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Na madrugada desta quinta-feira (13), a Justiça do Trabalho acatou ação de reintegração de 230 trabalhadores idosos da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) de Pernambuco. O descumprimento da decisão, por parte da Compesa, deve gerar multa diária no valor de R$ 50 mil.

De acordo com a procuradora do Trabalho responsável pela ação, Débora Tito, “a decisão traz alívio aos trabalhadores da Compesa que tiveram a vida completamente desestabilizada de forma súbita”. Segundo o argumento do MPT, acatado pelo juiz da 13º Vara do Trabalho do Recife, Hermano Dantas, a dispensa em massa é ilegal.

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Para o órgão ministerial, a ação da companhia viola julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), no que diz respeito a necessidade de negociação prévia com o sindicato da categoria, no caso, com Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Pernambuco (Sindurb-PE).

As negociações com a Compesa foram feitas em dois encontros no inicío de julho. No entanto, a companhia não teria demonstrado entendimento acerca da exigência do MPT. Segundo a empresa, esse quantitativo de demissões foi necessária para diminuir um déficit financeiro, no valor de R$ 30 milhões.

“Há questões que não foram devidamente elucidadas no trâmite normal da mediação e, certamente, existiam outros caminhos a serem adotados antes da concretização dos desligamentos. Mas, tendo em vista, que a mediação foi frustrada pela Compesa, entendemos como urgente a judicialização da questão”, apontou Débora Tito.

A decisão, além de suspender as demissões, também exige que a Compesa apresente a relação dos 230 trabalhadores desligados e relatório com ateste do déficit das contas públicas da companhia no valor informado de R$ 30 milhões para a Justiça do Trabalho. 

O gabinete de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva buscou contato direto com oficiais-generais que passaram por cargos de chefia nas Forças Armadas, não só em governos petistas, mas também na antiga cúpula militar da gestão de Jair Bolsonaro. Interlocutores do presidente eleito já estabeleceram canais com ex-comandantes, como Edson Leal Pujol, do Exército, e com o ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva.

Um conselheiro de Lula que atua nas tratativas disse ao Estadão que todos os demais ex-comandantes estão sendo procurados. A lista inclui os últimos comandantes-gerais da Força Aérea Brasileira (FAB), brigadeiro Antônio Carlos Moretti Bermudez, e da Marinha, almirante Ilques Barbosa Junior.

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O ex-ministro e os três oficiais-generais da reserva deixaram o governo Bolsonaro em março de 2021, numa intervenção sem precedentes do Palácio do Planalto sobre a cúpula militar. Todos foram exonerados após cobranças de apoio político feitas por Bolsonaro. Na ocasião, Azevedo e Silva afirmou ter preservado as Forças Armadas como instituição de Estado.

O Estadão apurou que, embora os generais Pujol e Azevedo e Silva tenham se mostrado dispostos a opinar em consultas informais, a tendência é de que eles não aceitem ser efetivamente nomeados na equipe da transição. Existe, porém, uma tentativa do futuro governo de articular ao menos uma reunião com os generais de quatro-estrelas.

Os antigos comandantes que chefiaram o Exército, a Aeronáutica e a Marinha nos governos do PT também voltaram a ser consultados por interlocutores de Lula. Entre eles estão o general Enzo Peri, o brigadeiro Juniti Saito e os almirantes Julio Soares de Moura Neto e Eduardo Bacellar Leal Ferreira.

Além dos militares, há outros nomes sugeridos que compõem uma lista já esboçada, inclusive civis, como o atual presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), Roberto Alves Gallo Filho.

Impasse

Lula vive um impasse na formação da equipe que deverá se relacionar com as Forças Armadas, uma das únicas ainda não designada. Como mostrou o Estadão na semana passada, os ex-comandantes já estavam sendo consultados por emissários de Lula para opinar sobre a formação da equipe e temas da área, mas uma ala argumentava que os contatos deveriam se restringir apenas a ex-integrantes de governos do PT. Outros defendiam apenas civis no núcleo da Defesa.

