Tópicos | comício

Usando terno e a mesma gravata com as cores do Brasil que vestiu na escolha do Rio para sede da Olimpíada de 2016, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou seu primeiro depoimento após ser preso, na manhã desta terça-feira, 5. O depoimento, que durou cerca de 50 minutos, foi dado por videoconferência ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.

De Curitiba, Lula falou como testemunha de defesa do ex-governador Sérgio Cabral (MDB), na denúncia do Ministério Público Federal (MPF) que analisa a compra de votos para a escolha do Rio. Lula e Bretas protagonizaram alguns momentos descontraídos durante a oitiva. O petista aproveitou uma das perguntas feitas pela defesa de Cabral para fazer críticas indiretas ao Ministério Público: "Estamos vivendo um momento de denuncismo."

##RECOMENDA##

E antes de ser interrompido por Bretas, destacou: "Só lamento que venha uma denúncia de corrupção de compra de membro de delegado oito anos depois. Eu sinceramente não sei quem fez a denúncia, não quero saber, não conheço, e como nós estamos vivendo um momento de denuncismo..."

Lula também negou que tenha ouvido falar a respeito de alguma negociata e transação ilícita envolvendo membros do Comitê da candidatura do Rio. "Alguém que fala que foi uma trapaça é porque não entende nada de nada e não viveu o que nós vivemos", disse.

Os momentos de descontração começaram logo no início do depoimento do ex-presidente, quando a câmera foi ligada e Lula perguntou: "Esse que é o Bretas?", ao que o juiz respondeu: "Cuidado que estou ouvindo, hein?". "Eu sei, estou vendo o microfone aqui na minha frente", disse o ex-presidente.

Ao final do depoimento, Bretas agradeceu a postura de Lula no depoimento e disse que ele era "uma figura importante no País". "Sua história é relevante para todos nós e, para mim inclusive, que aos 18, 17 anos estava aqui no comício na Presidente Vargas, com 1 milhão de pessoas usando boné e camiseta com o seu nome", disse o juiz, ao que Lula retrucou: "Quando eu fizer um comício agora, vou chamar o senhor para participar". A fala foi seguida de risos de quem acompanhava o depoimento na sala de audiências da 7ª Vara.

O único momento de interação de Cabral e Lula, permitido na audiência por Bretas, foi quando o emedebista prestou condolências pela morte de Marisa Letícia. Lula também negou que tivesse relação íntima com Cabral e que o seu compromisso, no depoimento, "era com a verdade". "Não acredito que hoje um brasileiro esteja mais em busca da verdade do que eu. Estou cansado de mentiras", afirmou o ex-presidente.

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta terça-feira que as regiões onde o candidato republicano à presidência do país, Donald Trump, tem liderado as pesquisas de intenção de voto estão incitando o ódio.

Obama substituiu a candidata democrata Hillary Clinton, que está com pneumonia, em um comício que ela faria hoje na Filadélfia. Ela deve retomar sua campanha ainda nesta semana.

##RECOMENDA##

Em seu discurso, Obama disse que "este não é Partido Republicano de Abraham Lincoln. Isso não é nem a visão de liberdade de Ronald Reagan. Esta é uma visão sombria", disse o presidente dos EUA sobre Trump. Fonte: Associated Press

Mais de um milhão de pessoas foram às ruas com bandeiras da Turquia neste domingo, como forma de condenar a recente tentativa de golpe militar, no qual mais de 270 pessoas morreram.

A manifestação foi convocada pelo presidente Recep Tayyip Erdogan e foi chamada de "Comício da democracia e dos mártires". Líderes religiosos e dois dos três partidos de exposição estiveram presentes. O presidente chegou ao local de helicóptero, acompanhado de sua esposa Emine. O partido Democracia Popular pró-curdo, ou HDP, na sigla em inglês, não foi convidado.

##RECOMENDA##

O evento iniciou com um minuto de silêncio por àqueles mortos durante a tentativa de golpe, seguido pelo hino nacional turco e orações.

Um palco de 60 metros foi construído para o evento, encoberto por bandeiras nacionais e banners de apoio a Erdogan. O evento foi transmitido simultaneamente em telões espalhados por todas as províncias turcas. Milhares de ônibus e mais de 200 barcos levaram os manifestantes para o local. Fonte: Associated Press.

[@#galeria#@]

Por Richard Wagner 

##RECOMENDA##

Após a caminha pelas principais ruas e avenidas do centro do Recife, a candidata a reeleição Presidencial Dilma Rousseff (PT) fez um comício para 52 mil pessoas, de acordo com dados da Polícia Militar, na Praça da Independência. A petista pediu ao povo pernambucano para não deixar o retrocesso voltar ao Brasil e voltou a criticar os governos tucanos.

“Peço pra vocês não deixarem esse país ir pra trás, peço pra vocês não deixarem o retrocesso tomar conta do Brasil. Vamos juntos, no domingo, dar uma derrota em regra pros tucanos. Não vamos deixar penas de tucanos presas. Vamos derrotar os tucanos, vamos mostrar que esse país tem coluna vertebral”, pediu a petista.

Em alguns momentos, o discurso de Dilma era interrompido com gritos da militância: “Dilma eu te amo” e “é um, é três, é Dilma outra vez”. Em tom crítico, a presidente comparou os oito anos de governo de FHC com os doze anos do PT em áreas como educação e desemprego. 

“Vamos lembrar que os tucanos proibiram a construção de escolas técnicas no nosso país. Lembrar que eles, em oito anos, fizeram onze escolas técnicas, eu e Lula fizemos 422 e não colocamos em um local só, espalhamos pelo país. Eles conseguiram bater o recorde de desemprego nesse país em 2001. Em 2002, entregaram o governo ao Lula com 11 milhões e 400 mil pessoas desempregados. Nós espalhamos o emprego e desde 2003 criamos 21 milhões de empregos. Só no meu governo vamos chegar em 5 milhões e 700 mil empregos. Mas tem uma coisa que nós nos orgulhamos e que eles nunca fizeram, o desenvolvimento de Pernambuco e de todo Nordeste”, comparou a presidente. 

