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A cada ano, aumenta o número de alunos com deficiência nas escolas regulares e, consequentemente, o desafio de garantir uma real inclusão em todas as disciplinas. Pensando nisso, vários colégios têm mudado o formato de suas aulas de Educação Física, dando menos enfoque nas técnicas esportivas e mais atenção para o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos sobre o corpo humano.

De acordo com o Censo Escolar, o Brasil tinha, em 2015, 750 mil estudantes com deficiência matriculados em escolas regulares. Em 2005, eram apenas 114 mil. Para educadores, os números devem aumentar mais nos próximos anos e, por isso, é importante rever o papel da Educação Física - ainda hoje voltada para alunos com mais aptidão física.

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"A ideia de que a Educação Física tem de ensinar esportes e focar em competição é uma visão deturpada e equivocada. Não temos que preparar atletas, mas ensinar sobre o corpo humano", disse Luis Henrique Vasquinho, coordenador do Colégio Anglo 21, no Alto da Boa Vista, na zona sul da capital.

Por buscar esse objetivo, o colégio usa nas aulas brincadeiras e atividades que exemplificam conteúdos, como a força muscular, aumento da frequência cardíaca e outros. "Todo aluno pode fazer atividades em que ele sinta o que ensinamos na teoria, seja ele cadeirante, surdo ou deficiente intelectual."

Esthefany Rodrigues, de 17 anos, nasceu com uma condição que impede seu crescimento. Foi com treinos de natação, desde os 3 anos, que ela superou os obstáculos físicos e conquistou 139 medalhas. Mas foi nas aulas de educação física na Escola Estadual Professor Geraldo Moreira, na zona leste, que ela descobriu outras habilidades. "Sempre gostei de participar das aulas, mas o que mais gosto é quando tem atividades de ginástica ou dança porque tenho um pouco de medo da bola", contou a estudante.

Marilda de Lima, professora de Educação Física da escola, disse que para um trabalho eficiente é preciso comunicação com os pais e o entendimento sobre a deficiência e as limitações de cada aluno. "Só depois que entendo bem a situação e pesquiso é que consigo pensar em como adaptar as atividades para de fato incluir aquele aluno. A participação efetiva traz benefícios para todos os colegas, que aprendem sobre respeito, cooperação, diversidade."

Tapa na bola

Um dos jogos que Marilda usa para a inclusão de todos é o "tapembol" - no qual os participantes dão tapas na bola, trocando passes até conseguir lançá-la ao gol. "É um jogo que permite adaptações se eu estiver com algum aluno que tenha dificuldade de locomoção. Não adianta trabalhar com esportes tradicionais se no fim alguém fica excluído."

No Centro de Educação Unificada (CEU) Quinta do Sol, na Penha, zona leste, um projeto em parceria com o Instituto Rodrigo Mendes fez a escola municipal se tornar referência na região para a inclusão. Dos 2 mil alunos, 50 são deficientes.

"Fazemos atividades que tragam benefícios para todos os alunos. Nossas aulas de Educação Física são voltadas para o desenvolvimento motor, coordenação, agilidade. Cada aluno, trabalha essas habilidades da melhor forma para ele", disse Valdinei Miranda, coordenador de esportes do CEU.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O japonês que confessou ter assassinado 19 pessoas em um centro para portadores de deficiência mental sorriu para as câmeras da imprensa nesta quarta-feira (27), ao ser levado para um interrogatório.

A polícia revistou a casa do homem de 26 anos, que sempre defendeu a teoria de que "pessoas com problemas mentais deveriam desaparecer". Foi isso que o levou na terça-feira a assassinar os pacientes a facadas.

Com um casaco azul cobrindo sua cabeça, Satoshi Uematsu foi escoltado da delegacia de polícia até uma van, ante uma multidão de repórteres. Dentro do veículo, ele tirou o casaco e sorriu abertamente para a imprensa.

Durante a chacina, Uematsu amarrou os funcionários do centro e começou a atacar os deficientes com facas e, depois do massacre, se entregou à polícia, declarando que "todos os deficientes deveriam desaparecer".

As vítimas são nove homens e dez mulheres com idades entre 18 e 70 anos. Entre os 25 feridos, 20 sofreram "cortes profundos no pescoço", segundo um médico. As vítimas foram levadas a seis hospitais diferentes.

A polícia informou que há uma investigação em andamento "para determinar os detalhes" do incidente ocorrido em Sagamihara, cidade de 700 mil habitantes. O agressor, que chegou a trabalhar por um tempo no centro, teria quebrado as janelas para entrar no lugar, onde havia 160 internos.

