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Um suposto ataque contra um gasoduto provocou um corte de energia elétrica em toda Síria, anunciaram nesta segunda-feira (24) as autoridades citadas pela agência oficial SANA.

O ministério da Energia Elétrica afirmou que a explosão de um gasoduto nos arredores de Damasco no domingo (23) à noite "provocou um corte da energia elétrica em toda Síria".

O ministro do Petróleo e de Recursos Minerais, Ali Ghanem, declarou que a explosão de um gasoduto, entre Adra e Al Dhamir, foi "o resultado de um ataque terrorista", mas não revelou mais detalhes.

A SANA publicou imagens de um incêndio noturno que, segundo a agência, foi provocada pela explosão de um gasoduto. Durante a manhã, a agência divulgou fotografias que mostram o gasoduto sem um grande pedaço.

Moradores de Damasco afirmaram à AFP que acordaram sem energia elétrica em suas casas. O sistema elétrico sírio é alimentado com gás e combustível.

Algumas centrais voltaram a funcionar e o abastecimento começou a ser garantido para infraestruturas vitais, acrescentou o ministro, que também informou que várias províncias começaram a recuperar gradualmente a energia elétrica.

O incidente é o mais recente de uma série de supostos ataques contra infraestruturas do sistema de energia do país.

Em janeiro, o governo sírio afirmou que mergulhadores colocaram explosivos em oleodutos offshore no Mar Mediterrâneo perto da refinaria de Banias, mas que o dano provocado não interrompeu as operações.

A Síria é cenário desde março de 2011 de uma guerra que provocou mais de 380.000 mortes e deixou milhões de pessoas deslocadas.

Desde então, o governo perdeu o controle de reservas de petróleo importantes, o que provocou uma queda de bilhões de dólares em sua receita pela venda de combustíveis.

Envolvido no atropelamento de uma menina, de 7 anos, um homem foi linchado e morto por populares, no bairro Getúlio Vargas, no município gaúcho de Rio Grande, na tarde dessa quarta-feira (22). Segundo a polícia, o rapaz era passageiro do caminhão de gás, que atingiu acidentalmente a garota, e foi atacado ao parar para prestar socorro.

A criança foi internada na Santa Casa da cidade e apresenta quadro estável. A delegada Lígia Furlanetto confirmou ao G1 que o motorista e a vítima, de 41 anos, foram atacados por testemunhas ainda no local do acidente.

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Ele tentou fugir, mas foi assassinado a tiros pelo irmão da criança, que foi preso em flagrante por homicídio qualificado. Populares ainda saqueara a carga do veículo.

O motorista do caminhão prestou esclarecimento na Polícia Civil, que vai investigar o caso para identificar os demais participantes nas agressões. Eles também podem ser autuados pelo mesmo crime.

Com o reajuste de 10% anunciado pela Petrobrás, consumidores reclamaram do aumento preço da gasolina nas bombas. Em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, frentistas percebem a volta dos clientes, contudo, relatam que o abastecimentos são feitos sob muita contestação.

"Aumentar em um estado de pandemia, com o pessoal tudo desempregado, é injusto. Era para [a gasolina] tá mais barata e os preços congelados", afirmou o funcionário público Celso Rodrigues, que ressalta que o consumidor devia estar protegido para que a economia fosse estimulada.

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A média de preço do litro do combustível nos postos da região varia entre R$ 3,99 e R$ 4,17, cerca de 30 centavos a mais do que era praticado antes do reajuste, apontam os profissionais. Mesmo com o movimento ainda baixo e as reclamações, o frentista Divaldo Domingos comemora a fase pós rodízio. "Antes tava muito ruim, mas agora tá melhorando. As coisas voltaram mesmo depois de lockdown (isolamento total)",  relatou.

Para fugir do aumento e ampliar o lucro, o motorista por aplicativo Raul Silva optou em abastecer o veículo com gás. "Por conta do preço e por que o carro consegue fazer um trajeto maior", explicou. Ele estima que, durante a fase mais dura do isolamento social em Pernambuco, perdeu 90% dos clientes. Após o fim do rodízio, ainda se desdobra para quitar as dívidas com apenas 50% das corridas habituais.

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A Polícia Federal alerta para um novo golpe de WhatsApp, que promete o auxílio no valor de R$ 70 a R$ 120 para a compra de gás de cozinha. Desde o fim da semana passada, os golpistas se aproveitam dos impactos econômicos da pandemia para se passar pelo Ministério da Cidadania.

As falsas mensagens repassadas pelo WhatsApp e Facebook informam que o Ministério da Cidadania abriu inscrições para o programa auxílio-gás e vai distribuir 200 mil botijões para famílias que tiveram a renda afetada pelas condições do novo coronavírus. Para ter acesso ao benefício, é necessário repassar dados pessoais para um suposto cadastro e encaminhar a mensagem para outros contatos.

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Após preencher os dados, o celular da vítima é infectado por programas maliciosos, que dão acesso a fotos, vídeos, mensagens e senhas. Como já é habitual, os criminosos exibem falsos relatos de pessoas que conseguiram o auxílio e se apropriaram da logo do Governo Federal para dar credibilidade ao golpe. 

