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O Sport foi condenado a pagar cerca de 900 mil euros ao Sporting, pela transferência do atacante André, negociado em 2017. Pelo menos é o que disse, nessa quinta-feira (7), a agência de notícias Lusa. Segundo o site português, a informação foi repassada à reportagem por uma ‘fonte oficial da FIFA’.

"Em relação a este assunto, podemos confirmar que a queixa apresentada pelo Sporting contra o Sport Recife foi parcialmente aceite pelo juiz singular da comissão do estatuto de jogadores da FIFA. Consequentemente, o Sport Recife foi ordenado a pagar 907.500 euros ao Sporting", diz a matéria da agência..

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André vestiu a camisa do Sport em 2015, saiu do Recife, e voltou ao Leão em 2017, quando veio do Sporting. Na transação, o time português vendeu 50% dos direitos económicos do atleta. O Sport, porém, não pagou. Em janeiro de 2017, o Sporting acionou o Leão na Fifa por uma dívida em cerca de R$ 5,5 milhões referente à transferência do jogador. André, atualmente, defende o Grêmio.

Por unanimidade, o Senado Federal aprovou nesta quarta-feira, 6, o projeto de auxílio emergencial aos Estados e municípios, que prevê como contrapartida o congelamento salarial de servidores públicos. O texto vai à sanção presidencial.

Os parlamentares concordaram com o parecer do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que acatou a possibilidade de reajuste salarial para professores e outros servidores de áreas como segurança pública e assistência social. As mudanças, que partiram da Câmara, implicam perda de R$ 87 milhões dos recursos previstos pela equipe econômica.

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A proposta inicial negociada com Alcolumbre era de uma economia de R$ 130 bilhões em 18 meses - R$ 98 bilhões para Estados e municípios e R$ 32 bilhões para o governo federal. Na votação do Senado, a economia caiu para R$ 93 bilhões e, ontem, na votação da Câmara, ficou em R$ 43 bilhões. Hoje, os senadores acataram as mudanças feitas pelos deputados, com exceção da categoria dos policiais legislativos, que continua com a suspensão de aumento até 2021.

Em oposição ao que foi feito na Câmara, no entanto, Alcolumbre retomou a divisão dos recursos aprovada pelo Senado. Desta forma, seu Estado, o Amapá, será o segundo mais beneficiado pelo projeto.

Enquanto São Paulo receberá R$ 279 por habitante, Roraima ficará com R$ 798 per capita do socorro federal. Já o Amapá, Estado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), que negociou o acordo com a equipe econômica, receberá R$ 733 per capita. O valor é muito acima da média de todos os Estados, de R$ 286.

Apesar do recuo em relação aos servidores da educação, que atende parcialmente mudanças feitas na Câmara, Alcolumbre reclamou que os deputados fizeram um gesto "no sentido contrário" ao salvar algumas categorias, como os trabalhadores da educação, do congelamento salarial. "Infelizmente a votação da Câmara só trouxe mais conflitos", disse antes de apresentar formalmente o parecer. Ele ponderou, no entanto, que o Senado é a Casa do equilíbrio e que buscaria a conciliação.

Em sua fala, Alcolumbre também chamou atenção para a necessidade de equilíbrio fiscal para o período pós-pandemia. "Como vamos enfrentar os desafios depois da pandemia?", questionou. Alcolumbre disse ainda que milhões de pessoas no Brasil perderam direta ou indiretamente o sustento durante a pandemia, além de outros milhões não terem saneamento básico, nem condição de se alimentar.

Alcolumbre também rebateu críticas de servidores de que, ao propor congelamento do reajuste de determinadas categorias, estaria "sacrificando o servidor". "Isso é uma injustiça. Os servidores vão contribuir apenas com a suspensão do reajuste por 18 meses", reagiu. "O que estamos pedindo (aos servidores) é uma colaboração, uma contribuição", afirmou.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que trabalha para votar rapidamente o projeto de socorro aos Estados, sem alterações, para que a proposta possa ir rapidamente à sanção e o recurso chegar aos governos municipais e estaduais ainda na primeira quinzena de maio.

"Sem alteração para que a gente possa ter o projeto logo rapidamente enviado ao governo e que a gente possa ter a sanção. Acho que o projeto avançou. o Senado conseguiu garantir recursos no montante do projeto da Câmara dos deputados para quatro meses, fez regra de distribuição diferente da nossa, há divergências sobre a regra de distribuição, mas o objetivo final das duas casas é o mesmo, que a gente possa garantir recursos nesse momento de perda de arrecadação de Estados e municípios", disse Maia.

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O Senado alterou o texto em relação ao que foi aprovado pela Câmara. O texto aprovado no sábado, pelo Senado prevê que , dos R$ 50 bilhões que serão transferidos diretamente aos cofres de governos e prefeituras, a parcela das unidades da federação será de R$ 30 bilhões (60%), e a das cidades R$ 20 bilhões (40%). Mais R$ 10 bilhões serão destinados para a saúde. Serão R$ 7 bilhões para Estados, divididos 60% de acordo com a população e 40% de acordo com a taxa de incidência do coronavírus de cada localidade. Outros R$ 3 bilhões irão para os municípios, considerando apenas o número de habitantes.

"Eu tenho trabalhado com os líderes para que a gente possa avançar no texto do Senado federal, mostrando, diferente do que muito imaginavam, que haveria um conflito, uma divergência entre as Casas. Isso não vai ocorrer neste projeto e em nenhum outro", afirmou Maia.

Maia considerou o projeto uma vitória do parlamento, apesar das mudanças do Senado.

