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O torcedor do Santa Cruz vai poder matar a saudade do meia João Paulo, que atualmente joga pelo Seattle Sounders da MLS e passou pelo tricolor nas temporadas 2015 e 2016. O clube anunciou uma live com atleta no próximo domingo (24), com mediação do ex-colega e atual capitão do Santa Cruz, Danny Morais. 

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Vindo do Internacional de Porto Alegre o meia João Paulo chegou primeiro por empréstimo e um ano depois ficou em definitivo na equipe. Com o tricolor as conquistas do campeonato pernambucano em 2015 e 2016, além da conquista da Copa do Nordeste. 

O meia ainda é lembrado por sua raça e virou até copo do clube com tratamento de ídolo. Durante o estadual de 2015, no Clássico das Multidões contra o Sport, o jogador dividiu uma bola e estufou as redes empatando o jogo. Na dívida João Paulo levou a pior, mas mesmo sangrando correu para celebrar o tento. A imagem ficou marcada para os torcedores. A live começa às 18h no Instagram oficial da equipe coral.

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A ida do meia João Paulo para o Seattle Sounders, clube do estado americano de Washington e que disputa a MLS, animou a torcida do Santa Cruz, pela possibilidade de o clube pernambucano receber algum valor nessa negociação. O clube coral detém 40% dos direitos econômicos do atleta, que estava no Botafogo.

Pelas bandas do Arruda, porém, o clima é de cautela. Segundo o presidente Constantino Júnior, a direção tricolor vai entrar em contato com o alvinegro carioca para saber como se deu a saída do jogador. “Estamos aguardando o nosso jurídico, pois a informação que tenho é que foi um empréstimo e não venda. Vamos aguardar”, disse.

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O Seattle Sounders FC, clube do estado americano de Washington e que disputa a MLS, anunciou, através das suas redes sociais, a contratação do meia João Paulo, ex-Santa Cruz, e que estava no Botafogo. 

"Cada clube, um novo desafio. Uma chance de mostrar meu potencial. E agora estou pronto para fazer de novo", diz o atleta no vídeo promocional. Confira:

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O deputado João Paulo (PCdoB) ocupou a tribuna, na Reunião Plenária desta segunda (16), para fazer uma retrospectiva da gestão do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o parlamentar, desde a posse dele, “o Brasil tornou-se um caos” e, após cerca de um ano de Governo, o que se viu foi “o aprofundamento da crise econômica e a retirada de direitos da população”.

“Este foi o ano da mentira, da destruição, do desmonte e das trevas. O País se tornou uma tragédia, pois perdemos muitas coisas”, advertiu João Paulo. O comunista afirmou que o número de mortes aumentou entre os pobres, negros e índios; a censura às artes virou realidade; e o meio ambiente está sob risco constante, por conta da ocorrência de incidentes e da falta de fiscalização.

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“Também foi um período de enganos, de intrigas entre os próprios governantes, de fake news nas redes sociais e de manipulação da opinião pública”, frisou. O parlamentar lembrou que o Governo “quis convencer a população de que o valor elevado do preço da carne e do dólar foram coisas boas”.

“Em 2019, o nazismo virou ‘de esquerda’, o ministro da Educação afirmou que as universidades mantêm plantações de maconha, torturadores sanguinários foram exaltados e professores, vistos como inimigos”, citou.

*Do site da Alepe

O deputado estadual João Paulo (PCdoB) disse que o presidente Jair Bolsonaro caiu em uma ‘fake news’ ao crer que iria haver reciprocidade entre os dois países com relação política externa. A fala do parlamentar é sobre o aumento anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nas tarifas do aço e do alumínio.

“Donald Trump mostrou nesta segunda-feira (2) que Jair Bolsonaro caiu em uma fake news ao acreditar que haveria qualquer tipo de reciprocidade à política externa brasileira conduzida de forma submissa aos interesses dos Estados Unidos”, tuitou.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, na manhã desta segunda-feira (2), que elevará as tarifas do aço e do alumínio, cujos produtos são importados do Brasil e da Argentina. O aumento, segundo Trump, é em função da desvalorização da maciça das moedas nos dois países frente ao dólar. 