O autor da matança já havia enviado em fevereiro passado uma carta ao presidente da Dieta, a câmara baixa do parlamento japonês, ameaçando matar 470 deficientes. Na carta, Satoshi Uematsu dizia que essas matanças seriam uma "revolução", que impediriam "a Terceira Guerra Mundial", segundo a imprensa japonesa. Depois disso, ele ficou hospitalizado durante dez dias.

Os japoneses se questionavam um dia após o pior massacre registrado no país por que foi permitido que ele deixasse o hospital sem uma avaliação mental mais profunda. A polícia da localidade de Tsukui não quis fazer comentários sobre a investigação, limitando-se a informar que o agressor foi levado para um tribunal para ser interrogado.

A imprensa local informou que Uematsu teria dito aos policiais que queria pedir desculpas às famílias das vítimas pela perda súbita de seus entes queridos, mas que não se arrependia do que tinha feito. "Eu salvei pessoas com muitas deficiências", teria comentado.

Este foi o ataque interno mais sangrento no Japão desde 1938, quando um homem munido com um sabre e um fuzil matou 30 pessoas antes de tirar a própria vida. Massacres deste tipo são muito raros no Japão, que tem uma legislação de controle de armas muito severa e uma taxa de criminalidade relativamente baixa.

Em junho de 2008, um homem de 28 anos armado com faca e dirigindo um caminhão semeou pânico no bairro de Akihabara, em Tóquio, atropelado pessoas e depois esfaqueando várias outras. Sete pessoas morreram e dez ficaram feridas. O agressor foi condenado à pena de morte.

Em junho de 2001, um homem entrou em uma escola primária de Ikeda, na cidade de Osaka, e matou oito crianças com uma faca.

Mas uma das ocorrências que mais abalou o país aconteceu em 20 de março de 1995, quando um ataque com gás sarin matou 13 pessoas no metrô de Tóquio, em uma ação praticada por membros da seita apocalíptica Aum Shinrikyo.

O gás altamente tóxico afetou ainda 6.300 pessoas, algumas de forma irreversível.

Crianças que apresentaram indícios de Transtorno do Espectro Autista e outras deficiências nas creches e creches-escolas do Recife estão sendo avaliadas. Profissionais de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicologia atenderam 75 crianças, com idades entre 0 e 5 anos, na última sexta-feira (1º), quando ocorreu a primeira etapa do Projeto Mutirão da Saúde. 

O objetivo do projeto é promover um acompanhamento precoce para minimizar as dificuldades de aprendizado desses alunos antes do acesso ao Ensino Fundamental. Segundo a Prefeitura do Recife, caso a equipe multidisciplinar constate indícios de alguma deficiência, as crianças serão encaminhadas para atendimento médico para que sejam devidamente diagnosticadas e, se algo for comprovado, recebem o laudo médico.

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Com o diagnóstico em mãos, além do tratamento médico, os estudantes poderão receber atendimento multidisciplinar na Associação dos Pais e Amigos Excepcionais (APAE) e no Centro de Reabilitação e Valorização da Criança (Cervac). As crianças também terão acesso ao Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas unidades de ensino municipais. 

Atualmente, há mais de 3,6 mil estudantes com deficiência na rede municipal de ensino do Recife distribuídos nas salas regulares de todas as unidades infantis, tanto na Educação Infantil quanto no Ensino Fundamental e na Educação de Jovens e Adultos (EJA). De acordo com a gestação municipal, eles desenvolvem trabalhos direcionados com 254 professores do AEE, que são docentes com pós-graduação em Educação Especial. 

Os alunos com deficiência mais dependentes são acompanhado diariamente por estagiários e, recentemente, por Agentes de Apoio ao Desenvolvimento Escolar Especial (AADEE). Um concurso para contratação de 500 AADEEs foi realizado em 2015 e, neste ano, 100 aprovados foram convocados.

O Projeto Mutirão da Saúde é uma parceria da prefeitura, Cervac e APAE. O próximo grupo de estudantes passará pelo atendimento global na próxima sexta-feira (8), na sede da APAE, no bairro do Monteiro, Zona Norte do Recife.

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--> Em PE, inclusão para autistas ainda é um desafio

A Prefeitura de Curitiba lançou, nesta terça-feira (21), o game online "Alter", com o propósito de educar sobre a importância do respeito aos direitos das pessoas com deficiência e também permitir a elas o uso de uma ferramenta de entretenimento dotada de recursos de acessibilidade. O título eletrônico pode ser acessado por meio de qualquer navegador, gratuitamente, no link http://bit.ly/AlterGame.

Uma versão para dispositivos móveis com Android e iOS também está em desenvolvimento. O game – desenvolvido pela empresa Curitiba Racional Games – atribui ao jogador uma deficiência diferente em cada fase, podendo ela ser física ou visual. Para avançar, ele precisa vencer barreiras arquitetônicas, de comunicação e outras. Ao concluir cada nível, o usuário recebe informações sobre como é possível tornar diferentes ambientes acessíveis.