"Você não pode esquecer que o Poder Executivo não queria dar nenhum real para Estados e municípios. A proposta que foi feita à Câmara foi de R$ 14 bilhões. Então, o mérito do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), dos senadores, que conseguiram chegar a um valor, parece que pactuado com o governo, de R$ 60 bilhões, foi na linha do projeto da Câmara. Avançou em relação ao que o governo entendia urgente e necessário de apoio a estados e municípios."

Orçamento de Guerra

No entanto, antes de chegar na votação do socorro aos Estados, os deputados terão de votar ainda a proposta de emenda à Constituição do Orçamento de Guerra, em dois turnos. Há pontos em discussão ainda neste texto. Alguns partidos querem, por exemplo, retirar a exigência para empresas apresentarem avaliações de agências de risco. Isso poderia impedir que micro e pequenas empresas consigam recursos do Banco Central.

"Tem algum conflito. Garantida a avaliação às agências de risco, você tira a possibilidade do BV comprar título de micro e pequenas empresas, há um debate em alguns partidos que se for mantido esse texto algumas empresas estão excluídas", disse Maia.

No entanto, parlamentares avaliam quais mudanças serão possíveis fazer sem que o texto tenha de novamente ser votado pelos Senadores. Segundo Maia, as Casas estão dialogando sobre isso para que a aprovação final seja mais rápida.

Governo

Maia disse ainda que tem conversado muito com a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, apesar dos dois terem tido conflitos recentes. Ele afirmou que será muito importante manter esse diálogo, principalmente, para se buscar soluções no pós-pandemia.

"É uma nova realidade que vai ter de ser construída com diálogo", disse.

Contato: camila.turtelli@estadao.com

O Palmeiras fechou nesta semana o orçamento do último ano com o superávit de R$ 1,7 milhão, mas por outro lado registrou um aumento de 19% na dívida com a Crefisa em comparação a 2018. Responsável por patrocinar a equipe desde 2015 e também por investir na compra de jogadores, a instituição financeira agora é credora de um empréstimo no valor de R$ 170 milhões. No fim de 2018 o valor da pendência era de R$ 142,6 milhões.

As contas do clube foram enviadas aos membros do Conselho Deliberativo nos últimos dias, já que não puderam ser votadas em reuniões presenciais pela precaução com o novo coronavírus. O documento obtido pelo Estado traz as informações financeiras do Palmeiras reunidas em 34 páginas e com o resumo completo de como foi a última temporada. A equipe alviverde arrecadou R$ 641,9 milhões. O segmento que mais rendeu dinheiro foi o de direitos de transmissão, com R$ 216,8 milhões.

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Por outro lado, o Palmeiras teve despesas de R$ 640 milhões, das quais R$ 213,7 milhões foram para manter os salários do departamento de futebol. Em comparação ao exercício anterior, o ano de 2018, a equipe manteve uma estabilidade nos custos, porém teve reduções nas receitas. As maiores quedas foram em premiações, de R$ 33 milhões para R$ 21 milhões, e também na negociação de atletas. Após lucrar R$ 169 milhões com a venda de jogadores, o Palmeiras embolsou R$ 70,6 milhões em 2019.

Um outro trecho do balanço se dedica principalmente à pendência do clube para com a Crefisa, avaliada agora em R$ 170 milhões. Em janeiro de 2018 o Palmeiras e a empresa assinaram um termo aditivo sobre o formato da operação utilizada entre ambos para contratar jogadores com recursos vindos da patrocinadora. Em vez de configurar como compras de propriedade de marketing, passou a ser um empréstimo com juros corrigidos pela CDI. O acordo foi refeito para se adequar a uma exigência da Receita Federal, que multou a Crefisa no fim de 2017 por considerar inadequado o formato utilizado anteriormente.

Quando houve a atualização deste contrato, o montante era estimado em R$ 120 milhões. O valor inclui diversas contratações de reforços, como Borja, Guerra, Lucas Lima, Luan, Bruno Henrique, Deyverson e diversos outros jogadores. O formato do empréstimo obriga o Palmeiras a devolver o valor recebido pelas vendas desses atletas em até dois anos após a saída deles para outras equipes.

No fim de 2019 o valor devido pelo Palmeiras era de R$ 172 milhões, porém a diretoria conseguiu diminuir um pouco da dívida para R$ 170 milhões. Foram pagos R$ 2 milhões com recursos das vendas de Juninho, Thiago Santos e com o dinheiro recebido pela negociação de empréstimo de Carlos Eduardo ao Athletico-PR.

O balanço revela que caso a equipe não consiga devolver o dinheiro aplicado pela empresa, terá de utilizar outras receitas como garantia. "Em caso de inadimplemento pelo clube, as receitas de bilheteria e patrocínios ficam condicionadas como garantia para a liquidação da correspondente dívida", diz um trecho do relatório contábil.

ALLIANZ PARQUE - O balanço mostra o valor que o Palmeiras tem a receber dos gestores do Allianz Parque em contrapartidas firmadas pela administração do estádio. Embora o texto ressalte que há uma negociação em andamento sobre a melhor forma de se acertar a pendência, o documento revela que o clube considera ser credor do recebimento de R$ 59,5 milhões.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), propôs adotar um critério misto de rateio do socorro financeiro a Estados e municípios na crise do coronavírus. Por outro lado, o parlamentar quer exigir uma contrapartida de governadores e prefeitos: congelar salários por dois anos em troca da ajuda federal.

