.

A operação, envolvendo aviões do Canadá e dos Estados Unidos, foi realizada depois de os Estados Unidos terem afirmado, na quarta-feira (8), que a China tem "uma frota" de balões espiões nos cinco continentes.

"O presidente Biden autorizou um caça americano designado para o Comando Americano de Defesa Aeroespacial (NORAD, na sigla em inglês) para trabalhar com o Canadá para abater um objeto de alta altitude sobre o norte do Canadá hoje", explicou o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, em um comunicado.

Um caça F-22 que monitorava o objeto disparou um míssil AIM 9X que o derrubou, acrescentou a nota.

A Casa Branca disse que Biden e Trudeau "encomendaram ao NORAD e ao Comando Norte dos Estados Unidos uma parceria forte e eficaz e concordaram em continuar sua estreita cooperação para detectar, rastrear e defender nosso espaço aéreo".

O dispositivo foi derrubado no sábado sobre a região de Yukon, na fronteira com o Alasca, onde caças americanos puseram outro objeto abaixo, na sexta-feira (10), na costa norte do estado, perto da cidade de Deadhorse.

As operações de busca e recuperação continuaram no sábado, mas foram prejudicadas pelo "vento frio, neve e pouca luz do sol", disse o Comando Norte dos EUA, em um comunicado.

"As atividades de recuperação são realizadas no gelo marinho", relata o texto, acrescentando que o Pentágono "não deu mais detalhes (...) do objeto, incluindo suas capacidades, propósito, ou origem".

Pouco depois dessa operação, os Estados Unidos informaram que estavam fechando o espaço aéreo do estado de Montana, devido à detecção de um objeto que "poderia interferir no tráfego aéreo comercial". Minutos depois, informaram que o alerta decorreu de uma falha de radar.

- Incidente diplomático -

No mês passado, um balão gigante com materiais eletrônicos, os quais o Pentágono garante serem para espionagem, sobrevoou o Canadá e os Estados Unidos. O episódio causou um incidente diplomático. A China reconheceu que o dispositivo era seu, mas assegurou que tinha fins meteorológicos e saiu de curso.

O balão atravessou o espaço aéreo do Alasca, do Canadá e de boa parte dos Estados Unidos, o que provocou o cancelamento de uma viagem incomum do secretário de Estado americano, Antony Blinken, à China.

Segundo Washington, o dispositivo passou por cima de várias instalações militares sensíveis dos EUA, algumas com silos de mísseis balísticos intercontinentais

Autoridades americanas disseram que as imagens do balão mostraram que ele tinha equipamento de vigilância que poderia interceptar as comunicações, além de painéis solares para alimentar vários sensores.

Duas crianças morreram depois que um ônibus bateu em uma creche perto da cidade canadense de Montreal, informou a polícia nesta quarta-feira (8), um ato que testemunhas dizem que pode ter sido intencional.

Seis outras crianças levadas ao hospital após o incidente "estão fora de perigo", disse Erika Landry, porta-voz da polícia de Laval, onde fica a creche.

"O motorista, um homem de 51 anos, foi preso por homicídio e direção imprudente", acrescentou.

A polícia de Laval informou à AFP que cercou "um grande perímetro" para restringir o tráfego ao redor do estabelecimento parcialmente destruído.

O incidente ocorreu por volta das 8h30 locais (13h30 no horário de Brasília). Várias crianças ficaram presas sob o veículo e foram resgatadas pelos socorristas. Elas foram atendidas pelo hospital Sainte-Justine.

Imagens transmitidas pela televisão mostraram o ônibus dentro do estabelecimento e parte do telhado sobre o veículo.

"Ajudei a puxar o motorista, que desceu do ônibus", disse um pai à Radio Canadá antes de cair no choro. Segundo sua esposa, o homem estava "seminu" e testemunhas o viram "lançando-se deliberadamente contra a creche".

Agora, a polícia investiga se o ato foi intencional.