Dilma reconheceu a necessidade de melhoria em muitas áreas do país, mas disse acreditar que o país está no rumo certo, e mais uma vez criticou o partido de Aécio “os tucanos sempre quiseram plantar dificuldades para colher juros”. Ela lembrou a dívida paga do Brasil junto ao Fundo Monetário Internacional durante o governo de Lula e disse que o país “era tutelado” no governo de FHC. A petista reafirmou ser a candidata que defende o crescimento do povo brasileiro. 

“Eu tenho a certeza que nós temos ainda muitas coisas para fazer nesse país, nós só começamos a mudar. A mudança ainda tem que caminhar muito, temos que melhorar a educação, segurança, saúde, e fazer mais obras de infraestrutura. Mas tenho a consciência que estamos no rumo certo, aquele que quer ver o povo brasileiro crescendo”, frisou Dilma. 

A petista agradeceu o carinho e o ato que foi feito em Pernambuco para recebê-la: “eu estou muito feliz de estar em Pernambuco. Eu amo vocês”. A candidata lembrou a história e a importância de Pernambuco e disse sentir orgulho do ex-presidente Lula. 

“Vocês representam muito no Brasil, vocês têm uma história libertária, uma história de conquistas, mas vocês também conhecem o preconceito, a desigualdade e tudo que séculos de exploração e opressão condenaram essa parte do Brasil como fizeram com todo o território do país. Mas Pernambuco é um estado de homens e mulheres lutadores. Temos um orgulho de termos tido como presidente um nordestino como Lula, respeitado em todo o mundo”, elogiou. 

Ela encerrou o comício homenageando o povo e o estado de Pernambuco segurando uma bandeira metade pernambucana e metade vermelha com o nome dela.  

[@#galeria#@]

O ex-presidente presidente Lula foi aclamado pela população pernambucana que acompanhou a caminhada e comício em prol da reeleição de Dilma Rousseff (PT), esta terça-feira (21). O palco foi a Praça da Independência, no Recife, reduto das campanhas locais do Partido dos Trabalhadores. O discurso do principal cabo eleitoral da presidente Dilma foi interrompido pelo grito de guerra que era entoado anteriormente pela oposição e homenageava o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos. “Lula guerreiro do povo brasileiro”, gritavam os militantes presentes. 

##RECOMENDA##

As primeiras falas do ex-presidente Lula usou o tom de rivalidade. O petista relembrou um passado remoto, da época da Confederação do Equador, para alfinetar a oposição que disse que os eleitores de Dilma eram desinformados. “A população votou na Dilma porque conquistou o direito de andar de cabeça erguida. Porque somos um povo consciente e não ficamos esperando ordem do FMI para dizer o que temos que fazer. Nessa eleição vocês vão ter que escolher se vota no candidato dos banqueiros ou na candidata do povo”, pontuou.

Lula também comentou as conquistas proporcionadas ao Brasil depois da gestão do PT e refletiu o que a população gostaria de ouvir. “Queremos mais universidades, mais empregos, mais salários, mais Pronatec, mais escolas técnicas, mais exploração do pré-sal, mais reforma agrária. Ainda tem muita coisa pra fazer nesse país, mas com a presidente Dilma o sonho vai virar realidade”, ressaltou Lula, relembrando que saiu dos motivos que o levou a sair do Nordeste e olhar para a região quando assumiu a presidência. “Sou um dos que saiu daqui por causa da fome e foi esse nordestino que teve a decência de olhar pelo Nordeste pela primeira vez. Foi assim que o progresso da região começou”, avaliou Lula.

O estudante Danilo Santos, considerou a caminhada como um marco. Segundo ele, sua primeira eleição irá ficar para a história. “Eu nunca vou esquecer o momento que os presidentes saíram junto ao povo. Acompanhei tudo de perto e essa experiência vou poder contar para os meus netos”, definiu o jovem.

A comerciária Jacilene, conhecida como galega do PT, comemorou ter conseguido pegar na mão do ex-presidente. “Enfrentei tudo e todos, mas consegui. Ele (Lula) pegou na minha mão. Sou muito grata ao ex-presidente, porque igual a ele não existe. Foi muita coisa que ele fez pelo povo. A partir do governo dele todo pobre tem geladeira cheia e armário farto”, ressaltou.

Ícone do comício ao lado da presidenciável Marina Silva, o candidato ao governo de Pernambuco pela Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), começou o discurso lembrando a sua trajetória ao lado de Eduardo Campos. Mas o candidato foi interrompido pelo público presente, que começou a entoar a tradicional música ‘Madeira que cupim não rói’. Na ocasião, o socialista foi ovacionado  e agraciado com o abraço de Marina Silva, Beto Albuquerque, pela Majoritária da Frente Popular e família Campos. 

##RECOMENDA##

Retomando o discurso, Paulo Câmara lembrou que há sete anos não acreditavam que Eduardo poderia ser eleito, assim como aconteceu com o prefeito Geraldo Julio (PSB), em 2012. Deixando subentendido que o mesmo irá acontecer com a sua candidatura, que apesar da descrença dos opositores, o levará a vitória.

O candidato também utilizou parte do discurso apresentado durante o ato político do último sábado, em São Lourenço da Mata, quando afirmou: “Não quero ser eleito por capricho pessoal. Quero ganhar pelo povo e poder continuar fazendo uma política séria”.  Lembrando a frase dita pelo postulante ao senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB), o socialista ressaltou que os concorrentes estão beirando o desespero. “Nossos adversários já estão desesperados, quando dizem que não vamos cumprir nossas promessas. Venho de uma escola que quando firmamos um compromisso, temos que cumprir. Por isso vou continuar o trabalho de Eduardo”.

Chegando a reta final da campanha, Paulo Câmara agradeceu a oportunidade de ter passado por várias cidades, conhecido muitas histórias e os problemas do povo pernambucano.  Ele ainda se comprometeu em dar continuidade ao trabalho realizado por Eduardo a frente do governo do estado, com decência e transparência, sem  partir para a ‘baixaria’.