A PF reforça que a maioria dos links já foram bloqueados, contudo forneceu uma lista com 12 dicas para evitar cair em cibercrimes. Confira:

1. Ao receber uma mensagem deste tipo, desconfie sempre antes de clicar nos links compartilhados no WhatsApp ou nas redes sociais.

2. Não compartilhe links duvidosos com seus contatos sem antes saber se são autênticos – você pode estar sendo usado por bandidos para espalhar o golpe e prejudicar outras pessoas, inclusive seus parentes.

3. Cuidado com o imediatismo de mensagens tais como: agendamentos liberados até hoje, último dia para o saque, urgente, não perca essa oportunidade, quase sempre tais conteúdos querem fazer com que as pessoas não averiguem a veracidade do conteúdo nas páginas e órgãos oficiais.

4. Nenhum órgão do governo federal se comunica solicitando dados e informações dos seus beneficiários ou servidores através de links via WhatsApp;

5. Certifique-se no site oficial da empresa ou governamental sobre a veracidade do que está sendo oferecido, principalmente quando se tratar de supostas promoções, ofertas de dinheiro, brindes, descontos ou até promessas de emprego. Nesse caso, o Ministério da Cidadania, já esclareceu e alertou que são falsas as informações do link acerca do oferecimento do Vale-Gás no valor entre R$ 70 e R$ 120

6. Nunca preencha nenhum cadastro, formulário ou pesquisa fornecendo seus dados financeiros ou pessoais através de links enviados pelo WhatsApp, tais como: senha de bancos, cartão de crédito e do benefício do INSS dentre outros.

7. Não acesse nenhum site que se diga do governo federal, sem constar as terminações .gov.br

8. Ao entrar em qualquer página verifique se existe um cadeado cinza no canto superior esquerdo da página – isso atesta que sua conexão não foi interceptada e que o site está criptografado para impedir golpes.

9. Links que levem direito ao cadastro tem que haver o HTTPS onde o “S” corresponde a uma camada extra de segurança;

10. Não marque nenhum agendamento para que pessoas compareçam em sua residência sob o pretexto de fazer uma consulta presencial, bandidos podem se aproveitar dessa situação para se passar agentes de saúde e realizar assaltos.

11. Nunca baixe programas piratas para o celular ou computador, tais sites costumam ter a maior concentração de vírus;

12. Instale um bom antivírus em seu celular ou computador e tenha o sistema operacional do seu celular e computador atualizados.

Ao menos sete pessoas morreram e 1.000 foram hospitalizadas após um vazamento de gás em uma fábrica química no sudeste da Índia, anunciaram as autoridades, que temem o agravamento do balanço de vítimas.

O acidente aconteceu durante a noite na fábrica da LG Polymers India, nas proximidades da cidade industrial e portuária de Visakhapatnam, no estado de Andhra Pradesh.

A situação está "controlada", anunciou em Seul a empresa sul-coreana LG Chem, matriz da LG Polymers India. A empresa e as autoridades locais não revelaram que tipo de gás vazou da fábrica.

Imagens exibidas pela televisão mostram vários corpos nas ruas próximas à fábrica, de onde saía uma espessa coluna de fumaça. "A situação provocada pelo vazamento de gás está controlada e avaliamos todas as opções para atender rapidamente todos os que sofrem devido à inalação de gás", afirmou a LG Chem em um comunicado.

O gás escapou de dois tanques com capacidade para 5.000 toneladas que estavam sem vigilância devido à redução das atividades provocadas pelo confinamento decretado para conter a pandemia do novo coronavírus, em vigor na Índia desde o final de março, anunciou a polícia.

O gás ficou no local "por causa do confinamento. Isso levou a uma reação química, produziu calor dentro dos tanques e o gás vazou por causa disso", disse o policial Swaroop Rani à AFP.

"Chegamos lá imediatamente. Era possível sentir o gás no ar e não era possível para qualquer um de nós ficar lá por mais de alguns minutos", completou Rani.

- Espectro de Bhopal -

A polícia e os serviços de emergência retiraram entre 3.000 e 4.000 pessoas de um raio de 1,5 km ao redor da fábrica.

Os moradores da região alertaram a polícia às 3H30 locais de quinta-feira (19H00 de Brasília, quarta-feira).

"Até o momento podemos confirmar sete mortos", declarou à AFP RK Meena, comandante da polícia de Visakhapatnam.

"Quatro pessoas morreram no hospital. Duas pessoas morreram quando tentavam sair da cidade. Uma caiu em um poço e outra do quarto andar de um edifício", completou,

Ao menos 1.000 pessoas feridas foram internadas, afirmou o médico B K Naik, coordenador dos hospitais do distrito, que teme o agravamento do balanço.

"No momento do acidente, muitas pessoas estavam dormindo", disse Naik, antes de informar que os serviços de emergência organizavam buscas de vítimas casa por casa.