"O setor privado está dando sua parcela de contribuição para enfrentar essa pandemia, mas o setor público tem que dar a sua parcela", disse Alcolumbre, ao se referir ao congelamento das remunerações.

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Ele resolveu ficar com a relatoria da proposta após a Câmara aprovar um texto sem consenso com o governo. O parecer do Senado ainda não ficou pronto e só deve ter as linhas gerais conhecidas na semana que vem, quando vai à votação.

O projeto se transformou em um cabo de guerra no Senado diante da divergência de como será a distribuição: se vai privilegiar Estados e municípios maiores, que acumulam a maioria dos casos da Covid-19, ou as regiões menores, com menos recursos para combater os casos concentrados da doença.

O texto da Câmara estabeleceu a ajuda compensando a perda de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para os Estados e do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) para os municípios por seis meses, beneficiando territórios maiores como São Paulo. O Senado discute agora incluir o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), além da população, no cálculo, o que aumentaria a fatia de Norte e Nordeste no programa.

Alcolumbre tem dito a senadores que não vai carimbar o texto da Câmara. Por outro lado, deixou claro que o valor proposto pelo governo, R$ 40 bilhões, não é suficiente. O parlamentar quer um texto possível de ser sancionado e, ao mesmo tempo, tenha aval dos deputados. "Demos carta branca para ele (Alcolumbre) fazer o relatório. O Davi foi o algodão entre os cristais para não deixar quebrar", afirmou o líder do PSD, Otto Alencar (BA), ao comentar a interlocução do presidente do Senado com a Câmara e o Planalto.

O impacto do texto da Câmara, de acordo com a equipe econômica, é de R$ 93 bilhões, sendo R$ 85 bilhões com a compensação de receita se a perda de arrecadação for de 30%.

Na luta contra o rebaixamento para a série B, no fim do ano passado, os dirigentes do Cruzeiro apelaram para a fé e contrataram um babalorixá - conhecido vulgarmente como pai de santo - para salvar o clube da queda. O problema é que os serviços do religioso Reginaldo Muller Pádua não foram pagos e, por coincidência ou não, a raposa não conseguiu se livrar da degola.   

Com dificuldades dentro e fora de campo, e sob acusações de corrupção, o clube mineiro fechou um acordo de R$ 10 mil com o babalorixá, de 58 anos. Porém, apenas R$ 6 mil foram pagos em três parcelas até o fim de novembro. Já em dezembro, na 38ª rodada da série A, o Cruzeiro despediu-se da competição derrotado em pleno Mineirão por 2x0. O placar diante do Palmeiras deixou os torcedores furiosos e parte deles depredou o estádio.

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Com acesso aos documentos que comprovam a negociação, o Uol Esportes apontou que a primeira transferência foi de R$ 2,5 mil e ocorreu no dia 16 de outubro de 2019. "Conforme nossos entendimentos e considerando os serviços prestados pelo Sr. REGINALDO MULLER PÁDUA ao Cruzeiro Esporte Clube em Brasília, solicitamos a fineza, de que seja pago ao mesmo, a importância de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais)", aponta o documento assinado pelo chefe do departamento técnico, Benecy Queiroz, endereçado à integrante do setor financeiro, Juliana Moreira.

Uma nova transferência, de R$ 3 mil, foi realizada no dia 13 de novembro, e o último pagamento ocorreu em 28 de novembro, no valor de R$ 500. Benecy não afirmou se a dívida foi totalmente quitada, mas confirmou a contratação. "É um serviço religioso realmente que foi prestado na época do Zezé Perrela, entendeu? Foi o Zezé quem solicitou", reforçou.

O próprio Reginaldo esclareceu que manteve contato com o ex-gestor de futebol Perrella e que, de fato, não foi pago integralmente pelo serviço. "Ficou entre eu e ele [Zezé Perrella], como isso chegou até você, não sei. Realmente, eles não mandaram para mim os R$ 4 mil, mandaram só R$ 6 mil. Quem vai poder falar direitinho é o Perrella", garantiu, ao reforçar que tentou entrar em contato com o dirigente por dois números diferentes, mas não conseguiu.

Por mensagem, Perrella negou qualquer envolvimento e disse que desconhece a contratação do pai de santo. No entanto, o então presidente, Wagner Pires de Sá, endossou as versões de Benecy e Reginaldo, e acredita que Zezé foi o responsável pelo contato com o babalorixá. "Não sei se alguém foi lá e contratou. O Cruzeiro não, o clube não. Tem gente que aprova, o Perrella, inclusive, gosta muito. O Cruzeiro não contratou. Não tem nada contratado. É o que chama de fake news", indicou.

Sobrou para o atual presidente, Dalai Rocha, assumir as dívidas da última gestão. Ele admitiu negociar "joias" da base para tentar retomar o equilíbrio financeiro do clube e criticou os antecessores. “Na última administração, o preço que pagamos foi alto demais. O dinheiro evaporou como se fosse álcool ao vento. Quem foi o responsável por isso deve estar arrependido, pois o preço foi alto. O cruzeiro está em uma posição perigosa e difícil. O Cruzeiro foi tão machucado, que hoje nas entidades internacionais sobre futebol, a estrela que a gente sempre venera, marca o case de corrupção mais saliente e importante, drástico, ocorrido no mundo. O nosso renome, hoje, simboliza o maior case de corrupção do futebol sul-americano”, avaliou.

O banco estatal russo Vnesheconombank (VEB) anunciou, nesta quarta-feira, a compra de 77,63% das ações do CSKA de Moscou. As negociações, segundo comunicado do banco, foram realizadas para quitar uma dívida do clube com a empresa. O valor não foi divulgado.