[@#galeria#@]

As ruas históricas do Cais da Alfândega, no centro do Recife, ficaram tomadas pelo amarelo na noite desta segunda-feira (29), para receber a candidata a presidência da República do PSB, Marina Silva. A socialista participou de um grande comício no local. No palanque, autoridades e políticos do estado, entre eles o governador de Pernambuco, João Lyra Neto; o prefeito do Recife, Geraldo Julio; os candidatos ao governo de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB); e o vice de Marina, Beto Albuquerque; além de vários candidatos a deputados estadual e federal. A família do ex-governador Eduardo Campos também esteve presente, Renata Campos, viúva de Eduardo; e os filho Maria Eduarda, João, Pedro, e José Campos.  

##RECOMENDA##

Durante o discurso, a candidata socialista relembrou o legado e a história do ex-governador de Pernambuco e ex-presidenciável, Eduardo Campos. Marina também enalteceu a família de Campos. “Eu e Eduardo aprendemos a nos respeitar, nos gostar e confiar um no outro. Só vê a frente do seu tempo aquele que coloca a frente se si a justiça, e o compromisso com a paz e a verdade. A boa árvore deixa a semente pronta para brotar”, disse Marina se referindo a João Campos, filho de Eduardo.

Marina afirmou que se uniu a Campos porque enxergou nele a possibilidade de mudar o Brasil. “Quando aconteceu a tragédia com Eduardo, todo mundo passou a reconhecer o seu trabalho. Agradeço a Deus por ter dado discernimento a mim e ao Eduardo, ele confiou em mim. O que ele viu em mim eu vi nele, que foi a possibilidade de mudar o Brasil preservando as conquistas econômicas de Fernando Henrique e as sociais de Lula. Nós assumimos o compromisso de manter as coisas boas e combater as ruins”, discursou a candidata.

Ela também falou sobre as acusações que vem recebendo dos opositores durante a campanha eleitoral. “A verdade será sempre a verdade, não importa onde ela esteja e quantas vezes ela seja repetida, e uma mentira será sempre uma mentira. Agradeço por não ter no meu palanque políticos como o Maluf e o Renan”, disparou Marina.

A socialista afirmou que se inspira em pessoas como Nelson Mandela, Gandi e Barack Obama, para continuar a vida pública. Ele também comentou sobre a vida religiosa, afirmando que nunca usou o púlpito do altar para fazer política, nem nunca usou o palanque como um espaço religioso, e que aprendeu a respeitar a diversidade. “O melhor discurso é o que se vive. Aprendi a respeitar a diversidade e a diferença. Nunca promovi o preconceito, temos que respeitar as pessoas independente de religião, cor e orientação sexual”, frisou Marina Silva.

A candidata voltou a criticar a polarização entre o PT e o PSDB pontuando que os opositores não possuem programa de governo. “O PT e o PSDB estão no poder há mais de 20 anos e há uma polarização. Dois partidos brigando pelo poder, por isso que não tem programa. Os dois partidos já tiveram sua chance, agora chegou a hora da onça beber água. Chegou a hora de dar uma chance para o Brasil”, avaliou.  

A socialista aproveitou para alfinetar a sua opositora do PT, e candidata a reeleição, Dilma Rousseff. “A presidenta Dilma tem um problema, quando as coisas dão certo foi ela que fez, mas quando dão errado foram os prefeitos, governadores ou crise internacional”, alfinetou.

Marina agradeceu a acolhida do povo pernambucano, recifense e caruaruense. Ele afirmou se sentir acolhida pelo povo do estado e comentou que a agenda cheia até o dia da eleição se deve a falta de tempo no guia da televisão. “Bicho de perna curta tem que correr na frente. A Dilma tem 12 minutos na televisão para falar bem dela e me acusar. Eu e Beto temos apenas 2 minutos para mostrar nossas propostas e nos defender das acusações”, criticou.

Ela também pediu votos para Paulo Câmara e Fernando Bezerra Coelho, ambos do seu partido. “Eleger Paulo e Fernando é uma questão de honra para homenagear Eduardo Campos”, e encerrou o discurso dizendo que “o povo vai construir o novo Brasil”. 

 

Com vigor político, o filho do ex-governador de Pernambuco, João Campos, discursou para uma multidão que aguardava o comício realizado nesta segunda-feira (29), no Marco Zero, centro do Recife. O jovem falou em nome da família e agradeceu o apoio da população pernambucana no período da morte do pai, Eduardo Campos. João ressaltou que tal ‘força’ ajudou a dar prosseguimento aos ideais socialistas e informou que o legado de Campos será preservado.  “O povo chorou a morte do meu pai porque sabia que ali estava um jovem estadista. O apoio do povo foi que nos deu força para continuar fazendo o que ele mais amava (política). Nós vamos caminhar juntos e carregar esse legado que não é só da minha família, mas do povo brasileiro”, afirmou.  

Nos momentos finais do discurso, o jovem lembrou que para ser um líder é necessário ter vocação. Ele também disse que se tivesse a oportunidade de falar algo para o pai naquele momento, diria a seguinte frase: “Gostaria de dizer que ele (Eduardo Campos) ficasse tranquilo, porque enquanto eu, minha família e a Frente Popular estivermos aqui, a bandeira dele não ficará a meio mastro”, finalizou João Campos.

##RECOMENDA##

A atitude do garoto foi exaltada pelo governador de Pernambuco, João Lyra Neto, e pela presidenciável Marina Silva. De acordo com o governador, o jovem teve maturidade, consciência política. “Me senti emocionado, pois a sua fala (João) transmitiu o sentimento do povo do Sertão. João vai ter um futuro neste estado e nesse país, representando com ousadia, sinceridade e força interior, os interesses do povo”, declarou Lyra. O governador também deixou um recado para Marina Silva. “Nós confiamos em você. Você será nossa presidente e cumprirá o programa de governo que foi instituído por você e Eduardo. Tenho certeza que você terá serenidade e firmeza para assumir a presidência do Brasil em 1º de janeiro", disse.   