Gana Venkata Reddy Naidu, deputado do Parlamento de Andra Pradesh, afirmou que o balanço pode aumentar para entre "25 e 30 mortos".

A LG Polymers India se apresenta em seu site como um dos principais produtores de poliestireno e de poliestireno expandido da Índia.

"Rezo pela segurança e pelo bem de todos em Visakhapatnam", afirmou no Twitter o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

O acidente recorda a catástrofe de dezembro de 1984 na fábrica de pesticidas da cidade de Bhopal, centro da Índia, onde um vazamento de 40 toneladas de gás matou 3.500 pessoas em poucos dias.

O acidente na fábrica da empresa Union Carbide em Bhopal, uma das maiores tragédias industriais da história, provocou milhares de mortes nos anos seguintes.

O Hospital Nove de Julho precisou ter médicos, pacientes e outros funcionários evacuados de seu prédio por causa de um vazamento de gás na região na manhã desta quarta-feira, 6.

De acordo com a assessoria do hospital, o Corpo de Bombeiros foi acionado e houve orientação que o prédio, onde são realizadas consultas e exames no centro de medicina especializada do hospital, fosse evacuado. O pronto-socorro e as unidades de internação do Hospital 9 de Julho ficam em outro edifício, que não precisou ser evacuado.

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A evacuação foi feita nos 14 andares do prédio e levou cerca de 20 minutos. O isolamento da rua foi mantido pelo Corpo de Bombeiros por cerca de meia hora e, por volta das 12h30, a via foi liberada.

Segundo a Comgás, um chamado foi recebido às 11h16 em relação a um dano na rede de gás natural encanado "durante obras realizadas por terceiros", na altura do número 296 da rua Peixoto Gomide. A equipe técnica da empresa foi até o local e, por volta das 11h40, o vazamento já havia sido controlado.

Confira a íntegra da nota enviada pelo Hospital 9 de Julho:

"O Hospital 9 de Julho informa que hoje, por volta das 11h30, ocorreu um vazamento de gás numa obra da Comgás realizada na esquina das ruas Peixoto Gomide X Herculano de Freitas. O Corpo de Bombeiros foi imediatamente acionado e a orientação foi que o prédio onde funciona o Centro de Medicina Especializada do Hospital fosse evacuado. Esse é um prédio exclusivo para atendimento de consultas e exames que fica a duas quadras do Hospital 9 de Julho. Vale ressaltar que o Pronto-socorro e as Unidades de Internação funcionam em outro prédio.

Toda a equipe da Instituição é devidamente treinada para esses casos e todos os pacientes que estavam em atendimento foram retirados. Aqueles que estavam em consultas tiveram seus atendimentos reagendados e aqueles que estavam no Centro de Infusão recebendo medicações foram levados ao Hospital, devidamente acompanhados com equipes médica e de enfermagem, em veículo próprio para transporte de pacientes e ambulância.

A operação de evacuação dos 14 andares transcorreu sem nenhum problema e não levou mais do que 20 minutos até que todos deixassem o local em segurança. O Corpo de Bombeiros manteve o isolamento da rua por mais 30 minutos para avaliação, liberando-a a seguir, ou seja, após às 12h30 a via já estava liberada pelo Corpo de Bombeiros."

 

Confira também a íntegra do posicionamento da Comgás:

"Recebemos um chamado às 11h16 da quarta-feira (06/05) sobre um dano na rede de gás natural encanado durante obras realizadas por terceiros, na rua Peixoto Gomide, 296, no Jardim Paulista, em São Paulo/SP.

Nossa equipe técnica chegou ao local às 11h28 e eliminou o vazamento às 11h40."

Onze estados brasileiros tiveram alta 30% nas vendas de gás de cozinha (GLP 13 Kg) no ano até o dia 14 de abril, comparado com o mesmo período de 2019, enquanto a única queda nas vendas, da ordem de 15%, foi registrada no Maranhão, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que intensificou o monitoramento do setor após o produto registrar falta em algumas regiões.

O crescimento da demanda se deve ao aumento da procura devido ao isolamento social imposto pelo novo coronavírus (Covid-19), que fez com que as pessoas passassem a cozinhar mais em casa.

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Para estabilizar o mercado, a Petrobras anunciou a importação do produto, depois de ter que reduzir a produção de gasolina em suas refinarias devido à queda do consumo. Os dois combustíveis - GLP e gasolina - são produzidos juntos na unidade de craqueamento catalítico das refinarias da estatal.

Os estados que mais registraram alta nas vendas foram Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas. Já Mato Grosso do Sul e Pernambuco tiveram alta de 20% nas vendas e no Rio de Janeiro, Sergipe, Paraná, Amazonas e Distrito Federal, a alta foi de 10%. Os demais estados permaneceram com as vendas estáveis.

A agência informou ainda, que o Paraná é o estado brasileiro mais atrasado na entrega de gás de cozinha (GLP 13 Kg) pela Petrobras. O volume entregue no ano até o dia 14 de abril ficou entre 30% e 40% menor do que em igual período de 2019, mostra agência em um mapa que passará a ser divulgado periodicamente para informar sobre o abastecimento do produto.