Maxim Oreshkin, conselheiro do presidente russo Vladimir Putin, será o novo conselho de administração do time de Moscou. "Não haverá mudanças na gestão esportiva do CSKA por causa dessa operação", afirmou o presidente da VEB, Igor Shuvalov, em um comunicado. Ele acrescentou que o presidente do CSKA, Yevgueni Guiner, seguirá à frente da direção do clube.

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Antigo clube do exército da União Soviética, o CSKA se tornou em 1991 uma sociedade de acionistas, dos quais o Ministério da Defesa da Rússia participou até 2012, ano em que vendeu todas as suas ações (24,94%).

O CSKA de Moscou ganhou sete títulos russos e outras sete copas da Rússia, além de uma Liga Europa, em 2005, quando derrotou o Sporting, por 3 a 1, na decisão.

Mesmo tendo garantida a isenção de uma série de impostos, os líderes evangélicos mais badalados do Brasil somam uma dívida de cerca de R$ 276 milhões aos cofres públicos, aponta a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. A maioria do débito é referente ao não pagamento de taxas como o INSS de funcionários. As informações são da Fórum.

A maior devedora evangélica é a Igreja Internacional da Graça de Deus, que é comandada pelo pastor Romildo Ribeiro Soares - o R.R. Soares - e acumula R$ 139,7 milhões de encargos não quitados. Em segundo lugar está a Igreja Mundial do Poder de Deus, liderada por Valdemiro Santiago, com R$ 85,9 milhões. A lista segue com as contas da Igreja Renascer em Cristo, de R$ 31,3 mi; Igreja Evangélica Assembleia de Deus, com R$ 9,8 mi; e a Igreja Batista da Lagoinha, que deve R$ 9,4 mi.

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Apoiadores ferrenhos do presidente da república Jair Bolsonaro (sem partido), a ala religiosa foi uma das responsáveis por angariar um alto número de eleitores em troca de afrouxamento de obrigações tributárias. Entre as 'permutas' para consolidar a relação, o Governo Federal permitiu o fim da obrigação das igrejas menores se inscreverem no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e a elevação para R$ 4,8 milhões do teto de arrecadação para que uma igreja seja obrigada a informar suas movimentações financeiras diárias. Outra medida para afagar os pastores e manter os adeptos envolve a intenção de Bolsonaro em isentar o pagamento da conta de luz dos templos.

Além de amontoar dívidas milionárias com o funcionamento das suas igrejas, alguns pastores também não costumam pagar os tributos das suas empresas privadas, como é o caso da produtora de TV Rede Mundial de Comunicação, do pastor Valdemiro Santiago. Para manter seus cultos televisionados e programetes, a instituição deve R$ 6,1 milhões em impostos. Outro 'mau pagador' é o gestor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia. A sua gravadora gospel calcula R$ 1,2 milhão em impostos não pagos.

Os ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G20 concordaram nesta quarta-feira, 15, em suspender os pagamentos do serviço da dívida dos países mais pobres, de acordo com comunicado conjunto após o encontro virtual. O grupo defende uma abordagem coordenada sobre o tema, em meio à pandemia global de coronavírus.

Em entrevista coletiva após o evento, o ministro das Finanças da Arábia Saudita, Mohammed al-Jadaan Said, disse que a decisão de hoje de congelar tanto pagamentos do principal quanto de juros liberará mais de US$ 20 bilhões, dinheiro que poderá ser usado para reforçar os sistemas de saúde e ajudar no quadro econômico. O G20 recomenda em seu comunicado que os credores privados adotem a mesma medida "em termos comparáveis", diante da situação.

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O ministro saudita afirmou ainda que o grupo estava determinado a superar a pandemia, salvaguardar empregos e a renda, bem como garantir a resiliência dos sistemas financeiros. A Arábia Saudita é a presidente de turno do G20. (Equipe AE, com agência internacionais)

A Justiça de São Paulo determinou a penhora de cerca de R$ 1,5 milhão de receitas que o Allianz Parque receberá com jogos do Palmeiras. Em decisão da juíza Carolina de Figueiredo Dorlhiac Nogueira, da 38ª Vara Cível, a administração da arena deixará de receber o valor para pagar uma dívida existente há mais de cinco anos com a empresa Power Brasil pelo serviço de locação de geradores de energia.

Em cumprimento de sentença publicado no dia 6, a juíza aciona além do clube, a detentora do naming rights da arena, a empresa que atua na venda de ingressos de jogos e a administradora do serviço de estacionamentos do estádio. Todas deverão depositar em juízo valores que seriam destinadas à arena, mas agora vão contribuir com o pagamento da quantia devida pela executada, a Real Arenas Empreendimentos Imobiliários S/A, braço do grupo WTorre.

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A locação dos geradores foi feita entre novembro e dezembro de 2014, meses iniciais da operação do estádio. O valor inicial do serviço era de R$ 389 mil, mas após a falta de pagamento, a empresa Power Brasil acionou a Justiça. Em abril do ano passado, a mesma juíza determinou o bloqueio das contas da Real Arena para que se saldasse a dívida, na época avaliada em R$ 1.428.348,20. No entanto, a Justiça encontrou o valor disponível de apenas R$ 18.473,89.

Em novembro de 2019, a juíza decidiu penhorar os direitos da Real Arenas. A empresa, por sua vez, pediu efeito suspensivo da determinação para se precaver de perdas financeiras. Por fim, a movimentação mais recente do processo foi a anunciada no dia 6, com a decisão para que o Palmeiras e as demais empresas atuantes no estádio depositem em juízo receitas para ajudar no pagamento da dívida.