“Brasil e Argentina têm provocado uma desvalorização maciça de suas moedas. O que não é bom para os nossos agricultores. Portanto, com efeito imediato, restaurarei as tarifas em todo aço e alumínio enviado para os EUA a partir desses países. O Federal Reserve também deve agir para que os países, dos quais existem muitos, não aproveitem mais nosso dólar forte, desvalorizando ainda mais suas moedas. Isso torna muito difícil para nossos fabricantes e agricultores exportar seus produtos de maneira justa”, afirmou Donald Trump.

Também via Twitter, o senador Humberto Costa, questionou a aproximação de Jair Bolsonaro com Trump, que não impediu de o governo americano retaliar as tarifas de importações brasileiras. 

"O que o capacho de Trump aqui, Jair Bolsonaro, tem a dizer sobre essas tarifas que os EUA vão retomar contra o Brasil? Cadê aquela "amizade", aquele "I love you", aquela linda relação que Bolsonaro diz ter com o presidente americano?", ironizou.

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A nomeação do jornalista Sérgio Camargo para a presidência da Fundação Palmares foi criticada pelo deputado João Paulo (PCdoB), na Reunião Plenária desta quinta (28). “Ele nega a existência de racismo no Brasil e diz que a escravidão foi benéfica para os negros. Com essa postura, o Governo Federal trata o combate ao preconceito como se fosse uma pauta da esquerda, e não uma política de Estado, alicerçada em tratados internacionais”, considerou.

Vinculada ao Ministério da Cidadania, a entidade tem a finalidade de promover a preservação dos valores culturais, sociais e econômicos decorrentes da influência negra na formação da sociedade brasileira. Em postagens nas redes sociais, o novo presidente da Fundação Palmares criticou manifestações culturais ligadas ao segmento e atacou personalidades negras, como os atores Taís Araújo e Lázaro Ramos, além do sambista Martinho da Vila.

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“O Brasil teve um grande avanço nas políticas para o setor nos governos de Lula e Dilma. Mas as ações de combate ao racismo estão seriamente ameaçadas por Bolsonaro, que classifica medidas afirmativas como ‘coitadismo’”, opinou João Paulo. O parlamentar também criticou a ministra da Família, da Mulher e dos Direitos Humanos, Damares Alves: “Ela comanda uma pasta que é nominalmente dos direitos humanos, mas, na prática, o assunto não entra na pauta deste governo, que trata a questão como ideologia do inimigo”, avaliou.

*Da Alepe 

O volante João Paulo, do Botafogo, em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira, opinou que a sua equipe precisa pôr fim às oscilações para melhorar e conseguir se desgarrar da parte de trás da tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. Ele também comentou sobre o próximo adversário, o Corinthians.

Titular durante quase toda a campanha do time na competição, João Paulo lembrou que a regularidade é qualidade vital para quem quer se dar bem em uma disputa de longa duração, o que, salienta, ainda não aconteceu com os cariocas este ano.

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"Precisamos ser mais consistentes, não oscilar tanto. Sabe-se que em pontos corridos você tem que ter uma boa sequência de dois ou três jogos para se manter ou subir na tabela, e a gente poucas vezes conseguiu emendar duas vitórias", argumentou.

De fato, a campanha da equipe de General Severiano no Brasileirão deste ano jamais registrou uma sequência de três triunfos. Para além disso, o meio campo aponta uma irregularidade que tem a ver com falhas na concentração da equipe.

"A gente tem oscilado até mesmo dentro do jogo, como aconteceu na partida contra o Athletico-PR, e é coisa que não pode acontecer. Isso pode ser fatal, ainda mais jogando fora de casa, contra um adversário perigoso", destacou.

O foco do Botafogo passa a ser o Corinthians, em jogo marcado para este domingo no Engenhão, às 16 horas, pela 34.ª rodada. "É uma equipe que se destaca por sua solidez defensiva, tem sido assim nos últimos anos. Eles também têm oscilado no campeonato, como grande parte dos times, e a gente sabe dos pontos fortes e não tão fortes deles", concluiu João Paulo.

O time carioca ocupa a 14.ª colocação na tabela de classificação e está com 36 pontos, apenas um à frente do primeiro time da zona da degola, o Fluminense, que está em 17.º.

Os dados da extrema pobreza no Brasil, revelados pela Síntese de Indicadores Sociais (SIS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram destacados pelo deputado João Paulo (PCdoB), no Pequeno Expediente desta quinta (14). Levantamento mostra que o País chegou, em 2018, a 13,5 milhões pessoas com renda mensal per capita inferior a R$ 145, critério adotado para identificar a condição.