São Paulo registra atraso de apenas 10% no volume entregue pela estatal, enquanto o Rio de Janeiro não tem apresentado atraso, disse a ANP.

Os mapas de acompanhamento do comportamentos das vendas e entregas de gás de cozinha podem ser acessado pelo

link: http://www.anp.gov.br/noticias/5737-anp-divulga-mapas-com-panorama-do-ab...

Com o isolamento social determinado pelos governos locais, o consumo do gás de cozinha aumentou na maioria das residências e já afeta o abastecimento de botijões em várias regiões do Brasil. Além disso, em muitos locais há registro no aumento do preço. Sendo um insumo fundamental para a vida das famílias, o deputado federal Danilo Cabral (PSB) apresentou um projeto de lei para que o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) vendido para distribuição, nas refinarias e terminais, seja fixado no valor praticado no último dia 20.

“O preço do gás de cozinha não pode, em um momento de crise, ficar sujeito às oscilações de mercado ou submetidos aos interesses financeiros de empresas. Nossa proposta é que não haja aumento de preço enquanto durar o estado de calamidade pública”, justifica Danilo Cabral. A data usada como referência na proposta é a da publicação do decreto de estado de calamidade.

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Segundo o Ministério de Minas e Energia, houve aumento da demanda por GLP de 23% no último mês. A Petrobras informou que, não há falta do produto, mesmo com a população tendo aumentado o consumo, por medo de desabastecimento. A estatal informou que, em março, as vendas de gás de cozinha (GLP) totalizaram 615 mil toneladas, 8 mil toneladas acima da quantidade inicialmente acordada com as distribuidoras.

Apesar de a Petrobras ter baixado o preço do GLP em 23% ao ano, houve aumento nos preços praticados em algumas regiões. No Distrito Federal, por exemplo, a variação de preços chegou a 71%. No Rio de Janeiro, houve um aumento de 0,05% no mês para o consumidor final.

A política de preço do gás de cozinha é definida pela Petrobras, que detém o controle de quase toda a produção do GLP no país. “É uma empresa controlada pelo governo brasileiro e, neste momento, não pode atuar como uma empresa privada, ignorando o impacto dos aumentos de preço para a vida da população. Deve sim colaborar para mitigar os efeitos da crise para vida dos brasileiros”, disse Danilo Cabral.

O deputado é autor do projeto de lei 9.359/17, que estabelece novas regras para o reajuste de preço do gás de cozinha. As correções, pela proposição, seriam realizadas somente uma vez ao ano, com divulgação em dezembro, e o índice definido pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O texto está em análise na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados.

 

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) abriu investigação, na sexta-feira (3), contra as distribuidoras de gás de cozinha Laecio de Mello ME, Consigaz e Valgás Liquigás para apurar supostos crimes contra o consumidor e a ordem econômica, entre outros.

Segundo portaria assinada pelo promotor Cassio Conserino, integrantes do Procon e da Agência Nacional do estiveram nas empresas e identificaram a "prática de preços abusivos de comercialização de botijão em gás, em contrariedade ao preço de mercado, com a obtenção de lucros extorsivos e também em violação clara a ordem tributária e econômica".

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A portaria de instauração do procedimento registra que as empresas estariam cobrando de R$ 80 até R$ 120 por botijão, deixando de observar o preço máximo de R$ 70 por unidade.

Os valores representam um aumento de até 70% do preço estabelecido.

O Procon de São Paulo já registrou mais de 120 denúncias online contra preços abusivos do botijão de gás apenas no período da quarentena.

Segundo o diretor geral do órgão, Fernando Capez, já houve flagrantes de botijões de 13kg sendo vendidos por R$ 90 e, em casos mais extremos, a R$ 130.

Segundo o Procon-SP, os fornecedores que forem flagrados realizando vendas a preços abusivos serão multados e conduzidos às delegacias de polícia para que respondam por crime contra a economia popular.

Ao instaurar o procedimento investigatório, Conserino apontou que a prática dos "valores abusivos" estaria prejudicando o "corpo social e, prioritariamente, as pessoas com menor potencial aquisitivo que neste cenário de pandemia, já estão proibidas de trabalhar e agora com esse preço exorbitante não conseguem sequer cozinhar em casa".

Na portaria, o promotor indica ainda que recebeu informações sobre blitz de policiais civis e do Procon identificaram distribuidoras de gás, na zona leste de São Paulo, que estariam vendendo o botijão de gás acima do preço limite, em veículos próprios, mesmo mantendo os valores tabelados em seus balcões. Tais empresas estariam omitindo as operações e ainda negando ou deixando de fornecer nota fiscal com o valor comercializado.

Conserino pediu de cópias de todos os autos de infrações realizados pela ANP e pelo Procon na cidade de São Paulo, desde o chegada do coronavírus no Brasil, especialmente os exarados contra as empresas investigadas. Além disso, pediu à Delegacia Geral de Polícia informações sobre eventuais flagrantes em revendedoras e distribuidoras desde o início da crise do coronavírus.