Na última decisão, a juíza estabelece um prazo de 30 dias para que as empresas citadas comprovem relação comercial com o Allianz Parque, com o objetivo de se realizar futuramente a captação das receitas e o pagamento da dívida com a Power Brasil.

Apesar do esforço da equipe econômica em argumentar que seria mais eficaz uma divisão per capita da ajuda da União a Estados e municípios, a Frente Nacional de Prefeitos (FPN) atacou a proposta do governo federal e manteve a defesa da garantia de arrecadação nos moldes do projeto aprovado pela Câmara dos Deputados.

"Prefeitas e prefeitos estão perplexos e apreensivos com a postura do governo federal de provocar o conflito regional como forma de deixar de cumprir suas obrigações com a saúde da população e harmonia federativa", acusa a entidade.

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Na última segunda-feira (13), a Câmara aprovou texto que prevê a cobertura integral pela União das perdas com ICMS (estadual) e ISS (municipal) de maio e outubro deste ano, a um custo estimado de R$ 89,6 bilhões, caso o prejuízo dos governos regionais seja de 30% em relação ao arrecadado no mesmo período 2019. O texto segue agora para o Senado.

Na terça, 14, no entanto, a equipe econômica ofereceu uma contraproposta em apresentação no Palácio do Planalto, que prevê a suspensão de R$ 37,4 bilhões em parcelas de dívidas com a União e bancos públicos, além R$ 40 bilhões em transferências diretas para os governos regionais.

O Ministério da Economia defende a distribuição de 80% desse valor segundo o critério per capita, para evitar que Estados e municípios mais ricos - que naturalmente já arrecadam mais - levem a maior parte do dinheiro.

Em nota divulgada nesta quarta-feira, 15, os governantes locais representados pela FNP afirmam "discordar veementemente" da alternativa apresentada pela equipe econômica para dividir os recursos conforme o tamanho da população de cada local.

"Como o termo diz, recompor receitas parte do pressuposto de que haverá uma perda a ser coberta. Sendo assim, não é razoável que municípios que pouco ou nada arrecadam com determinado tributo sejam beneficiados com recursos extraordinários para suportar frustrações de receitas inexistentes", rebate a Frente Nacional de Prefeitos.

A FNP considera ainda que o governo federal teria "obrigação constitucional" de partilhar os recursos e defende que essa divisão atenda de fato às demandas de cada governo regional.

"Para enfrentar o novo coronavírus, que as transferências sejam feitas via fundos do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Único da Assistência Social (SUAS). E, para superar a queda de receitas de municípios e Estados, que sejam por meio da recomposição aos entes subnacionais como pela Câmara dos Deputados", enfatiza a entidade.

A Frente Nacional de Prefeitos alega que os municípios têm realizado "esforços de austeridade fiscal", e cita reduções de subsídios de cargos eletivos, suspensão de gratificações e benefícios, além da revisão de contratos. As prefeituras cobram ainda que outras esferas de governo também adotem medidas nessa direção.

"Prefeitas e prefeitos clamam para que o governo federal pare de fomentar e propagar hostilidades entre os entes federados. O diálogo é a forma democrática de conduzir uma nação. A saída dessa crise, de enormes proporções, demandará ações coordenadas entre os governantes das três esferas de todas as regiões", completa a nota da FNP.

Os prefeitos aproveitaram para pedir mais uma vez orientações claras sobre as medidas relativas ao isolamento social. A entidade já enviou diversos ofícios ao Planalto solicitando a harmonização das orientações pelo governo federal, mas não obteve resposta.

A Câmara aprovou, nessa segunda-feira (13), projeto que estabelece auxílio financeiro a Estados e municípios durante seis meses pela perda das receitas com arrecadação de impostos por causa da pandemia do novo coronavírus. No total, o projeto de socorro aos Estados tem impacto de R$ 89,6 bilhões porque prevê também a suspensão de dívidas com BNDES e Caixa até o fim do ano.

O placar foi de 431 votos a favor e 70 votos contrários. A medida será agora analisada pelo Senado. O governo avisou que deve vetar o texto.

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Segundo estimativas do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), só com a reposição das perdas na arrecadação, a União deve desembolsar R$ 80 bilhões para reforçar os cofres estaduais e municipais de maio a outubro.

Segundo o texto, nesse período, caberia à União complementar o que foi perdido pelos Estados em arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), e pelos municípios na receita do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).

O auxílio financeiro corresponderá à diferença nominal, se negativa, entre a arrecadação verificada em 2020 e o patamar atingido com os mesmos impostos, nos mesmos meses, em 2019. De acordo com Maia, o cálculo de R$ 80 bilhões leva em conta uma queda de 30% no acumulado geral.

Apesar do apoio majoritário dos deputados, o Executivo se manteve contra a proposta. O líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), chegou a antecipar a possibilidade de veto presidencial à medida. "O governo vai atuar no Senado para modificar, entendo que isso é do jogo democrático. Existe a possibilidade concreta de o presidente avaliar a possibilidade de um veto e essa discussão vai acontecer ainda para que a gente consiga desenvolver uma solução", afirmou Vitor Hugo durante sessão virtual.

Como o jornal O Estado de S. Paulo antecipou, o ministro da Economia, Paulo Guedes, insiste que o valor a ser repassado aos Estados e municípios para ações de combate à covid-19 seja definido por meio de um valor fixo. Guedes avisou que pode garantir até R$ 40 bilhões.

