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Com a chegada da festa de Réveillon, comemorada na madrugada da próxima segunda-feira (1), muitos familiares e amigos já estão se organizando para comprar as bebidas que serão consumidas na noite que celebrará o início de 2024. De escolhas que vão da cerveja até bebidas com maiores teores alcoólicos, as opções são aguardadas por muitas pessoas que não querem perder a oportunidade de brindar um novo ano. No entanto, especialistas alertam sobre alguns problemas trazidos pelo uso exagerado dessas bebidas e recomendam a ingestão de água, acompanhada de uma boa alimentação, como uma forma de reduzir possíveis efeitos negativos do álcool no organismo.  

Segundo o nutricionista Shewthon Weslley, o uso exagerado de bebidas alcoólicas "gera uma grande perca de micronutrientes", sendo assim, pode ocasionar, instantes após o consumo, diversos problemas para o corpo. “Esses micronutrientes são tipo vitaminas, são sais, que o teu organismo necessita para fazer as funções deles normalmente. Então o máximo para evitar o consumo exagerado é o melhor a se fazer”, pontua.

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Além do alerta, o especialista dá uma valiosa dica para se evitar os efeitos do álcool: “O que poderia fazer? Se você realmente quer tomar algum tipo de bebida alcoólica, tente, se você puder, ingerir água junto. Como assim? Você vai beber um pouco de álcool e um copo de água, um copo de álcool e um copo de água. Isso vai te ajudar, primeiro, a não se embriagar por facilidade e, segundo, a não consumir tanto álcool. Isso irá reduzir os danos”.

E se vinher a ressaca?

Para a famosa "ressaca", a recomendação do nutricionista é que as pessoas bebam bastante água e comam alimentos ricos em fibras e nutrientes.

“Se você exagerou no consumo de bebida alcoólica no Réveillon, o interessante é que no dia posterior você tome bastante água, pois vai desidratar muito, então para você reidratar, requer uma boa quantidade de água. Tanto é que, normalmente, o corpo já vai pedir, você já vai sentir sede. Então o interessante é que você realmente beba bastante água e se alimente bem, porque geralmente dá um pico de glicemia durante o uso do álcool e depois dá uma hipoglicemia, ou seja, a diminuição da glicemia na corrente sanguínea”, afirma o especialista, que também indica alimentos como saladas, frutas, feijão, arroz, ovo, frango e carne.

Vale ressaltar que, além das dicas, também é importante que as pessoas procurem um médico, caso os sintomas se prolonguem ou apresentem algum tipo de complicação.  

Brasileiros desconhecem o que é “beber com moderação”, aponta pesquisa

O uso exagerado de álcool não é um assunto apenas comentado em períodos festivos, como nas festas de final de ano. Em julho, a Pesquisa Domiciliar sobre o Padrão de Consumo de Álcool e suas Características Sociodemográficas no Brasil, realizada pelo Ipec a pedido do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), mostrou que 27% dos brasileiros bebem de forma moderada, porém 17% consomem a bebida de forma abusiva.

Os dados também apontaram que 75% dos consumidores abusivos acreditam que bebem de forma moderada, sendo que apenas 13% reconhecem que precisam mudar seus hábitos e outros 11% que admitem que bebem de forma exagerada. Esses 11% não consideram o exagero um problema. No total, o levantamento entrevistou 1.983 pessoas de forma presencial e domiciliar.

 

O primeiro contato com o álcool geralmente ocorre na adolescência e muitas vezes é visto como um rito de passagem. Alguns vão conviver harmonicamente com a bebida alcoólica, mas para muitos, esta relação será conturbada. O excesso acaba interferindo na profissão, nas relações familiares e nas amizades. 

Foi o que aconteceu com Laura*. A jovem conta que começou a beber ainda aos 13 anos e, em pouco tempo, viu o álcool tomar uma dimensão cada vez maior em sua vida, ao ponto de começar a beber ainda pela manhã. 

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“Com o tempo, toda festa que eu ia eu bebia. Passou mais um tempo, eu comecei a beber antes da festa, durante a festa e depois. Eu não conseguia estudar, não conseguia focar nas coisas que eu precisava focar e eu vi que o álcool estava virando um problema na minha vida”, relembra Laura.

A presença do álcool foi avassaladora também para Torres*. O primeiro contato com as bebidas alcoólicas foi logo aos 12 anos.

"Aos 15 anos, eu já bebia todo final de semana. Aos 25 anos, eu bebia praticamente todos os dias à noite. Aos 32 anos eu já bebia pela manhã. Entre os 30 e 32 anos, começaram minhas internações por alcoolismo. O alcoolismo vai parando todas as áreas da vida. a área profissional, a área afetiva, a área espiritual. Vai abandonado todo o contato que eu tinha com uma força maior, natureza, com esporte. A gente vai largando a parte boa da vida e se dedicando a se afundar no alcoolismo”.

Irmandade

Embora com uma grande diferença de idade, as histórias de Laura e Torres se cruzaram em uma das unidades dos Alcoólicos Anônimos (AA), na zona sul do Rio de Janeiro. Ali conheceram outras pessoas com o mesmo problema. Através dos encontros, no que chamam de irmandade, foram se abrindo e largando a bebida. Hoje deixaram totalmente de consumir álcool.

“Eu me perdi completamente. Foi olhando no espelho e não sabendo mais quem eu era que eu pensei que eu precisava tomar uma atitude. Eu vi no site dos Alcoólicos Anônimos e no site tem doze perguntas. Tá escrito que se você responder a quatro perguntas, você pode ter algum problema com o álcool. Eu gabaritei”, conta Laura.

Há 25 anos no AA, Torres diz que a admissão do problema é um passo importante. “Quando a chave vira, quando a admissão do alcoolismo é completa, quando eu entendo que perdi o controle da minha vida para o álcool, e eu posso não beber um dia de cada vez, como meus companheiros fazem. A chave vira, a mente abre”

O Alcoólicos Anônimos, entidade criada nos Estados Unidos na década de 1930, é uma porta sempre aberta para quem deseja largar o álcool. No Brasil, são 76 anos de atividade, tendo como uma das principais regras o anonimato. Ninguém pergunta o nome ou a profissão de quem chega. Cada um pode adotar um apelido e o comparecimento é voluntário. Mas o vínculo que se forma entre os membros da irmandade é muito forte. Quando alguém sente que está propenso a voltar a beber, liga para um dos companheiros e pede ajuda, e sempre a recebe. 

Vice-presidente nacional do AA, a psicóloga Gabriela Henriques conta que a entidade está sempre aberta em centenas de endereços no Brasil para ajudar, de forma gratuita, quem precisa.

“A partir do momento que a pessoa entende que tem uma dificuldade no uso com a bebida alcoólica, ela pode procurar o Alcoólicos Anônimos participando  de uma reunião, indo ao grupo, pedindo ajuda, que é o propósito primordial do AA, que é estender a mão ao alcoólico que ainda sofre”.

Uma das portas de entrada para buscar ajuda é a página da entidade na internet, onde é possível saber a localização do AA mais próximo e até mesmo conversar com alguém pelo WhatsApp. 

*Nomes fictícios a pedido dos entrevistados.

A influenciadora mirim Belle Belinha, famosa por vídeos no TikTok, gravou e publicou um vídeo em sua rede social onde oferece bebida alcoólica a uma criança. A publicação foi retirada do seu perfil, mas foi capturada por outros usuários, que vêm repercutindo o ocorrido.

No vídeo, ela diz que a “mini querida”, como se refere à criança, vai experimentar a bebida, um Corote sabor blueberry, pela primeira vez. No final, elas dão um brinde e bebem juntas. A cachaça saborizada possui 13,5% de álcool em sua composição.

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Internautas expressaram repúdio ao ocorrido. “Isso já é passar dos limites, que coisa estúpida”, diz um perfil no Twitter. Outros comentários tiveram engajamento, como um usuário que disse que “claramente a belle belinha é um desserviço pra sociedade”.

Belle Belinha

Isabelle Souza tem 17 anos, e ganhou notoriedade na internet com vídeos no TikTok mostrando sua rotina em festas. Atualmente ela é considerada uma influenciadora digital voltada para o público infanto juvenil, apesar de alguns hábitos controversos que ela registra em suas redes sociais, como aparecer fumando cigarro eletrônico. 

A ingrata Quarta-feira de Cinzas chegou e depois de horas de muita curtição, o que fazer para encarar o cansaço e a ressaca do Carnaval? Ivan Paiva, coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Salvador, diz como escapar do mal-estar pós-folia.

Uma folia consciente pode ajudar a não ter a ressaca. O consumo de álcool em excesso pode causar desidratação.

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“O ideal é evitar bebidas com um teor alcoólico muito alto, porque às vezes a pessoa que está ingerindo esse tipo de bebida mesmo ao parar por estar se sentindo mal ainda tem uma quantidade de álcool no estômago a ser absorvida. Então, é bom sempre conferir o teor alcoólico na embalagem da bebida. Uma cerveja costuma ter 5%, mas há algumas que chegam a ter 10%, o vinho já tem de 10 a 12% de álcool. Existem bebidas que têm 30 a 40%, que é uma concentração de álcool muito grande”, alerta.

E se beber?

Uma vez que acordou com mal-estar no dia seguinte (a famosa ressaca), o ideal é se hidratar bastante, fazer uma alimentação leve e se medicar para dor de cabeça com uma medicação que seja do uso habitual da pessoa, recomenda.

Segundo ele, às vezes, um café quente, um bom banho e bastante hidratação minimizam esses sintomas de pós-intoxicação alcoólica, mas é preciso observar as reações do corpo.

“Se a pessoa tiver uma dor de cabeça muito forte, vômito, o recomendável é procurar um serviço de saúde para investigar se é só isso ou se há algum outro problema de saúde associado”, ressalta.

Ele lembra, por exemplo, que quem tem epilepsia não pode beber e muitas vezes bebe e acaba desenvolvendo uma crise convulsiva. Por isso, é preciso no dia a dia ter cuidado com a saúde.

Com informações da assessoria

A ceia de Ano Novo se aproxima, mas você já se recuperou dos excessos nas confraternizações e na noite de Natal? A nutricionista Amanda Campos deu algumas orientações para curtir a festa da virada sem que seu organismo entre em 2023 todo desregulado. 

Antes de pensar em reduzir os danos depois de abusar da bebida alcoólica e dos pratos da ceia, é importante se preparar durante o dia. Água é a principal aliada em todos os processos, seja antes, durante ou depois da comemoração. Além de manter o organismo hidratado, ela ajuda a eliminar toxinas. 

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A nutricionista recomenda que a rotina de sono e alimentação seja mantida para que o corpo tenha os aportes necessários para conter os exageros. Nada de pular o almoço ou esquecer da janta com o pensamento de comer mais na ceia. "Quando chegar a noite, e essa pessoa não pulou nenhuma refeição, ela não vai estar com muita fome e não vai exagerar na ceia. Porque a conta chega", destacou.

Atenção ao equilíbrio

Com a mesa liberada, lembre-se que o equilíbrio é a chave. "A pessoa não precisa se privar de comer o que gosta, até porque a nutrição está fortemente ligada ao prazer da alimentação e aos momentos especiais. Ela só vai precisar tomar alguns cuidados. Ter atenção em relação a quantidade de bebida e da comida, sabendo que o exagero vai gerar desconforto", observou. 

Para a alimentação, opte por ovos de codorna, frutas secas, castanha, queijos leves, lentilha e as partes magras da proteína animal, como o peito. Amanda também alertou para os drinks e lembrou dos seus efeitos danosos. "O álcool é irritante, vai lesionar algumas mucosas. Ele também tem papel diurético, então é bem importante tentar se manter hidratado", reforçou. 

Importância de ingerir fibras

Caso você não tenha se controlado, a aposta para 1º de janeiro é beber água de coco para repor as perdas de eletrólitos. Também é interessante evitar repetir os pratos gordurosos da ceia. Uma boa dica é começar 2023 com frutas in natura ricas em água, como melancia, laranja e melão. Sucos também estão liberados, mas as fibras da fruta inteira vão ajudar a recuperar o organismo mais rápido e auxiliar no trânsito intestinal. 

Sem enjoo pós-festa

Para os efeitos da ressaca, a nutricionista recomenda chá ou suco com hortelã e gengibre. “Eles vão aliviar bastante a sensação de enjoo. Como o álcool é irritante, esses alimentos vão reestabelecer a saúde intestinal, pois vão trabalhar nessa cicatrização e gerar conforto para aquela pessoa que está vomitando ou com muita vontade de vomitar”, indicou.

Tradicionalmente, o mês de dezembro traz consigo inúmeras confraternizações. Familiares, amigos, colegas de trabalho se reúnem para dar adeus ao ano que está terminando. As festas, quase sempre, regadas a muita música, comida das mais diversas e muita bebida alcoólica. 

Sobre o último item, a Associação Pernambucana de Apoio aos Doentes de Fígado (APAF) faz um alerta e pede cautela. “Pessoas que têm predisposição a doenças do fígado, especialmente, precisam ter cuidado na ingestão excessiva de álcool”, explica o médico cirurgião e presidente emérito da entidade, Cláudio Lacerda.

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Diferente dos outros órgãos, o fígado consegue se regenerar quando sofre agressões. Entretanto, em caso de persistência, a cada regeneração as células sofrem mutações, passando o processo a criar tecidos cicatriciais no lugar de tecidos com células hepáticas responsáveis pela execução das suas funções. 

“O fígado leva, pelo menos, três dias para se recuperar de uma bebedeira. Em um mês inteiro de festas, com o acréscimo dos jogos da Copa do Mundo, as agressões ao órgão podem ser substanciais e merecem atenção”, alerta o médico. 

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que mais de 200 doenças e lesões têm o álcool como principal fator de risco ou causa. O consumo diário e prolongado de bebidas alcoólicas pode gerar danos permanentes no fígado. 

A ingestão diária de cerca 3 copos de cerveja ou 2 taças de vinho, por exemplo, já é um consumo capaz de causar lesões hepáticas. “Esse consumo regular, também conhecido como beber socialmente, pode ocasionar uma esteatose hepática, também conhecida como fígado gorduroso. Essa patologia, se desconsiderada, pode evoluir para uma hepatite alcoólica, com consequências de uma cirrose e falência hepática”, complementa Dr. Cláudio.

Em depoimento dado à polícia ao lado do advogado, o lateral-esquerdo do Flamengo, Ramon, negou ter ingerido bebida alcoólica antes de se envolver no atropelamento que provocou a morte do ciclista, e entregador de aplicativo, Jonatas Davi dos Santos, de 30 anos. O acidente aconteceu na noite de sábado (4), na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

Ainda de acordo com o próprio jogador, o ciclista cruzou a pista repentinamente e o pegou de surpresa. No mesmo depoimento, Ramon afirmou que chamou pelos bombeiros para fazer o atendimento no local. O ciclista, porém, morreu a caminho do hospital Lourenço Jorge. O caso foi registrado como homicídio culposo provocado por atropelamento.

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Investigações ainda indicarão como aconteceu o atropelamento e não há informações se o jogador foi submetido ao teste alcoolemia. Um policial militar que esteve no local, também em depoimento, afirmou que a rua é bem sinalizada, que as condições de climáticas e de visibilidade eram boas no momento do atropelamento, e que o fato ocorreu logo depois de um semáforo.

Ao Estadão, a assessoria do atleta afirmou que Ramon está ainda muito triste e abalado com o ocorrido, e que estão buscando uma forma de entrar em contato com a família da vítima. A assessoria do Flamengo afirmou também que está prestando todo apoio ao lateral neste momento e que "o clube deixou o atleta bem à vontade para vir treinar ou não".

Reeleito presidente do Flamengo neste sábado, Rodolfo Landim comentou o acidente: "Eu estava no meio da contagem dos votos quando alguém me contou. A gente fica triste. Ele é um atleta exemplar. Óbvio que vamos prestar apoio a ele", finalizou.

Imagens do veículo mostram o parabrisa quebrado no lado do passageiro. Toda a lateral direita do carro também ficou danificada, incluindo o retrovisor, que foi arrancado com o choque. A polícia pretende contar com imagens de câmeras de segurança do local, além da coleta de depoimentos para as apurações.

Ramon passou a ser mais utilizado na equipe principal do Flamengo nesta reta final de temporada. O atleta foi titular em sete dos últimos 11 jogos da equipe rubro-negra no Campeonato Brasileiro. O lateral também participou de alguns jogos da Copa do Brasil e da Libertadores.

A Prefeitura de Araripina, no Sertão de Pernambuco, publicou um decreto proibindo a comercialização de bebidas alcoólicas em todos os estabelecimentos comerciais da cidade. A medida, que passa a valer a partir das 12h desta quarta-feira (10), busca conter a transmissão da Covid-19.

O decreto estabelece que os estabelecimentos deverão adotar medidas necessárias para bloquear o acesso do público às prateleiras, freezers, geladeiras e demais locais de armazenamento das bebidas. O decreto vale até meia-noite do próximo dia 18 de março.

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Quem descumprir as regras estará sujeito a pagamento de multa de até R$ 20 mil, interdição e cancelamento do alvará sanitário. Até a última terça-feira (9), o município de Araripina registrou 4.168 casos confirmados e 66 óbitos. 

Curtir a virada do ano com uma taça de champanhe ou aquela cervejinha gelada nas mãos, é quase uma tradição no Brasil. No entanto, passar dos limites pode fazer você acordar no dia seguinte com ressaca.

Para evitar o mal-estar, o LeiaJá conversou com a nutricionista especializada em nutrição clínica, Jéssica Dias, que revelou algumas dicas para curar a ressaca de fim de ano; confira as orientações:

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1 - Tome muita água

Beba bastante água para se hidratar, pois quando só ingere bebida alcoólica, o corpo necessita ainda mais de água. O correto é se for beber, não esquecer da água.

2 - Coma antes de beber, mas evite gorduras

É normal consumir alimentos bem gordurosos no ano novo como petiscos fritos, por exemplo. Porém, isso deve ser evitado, e se for beber, coma antes para evitar o mal-estar. Salada crua, verduras cozidas e frutas ricas em fibras são alguns dos alimentos que evitam a ressaca.

3 - Aposte nos sucos naturais

Algumas bebidas que ajudam a evitar a ressaca são os sucos de acerola, limão e laranja. Eles ajudam porque contêm a vitamina C e ainda bombeiam antioxidantes protetores. Bebidas que têm isotônico também ajudam, pois fazem a reposição de sais minerais.

4 - Consuma probióticos

Os nossos órgãos não param de trabalhar e com a bebida eles trabalham mais ainda. O fígado, por exemplo, trabalha constantemente, pois o álcool é tóxico. O ideal é curar a ressaca com bastante água e suco de frutas naturais, mas se tiver vômito ou diarreia, faça uso de probióticos (bactérias benéficas) para ajudar no intestino.

O consumo de bebidas alcoólicas durante o período de isolamento social, tem se tornado cada vez mais frequente. Situações de ansiedade e estresse provocados pela pandemia é um gatilho para o uso excessivo do álcool, podendo provocar dependência.

Segundo o enfermeiro, especialista em práticas de promoção da saúde e coordenador do programa de pós-graduação Stricto Sensu em Enfermagem da Universidade UNG, Alfredo Almeida Pina Oliveira, apesar do consumo do álcool ser muito comum, existem problemas que podem ser reduzidos ou evitados.

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Os riscos dependem de diversos fatores como a quantidade de álcool consumida, padrão de consumo, vulnerabilidade (genética, psicológica, social), presença de doenças prévias ou uso de medicamentos, outros hábitos de saúde, entre outros.

“Sabe-se que o consumo nocivo do álcool está fortemente relacionado com cerca de 200 tipos de doenças, lesões resultantes de violência e acidentes de trânsito e morte”, explica.

Os principais problemas de saúde associados ao álcool são: transtornos por uso do álcool, suicídios, violência doméstica, lesões no trânsito, epilepsia, cirrose hepática, câncer (boca, esôfago, intestino, mama), pancreatite, tuberculose e hipertensão (pressão alta).

Algumas doenças são totalmente atribuíveis ao álcool, como por exemplo, a síndrome de dependência do álcool, enquanto outras têm uma grande parcela atribuível ao álcool, como é o caso da cirrose (em 48% de todos os casos de cirrose estima-se que a causa seja o consumo de álcool). No caso de lesões no trânsito, câncer de boca e pancreatite, mais de 25% dos casos são atribuíveis ao álcool. 

"O consumo nocivo de álcool causa prejuízos não apenas à saúde de quem bebe, mas também de seus familiares. Problemas de relacionamento, violência, negligência, gastos e perda de patrimônio e da sociedade como um todo, acidentes de trânsito, prisão e redução da produtividade no trabalho", disse o professor.

O corpo leva de 1 a 3 horas para metabolizar uma dose de álcool, o tempo é maior em pessoas que apresentam uma menor quantidade de enzimas ou menor quantidade de água no organismo. Por exemplo, mulheres e indivíduos que apresentam alguns problemas de saúde ou fazem uso de determinados medicamentos.

O álcool é processado no organismo mais lentamente do que é absorvido, de modo que além da quantidade total de álcool é importante controlar a velocidade e a forma do consumo.

O beber pesado episódico (BPE), também conhecido pelo seu termo em inglês como “bingedrinking”, corresponde à ingestão de quatro doses ou mais em pelo menos uma ocasião no último mês, pode aumentar o impacto negativo do álcool nos órgãos e sistemas.

* Da Assessoria de Imprensa

Um Projeto de Lei que está em tramitação na Assembleia Legislativa de Pernambuco prevê a proibição das propagandas de bebidas alcoólicas nos outdoors das margens de rodovias pernambucanas. No Nordeste, de acordo com o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), o Estado lidera o ranking de mortes em decorrência do consumo de álcool.

A deputada Simone Santana, autora do PL, reforça que grande parte dos acidentes nas estradas estão relacionados à combinação álcool e trânsito. O Projeto de Lei em questão pode alterar a Lei nº 13.698, de dezembro de 2008, que dispõe sobre a exploração da utilização das faixas de domínio e das áreas adjacentes às rodovias. 

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“Precisamos adotar e promover ações concretas para combater a ingestão da bebida alcoólica no trânsito e na estrada. Todo carro é uma arma em potencial, então precisamos abolir qualquer fator que contribua com a ocorrência de tragédias”, afirma a deputada Simone Santana.

Segundo o Ministério da Saúde, de 2011 a 2017, a frequência de adultos que admitem conduzir veículos motorizados após terem ingerido qualquer tipo de bebida alcoólica aumentou 16% em todo o país. No conjunto das 27 cidades, 6,7% da população adulta afirmou conduzir veículo motorizado sob a influência do álcool.

Simone opina que, diante desse cenário, a associação entre o consumo de bebidas alcoólicas e o trânsito, mesmo que de forma subliminar, deve ser evitada pela publicidade. O Projeto de Lei já foi aprovado nas Comissões de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) e Administração Pública.

Em 13 anos, o uso abusivo de bebida alcoólica aumentou no país, chegando a atingir 17,9% da população adulta. De acordo com dados reunidos pelo Ministério da Saúde, no ano passado, o percentual era 14,7% maior do que o registrado em 2006 (15,6%). O dado consta da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada hoje (25).

No período, o maior crescimento se deu entre as mulheres. O percentual (11%), porém, continua sendo mais baixo do que o dos homens (26%). No início da análise, os percentuais eram de 7,7% e 24,8%, respectivamente.

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Conforme destaca o ministério, entre mulheres, considera-se uso abusivo de álcool a ingestão de quatro ou mais doses em uma mesma ocasião, nos últimos 30 dias. Já no caso de homens, o comportamento se configura quando há ingestão de cinco ou mais doses. 

O comportamento é visto com mais frequência entre grupos populacionais mais jovens e tende a diminuir à medida que a idade avança. Segundo a Vigitel, há preponderância entre homens de 25 a 34 anos (34,2%) e mulheres de 18 a 24 anos (18%). Já entre mulheres com mais de 65 anos, o percentual é de somente 2%, o que representa 5,2% a menos do que em homens da mesma idade (7,2%).

O uso abusivo de bebidas alcoólicas é um fator de risco que contribui para a ocorrência de acidentes de trânsito e para a suscetibilidade a Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), que abrangem câncer, doenças respiratórias crônicas e cardiovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC). Na perspectiva da Organização Mundial da Saúde (OMS), não há volume de álcool que possa ser classificado como "seguro", uma vez que a substância é tóxica para o organismo humano.

Mortalidade

O Ministério da Saúde calcula que 1,45% do total de óbitos registrados entre 2000 e 2017 pode ser "totalmente atribuído" à ingestão abusiva de bebidas, como doença hepática alcoólica. A estatística prova que a vulnerabilidade dos homens está diretamente relacionada à embriaguez. Eles morrem aproximadamente nove vezes mais do que as mulheres por causas ligadas exclusivamente ao álcool.

Em coletiva, o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, afirmou que "a melhor estratégia" do poder público é orientar a população por meio de campanhas que evidenciem os malefícios das bebidas alcoólicas. Atualmente, o governo federal oferece, por meio da Política Nacional de Saúde Mental, atendimento a pessoas que sofrem de dependência do álcool (alcoolismo). O atendimento é disponibilizado gratuitamente, das unidades do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).

O número de motoristas que admitem beber antes de dirigir aumentou 5% em 2018, em relação ao ano anterior, indica pesquisa realizada pela concessionária Arteris em rodovias de todo o Brasil. Durante a amostragem, 69% dos motoristas disseram nunca dirigir após consumir bebida alcoólica - os outros 31% admitiram a mistura de direção e álcool.

Em 2017, um porcentual maior, de 74% dos motoristas, afirmava nunca dirigir após ter bebido, enquanto 26% admitiam a prática. Os dados são de pesquisa nacional sobre comportamento no trânsito, feito pelo terceiro ano consecutivo pela Arteris.

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De maneira direta, 30% dos motoristas admitiram dirigir, ainda que raramente, após consumir bebida alcoólica. O estudo foi realizado entre os dias 17 e 28 de agosto, com 2.689 motoristas brasileiros, convidados a preencher um painel eletrônico. Desse universo, 73,7% dirigem diariamente e 94,1% são condutores de automóvel, sendo que 25,7% dirigem mais de um tipo de veículo.

Entre as mulheres, a porcentagem das que afirmam não dirigir após consumirem bebidas alcoólicas é maior, com 77%. Já os motoristas com idade entre 26 e 30 anos são os que mais dirigem após beber - 36%. Em relação à blitz da Lei Seca, 32,9% dos entrevistados já foram parados e 67,1% nunca foram abordados. Mulheres (76%) e jovens entre 18 e 21 anos (88%) são os menos abordados nas operações.

Conforme a Arteris, a amostragem utilizou como referência informações do Ministério da Cidades e Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), escolhendo o público-alvo com base em variáveis de sexo, idade e região de País, conforme o Registro Nacional de Condutores Habilitados. A margem de erro para os índices globais apresentados na pesquisa é de, no máximo, 1,9%.

Recentemente, a Rede Globo transmitiu uma cena polêmica na novela Segundo Sol, exibida na faixa das 21 horas. Nela, a personagem de Letícia Colin, Rosa, aparece consumindo bebida alcoólica em grande quantidade, apesar de estar grávida. A Sociedade Brasileira de Pediatria reprovou a cena e enviou um ofício à emissora, pedindo uma retratação e um melhor esclarecimento sobre as consequências de se ingerir álcool gestando uma criança. Confira a nota enviada à Rede Globo, na íntegra, abaixo:

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) vem a público para prestar esclarecimentos referentes à informação transmitida pela TV Globo, no capítulo do dia 12/10/2018 de sua novela "Segundo Sol", quando uma de suas personagens principais, mesmo grávida, ingeriu uma grande quantidade de bebida alcoólica.

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Tendo em vista o bem-estar e saúde da população, a SBP considera preocupante a abordagem dessa prática, pois pode confundir e influenciar a população, estimulando posturas impróprias, com graves consequências para a saúde e o bem-estar dos fetos e recém-nascidos.

O consumo de álcool por mulheres gestantes é totalmente desaconselhado em qualquer fase da gestação e em qualquer quantidade de bebida. Estudos científicos comprovam que essa prática aumenta de modo considerável o risco de o bebê apresentar malformações congênitas, ou seja, alterações faciais, atraso no crescimento, alterações em diferentes órgãos, sistemas e aparelhos, principalmente no sistema nervoso central e desordens de comportamento.

Esse conjunto de alterações é denominado Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), cuja ocorrência faz com que as crianças atingidas possam ter dificuldades na aprendizagem, de memória, na fala, na audição e a incapacidade de resolver problemas, dentre outros. Já quando adolescentes e adultos podem apresentar desordens psiquiátricas e resistência a seguir normas, inclusive legais.

São desconhecidos níveis seguros de consumo de álcool durante a gravidez e tratamentos para as alterações causadas pela SAF. Sendo assim, o único recurso disponível é o da prevenção, com base na abstinência total de consumo de álcool pela mulher grávida e pela mulher que deseja engravidar.

Com essas medidas, a SAF e seus efeitos são evitados em 100% dos casos. Para repassar orientações adequadas, a SBP mantém em seu site uma página com dicas importantes (http://www.sbp.com.br/especiais/saf/). Assim, considerando as implicações relacionadas a esse comportamento inadequado para a criança, a mulher e a saúde em geral, convidamos todos os brasileiros a se informar sobre o tema e a divulgar as medidas de prevenção.

Diante desse contexto, a SBP reforça o risco de divulgar em grande escala – numa novela em horário nobre – um comportamento não recomendável. Os pediatras pedem, assim, que todos os veículos de comunicação, em especial a emissora responsável pela novela onde as cenas foram exibidas, ajudem a disseminar de forma correta as vantagens da abstinência ao álcool pelas mulheres gestantes ou que pretendem engravidar, o que trará inúmeros benefícios às futuras gerações.

A Comunicação da Globo, então, enviou o posicionamento da emissora diante do documento da SBP. Leia abaixo:

Como a própria carta menciona e também registramos ao final de cada capítulo, a novela é um obra de ficção, sem compromisso com a realidade. Ao recriar livremente situações que podem ocorrer na vida real, a dramaturgia busca apenas tecer o pano de fundo para suas histórias. Não obstante isso, importante ressaltar que no próprio capítulo, em diversas cenas, a conduta da personagem Rosa é criticada por vários personagens e a própria Rosa assume que não é um exemplo a ser seguido. A personagem, ao longo da novela, mostrou um desvio de caráter, fazendo, em diversos momentos, escolhas reprováveis.

Com 125 anos de história, a Coca-Cola vai produzir sua primeira bebida alcoólica no Japão. A bebida conhecida pelos japoneses como "Chu-Hi" - uma abreviatura de "sochu highball" , é feita pela mistura de água com gás, e possui aroma de limão. Nada mais é do que um espumante enlatado. O produto terá aproximadamente de 3% a 8% de álcool por volume.

No entanto, não há previsão para a data de lançamento e ainda não se sabe se o produto será comercializado em outros países. De acordo com Jorge Garduno, presidente da Coca-Cola no Japão, a iniciativa "é um exemplo de como continuamos explorando oportunidades fora de nossas áreas principais".

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Vai ser a primeira vez em que a empresa de refrigerantes aposta em uma bebida diferente. Segundo Garduno a invenção "é um experimento pequeno e bem específico para o mercado".

O projeto marca uma nova fase na empresa, que tem lutado contra a queda de vendas em âmbito global, já que consumidores que prezam pela saúde estariam evitando tomar a bebida. Com isso, a Coca-Cola precisou diversificar seus produtos, como a compra de marcas de água e chá.

A ideia de criar uma bebida alcoólica, primeiramente no país japonês, vai de encontro com projetos de outras grandes empresas de bebidas, incluindo Kirin, Suntory e Asahi, que possuem variedades e sempre estão inovando. 

Da Ansa

No Distrito Federal, mais precisamente na região do Recanto das Emas, uma garota de 15 anos morreu após passar mal, depois de ter ingerido bebidas alcoólicas numa festa na madrugada desta segunda-feira (11), segundo informado preliminarmente pela Polícia Militar local. A PM ouviu o dono da casa onde houve a festa que disse aos militares que a jovem começou a vomitar e ter convulsões por volta das 2h da segunda. Os amigos, ao verem a situação da garota, ao invés de chamarem o Serviço Atendimento Móvel de Urgência (Samu), colocaram a jovem para dormir. Por volta das 6h desse mesmo dia, o responsável pela casa encontrou a menina já sem os seus sinais vitais.

Ao site do Correio Brasiliense, o tenente Gilvan Andrade, do 27° batalhão da Polícia Militar informou que "a princípio, a jovem consumiu bebidas alcoólicas. Ela não tinha sinais de lesões aparentes pelo corpo, mas a causa do óbito só poderá ser definida com precisão após o laudo do IML", explicou.

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Segundo informações dos militares que atenderam o caso, a menina teria ido à festa com um namorado, não identificado. Ele teria saído do local por volta de 1h da madrugada, antes da jovem começar a passar mal. A adolescente morava com um tio.

A 27ª Delegacia de Polícia, na mesma região, apura as causas da morte. O dono da casa onde a garota ingeriu bebida alcoólica e morreu pode ser responsabilizado criminalmente. A Lei nº 13.106/2015 estabelece como crime o fornecimento de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos. No entanto, ao menos por enquanto, a Polícia Civil não responsabilizou ninguém.

Um caminhão roubado foi recuperado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na manhã desta segunda-feira (4), na BR-408, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR).  Dentro do veículo havia uma carga de bebidas alcoólicas avaliada em R$ 83,5 mil.

Segundo a PRF, uma denúncia chegou à Central de Informações Operacionais (CIOP) dando conta de que o caminhão havia sido roubado em Carpina e seguia pela BR-408. Quando os policiais se aproximavam do veículo, o motorista acessou a contramão e colidiu contra um morro.

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O suspeito saiu do veículo atirando e correu para um matagal. Apesar das buscas na área, o homem não foi encontrado. A carga foi encaminhada ao Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), no Recife. 

Um homem foi preso em flagrante suspeito de embriagar o próprio filho de cinco anos, no Sítio Lajes, na Zona Rural de Pedro Régis, Litoral Norte paraibano. De acorco com a Polícia Militar da Paraíba, o conselho tutelar recebeu a denúncia e chegando ao local percebeu que a criança estava com sinais de embriaguez e nem conseguia ficar em pé. 

O agricultor, Adailton Lourenço da Siva, 36 anos, alegou à polícia que os dois estavam sozinhos em casa a criança teria pego a bebida alcoólica sem que ele visse. A PM confirmou que o homem também estava com sinais de embriaguez.

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O menino de cinco anos foi encaminhado para o Hospital Regional de Jacaraú, onde passou por exames e teve a comprovação da embriaguez alcoólica. Ela foi submetida a procedimentos médicos devido à ingestão de álcool. 

A Secretaria Estadual de Saúde divulgou, no início da tarde desta segunda-feira (4), o balanço referente à Operação Lei Seca (OLS) tanto no final como durante todo o ano de 2015. 

A ação foi intensificada no período das festividades de final de ano, que corresponde ao período do dia 24 de dezembro a 1 de janeiro. Durante a operação foram abordados 10.425 carros nas blitzes realizadas no período das festas de Natal e Ano Novo. Esse número foi correspondente a motoristas que trafegaram pela Região Metropolitana do Recife (RMR), Interior do Estado, Litorais Norte e Sul, para acesso às praias durante os feriados e realizaram testes de alcoolemia. Ao todo, houve 126 recusas e 48 constatações de ingestão de bebida alcoólica e dois crimes. Já a quantidade de carros rebocados chegou a 116 e 822 multas aplicadas. Em relação ao ano passado, foram parados 10.020 motoristas, 96 recusas, 5 crimes e 44 constatações do uso de álcool. 

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De acordo com o coordenador da Operação Lei Seca, Luciano Nunes, houve um equilíbrio durante esse período em relação ao ano anterior, havendo, em 2015, menos recusas à realização do teste, visto que a tolerância de álcool no sangue é zero. 

Balanço 2015 

A Secretaria Estadual de Saúde ainda divulgou um comparativo entre os anos de 2014 e 2015 que revela um aumento de 10 mil em abordagens realizadas. Além disso, foi registrada a diminuição das infrações envolvendo o consumo de bebida alcoólica, crimes e recusas. 

Em 2014, o número de motoristas parados em blutzs foi de 363.474; já em 2015, o número subiu para 373.508. 

Ainda de acordo com Nunes, é possível dizer que isso é reflexo de uma postura diferente adotada pelos pernambucanos, que estão mais conscientes em relação aos perigos da associação entre o consumo de bebida e a direção. O coordenador acrescenta que desde que teve início a OLS, foi possível reduzir os crimes por alcoolemia, que são a soma de três infrações: de 6.677, em 2014, para 5.853, em 2015. O balanço expressa que em 2014, foram 1.594 constatações, enquanto 2015 registrou 1.308; os crimes foram reduzidos de 308 para 163, enquanto as recusas também diminuíram, das 4.775 para 4.382.

De acordo com a Secretaria, a OLS em Pernambuco tem contribuindo para redução de óbitos por acidentes de transporte terrestre desde sua implantação. Em 2012, foram 2.088 mortes, enquanto o ano de 2013 registrou 2.004 óbitos. Em 2014, foram 1.740 mortes.

A Universidade de São Paulo (USP) oficializou nessa quinta-feira, 27, a proibição de festas com comercialização e consumo de bebida alcoólica em seus câmpus. A determinação, aprovada pelo Conselho Gestor da Cidade Universitária em dezembro do ano passado, foi publicada no Diário Oficial do Estado com as regras e protocolos a serem seguidos para a realização de eventos nos espaços da universidade.

Contrários à determinação, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) e centros acadêmicos marcaram para hoje uma festa em protesto, chamada de Festão contra a Proibição, na Cidade Universitária.

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Com a nova regulamentação, apenas eventos festivos que tenham "compatibilidade com a vida universitária" serão autorizados. A proibição de bebidas será feita com base na lei de 2009 que veta "compra, venda, fornecimento e consumo de bebidas alcoólicas" em estabelecimentos de ensino sob administração estadual. Como as universidades têm autonomia, a USP não seguia a norma.

Há previsão de punições às confraternizações ilegais. Os organizadores que descumprirem as determinações estão sujeitos à responsabilização civil, penal e administrativa. "É uma cortina de fumaça. Eles alegam que a proibição é para evitar casos de violência, mas eles continuam acontecendo independentemente das festas. Em junho uma aluna foi estuprada dentro do câmpus quando ia ao Restaurante Universitário, essa não é a forma de se resolver o problema", disse a aluna Gabriela Ferro, diretora do DCE. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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