Até o fechamento deste texto, a reportagem não havia obtido o posicionamento dos citados.

Contra o desmonte do Sistema Petrobras e supostas violações no acordo coletivo de trabalho, na manhã desta quinta-feira (12), o Sindicato dos trabalhadores na Indústria do Petróleo de Pernambuco e Paraíba (Sindipetro PE/PB) subsidiou o valor do botijão do gás de cozinha e o comercializou a um "preço justo" no Grande Recife. A categoria distribui 200 vouchers e custeou o produto por R$ 30.

A ação pontual ocorre apenas hoje (12), no bairro de Vila Rica, em Jaboatão dos Guararapes, informou o sindicato. Com o prosseguimento da greve, novas ações voltadas à sociedade serão realizadas, porém uma nova distribuição de desconto está praticamente descartada. 

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Após 13 dias de ato, a assessoria do Sindipetro explicou que a ação é "para mostrar que o valor do gás de cozinha, combustíveis e derivados do petróleo não se deve aos impostos como o Governo alega. Ele se deve à política de preços da Petrobras, que coloca os preços de acordo com o mercado internacional”. No Grande Recife, o botijão é comercializado entre R$ 65 e R$ 70. Em outros locais do Brasil, o preço atinge R$ 90.

Se o dólar e o valor do barril aumentam, o preço dos derivados também sobe; ainda que o Brasil seja um produtor. “Esses impostos sempre existiram, o Governo tem totais condições de subsidiar a venda de combustíveis e derivado à população uma vez que o próprio Estado brasileiro é autossuficiente na produção desses produtos”, apontou.

Mais de mil trabalhadores podem ser demitidos - Com a confirmação do fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) no Paraná, o sindicato calcula que cerca de 1000 profissionais serão demitidos, entre servidores e terceirizados. Essa seria apenas uma das primeiras etapas para desencadear um processo desestruturação, que enfraqueceria a companhia e a economia da região.

“Essa demissão em massa funciona como um balão de ensaio para todo o sistema Petrobras. Muito possivelmente essas demissões vão ser aplicadas em outras unidades, sobretudo as que estão sendo colocadas à venda”, analisou.

Neste sábado (1), começa a vigorar o aumento de 4,28% do valor do gás natural em Pernambuco. O reajuste foi acordado em uma reunião celebrada pela Companhia Pernambucana de Gás (Copergás) junto à Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe), na última quinta (30). A resolução foi publicada no Diário Oficial do estado e os novos preços podem ser conferidos no site da Arpe.

Agora, a tarifa por metro cúbico, que era de R$ 1,40, passou a ser de R$ 1,43, sem os tributos. Já o valor do Gás Natural Veicular (GNV) para fins de compressão pulou de R$ 1,25 para R$ 1,32, o metro cúbico. Quando os fins são de climatização, cogeração e geração de energia elétrica, a nova tarifa vai de de R$ 1,36 (em se tratando de consumo de zero a 1 mil metros cúbicos por dia) a R$ 1,32, nos casos em que o consumo for superior a 50 mil metros cúbicos diários.

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Para o consumo convencional da indústria e do comércio, a tarifa varia de R$ 4,40, quando o consumo estiver entre zero e 30 metros cúbicos por dia, a R$ 1,95, para consumo de acima de 9 mil metros cúbicos diários. As tarifas para consumo residencial também variam. O valor é de R$ 3,69, para consumo entre zero e 30 metros cúbicos por dia e de R$ 2,22 para consumo acima de 3 mil metros cúbicos diariamente.

A Copergás ficará responsável por realizar um relatório mensal de comercialização, em até 10 dias, após o encerramento de cada mês, além de precisar comunicar à Arpe os valores mensais faturados pela Petrobras, no que diz respeito “ às parcelas de transporte e de molécula, bem como os de ultrapassagem, incluindo encargos de capacidade, em até 10 (dez) dias após o encerramento de cada mês”, segundo registra o Diário Oficial.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) resgatou um caminhoneiro que foi feito refém após ter seu veículo tomado de assalto nessa quarta (29), na região metropolitana de Belo Horizonte/MG. Ele foi encontrado em um carro estacionado às margens da rodovia.

Durante fiscalização de rotina no Km 354 da BR 262, em Betim/MG, os policiais abordaram um veículo Prisma estacionado em situação suspeita. Ao vistoriarem o automóvel e identificarem seus ocupantes, os agentes constataram que o condutor, um homem de 34 anos, estava armado com um revólver calibre 38, sem registro, com cinco munições intactas. Ele seria integrante de uma quadrilha especializada em roubo de cargas.

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Ao lado dele estava o caminhoneiro vítima de assalto, mantido como refém. A quadrilha havia assaltado o homem e levado seu caminhão junto com a carga de botijões de gás.

O assaltante foi detido em flagrante. O Prisma possuía registro de furto/roubo. A ocorrência foi encaminhada para a Polícia Civil de Betim/MG.