"Seis meses é um bom prazo", disse Maia antes da aprovação do projeto. Segundo ele, esse período é condizente com as previsões de especialistas para o ápice da crise da covid-19. A ideia, disse o presidente da Câmara, é criar um "seguro" que dê "condições mínimas" para Estados e municípios continuarem prestando serviços à população.

A equipe econômica é contra a proposta de atrelar o repasse à compensação pela queda do ICMS e do ISS em relação à base de arrecadação de 2019 porque teme que a vinculação se transforme, no futuro, em uma nova Lei Kandir, que desonerou o ICMS das exportações e que é alvo até hoje de disputa na Justiça pela compensação aos Estados exportadores pela perda de arrecadação.

"Fazer distribuição com base no ICMS vai reforçar que essas ações que não são ações equilibradas e a despeito de parecer ter um apelo sanitário pode depois dificultar demais a retomada do crescimento econômico, então, essa é a principal preocupação do governo com esse texto", disse Vitor Hugo durante a votação virtual do projeto.

O texto ficou sem contrapartida aos Estados e municípios. 

O plenário da Câmara rejeitou todos os destaques ao projeto de socorro aos Estados. A votação foi concluída e a medida vai agora à análise do Senado.

Deputados rejeitaram três destaques. Um deles queria permitir a contratação de operações de crédito para financiar o pagamento de precatórios pelos Estados e municípios. Outro pedia a suspensão da exigência da incidência do PIS/Pasep sobre a receita dos municípios e dos Regimes Próprios de Previdência Social até o fim do estado de calamidade e, por fim, havia uma proposta de criação do Fundo Nacional de Amparo a Estados e Municípios.

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Mais cedo, a Câmara aprovou por 431 votos a favor e 70 contra o texto-base do projeto que estabelece auxílio financeiro a Estados e municípios durante a pandemia de coronavírus. O deputado Pedro Paulo (DEM-RJ) propôs uma nova versão do texto nesta segunda-feira, 13, com a recomposição, por seis meses (de maio a outubro deste ano), de perdas das receitas com arrecadação de impostos.

A sessão da Câmara foi encerrada na sequência, e uma nova reunião foi convocada para esta terça-feira, 14, às 10h. Na pauta, a medida provisória do emprego verde e amarelo.

Como você viu, o cantor Belo possui uma dívida de cinco milhões de reais com Denilson. Há mais de 20 anos, o ex-jogador de futebol tinha os direitos do grupo Soweto, do qual Belo era vocalista, e foi prejudicado com a quebra de contrato do músico, que passou a seguir carreira solo. Com isso, Denilson moveu um processo contra o artista e pediu uma indenização, mas a dívida nunca foi acertada. Entretanto, em entrevista ao colunista Leo Dias, Belo garantiu que todo esse dinheiro será pago ainda este ano.

- Meu escritório já está conversando. São dois fatores. Existe uma dívida que não é minha e existe uma dívida que é minha. Aí a gente entra em uma história muito grande, que se discute sobre Soweto, sobre Belo. Mas são coisas que já estão sendo discutidas e te falo uma coisa com toda a certeza: você pode me cobrar isso: até o final do ano vai estar resolvido.

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A esposa de Belo, Gracyanne Barbosa, também participou da entrevista. Ela aproveitou o bate-papo para criticar a postura enrolada do marido.

- Ah, o Belo é muito enrolado, né? Acho que não existe marido melhor, como homem. A preocupação é excepcional. Mas ele é superenrolado e isso me irrita profundamente. Ele deixa a vida dele muito na mão de outras pessoas, não toma as rédeas, sabe? Ele é uma pessoa que tem um coração enorme e acaba envolvido em um monte de problema que poderia evitar se tomasse a frente dos negócios dele.

Entretanto, o cantor afirmou que está mudando essa atitude.

- Está sendo um ano muito decisivo. Acabei de sair do escritório antigo que estava, hoje detenho a maioria dos meus direitos e estou lutando por um monte de coisas. Encontrei um escritório que está me dando um respaldo muito maior, tenho mais liberdade de fazer as coisas que sempre almejei. Este ano de 2020 é um ano muito decisivo para mim, como profissional. Mas a Gracyanne há de concordar comigo que já existem os meus movimentos para a mudança.

Belo e Gracyanne disseram que nunca estiveram perto de se separar, mas que não perdoariam uma traição dentro do relacionamento. Eles esclareceram, mais uma vez, que a fisiculturista não foi o pivô do término da relação do músico com Viviane Araújo - mas isso não significa que essa história nunca tenha tido interferência no casamento dos dois.

- Não vou dizer que não sofri também, muito. Era muito difícil, tinha vergonha, ficava constrangida. Teve um momento em que fiquei muito triste, porque a minha mãe e a minha sogra presenciaram milhares de pessoas na gravação do DVD do Belo gritando Viviane e gritando para que eu fosse embora do show. Aquilo foi muito complicado.

Nessa quinta-feira (27), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre Moraes, suspendeu por 180 dias o pagamento das parcelas da dívida de Pernambuco com a União. Ao todo, cinco estados já obtiveram a mesma medida liminar. A intenção é que os valores sejam revertidos para ações de prevenção e combate a covid-19.

O ministro aponta que as unidades federativas alegaram a impossibilidade de cumprir as obrigações com a União em virtude da pandemia.  "A pandemia do coronavírus é uma ameaça real e iminente, que irá extenuar a capacidade operacional do sistema público de saúde, com consequências desastrosas para a população, caso não sejam adotadas medidas de efeito imediato”, afirmou Moraes.