Os governos dos Estados Unidos e Canadá monitoravam nesta sexta-feira (3) ao menos um balão espião chinês que sobrevoa há vários dias seus territórios e áreas militares sensíveis, o que provocou um novo momento de tensão entre Washington e Pequim poucos dias antes de uma visita do chefe da diplomacia americana à capital da China.

O Pentágono anunciou na quinta-feira a presença do balão no espaço aéreo americano. O governo canadense informou que investigava um "potencial segundo incidente".

A China afirmou que está verificando as informações, mas pediu para que os países "não façam conjecturas ou exagerem a questão até que os fatos estejam claros".

"A China é um país responsável e sempre cumpre de maneira rigorosa a lei internacional. Não temos a intenção de violar o território ou espaço aéreo de nenhum país soberano", disse a porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Mao Ning.

"Esperamos que as partes administrem (a situação) com calma e prudência", acrescentou.

A pedido do presidente Joe Biden, o Departamento de Defesa examinou a possibilidade de derrubar o aparelho, mas decidiu não fazê-lo devido aos potenciais riscos para as pessoas em solo, indicou uma fonte do Pentágono que pediu anonimato.

"Claramente, a intenção deste balão é a vigilância. E a rota de voo atual o leva a uma série de locais sensíveis", disse a fonte.

O balão sobrevoou o noroeste dos Estados Unidos, uma área de bases aéreas sensíveis e mísseis nucleares estratégicos em silos subterrâneos, mas o Pentágono não acredita que o dispositivo represente uma grande ameaça porque "tem um valor aditivo limitado de uma perspectiva de coleta de (dados de) inteligência".

"Estamos tomando medidas para nos proteger da coleta de informações confidenciais por parte de inteligência estrangeira", afirmou, porém, a fonte, que destacou não ter nenhuma dúvida sobre o fato de que o "balão procede da China".

O balão entrou no espaço aéreo americano "há vários dias", segundo ele, mas os serviços de inteligência dos Estados Unidos já o rastreavam antes.

Vários aviões de combate examinaram o balão quando sobrevoava o estado de Montana, norte do país. Atualmente voa "a uma altitude muito acima do tráfego aéreo comercial e não representa uma ameaça militar ou física para as pessoas em terra", informou o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, em comunicado.

- "Segundo incidente" -

"Os canadenses estão a salvo e o Canadá está adotando medidas para garantir a segurança de seu espaço aéreo, inclusive com a vigilância de um potencial segundo incidente", informou o ministério da Defesa canadense em um comunicado.

O governo do Canadá não citou a China. "As agências canadenses de inteligência trabalham com os aliados americanos e adotam todas as medidas necessárias para proteger as informações sensíveis do Canadá de ameaças externas", destacou o ministério.

A China já enviou balões de vigilância sobre os Estados Unidos em outras ocasiões, mas desta vez a presença do dispositivo foi detectada poucos dias antes da visita a Pequim do secretário de Estado americano, Antony Blinken.

A relação entre as duas potências é tensa, em particular no que diz respeito a Taiwan, que o governo chinês considera parte de seu território e cujo controle pretende recuperar um dia, inclusive com o uso da força se necessário.

De acordo com a fonte do Departamento de Defesa, Washington mencionou o balão espião com as autoridades chinesas.

"Nós afirmamos de maneira clara que faremos o necessário para proteger nossa população em nosso território", destacou.

Uma província do oeste do Canadá descriminalizou, nesta terça-feira (31), a posse de pequenas quantidades de heroína, fentanil e outras drogas pesadas, uma mudança drástica na política para combater a crise dos opiáceos, que já mataram milhares de canadenses.

De cinco milhões de habitantes, Colúmbia Britânica é a primeira província canadense a experimentar esta exceção, aplicada até agora apenas no estado do Oregon, nos Estados Unidos, e em Portugal.