Coordenadores da transição de governo dizem que caberá a Lula arbitrar a formação do grupo da Defesa, que terá civis e militares, como disse o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin. Havia a expectativa de que Lula anunciasse os integrantes da equipe nesta semana, mas os planos foram alterados porque ele não viajou a Brasília, por recomendação médica, para poupar a voz após cirurgia.

Um dos interlocutores do gabinete de transição é o general da reserva do Exército Marcos Edson Gonçalves Dias, que foi chefe da segurança presidencial durante os mandatos de Lula. G. Dias, como é conhecido, tem sido a principal ponte de contato com os militares.

O general estava cotado para o grupo de Inteligência Estratégica, assim como o delegado da Polícia Federal Andrei Passos. Esse núcleo temático não chegou a ser anunciado ainda e já houve sugestões para que fosse integrado ao grupo da Defesa, também pendente. Há dúvidas, porém, sobre como seria o seu funcionamento e formato.

O próprio Dias avalia que não seria viável receber relatórios com informações sigilosas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) ou do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Mesmo assim, ele já recebeu um telefonema do Palácio do Planalto para tratar da transição com a equipe do general Augusto Heleno, ministro do GSI.

Lula também vem sendo aconselhado pelos ex-ministros da Defesa Jaques Wagner, Celso Amorim e Nelson Jobim e por parlamentares com trânsito na caserna. O ex-ministro Aloizio Mercadante, filho do ex-general Oswaldo Muniz Oliva, afirmou haver um problema institucional com as Forças Armadas, mas minimizou o adiamento na escolha da equipe.

Desde a campanha, Lula passa por dificuldades de acesso às cúpulas militares, principalmente as da ativa. Enfrenta resistências ideológicas e reconhece nos quartéis uma simpatia por Bolsonaro, que foi capitão do Exército. Bolsonaro deu inédito protagonismo político aos militares, que ocuparam cerca de 6 mil cargos na Esplanada dos Ministérios. Lula já disse que pretende reverter o aparelhamento.

Saída antecipada

Além da indefinição sobre a equipe, Lula pode ter de lidar em breve com um ato potencialmente polêmico. Como mostrou o Estadão, os atuais comandantes das Forças Armadas já sinalizaram que planejam deixar os cargos às vésperas da posse do novo presidente. Não se trataria de uma renúncia coletiva, mas da passagem de comando, em datas e cerimônias distintas. Essa saída antecipada não ocorreu em trocas de governo anteriores.

O brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, comandante da Aeronáutica, disse a integrantes de sua equipe que deseja deixar o cargo em dezembro. Ele chegou a convidar oficiais-generais para sua futura passagem de comando, que deve ocorrer às vésperas do Natal, em 23 de dezembro. Seria dias depois de outra cerimônia importante da Força Aérea: a entrega e entrada em operação de quatro caças novos Gripen ao 1º Grupo de Defesa Aérea, em Anápolis (GO).

Oficiais-generais da ativa com conhecimento do assunto dizem que o gesto deve se repetir no Exército e na Marinha. As Forças não confirmam. Generais que trabalham com o comandante Marco Antônio Freire Gomes alegam que "nada foi definido". A assessoria do almirante Almir Garnier Santos não respondeu.

A saída antecipada seria uma forma de prestigiar o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, para que ele fosse a autoridade a participar das cerimônias e recebesse homenagem. Segundo um general, não seria um ato deliberado para atingir Lula. A possibilidade ainda é vista com desconfiança na transição de governo.

Militares falam em possível pressão vinda dos Altos-Comandos. Auxiliares de Lula afirmam ver no caso uma jogada política do Planalto. A atitude demonstraria apoio a Bolsonaro, já manifestado pelos comandantes da FAB e da Marinha às vésperas da eleição, em postagens nas redes sociais.