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A condição imposta pelo ministro é que as unidades federativas comprovem que os recursos estão sendo destinados integralmente às Secretarias estaduais de Saúde. Enquanto a medida estiver em vigor, "a União não poderá aplicar as penalidades, em caso de inadimplência, previstas no contrato e aditivos, como a retenção dos valores devidos nos recursos do Tesouro Estadual, vencimento antecipado da dívida e o bloqueio de recebimento de transferências financeiras da União", determinou.

Além de Pernambuco, os estados que tiveram as dívidas suspensas por seis meses foram: São Paulo, Bahia, Maranhão, Paraná, Paraíba e Santa Catarina.

O projeto com medidas para socorrer Estados e municípios com dificuldades fiscais, o chamado 'Plano Mansueto', pode ser votado pelo plenário da Câmara na quarta-feira (25). Nesta terça-feira (24) o relator da medida, deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), e a equipe econômica tentam finalizar os últimos detalhes do texto que ganhou mais urgência com a crise provocada pelo avanço da covid-19 no Brasil.

Pedro Paulo estudava iniciativas adicionais de socorro aos Estados para eventualmente serem adotadas. Um dos pontos era suspensão do pagamento de dívidas pelos Estados, o que precisaria ser aprovado por lei complementar - justamente o formato do Plano Mansueto.

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A aprovação da medida tem sido uma das principais demandas dos governadores.

Também estava sendo avaliado se a suspensão de pagamento de dívidas seria uma alternativa melhor à transferência direta de dinheiro para os entes.

A sessão da Câmara de quarta-feira deve ser realizada apenas com as lideranças partidárias, ainda sem o aplicativo para a realização da reunião remota.

Além do Plano Mansueto, o plenário deve ainda aprovar outras medidas consideradas emergenciais para a crise.

As instituições financeiras travam uma guerra silenciosa pelo cliente na área de crédito imobiliário no Brasil. Entre os cinco maiores bancos do País - Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander -, nenhum deles aceitou abrir ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) seus números mais recentes sobre portabilidade de crédito. Esses dados são considerados "estratégicos" pelas instituições, ainda mais neste momento em que o mercado de crédito habitacional está se abrindo.

Em 2015, o total de crédito imobiliário que migrou para outra instituição somou apenas R$ 68,93 milhões, considerando todos os bancos do País. No ano passado, até o mês de novembro, essa conta já era de R$ 1,46 bilhão. Os números ilustram somente o início da guerra pelo cliente, em um mercado que possui hoje estoque total de R$ 630 bilhões, considerando o financiamento para pessoas físicas.

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A Caixa Econômica Federal, que abarca a maior fatia do crédito imobiliário no Brasil, afirma que tem como prioridade a concessão de novos financiamentos, mas também oferece a portabilidade aos interessados. Quando o cliente solicita a mudança da Caixa para outro banco, a estatal analisa a situação específica.

Bradesco, Santander e Banco do Brasil também afirmaram, por meio de assessoria de imprensa, que avaliam "caso a caso" a situação de quem deseja migrar seu financiamento para outro banco. De forma geral, a intenção é sempre reter o cliente que procura a concorrência.

Neste cenário, instituições menores também lutam para conquistar uma fatia maior do mercado. O Banco de Brasília (BRB), que hoje tem atuação concentrada no Distrito Federal, registrou crescimento de 368% do crédito imobiliário ao longo de 2019.

"Tivemos 228 contratos de portabilidade apenas no segundo semestre de 2019", disse o presidente do banco, Paulo Henrique Costa. "Hoje, a distribuição está quase meio a meio, entre novos contratos e contratos de portabilidade."

De acordo com Costa, o crédito imobiliário é estratégico. "Entendemos que o crédito imobiliário é um produto especial, que traz um relacionamento de longo prazo. Ele permite ampliar o relacionamento com o banco e o consumo de outros produtos", afirma.

Para os próximos meses, a meta do BRB é lançar novos produtos, como os contratos prefixados e indexados ao IPCA, inclusive para quem deseja fazer a portabilidade para o banco. 

O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a União retire as inscrições dos Estados de Minas Gerais e do Rio Grande do Norte de três cadastros de inadimplência: do Cauc (Cadastro Único de Convênios), do Cadin (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal) e do Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira).

Ao proferir as decisões no âmbito das Ações Cíveis Originárias (ACOs) 3341 e 3342, Toffoli indicou que buscou evitar a possibilidade de os Estados perderem prazos para a celebração de contratos e convênios, o que colocaria em risco a continuidade de políticas públicas implementadas por meio do repasse de verbas federais.

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O ministro também registrou que a inclusão nos cadastros restritivos de créditos da União violava o princípio constitucional do devido processo legal. As informações foram divulgadas no site do Supremo.

As liminares foram concedidas no último dia 31, durante o plantão judiciário. Nesse período, cabe ao presidente do Supremo analisar casos urgentes. Após acolher os pedidos, Toffoli encaminhou as ações aos gabinetes dos relatores, ministro Roberto Barroso (ACO 3341 - Minas) e ministro Ricardo Lewandowski (ACO 3342 - Rio Grande do Norte).

A ação de Minas

Na ação apresentada ao Supremo, o Estado de Minas Gerais alegou que os supostos débitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que levaram sua inscrição no Cauc são questionados no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Além disso, o governo estadual indicou que suas dívidas estão sendo renegociadas, e argumentou que a ação da União atentava contra o pacto federativo e com os compromissos financeiros do estado, além de colocar em risco a autonomia deste.