A partir desta terça e durante um período de três anos, adultos encontrados com até 2,5 gramas dessas drogas para uso pessoal, em vez de serem presos, ou multados, receberão informações sobre como acessar os programas de tratamento de dependência.

"A situação nunca foi mais urgente", frisou a ministra de Saúde Mental e Dependências do Canadá, Carolyn Bennett, em uma coletiva de imprensa um dia antes de a norma entrar em vigor.

"Os efeitos desta crise de saúde pública têm devastado comunidades na Colúmbia Britânica e em todo o Canadá", acrescentou.

Epicentro desta crise no Canadá, a Colúmbia Britânica registrou mais de 10.000 mortes por overdose desde que declarou estado de emergência de saúde em 2016. Isso significa que seis pessoas morrem por dia.

Durante a primeira onda da pandemia de covid-19, em maio de 2020, o número de óbitos por overdose na Colúmbia Britânica ultrapassou o número de mortes por coronavírus, mergulhando a província em uma dupla crise de saúde.

Desde 2017, o Canadá investiu mais de 800 milhões de dólares canadenses (em torno de US$ 597 milhões) para responder à crise dos opiáceos, responsável em grande parte pela estagnação da expectativa de vida nos últimos anos.

O governo canadense pagará mais de US$ 2 bilhões a centenas de comunidades indígenas em compensação por quase um século de abuso sofrido por crianças em escolas residenciais, desde o final do século XIX até a década de 1990.

"O Canadá se compromete a reparar o danos coletivo causados pelo sistema de escolas residenciais e a perde do idioma, cultura e herança", segundo um comunicado oficial divulgado no sábado.

Durante quase um século, o governo canadense enviou cerca de 150.000 crianças para 139 escolas residenciais, a maioria dirigidas pela Igreja Católica, onde foram isoladas de suas famílias de sua cultura. Muitos sofreram abuso físico e sexual, e acredita-se que milhares morreram de doenças, desnutrição ou negligência.

Agora, uma ação coletiva movida por 325 comunidades indígenas resultou em um acordo de 2,8 bilhões de dólares canadenses (US$ 2,1 bilhões), que serão destinados a um fundo sem fins lucrativos independente do governo.

O dinheiro será utilizado para "revitalizar a educação, a cultura e a língua indígenas, para ajudar os sobreviventes em seu processo de recuperação e reconexão com sua herança", segundo o comunicado oficial.

“Levou muito tempo para o Canadá reconhecer sua história, reconhecer o genocídio que cometeu e reconhecer o dano coletivo causado a nossas nações pelas escolas residenciais”, disse Garry Feschuk, um líder indígena que esteve envolvido na acusação.

O ministro federal das Relações Indígenas, Marc Miller, afirmou, por sua parte, que "todos os sobreviventes merecem justiça e a compensação que lhes é devida".

Os termos específicos para o pagamento do valor serão decididos pela Justiça federal em 27 de fevereiro.

Em 2015, uma comissão nacional de inquérito classificou o sistema de escolas residencial de "genocídio cultural".

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou, nesta terça-feira (10), a compra junto aos Estados Unidos de um sistema de defesa antiaérea para a Ucrânia.

Trata-se do primeiro sistema antiaéreo NASAMS que o Canadá oferece à Ucrânia, segundo Ottawa, que estima o valor da doação em cerca de 406 milhões de dólares canadenses (US$ 302 milhões). O anúncio foi realizado após um encontro bilateral entre Trudeau e o presidente americano, Joe Biden, no México.

Este sistema de defesa busca contra-atacar os bombardeios maciços da infraestrutura crítica ucraniana por parte da Rússia.

"É a máxima prioridade. É a razão pela qual o Canadá compra um sistema avançado de mísseis terra-ar dos Estados Unidos para doá-lo à Ucrânia", explicou Anita Anand, ministra da Defesa do Canadá, após uma conversa com seu colega ucraniano.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, por sua vez, agradeceu o gesto.