Nas palavras de um oficial da Defesa, eles "entrariam para a história" como militares que não quiseram transmitir o comando para colegas de farda, não para rivais políticos. É uma comparação com a recusa de Bolsonaro em se comprometer a passar a faixa a Lula.

Embora as cúpulas militares se digam legalistas, os atuais comandantes-gerais das Forças Armadas emitiram nota conjunta, recentemente, em defesa de manifestações, na frente dos quartéis, que tinham como principal pauta o protesto contra a eleição de Lula e um pedido de intervenção militar.

Caso a saída antecipada se confirme, o militar mais antigo de cada Força assumiria interinamente. Diante desse cenário, o Estadão ouviu de um dos mais importantes conselheiros de Lula, sob reserva, que o ideal seria a indicação, o quanto antes, de quem será o ministro da Defesa - um civil - e dos próximos comandantes-gerais. A aposta é a de que Lula escolherá quem está há mais tempo no topo da carreira.

Esse mesmo integrante da transição afirmou que transmissões de cargos de comando militar costumam demorar algumas semanas. Não seria ruim para o presidente eleito, portanto, ter os próximos comandantes já em atuação em 1.º de janeiro de 2023. Já a transição no âmbito político envolve apenas o Ministério da Defesa.

Emissários do governo eleito ouviram de generais que não agradaria às cúpulas militares repetir na Defesa a fórmula de embaixadores no comando da pasta. Além disso, eles também não veem com bons olhos a indicação de um nome oriundo do Supremo Tribunal Federal (STF), que é, atualmente, alvo de críticas na caserna.

Dois policiais de Los Angeles foram demitidos por ignorarem um pedido de reforços para lidar com um assalto em um shopping da Califórnia, preferindo ir caçar pokémons.

Os policiais Luis Lozano e Eric Mitchell dispensaram os chamados de patrulhas que tentavam controlar um assalto em uma loja. Ao invés disso, optaram por procurar duas figuras virtuais do videogame Pokémon Go, de acordo com documentos judiciais divulgados na semana passada.

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O sistema de comunicação da patrulha gravou as conversas dos dois oficiais, que comentaram sobre o súbito aparecimento de um "Snorlax" - um personagem virtual do universo Pokémon raro de se capturar.

"Por aproximadamente mais 20 minutos, o sistema de gravação capturou [os policiais] discutindo sobre Pokémon enquanto eles dirigiam para diferentes lugares onde criaturas virtuais apareciam para eles em seus dispositivos móveis", diz o documento.

"Enquanto eles estavam indo para o local do Snorlax, o policial Mitchell avisa o policial Lozano que 'um Togetic acabou de aparecer'", acrescenta.

Os policiais capturaram o Snorlax e seguiram a outra criatura virtual. "Essa coisa está me derrotando", disse Mitchell, referindo-se ao "Togetic", de acordo com os documentos.

O caso ocorreu em abril de 2017. Os policiais foram acusados de má conduta por, entre outros, não atender ao pedido de suporte, jogar Pokémon Go em patrulha e dar declarações falsas sobre o caso.

Os policiais admitiram ter ignorado o pedido de reforços, mas negaram que estivessem jogando Pokémon Go.

Eles argumentaram, em vez disso, que estavam somente falando sobre o jogo e desafiaram a cidade de Los Angeles pelas demissões.

O tribunal de apelações refutou suas explicações e manteve a decisão.

Pokémon Go consiste em localizar e capturar criaturas deste universo que aparecem virtualmente em lugares reais, visíveis apenas através de celulares.

O videogame causou sensação em meados da década de 2010, lançando milhões de pessoas, telefones na mão, à caça de figuras fantásticas.

A popularidade do jogo foi tanta que os caçadores de pokémon foram responsabilizados por acidentes de trânsito e até por uma passagem ilegal de fronteira.

