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O governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, associou o piloto que conduziu o ataque contra a sede do Ministério do Interior e a Suprema Corte do país à Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.

Em nome de Maduro, o ministro das Comunicações da Venezuela, Ernesto Villegas, afirmou hoje em um discurso televisionado que "o autor está sendo investigado por seus vínculos CIA e com a embaixada dos EUA em Caracas, bem como por seus vínculos com um ex-ministro do Interior, que recentemente confirmou publicamente seus contatos com a CIA", sem citar o nome do ministro em questão.

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O inspetor-chefe da divisão de apoio aéreo da polícia científica da Venezuela, Oscar Pérez, de 36 anos, foi o responsável por usar um helicóptero da corporação para sobrevoar as sedes do Executivo e do Judiciário em Caracas e exibir uma faixa contras o presidente Nicolás Maduro. Em seu perfil no Instagram, Pérez afirmou que representava "uma coalizão entre funcionários militares, policiais e civis, em busca do equilíbrio e contra este governo transitório e criminoso".

Na noite de ontem, Pérez atirou granadas contra a sede do Ministério do Interior do país e disparou tiros contra a Suprema Corte. Para ele, o ato é uma demonstração de força "com o único fim de devolver o poder ao povo democrático e, assim, cumprir e fazer com que as leis sejam cumpridas, para restabelecer a ordem constitucional".

Villegas afirmou que "para o governo bolivariano, se trata de ataques de caráter terrorista", que teriam sido promovidos por "setores extremistas da direita venezuelana com apoio de governos estrangeiros".

O ministro ainda pediu para que a população ajudasse nas buscas pelo suspeito e pelo helicóptero e fez um apelo para que os venezuelanos estejam alertas frente à escalada golpista que pretende alterar a ordem constitucional da Venezuela e que mostrou falta de qualquer escrúpulo para o sucesso de suas ambições políticas e econômicas. (Matheus Maderal - matheus.maderal@estadao.com)

O governo brasileiro cometeu uma gafe internacional ao revelar a identidade de um agente da CIA, o serviço secreto dos Estados Unidos, na agenda de compromissos do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Westphalen Etchegoyen.

Apesar de ter ocorrido no dia 9 de junho, o erro foi divulgado nesta segunda-feira (19) pelo diretor para a América Latina da consultoria Eurasia Group, João Augusto Neves.

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Na agenda de compromissos do general, constava além de uma cerimônia militar, um encontro às 15h com "Duyane Norman - Chefe do Posto da CIA em Brasília" no Gabinete Ministerial do GSI.

O Gabinete não se pronunciou de maneira oficial, mas em resposta a um questionamento do jornal "Folha de São Paulo" a entidade afirmou que Norman realizou "uma visita de cortesia ao ministro do GSI por estar retornando aos EUA após o término de sua missão no Brasil".

Já em seu perfil na rede social Linkedin, Norman se apresenta como um "funcionário político" do Departamento do Estado norte-americano desde 1992 e não há nenhuma menção à CIA. Além disso, o endereço de residência continua sendo Brasília.

De acordo com novos documentos publicados pelo site WikiLeaks, a Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) desenvolveu uma série de ferramentas para hackear roteadores de pelo menos 10 marcas populares. O relatório descreve como um programa chamado Cherry Blossom é capaz de transformar o aparelho usado para distribuir sinal Wi-Fi em uma máquina de vigilância.

Uma vez instalado, o software permite que um agente da CIA acesse e monitore o tráfego de internet do alvo, procure informações úteis, como senhas, e até redirecione o internauta para um site desejado.

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O manual divulgado pelo WikiLeaks descreve diferentes versões do programa Cherry Blossom, cada uma adaptada a um modelo de roteador. Entre as marcas de aparelhos afetados estão Asus, Belkin, Buffalo, Dell, DLink, Linksys, Motorola e Netgear.