"Obrigado por nos ajudar a proteger o nosso céu. O NASAMS que o Canadá conseguiu para nós será um escudo sólido para nossas cidades e nossos cidadãos", escreveu Zelensky no Twitter.

Este sistema de mísseis se soma a blindados, morteiros, roupas de inverno e munições que o Canadá entregou à Ucrânia para ajudá-la a conter a invasão russa.

Outros países, como Estados Unidos, Noruega, Espanha, Alemanha e França, entregaram sistemas antiaéreos a Kiev.

Um telejornal canadense passou por uma situação delicada quando uma de suas repórteres, Jessica Robb, passou mal durante uma transmissão ao vivo. A jovem profissional estava passando as informações para a âncora, quando começa a ter sintomas e cambalear.

- Desculpe, Nahreman, estou, estou... não estou me sentindo muito bem agora e estou prestes a apenas, disse Jessica para Nahreman Issa, que apresentava o noticiário.

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A imagem é cortada, então não é possível ver se Jessica realmente chegou a desmaiar. Um pouco depois, o telejornal soltou um comunicado para comentar o assunto:

"Obrigado a todos que perguntaram sobre nossa repórter que passou mal durante o noticiário das 18h. Jessica Robb está se sentindo melhor e agora está descansando".

Segundo informações do jornal Daily Mail, Jessica também chegou a se pronunciar sobre o assunto quando percebeu que os telespectadores estavam fazendo uma série de especulações sobre o assunto.

"Para todos que estenderam a mão com mensagens de apoio de desejos e preocupação, obrigado. Tem sido impressionante e, embora eu não consiga ler todas as mensagens, saiba que as vi e aprecio cada uma delas. Também recebi uma quantidade esmagadora de assédio e ódio, vinculado a falsas teorias sobre o motivo do incidente. Embora eu não compartilhe informações médicas privadas publicamente, posso dizer que não há motivo para preocupação e que minha compreensão de minha própria formação médica fornece uma explicação razoável para o que aconteceu. Posso, no entanto, confirmar que a situação não estava de forma alguma relacionada à vacina COVID-19".

Depois de Estados Unidos, Japão, Canadá e outros países europeus, a Austrália anunciou, no domingo (1º), que também vai exigir a apresentação de testes negativos de covid-19 dos passageiros procedentes da China, devido ao aumento no número de casos no gigante asiático.

"Esta medida é uma resposta à onda significativa de infecções por covid-19 na China e à possibilidade de surgimento de variantes do vírus neste país", justificou o ministro australiano da Saúde, Mark Butler.

A exigência de um teste de PCR negativo começará a ser aplicada a partir de 5 de janeiro a qualquer passageiro que desembarcar procedente da China.

O governo canadense já havia anunciado uma medida idêntica, em "resposta ao aumento da covid-19 na República Popular da China e devido aos poucos dados epidemiológicos e de sequenciamento do genoma disponíveis sobre esses casos".

Marrocos foi mais longe e proibiu, diretamente, a entrada em seu território de qualquer passageiro procedente da China, a partir de 3 de janeiro.

Embora vários países europeus, como França, Itália e Espanha, já tenham restringido a chegada de viajantes da China, todos os Estados-membros da União Europeia devem se reunir na quarta-feira (4) para discutir uma resposta comum, anunciou a Suécia, que assume a presidência rotativa do bloco a partir deste domingo (1º).

"Na ausência de informações completas da China, é compreensível que os países tomem as medidas que acreditam que vão proteger suas populações", disse o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Quase três anos após a detecção dos primeiros casos de coronavírus em Wuhan (centro), a China desmantelou sua draconiana política sanitária de "covid zero" no início de dezembro. Desde então, os hospitais se encheram de pacientes, a maioria idosos, os crematórios estão saturados, e muitas farmácias não têm antitérmicos para vender.

