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Homens armados invadiram nesta sexta-feira (20) um hotel na capital do Mali e tomaram 170 reféns, incluindo 140 hóspedes e 30 funcionários.

Segundo Modibo Nama Traore, comandante do exército malinês, dez homens invadiram o Radisson Blu Hotel, em Bamako, gritando "Allahu Akbar" (Deus é grande, em árabe), antes de dispararem contra os guardas do local e tomarem reféns.

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Já o grupo hoteleiro Rezidor, que administra o Radisson Blu e tem sede em Bruxelas, afirma que há dois homens mantendo os reféns. As embaixadas dos EUA e da França orientaram seus cidadãos em Bamako a permanecerem onde estão.

Após um golpe militar ocorrido em 2012, extremistas islâmicos passaram a controlar a região norte do Mali, levando a uma intervenção militar liderada pela França no começo de 2013. Os extremistas foram expulsos das cidades do norte, embora a região continue insegura e os militantes passaram a atacar o sul do país a partir deste ano. Fontes: Associated Press/Dow Jones Newswires.

O governo do Estado entrou, na tarde desta quarta-feira (11) com pedido de reintegração de posse da Escola Estadual Fernão Dias Paes, invadida por alunos em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, na terça-feira. Até as 19h30, o Tribunal de Justiça (TJ-SP) não havia analisado o pedido.

Cerca de 30 alunos invadiram o prédio em protesto contra a reorganização da rede promovida pela Secretaria da Educação. Houve confronto entre policiais militares que cercam o prédio e estudantes, e um professor, diretor da Apeoesp, principal sindicato da categoria, foi preso por desacato.

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A escola está cercada pela PM desde a tarde de terça-feira. Ninguém está autorizado a entrar no prédio, mas seis alunos que participavam da ocupação deixaram o local após se identificar. O professor de Geografia José Roberto Guido teria tentado evitar que a polícia identificasse os estudantes, foi detido e agredido com cassetete.

Pela manhã, a PM usou spray de pimenta contra duas adolescentes, de 15 e 16 anos, que protestavam na frente do colégio. Uma delas chegou a desmaiar e precisou ser levada para um hospital da região.

Sandy Rodrigues, de 15 anos, foi uma das atingidas pelos policiais. "Nós recebemos a informação de que estavam jogando bombas de gás lacrimogêneo dentro da escola. Quando fomos até o local, os policiais nos cercaram, nos encurralaram e nos agrediram", disse a jovem. Na terça, já havia sido registrada confusão no local, quando a PM tentou deter duas adolescentes que deixaram o prédio.

O ato ganhou a adesão de integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) e do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). Eles passaram a noite na frente do colégio.

Desocupação

Lays, de 16 anos, foi uma das jovens que deixaram o prédio durante a tarde. Ela disse que desistiu de participar da invasão porque estava "muito cansada". "Não concordo com a reorganização nem com a forma como a polícia está lidando com a gente, mas estou muito cansada e não conseguia ficar mais tempo lá." Ela não quis dizer o nome completo.

De acordo com a capitão Cibele Marsolla, da assessoria de imprensa da PM, os policiais assumiram o controle da escola e, por isso, têm feito o controle dos alunos que saem. "Hoje não é um dia de funcionamento normal. Por isso, precisamos saber a identificação de cada um deles e saber se estão bem. Repassamos todas essas informações para o Conselho Tutelar", disse. A dirigente de ensino da região centro-oeste, Rosangela Aparecida Valim, voltou a dizer que a invasão é arbitrária.

Voltou a funcionar nesta terça-feira (27) a creche invadida por ladrões pela nona vez no último final de semana em Ribeirão Preto (SP). Após furtarem vários objetos e danificarem muitos outros, a instituição teve de ficar fechada na segunda-feira (26), deixando sem atendimento mais de 150 crianças.

Os ladrões, ainda não identificados, deixaram um recado em um mural antes de fugirem, prometendo ser este o último ataque: "Me desculpe, por favor. Não volto mais." Mas pais e alunos da instituição - a Creche Aurélio Pacagnella, não acreditam nisso. Em reunião, eles resolveram fazer uma "vaquinha" para erguer um muro no local.