“São números dramáticos, se comparados aos que tínhamos nos governos de Lula e Dilma”, comentou o parlamentar, ressaltando que o estado de miséria é maior nas regiões Norte e Nordeste, principalmente com pessoas com pouca ou nenhuma instrução. “Em algumas comunidades, vi mães mostrarem armários sem nenhum alimento”, relatou. “Os dados também mostram que, dessas pessoas que estão extrema pobreza,  10 milhões são da cor parda ou preta.”

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Para o deputado comunista, a política econômica do Governo Bolsonaro pode piorar a situação. “A equipe do atual presidente, voltada para o estado mínimo e o ajuste fiscal, não parece preocupada com essa emergência social. Ao contrário, para ele, ‘dizer que se passa fome no nosso País é um discurso populista’”, relembrou João Paulo. “Se o Brasil de hoje se parece com os Estados Unidos da depressão econômica dos anos 1930, no futuro, pode ter a cara do Chile de hoje”, concluiu.

*Da Alepe

 

O deputado João Paulo (PCdoB) afirmou, na sessão plenária da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nessa quarta-feira (9), que a desigualdade social voltou a crescer no Brasil. Segundo o parlamentar, estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta um crescimento acentuado da concentração de renda, revelando que não está havendo nenhuma medida governamental para minimizar o problema.

“A pesquisa mostra que o abismo vem junto com o predomínio da informalidade e com a lenta recuperação do emprego formal no Brasil. Famílias de renda muito baixa diminuíram seus ganhos e os mais ricos têm tido aumento salarial”, pontuou. De acordo com João Paulo, enquanto as famílias de renda muito baixa registraram um recuo de 1,4% nos seus rendimentos médios reais no 2º trimestre de 2019, o segmento mais rico da população obteve uma alta salarial de 1,5%.

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O deputado informou que o documento do Ipea aponta que a diferença salarial entre os domicílios mais ricos e os mais pobres é explicada, em parte, por um aumento mais forte da inflação nas classes de renda mais baixa. “De acordo com o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, essa parcela da população foi mais impactada pelos reajustes de energia elétrica, tarifas de ônibus e medicamentos”, salientou.

Ele lamentou o que chamou de “falta de atitude do Governo Jair Bolsonaro” diante desse cenário. “O presidente segue no padrão negacionista. Para ele, a solução seria o incentivo ao empreendedorismo, porque cada um tem de cuidar de si”, criticou. João Paulo classificou a postura do gestor como falta de compromisso com o povo e concluiu citando uma frase do ex-presidente Lula, extraída de uma carta encaminhada ao último congresso da Central Única dos Trabalhadores (CUT): “É preciso intensificar a luta contra o projeto destrutivo do governo”.

*Do site da Alepe

Enquanto o Senado e a Câmara Federal instalaram uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar as fake news e sua influência no processo eleitoral e a prática de cyberbullying, corre na Assembleia de Pernambuco o Projeto de Resolução n° 589/2019, de autoria do deputado João Paulo (PCdoB), que altera o Código de ética da Alepe, retirando a imunidade parlamentar do deputado que usar a tribuna para proferir discurso de ódio ou disseminar notícias falsas.

Na prática, o projeto permite que sejam instaurados procedimentos éticos para quem divulgar fake news ou usar a palavra para ofender pessoa ou grupo. O código de ética da Alepe já retira a imunidade em casos de injustiça e intervenção ilegal de qualquer pessoa, seja ela autoridade civil ou militar, no exercício do seu mandato. O Projeto de Resolução altera a redação acrescentando o discurso de ódio e de falsas notícias.

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“A intenção é combater as fake news na Alepe e responsabilizar quem faz uso delas. A divulgação de notícias falsas tem uma repercussão perversa na esfera política e nas relações pessoais. São capazes de destruir histórias de vida e provocar ameaças. Temos muitos exemplos disso e não podemos permitir que  aconteça dentro de uma casa que tem o papel de defender os interesses do povo”, afirma João Paulo.

O Projeto de Resolução passará pela Comissão de Constituição, Legislação e Justiça e outras comissões antes de seguir ao plenário. 

Prevenção ao suicídio - O deputado João Paulo encaminhou também projeto de lei de prevenção ao suicídio. O PL estabelece que unidades médicas de Pernambuco, públicas e privadas, acionem a Rede de Saúde Mental ao receber um paciente suicida. O objetivo é evitar que esses pacientes sejam liberados sem haver o encaminhamento necessário para avaliação e tratamento psiquiátrico. 