A rede de mercados BIG Bompreço lançou uma campanha para atrair os demitidos Extra, marca que está encerrando as atividades em 2022. Em publicação patrocinada no Instagram, o Grupo BIG afirma que reconhece a capacidade dos ex-funcionários do Extra e, por isso, quer dar “uma Big oportunidade''.

Ainda de acordo com a postagem, os interessados devem enviar os currículos por meio do número de WhatsApp (11) 992969310, entregar, presencialmente, o documento em uma unidade do BIG Bompreço ou por meio do site. O LeiaJá entrou em contato com a comunicação do Grupo, que confirmou a existência da campanha.

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Detalhes sobre número de vagas oferecidas e término do processo seletivo não foram informados. Segundo a assessoria, essas informações estão disponíveis na publicação, porém, como se trata de uma promoção, não está mais disponível nas redes.

Entretanto, no endereço eletrônico para as candidaturas é possível visualizar vagas para as funções de operador de caixa, operador de loja, repositor multicanais e auxiliar de perecíveis. As oportunidades estão disponíveis em vários Estados, entre eles, Pernambuco, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul e Alagoas.

O Governo de Pernambuco vai oferecer crédito mensal no transporte público a passageiros da Região Metropolitana do Recife (RMR) que perderam o emprego durante a pandemia do novo coronavírus. O projeto de lei, assinado pelo governador Paulo Câmara (PSB), foi enviado, na quinta-feira (4), para ser votado na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O contemplado receberá o valor de até 20 bilhetes do Anel A para usar o transporte público exclusivamente fora do horário de pico com um Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) específico do programa.

A proposta, denominada Programa de Transporte Social do Sistema de Transporte Público da Região Metropolitana do Recife - STPP/RMR, é voltada para as pessoas que residem no Grande Recife, demitidas a partir de março de 2020 e que ganhavam até dois salários mínimos. "O nosso objetivo é concentrar os esforços para permitir aos desempregados um maior acesso ao transporte, especialmente aos que perderam o emprego durante a crise sanitária", disse Paulo Câmara. 

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O governo calcula que a medida deverá beneficiar aproximadamente 20 mil pessoas por mês, durante o período de um ano, podendo o benefício ser prorrogado pelo mesmo período. O custo do programa é de R$ 1,5 milhão por mês.

De acordo com o texto enviado à Alepe, a inscrição do candidato no programa será realizada pela Secretaria de Trabalho, Emprego e Qualificação, que deverá encaminhar os cadastros ao Grande Recife Consórcio de Transportes, observando os critérios de elegibilidade previstos no projeto.

Em fevereiro, o Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) aprovou proposta de revisão tarifária baseada em estudos realizados pelo Grande Recife Consórcio de Transporte. Foi ratificada a criação de uma tarifa mais baixa no chamado “horário social”, fora do pico. Das 9h às 11h da manhã e das 13h30 às 15h30 da tarde, a passagem ficou mais barata, passando de R$ 3,45 para R$ 3,35 no Anel A, e de R$ 4,70 para R$ 4,60 no Anel B. Esse desconto se aplica exclusivamente nos dias úteis e com o uso do VEM Comum.

Também em fevereiro, foi aprovado o reajuste das passagens de ônibus da RMR. O Anel A aumentou 8,7%, indo de R$ 3,45 para R$ 3,75, enquanto o Anel B foi reajustado em 8,5%, saindo de R$ 4,70 para R$ 5,10. O Anel G passou de R$ 2,25 para R$ 2,45, aumentando 8,8%.

Um policial branco que matou um homem negro a tiros em Columbus, Ohio, na semana passada, foi demitido nesta segunda-feira (28), disseram as autoridades municipais.

A morte de Andre Maurice Hill gerou indignação em um país que tem passado por protestos contra a brutalidade policial e o racismo sistêmico desde maio.

O afro-americano de 47 anos estava na garagem de uma casa quando foi baleado várias vezes por um policial que havia sido chamado ao local devido a um pequeno incidente. O agente Adam Coy estava suspenso desde o ocorrido.