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Além disso, o jogo conta com ferramentas de acessibilidade, o que permite seu uso por pessoas com diferentes tipos de deficiência, como audiodescrição, contraste e comandos de voz. Durante o processo de criação, a direção artística utilizou recursos manuais para conferir maior humanização ao game. Personagens e elementos como gramados, flores, árvores, entre outros, foram primeiro desenhados em papel vegetal e pintados à base de tinta a óleo.

Após tratativas interinstitucionais, o Ministério Público do Trabalho (MPT), em Marabá, e o Ministério Público do Estado (MPE), por meio da Promotoria de Defesa das Pessoas com Deficiência, e mais o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), pela Gerência Regional do Trabalho, resolveram incentivar o cumprimento da cota de contratação de pessoas com deficiências pelos estabelecimentos com mais de 100 empregados da região Sudeste do Estado do Pará. MPT, MPE e MTPS vêm articulando, desde o início do ano, ações para o desenvolvimento do Projeto “Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho em Municípios do Sudeste do Pará”.

As primeiras etapas da iniciativa consistiram na elaboração de um diagnóstico das empresas obrigadas ao cumprimento da cota legal de PCD (Pessoa Com Deficiência) a partir de dados obtidos pela Gerência Regional do Trabalho em Marabá. Em seguida, contando com a colaboração da Promotoria de Defesa da Pessoa com Deficiência do Município de Marabá, foi feito contato com os agentes da sociedade civil atuantes na proteção e defesa dos interesses das pessoas com deficiência, com intuito de conferir publicidade ao projeto, ouvir as demandas sociais desse público e expor a intenção de cadastrar indivíduos com vários níveis de deficiência, interessados em inserir-se no mercado de trabalho local.

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Em 26 de março, foi publicado edital estipulando prazo de 60 dias para o recebimento de currículos de pessoas com deficiência, os quais poderiam ser entregues na Procuradoria Regional do Trabalho, no Ministério Público do Estado ou na Gerência Regional do Trabalho, todos situados em Marabá. Após essa etapa, o próximo passo é a atuação junto às empresas e órgão de capacitação e formação profissional, a fim de efetivar as medidas inclusivas. Assim, no próximo dia 9 de junho, foi convocada uma reunião, agendada para iniciar às 9 horas, na sede do Ministério Público Estadual no município.

Ao todo, foram notificadas 41 empresas para o evento. De acordo com a procuradora do Trabalho Verena Borges, a reunião tem o propósito de “orientar os empresários sobre a necessidade de efetivar a cota de pessoas com deficiência e fomentar o seu cumprimento espontâneo”, disse.

SERVIÇO 

Reunião Projeto de inclusão profissional da pessoa com deficiência.

Data: 9 de junho de 2016.

Hora: 9horas. Local: Ministério Público do Estado em Marabá. Endereço: Rua das Flores, s/nº (Esquina com a Rodovia Transamazônica), Agrópolis do INCRA, Bairro Amapá, Marabá - PA, CEP 68508-970.

Com informações da assessoria do MPT/PA.

 

 

Nesta sexta-feira (8), das 14h às 18h, 20 jovens da Associação Amor 21, portadores da Síndrome de Down, irão participar de uma oficina de Gastronomia Inclusiva, oferecida pela unidade Maceió da Faculdade Maurício de Nassau. O curso também está aberto para outras instituições que atuem com portadores da síndrome.

Os estudantes do curso de gastronomia da instituição irão ministrar uma aula prático demonstrativa de sanduíche de frango e creme de papaia. Os alunos e o professor responsável pela atividade também irão montar um cardápio, em que os jovens serão responsáveis pela  montagem do prato.

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A unidade Maceió da Faculdade Maurício de Nassau está localizada na Avenida Sandoval Arroxelas, 239, Ponta Verde. Mais informações podem ser obtidas por meio do telefone (82) 3036-2299.

O evento Recife Conte Comigo, que seria realizado nesta sexta-feira (18), teve sua data adiada para o mês de abril, por conta da chuva. Com a mudança, a eventualidade fica marcada para o dia 8, ainda no Parque 13 de Maio.

A ocasião tem como principal objetivo promover uma série de atividades voltadas para as pessoas com deficiência. No local, serão oferecidos serviços como capacitação profissional e comportamental, consultoria para empreendedores, recebimentos e consultoria de currículos, simulação de entrevista de emprego e agendamento de seleção.

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Além dos serviços prestados, quem for ao local vai poder prestigiar shows de mágica e música com os palhaços Crispim e Montanha, além de participar de cursos de fotografia e artesanato e receber atendimento dentário e de massoterapia. O evento está previsto para começar às 7h e seguirá até ás 15h.