O manual também inclui detalhes sobre como os agentes da CIA conseguiram instalar o programa em determinados dispositivos. Na operação típica, roteador era interceptado antes de chegar às lojas. O documento vazado pelo WikiLeaks faz parte de uma série de publicações sobre ferramentas de hacking usadas pela CIA. O relatório é datado de 2012, e não está claro se a tática ainda é usada pela agência.

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A Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos estabeleceu uma organização focada exclusivamente em reunir e analisar informações de inteligência sobre o Irã, refletindo a decisão do presidente Donald Trump de tornar o país um alvo de alta prioridade dos espiões americanos, de acordo com autoridades do país.

A organização reunirá analistas, pessoal de operação e especialistas da CIA.

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O diretor da CIA, Mike Pompeo, está de olho no Irã há muito tempo. Em abril, eu seu primeiro discurso público como autoridade da agência, ele alertou que o Irã estava "em marcha". Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo de Donald Trump apertou o cerco contra a Coreia do Norte. Os Estados Unidos formaram dentro da CIA uma equipe especial para frear o desenvolvimento do programa nuclear e balístico de Pyongyang.

Chamado de "Korea Mission Center", o grupo tentará combater de maneira mais eficaz as ameaças do regime de Kim Jong-un. De acordo com o diretor da CIA, Mike Pompeo, um ex-agente secreto norte-americano irá liderar o time, mas sua identidade foi mantida em sigilo.

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O grupo terá apoio não apenas da CIA, mas de todos os outros profissionais de agências federais de emergência. De acordo com especialistas, a criação de um task force dedicado à Coreia do Norte representa um endurecimento da política de Trump em relação ao país. Outros grupos de inteligência já existem para a África, para o Oriente Médio e para Ações Antiterroristas.

A Coreia do Norte conduz um programa nuclear e balístico há anos e faz constantes ameaças aos Estados Unidos. Mas a tensão entre os dois países aumentou há cerca de dois meses, na gestão de Trump, que tomou posse em janeiro. Países asiáticos, como China, Coreia do Sul e a Rússia temem que Estados Unidos e Coreia do Norte entrem em guerra, o que poderia envolver outras potências e gerar efeitos nucleares. 

Em resposta aos últimos documentos divulgados pelo WikiLeaks, a Apple informou, em comunicado divulgado nesta sexta-feira (24), que as vulnerabilidades dos iPhones e MacBooks foram corrigidas há anos, portanto, os aparelhos podem ser usados normalmente. Os relatórios vazados, que originalmente pertenciam à CIA, detalham uma variedade de métodos para comprometer - e invadir - os dispositivos da marca.

Segundo o WikiLeaks, algumas das façanhas da CIA incluam infectar iPhones com programas de espionagem antes mesmo que eles chegassem às lojas. A Apple, por outro lado, garante que não há qualquer risco para seus clientes.

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"Com base na nossa análise inicial, a suposta vulnerabilidade do iPhone afetou apenas o iPhone 3G e foi corrigida em 2009 quando o iPhone 3GS foi lançado", informou a empresa. As falhas de segurança relacionadas aos computadores e laptops da marca foram corrigidas em todos os produtos liberados após 2013, disse o porta-voz.

A Apple aproveitou a deixa para informar que não negocia informações com o WikiLeaks. "Até agora, não recebemos qualquer informação deles que não seja de domínio público. Somos defensores incansáveis da segurança e privacidade dos nossos usuários, mas não perdoamos roubo ou operamos com aqueles que ameaçam ferir nossos usuários", ressaltou a empresa.

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Durante anos, a CIA desenvolveu ferramentas para hackear produtos da Apple - e graças ao WikiLeaks, essas informações agora estão disponíveis publicamente. Nesta quinta-feira (23), a entidade divulgou um novo relatório sobre os recursos utilizados pela agência de inteligência americana para hackear especificamente produtos como iPhones e MacBooks.

A maioria dos documentos tem mais de sete anos de idade, o que tornam as técnicas obsoletas para os produtos atuais da empresa, mas este novo relatório mostra o esforço persistente da CIA em encontrar fraquezas em dispositivos da Apple.