A ação do Rio Grande do Norte

No caso do Rio Grande do Norte, a inclusão no Cauc/Siafi foi motivada pelo não envio à União do Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) referente à destinação de gastos com a educação. O Estado alega que não conseguiu enviar os dados por causa de falha do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope).

O Estado argumenta, no entanto, que o Siope é mero meio eletrônico para coleta, processamento, disseminação e acesso público às informações pertinentes, mas não se mostra idôneo para o controle administrativo e de eventuais problemas na entrega dessas informações.

As decisões de Toffoli

Na avaliação de Toffoli, a inclusão dos Estados nos cadastros restritivos de créditos da União e o impacto nas políticas públicas que dependem das receitas decorrentes de transferências voluntárias e de convênios em curso trazem prejuízo aos Entes Federativos.

Ao analisar o caso de Minas Gerais, o ministro considerou que as notificações fiscais que teriam motivado a negativação ainda se encontram pendentes de apreciação no STJ.

Já com relação aos autos do Rio Grande do Norte, o presidente do STF destacou que não foram imputadas falhas graves do Estado capazes que justificassem que requisitos fiscais não foram cumpridos.

A Boeing Co. está considerando aumentar seu volume de dívidas como forma de reforçar o caixa da empresa, prejudicado após a crise envolvendo o 737 Max, de acordo com fontes ouvidas pela Dow Jones Newswires. Às 08h41 (de Brasília), as ações da empresa caíam 1,13% no pré-mercado de Nova York.

A companhia enfrenta pedidos de indenização após dois acidentes fatais em voos do modelo 737 Max, cuja produção foi suspensa. No final de dezembro de 2018, a gigante do setor aéreo demitiu o antigo CEO Dennis Muilenburg, também por conta da crise de imagem desencadeada pelos acidentes.

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Analistas esperam que a Boeing levante até US$ 5 bilhões em dívidas adicionais, para ajudar a cobrir despesas que podem chegar a até US$ 15 bilhões no primeiro semestre deste ano. A empresa ainda planeja gastar US$ 4 bilhões na aquisição de participação de 80% da Embraer SA, fabricante brasileira de aviões, bem como precisa pagar parte da dívida existente e financiar dividendos para os acionistas.

Fontes dizem, ainda, que autoridades dos Estados Unidos consideram exigir treinamentos adicionais obrigatórios para pilotos americanos que possam vir a operar o modelo 737 Max.

Vinte três Estados e o Distrito Federal acionaram nesta semana o Supremo Tribunal Federal (STF) para fazer com que o Ministério da Justiça libere um recurso bilionário previsto para aplicação na área da segurança pública. Os governos estaduais dizem que o dinheiro da arrecadação da loteria que vai para o Fundo Nacional da Segurança Pública não está sendo repassado como previsto. Uma lei de 2018 proíbe contingenciamento.

O pedido foi feito pelo Colégio Nacional de Procuradores-gerais dos Estados (Conpeg), que seguiu orientação do Fórum de Governadores. Não assinam a ação os representantes de Alagoas, Sergipe e Roraima. Os procuradores sustentam na petição que é inconstitucional o contingenciamento que está sendo feito com a maior parte dos recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública.

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O fundo foi remodelado por lei em dezembro de 2018 e passou a contar com parte da arrecadação das loterias da Caixa Econômica. A previsão orçamentária era de R$ 1,7 bilhão, do qual 50% tinha de obrigatoriamente ser repassado aos Estados.

O que os governadores reclamam é que o ministério contingenciou R$ 1,1 bilhão, o que, segundo eles, não poderia ser feito. "A lei é literal. Isso não pode ocorrer", disse ao jornal O Estado de S. Paulo o procurador-geral do Maranhão, Rodrigo Maia, presidente do Conpeg.

Na ação, os procuradores destacam que o Brasil vive uma "epidemia persistente de violência que reclama providências urgentes". Para combater essa realidade, a lei de 2018 "aumentou de forma impactante os recursos". A falta do repasse, sustentam os Estados, não ocorreu por frustração da receita, "já que as loterias faturaram". "Nesse sentido, não pode a União, na relação com os demais entes federativos, parafraseando o ministro Marco Aurélio Mello, 'dar com uma mão e tirar com a outra', surpreendendo e frustrando por completo a expectativa legítima dos Estados em tema tão sensível quanto segurança pública."

Crise fiscal

Para Maia, os recursos representariam um alívio diante do quadro de grave crise fiscal que atravessam muitos Estados. "É um dinheiro que realmente está fazendo muita falta, pois há uma demanda muito grande na área", disse. A verba pode ser aplicada em uma miríade de ações, da compra de arma, colete e viatura à estruturação de programas de combate a homicídios ou iniciativas de prevenção.

A reportagem questionou o Ministério da Justiça sobre o contingenciamento e relação com a previsão legal que proíbe tal medida, mas não houve resposta a essa pergunta. O ministério informou que está em andamento um repasse de R$ 247,8 milhões oriundos do fundo para os Estados; desse total, R$ 129 milhões já foram empenhados para 11 unidades da federação e pagos R$ 30 milhões para Ceará, Paraná e Sergipe.

"A expectativa é de enviar aos Estados e ao Distrito Federal todo o recurso existente para as transferências fundo a fundo ainda neste ano de 2019. Depois do repasse, os Estados têm até 24 meses para utilizar os recursos, de acordo com o plano de ação aprovado e termo de adesão firmado", declarou a pasta. A previsão orçamentária para 2020 é de R$ 1,2 bilhão, acrescentou o ministério. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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