“Muitas vezes os pacientes voltam a tentar o suicídio e o tratamento psicossocial é fundamental para preservação da vida. Precisamos cuidar dessas pessoas”, afirma João Paulo, ressaltando o dado da Organização Mundial de Saúde que aponta que 80% das pessoas que quiseram se matar, tentam mais de uma vez. Ainda segundo dados do Ministério da Saúde, Pernambuco é o décimo estado brasileiro com maior número de casos.

*Da assessoria de imprensa

A participação do presidente Jair Bolsonaro no primeiro dia da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York (EUA), na última terça (24), foi criticada pelo deputado João Paulo (PCdoB). Na Reunião Plenária da quinta (26), ele contrastou o discurso do chefe do Executivo Federal com a participação do governador Paulo Câmara, no mesmo dia, na Semana do Clima, evento paralelo realizado pela organização The Climate Group.

“Na ONU, o presidente fez um pronunciamento virulento e primário, atribuindo os problemas do Brasil a inimigos imaginários. Atacou o cacique Raoni e despachou uma série de teorias da conspiração, como se vivêssemos na Guerra Fria”, avaliou o parlamentar. “A fala, além de causar perplexidade no mundo, teve consequências práticas: um grupo de congressistas norte-americanos apresentou resolução para cancelar a designação do Brasil como aliado preferencial extra-Otan e suspender todo o apoio militar e policial americano ao Governo brasileiro”, noticiou João Paulo.

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Em comparação, o discurso de Paulo Câmara, que representou o Consórcio Nordeste na Semana do Clima, “sobressaiu-se como uma voz de bom senso nesta semana”, considerou o deputado comunista. “Ao mesmo tempo em que alertou para os riscos de retrocesso do Governo Federal no tema ambiental, nosso governador salientou que os Estados nordestinos se comprometem a cumprir o Acordo de Paris e a incentivar o uso de energias renováveis”, relatou.

O discurso de Bolsonaro na ONU também foi criticado pelo deputado José Queiroz (PDT). “As pesquisas de opinião mostram um presidente que está indo ladeira abaixo, mais desaprovado do que aprovado. Isso acontece porque ele não está correspondendo aos anseios nacionais. Ao contrário: suas práticas só fazem criar uma perspectiva negativa para o País”, avaliou.

*Da Alepe 

A apresentação de um projeto de lei que determina a instalação de alas LGBTQI+ em todos os presídios de Pernambuco foi anunciada pelo deputado João Paulo (PCdoB), na Reunião Plenária desta terça (17). O parlamentar destacou que o grupo é particularmente vulnerável à violência física e psicológica dentro das unidades prisionais.

“Segundo dados de 2014 do Ministério da Justiça, dos 1.424 presídios  existentes no Brasil, apenas 15% possuíam celas destinadas à população LGBTQI+”, apontou. “Essa realidade, que não mudou de 2014 para cá, contraria resolução do Conselho Nacional de Combate à Discriminação, que recomenda alas ou celas especiais destinadas a esse segmento da população”, salientou João Paulo.

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De acordo com o parlamentar, a necessidade de celas especiais ocorre porque, além de ser vítima de violência sexual, a população LGBT também é segregada e discriminada quando convive em espaços destinados também aos presos heterossexuais. “O estupro e a discriminação parecem ganhar força no ambiente, que possui regras próprias”, observou.

O comunista também ressaltou que, apesar de o governo de Jair Bolsonaro “por vezes chancelar a violação dos direitos dessa população”, alguns avanços têm sido observados em Pernambuco e no Brasil. “No último dia 16, o Supremo Tribunal Federal decidiu, por unanimidade, que uniões homoafetivas não podem ser excluídas do conceito de entidade familiar e, portanto, devem ter acesso a políticas públicas voltadas para a família”, lembrou. Ele também comemorou a implementação, pelo Governo de Pernambuco, do Plano Estadual de Promoção dos Direitos da População LGBT.   

*Da Assembleia Legislativa de Pernambuco 

A história da política pernambucana vivenciou um novo capítulo nesta quinta-feira (12). Isto porque, em 184 anos de existência, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) tem pela primeira vez uma mulher ocupando o cargo de presidente da Casa: a deputada Simone Santana (PSB). A pessebista foi eleita vice-presidente da Mesa Diretora e assumiu o cargo depois que o presidente, Eriberto Medeiros (PP), foi convocado para ser interinamente o governador do Estado. 