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Uma das ferramentas da CIA foi usada para infectar MacBooks através de uma porta USB ou Thunderbolt, presumivelmente implantada quando agentes tinham acesso físico a um dispositivo. Segundo o WikiLeaks, a técnica de infecção persistia até mesmo se o sistema operacional da máquina fosse reinstalado.

Mas o iPhone também não ficou de fora da mira da agência de inteligência. Uma das ferramentas da CIA foi criada para ser instalada em um telefone interceptado antes da compra. "Isto é, a CIA tem infectado a cadeia de fornecimento do iPhone de seus alvos, pelo menos desde 2008", informa o WikiLeaks. A Apple não se posicionou sobre as novas revelações.

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Uma das revelações mais preocupantes decorrentes da publicação recente do WikiLeaks é a possibilidade de organizações governamentais poderem comprometer o WhatsApp e o Telegram. E um novo relatório da empresa de segurança Check Point deve aumentar ainda mais a preocupação de milhões de usuários.

Isso porque especialistas encontraram uma brecha nestes aplicativos que permitia a um hacker acessar a conta da vítima apenas por meio de uma foto. A vulnerabilidade - que já foi corrigida - botou em risco dados pessoais como arquivos compartilhados e e mensagens privadas.

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Segundo a empresa, o WhatsApp e o Telegram atuaram rapidamente para corrigir o problema. Por isso, a técnica divulgada pela empresa não funciona mais. Ironicamente, se aproveitava da criptografia que se destina a aumentar a segurança dos dois aplicativos.

Ao contrário dos serviços convencionais de e-mail ou chat, o WhatsApp e o Telegram não têm como ler mensagens enviadas entre usuários, uma parte crucial da promessa da criptografia de ponta-a-ponta. Como os aplicativos não são capazes de visualizar o conteúdo transferido, também não conseguem validar os dados para saber se há algo inadequado.

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O Facebook anunciou, nesta segunda-feira (13), alterações na sua política pública, proibindo os desenvolvedores de usar os dados da empresa para fins de vigilância. A rede social diz que trabalhou com grupos de liberdades civis para elaborar as modificações, também aplicadas ao Instagram.

''Estamos empenhados em construir uma comunidade onde as pessoas possam se sentir seguras fazendo suas vozes serem ouvidas. Nossa abordagem envolve tomar decisões cuidadosas todos os dias sobre como usamos e protegemos os dados no Facebook'', informou a rede social, em comunicado.

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As mudanças chegam para explicar mais claramente que os desenvolvedores não podem usar dados obtidos na rede social para fornecer ferramentas que são usadas para vigilância.

"Ao longo dos últimos meses, tomamos medidas de execução contra os desenvolvedores que criaram e comercializaram ferramentas destinadas à vigilância, em violação das nossas políticas existentes. Queremos ter a certeza de que todos compreendem a política subjacente e como devem cumpri-la", informou.

As alterações foram anunciadas poucos dias após um vazamento de documentos do WikiLeaks comprovar que as agências de inteligência dos EUA usaram ferramentas para se infiltrar, espionar e, em alguns casos, controlar remotamente uma vasta gama de gadgets, entre os quais smartphones.

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Suas mensagens do WhatsApp podem estar sendo espionadas silenciosamente. Nesta terça-feira (7), o site WikiLeaks publicou um documento em que detalha como a Central de Inteligência Americana (CIA) usou ferramentas para se infiltrar, espionar e, em alguns casos, controlar remotamente uma vasta gama de gadgets, que inclui smartphones.

"Essas técnicas permitem que a CIA ignore a criptografia do WhatsApp, Signal, Telegram, Wiebo, Confide e Cloackman, hackeando os smartphones que executam esses aplicativos e coletando mensagens de áudio e texto antes que a encriptação seja aplicada", diz o documento revelado pelo WikiLeaks.