Da Agência PRF

A Petrobras vai aumentar em 5% o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) a partir desta sexta-feira (27) nas suas refinarias, um dia depois de ter anunciado que o gás natural deverá cair cerca de 10% após a revisão de contratos com 12 distribuidoras estaduais do produto.

Seguindo a regra de reajustes trimestrais para o GLP, o aumento de 5% atinge o gás de cozinha (Botijão de 13 kg) e também o GLP industrial e comercial.

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O impacto para o consumidor deverá girar em torno de 2% a 3%, já que a realização da Petrobras representa 38% do preço, sendo os outros custos distribuídos entre a comercialização e tributos.

A principal preocupação do governo brasileiro em relação à crise na Bolívia é a possibilidade de interrupção no fornecimento de gás natural. Os bolivianos fornecem cerca de 30% de todo o gás consumido no Brasil. O temor das autoridades brasileiras é de que a situação política saia de controle e o fornecimento de gás seja interrompido.

Desde a renúncia de Evo Morales, no domingo, 200 manifestantes ligados ao Movimento ao Socialismo (MAS), partido do ex-presidente, invadiram e paralisaram a produção de apenas uma usina de gás natural no campo de Carrasco, Província de Chapare, Departamento de Cochabamba, um bastião dos apoiadores de Morales.

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A estatal boliviana, Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), enviou na terça-feira, 12, uma carta ao governo da Argentina notificando que o fornecimento de gás pode ser afetado em razão das "limitações" atuais da usina de Carrasco. As Forças Armadas da Bolívia já retomaram o controle das instalações, mas a usina ainda opera com a metade da capacidade.

O impacto para o Brasil por enquanto é zero. Os campos operados pela Petrobrás, no sul da Bolívia, ficam em uma região relativamente tranquila. No entanto, existe o temor de que uma instabilidade política prolongada leve a ações de extremistas em outros campos, o que poderia afetar o fornecimento para o Brasil.

Desde o início da crise, pelo menos quatro empresas estrangeiras que operam campos na Bolívia suspenderam suas atividades de exploração em razão do temor de reações por parte dos militantes de ambos lados da disputa política.

O fato de a Bolívia estar acéfala desde a renúncia de Morales também preocupa. Evo, o vice-presidente, Alvaro Garcia Linera, os presidentes da Câmara e do Senado renunciaram diante das denúncias de fraude eleitoral, pressão dos militares e manifestações violentas da oposição, deixando um vazio de poder.

Enquanto as autoridades buscam uma saída constitucional, a Bolívia é governada por uma junta militar.

Segundo fontes do setor energético, o consumo brasileiro de gás boliviano está próximo do teto de 31,5 milhões de m3/dia em razão da seca dos últimos meses que reduziu consideravelmente o volume de água nos reservatórios das hidrelétricas brasileiras.

Quase todo o gás boliviano é destinado a indústrias e usinas termoelétricas. Existem outras opções de fornecimento, como o Gás Natural Liquefeito (GNL), exportado principalmente dos EUA. No entanto, a substituição pode levar algum tempo e ter impacto nos preços da energia. "Não há risco de desabastecimento, mas a diminuição da oferta pode ter impacto nos preços", afirmou Alexandre Lopes, diretor técnico da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica (Abreceel).

Além disso, a crise ocorre no momento em que a Petrobrás e a YPFB tentam implementar a venda de 51% do Gasbol, rede de distribuição de gás boliviano com mais de 3 mil quilômetros de extensão, 85% deles em solo brasileiro, parte do acordo da Petrobrás com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a abertura do mercado de gás natural em diversos Estados brasileiros. "Os últimos acontecimentos na Bolívia jogam um balde de água fria na negociação entre a Petrobrás e a YPFB, restando ao investidor aguardar o desenrolar do cenário nos próximos dias", disse Ernani Reis, analista da Capital Research.

Paralisação. Ontem, o diretor de relacionamento institucional da Petrobrás, Roberto Ardenghy, admitiu que as renegociações de contratos de importação de gás natural entre a Petrobrás e a YPBF estão paralisadas, mas garantiu que o Brasil tem uma reserva estratégica estimada em pelo menos seis meses. (Colaborou Mariana Durão)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Universitários de qualquer área do conhecimento e idade podem se inscrever, até o dia 6 de janeiro próximo, para participar do Módulo Ignição, do Programa Petrobras Conexões para Inovação, promovido em parceria pela empresa com o Ecoa PUC-Rio, iniciativa multidisciplinar e gratuita da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). O objetivo é estimular a experimentação, desafiando universitários a trabalhar em busca de soluções criativas para a transformação digital do setor de óleo e gás. O formulário está disponível no site da PUC.

As inscrições foram abertas na semana passada, por ocasião do lançamento do novo módulo, durante a edição brasileira da Offshore Technology Conference’ (OTC), que realizada no Rio de Janeiro. O projeto prevê a divulgação, no dia 24 de janeiro, dos 21 estudantes selecionados que passarão por uma mentoria da PUC-Rio, baseada em desafios e seguida de um período para o desenvolvimento de inovações.