Marina não fez diferente e teceu elogios ao herdeiro de Campos. A presidenciável fez alusão entre a consciência política deixada por Eduardo, com a natureza. “A boa árvore deixa sua semente pronta para brotar. Quero dizer, João, que só vê a frente do seu tempo o que se coloca diante de si, com comprometimento, paz e verdade. Por isso, quero dizer muito obrigada, porque você está indo pelo caminho certo”, concluiu Marina.

 

Em um grande comício ao lado do seu padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) afirmou na noite desta segunda-feira, 29, que "eleição é hora de parar, pensar e ir pra rua disputar voto". "É hora de a onça beber água e a gente vai botar os pingos nos is", disse.

Dilma afirmou ainda que foi eleita para dar continuidade às conquistas de Lula. Dilma pediu "humildemente" o voto do de cada um dos presentes e empenho à militância. "Neste domingo, uma parte do destino do nosso pais vai estar em questão", disse.

##RECOMENDA##

A presidente afirmou ainda que "quem não defende as conquistas não consegue seguir em frente" e disse ter a certeza de que "diante das urnas" vai pesar toda a história desses 12 anos do governo petista. "A gente conquistou uma coisa e aí a gente tem a partir dali de conquistar mais ainda", afirmou.

Assim como Lula, que discursou antes dela, Dilma não citou os adversários diretos na disputa pelo Planalto e fez apenas críticas indiretas ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), ao dizer que muitas das bandeiras do governo estadual "são mentiras", já que todas têm recursos federais. "Metrô, monotrilho e rodoanel foram feitos com o nosso dinheiro, várias obras foram feitas com recurso federal", disse.

Ela disse ainda que é preciso eleger "a parceria" entre ela, o candidato a governador Alexandre Padilha (PT) e o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), candidato à reeleição, para "dar continuidade a todas as realizações e tudo que conquistamos".

Comunidade LGBT

Dilma recebeu antes de participar de um comício em Campo Limpo, zona sul de São Paulo, cerca de 20 representantes da comunidade LGBT. Dilma recebeu uma coroa de flores e foi parabenizada pelo seu discurso de combate a homofobia na semana passada na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em nova York.

A presidente recebeu ainda de das mãos de Eleonora Pereira, mãe de Ricardo Pereira, assassinado por homofobia no Recife em 2010, a bandeira gay que o filho dela usou na campanha passada da petista e uma camisa do Instituto Ricardo Pereira, de Pernambuco, que reúne mães que perderam filhos por violência motivada pela homofobia.

Participaram da conversa representantes dos seguintes movimentos: Arte Gay Jovem, Juventude Trans, duas redes de lésbicas (Articulação Brasileira de Lésbicas, ABL, e Liga Brasileira de Lésbicas, LBL), Rede Afro LGBT, Unegro LGBT, Movimento Negro Unificado (também é LGBT) e Associação Brasileira de Gays Lésbica e Trans (ABGLT).

Mais cedo, durante coletiva em São Paulo, Dilma voltou a defender a criminalização da homofobia. "Eu, tanto publicamente quanto pessoalmente, sou contra a homofobia e acho que o Brasil atingiu um patamar de civilidade no qual todos nós não podemos conviver com processos de discriminação que levem à violência", disse.

O candidato a vice-governador pela Frente Popular, Raul Henry  (PMDB), foi o primeiro a discursar no evento realizado no centro do Recife, que contou com a participação da presidenciável Marina Silva (PSB). O eterno líder político dos socialistas foi lembrado e a família de Eduardo Campos saudada. O peemedebista comentou os avanços proporcionados ao estado durante a gestão de Campos e fez menção que a população pernambucana irá eleger a  chapa da Frente Popular como reconhecimento ao trabalho do ex-governador.  

“Estamos fazendo campanha para dar continuidade a esse trabalho reconhecido de Eduardo  e que Pernambuco tanto tem gratidão. Não foi a toa que ele escolheu Paulo Câmara, uma pessoa que tem virtude, decência, honradez, competência e que tem a ficha limpa. Ele irá transformar honrar o legado de Eduardo e transformar os sonhos em realidade”,  afirmou Raul Henry.

##RECOMENDA##

Sobre a presidenciável Marina Silva, o candidato recordou as pesquisas realizadas no início da campanha, quando Eduardo figurava bem atrás da ambientalista. De acordo com o candidato, Marina tem a cara do povo brasileiro e irá honrar os sonhos, a história  e o legado de Eduardo Campos.

A candidata do PSB à presidência, a ex-ministra Marina Silva, e aliados políticos centraram fogo nas denúncias de corrupção que envolvem a Petrobras. Em comício do partido realizado neste domingo (14) em Ceilândia, maior cidade satélite do Distrito Federal, praticamente todos os que discursaram citaram a estatal e responsabilizaram o atual governo pela situação.

Marina voltou a dizer que, diante das críticas do PT, oferecerá a "outra face". "Eu digo isso porque tudo têm duas faces. Para a face do ódio eu ofereço o amor; para a face da mentira eu oferece a verdade; para face da preguiça o trabalho e para a face da corrupção na Petrobras eu ofereço a honestidade", disse Marina.

##RECOMENDA##

Ela também disse que não vai, se eleita, acabar com programas sociais do governo como o Bolsa Família ou o Mais Médicos, tampouco com o Minha Casa Minha Vida. A campanha da presidente Dilma Rousseff tem dito que propostas de Marina na área econômica colocariam em risco o programa de habitação do governo federal. "Presidente Dilma, fique tranquila. A senhora não vai receber de mim o que está fazendo comigo", declarou Marina.

Participaram do ato político, realizado no centro de Ceilândia, o vice na chapa de Marina, deputado Beto Albuquerque (PSB), o candidato do partido ao governo do DF, senador Rodrigo Rollemberg, o deputado José Antonio Reguffe (PDT), que disputa o Senado, e o senador Cristovam Buarque, também pedetista e aliado da ex-ministra. Pouco antes do início do comício, carros de som do candidato do PT ao governo do DF, Agnelo Queiroz, percorreram o local e pediram votos para o petista e para a presidente Dilma Rousseff.

O candidato a vice-governador pelo PSB, Renato Santana, reagiu e disse em seu discurso de que a "a militância paga que estava aí hoje é sinal de que estamos incomodando muito".