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A versão do WikiLeaks sugere que os espiões do governo tiveram acesso às mensagens dos usuários o tempo todo, apesar do uso da criptografia de ponta-a-ponta do WhatsApp, projetada para proteger a privacidade dos seus clientes.

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, afirma que a divulgação dos documentos garantiu que a CIA perdeu o controle do seu sofisticado arsenal tecnológico. O Wikileaks diz ainda que esse material consiste em apenas uma parte do que foi obtido. O site não informou quem forneceu o relatório.

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A Apple reagiu à revelação de que supostamente teve seus produtos comprometidos a fins de espionagem pela Central de Inteligência americana (CIA). Nesta terça-feira (7), o site WikiLeaks publicou um documento em que detalha como a CIA usou ferramentas para se infiltrar, espionar, e, em alguns casos, controlar remotamente uma vasta gama de gadgets que inclui smartphones, servidores web, roteadores e até mesmo televisores.

Um dado relevante do documento é que a CIA abriga um grupo interno que se ocupa exclusivamente de explorar dispositivos que executam o sistema iOS, da Apple. O foco desproporcional no iOS pode ser explicado pela popularidade do iPhone entre as elites sociais, políticas, diplomáticas e empresariais, segundo o WikiLeaks.

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Em resposta aos eventos, a Apple emitiu um comunicado para aliviar as preocupações de que seus produtos possam estar vulneráveis à espionagem da CIA. A empresa do iPhone sustenta que muitas das vulnerabilidades do iOS já foram corrigidas.

"A Apple está profundamente empenhada em proteger a privacidade e a segurança de nossos clientes. A tecnologia incorporada no iPhone de hoje representa a melhor segurança de dados disponível para os consumidores, e estamos constantemente trabalhando para mantê-lo dessa forma", informa a empresa, em comunicado enviado ao site TechCrunch.

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O WikiLeaks divulgou nesta terça-feira (7) mais de 8 mil documentos confidenciais que supostamente vieram do Centro de Inteligência Cibernética da CIA, mas que ainda não comprovou a autenticidade das informações. A CIA se recusou a comentar o assunto.

Especialistas que analisaram o material disseram que as informações pareciam legítimas e que a divulgação poderá abalar o serviço de inteligência dos Estados Unidos.

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Os documentos fazem parte do "Ano Zero", o primeiro de uma série de vazamentos que a organização denunciou. De acordo com informações do Wikileaks no Twitter, os vazamentos revelam detalhes de um programa global de "hackeamento" da CIA, incluindo infestação de programas de microfones no iPhone da Apple, Android do Google e Windows da Microsoft e até mesmo em televisões da Samsung.

O fundador do Wikileaks, Julian Assange, está asilado desde 2012 na embaixada equatoriana em Londres para evitar ser entregue à Suécia, que lhe reivindica para esclarecer seu suposto envolvimento em um caso de estupro.

Antes considerados secretos pela CIA, documentos liberados agora ao acesso público pela agência de inteligência dos Estados Unidos revelam detalhes de um encontro de Pelé com o ex-presidente americano Gerald Ford, em Washington, no dia 28 junho de 1975. Os papéis fazem parte dos arquivos da CIA, que contêm telegramas, análises, artigos e correspondências internas da Casa Branca.

A pasta referente ao encontro de Pelé com Ford tem 13 folhas. Trata-se de um briefing preparatório da reunião feito pelo então secretário de Estado dos Estados Unidos Henry Kissinger. Uma página do documento, no entanto, não foi liberada pelos agentes da CIA ao acesso público.

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Na abertura, o texto de apresentação de Pelé traz a pronúncia do nome do brasileiro em inglês e algumas incorreções sobre a sua biografia. Diz, por exemplo, que o Rei participou da sua primeira Copa do Mundo com 16 anos. Na verdade, Pelé tinha 17 anos quando disputou e venceu o Mundial de 1958.