O país registrou 5.100 novos casos e uma morte por covid-19, nas última 24 horas. Especialistas consideram, no entanto, que estes números não correspondem à realidade, ante o fim dos testes sistemáticos de covid e a redefinição do critério de mortos pela doença.

Apesar do aumento da epidemia, as autoridades vão encerrar, em 8 de janeiro, as quarentenas obrigatórias para quem chega do exterior. A medida permitirá aos chineses voltarem a fazer viagens internacionais após quase três anos de isolamento.

- 'Luz da esperança' -

"A prevenção e o controle da epidemia entraram em uma nova fase. Ainda estamos em um momento difícil", mas "a luz da esperança está diante de nós", declarou o presidente Xi Jinping em um discurso de Ano Novo transmitido pela televisão.

Multidões se reuniram em Xangai e em Wuhan para celebrar a chegada de 2023, embora, nas redes sociais, os relatos tenham sido de comemorações mais tranquilas do que nos anos anteriores.

Na sexta-feira (29), a OMS anunciou que se reuniu com autoridades chinesas para discutir o ressurgimento da epidemia e que pediu que compartilhem "regularmente e em tempo real dados específicos sobre a situação epidemiológica".

Um estudo recente de pesquisadores chineses publicado na revista "Frontiers of Medicine" revelou que há cerca de 30 subvariantes de ômicron circulando há meses em Xangai.

Nesse contexto, em seu discurso de Ano Novo, a presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, colocou as tensões com Pequim de lado e disse que o governo está "pronto para fornecer a assistência necessária, com base em preocupações humanitárias".

Um ataque a tiros em um edifício de apartamentos nos subúrbios de Toronto, no Canadá, na noite de domingo (18), deixou cinco mortos e um ferido, informou a polícia.

O suposto agressor, de 73 anos, a quem as autoridades não identificaram, mas disseram que era um morador do edifício situado na localidade de Vaughan, foi morto a tiros pelos policiais que responderam ao chamado de emergência.

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A polícia foi enviada ao local, que fica cerca 30 quilômetros ao norte de Toronto, por volta das 19h20 locais (21h20 em Brasília).

Kristy Denette, porta-voz da Unidade Especial de Investigação de Ontário, disse que "um oficial atirou contra o homem e o matou" em um corredor.

A porta-voz assinalou que, por volta de 20h00 (22h00 em Brasília), o suspeito foi declarado morto no local e a polícia apreendeu uma pistola semiautomática.

"Houve muitas mortes em vários andares" do edifício, acrescentou.

A pessoa ferida foi levada ao hospital em estado grave, segundo um comunicado, mas sua vida não corre perigo.

Mais cedo, o chefe de polícia local, Jim MacSween, disse aos jornalistas que, quando os oficiais chegaram ao edifício, depararam-se com "uma cena horrorosa, com muitas vítimas mortas".

- 'Tragédia horrível' -

A polícia está investigando o motivo da matança e se havia uma conexão específica entre as vítimas e o suspeito, que supostamente agiu só.

"Foi uma tragédia horrível", disse Steven Del Duca, prefeito de Vaughan. "É algo que jamais pensei em ver aqui [...] especialmente a poucos dias do Natal e do começo do Chanucá [festividade judaica]", acrescentou.

Por sua vez, o ministro federal de Segurança Pública tuitou: "Meus pensamentos estão com os entes queridos dos que foram assassinados".

Apesar de sofrer uma quantidade substancialmente menor de ataques de atiradores do que seu vizinho Estados Unidos, o Canadá vivencia um aumento da violência armada, por isso legislou recentemente para proibir armas de fogo.

Em abril de 2020, um homem armado disfarçado de policial matou 22 pessoas na província oriental de Nova Escócia, o pior incidente deste tipo no Canadá.

Já em setembro deste ano, um homem matou 11 pessoas e esfaqueou outras 18, principalmente em uma comunidade indígena isolada na província de Saskatchewan.