Mesmo que por um breve período, o fato dela ter alçado ao cargo significou um marco para a história do Poder Legislativo estadual, principalmente no contexto atual de representação feminina na Alepe que, nesta legislatura, tem o maior número de mandatos do gênero, um total de dez, acrescido das codeputadas que formam o mandato coletivo Juntas (PSOL). 

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O LeiaJá acompanhou as atividades do primeiro dia de Simone como presidente da Alepe. Passava das 9h30 quando ela chegou ao seu gabinete, o de número 103, e começou a se preparar para presidir a sessão legislativa que iniciaria por volta das 10h30. 

Ao conversar com a nossa equipe, antes da reunião ordinária, a deputada disse que o momento era significativo porque mudava a história de Pernambuco e, mais ainda, incentiva inserção das mulheres nos espaços públicos de poder. 

“Do ponto de vista prático, [neste período] vamos desenvolver os trabalhos de rotina, mas entendemos que isso, desprovida de qualquer vaidade, é importante para todas as mulheres que começam a ver a história mudar. Houve uma mudança na história. Nunca houve antes uma presidente do Poder Legislativo Estadual. Há uma outra referência para as mulheres, elas se veem nesse espaço de poder”, considerou.

A ampliação do espaço feminino na Alepe, para Simone Santana, quebra tabus e mostra que “a voz da mulher precisa ser ouvida em todas as instâncias, não podemos delegar isso para ninguém”. 

“Fizemos uma estatística, o ano passado, de primeiro de fevereiro até 12 de setembro, apenas sete sessões plenárias haviam sido presididas por uma deputada. Este ano isso subiu para 35. Foram 400% de aumento do número de vezes que a sessão plenária era presidida por uma deputada. Isso já mostra a mudança de postura. A mulher está mais presente na Alepe e isso tende a crescer ainda mais”, observou. 

Como muitas mulheres que são eleitas, Simone Santana é esposa do ex-prefeito de Ipojuca, Carlos Santana, e chegou à política por via de indicação e apoio do marido. Questionada sobre o estereótipo de ser parente de político tradicional, que na maioria das vezes pesa sobre as mulheres que escolhem trilhar o caminho dos mandatos eletivos, a presidente disse que o importante é a presença da mulher no setor.

“Tem sentido pensar assim [que a mulher ascendeu por conta de um parente político]. O acesso da mulher na política muitas vezes passa por isso sim, mas veja temos as Juntas, nenhuma das cinco tinha vinculação política familiar”, disse. 

“Com as mudanças que estão acontecendo nas estruturas partidárias cada vez mais mulheres de todos os segmentos vão ter acesso, a partir da atuação você se desvincula ou não, vai depender do seu perfil, desse parente que de certa forma facilitou o acesso. Independente de como vão ter esse acesso, precisamos ter mais mulheres na política. Se tiver que ser assim, que seja”, emendou Simone, deixando claro que sempre encarou seu mandato com muita responsabilidade, apesar de antes nunca ter cogitado ter tal protagonismo.

Depois da conversa com a nossa reportagem, Simone seguiu para comandar a sessão legislativa. Ao chegar no plenário, ela foi recebida com afagos dos seus pares que celebravam o fato histórico. 

“Lugar de mulher é onde ela quiser”

A frase acima pode até ser corriqueira, mas por trás dela existe uma luta constante para firmar espaços. A presença de Simone Santana no comando da Alepe representou isso para outras deputadas.  

“Para nós hoje o dia é histórico. É temporário nessa legislatura, mas isso significa que esse espaço é nosso. Esse lugar é possível e necessário para toda a população. Nós conquistamos esse local, mas muitas mulheres precisam enxergar que podemos ocupar não só esse espaço, mas muitos outros”, ressaltou a deputada Gleide Ângelo (PSB), que ainda explicou que as mulheres não querem ser maiores do que os homens ou ocuparem os lugares deles, mas buscam por igualdade de espaços e direitos. 

Outra mulher que ocupa a Mesa Diretora da Alepe, a deputada Teresa Leitão (PT) também enalteceu o momento e observou que desde as mulheres de Tejucupapo, o gênero em Pernambuco se mostra altivo e resistente.  