Confira a programação:

Tudo o que você precisa saber sobre: mercado de trabalho, currículo e entrevista de emprego - 8h:30 às 9h:30.

Desenvolvimento humano com coaching - 10h às 11h

Mercado de trabalho e o profissional do futuro - 11h:30 às 12h:30

Conquistando seu lugar no mercado de trabalho das 14h:30 às 15h:30

Maxence, de seis anos e que nasceu sem a mão direita, se converterá nesta segunda-feira (17) na primeira criança francesa com uma prótese impressa em 3D, uma tecnologia barata e lúdica que não conta com nenhum aval médico. Desde 2013, uma fundação americana, a e-NABLE, lançou uma rede filantrópica que coloca em contato pessoas que têm impressoras 3D com famílias com filhos que não possuem algum dedo ou mão. Até a data, foram produzidas mais de 1,5 mil próteses através desta plataforma.

"Foi assim que entramos em contato com Thierry Oquidam. Ele já havia produzido gentilmente este tipo de prótese para crianças no exterior e queria beneficiar uma criança na França", conta o pai de Maxence, Eric Contegal. Maxence forma parte das centenas de crianças que nascem todos os anos na França com uma malformação em um ou vários membros. Em seu caso se trata de agenesia, ausência de formação de um membro durante o desenvolvimento embrionário.

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Desde que nasceu, este menino da localidade de Cessieu, entre Lyon e Grenoble, conseguiu encontrar soluções sozinho para viver sem a mão direita. Seus pais decidiram, quando nasceu, não colocar nenhuma prótese médica. Agora, esta prótese 3D lhe permitirá experimentar novas atividades, sobretudo porque é muito fácil de usar. Não é necessária nenhuma operação. A prótese se acopla com um velcro e é utilizada tão facilmente quanto uma luva. "Agora terá uma mão da cor que gostar, de super-herói, que poderá tirar ou colocar quando quiser. Vai ser divertido durante as brincadeiras com os colegas", afirma sua mãe, Virginie.

"O mecanismo da prótese, muito simples, não permite fazer coisas com muita precisão, como amarrar os sapatos, mas permite fazer coisas que são complicadas quando você não tem os dedos, como brincar no balanço, no patinete ou pegar uma bola", explica o fabricante Thierry Oquidam, interrogado pela AFP. Para este engenheiro, o maior interesse está na diversão que pode representar para as crianças, já que dá a elas a impressão de se disfarçar, algo que não ocorreria com uma prótese feia, como as fornecidas pelo circuito médico tradicional.

Também há o baixo custo de fabricação, de menos de 50 euros. Algo fundamental para uma criança que terá que mudar de prótese várias vezes ao longo de seu crescimento. Além disso, se ela quebrar, a família pode consertá-la diretamente com uma impressora disponível localmente. No entanto, todos relativizam o alcance de uma prótese deste tipo. "É possível dizer que terá mais uma ferramenta, mas não se sabe se servirá para muito", disse o pai. De fato, a família e o fabricante não escondem que não há nenhuma prescrição médica por trás.

A empresa de telefonia TIM está selecionando profissionais com deficiência para diversas funções. Segundo a companhia, os concorrentes aprovados atuarão na sede administrativa da TIM e nas lojas espalhadas por Pernambuco.

O processo seletivo contará com análise de currículos. Os interessados em participar da seleção devem se cadastrar no site da empresa ou enviar currículo para o e-mail jbranco@timbrasil.com.br, com o título Vaga PCD – Recife.

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Dois softwares para plataformas móveis desenvolvidos em Pernambuco estão concorrendo ao prêmio de melhor aplicativo de 2015 no WSA-mobile Global Champion, competição que conta com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). Livox e Colab.re estão entre as 40 ferramentas apontadas pela cúpula mundial. Além destes, o Sistema Ambiental Paulista, do governo de São Paulo, também aumenta a presença do País na disputa.

Para o concurso deste ano, foram selecionados 40 aplicativos de 178 países membros da ONU. Os candidatos vão apresentar seus projetos em fevereiro durante um evento em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes. Por lá, um júri selecionará oito campeões, divididos em categorias que vão desde estilo de vida até acessibilidade e educação.

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O Livox é um serviço de comunicação para pessoas que não conseguem falar por terem algum tipo de deficiência física. O software foi criado pelo analista de sistemas pernambucano Carlos Edmar Pereira, que é pai da Clara, menina de sete anos com paralisia cerebral.

Leia mais: Livox: app traz liberdade e voz para quem não pode falar

Já o Colab, trata-se de uma rede social fundada pelo também pernambucano Gustavo Maia. A plataforma é baseada em três pilares: a fiscalização, a reunião de propostas e a avaliação de serviços oferecidos pelo poder público de cada cidade, tudo com o objetivo de denunciar problemas urbanos.