"As evidências forneceram uma justificativa sólida para a demissão", afirmou o chefe da polícia de Columbus, Thomas Quinlan. "O Sr. Coy agora terá que responder aos investigadores estaduais pela morte de Andre Hill", acrescentou.

Hill, que não estava armado no momento dos disparos, foi o segundo homem negro morto pela polícia em Columbus em menos de três semanas.

"A morte de Andre Hill é mais um exemplo trágico da tendência da polícia de ver as pessoas negras como criminosas ou perigosas, e indica a necessidade de uma abrangente reforma policial nacional", disse o advogado Ben Crump.

Crump representou várias famílias de vítimas de assassinatos cometidos por policiais, incluindo a de George Floyd, cuja morte em maio desencadeou a maior onda de protestos antirracistas em décadas no país.

O supervisor e dois carcereiros de um presídio em Oklahoma, nos Estados Unidos, foram acusados de crueldade e contravenção por usar o hit infantil 'Baby Shark' para torturar presos. De acordo com a denúncia, os detentos ficavam algemados enquanto a música era repetida em alto volume durante horas.

Os abusos ocorreram entre os dois últimos meses de 2019. Segundo o jornal The Oklahoman, pelo menos quatro reclusos foram vítimas do trio, que os separava em uma sala por duas horas ao som da canção da empresa Pinkfong. As câmeras de monitoramento ajudaram na investigação e apontaram os envolvidos.

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Os agentes foram identificados como Gregory Cornell Butler Jr. e Christian Charles Miles, ambos de 21 anos. Nessa segunda-feira (5), eles foram acusados de impor estresse emocional indevido aos presos, traduzida na medida controversa de disciplina, e deixaram o emprego no decorrer da apuração interna.

Já o supervisor da dupla trata-se de Christopher Raymond Hendershott, de 50, que se aposentou diante da repercussão do caso. Seu nome foi envolvido por não impedir a prática cruel.

A Embraer assinou acordo com o Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio de São Paulo (Sintec-SP) para extensão de benefícios a profissionais que tiveram os contratos rescindidos no último dia 3.

Em nota, a fabricante informa que todos os profissionais ligados a essa entidade terão garantidos o plano de saúde familiar e vale-alimentação de R$ 450 até junho de 2021. Os profissionais terão também preferência em eventuais recontratações.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Engineering, empresa Tecnologia da Informação (TI) e consultoria especializada em Transformação Digital, está com 50 vagas abertas para profissionais da área de TI. A corporação busca talentos recém demitidos em função da pandemia ocasionada pelo novo coronavírus, mas o processo seletivo é aberto a todos os perfis.

Do total de oportunidades, a maior demanda é por funcionários desenvolvedores níveis pleno e sênior. Também há oportunidades para profissionais de segurança da informação e SAP, além de cientistas de dados. Os interessados podem conferir os detalhes das vagas na plataforma de oportunidades da companhia. O processo seletivo será realizado 100% on-line.

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Entre os requisitos das vagas, além das competências técnicas, as softs skills são valorizadas pela empresa. "Buscamos colaboradores que respiram tecnologia, mas que também tenham inteligência emocional e adaptabilidade para lidar com os obstáculos", diz a coordenadora de Gente e Gestão da Engineering, Carolina Moreno.

De acordo com as informações divulgadas pelas empresa, o salário oferecido é de acordo com as experiências acumuladas e conhecimento técnico dos candidatos. Além disso, há benefícios como vale refeição, vale transporte, plano de saúde, plano odontológico, seguro de vida, gympass, auxílio creche, auxílio filhos excepcionais, convênio farmácia, participação nos lucros, parceria com instituições de ensino, apoio a certificações, low dress code, ambiente criativo e inovador, clima leve e descontraído, happy hour, horário semi flexível e home office.