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O professor Gustavo Robichez, do Departamento de Informática do CTC/PUC-Rio e integrante do ECOA PUC-Rio, informou que o projeto inclui estudantes de todas as universidades públicas e privadas, que estejam regularmente matriculados em cursos de graduação, com término previsto em janeiro de 2021, para que haja o vínculo institucional. “A diversidade de instituições é muito importante. O que a gente está em busca é dos melhores talentos que possam, a partir dos desafios que a Petrobras venha a propor, experimentar soluções usando tecnologia”.

Robichez acrescentou que o foco é provocar esses talentos, em um processo de cocriação. A partir dos desafios da empresa e de mentores da universidade, os universitários vão ter uma jornada de experimentação instigada por essas provocações que a indústria de óleo e gás tem. A ideia é que no ciclo de alguns meses, eles já apresentem protótipos, que são provas de conceitos de soluções que vão ser avaliadas pelo time da Petrobras especializado. “Os técnicos da Petrobras vão acompanhar as soluções propostas pelos estudantes ao longo de toda a jornada”.

Tutoria

O conhecimento da indústria virá da Petrobras. A PUC tem a metodologia da condução desses experimentos e, principalmente, um processo de orientação e de tutoria ao longo dessa jornada. “É uma oportunidade quase única, transformadora na vida das pessoas”, definiu o professor. Para ele, a participação no programa da Petrobras pode representar uma possibilidade de contratação futura no mercado formal de trabalho e a abertura de empreendimentos pelo próprio estudante. “A Petrobras tem programas para orientar e incluir startups (empresas nascentes inovadoras) dentro da cadeia de óleo e gás”.

Os 21 universitários receberão uma bolsa-auxílio mensal por seis meses, que poderá ser renovada ao fim desse período. Gustavo Robichez disse que o Módulo Ignição poderá se estender. A ideia é que haja um processo de seleção semestral, com abertura de nova chamada no próximo ano, para dar oportunidade a mais pessoas de participarem dessas jornadas. “A gente pede uma dedicação de 20 horas semanais para eles (estudantes) poderem se dedicar a essas experimentações digitais”. A PUC-Rio já vem desenvolvendo experiência semelhante nas áreas de tecnologia, seguros e indústria do entretenimento. “A gente pede que eles se organizem para que tenham tempo e possam se dedicar à iniciativa”. No final do semestre, serão divulgadas as soluções apresentadas.

A Petrobras fará a divulgação dos resultados para poder retroalimentar o ciclo. “É como se tivéssemos um processo de construção e criação conjunta. Depois dos primeiros seis meses, a gente vai definir novos desafios que serão trazidos, muito em função do que os participantes conseguiram gerar, e sempre ficar provocando esses jovens talentos a contribuír e conhecer mais os domínios de óleo e gás porque, muitas vezes, eles ficam meio perdidos entre a teoria e a prática. É uma chance de eles colocarem, dentro de um cenário controlado, a prática para acontecer, para fazer diferença”.

Perfis

Robichez esclareceu que a ideia é juntar visões complementares e diferentes. Daí a busca por perfis profissionais diversos, misturando aqueles que têm vocação para a criatividade, entre os quais design industrial e comunicação, com um perfil mais técnico encontrado nas ciências exatas, envolvendo pessoas com interesse em desenvolver um background (experiência) na área tecnológica. O terceiro perfil engloba talentos que queiram também dar sua contribuição para o projeto, entre os quais estudantes de psicologia e até de biblioteconomia, informou o professor da PUC-Rio. “Então, é para todo mundo mesmo. A gente quer trazer pessoas que possam fazer a diferença. E isso, às vezes, independe do processo dela de formação tradicional”.

As atividades serão desenvolvidas a partir do dia 3 de fevereiro, na PUC-Rio, localizada na Gávea, zona sul da cidade, de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h.

Estão previstas visitas às instalações da Petrobras no Rio de Janeiro, ao longo do ano. O programa adota o Challenge Based Learning’ (CBL), metodologia multidisciplinar que instiga os alunos a desenvolverem soluções para as mais diversas situações, de forma criativa e inovadora.

O gás de cozinha residencial (GLP) aumentou 5% nas distribuidoras e o GLP industrial e comercial 3%, a partir da meia-noite desta terça-feira (22). O anúncio foi feito pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) em nota à imprensa e confirmado pela Petrobras.

Os aumentos são médias, pois o valor terá variação, para maior ou menor, dependendo da área de distribuição nacional, segundo o Sindigás. O preço para o consumidor final poderá ser diferente, pois as distribuidoras acrescem ao percentual de aumento os custos com mão de obra, logística, impostos e margem de lucro.

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“O Sindigás informa que suas empresas associadas foram comunicadas pela Petrobras, na tarde de hoje [21], sobre o aumento no preço do GLP residencial (embalagens de até 13kg) e empresarial (destinado a embalagens acima de 13 kg). O aumento passa a valer a partir de amanhã, dia 22 de outubro, nas unidades da petroleira. De acordo com as informações recebidas da Petrobras, o aumento do GLP residencial oscilará entre 4,8% e 5,3%, e o aumento do GLP empresarial entre 2,9% e 3,2%, dependendo do polo de suprimento”, informou o Sindigás.