“Nossa vida na política, a vida das mulheres na política, não é fácil. Para o homem é naturalizado, porque a política é o espaço mais público que existe. Para nós, culturalmente, o que foi reservado foi o espaço privado, do lar. Queremos estar nos espaços de poder que decidem nossas vidas. Mesmo em episódios anteriores, as mulheres foram determinantes. Como por exemplo, o primeiro a desenhar o sentido  de nação na articulação para expulsar os holandeses daqui, com as mulheres de Tejucupapo. E finalmente nós, 10 mandatos. Estamos conseguindo fazer o debate dos direitos das mulheres, do feminismo e daquilo que representamos para a sociedade de maneira suprapartidária”, frisou. 

Além delas, deputados estaduais salientaram a necessidade de mais mulheres na política e ocupando lideranças nos espaços de Poder.

“Por trás deste momento político para Pernambuco tem toda uma história de mulheres que lutaram pela emancipação, de mulheres donas de casas, mães que assumiram a responsabilidade de criar filhos sozinhas. No ponto de vista político e histórico da luta das mulheres e dos homens comprometidos com ela, digo que a luta não parou por aqui. É uma luta grande e que vai continuar por muito tempo ainda para firmar a participação e protagonismo das mulheres”, avaliou o deputado João Paulo (PCdoB). 

“Pernambuco tem uma história de mulheres destacadas, ela assume a presidência na confirmação dessa importância das mulheres no Estado. É um exemplo em todos os seguimentos quando uma mulher se destaca, uma vez que elas ainda sofrem certos preconceitos”, corroborou o deputado estadual José Queiroz (PDT). 

Depois da reunião plenária, a presidente da Alepe concedeu entrevistas e também acompanhou mais uma edição da chamada Ação Formativa Mulheres na Tribuna – Adalgisa Cavalcanti - oriunda de um projeto de sua autoria - e que levou cerca de 30 mulheres da comunidade de Tejucupapo, em Goiana, para conhecer o funcionamento da Casa e as atividades parlamentares.

*Fotos de dentro do texto: (1) Chico Peixoto/LeiaJáImagens e (2) Roberto Soares/Alepe

Nesta quinta (12), o cantor Daniel emocionou seus seguidores com uma postagem nostálgica. Ele publicou uma foto ao lado de seu ex-companheiro de palco, João Paulo, falecido há 22 anos e recebeu o carinho do público nos comentários. 

A postagem relembrou as duas décadas do falecimento do cantor João Paulo. Ele morreu em 1997 após um acidente de carro na Rodovia dos Bandeirantes, após sair de um show. Na legenda, Daniel falou com carinho do ex-parceiro. "Já são 22 anos da sua ausência amigo, e sinto o mesmo vazio pela sua falta. Por outro lado parece estar comigo em tudo que faço então procuro sempre fazer o melhor. Continue em paz irmão".

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Nos comentários, os fãs demonstraram toda sua emoção e admiração pela dupla que ficou marcada como uma das de maior sucesso na década de 1990. "Faz muito tempo mas parece que foi ontem que ele partiu mais Deus e maravilhoso você representa você é ele muito bem porque você tem um talento incrível Deus te proteja"; "Anjo Daniel, o tempo não apaga o amor e nem a saudade. O que fica são as lembranças boas"; "Era tão louca por vcs dois juntos. Meus primeiros ídolos"; "Faz muita falta, com certeza".  

 

O deputado estadual João Paulo (PCdoB) defendeu na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nesta terça-feira (13) a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Democracia na Casa. O parlamentar pediu apoio aos demais deputados para que o projeto saia do papel.

“Diante deste clima incerto e sombrio, marcado por declarações agressivas, xenofóbicas e ameaçadoras, proponho à Casa este grupo de trabalho. O objetivo é que ele seja uma trincheira em prol da Constituição e dos valores democráticos que vêm sendo frequentemente desrespeitados por Bolsonaro”, argumentou.

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Segundo João Paulo, o colegiado atuaria como contraponto a ações e declarações do presidente Jair Bolsonaro (PSL) que atentem contra os valores do Estado Democrático de Direito.

O ex-prefeito do Recife também disse que componentes de regimes autoritários, como censura, ameaças à oposição e à justiça e políticas anticientíficas, são verificados na atuação de Bolsonaro.

O Regimento Interno da Alepe aponta que as frentes parlamentares precisam da assinatura de apoio de ao menos um terço dos deputados, além de passar pela aprovação no Plenário.

O deputado estadual Romero Albuquerque (PP) propôs que a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) conceda um voto de aplauso ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) pela iniciativa de criar a Secretaria dos Animais. O requerimento estava na pauta de votações dessa terça-feira (13), mas por falta de quórum não chegou a ser analisado. 

O tema, contudo, gerou repercussão na Casa entre parlamentares que são contra a postura de Bolsonaro. Um dos que se posicionou contra a homenagem foi o deputado João Paulo (PCdoB). O comunista afirmou ser contrário à iniciativa e pediu verificação de quórum para apreciação da matéria. 

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“No dia a dia, o presidente tem cometido atos que só desagradam a população. Como poderia aprovar um Voto de Aplausos para ele?”, questionou. 

Segundo Romero Albuquerque, a proposta visa enaltecer a sensibilidade do presidente com a causa animal e não tem nada a ver com ideologia partidária: “Para mim, a ideia de criar a secretaria foi excelente”.

Desde que assumiu o cargo, Jair Bolsonaro tem dado declarações constantes em crítica ao Nordeste. Uma das mais recentes foi sobre os governadores da região, aos quais chamou de “paraíbas”, termo pejorativo usado no Sul do país para identificar os nordestinos. 

Políticos, advogados, integrantes de partidos políticos, amigos e familiares de Fernando Santa Cruz se reuniram no emblemático monumento Tortura Nunca Mais, na Rua da Aurora, área central do Recife, para fazer um ato em memória do militante desaparecido na época da ditadura militar e em forma de repúdio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Além de Marcelo Santa Cruz, irmão de Fernando e tio do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, figuras políticas conhecidas no estado de Pernambuco discursaram e expressaram suas opiniões sobre o que foi dito por Bolsonaro.

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O deputado federal Renildo Calheiros (PCdoB) defendeu sua ideia de que Bolsonaro é um homem perigoso. “Quando a gente pensa que já viveu tudo, nos aparece um psicopata comandando o país e ainda ostentando a faixa presidencial. Isso torna nosso desafio gigante porque ele é um homem altamente perigoso. Eu convivi durante alguns anos com ele na Câmara dos Deputados e ele era uma figura obscura, que não participava de nada”, alegou. 

Calheiros também comentou sobre a relação de pobres e ricos no Brasil. “A elite brasileira não gosta do país, gostaria de ter nascido nos Estados Unidos. Essa elite é perversa e se apoia em qualquer um. Essa luta pela democracia e por valores mais elementares não é uma luta só nossa, tem que ser uma luta da esmagadora maioria da sociedade brasileira”, disse.

A co-deputada do mandato coletivo Juntas, Robeyonce Lima (PSOL), levantou a bandeira da união. “Nesse momento a gente precisa unir nossas vozes nesse contexto de ameaça às democracias. A gente não pode se calar e nem admitir essa falta de respeito e esse deboche que o Bolsonaro vem tratando uma causa tão importante. Estamos aqui demonstrando apoio e solidariedade a essa luta em respeito à nossa história é nossa luta”, pontuou a parlamentar.

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Já o deputado estadual e ex-prefeito do Recife, João Paulo (PCdoB), relatou a banalidade como são tratados os casos de violência no país. “Milhares de companheiros tem sofrido de violência, tortura e morte por alguma causa. Mas nós sabemos que há um militante que chega a usar sua vida por uma causa para transformar o mundo e esse foi Fernando. Isso é um gesto da maior relevância e que nos fica como exemplo de luta e resistência”, lembrou. 

João Paulo também fez críticas ao modo de governo de Bolsonaro. “Ele é um processo de destruição total das conquistas do nosso povo: na cultura, na liberdade, na economia. O tratamento que as elites tão dando ao povo brasileiro é um tratamento de inimigos de classe”, avaliou.

A vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos (PCdoB), disse que será aberta uma representação à Comissão de Ética contra o presidente Bolsonaro. “Apesar do debate parecer óbvio, nós estamos diante de um presidente que trata as questões humanas de maneira repugnante e não considera aspectos que são tão caros a qualquer pessoa, que são o direito à vida e o direito à lutar pela liberdade. Ele age como se fosse acima da lei, acima das constituições. Os partidos políticos vão se reunir na próxima semana e vão fazer uma representação à Comissão de Ética para que ele pague por isso”, afirmou.

O vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), o vereador Ivan Moraes (PSOL), a candidata ao governo de Pernambuco nas eleições de 2018 pelo PSOL, Dani Portela, e o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco, Áureo Cisneiros,  também estiveram presentes no ato.

O deputado João Paulo (PCdoB) propôs, durante pronunciamento realizado na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), uma audiência pública para discutir a regularização e apoio para motofretistas e entregadores por aplicativo. A categoria realizou, no último dia 3, um protesto no Recife.

“A grave situação econômica e o aumento do desemprego criou uma massa de 5,5 milhões de trabalhadores que encontraram nas entregas por aplicativos uma fonte de renda para sobreviver”, afirmou João Paulo, referindo-se aos dados da pesquisa da Fundação Instituto de Administração (Fipe), que aponta que os entregadores já são 23,13% do total de pessoas autônomas no País.

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Esses profissionais vêm sendo submetidos a uma situação de trabalho que inspira cuidados. “Os entregadores por aplicativos e os motofretistas precisam trabalhar até 12 horas por dia, muitas vezes em situação de risco, sem nenhuma garantia trabalhista. São pessoas que não estão submetidas a uma legislação, mas sim a algoritmos”, disse o deputado.

A proposta de João Paulo é fazer uma audiência pública conjunta das comissões de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular, de Negócios Municipais e Desenvolvimento Econômico e Turismo. A ideia é escutar a categoria e representantes das empresas para construir um Projeto de Lei que regulamente e proteja os trabalhadores.

“Não sou contra as novas tecnologias, mas não podemos aceitar que elas ocorram sem preocupação com o ser humano, como se o trabalhador estivesse fora da equação do futuro digital”, frisou o deputado, que é coordenador da Frente Parlamentar que discute os impactos da ‘Quarta Revolução Industrial em Pernambuco’.

*Com informações da assessoria

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Na Reunião Plenária desta segunda-feira (10) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB), líder da oposição na Casa, rebateu uma fala do deputado João Paulo (PCdoB).

O embate ocorreu durante o discurso do deputado Marco Aurélio, que estava apresentando um balanço da Blitz da Oposição, realizada no município de Caruaru, no Agreste. João Paulo saiu em defesa do governador Paulo Câmara e faz críticas ao governo Bolsonaro. “O governador Paulo Câmara vem governando bem o Estado e enfrentando dificuldades grandes”, defendeu João Paulo.

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Em contrapartida, Marco Aurélio argumentou que Paulo Câmara mudou de opinião sobre a proposta de Reforma da Previdência do Governo Federal e decidiu apoiar o projeto. “Ele era um ferrenho opositor, mas agora vê que o melhor para os pernambucanos e os brasileiros é a nova previdência do governo Bolsonaro”, pontuou.

Durante o discurso, o líder da Oposição frisou que as obras do Hospital da Mulher e do Instituto de Criminalística estão abandonadas e já consumiram, respectivamente, R$ 30 milhões e R$ 10 milhões.

No Hospital Regional do Agreste, segundo ele, os parlamentares constataram falta de medicamento, funcionários terceirizados com salários em atraso e enfermeiros recebendo menos do que o salário mínimo.

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O deputado federal João Paulo (PCdoB) chamou atenção, nesta quinta-feira (30), durante discurso na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), para estudos sobre o atual momento de recessão que o Brasil passa.

 O parlamentar citou que “serão necessários sete anos para o Brasil voltar ao patamar anterior à crise. Isso é mais que o dobro da média de outros países que já experimentaram situações parecidas”, destacou.

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 “O PIB (Produto Interno Bruto) hoje está 5,1% abaixo dos níveis pré-crise. A economia andou para trás”, pontuou. O deputado ainda mencionou que, em média, as nações levam três anos para se recuperar depois de uma crise. “Caso se confirmem as projeções do mercado de crescimento de 1,3% do PIB neste ano, o País só voltará ao patamar que estava antes da crise em 2021”, lamentou.

 Ainda em sua fala, o deputado aproveitou para lembrar da manifestação em defesa da educação, que ocorrerá na tarde desta quinta. “Será um grande ato para preservar um dos setores da nossa sociedade que mais gera conhecimento, pesquisa e extensão, além de acelerar o desenvolvimento em todas as regiões do Brasil”, finalizou.

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