Beto Albuquerque também mencionou em seu pronunciamento as denúncias de corrupção na petroleira e disse que o governo Dilma quer ficar refém de figuras políticas como as dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), José Sarney (PMDB-AP) e Fernando Collor (PTB-AL), além do deputado Paulo Maluf (PP-SP). Rollemberg, por sua vez, afirmou que a população não aguenta mais pessoas usando a estatal para benefício próprio. 

A comunidade de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife, ficou agitada na noite desta quinta-feira (3). A presidenta e candidata a reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, estava no local com o ex-presidente Lula, o candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), e o candidato ao Senado João Paulo (PT). Juntos, eles realizaram um grande comício na orla do bairro. 

O local do comício no Recife foi escolhido pelo próprio ex-presidente Lula, e não por acaso, pois a comunidade é um verdadeiro reduto do petista. Basta andar algumas casas para se ver fotos e adesivos de Lula e Dilma colados nas paredes. Alguns moradores são só elogios aos petistas.

##RECOMENDA##

Diosinete Moura é uma aposentada de 66 anos, que catava mariscos em Brasília Teimosa para sobreviver. Ela foi morar na comunidade na época em que as palafitas ainda dominavam onde hoje existe uma orla. Nesta quinta, ela estava na frente da casa onde mora, toda vestida de vermelho, para esperar a chega dos petistas. Na porta da casa dela, uma velha bandeira com uma estrela do partido e um adesivo com a foto de Dilma e Lula. 

“A casa que eu tenho hoje foi Lula quem me deu, esse bairro era todo em cima de água. O que eu sinto por ele é um sentimento de gratidão. Às vezes eu acho que estou em um sonho, quando eu vejo isso aqui (as melhorias no bairro). Quando ele ficou doente, eu chorei como se fosse um parente meu”, contou Diosinete. 

A aposentada não esquece de um gesto que Lula fez na primeira visita à comunidade. “Ele entrou nas palafitas, colocou os pés na água e abraçou o povo”, relembrou emocionada. 

No final da conversa, Diosinete compara Lula e Eduardo. “Voto em qualquer pessoa que Lula apoiar. Se o povo vota em Marina porque Eduardo morreu, eu voto em Dilma porque Lula está vivo, e eu peço a Deus que conceda muitos anos de vida a ele”, comenta sorrindo a aposentada.

O pescador José Carlos dos Santos, de 54 anos, também mora na comunidade. Na casa em que vive, um adesivo com a foto de Dilma recepciona quem chega. “Foi o partido melhor para o Brasil. A orla e a avenida foi Lula quem fez. Depois que ele entrou no governo, tudo melhorou para os pobres”, afirmou o pescador. 

Sobre Dilma, ele comentou que ela continuou o trabalho que Lula começou, e que se eleita, no segundo mandato, a petista vai cumprir com as promessas feitas ao povo. Sobre o Senado, o voto de José já é certo. “Aqui em casa todo mundo vai votar no PT, João Paulo foi o melhor prefeito que o Recife já teve. São pessoas que ajudaram a nossa comunidade, a gente tem que retribuir”, explicou José. 

A aposentava Marinalva do Nascimento, de 64 anos, não pensa diferente do pescador. “Vou votar em Dilma por causa das obras que Lula fez na Brasília Teimosa. Antigamente era tudo de madeira, em cima da maré, e Lula fez essa beleza”, comentou a aposentada apontada para orla. 

Ele também disse que boa parte da família é apaixonada por Lula. “Voto em quem Lula indicar, ele foi bom e só vai indicar quem presta. Quando ele estava doente eu chorava como se fosse a viúva dele”, conclui Marinalva. 

A advogada Joana Sales, de 32 anos, não é da comunidade e nem militante. Ela mora na Encruzilhada, na Zona Norte da Capital, mas mesmo assim foi assistir o ato petista e comentou em quem pretende votar. “Voto no PT pela inclusão social que o partido promoveu, pelo Pronatec, Prouni e Bolsa família. Admiro Lula porque ele quis ajudar os nordestinos que não tinham oportunidade”, explicou Joana. 

Mas não foram só os recifenses que foram prestigiar Dilma e Lula. Caravanas de várias regiões do estado ocuparam as pequenas ruas da comunidade. Jade Ramos saiu com a família e mais seis ônibus de Caruaru, no Agreste, para acompanhar o evento. Ela afirmou que vai votar em Dilma por acreditar vai dar continuidade ao trabalho que Lula iniciou. “Tenho 42 anos e não tive a oportunidade que a minha filha teve de cursar uma faculdade. Agradeço a Lula pelas oportunidades que ele abriu, ele deu condições para os nossos filhos serem alguém na vida”, comentou Jade.

O entrevistador Carlos Melo, de 26 anos, deixou o emprego e a família na cidade de Belém de Maria, na Zona da Mata do estado, sozinho para ver o ex-presidente. Ele chegou à comunidade com bandeira, camisa e até o celular tinha um adesivo de Dilma. “Lula e Dilma mudaram o Brasil, deram oportunidade aos pobres de fazerem uma faculdade, de estudar. Voto em quem Lula indicar, com certeza ele é o melhor, ele é o cabeça de tudo”, pontuou Carlos. 

O jovem ainda afirmou sentir gratidão pelo legado do ex-presidente. “Não deixo Lula nunca. Acompanho ele aonde for. Ele mudou a minha vida e de muitos amigos meus”, explicou.  

 

A presidente e candidata a reeleição, Dilma Rousseff (PT), foi a última que discursou na orla de Brasília Teimosa na noite desta quinta-feira (3). A petista foi recebida com muitos fogos, usou por alguns minutos um chapéu de couro e chegou até a dançar enquanto o seu jingle tocava. 

Dilma começou o discurso contando que conheceu a comunidade de Brasília Teimosa no ano de 2003, quando visitou a comunidade como ministra de Lula. Ela afirmou que a luta contra a pobreza começou naquele dia, e que o bairro representava milhares de comunidades de todo o Brasil que viviam nas mesmas condições. A petista se mostrou feliz por estar no mesmo palanque de Armando Monteiro (PTB), João Paulo e Paulo Rubem (PDT). 