O último aumento de GLP praticado pela Petrobras foi no dia 5 de agosto.

A autorização da Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) para o aumento médio de 5,67% do gás da Companhia Pernambucana de Gás, anunciado na última semana, levou o líder da Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB), a tecer críticas ao governador Paulo Câmara (PSB). 

“Mais uma vez o PSB mostrou que não se preocupa com a população pernambucana, aumentando o preço de um dos itens fundamentais, que é o gás. Vale a pena ressaltar que os ajustes na tabela não consideram as tarifas tributárias, ou seja, o aumento para o consumidor é ainda maior”, disparou o parlamentar. 

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Para Marco Aurélio, a atitude do governo Paulo Câmara destoa do gesto adotada pelo Governo Bolsonaro, que anunciou a redução do preço médio do gás de cozinha para distribuidoras em 8,17%. 

“Enquanto o Governo Federal, que tanto Paulo Câmara critica, fez um gesto aos mais necessitados, diminuindo o preço do gás, nosso estado é surpreendido com o aumento dele. Um lado mostra seu compromisso com o povo, enquanto o outro vive de propagandas e ignora as pessoas, principalmente os mais humildes”, comentou.   

De acordo com o parlamentar, o aumento da Copergás afetará diversos setores em todo estado. “A decisão afeta vários setores, da indústria ao comércio, e quem acaba pagando a conta é o consumidor. É mais uma atitude lamentável e sem justificativa deste governo”, concluiu.

O governo federal publicou nesta quinta-feira (25) no Diário Oficial da União decreto criando o Comitê de Monitoramento da Abertura do Mercado de Gás Natural. Na terça-feira (23), o decreto foi assinado em solenidade no Palácio do Planalto, quando o governo lançou o programa Novo Mercado de Gás, que tem por objetivo de estimular a competição no setor.

Caberá ao comitê monitorar a implementação das ações necessárias à abertura do mercado de gás natural e propor ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) eventuais medidas complementares.

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Integrarão o comitê representantes dos ministérios de Minas e Energia, Economia e Casa Civil, além da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

De acordo com o decreto, o colegiado se reunirá a cada dois meses ou extraordinariamente, sempre que convocado e terá ainda que elaborar relatórios trimestrais sobre a evolução das ações implementadas para a abertura do mercado de gás no país. 

 

Tentando se proteger do frio em Guarulhos, São Paulo, uma família foi encontrada morta dentro de casa. Os indícios achados na residência pela polícia apontam que uma churrasqueira foi acesa pelos adultos a fim de diminuir o frio. O gás de monóxido de carbono, que não tem cheiro e é incolor, pode ter provocado a morte do casal e da criança.

Pai e filho foram identificados como Uildes Lima Moreira, 27 anos, e Brenno Pinheiro Moreira, 2 anos. O nome da mãe ainda não foi divulgado pela polícia. De acordo com o Extra, consta no boletim de ocorrência que os três estavam no quarto da residência, ao lado de uma churrasqueira de alumínio com restos de carvão. O Instituto Médico Legal vai investigar a causa das mortes. 

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O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, usou as redes sociais para comentar o suicídio de um empresário em evento com o governador de Sergipe, Belivaldo Chagas, e o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, nesta quinta-feira, 4. Carlos questionou a segurança do evento e também da Presidência.

"Mais uma falha de segurança. Seria bom a segurança do Presidente ficar mais atenta", escreveu em seu Twitter compartilhando reportagem do jornal O Estado de S. Paulo sobre o tema.

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A instituição responsável pela segurança do presidente da República é o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), criticada por Carlos recentemente. O comentário provocou mal-estar no governo, já que o general Augusto Heleno, chefe do GSI, é um dos principais conselheiros e ministros mais próximos de Jair Bolsonaro.

A primeira crítica de Carlos se deu após um sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) ter sido preso por portar 39 quilos de cocaína em um avião da comitiva presidencial que iria ao G-20, no Japão.

"Por que acha que não ando com seguranças? Principalmente aqueles oferecidos pelo GSI?. Sua grande maioria podem (sic) ser até homens bem intencionados e acredito que sejam (sic), mas estão subordinados a algo que não acredito. Tenho gritado em vão há meses internamente e infelizmente sou ignorado. Estou sozinho nessa, podendo a partir de agora ser alvo mais fácil ainda tanto pelos de fora tanto por outros."

Em Sergipe, segundo relatos de pessoas que presenciaram o suicídio, um empresário se levantou após a fala do governador, ameaçou dizer algumas palavras e se matou. Ele teria entrado em falência por conta do alto preço do gás.

Procuradas pela reportagem, a assessoria do Gabinete de Segurança Institucional informou que não compete a ela a segurança de ministros do Estado e a assessoria do Ministério de Minas e Energia, até a publicação desta matéria, não havia informado quem era responsável pela segurança do ministro durante o evento.

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