Para se cadastrar, basta entrar no link. Além da web, a rede social também possui aplicativo para iPhone (iOS) e Android.

Através do site da competição, os internautas podem escolher seus aplicativos favoritos. Para participar da votação, basta clicar aqui.

Os filmes e demais produções audiovisuais financiadas com recursos públicos deverão ser acessíveis a pessoas com deficiência visual e auditiva. Para isso, deverão fornecer legenda descritiva, audiodescrição e Língua Brasileira de Sinais (Libras). A definição é parte de instrução normativa da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e vale para todos os projetos aprovados a partir da data da publicação, dia 18 de dezembro.

O documento passou por consulta pública entre abril e maio deste ano. A instrução normativa estabelece que projetos de produção audiovisual financiados com recursos da Ancine deverão contemplar esses serviços em seus orçamentos. Materiais entregues para fins de depósito legal em sistema digital devem conter os mesmos serviços em canais dedicados de dados, vídeo e áudio que permitam seu desligamento ou acionamento.

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Segundo a Ancine, em 2015 e 2016 será regulamentada a exibição em salas de cinema, que terão de se adequar para tornar possível o acesso à legenda descritva, audiodescrição e Libras.

Conforme a Agência, a acessibilidade já é adotada como critério nas chamadas públicas do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), destinado ao desenvolvimento articulado da cadeia produtiva da atividade audiovisual no Brasil. O Programa Cinema Perto de Você desonera de tributos a importação de equipamentos relacionados à promoção de legendagem e audiodescrição.

Além disso, o Prêmio Adicional de Renda (PAR-Exibição), que premia complexos com até duas salas pela quantidade e diversidade de filmes brasileiros exibidos, condicionou o prêmio oferecido aos vencedores deste ano à aplicação em projetos de digitalização ou de adaptação das salas ao acesso de pessoas com deficiência.

De acordo com o censo do Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil há 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual. Destas, 500 mil são cegas. Os que têm grande dificuldade de audição somam 1,8 milhões, enquanto aqueles com alguma dificuldade alcançam 7,6 milhões. Os surdos são 344 mil.

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As palavras saem da boca com dificuldade e às vezes até a comunicação gestual é dificultosa. Para alguns, a locomoção não é fácil, além de ser clara a dependência para atividades básicas, como um simples banho. Porém, nenhuma dessas situações impede crianças e adolescentes de demonstrarem o quanto ficam felizes ao desempenharem brincadeiras e atividades pedagógicas. São ações que derrubam o “murro de limitações” que existe entre elas e as pessoas sem deficiência mental. A felicidade é expressa conforme as possibilidades físicas e mentais de cada um, porém, nenhuma deficiência consegue esconder o sorriso no rosto deles.

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Essas cenas são comuns na Comunidade Rodolfo Aureliano, a Craur. Inaugurada em 1994, a instituição é ligada ao Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria da Criança e Juventude. A unidade fica situada na Rua do Bom Pastor, no bairro do Engenho do Meio, Zona Oeste do Recife. Sua missão é acolher crianças e adolescentes abandonadas, portadoras de deficiência metal, bem como aquelas que as famílias não reúnem condições de cuidar.

De acordo com a diretora da unidade, Demelsita Alexandre de Andrade, atualmente a Craur conta com 43 acolhidos, a maioria adolescentes oriundos de cidades da Região Metropolitana do Recife e de municípios do interior do Estado. Desse total, 21 crianças ainda estudam no sistema da educação especial, porque o grau de deficiência de grande parte dos abrigados é considerado grande. “São crianças e jovens abandonados, com sérios graus de deficiência mental. Eles chegam aqui através de ordem judicial ou pelo Conselho Tutelar. Nossa missão é fazer com que eles voltem para suas famílias, porque é importante estimular o vínculo familiar. A grande dificuldade é encontrar os familiares para propiciar o retorno dessas crianças à sociedade”, explica a diretora.

Apesar de ainda estudarem no contexto da educação especial, em que os alunos deficientes não interagem com outros estudantes sem deficiência, os abrigados da Craur passam por atividades pedagógicas dentro das possibilidades de cada um. São oficinas lúdicas, festas, brincadeiras, e, principalmente, a aula de música. No projeto desenvolvido pelo professor Manoel Antonio de Santana, a habilidade musical é trabalhada entre os acolhidos de uma forma em que eles toquem do jeito deles. A proposta resultou, inclusive, no nome da banda: Tocando do Meu Jeito. Assista no vídeo:

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Segundo a psicóloga Tereza Gurgel, qualquer atividade que garanta o bem estar e trabalhe as potencialidades das crianças com alto grau de deficiência mental é considerada importante. “A proposta é trazer o bem estar e qualidade de vida para os garotos, de acordo com as potencialidades deles. Por terem déficit mental grave, não significa que eles não tenham condições de propiciar outras atividades. Elas são importantes para o desenvolvimento comportamental e cognitivo dos meninos”, explica a psicóloga.