##RECOMENDA##

A petista afirmou que todos que compõem o palanque dela apoiam os programas do Governo Federal, tais como: Bolsa família, Pronatec, Minha Casa Minha Vida, Prouni, Fies e que seus alaidos asseguraram a instalação da nova fábrica da Fiat e a refinaria no estado. Ela também disse que todos eles tinham compromisso com o Pré-sal e que quem estava ali não mudava de lado, e tinham um compromisso com o desenvolvimento do Brasil, do Nordeste, de Pernambuco e principalmente com as pessoas mais pobres. 

“Todos aqueles que falam que o pré-sal não é prioridade são aqueles que estão dizendo que acabe o estaleiro de Pernambuco, acabe os empregos. Não querem que esse país mude a educação, que pague melhor os professores, que dê creches e escolas as nossas crianças”, criticou Dilma, em indiretas veladas a Marina Silva. 

A candidata comentou também que a verdade ia vencer a mentira "a cara de pau". “Aqui em Pernambuco, quantas vezes vocês escutaram que a transposição do Rio São Francisco foi feita por uma pessoa só? A transposição começou com Lula e eu dei continuidade”, disparou a petista, sem citar nomes. 

Dilma disse que Pernambuco é um estado estratégico para Brasil e para o Nordeste, e que seus atuais aliados no estado, sempre defenderam parcerias entre o governo federal e Pernambuco. Ela também mostrou seu desejo de ser reeleita para voltar ao estado e inaugurar obras que o primeiro governo já liberou verbas como: as adutoras do Pajeú e do Agreste, inauguração de mais escolas de tempo integral e de escolas técnicas, BR 423 até Garanhuns e do BRT entre a Macaxeira, na Zona Norte do Recife, e o Terminal da Joana Bezerra, no centro da Capital. 

Sobre a economia, ela defendeu os bancos públicos do país, afirmando que em 2009, durante a crise econômica mundial, todos os bancos deixaram de emprestar dinheiro, e que os bancos públicos e as decisões de Lula salvaram o país de entrar na crise e que ele e Lula se recusaram a aplicar as políticas tradicionais, que só trariam desempregos e aumento de impostos.  

O ponto alto do discurso de Dilma, foi quando ela afirmou sempre ter acreditado no Brasil, mesmo quando foi presa e tortura, e que o país é mais do que um "bando de ditadores". Ela garantiu que o Brasil encontrou o rumo, e que a prioridade é a educação completa, "pois só assim o país poderá investir em inovação, ciência e tecnologia". “O povo brasileiro se esforça e agarra as oportunidades com as duas mãos, mas é preciso dar oportunidades. Queremos garantir que esse país seja mais próspero”, afirmou Dilma. 

Para encerrar seu discurso, a presidente disse que não muda de lado, independente de qualquer coisa. Ela pediu apoio da população para sua vitória e votos para eleger Armando Monteiro governador do estado. 

[@#galeria#@]

Ex-prefeito do Recife e candidato a senador pela coligação Pernambuco Vai Mais Longe, João Paulo (PT) relembrou, ao participar do comício com o ex-presidente Lula (PT), sua atuação na Prefeitura do Recife e a integração com a gestão do pernambucano no Governo Federal. Em 2003, quando Lula foi eleito presidente, pediu para que João Paulo escolhesse um lugar da capital pernambucana para iniciar o programa Fome Zero.

##RECOMENDA##

“Ele me ligou e disse João Paulo quero que você escolha uma área em Recife para que a gente possa começar a dar dignidade ao nosso povo. Que possamos tirar as pessoas em situação de miséria e de risco. E nós escolhemos Brasília Teimosa e ele disse que queria vir para cá”, frisou.

O ex-prefeito ressaltou que “o governo de Lula revolucionou o Brasil e Pernambuco”. “Por mais que não tenham dado crédito a nossa presidenta e que tentaram roubar as obras de Lula, nós temos o reconhecimento”, observou. “Lula e Dilma estão aqui hoje para dizer da importância que tem o nosso projeto. Confie Lula, confie Dilma, confia Armando”, pediu.

Citando os que não acreditaram na união do PT, João Paulo amenizou boatos de divisão entre os partidos. “Aqui se tentou passar uma visão que havia um distanciamento e qualquer tipo de dificuldade entre o PT e o PTB. Mas nós acreditamos no projeto. Muitos acreditavam que o PT não ia se unificar, que não iríamos para as ruas. Hoje nós estamos vendo uma presença muito grande da militância vermelha aqui”, citou. Influenciado pela cultura popular, João Paulo fez menção ao pastoril para exemplificar que o “azul e o encarnado” estavam juntos.

 

[@#galeria#@]

De volta a Brasília Teimosa, reduto eleitoral petista no Recife, o ex-presidente Lula (PT) cravou, nesta quinta-feira (4), que antes do governo dele (2003 a 2010) e o da presidente Dilma Rousseff (PT) o Governo Federal “tinha dinheiro para tudo, menos para o pobre”. Cercado de lideranças políticas do PT e partidos aliados, o petista frisou que os pobres eram visados apenas em período eleitoral, principalmente no nordeste brasileiro. Reforçando, em Pernambuco, o palanque de Dilma e do candidato a governador Armando Monteiro (PTB), o ex-gestor destacou, ao discursar, a ascensão do pobre e a confiança que ele deposita na presidente.

##RECOMENDA##

“Se pobre valesse na hora do voto ações para a bolsa, no dia da eleição valia mais do que a Petrobras e o Banco do Brasil, embora elas despencassem. Depois das eleições o político esquece o pobre”, disparou. Ressaltando o carinho especial que sempre teve por Pernambuco, Lula garantiu que a liberação de verbas e de projetos para o estado não era por afeição aos governantes.

“A gente não leva dinheiro por gostar do governador ou do prefeito. O que a gente gosta mesmo é do povo. Saber que o povo pobre deste país não era levado em conta na hora que a elite ia fazer o orçamento da União, do Estado e do município. Só digo uma coisa: nunca antes, o estado do Pernambuco recebeu tanto dinheiro como nos últimos 12 anos”, frisou o ex-presidente.