Fala ainda que, com Pelé em campo, a seleção brasileira conquistou três Copas seguidas, feito que garantiu ao País a posse definitiva da Taça Jules Rimet. As conquistas do Brasil, porém, não foram em sequência. A seleção ganhou os Mundiais de 1958, 1962 e 1970 com Pelé.

O documento preparado pelo secretário de Estado dos Estados Unidos lembra também que Pelé fala "um bom inglês" e que o embaixador brasileiro João Augusto de Araújo Castro é fluente. Por vias das dúvidas, um tradutor foi colocado à disposição para acompanhar a visita.

Memorando enviado pela secretária do Conselho de Segurança Nacional Jeanne Davis para o secretário da presidência Warren Rustandk, no dia 23 de junho de 1975, avisa que Kissinger não poderá participar do encontro porque estará fora da cidade, mas que ele considera ser uma boa ideia convidar o embaixador para também ir à reunião na Casa Branca.

O encontro de Pelé com Ford durou apenas dez minutos. Depois de uma rápida reunião no Salão Oval, os dois foram para os jardins da Casa Branca, onde posaram para fotos e bateram bola juntos. Pelé tentou, em vão, ensinar Ford a fazer embaixadinhas. Já o ex-presidente dos Estados Unidos mostrou ao brasileiro lances de futebol americano com as mãos.

A lista de assuntos debatidos no Salão Oval consta nos documentos revelados agora pela CIA. Ford confessa a Pelé, então jogador do New York Cosmos, que a presença dele na liga norte-americana era um grande negócio para estimular o futebol e o interesse pelo esporte no país.

O ex-presidente admite que os EUA figuravam entre os países menos desenvolvidos no futebol e que Pelé ajudaria a mudar aquele quadro. Desde aquela época os americanos tinham planos de ter uma seleção forte. Por isso, os documentos da CIA falam que "em poucos anos vamos ser capazes de montar uma equipe que pode desafiar os principais concorrentes neste esporte".

O presidente dos EUA aproveitou que Pelé ficaria dois dias em Washington para enfrentar a equipe do Diplomats e, então, convidou o Rei para uma visita à Casa Branca. O brasileiro fora contratado pelo Cosmos havia apenas 18 dias. O acordo era de três temporadas com salários de US$ 2,8 milhões por ano. À época Pelé, era o atleta mais bem pago do mundo e sua chegada aos EUA provocou grande agitação no país e uma visita à Casa Branca seria importante para Ford.

HISTÓRICO - Antes do encontro com Ford, Pelé já havia ido à residência oficial da presidência dos EUA dois anos antes. Em 1973, o Rei do Futebol participara, ao lado da ex-mulher Rose, de um encontro com Richard Nixon.

Quatro décadas depois, foi revelado o áudio gravado pelo sistema de escuta instalado no gabinete presidencial dos EUA. Em um diálogo informal, Nixon pergunta se Pelé "falava alguma coisa em espanhol". O Rei responde: "Não, português. Mas é tudo a mesma coisa".

Pelé voltaria ainda outras vezes à Casa Branca para se encontrar com presidentes dos EUA. Em 1977, quando ainda jogava no Cosmos, esteve com Jimmy Carter. Durante a gestão de Ronald Reagan, o 40.º presidente americano, foi mais duas vezes a Washington. Em 1982 bateu bola no jardim e em 1986 participou de um jantar de gala.

A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) liberou mais de 12 milhões de documentos, antes classificados como confidenciais ou secretos, produzidos entre os anos 1940 e 1990. Todo esse conteúdo está disponível para acesso público e contém desde relatos de avistamentos de óvnis, até relatórios sobre a situação política do Brasil, entre a ditadura e a reabertura dos anos 80.

Em um extenso relatório, os agentes descreviam o Partido dos Trabalhadores (PT) como uma possível ameaça, já que seu líder, o sindicalista Luiz Inácio da Silva, nutria admiração pelo ditador cubano Fidel Castro. Textos relatam as visitas de Lula a Fidel entre os anos de 85 e 86. A CIA também avaliou os governos militares e suas ações, mostrando satisfação com o comportamento do presidente Médici, que torturava padres e garantia que os militares permaneceriam no poder por muito tempo.