No Canadá, os crimes violentos relacionados com armas de fogo representam menos de 3% do total desses delitos. No entanto, desde 2009, a taxa per capita de armas disparadas com a intenção de matar ou ferir se multiplicou por cinco.

O Canadá proibiu 1.500 tipos de armas de fogo de grau militar ou de assalto em maio de 2020, dias depois do massacre na Nova Escócia.

Atualmente, o Parlamento canadense avalia incluir mais armas em sua lista de armamentos proibidos, mas os progressistas no poder têm enfrentado a reprovação dos caçadores e dos praticantes de tiro esportivo.

A polícia de fronteira do Canadá anunciou uma apreensão recorde de quase 2,5 toneladas de ópio escondidas em contêineres no porto de Vancouver, no oeste do país.

"Esta é a maior apreensão de ópio já realizada até o momento pela agência", disse a Agência de Serviços Fronteiriços do Canadá (CBSA, na sigla em inglês) em um comunicado datado de sexta-feira (16).

O órgão não especificou a origem da droga nem se houve prisões. Mas a investigação, iniciada em setembro pela polícia federal, continua, indicou.

Os 2.486 quilos de ópio foram descobertos usando tecnologia de raios-X, depois que "um exame físico minucioso" encontrou irregularidades nos paletes de 19 contêineres marítimos, explicou a CBSA, que forneceu fotos.

Vancouver é o maior porto do Canadá e a principal porta de entrada de mercadorias da Ásia.

O Canadá e os Estados Unidos sofrem há anos com um grande fluxo de opioides, como o fentanil, que chegam ilegalmente da Ásia, constituindo um significativo problema de saúde pública em ambos os países.

O número de overdoses por opioides entre adolescentes de 10 a 18 anos mais que dobrou nos Estados Unidos entre 2019 e 2021, de acordo com um estudo publicado na quinta-feira pelas autoridades de saúde do país.

Estudar no exterior é uma meta de muitos jovens brasileiros. Além de se graduar com uma imersão total em um novo idioma, também há o contato com outra cultura, tornando um conhecimento ainda mais rico. Apesar disso, pouco se conhece as opções de intercâmbio para universidades de fora.

“Atualmente, por questões financeiras, e em razão da facilidade em um possível processo de imigração, o Canadá é, sem dúvida, a opção mais procurada. O Canadá tem uma enorme oferta de instituições de ensino superior entre Colleges e Universidades e apresenta valores financeiros bem mais competitivos que os USA para aqueles que querem a América do Norte como destino”, afirma Rodrigo Azevedo, CEO responsável pela empresa Vasto Mundo Intercâmbios.

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Algumas das instituições mais disputadas no Canadá e que podem servir de boas sugestões para os alunos interessados no ensino canadense são a University of Ottawa, Toronto University, Seneca College, Algonquin College, George Brown College, Camosun College e Royal Road University.

“O perfil dos estudantes brasileiros que buscam tais instituições varia muito. Vai desde jovens recém graduados no Brasil a profissionais já estabelecidos aqui e que buscam uma experiência com a família no Canadá”, conta Rodrigo.

Também há espaço para boas graduações na Europa, como Portugal, Espanha e Itália. A Universidade Europeia (na Espanha) e a Universidade Autônoma de Barcelona são algumas das instituições indicadas por Rodrigo. Segundo ele, há uma oferta enorme de variedade de cursos para os estrangeiros, tanto no espanhol quanto no inglês.

Para ter a chance de estudar na Europa, os brasileiros também contam com o Enem Portugal para conseguir uma vaga nas instituições portuguesas. São mais de 50 universidades, institutos politécnicos e escolas superiores que têm acordo interinstitucional com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e facilitam a ingressão de vestibulandos em Portugal apenas usando a nota do Enem.

Vale ressaltar que esse acordo internacional não prevê financiamento estudantil pelo governo brasileiro ou a transferência de recursos aos alunos. Em Portugal todos os alunos pagam taxas como forma de coparticipação nos custos do ensino mesmo nas faculdades públicas. Para conferir as instituições portuguesas que aceitam nota do Enem basta acessar o site do Inep.

A Croácia goleou o Canadá de virada por 4 a 1 neste domingo (27) e assumiu a liderança do grupo F da Copa do Mundo. De quebra, ainda eliminou os norte-americanos do torneio.

O Canadá abriu o placar antes de dois minutos de partida, em cabeçada do astro Alphonso Davies. No entanto, os atuais vice-campeões mundiais logo assumiram o domínio das ações e empataram aos 36, com Andrej Kramaric.

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Aos 44, Marko Livaja acertou um belo chute de fora da área e colocou a Croácia na frente. Os outros dois gols saíram aos 25 do segundo tempo, novamente com Kramaric, e nos acréscimos, com Lovro Majer.

Com a vitória, a Croácia chegou a quatro pontos no grupo F, empatada com o Marrocos, mas com vantagem no saldo de gols (3 a 2).

A Bélgica está em terceiro com três pontos, enquanto o Canadá, sede da Copa de 2026 com Estados Unidos e México, é lanterna com duas derrotas.

Na última rodada, em 1º de dezembro, a Croácia jogará por um empate com a Bélgica para chegar às oitavas de final, enquanto Marrocos pega o já eliminado Canadá.

Da ANSA

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A Bélgica venceu o Canadá, por 1 a 0, nesta quarta-feira (23), no Al Rayyan Stadium, em sua estreia pelo grupo F da Copa do Mundo do Catar.

Sem Lukaku, maior artilheiro da história do país e atacante da Inter de Milão, a Bélgica tomou um susto logo no início da partida, com a marcação de um pênalti a favor do Canadá, depois que a revisão no VAR acusou um toque de mão de Carrasco dentro da área.

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Davies bateu no canto direito do gol e facilitou a defesa do goleiro Courtois. Em uma partida morna e sem grandes chances, o único gol da partida foi marcado por Batshuayi, ao 43 minutos do primeiro tempo, após lançamento de Alderweireld.

Com a vitória, a Bélgica assume a liderança do grupo F, com três pontos, à frente de Croácia e Marrocos, com um cada. Já o Canadá amarga a lanterna da chave.

Na próxima rodada, no dia 27 de novembro, a seleção belga enfrentará o Marrocos, enquanto os croatas pegarão os canadenses.

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Da Ansa

A agência de espionagem do Canadá disse, nesta sexta-feira (18), que está investigando ameaças de morte contra pessoas no Canadá por parte do Irã, dias depois de o Reino Unido fazer acusações similares contra o regime islâmico.

O Serviço de Inteligência do Canadá (CSIS, na sigla em inglês) "está investigando ativamente várias ameaças de morte procedentes da República Islâmica do Irã baseadas em informações confiáveis", declarou à AFP Eric Balsam, porta-voz do CSIS.

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"Em suma, estas atividades hostis e ingerências estrangeiras solapam a segurança do Canadá e dos canadenses, assim como nossos valores democráticos e nossa soberania", acrescentou.

Não foram apresentados detalhes da investigação, mas Balsam disse que a agência está trabalhando com seus parceiros internacionais.

O CSIS também tem ciência de que o Irã está monitorando e intimidando pessoas no Canadá, incluídos os membros da diáspora iraniana, com o objetivo de "silenciar os que falam publicamente contra" o regime, acrescentou.

Na semana passada, o governo britânico acusou Teerã de ameaçar as vidas de jornalistas radicados no Reino Unido.

"Hoje, convoquei o encarregado de negócios iraniano depois que alguns jornalistas que trabalham no Reino Unido foram alvo de ameaças de morte imediatas por parte do Irã", tuitou o secretário de Relações Exteriores britânico, James Cleverly, na sexta-feira passada.

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