Sentindo-se à vontade em seu reduto eleitoral e com um tom descontraído, o petista intercalou duras críticas à oposição com brincadeiras entre os militantes e os que compunham o palanque. Sem mencionar o programa de governo da candidata à presidência, Marina Silva (PSB), ele se disse ser contra a terceirização e as pessoas que não reconhecem o esforço do PT para amenizar os efeitos da crise econômica mundial. “Os críticos ao Brasil não tem coragem de dizer qual o país do mundo que está melhor do que o nosso, depois desta crise”, assegurou.

Usando expressões de Aécio Neves (PSDB), o ex-presidente ironizou os concorrentes. “Ontem à noite vi o seu adversário num debate na televisão”, disse Lula dirigindo-se a Dilma, em referência a Aécio Neves. “Ele tem uma palavra mágica [...]. Mas esse rapaz, pergunta pra ele ‘como é que tá o sapato ?’. ‘Previsibilidade’. ‘Como é que tá (sic) as calças?’. ‘Previsibilidade’. ‘Como é que tá o cabelo?’. ‘Previsibilidade’. Ele resolve tudo com 'previsibilidade'. A única previsibilidade que tem é que ele já está fora da disputa eleitoral em 2014”,  alfinetou Lula. Nos últimos dias, Aécio tem frisado, em entrevistas, que pretende governar o país com “previsibilidade”. De acordo com ele, assim estaria garantindo a estabilidade econômica e reconquistaria a credibilidade internacional.

Contando da dificuldade que enfrentou ao escolher Dilma como sucessora, Lula deixou claro que não se arrependeu de não ter voltado para a disputa pelo Palácio do Planalto e pediu para que o povo a reelegesse. “Eu precisava escolher alguém que tem responsabilidade e que possa cuidar deste país como se tivesse cuidando de uma família. Aqui não vale tempo de mandato, aqui vale tempo de caráter, compromisso e a pessoa que vai enfrentar. Não sei dizer o que penso quatro anos depois, porque estou aqui querendo mais quatro”, insinuou. “Estou vendo algumas pessoas falarem a palavra 'nova política'. E a pessoa já foi vereadora, deputada estadual, federal, senadora. Se tem uma pessoa que é a nova política no país é a Dilma, que nunca foi política neste país”, ironizou, remetendo ao discurso de “nova política” usado por Marina. “O futuro chama-se Dilma Rousseff”, acrescentou vaticinando o garanhuense.

Desde 2006, esta foi à primeira vez que Lula voltou a Brasília Teimosa. Mais conhecida hoje como “Brasília Formosa”, após a revitalização urbanística idealizada pelo petista em 2003, quando visitou pela primeira vez o bairro, ao ser eleito, com 30 ministros. Naquele ano, Lula foi reeleito com 60,8% dos votos de seus conterrâneos. Em 2010, colaborou com a influência do “Lulismo” a eleger a presidente Dilma Rousseff, com 70,5% dos votos na região. 

 

[@#galeria#@]

O candidato ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB) discursou ao lado de Dilma Rousseff (PT) Lula (PT) na noite desta quinta-feira (4) em Brasília Teimosa, no Recife. O candidato ao agradeceu a todos que estiveram presentes, principalmente as pessoas que vieram do interior do estado, para abraçar a presidente e o ex-presidente. O petebista foi muito aplaudido e saudado pelos presentes. Ele falou da crise internacional e exaltou as ações da presidente petista.

##RECOMENDA##

Monteiro falou também do governo de Lula, afirmando que o país cresceu e mudou graças à sensibilidade do presidente pernambucano, e que a fibra de Dilma fez com que o Brasil passou pela crise internacional sem demitir, mas sim criando empregos, diferente de muitos países.  

Sobre as eleições, Armando disse não existir um projeto do PT e outro do PTB, o que existe é um projeto único, onde quem vota nele, vota em Dilma, e quem vota em Dilma vota em Armando. Ele também comentou que Pernambuco vive um momento especial de reverenciar a memória de quem já fez pelo estado, mas que a população sabe que tem que olhar pra frente, pra o estado continuar avançando.

O postulante disse que está na hora dos militantes tomarem as ruas do estado para garantir a vitórias nas urnas de Dilma, Armando e João Paulo. Ele encerrou o discurso dizendo que ter certeza que o estado vai continuar recebendo o apoio do Governo Federal. “Dilma e Lula, Pernambuco recebe vocês mais uma vez com a certeza  que continuaremos contando com o apoio do Governo de Dilma”, encerrou Armando. 

O senador e coordenador da campanha de Dilma Rousseff (PT) em Pernambuco, Humberto Costa (PT), não poupou críticas aos adversários durante seu discurso no comício que acontece, nesta quinta-feira (4), na orla de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife. O petista deixou claro que Pernambuco não é ingrato e desafiou os presentes a encontrar algo feito pela candidata à presidência da República, Marina Silva (PSB), tenha feito pelo estado.

“Existe um defeito que Pernambuco não tem, que é o da ingratidão. Por isso quando olho estas pesquisas, com Marina ganhando de Dilma eu custo a acreditar”, cravou, sendo asseverado pelos militantes que vaiaram os números divulgados nos últimos dias. “Dou um prêmio a quem achar um tijolo a que Marina tenha colocado em Pernambuco durante o período que ela foi ministra”, completou.

##RECOMENDA##

O líder do PT no Senado, listou algumas iniciativas do Governo Federal para Pernambuco. “Dilma e Lula trouxeram Suape e Marina trouxe o quê?”, indagou. “Nada” respondia os presentes. O petista continuou o discurso citando a Via Mangue, a Fiat, a Transnordestina, Transposição do Rio São Francisco e as Adutoras. “Uma coisa é promessa e outra é saber fazer”, disparou.

Conclamando a militância para “virar o cenário”, Humberto disse que para o desenvolvimento estadual seria necessário que “os dois lados fossem competentes”, tanto o local quanto o federal. “Precisamos de um governador competente. Que tenha experiência e história. E que não vá se perder nos corredores do Congresso”, ironizou Costa.