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Outro caso que os documentos abordam é o dos relatos de poderes paranormais de Uri Geller. O israelense havia convencido os agentes de que podia ler mentes, levando a agência a monitorá-lo e considerar sua participação no projeto Stargate. Essa iniciativa consistia em transformar pessoas com alegados “poderes paranormais” em agentes-secretos do governo norte-americano, durante a Guerra Fria. Documentos sobre Uri Geller, avistamentos de óvnis, crimes cometidos por nazistas fora da Alemanha e relatórios sobre o ex-presidente Lula, podem ser consultados e lidos diretamente no site oficial da agência.

SP, PE, PA, PT, Lula, CIA

O diretor da agência de inteligência dos Estados Unidos, a CIA, John Brennan, afirmou neste domingo (15) que o presidente eleito do país, Donald Trump, não pode subestimar a Rússia, embora tenha dito também não acreditar que Trump tenha uma "completa apreciação" das capacidades da Rússia. "Eu não acho que ele tenha uma completa apreciação das capacidades da Rússia, das intenções da Rússia e das ações que eles podem tomar em muitas partes do mundo", afirmou Brennan. "Ele tem de estar consciente de que ele ainda não tem uma completa apreciação ou entendimento das implicações que tomar este caminho pode ter", acrescentou.

Em entrevista ao The Wall Street Journal na semana passada, Trump sugeriu que está aberto a retirar as sanções contra a Rússia em sua promessa de ter uma nova relação diplomática com o governo russo. O vice-presidente eleito, Mike Pence, disse à emissora de televisão CBS que a nova administração terá de ser "realística" sobre a possibilidade de melhorar as relações com a Rússia. Enquanto isso, o conselheiro de Trump para a segurança nacional enfrenta um novo escrutínio sobre seus laços com a Rússia depois que assessores Trump confirmaram que ele se comunicou com o embaixador russo nos EUA, ao mesmo tempo em que a Casa Branca preparava novas sanções contra a Rússia.

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Pence disse que as discussões entre o aposentado general Michael Flynn, a escolha de Trump para assessor de segurança nacional, e o embaixador russo Sergei Kislyak, no final de dezembro, "não tinham nada a ver" com as ações contemporâneas dos EUA contra a Rússia. Fonte: Associated Press.

O ex-agente do serviço secreto britânico que escreveu o polêmico relatório que aponta que a Rússia teria dados comprometedores de Donald Trump fugiu de casa com medo de sofrer retaliações após sua identidade ser revelada.

Christopher Steele, de 52 anos, já trabalhou no MI6 e é cofundador da Orbis Business Intelligence Ltda, empresa que escreveu um relatório de 35 páginas que diz que o Kremlin teria um dossiê sobre Trump.

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De acordo com o jornal "The Daily Telegraph", Steele está "aterrorizado" e teme sofrer retaliações de Moscou. Ele deixou sua casa ontem (11) em Surrey e entregou seu gato a um vizinho. O conteúdo desse relatório do ex-agente não foi comprovado, mas chegou a ser noticiado pela emissora CNN e pelo site Buzzfeed.

O presidente eleito dos EUA negou que a Rússia teria dados comprometedores sobre ele e acusou os dois veículos de publicarem notícias falsas. "As agências de inteligência nunca deveriam ter permitido que estas notícias falsas 'vazassem' ao público. Mais um tiro em mim. Estamos vivendo na Alemanha nazista?", criticou o magnata republicano.

A imprensa norte-americana, porém, defende a veracidade do dossiê e relata que ele foi, inclusive, apresentado a Trump e ao presidente Barack Obama pelos serviços de inteligência dos EUA.

Entre os dados que a Rússia teria sobre o magnata, estariam vídeos com prostitutas. Segundo o "Telegraph", o dossiê que veio a público nesta semana tinha sido encomendado inicialmente por republicanos anti-Trump.

Porém, mais recentemente, democratas também financiaram a apuração do ex-agente sobre a relação do magnata com Moscou. Steele atuou em Moscou ainda quando era agente do MI6 na década de 1990 e teria passado os últimos 20 anos trabalhando na Rússia, onde estabeleceu centenas de contatos. Seu trabalho, porém, ganhou notoriedade quando ajudou o FBI, através de sua empresa Orbis Business, a investigar casos de corrupção na FIFA que levaram ao afastamento de Joseph Blatter.

A agência de inteligência CIA, dos EUA, concluiu nessa sexta-feira (9) que a Rússia interveio na eleição presidencial norte-americana de 2016 para ajudar o candidato republicano, Donald Trump, a alcançar a Casa Branca.

De acordo com a agência, foi avaliado que, à medida que a campanha presidencial de 2016 se concluía, o governo russo prestou auxílio ao magnata para vencer a candidata democrata e ex-secretária de Estado, Hillary Clinton.

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Segundo publicação do jornal The Washington Post, os agentes secretos dos Estados Unidos descobriram que os hackers russos vazaram os e-mails do Partido Democrata para a organização Wikileaks. "A conclusão da Agência de Inteligência é que o objetivo da Rússia era favorecer um candidato à respeito de outro e ajudar Trump se eleger", disse uma autoridade da CIA ao jornal.

O governo da Rússia negou todas as acusações de interferência na eleição presidencial dos Estados Unidos. No mês de outubro, Washington acusou formalmente a Rússia de uma campanha de ataques cibernéticos contra organizações do Partido Democrata antes de Trump ser eleito. 

Cinco anos depois da morte de Osama Bin Laden em um ataque militar contra sua casa no Paquistão, a CIA lembrou este aniversário com um relato da operação no Twitter. "Para destacar o quinto aniversário da operação Osama Bin Laden em Abbottabad, vamos relatar a incursão com tuítes como se estivesse ocorrendo hoje", escreveu a agência em sua conta da rede social (@CIA).

Sob a hashtag #UBLRaid, publicou uma série de tuítes sobre o desenrolar da operação na noite de 1º de maio de 2011, entre eles um com a famosa foto do presidente Barack Obama após a operação junto a funcionários de alto escalão americanos na sala de crise da Casa Branca, a chamada Situation Room.

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"1:51 PM EDT - Helicópteros decolam do Afeganistão em direção a Abbottabad no Paquistão #UBLRaid", disse um dos tuítes. "3:30 PM EDT - 2 helicópteros aterrissam sobre o complexo em Abbottabad no Paquistão. 1 se acidenta, mas o ataque continua sem atrasos ou feridos #UBLRaid", relatou outra postagem.

Minutos mais tarde, a CIA publicou sobre a morte de Osama. "3:39 PM EDT - Osama bin Laden encontrado no terceiro andar e morto #UBLRaid", disse. O relato da CIA gerou diversas reações na rede social, nem todas positivas. "@CIA Relataremos Hiroshima em 6 de agosto também?", perguntou o usuário Kris Knight. "Não têm coisas mais importantes a fazer, como capturar pessoas más, ou invadir secretamente nossa privacidade, ou algo assim?", tuitou Amber V.

Mas outros aprovaram a iniciativa de comunicação da CIA. "Ao ler o relato da @CIA no Twitter #UBLRaid hoje, me lembrei de como estou orgulhoso dos homens e das mulheres que fazem o que fazem. Obrigado", escreveu o usuário Toby Knapp.

Al Bagdadi na mira

Desde que apareceu no Twitter, em fevereiro de 2014, a agência de inteligência americana publicou 1.662 tuítes e conta com 1,33 milhão de seguidores. "Somos a primeira linha de defesa da nação. Conseguimos o que outros não podem conseguir e vamos onde outros não podem ir", escreve a agência em sua apresentação nesta rede social.

Em meio ao relato no Twitter, o diretor da CIA, John Brennan, estimou no domingo (1º) que a eliminação do líder do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al Bagdadi, teria um grande impacto.

"Destruímos uma grande parte da Al-Qaeda. Não foi completamente eliminada. Portanto devemos seguir atentos ao que pode fazer. Agora, com o novo fenômeno do Estado Islâmico, isso será um desafio", advertiu Brennan no canal de televisão americano NBC.

Quando o jornalista do programa perguntou se o líder do grupo EI havia se tornado tão importante quanto Bin Laden foi em certa época, o chefe do serviço de inteligência respondeu categoricamente. "É importante, e vamos destruir o EI, não há nenhuma dúvida", disse. "Se pegarmos Bagdadi, acredito que isso terá um grande impacto na organização. E será sentido por eles", estimou Brennan.

O diretor da Agência Central de Inteligência americana (CIA), John Brennan, voltou a criticar, nesta quarta-feira, o ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA) Edward Snowden, afirmando que o vazamento de dados de Inteligência socavara a segurança dos Estados Unidos.

Brennan reformulou estas declarações em meio a um debate crescente, alimentado pelos ataques da semana passada em Paris, sobre se os serviços de inteligência contam com recursos suficientes para enfrentar as técnicas usadas pelos jihadistas para planejar seus ataques.

"Toda informação desautorizada, feita por indivíduos que desonram seu julgamento, que levantaram a mão e se comprometeram, socavam a segurança deste país", afirmou Brennan em um evento, em Washington, em resposta a uma pergunta sobre Snowden.

Na segunda-feira passada, Brennan defendeu revisar as limitações impostas às faculdades dos serviços de Inteligência, afirmando que os vazamentos e a "culpabilização" tornaram mais difíceis os esforços internacionais para identificar os terroristas.

Em editorial nesta quarta-feira, o jornal The New York Times reportou que os comentários do chefe de espionagem americana foram "infelizes" e que o problema dos ataques da semana passada, em Paris, não foi falta de informação, "mas incapacidade de usar a informação que as autoridades já tinham".

"As agências que devem fazer respeitar as leis devem ter os poderes necessários para detectar e deter os ataques antes de que sejam realizados", destacou o Times. "Mas isto não significa a aceitação automática de táticas eficazes e, muito provavelmente, institucionais que limitam as liberdades civis sem deixar a população mais segura".

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos considera formalizar acusação criminal contra o ex-diretor da CIA, David Petraeus, em caso que envolve a suposta divulgação de informações confidenciais da agência, afirmou um representante do órgão na noite da sexta-feira.

A fonte comentou o caso em sigilo e disse que investigadores apresentaram informação sobre o possível vazamento de documentos ao procurador-geral Eric Holder e outros magistrados, para que cheguem a uma decisão sobre acusar ou não o ex-general. O advogado de Petraeus, Robert Barnett, se recusou a comentar o relato, assim como Marc Raimondi, porta-voz do Departamento de Justiça.

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Detetives federais realizam inquérito para determinar se Petraeus compartilhou materiais confidenciais de forma imprópria com a autora de sua biografia, Paula Broadwell, com quem ele admitir ter um caso ao renunciar ao cargo da CIA em novembro de 2012. Agentes encontraram um número substancial de documentos no computador de Broadwell e em sua casa, segundo relato de um agente.

Petraeus e Broadwell pediram desculpas publicamente pelo relacionamento e afirmam que só ficaram juntos após o ex-diretor se aposentar do Exército e começar a trabalhar na CIA. O escândalo marcou a queda de Petraeus, o responsável por levar tropas ao Afeganistão e o Iraque, e um antigo candidato em potencial à Casa Branca.

O New York Times reportou na noite da sexta-feira que os promotores recomendaram ao procurador-geral para abrir acusação contra Petraeus. Esperava-se que Holder tivesse se decidido em relação ao caso até o fim de 2014, mas até então não há sinais de qual ação ele tomará. Fonte: Associated Press.

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