Nesta quarta-feira (27) começou a ser pago o auxílio do seguro-desemprego dos trabalhadores que foram demitidos em Fernando de Noronha nos últimos meses por conta da pandemia do coronavírus. Em uma ação conjunta entre a Administração Distrital, através da Superintendência Jurídica, e a Casa de Cidadania e Justiça, vinculada ao TJPE, moradores da ilha que perderam o emprego foram cadastrados durante o mês de abril na Secretária de Trabalho e Emprego de Pernambuco para o recebimento do benefício.

No total, 48 famílias ficaram aptas a receber de três a cinco parcelas do auxílio, dependendo da quantidade de vezes que o trabalhador fez a solicitação do seguro, com os pagamentos variando entre R$ 1.045 (o mínimo) a R$ 1.813,03 (o máximo), de acordo com a média dos últimos três meses de salário.

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“É muito importante para a comunidade neste momento de pandemia esse auxílio do seguro-desemprego das pessoas que tiveram os contratos de trabalho encerrados. Vai ajudar as famílias noronhenses atravessarem esse período de forma mais amena”, comenta Felipe Campos, superintendente Jurídico do arquipélago.

Para sacar o seguro-desemprego, a pessoa precisa se dirigir até a agência da Casa Lotérica com o RG e o Cartão do Cidadão, com senha cadastrada, para retirar o dinheiro na boca do caixa. Quem tem conta poupança, conta corrente, ou conta Caixa Fácil na CAIXA, terá as parcelas do seguro desemprego creditadas diretamente na conta.

Para solicitar o benefício do seguro-desemprego ou tirar dúvidas, o trabalhador deve entrar em contato com a coordenação da Casa de Cidadania e Justiça de Noronha, através do e-mail sandra.lima@noronha.pe.gov.br ou pelo número de WhatsApp (81) 9 9955 2381.

Regras para solicitar o seguro-desemprego

O trabalhador formal tem entre sete e cento e vinte dias após a data da demissão para requerer o auxílio. Empregado doméstico, do sétimo ao nonagésimo dia, contados da data da dispensa. O Empregado afastado para qualificação pode pedir o seguro durante a suspensão do contrato de trabalho. O trabalhador resgatado, que fazia trabalhos forçados ou similar à de escravo, tem noventa dias, a contar da data do resgate, para pedir o seguro-desemprego.

*Da assessoria 

 

Ao demitir na semana passada o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) do Ministério da Cidadania, o presidente Jair Bolsonaro reforçou o seu estilo de, ao dispensar um auxiliar, oferecer-lhe nova posição na estrutura pública. Para Terra, foi sinalizada a chance de ocupar uma embaixada. Antes dele, cinco dos seis colaboradores que deixaram o primeiro escalão também receberam propostas semelhantes como uma espécie de "prêmio de consolação".

A postura, segundo pessoas próximas ao presidente, tem origem na cultura militar. Na caserna, não costuma haver demissão. Ao dispensar os serviços de um auxiliar, o superior faz um elogio público e o transfere para outra função, longe de seu convívio. Politicamente, ao recorrer a este procedimento, Bolsonaro tenta evitar que ex-integrantes do governo se tornem inimigos.

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No fim da tarde da quarta-feira, quando Terra entrou no gabinete no 3º andar do Planalto para ser comunicado de que seria dispensado, Bolsonaro propôs que ele assumisse o posto de embaixador no Canadá, na Espanha ou na Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

A oferta foi costurada pelo ministro Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que substituiu o colega após ser exonerado da Casa Civil. Bolsonaro não se opôs à ideia, mas Terra a rejeitou. Se aceitasse o convite, o parlamentar deveria abrir mão do mandato de deputado federal.

Até agora, apenas dois ex-ministros aceitaram um novo emprego em estatais. Demitido em 6 de fevereiro do Ministério do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto ganhou a presidência da DataPrev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência). Ao deixar a Secretaria-Geral da Presidência, em 2019, o general Floriano Peixoto assumiu os Correios e mantém bom trânsito no Planalto.

O primeiro a deixar o governo, em 2019, Gustavo Bebianno também recebeu oferta de trabalho em outras áreas, apesar de estar envolvido em crise com o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). Na ocasião, Bolsonaro ofereceu a Bebianno, que coordenara sua campanha, a diretoria administrativa da Itaipu Binacional. A proposta foi feita diante de Onyx e do vice-presidente Hamilton Mourão. Diante da negativa, sondaram para as embaixadas em Portugal ou na Itália.

"Admitir e demitir é prerrogativa de qualquer governante. Fritar, atacar a imagem e a honra das pessoas, não. O presidente tem essa mania, que é muito desleal. O outro padrão de comportamento é, depois de tudo, oferecer cargos às vítimas, numa espécie de cala-boca", disse Bebianno. Exonerado após entrar na mira do grupo ligado ao guru Olavo de Carvalho, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz também teve a possibilidade de ganhar novo posto. Bolsonaro disse que ofereceu ao militar "o cargo que quisesse". Santos Cruz rejeitou. Disse que não estava em busca de emprego.

O único que não recebeu proposta de emprego após a demissão foi Ricardo Vélez Rodríguez, antecessor de Abraham Weintraub na Educação. Bolsonaro admitiu que errou entregar o ministério ao professor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O sindicato dos metroviários exige a reintegração dos 61 funcionários demitidos por justa causa na manhã desta segunda-feira (9) para retomar as negociações com a Secretaria Estadual de Transportes do governo de São Paulo. Durante a manhã, centenas de manifestantes foram até a sede da secretaria, no centro da capital paulista, para tentar uma audiência com o secretário, Jurandir Fernandes.

Segundo o presidente do sindicato da categoria, Altino de Melo Prazeres, não houve reunião porque Fernandes não estava no local. "Só está o secretário adjunto, que não teria autonomia para negociar", disse. "Vamos, então, encerrar o ato de forma pacífica e seguir para a assembleia no nosso sindicato", afirmou.

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A reunião da categoria, que deve decidir se mantém ou não a paralisação, está marcada para as 13h. Segundo a Rádio Estadão, o secretário de Transportes deu um prazo até o fim da tarde para que os grevistas voltem ao trabalho.

Funcionários detidos

Dos 13 funcionários detidos mais cedo na Estação Ana Rosa, 11 trabalham como agentes operacionais do Metrô e dois são do setor administrativo. De acordo com informações do portal Estadão.com, eles foram encaminhados para averiguação no 36º Distrito Policial, na Vila Mariana. Além disso, por volta das 10h, um funcionário da direção do Metrô anotava o nome de cada um dos detidos, que foram ouvidos pela polícia separadamente.

Segundo a delegada Roberta Guerra, plantonista do 36º DP, os 13 detidos assinarão um termo circunstanciado e responderão judicialmente pelo artigo 201 do Código Penal, que trata da participação em "suspensão ou abandono coletivo de trabalho, provocando a interrupção de obra pública ou serviço de interesse coletivo", informou a Secretaria de Segurança Pública, em nota.

O rodízio de veículos está suspenso nesta segunda-feira e São Paulo registra lentidão no trânsito. Os três maiores congestionamentos deste ano no horário entre as 7h e as 10h ocorreram nos três dias úteis de greve dos metroviários.

Funcionamento

Mais quatro estações foram abertas na Linha 1-azul: Vila Mariana, Santa Cruz, Praça da Árvore e Saúde. Mais cedo, as Estações Penha e Carrão da Linha 3-Vermelha começaram a funcionar. Por volta das 12h30, 42 estações de um total de 65 estavam abertas. Operam a linha 1-Azul, entre Saúde e Luz, 2-Verde, entre Ana Rosa e Vila Madalena, e 3-Vermelha, entre Penha e Marechal Deodoro. As linhas 4-Amarela e 5-Lilás estão funcionando normalmente.

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