Em Pernambuco, a Craur é a principal referência para acolhimento de crianças e jovens com deficiência mental. De acordo com a supervisora técnica da Comunidade, Viviane Wanderley Cavalcanti, durante este ano, aconteceram apenas dois retornos de acolhidos para suas famílias e uma adoção. Os números podem parecer pequenos, mas, Viviane explica que, por causa da complexidade das deficiências, dificilmente aparecem pessoas dispostas a adotarem crianças. “Quando acontece um caso de adoção ou retorno para as famílias é uma grande vitória para nós, porque sabemos o quanto é difícil conseguir um vínculo familiar com os meninos”, ressalta a supervisora.

A coordenadora de supervisão da Comunidade, Lourdes de Sousa, explana que as crianças apenas voltam para suas famílias quando elas têm condições de recebê-las e continuar o tratamento que é feito na Craur. “A gente faz todo um acompanhamento e sempre dizemos para os familiares que é muito importante reinserir os meninos na sociedade como membros das famílias que eles são”, destaca. A Comunidade tem cerca de 130 funcionários, entre terapeutas, enfermeiros, cuidadores, educadores sociais e o pessoal de serviços gerais. De acordo com a Secretaria da Crianças e Juventude, o custo do Estado com a Craur gira em torno de R$ 320 mil por mês.

Volta para casa

A dona de casa Marleide de Morais, de 75 anos, é avó de Lucas da Silva, 12. O garoto possui deficiência mental e física, e está acolhido no Craur há pouco mais de um ano. O menino passa por tratamentos e teve experiência com várias atividades pedagógicas. Segundo a avó, Lucas está bem melhor e pronto para voltar para casa.

“Aqui é muito bom e ele melhorou muito. O Lucas é um menino calmo e sempre foi minha companhia, desde pequeno, quando a mãe abandonou ele. Estou muito contente porque vou levar meu neto de volta para casa e com certeza vou continuar o tratamento”, conta dona Marleide.

Para os interessados em fazer doações:

Comunidade Rodolfo Aureliano (Craur)
Rua do Bom Pastor, sem número, Engenho do Meio, Recife
Telefone: (81) 3183-0752

     

 

 

Ocorre, nesta quinta-feira (23), o I Encontro Estadual da Mulher com Deficiência, realizado no Hotel Jangadeiro, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, das 8h às 16h. Cerca de 100 mulheres com deficiência de todo o Estado devem comparecer ao evento, que visa qualificar representantes do segmento sobre a defesa de seus direitos para um maior envolvimento na formulação de políticas públicas.

Durante a programação serão apresentadas as seguintes palestras: “O movimento da mulher com deficiência na política da promoção da igualdade de gênero” e “atuação dos órgãos de defesa dos direitos da pessoa com deficiência e do Poder Executivo na aplicação das políticas públicas para a mulher com deficiência”. 

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O encontro, que nesta primeira edição tem como tema "Mulher com Deficiência: empoderamento e seus entraves", é promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSDH), por meio da Superintendência Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência (SEAD), o Comitê Interinstitucional Pró-Mulher com Deficiência e a Secretaria da Mulher de Pernambuco.

Com informações da assessoria

Na próxima sexta-feira (19), em São Paulo, será realizado o "Sucessos na Contratação", evento criado pelas empresas Curriculum,Tecassistiva, Impacta e Microsoft. O objetivo é estimular a contratação de pessoas com deficiência e mostrar como a tecnologia pode contribuir para o aumento da produtividade desses profissionais. O cerimônia será realizada no Microsoft Technology Center, localizado na Zona Sul de São Paulo e contará com mais de 30 empresas participantes de diversos segmentos.

As idealizadoras do evento irão apresentar soluções às empresas para esta lacuna no mercado de trabalho. A Tecassistiva demonstrará o que há de mais moderno em equipamentos para pessoas com deficiência, que os auxiliam a desempenharem seus papéis com a mesma eficiência de quaisquer outros profissionais. A Microsoft irá apresentar sua plataforma, que possibilita o desenvolvimento de hardwares e softwares para este universo, enquanto que a Impacta mostrará como tem formado esses profissionais, deixando-os prontos para o mercado de trabalho. A Curriculum demonstrará as facilidades para encontrar e selecionar tais profissionais em sua plataforma de Recrutamento e Seleção online.

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A ocasião contará também com a parceria de instituições, como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de São Paulo, Associação de Deficientes Visuais e Amigos (Adeva), Instituto Impacta, Talento Incluir e Próvisão, além da presença de pessoas cegas e de baixa visão responsáveis por grupos em redes sociais. O Microsoft Technology Center fica na Avenida Nações Unidas, 12495, 17º andar, São Paulo.

Na última quinta-feira (21), representantes da prefeitura e de entidades locais do município de Arcoverde, no Sertão pernambucano, estiveram reunidos com familiares e pais de pessoas com deficiência em evento de abertura da Semana Estadual da Pessoa com Deficiência (SEAD). Com o tema "Cidadania e Autonomia: incluir para transformar", a abertura da semana foi marcada por roda de diálogo e pelo início da Operação do Programa PE Conduz, que completa três anos de criação nesta sexta (22). 

A Semana Estadual de Pessoas com Deficiência acontece de 21 a 28 de agosto, período em que serão realizadas mais de 150 ações em todo o Estado, em parceria com prefeitura e entidades ligadas ao segmento. 

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Durante o evento de abertura, houve debate sobre direitos da pessoa com deficiência, além de esclarecimentos sobre serviços e ações da SEAD. O trasporte gratuito de usuários até Centro de Reabilitação Mens Sana, local de abertura do projeto, fez parte do início da rota de operação do Programa PE Conduz. O serviço foi iniciado numa van adaptada para o transporte confortável dos usuários de cadeiras de rodas. 

Para a irmã de Pedro Siqueira, primeiro usuário do programa, o transporte e a facilidade de deslocamento é uma melhoria esperada há muito tempo. "Eu nunca pude trabalhar em tempo integral porque sempre tinha que conciliar o meu horário com os cuidados que tenho a ele, já que minha mãe trabalha. Que bom que esse direito chegou", comemora Liviane Siqueira. 

Com informações da assessoria

O Walmart oferece novas vagas de emprego para pessoas com deficiência para atuar nas lojas da rede no Estado de Pernambuco. São 85 vagas nas funções administrativas e de atendimento ao cliente, com carga horária variada. As ocupações estão distribuídas nos estabelecimentos do grupo, como o Bompreço, Hiper Bompreço, Maxxi, TodoDia e Sam's Club, além de centro de distribuição e escritório.

Para participar da seleção, é necessário ser maior de 18 anos e ter ensino fundamental completo. Não é exigida experiência na função. A remuneração é compatível com o mercado e os contratados terão direito a benefícios como assistência médica (extensiva aos dependentes legais), refeitório no local ou ticket alimentação, vale-transporte, cartão de desconto nas lojas da rede e bônus mediante o cumprimento de metas. Os interessados devem enviar currículo para o e-mail diversidade@wal-mart.com até o final de janeiro.

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Os portadoras de deficiência têm até o dia 30 deste mês para trocar a antiga carteira de Livre Acesso pelo cartão VEM. Os beneficiários devem fazer o agendamento e depois comparecer ao posto de atendimento, na Rua da Soledade, área central do Recife.

O interessado deve apresentar o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e levar a Carteira de Livre Acesso, além de mostrar o comprovante ou o número do agendamento. Caso tenha perdido a Carteira de Livre Acesso, é necessário que a pessoa retire a segunda via, para só então fazer a troca.

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A ação tem o objetivo de garantir que os beneficiários tenham direito à gratuidade sem fraude. Das 97 mil pessoas que trocarão seus cartões pelo VEM Livre Acesso, 72 mil já agendaram o atendimento e outras 25 mil ainda estão pendentes.

O agendamento é feito através do site www.vemlivreacesso.com.br ou pelo telefone 3125.7585, das 7h às 19h, de segunda a sexta. Não haverá agendamento para o dia 24.

Com informações da assessoria 

Na semana de comemoração ao Dia Mundial de Luta da Pessoa com Deficiência, a cidade de Petrolina, no sertão de pernambucano, tem motivos para comemorar. O município é o que mais gera oportunidades para deficientes no estado e é responsável pela empregabilidade de 10% dos deficientes de Pernambuco, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego de Pernambuco (MPT-PE).

De acordo com o MTE-PE, Petrolina é também o município com o maior percentual de empresas que cumprem a cota exigida no estado, destinando vagas de emprego para pessoas com deficiência e reabilitadas.

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As ações da Prefeitura de Petrolina são realizadas pelas secretarias de Acessibilidade e de Desenvolvimento Social e Trabalho (SEDEST). O Ministério do Trabalho e Emprego, INSS e Agência de Trabalho atuam como parceiras. Nesta semana, os órgãos realizaram o Seminário “Empregabilidade, um caminho sem volta”.

Com informações da assessoria

A cidade de Fortaleza ganha um novo equipamento importante para o público portador de deficiências auditivas e visuais, isso porque na tarde desta terça-feira (12), a partir das 14h, no bairro Barra do Ceará, será inaugurada à nova Central de Intérpretes de Libras, da cidade.

Segundo a Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos (SCDH), órgão que realizou a obra em conjunto com a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência (SNPD), as metas do equipamento consistem em “garantir o atendimento de qualidade às pessoas com deficiência auditiva, facilitando e viabilizando o acesso aos serviços públicos e outras informações. Também intenciona ampliar a comunicação e a interação entre ouvintes e surdos com serviços de tradução e interpretação”.

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Inicialmente serão três intérpretes, um instrutor e um coordenador que integram a equipe da Central de Intérpretes de Libras, e ficam á disposição da população, prestando atendimento á pessoas com deficiência que necessitem de acompanhamento para serviços médicos, jurídicos, e até entrevistas de emprego.

Além dos trabalhos particulares, os intérpretes também atuarão em eventos e atividades promovidas pela Prefeitura da capital cearense. No caso de deslocamentos, um veículo exclusivo será disponibilizado aos profissionais. Um atendimento de forma online também é previsto para o equipamento, onde três computadores com webcam serão utilizados para realização do serviço.

A solenidade de inauguração acontece no Centro de Profissionalização Inclusiva (Av. Presidente Kennedy, 128, Planalto das Goiabeiras – Barra do Ceará).

O que poderia ser um problema na vida de Carlos Edmar Pereira acabou virando uma solução para milhares de pessoas. Ele, que é pai da Clara, de seis anos, portadora de paralisia cerebral, quebrou o obstáculo que impedia a pequena de se comunicar através de um aplicativo direcionado a tablets Android totalmente em português, o Livox. O nome o software é uma mistura dos termos “liberdade” e “voz”. E miscelânea destas palavras pode resumir o resultado da proatividade do analista de sistemas pernambucano: agora a pequena Clara vai à escola, sabe ler e escrever.

E a história do Livox coincide com o desenvolvimento da pequena Clara. Tudo começou nas mãos do analista de sistemas que criou uma aplicação simples que ajudava a filha a responder questões com um “sim” ou não” às perguntas feitas pela família. Aos poucos, o software foi ganhando mais funcionabilidades e a colaboração de psicólogos, terapeutas ocupacionais e pedagogos. Neste meio tempo, sua filha foi se comunicando através do app, mostrando aos pais suas preferências, anseios e, também graças ao Livox, foi sendo alfabetizada. Segundo Carlos Pereira, este é o seu maior presente. 

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“Hoje sabemos o que se passa na cabeça dela, e quais vídeos e músicas ela gosta de assistir e ouvir, por exemplo. Embora ela não possa pegar no lápis, temos noção de que ela sabe ler e escrever graças ao aplicativo. Ela o utiliza até mesmo na escola para a realização de provas, estudos e continua aprendendo como qualquer criança tem direito”, complementa o analista de sistemas.

E apesar dos bons frutos que a aplicação rende hoje, nem sempre foi fácil lidar com os problemas que uma deficiência pode trazer. Durante a concepção do Livox, Carlos esbarrou em obstáculos como os problemas motores das pessoas com algum tipo de síndrome. “Nem sempre minha filha tocava no tablet com apenas uma mão ou de maneira ordenada, por isso, desenvolvi um algoritmo para tornar o teclado inteligente. Assim, ele guarda informações de uso e se adapta ao usuário”, explica.

Ainda de acordo com Carlos Pereira, o Livox é aberto a sugestões e as melhores dicas já implementadas são de origem dos próprios pais de crianças deficientes. “Eles sabem o que seus filhos precisam, por isso dão sugestões que realmente funcionam no cotidiano destas crianças que são altamente inteligentes, mas estão presas a um corpo que não as obedece”, ressalta.

Hoje, dois anos e meio depois da ideia nascer na cabeça de um pai que não se conformou, a aplicação é utilizada por mais de duas mil pessoas e já recebeu o prêmio de melhor aplicativo de inclusão e empoderamento para pessoa com deficiência na etapa brasileira do World Summit Award (WSA), premiação apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Sobre os próximos passos do projeto, o criador é categórico. “Quero que ele se torne uma política pública. Assim como o governo cede uma cadeira de rodas a uma pessoa que precisa, deve também disponibilizar uma maneira dela se comunicar, já que é um direito de todos”, prevê Carlos Pereira.

Personalizável – Adaptável ao tipo de deficiência do usuário, no Livox é possível aumentar ou diminuir a quantidade de informações exibidas na tela, facilitando seu uso. Além disso, é possível adicionar os itens mais clicados por quem usa em uma lista de favoritos e escolher entre cerca de três mil imagens da biblioteca da aplicação ou usar fotos próprias para facilitar a comunicação.

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