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A creche fica localizada no Jardim José Sampaio, na zona norte de Ribeirão Preto, e dessa vez os desconhecidos levaram, entre outros, brinquedos, alimentos e produtos de higiene. A polícia ainda não tem pistas dos ladrões, mas pais de alunos já se mobilizam para melhorar a segurança do local.

Em reunião, um pai de aluno que é pedreiro se ofereceu para construir um muro e outros dispositivos de segurança na creche. Os pais também vão adquirir brinquedos para substituir os que foram furtados. Tudo isso deve custar R$ 4.500 e uma página foi criada na internet para receber doações.

Medidas

A creche é de responsabilidade da prefeitura que, em nota, diz ter solicitado maior policiamento na região por parte da Polícia Militar e da Guarda Municipal. E que realizou os reparos no prédio ocasionados pela invasão.

Uma tentativa de invasão em um prédio na região central de São Paulo terminou em tumulto e confronto com a polícia, no início da noite dessa quarta, 23. Até as 20h30, não havia registro de presos ou feridos.

Segundo a Polícia Militar, PMs a pé faziam um patrulhamento de rotina quando, por volta das 18h50, se depararam com um grupo de pessoas entrando em um prédio desocupado na Avenida Ipiranga, altura do número 900, próximo da esquina com a Avenida São João.

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Não há informações sobre quantas pessoas faziam parte do grupo nem se elas era ligadas a algum movimento organizado por moradia. Os policiais chamaram reforço.

Houve confronto. A PM afirma que os invasores jogaram objetos de cima do prédio, incluindo pedaços de madeira, na direção dos homens da corporação. Os invasores e quem passava pela região dizem que os policiais reagiram com tiros de bala de borracha e bombas de efeito moral. A polícia confirmou que houve uma "intervenção", mas até as 20h30 não havia recebido nos canais oficiais de comunicação a confirmação de qual tipo de armamento foi usado.

O edifício já havia sido alvo de uma ocupação. Ele estava vazio desde uma reintegração de posse, feita em 8 de maio.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que o cruzamento das duas avenidas ficou totalmente bloqueado a partir das 18h23, o que causou reflexos no congestionamento. Às 18h30, a lentidão na cidade alcançava cerca de 145 quilômetros de um total de 868 km monitorados, índice acima da média para o horário.

Já às 20 horas havia 11 km com trânsito lento nas vias do centro da capital - horário em que o local da invasão ainda não havia sido liberado para o tráfego, segundo a CET. O caso seria registrado no 3º DP (Campos Elísios).

Wolf Maya passou por um susto e tanto na terça-feira, dia 22. O diretor de I Love Paraisópolis, da Globo, teve sua casa invadida, segundo o jornal Extra, que informou também que a polícia revelou que o bandido pulou o muro da residência na Estrada do Joá, em São Conrado, no Rio de Janeiro.

Ele teria rendido as duas filhas do diretor e o marido de uma delas, que estavam sozinhos na residência. As vítimas teriam contado que o criminoso simulou estar armado e roubou um computador, um celular, um relógio e cerca de 200 reais em dinheiro.

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O bandido ainda tentou roubar o carro da família, obrigando o genro de Wolf a pegar o veículo para ele. Os dois, então, teriam saído em direção a Estrada da Gávea e entrado em uma luta corporal. Em seguida, o genro do diretor teria feito um movimento brusco com a direção ao avistar uma cabine policial e acabou chamando a atenção dos PMs, conseguindo a prisão do rapaz.

Ainda segundo o veículo, o genro e uma das filhas de Wolf acabaram se ferindo levemente, assim como o bandido. Uma das herdeiras do diretor continua hospitalizada, já a outra passa bem e contou, rapidamente, que tudo não passou de um susto:

- Graças a Deus não aconteceu nada.

O Complexo Esportivo de Deodoro foi invadido neste domingo por dezenas de pessoas. Segundo a Polícia Militar, o grupo era formado principalmente por crianças, que queriam tomar banho de piscina. As imagens das pessoas correndo pelo gramado foram exibidas pelo jornal Bom-Dia Rio, da TV Globo, nesta quarta-feira.

O local será usado para provas de canoagem slalom e será palco de evento-teste marcado para novembro. A região de Deodoro tem poucas opções de lazer. Após os Jogos Olímpicos, o circuito de canoagem slalom e a pista de BMX farão parte do Parque Radical, que terá cerca de 500 mil metros quadrados.

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Os invasores se dispersaram depois da chegada de agentes da Polícia Militar que foram até local, que é um dos quatro complexos que abrigam sedes de competição da Olimpíada de 2016. Os outros são os da Barra, de Copacabana e do Maracanã.

Se você protege o seu telefone Android com uma senha numérica, preste atenção. Uma falha de segurança na versão Lollipop do sistema operacional do Google permite a um invasor burlar a tela de bloqueio, mesmo se ela estiver protegida, e ter acesso total as informações guardadas no dispositivo. A vulnerabilidade foi descoberta pelo pesquisador de segurança John Gordon, da Universidade do Texas (EUA), que também publicou um vídeo demonstrando o ataque nesta terça-feira (15) (clique aqui para assistir). 

A exploração da falha leva apenas alguns minutos. O invasor só precisa acessar o mecanismo de chamada de emergência para criar uma sequência de caracteres tão longa que causa um erro no sistema. Uma vez que isso aconteça, basta abrir a câmera e esperar até que o aplicativo pare de funcionar, expondo a tela inicial do aparelho.

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A falha só afeta telefones que usam uma senha numérica, em vez de um PIN ou padrão (desenho). O pesquisador testou o ataque apenas em dispositivos Nexus, mas ele acredita que a invasão funciona em outros aparelhos Android que usam a versão Lollipop do sistema operacional.

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Ele relatou o problema para o Google no final de junho. A empresa, prontamente, lançou uma atualização para corrigir o problema na linha Nexus, mas é possível que nem todos os aparelhos de outros fabricantes recebam uma correção. Enquanto isso, os donos de celulares vulneráveis devem mudar a configuração de desbloqueio para usar um PIN ou um padrão.

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O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) terá uma reunião com o Ministério da Fazenda às 16 horas para tentar chegar a um consenso sobre as reivindicações por reforma agrária do movimento. Segundo a coordenação nacional do MST, há a expectativa da presença do ministro Joaquim Levy no encontro. Levy está despachando no Palácio do Planalto.

Desde as 5h30 desta segunda, 3, integrantes do MST ocupam o Ministério para protestar contra o ajuste fiscal do governo e para pedir por reforma agrária. Foi montado um acampamento no local, bloqueando a entrada do servidores da pasta. A Fazenda espera que os manifestantes deixem o local sem violência, de forma pacífica e sem que a Polícia Federal precise intervir.

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O ministério da Fazenda entrou na justiça com o pedido de reintegração de posse do prédio ocupado por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que está no local. Caso a liminar seja concedida, a Polícia Federal é a responsável pela operação, que pode contar com o auxílio da Polícia Militar. De acordo com o movimento, cerca de dois mil manifestantes estão no local e só sairão após negociação.

A expectativa é de que, caso a polícia federal chegue ao local, haja confronto com os manifestantes que invadiram o prédio após quebrar as portas do edifício. Entre os militantes do movimento, estão crianças e idosos.

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O ministro da Pasta, Joaquim Levy, está no palácio do planalto e não há previsão de retorno do ministro para o seu gabinete. Os manifestantes pretendem permanecer no local por cinco dias. Eles reivindicam a reforma agrária.

Com uma faixa pendurada no Ministério da Fazenda dizendo "Fora, Levy!", manifestantes do Movimento Sem-Terra (MST) invadiram o prédio na manhã desta segunda-feira, 3, às 5h30. Eles reivindicam por reforma agrária e escolheram o local para criticar também as medidas de ajuste fiscal, promovidas pelo ministro Joaquim Levy. A entrada principal do prédio e a portaria oficial do ministro estão bloqueadas e tomadas por barracas. O primeiro andar do prédio também foi ocupado.

De acordo com Kelly Mafort, representante nacional do MST, o movimento permanecerá no local por tempo indeterminado, até que as solicitações sejam atendidas. "Temos que mexer no centro da economia. Nossa pauta é ligada ao Incra, mas sabemos que foi prejudicada pelo ajuste fiscal. O governo precisa assentar as famílias", disse.

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Diversos ônibus chegam a todo momento ao ministério trazendo novos grupos de pessoas para se juntarem aos manifestantes que já estão no local. Segundo Kelly, são esperados 2 mil manifestantes. Estão sendo distribuídos lanches e colchonetes.

Em decorrência da invasão, a Receita Federal cancelou a entrevista que daria nesta manhã para fazer um balanço aduaneiro do primeiro semestre de 2015. De acordo com a Receita, a entrevista será remarcada e a nova data divulgada em breve.

A França mobilizará 120 efetivos adicionais na região de Calais (norte), em particular nos arredores do terminal do Eurotúnel, para onde se dirigem centenas de migrantes que querem viajar à Grã-Bretanha, anunciou nesta quarta-feira o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.

O ministro também declarou que o grupo Eurotúnel, que explora o túnel do Canal da Mancha, deve "assumir sua responsabilidade" na segurança do terminal, onde todas as noites centenas de migrantes tentam entrar.

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Nesta quarta-feira um migrante sudanês morreu quando tentava subir em um trem com destino à Grã-Bretanha.

O terminal do Eurotúnel em Calais (norte da França) foi novamente alvo, na madrugada desta quarta-feira, de, ao menos, 1.500 tentativas de invasão por parte de imigrantes que queriam chegar à Grã-Bretanha, um episódio que custou a vida de um deles, indicou à AFP uma fonte policial.

"Nossas equipes encontraram um corpo nesta manhã (quarta-feira) e os bombeiros confirmaram a morte da pessoa", confirmou um porta-voz do Eurotunnel, a empresa que explora o túnel que cruza o Canal da Mancha.

Trata-se da nona pessoa que perde a vida perto das instalações do Eurotunnel desde o início de junho.

O migrante falecido, de origem sudanesa, tinha entre 25 e 30 anos e foi atropelado por um caminhão que havia saído de um ferry que cruzava o canal, indicou uma fonte policial.

"Tudo aconteceu durante a noite e às seis da manhã os policiais ainda tinham muito trabalho", acrescentou a fonte, declarando que havia sido informada da presença de "500 a 1.000 imigrantes" na zona.

Alguns migrantes tentam realizar várias tentativas de intrusão durante a noite.

O Eurotunnel indicou na véspera que cerca de 2.000 tentativas de invasão de migrantes haviam sido registradas na madrugada de terça-feira. "É a tentativa mais importante em um mês e meio", disse à AFP um porta-voz do Eurotunnel.

Há várias semanas, muitos migrantes tentam quase diariamente cruzar o túnel do Canal da Mancha para chegar ao Reino Unido, e desde janeiro os funcionários do Eurotunnel interceptaram mais de 37.000 migrantes que tentavam viajar clandestinamente da França à Grã-Bretanha, afirmou um comunicado da empresa.

O Eurotunnel convocou os Estados a uma reação apropriada diante da "explosão do número de migrantes presentes em Calais e das consequências, às vezes dramáticas", da situação. Esta situação "supera o que um concessionário pode razoavelmente fazer", indicou o comunicado da empresa.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, expressou nesta quarta-feira sua preocupação com a situação.

"Isso é muito preocupante", disse à imprensa durante uma visita a Cingapura, acrescentando que o governo trabalha estreitamente com as autoridades francesas para enfrentar a situação.

Os hackers que acessaram a base de dados do governo americano têm em suas mãos informações pessoais de todos os funcionários federais do país, advertiu nesta quinta-feira (11) o sindicato dos empregados públicos. A organização sindical enviou um e-mail às autoridades no qual afirma que os hackers acessaram os números de identificação de todos os colaboradores.

Na semana passada, o governo americano admitiu que hackers acessaram os dados de ao menos quatro milhões de funcionários e ex-funcionários do governo federal, em um ataque atribuído à China. "Os hackers têm agora os dados pessoais de cada funcionário federal, de cada aposentado", destaca o e-mail.

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Segundo o presidente do sindicato, David Cox, os números de identificação não estavam codificados. Isto significa que existe uma "falha de segurança absolutamente escandalosa e indefensável", destaca o texto. Os cibercriminosos podem ter obtido endereços, datas de nascimento, valor de salários e dados militares de todos os funcionários, afirmou o sindicato.

"O alcance exato desta invasão pontual segue sendo objeto de investigação do FBI e de especialistas técnicos", disse Josh Earnest, porta-voz do governo. O ataque foi o último de uma série de ações de hackers contra o governo dos Estados Unidos, e coloca em evidência as falhas de segurança nesta área.

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Após a reintegração de posse do terreno localizado no bairro do Jiquiá  - próximo ao Tribunal Regional Federal (TRF), dezenas de ocupantes ainda permanecem no local. A presença da Polícia Militar não intimidou os manifestantes, que fecharam a BR-101 e afirmaram que vão paralisar a Abdias de Carvalho até conseguir uma resposta do Governo e Prefeitura do Recife.

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Uma das integrantes do grupo, Cristina Lima, afirmou que a luta agora é apenas deles e que o MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas) não está mais no comando. "O movimento caiu fora desde cedo. Inclusive quem está aqui nem sequer foi cadastrado pelos órgãos. Eles fizeram os deles é deixaram a gente de fora", criticou. Ainda durante conversa, ela revelou que o MLB cobrou 10 reais de cada pessoa para autorizar a liberação do cadastramento.

Outra integrante do grupo confirmou a cobrança. "Quero pegar essa mulher do MLB, a gente pagou e agora sumiram. Não vamos sair do local nem tão cedo, queremos o direito de uma moradia digna", ameaçou a uma das manifestantes, que se disse moradora da comunidade do Vietnã, mas não quis revelar o nome.

Quanto à reintegração de posse, Thayna Silva criticou a ação da PM. "Foi tiro para todo lado. Adultos e crianças foram baleadas e muitas foram para no hospital. É um absurdo a forma como trataram a gente", concluiu.

Já o sargento Santana, da PM, relatou que só houve maior confronto no momento da resistência e manifestações contra a polícia. "Agimos como deve ser. Não usamos a violência, apenas trabalhamos para a reintegração", finalizou o PM que ainda ressaltou que três soldados foram feridos com pedras.

Após a terceira ocupação em menos de um mês, um grupo de sem-teto concordou em deixar um imóvel abandonado na região central do Rio por volta do meio-dia desta terça-feira, 28. Cerca de 50 pessoas invadiram o prédio de três andares na Rua do Rezende, na Lapa, no último sábado, 25, após passarem cerca de dois dias acampadas com colchões e pedaços de papelão na Praça da Cruz Vermelha, também na Lapa.

No dia 23 de abril, os sem-teto tentaram entrar em um imóvel pertencente ao governo federal na Rua Venezuela, no centro, mas foram impedidos pela Polícia Militar. O grupo passou cerca de 10 dias acampado na Cinelândia, no centro, após ser despejado do Edifício Hilton Santos, no Flamengo, no dia 14. Cerca de 300 pessoas ocuparam durante uma semana o imóvel, antiga sede do Clube de Regatas do Flamengo e arrendado pelo empresário Eike Batista para a construção de um hotel.

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A situação dos sem-teto segue indefinida mesmo após a Defensoria Pública do Estado e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social terem feito um mutirão de cadastramento do grupo. O objetivo era identificar se os sem-teto já recebem benefícios sociais como Bolsa Família e Aluguel Social, ou se já estão cadastrados em outros programas habitacionais.

Foram cadastradas 202 pessoas, das quais a maioria tem entre 39 e 59 anos. A Prefeitura também ofereceu 130 vagas em um abrigo em Santa Cruz (zona oeste), que foram recusadas pelo grupo.

Por volta das 3h40 da manhã desta quarta-feira (15) cerca de 300 pessoas derrubaram o muro de um terreno localizado na Estrada dos Remédios, em Afogados, e o invadiram para montar seus barracos. Às 10h30, quando a reportagem do LeiaJá esteve no local, alguns “lotes” já estavam à venda por R$ 300.

Mas segundo alguns líderes da ação, a ocupação faz parte da Jornada de Luta Nacional pela Reforma Urbana e pela Moradia de Interesse Popular. “O Minha Casa Minha Vida está em crise por conta da tesoura do ministro Levy, mas o Brasil ainda tem 7,7 milhões de famílias sem moradia e cerca de 5 milhões de imóveis subutilizados. Esse movimento é para chamar a atenção quanto à esse déficit”, disse Marcos Cosme (foto), coordenador da União Nacional de Luta pela Moradia Popular (UNLMP).

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Testemunhas afirmaram que uma caminhonete teria derrubado o muro para a entrada das famílias, que ocuparam quase que a totalidade do terreno. Seguranças apenas observaram a ação de invasão. “Não negociaram nada. Derrubaram o muro e invadiram. Tem alguns aqui do Caranguejo (comunidade próxima) e os outros vieram em um ônibus”, contou uma pessoa que não quis se identificar.

Apesar da maior parte do terreno estar com aspecto de abandono, uma parte dele abriga um galpão com algumas ferragens. É que a área invadida seria de propriedade da Ferreira Costa, loja de matérias de construção e afins. “A Ferreira Costa paga o Foro (uma espécie de aluguel anual, cobrado dos donos de imóveis construídos em terrenos que pertencem ao Estado) do terreno, mas não tem a escritura. Eles estão entrando na justiça, mas não vão ter como provar”, afirmou Cosme.

Ainda segundo o coordenado da UNLMP a ação foi planejada e o terreno escolhido a dedo, visto que há dois anos um grupo de trabalho montado para mapear os terrenos da União esteve no local.  “Viemos aqui com a SPU (Superintendência do Patrimônio da União), com a Caixa e com cinco integrantes dos movimentos sociais, que fizeram a vistoria desse terreno e de mais outros oito”, contou.

“INVESTIMENTO” – Uma parte dos que ocuparam o local pagam aluguel em outros lugares e almejam a casa própria. Outra menor, não tem onde morar. Mas, segundo alguns dos “invasores”, a maioria já tem casa e está ali para faturar. “Tem gente aqui que tem dois ou três barracos em outros lugares e vem só para ter mais um. Muitos alugam depois por 150, 200 ou até 300 reais, dependendo da quantidade de cômodos”, afirmou um deles.

Um outro que demarcava seu lote no terreno reclamou do abuso de alguns que ocuparam a área. “Teve um aqui que chegou e já pegou três lotes. Agora há pouco tinha uma mulher chorando porque não conseguiu pegar nenhum para ela e ele ofereceu por R$ 300 reais. Tem muita gente que não precisa e mesmo assim está aqui”, denunciou.

As informações podem até não serem totalmente verdadeiras, mas a reportagem do LeiaJá flagrou pessoas  chegando de diversos lugares, até mesmo de carro e moto para participar da invasão.  Alguns se lamentavam por não ter conseguido “mais um” dos espaços e outros iam “para casa almoçar para depois voltar”.

Por meio da assessoria de comunicação, a Ferreira Costa adiantou que não vai se pronunciar sobre o caso.

Ocupação à tarde – O coordenador da União Nacional de Luta pela Moradia Popular (UNLMP), Marcos Cosme, disse que iria ocupar a partir das 14h a sede da Superintendência do Patrimônio da União (SPU), localizado na Avenida Antônio de Góes, no Pina, Zona Sul do Recife. A intenção é pressionar o órgão para que o terreno seja cedido para a construção de moradias populares.

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O ciberataque que atingiu a televisão internacional francófona TV5Monde foi iniciado no fim de janeiro com o envio de e-mails aos jornalistas da rede, indicaram nesta terça-feira à AFP fontes próximas ao caso.

Na noite de 9 de abril, hackers que reivindicaram seu pertencimento ao grupo Estado Islâmico (EI) tomaram o controle do site e das contas do Facebook e do Twitter da TV5Monde, e publicaram mensagens de propaganda jihadista. Depois bloquearam todo o sistema informático da televisão, que se viu obrigada a interromper seus programas por várias horas.

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Mas o ataque começou muito antes, através de um e-mail enviado no fim de janeiro a todos os jornalistas da rede com a técnica clássica de "phishing", explicaram as fontes.

Três deles responderam a estes e-mails, o que permitiu aos hackers penetrar no sistema da televisão com programas do tipo "cavalo de Troia".

Três semanas antes do ataque, em março, foi lançada a segunda fase do ataque, e um vírus contaminou vários computadores da TV5Monde, disse à AFP uma destas fontes.

Finalmente, em 9 de abriu ocorreu a ofensiva propriamente dita, com o ataque aos servidores. Durante várias horas os servidores foram atacados e posteriormente as redes sociais.

"Este ataque é ao mesmo tempo simples em sua implementação" com a técnica de phishing e "muito sofisticado em seu desenvolvimento, com um programa complicado", comentou outra fonte próxima ao caso. O que permitiu seu desencadeamento foi, "como sempre, uma falha humana no início", acrescentou.

No estado atual das investigações, não é possível determinar a origem geográfica do ataque nem o número de hackers que o organizaram, segundo outra das fontes.

Para os investigadores será muito difícil chegar à fonte da ofensiva. Mas uma fonte que conhece bem o grupo EI considera que ele tem membros capazes de organizá-la.

Depois dos atentados lançados em janeiro em Paris, foram constatados dezenas de ciberataques contra sites franceses, em particular de instituições. No entanto, foram ofensivas de menor envergadura e de mais baixo nível técnico, em particular o envio em massa de e-mails para paralisar os sites.

O ataque contra a TV5Monde foi maciço e mobilizou competências técnicas excepcionais, indicou nesta terça-feira o ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve.

Hackers que atacam redes de computadores norte-americanas parecem estar deixando "pegadas digitais" para mandar um recado sobre a vulnerabilidade de sistemas críticos, afirmou a Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês), nesta quinta-feira (19).

O almirante Michael Rogers, diretor da NSA e chefe do ciber-comando do Pentágono, fez os comentários durante um painel no Senado dos Estados Unidos, alertando sobre a crescente sofisticação dos ciberataques. "Pesquisadores de segurança privada durante o ano passado relataram inúmeros achados de 'malware' nos sistemas de controle industriais de organizações do setor de energia", disse Rogers, em depoimento por escrito.

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"Acreditamos que adversários em potencial podem estar deixando impressões digitais em nossa infraestrutura crítica para transmitir uma mensagem de que nossa pátria está em risco caso as tensões aumentem para um conflito militar", acrescentou.

Rogers disse aos senadores que "ameaças e vulnerabilidades estão mudando e se expandindo em ritmo acelerado e alarmante", forçando os EUA a reforçarem as medidas defensivas.

Em alguns casos, os atacantes podem estar planejando a criação de "uma ponte para uma futura sabotagem cibernética", disse Rogers.

"Os invasores cibernéticos de hoje, em muitos casos, não só querem atrapalhar nossas ações, mas procuram estabelecer uma presença persistente em nossas redes", afirmou o almirante o painel.

As chamadas redes de infraestruturas críticas - redes de energia, transporte, água e controle de tráfego aéreo, por exemplo - correm um risco particular, e uma queda de computador poderia ser devastador.

Rogers acrescentou que o exército está no meio do caminho para a construção de seu novo corpo de defesa cibernética, que pode ajudar na defesa do país contra ataques cibernéticos.

"Há três anos não tínhamos capacidade, tínhamos visão e expertise, mas eram muito sofisticadas. Hoje, as novas equipes estão vigiando ativamente (Departamento de Defesa) as redes e estão preparadas, quando for apropriado e autorizado, para ajudar os comandos combatentes a negar liberdade de manobra para nossos adversários no ciberespaço".

Rogers disse que a maioria da equipe teria "capacidade operacional inicial" pelo menos até setembro de 2016, final do próximo ano fiscal.

Mas ele falou aos legisladores no Comitê de Serviços Armados que quaisquer cortes orçamentários ou atrasos em fundos orçamentários "vão desacelerar a construção de nossas equipes cibernéticos" e prejudicar os esforços dos EUA de defesa no ciberespaço.

"Se nós não continuarmos a investir em nossas capacidades existentes e futuras, não teremos a capacidade necessária e correremos o risco de estar menos preparados para enfrentar as ameaças futuras", alertou.

A Justiça autorizou a reintegração de posse na reitoria da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), ocupada nessa terça-feira, 17, por alunos da instituição. Segundo a decisão, a retirada do grupo do prédio da administração, no câmpus Perdizes, zona oeste da capital, pode ocorrer imediatamente.

Mesmo depois da liminar, os estudantes decidiram, em assembleia nesta quinta-feira, 19, permanecer no local. O texto da liminar, concedida pela juíza Vanessa Tavares Miranda de Lima, da 30ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado, diz que houve "depredação do patrimônio e pichação", o que os estudantes negam. Se os manifestantes desocuparem o prédio, afirma a decisão, a multa diária é de 10 salários mínimos (cerca de R$ 7,9 mil).

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Os alunos isolaram com fitas quadros e outros objetos que pudessem ser danificados. Eles negam que tenha havido qualquer depredação. A reportagem não constatou objetos danificados ou depredados. Toda a reitoria foi preenchida por cartazes nas paredes, com frases como "Não tragam bebidas alcoólicas" , "Não fumem, é melhor para preservar a nossa imagem", "Respeitem o espaço" e "Lutamos por nossos direitos".

Com a chegada da informação de que havia um oficial de Justiça na entrada da universidade, no entanto, parte dos estudantes - principalmente bolsistas - decidiu deixar o espaço. Eles temem perder os benefícios ao serem identificados.

Imagens das câmeras de segurança divulgadas pela PUC na manhã desta quinta-feira mostram o momento em que os estudantes invadiram a reitoria. Alguns deles usaram camisetas para encobrir o rosto. Eles usaram pedaços de ferro para arrombar a porta que dá acesso ao local. Cerca de cem alunos ocuparam a reitoria da PUC na noite dessa terça-feira, 17, em protesto por "mais diálogo e transparência" da instituição, além de reclamações sobre as demissões de 50 professores no ano passado. A PUC afirmou nesta quarta-feira, 18, que a invasão ocorreu por causa de uma decisão interna que proibiu realização de festas no câmpus, o que foi negado pelos alunos.

A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) disse nesta quarta-feira que a invasão da reitoria por um grupo de pelo menos 100 alunos, na noite de terça-feira, ocorreu por causa da determinação da instituição de proibir festas no câmpus Perdizes, na zona oeste da capital paulista. E também afirmou que já pediu a reintegração de posse das salas da reitoria.

Cerca de 70 alunos passaram a noite no local. Eles levaram travesseiros, colchões e comida. Na manhã de hoje, tiveram adesão de alunos do período da manhã, reunindo cerca de 300 manifestantes. Até o fim da noite de hoje, eles continuavam na ocupação. "Entendemos que o estopim para a invasão ocorre por causa do trabalho feito pela reitoria para impedir a realização de festas e de presença dos alunos no interior da universidade após o seu horário de funcionamento", disse o pró-reitor de cultura e relações comunitárias, Jarbas Vargas Nascimento.

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A universidade afirmou que a ocupação é "ilegal e criminosa" e disse já estar tomando as medidas necessárias para "a imediata reintegração de posse das salas da reitoria". A instituição ainda não sabe se houve prejuízo ao patrimônio, mas confirmou que há câmeras de vigilância na entrada do local e que vai abrir sindicância para apurar os responsáveis pela invasão.

Segundo a instituição, por causa das festas, a PUC foi multada três vezes em R$ 35 mil no ano passado por excesso de barulho, e há "inúmeras reclamações de vizinhos". No mês passado, uma determinação interna proibiu a realização de festas no interior da faculdade, com previsão de punição aos alunos. Os alunos, no entanto, dizem que as reivindicações são outras e negam a relação da ocupação com festas. "É uma manobra da reitoria para mudar o foco do que a gente está pedindo. Em momento algum falamos sobre festa, que nem é o movimento estudantil que organiza", disse o estudante do curso de Jornalismo Bruno Matos, de 25 anos. Os alunos reclamam de falta de transparência na gestão atual, da falta de diálogo, do reajuste de 10% nas mensalidades e cobram ainda a demissão, no ano passado, de 50 professores, cerca de 3% do corpo docente da instituição. Eles disseram ainda que houve corte de subsídios no restaurante, que teria passado de R$ 5,60 a R$ 10,30.

A PUC afirmou que o reajuste "acompanha a margem das instituições privadas de ensino (entre 10 e 12%)", mas que "oferece desconto de 3% para quem realiza pagamento no início do mês". Já em relação ao subsídio da alimentação, declarou que oferece bolsas no restaurante de 100% para alunos do ProUni, além de ter a opção de subsidiar em 50% estudantes com necessidade socioeconômica. O benefício é fornecido por meio de edital e, segundo a instituição, só teve adesão de 200 alunos, de um total de 700 bolsas parciais. Já nas bolsas de 100%, houve adesão de 695, de um total de 700. A PUC disse ainda que é auditada pelo Ministério Público e por auditorias internacionais e que apresenta suas contas regularmente nos órgãos colegiados competentes.

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