Pedindo votos para eleger João Paulo senador, o parlamentar disse que Dilma sofre no Congresso para aprovar os projetos. “Vamos eleger um parlamento para dar sustentação a Dilma. Sei o que esta mulher sofre porque não tem pessoas comprometidas com o seu governo. Precisamos levar o político mais respeitado da cidade do Recife. Um dos maiores parlamentares do estado e que vai estar todo dia dando chinelada nesta direita que não aceita o nosso projeto”, finalizou.

Provocações

Já o vice-candidato ao governo do estado pela Coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Paulo Rubens, aproveitou o discurso que fez no bairro de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife, pra provocar os candidatos de oposição e agradecer a comunidade pelo apoio. "Pernambuco não tem dono, não é propriedade privada", alfinetou.

O candidato começou agradecendo a receptividade e dizendo que acompanha o bairro há muito tempo, desde que tentaram tirar a população do bairro e levar pro outro lado da cidade. Rubens também afirmou que a comunidade já mostrou como se vence uma eleição, relembrando o segundo mandato do ex-prefeito João Paulo. Ele também afirmou que o grande desafio do governo é construir a vontade do povo.

No encerramento do discurso, Paulo Rubens lembrou que o Frente da Frente Popular (Paulo Câmara) está percorrendo o estado prometendo coisas que não fez em oito anos de governo, inclusive aumentar o salários dos professores para R$ 4 mil. “Tem gente que quando acorda não deveria lavar o rosto, deveria passar óleo de peroba, pro causa da cara de pau”, disparou o candidato.

Rubens também disse que a coligação vai ganhar a eleição pra mostrar que Pernambuco não tem dono, que o povo é o dono do estado e que no dia 5 tinha certeza que Dilma, Armando e João Paulo sairão com a vitória.   

[@#galeria#@]

Moradores de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife, aguardam a chegada do ex-presidente Lula (PT) para um comício que deve começar a qualquer momento. Ele chegará acompanhado da presidente Dilma Rousseff (PT), candidata a reeleição, e dos postulantes a governador, Armando Monteiro (PTB), e a senador, João Paulo (PT). A presidente e Lula já estão no Recife. Na orla de Boa Viagem foram espalhadas bandeiras, além de algumas pessoas que irão assistir ao comício estarem levando cartazes e fixando faixas e banners para recepcionar Lula e Dilma. 

##RECOMENDA##

O ato estava marcado para iniciar às 19h, no entanto ainda é aguardada a chegada dos políticos. Imagens com “É Pernambuco de novo com Lula” , “o presidente que mais fez por Pernambuco” e “Quem tá com Lula ta com Armando e João”, estão sendo exibidas enquanto a militância aguardava os líderes petistas e Armando. Nas casas da orla, alguns populares usaram a sacada para participar do ato. Alguns, inclusive, trocaram as faixas do PSB por banneres petistas. Enquanto esperam a chegada das lideranças políticas, a militância entoa os jingles dos candidatos do PT. 

No local também podem ser vistas urnas para o recolhimento de votos a favor da realização de uma Constituinte Exclusiva para a Reforma Política, encabeçada por diversos segmentos da sociedade, inclusive o PT.   

 

Os moradores do bairro de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife, devem ficar atentos. Duas linhas de ônibus que passam pelas ruas da comunidade terão o itinerário modificado nesta quinta-feira (4).

A mudança que acontece a partir das 18h será necessária devido ao comício de Lula e Dilma Rousseff em Brasília Teimosa. O ato está programado para começar às 19h.

##RECOMENDA##

Por conta do evento, o terminal das linhas 014 – Brasília (Cond. da Boa Vista) e 018 – Brasília Teimosa será transferido para a Rua Comendador Morais, ao lado do prédio JCPM, na entrada do bairro.

Confira o itinerário provisório dessas duas linhas durante o evento:

Sentido Subúrbio / Cidade

Mudança provisória de itinerário: Rua Comendador Morais (terminal provisório), Rua Dagoberto Pires, Rua Arabaiana, Rua Delfim, Rua Francisco Valpassos, Avenida Engenheiro Antônio de Góes (Pista Norte).

Sentido Cidade / Subúrbio

Mudança provisória de itinerário: Av. Boa Viagem, Rua Comendador Morais, Rua Dagoberto Pires, Rua Arabaiana, Rua Delfim, Rua Francisco Valpassos, Rua Comendador Morais (terminal provisório).

A explosão de uma bomba num comício político, realizado por um importante partido islamita do Paquistão, matou 14 pessoas de deixou dezenas de feridas, informou um funcionário do governo. O ataque foi realizado na região tribal de Kurram, noroeste do país, contra o partido Jamiat-e-Ulema e é o mais recente incidente violento contra candidatos, escritórios e eventos relacionados às eleições parlamentares no país, marcadas para o dia 11 de maio.

O Taleban é o principal suspeito dos atos violentos contra partidos liberais e seculares, mas o ataque desta segunda-feira teve como alvo uma legenda que tem uma opinião mais favorável ao grupo militante.

##RECOMENDA##

A bomba, que aparentemente foi instalada perto do palco principal do comício, matou 14 pessoas e deixou 50 feridas, disse Javed Khan, administrador do governo da região tribal de Kurram. Dois líderes do partido que estavam discursando durante o evento saíram ilesos, afirmou Khan.

Um dos candidatos, Ainuddin Shakir, disse a uma emissora de televisão local que a explosão aconteceu quando os candidatos encerravam o evento e deixavam o palco. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pela explosão.

O partido Jamiat-e-Ulema Islam é considerado uma legenda que apoia a luta do Taleban contra os Estados Unidos e seus aliados. O partido também tem simpatia pelo Taleban paquistanês, que tem combatido tropas do governo do Paquistão e busca estabelecer um governo islâmico extremista no país.

Os líderes do partido costumam se opor às operações militares paquistanesas contra militantes na região tribal e pedem negociações com os militantes.

A eleição que será realizada no próximo domingo é histórica no país, pois vai marcar a primeira vez que um governo democraticamente eleito vai concluir seu mandado, que será entregue a outro governo também escolhido pelo voto. As informações são da Associated Press.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando