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A redução de 44% no orçamento das Forças Armadas, anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), foi alvo de críticas do deputado João Paulo (PCdoB). Nessa quinta-feira (9), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o parlamentar condenou a medida e a influência de Olavo de Carvalho no Governo Federal, além de relembrar o tratamento dado os militares durante as gestões petistas.

De acordo com ele, o corte no Ministério da Defesa não era esperado pelos oficiais, que fazem parte do Governo e compartilham com ele preceitos ideológicos em relação aos partidos de esquerda. “Agora, foram atingidos pela campanha hostil e delirante do autoproclamado filósofo Olavo de Carvalho”, disse.

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“O desprezo pelo setor e a permissão do porte de armas a políticos, advogados, jornalistas e caminhoneiros parece estimular a criação de força militarizadas paralelas”, complementou o parlamentar. João Paulo observou que a redução nos recursos do Ministério da Defesa será de R$ 5,8 milhões. “Apesar de significativo, ainda é menor, em valores absolutos, que o bloqueio no Ministério da Educação, da ordem de R$ 7 bilhões”, comentou.

Ele ainda pontuou que, nos governos de Lula e Dilma, o orçamento da Defesa quase triplicou e os salários dos militares aumentou. Também ressaltou projetos como a aquisição de caças, a construção de submarinos e a compra de máquinas e equipamentos para Exército, Marinha e Aeronáutica. “Ninguém se dirigia ao militar em termos ofensivos e jamais se usou as redes sociais para falar mal dessas forças e seus homens, como faz fazem atualmente”, registrou o deputado.

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Nesta quarta-feira (1º), Dia Internacional do Trabalhador, centenas de pessoas se reuniram na Praça do Derby, região central do Recife, para manifestar as insatisfações da classe trabalhadora. Apoiador da manifestação, o ex-prefeito do Recife João Paulo conversou com o LeiaJá e criticou o governo de Jair Bolsonaro.

Para João Paulo, a mobilização em 2019 tem um peso diferente e mais importante. “Desde o golpe contra a presidenta Dilma, os trabalhadores vêm tendo perdas significativas de conquistas históricas marcadas por lutas, greves e assassinatos. A Reforma Trabalhista prometia muito emprego e nada. Agora temos uma nova tentativa de golpe na classe trabalhadores com essa Reforma da Previdência”, destacou o ex-prefeito.

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Neste ano, centrais sindicais se uniram pela primeira vez para celebrar o dia 1º de Maio e para lutar contra a Reforma da Previdência. Brasileiros insatisfeitos com a nova regra de aposentadoria que tramita no Congresso Nacional prometem onda de protestos por todo o país e ameaçam greve geral no próximo dia 14 de junho.

João Paulo relembrou que este 1º de maio é muito significativo porque ele relembra 1886, quando as lideranças operárias foram mortas nos Estados Unidos. “Apesar disso, as centrais sindicais vão conseguir barrar essa reforma com a greve geral no próximo dia 14 de junho. Não vamos entregar o Brasil ao capital internacional. Vamos garantir que cidadão brasileiro viva dignamente”, pontuou.

O político afirmou ainda que o novo governo não protege o trabalhador brasileiro. “O Bolsonaro significa uma ameaça permanente não só aos trabalhadores, como também a toda sociedade”, concluiu.

O deputado João Paulo (PCdoB) fez um apelo, nesta terça-feira (23), aos parlamentares evangélicos para que influenciem as bancadas do Congresso Nacional no sentido de votarem contra a Reforma da Previdência. Segundo o parlamentar, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que grande parte da população evangélica no Brasil se encontra na base da pirâmide social, que, para ele, será o segmento mais prejudicado com a medida.

“Cerca de 43% dessa parcela não têm Ensino Fundamental e muitos não tiveram educação formal, por isso, atuam na informalidade no mercado de trabalho”, pontuou. Para o deputado, os evangélicos teriam força para influenciar nessa questão.

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João Paulo lembrou que as bancadas na Câmara Federal e no Senado vêm crescendo a cada eleição e, além disso, ocupam espaço de destaque nos ministérios. “Para mim, está claro que a proposta de Reforma da Previdência não quer promover justiça social, mas tem uma visão monetarista, a partir do regime de capitalização. Por trás dessa iniciativa, existem muitos interesses e nenhum benefício para os mais necessitados”, ressaltou.

João Paulo lembrou que as bancadas na Câmara Federal e no Senado vêm crescendo a cada eleição e, além disso, ocupam espaço de destaque nos ministérios. “Para mim, está claro que a proposta de Reforma da Previdência não quer promover justiça social, mas tem uma visão monetarista, a partir do regime de capitalização. Por trás dessa iniciativa, existem muitos interesses e nenhum benefício para os mais necessitados”, ressaltou.

Vereador do Recife, João da Costa (PT) alfinetou a comemoração de um ano da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) feita pelo movimento Vem Pra Rua durante ato na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, neste domingo (7). Para o petista, os que celebram a reclusão do ex-presidente “apoiam ladrões”.

“A gente não deve comemorar a prisão de ninguém. No Brasil, os verdadeiros ladrões  estão soltos. A turma que comemora a prisão de Lula apoia muitos deles”, disparou, em conversa com o LeiaJá, ao participar de um ato político-cultural pela liberdade de Lula na Praça do Arsenal, no bairro do Recife.

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Na ótica do parlamentar, na realidade, os brasileiros deveriam estar preocupados com o que ele chamou de “retrocessos” que aconteceram neste último ano. “A gente está preocupado é que em um ano a gente viu um grande retrocesso no Brasil. Ataque à liberdade, à democracia; a perda de soberania no Brasil com atitude de subserviência internacional e o direito dos mais pobres bastante ameaçados. Não é um ano só da prisão de Lula, mas um ano de retrocesso no Brasil”, observou.

João da Costa acredita que é preciso “exigir a liberdade de um homem que está preso sem provas” segundo o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). “Lula é um preso político e como ele, qualquer dia pode ser um de nós”, declarou.

Além de João da Costa, diversos políticos participaram do ato que integra a chamada “Jornada Lula Livre”. Entre eles, os deputados estaduais João Paulo (PCdoB) e Teresa Leitão (PT), o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), e a ex-candidata governadora Dani Portela (PSOL).  

Para Teresa Leitão, o dia foi para “reviver o que Lula disse há uma ano: eu sou uma ideia”. “Não é uma festa, poderia ser. Mas é a festa da resistência, da solidariedade. Vamos seguir nas ruas até que Lula seja livre e a democracia volte, estamos aí ameaçados por uma reforma que vai acabar a previdência pública. A rua e a tribuna é o nosso lugar”, frisou a parlamentar.

Para o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira, “a prisão de Lula é e sempre foi um marco na política brasileira na atualidade porque é resultante, produto, do golpe que afastou a presidenta Dilma e levou ao ambiente as circunstâncias que levou a eleição de Bolsonaro”.

“Como é que num país em que as pessoas para estarem presas dependem de provas e se tem uma figura como Lula preso sem que até hoje se tenha um documento que comprove as acusações contra ele? É uma arbitrariedade. A liberdade para Lula é uma tarefa eminentemente política. Depende da resistência democrática e do sucesso da luta para que possamos estabelecer a plenitude da reconstrução do país... É preciso libertá-lo”, cravou Siqueira.

Lula está preso há um ano na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, cumprindo a condenação de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá, um dos desdobramentos da Lava Jato. O ex-presidente, inclusive, já foi condenado a mais 12 anos de prisão, em primeira instância, no caso do sítio Atibaia. Os dois processos apontam que o líder petista recebeu propinas de empreiteiras em troca de favores no governo. Ele nega as acusações.

O deputado estadual João Paulo (PCdoB) afirmou, neste domingo (7), que a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é também a do povo. Para o comunista, o brasileiro está aprisionado com o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) que persegue a população.

"O drama não é só de Lula, mas de quem está lutando pela liberdade dele e do povo brasileiro. Não vamos calar enquanto Lula estiver preso", declarou o parlamentar que participou de um ato, no bairro do Recife, que faz parte da chamada "Jornada Lula Livre".

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"Faz um ano que estamos vivendo um dos momentos mais infelizes da história do povo brasileiro. Estamos vendo avançar um processo antipovo. Vemos presa a maior liderança do povo, que chegou ao poder com a sensitividade de quem sofreu na pele o drama dos sem-teto e indígenas. Foi o país de mais de 500 anos que Lula, em 12 anos, tirou mais de 30 milhões de pessoas da condição de miseráveis", acrescentou.

Na ótica de João Paulo, o país vive hoje um reflexo a prisão do ex-presidente. "Sabemos o drama de um trabalhador e dona de casa. Estamos aí com o programa do Mais Médicos sendo abandonado... Está aí o ministro da Economia que em nenhum momento fala do problema dos trabalhadores. É só arrocho e perseguição, miséria para os mais pobres. Há uma necessidade de unirmos nossas forças para lutar por Lula livre e pelo direito do povo", observou.

Diante do alto índice de desemprego revelado recentemente por pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o ex-prefeito do Recife e atual deputado estadual João Paulo (PCdoB) trouxe a problemática para a realidade vivenciada em Pernambuco.

A instalação de uma Frente Parlamentar sobre os Impactos da “Quarta Revolução Industrial em Pernambuco” voltou a ser tema de discurso de João Paulo na tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco.

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“Só no Brasil, 30 milhões de empregos podem desaparecer em sete anos, segundo estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada)”, afirmou o proponente do colegiado nessa segunda-feira (1). O grupo irá analisar as possíveis mudanças no mercado de trabalho em razão do desenvolvimento das novas tecnologias.

Também conhecida como Revolução 4.0, a mudança no campo do trabalho diz respeito à substituição de profissionais especializados por computadores, bem como ao surgimento de novas especialidades no ramo da tecnologia. “Com todo o avanço tecnológico, está havendo um processo seletivo no qual os trabalhadores têm de se submeter a condições cada vez mais precárias de trabalho”, analisou o deputado.

O parlamentar questionou, ainda, a Reforma Trabalhista, aprovada durante o Governo Temer, que classificou como “o maior retrocesso de toda a história do trabalho formal no Brasil”.

“A liberdade sindical, o direito de greve, as férias, o 13º salário, todas as conquistas sociais estão em vias de desaparecer”, opinou, alertando que o desemprego no setor privado deve também atingir o serviço público.

Depois de um ano para ser esquecido em 2018, o volante João Paulo iniciou a nova temporada no Botafogo já com motivos para comemorar. Nesta terça-feira, o jogador acertou a renovação contratual com o clube carioca por quatro anos, até dezembro de 2022.

"Quero agradecer a confiança do Botafogo em mim. Que seja um ano de muita luta, empenho e vitórias. Sou fominha e não vejo a hora de iniciar a temporada e os jogos", declarou o jogador de 27 anos em entrevista coletiva.

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João Paulo não escondeu a ansiedade para voltar aos gramados. Afinal, em 2018 ficou muito mais tempo no departamento médico do que em campo, graças a uma grave fratura sofrida em março e que o tirou de ação por quase toda a temporada. O próprio jogador, porém, admitiu que o retorno à plena forma ainda demandará tempo.

"Ainda estou me readaptando, principalmente a parte física. Nesse início, tenho consciência que vou sofrer um pouco, mas volto a dizer que estou muito feliz com esse momento, com a renovação e por esse projeto a longo prazo. Estou feliz por vestir essa camisa por mais quatro anos", comentou.

O volante ainda falou sobre o papel de liderança que conquistou nestas duas temporadas no Botafogo. "Vamos conquistando algumas coisas dentro do clube, estou indo para o meu terceiro ano e tenho uma identificação com o Botafogo, com a torcida. Sempre procuro entregar tudo dentro de campo, e o restante é consequência. É um grupo que tem uma mentalidade muito positiva e essa coisa de capitão é mais simbólica, cada um tem um modo de liderar a sua maneira."

Além da despedida do goleiro Jefferson, a partida do Botafogo contra o Paraná, na última segunda-feira, no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, pelo Campeonato Brasileiro, teve outro momento marcante. O meia João Paulo vestiu novamente a camisa alvinegra após oito meses de fora por conta de uma grave fratura na perna que o deixou fora de combate ainda no Campeonato Carioca.

Na vitória por 2 a 1 sobre o lanterna do Brasileirão, João Paulo entrou aos 25 minutos do segundo tempo. Com o meia em campo, o Botafogo conseguiu fazer o gol da vitória, com o atacante Eric. Aliviado com sua volta, o jogador falou sobre a sensação de missão cumprida e já projeta um 2019 bem melhor.

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"Precisava sentir essa adrenalina de novo para não sair de férias e ficar mais 30 dias com isso na cabeça, além dos 15 ou 20 dias de pré-temporada. Agora estarei com a cabeça tranquila e terei que manter uma rotina de treinos na minhas férias por ter ficado oito meses parado. Aproveitar a família, mas já pensando que 2019 pode ser um bom ano", disse João Paulo.

O meia ressalta o lado psicológico para suportar tanto tempo fora de combate. "Nunca tinha encarado uma lesão séria como essa e vivia uma grande expectativa. Mas a cabeça sempre esteve no lugar e esse foi o grande ponto para eu ter feito uma grande reabilitação. Tentei me concentrar ao máximo mesmo sendo muito difícil por tudo que passei, mas estava tranquilo e bem focado. Sabia que poderia ajudar de alguma forma e naqueles momentos próximos de entrar eu fiquei concentrado no que eu poderia fazer", ressaltou.

Para a próxima temporada, João Paulo espera mais títulos, como foi o Campeonato Carioca deste ano. "Se for possível a gente vai fazer muita força. Temos um elenco qualificado e acredito que vão chegar peças novas para agregar. Temos que pensar grande, defendemos uma camisa gigante", completou.

Presente durante o ato político contra o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL),  nesse sábado (29), no Recife, o ex-prefeito da capital João Paulo (PC do B) foi direto ao alfinetar o presidenciável. O candidato a deputado federal, em entrevista concedida ao LeiaJá, disse que Bolsonaro representa o setor mais atrasado” do país.

“Eu acho que Bolsonaro representa o setor mais atrasado, mais arcaico e mais violento que este país possa provar. Então o povo não aceita mais o regime ditatorial, o regime de força que não respeita à liberdade do povo, as liberdades sexuais, e as liberdades religiosas”, disparou.

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João Paulo, ao falar que não tinha intenção de aproveitar a manifestação para fazer campanha, também chamou Bolsonaro de “ditador”. “Neste momento não estou fazendo campanha eleitoral. Estou neste movimento das mulheres e do povo brasileiro dizendo não a um ditador”, garantiu.  

Além de João Paulo, outros políticos como os candidatos a governador do estado Maurício Rands (PROS) e Dani Portela (PSOL) participaram da caminhada pela centro da cidade. Em cima dos trios elétricos, algumas lideranças alertavam para que o ato não tivesse cunho eleitoreiro. “Aqui não é palanque para político”, disse uma das militantes.  

João ainda ressaltou que os pernambucanos não aceitam a discriminação e violência conta a mulher. “Nem contra os pobres. Eu acho que o Recife e Pernambuco irão mostrar para o Brasil a força do povo. Eu acho que o Recife deu hoje uma das maiores demonstrações de que não está aceitando tiranias, de que não está aceitando golpe, de que não está aceitando a miséria que está sobre os trabalhadores”.

 

O pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE) ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para impugnar a candidatura do ex-prefeito do Recife, João Paulo (PCdoB), a deputado estadual foi rebatido pela equipe jurídica da campanha dele. Em nota, os advogados Francisco Queiroz e João Adolfo disseram que acreditam na rejeição da solicitação pelo tribunal. 

“João Paulo é um político apto a disputar as eleições de 2018. Não existe condenação definitiva em 2ª instância, pois a ação penal que motiva o pedido de impugnação de candidatura encontra-se em discussão no próprio TJPE em sede de embargos infringentes já recebidos e em fase de processamento”, observaram no texto encaminhado à imprensa. “Estamos certos que os referidos embargos serão acolhidos no TJPE, bem como que o pedido de impugnação de candidatura do MPE será rejeitado”, completaram.

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Após a inauguração do seu comitê de campanha na noite desta quinta-feira (23), João Paulo disse não discutia questão jurídica, mas ponderou a ter consciência tranquila. 

“Nós estamos muito seguros do que fizemos na nossa gestão, quem fala na área jurídica é quem compreende o juiz. Se fosse para falar na área da metalurgia, até em economia, e agora na revolução 4.0, piquete em porta de fábrica, movimento popular, construção, mecânica, ainda dava pra falar e, até em edificações. Agora, sobre o processo em tramitação estamos com consciência tranquila e sabemos do que nós fizemos e estamos tranquilos e a campanha está na rua”, frisou.

Além de João Paulo, outros 16 políticos tiveram a candidatura indeferida pela Lei da Inelegibilidade na avaliação do MPE, agora cabe ao TRE julgar se acata a avaliação ou não.  

A candidatura do ex-prefeito do Recife, João Paulo (PCdoB), a deputado estadual e de mais 15 políticos pernambucanos foram impugnadas pelo  Ministério Público Eleitoral e correm o risco de ter o registro indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), que é o órgão que autoriza ou não as candidaturas, após intimar os candidatos para apresentar suas defesas. 

As avaliações do MP Eleitoral estão baseadas nos critérios estabelecidos na Lei de Inelegibilidade. No caso de João Paulo, o pedido de impugnação tem como argumento o fato do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) ter condenado o comunista pelo crime de dispensa ou inexigência de licitação fora das hipóteses previstas em lei, quando era prefeito da capital pernambucana.

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O anúncio da impugnação da candidatura de João pelo MPE, acontece no mesmo dia em que está marcada a inauguração do comitê de campanha dele, com a presença da ex-presidenciável pelo PCdoB e futura vice na chapa do PT na disputa, a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS). 

Outras impugnações

Entre os demais políticos com as candidaturas consideradas inelegível pelo MPE, que passarão pelo crivo do TRE, estão os deputados estaduais que buscam a reeleição Joel da Harpa (Pode) e José Humberto Cavalcanti (PTB); os ex-prefeitos de Caruaru, José Queiroz (PDT), e Ribeirão, Clóvis Paiva (PP), que concorrem vaga na Alepe; e o deputado estadual Odacy Amorim (PT) que disputa espaço na Câmara Federal. 

Do total, seis ocorreram porque as contas públicas referentes ao exercício anterior de cargos públicos, inclusive de vereador, foram julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ou do Estado (TCE). Quatro, porque os candidatos tiveram suas contas relativas a um mandato de prefeito rejeitadas pela Câmara Municipal. 

Outras cinco decorreram de condenações em segunda instância (pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região ou pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco). Houve ainda um caso de inelegibilidade devido a demissão do serviço público em decorrência de processo administrativo.

O prazo para impugnações com base na Lei de Inelegibilidade é de apenas cinco dias contados a partir da publicação do pedido de registro de candidatura. Por isso, o MP Eleitoral já vinha apurando e analisando informações sobre possíveis candidatos, com base nas listas de condenações entregues pelos tribunais.

Ao todo, houve em Pernambuco 343 pedidos de registro de candidatura ao cargo de deputado federal e 654 ao cargo de deputado estadual. O número reduzido de impugnações tem várias razões. Uma delas, segundo o procurador regional eleitoral Francisco Machado, deve-se ao fato de que a Lei de Inelegibilidades, em relação à rejeição de contas públicas, só considera inelegíveis os administradores que tiveram suas contas rejeitadas por “irregularidades insanáveis que configurem ato doloso de improbidade administrativa”, ou seja, aqueles gestores que, intencionalmente, foram responsáveis por atos que violaram os princípios da administração pública (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência e probidade), causaram dano ao erário ou produziram enriquecimento ilícito.

Além disso, é necessário que não seja mais possível recorrer da decisão do Tribunal de Contas e que ela não tenha sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário.

O Recife é um centro de convergência política, econômica e cultural e isso não é de hoje. “Menina dos olhos” para qualquer político que se dispõe a governar as cidades pernambucanas, apesar da disponibilidade deles nem sempre o cuidado com o Centro da cidade é visto como prioridade por quem fica à frente do Palácio Capibaribe Antônio Farias. 

Fazendo um panorama de 1983 até hoje, o LeiaJá ouviu ex-prefeitos e a atual gestão sobre os investimentos direcionados para a região central da capital pernambucana e as iniciativas comungam entre si a tese contínua de revitalização da área que reúne, diariamente, não apenas os recifenses, mas também, como classificava o sociólogo Gilberto Freyre, “recifencizados”. Ou seja, pessoas de outras cidades do Estado que adotam o Recife como local de trabalho ou de moradia. 

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Na década de 80, Joaquim Francisco (PSDB) governou a capital pernambucana por duas vezes e uma das curiosidades detectadas por ele na época foi de que o Recife é “uma cidade matuta” reforçando a tese de Gilberto Freyre. Matuta ou não, o certo é que a cidade tem uma visibilidade secular seja na política ou nas intervenções urbanas. 

Ao receber a nossa equipe em seu escritório na Zona Norte, o ex-prefeito contou do amor que sente pelo Recife e o fato de ter direcionado as ações para o Centro durante seus mandatos na tentativa de torná-lo mais habitável, apesar das chamadas “ruas humanizadas” que, segundo ele, restringiam a passagem e permanência de carros, dificultando o preenchimento dos imóveis da região.  

Francisco detalhou que durante a sua gestão revitalizou ruas, avenidas, pontes e a iluminação da área central -  rendendo, segundo ele, ao Recife o título de cidade mais bem iluminada do país na época. O investimento, entretanto, não surtiu o efeito esperado pelo tucano. 

“Minha intenção era fazer com que o espaço urbano central fosse cada vez mais humano, mas os humanos não atenderam na velocidade que eu esperava”, observou, ao lembrar o esforço feito para ocupar os prédios vazios do Centro da capital pernambucana. 

“Pensei que seria mais fácil quando eu começasse a fazer a recuperação dos prédios no Centro, garantisse o sistema de limpeza urbana - fazíamos a lavagem das ruas cinco vezes por dia - e desse uma melhoria radical na iluminação. Mas isso não brotou um Centro habitado. Aprendi que seria um processo muito lento, porque se criou um conceito de que a melhor moradia era distante da cidade”, lamentou Joaquim, ponderando que o desafio de habitar a região ainda é atual.

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Navegabilidade do Rio Capibaribe: um desejo antigo e frustrado

Na veia da garantia da mobilidade urbana no Recife, um dos debates que não deixa de estar em evidência é o da navegabilidade do Rio Capibaribe, assunto que ganhou ênfase nas administrações do ex-governador Eduardo Campos (2006-2014) e do atual prefeito da capital, Geraldo Julio (PSB), mas não é de agora, vem se arrastando por várias gestões e ainda não saiu do papel. 

A possibilidade de tornar viável o transporte aquático, que reduziria o impacto do congestionamento no Centro já que o rio corta toda a cidade e é considerado uma “avenida líquida”, já era estudada na década de 80 por Joaquim Francisco. Ele tentou atrair empresários e intelectuais do Texas, nos Estados Unidos, para garantir a proposta, mas não obteve êxito.  

“Era um investimento grande, mas não prosperou porque a rentabilidade pública não era viável. Depois, Eduardo [Campos] começou, mas infelizmente não concluiu. Mas ficou um salto. Tem o catamarã andando. A ideia germinou e o catamarã já está incluído no roteiro turístico e o Centro passou a ganhar mais vida naquela época”, rememorou Francisco que deixou a prefeitura para assumir o Governo de Pernambuco. 

Jarbas Vasconcelos: um “cuidado de casa” para o Centro

Também antes de gerir o Estado, o atual deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) esteve à frente do Palácio Capibaribe Antônio Farias no intervalo entre os governos de Joaquim Francisco e, anos depois, de 1993 a 1996. Sob a ótica dele na época, Recife precisava ser “cuidado como nós fazemos na nossa própria casa” e, seguindo esta linha, logo nos primeiros dias como prefeito fez uma espécie de “faxina geral” na Avenida Guararapes, uma das mais movimentadas da região central. 

Além das limpezas de avenidas e ruas, Jarbas disse que para guiar o trabalho direcionado para a área criou um Escritório de Revitalização do Centro para coordenar as ações e projetos para o local. Entre as intervenções do ex-prefeito estão a reorganização do Recife Antigo e a implantação do camelódromo, na Avenida Dantas Barreto.

 “O camelódromo não surgiu para acabar ou solucionar o problema da atuação irregular dos ambulantes no Centro do Recife. Esse equipamento surgiu para dar uma ordem nesse comércio. Realocamos ambulantes, que antes disputavam entre si os espaços nas ruas do Centro, para um local único, com estrutura, e construído aproveitando a logística e o fluxo dos passageiros de ônibus que por ali passavam e passam até hoje”, justificou Jarbas. 

Apesar da intervenção, o emedebista ainda ponderou a dificuldade que foi, quando prefeito, “desfazer determinadas culturas e hábitos da população” recifense para tentar manter essas iniciativas. 

“O maior desafio foi trabalhar para desfazer a cultura local de muitas das pessoas da cidade de que os espaços públicos, principalmente os localizados no Centro da cidade, são espaços livres de regulamentação e que por isso poderiam ser ocupados sem regras. E era essa a realidade de muitas ruas, ruas importantes do centro do Recife. Vias principais e vias secundárias eram ocupadas de forma desordenada em relação ao comércio, principalmente ao comércio informal”, detalhou. Hoje o camelódromo tem diversos boxes fechados e o comércio ambulante voltou a tomar conta das ruas do Recife, principalmente da Avenida Conde da Boa Vista.   

Já no que se tratou do Recife Antigo, Jarbas relembrou que “foram reformados pontos históricos da região como a Rua do Bom Jesus, além da Rua da Imperatriz e da Rua Nova, passando pela revitalização das pontes, pela reforma completa do Mercado de São José e chegando ao Porto Digital, que hoje é o melhor parque tecnológico urbano do Brasil e fica situado no bairro histórico do Recife Antigo e no bairro de Santo Amaro”.

O Recife no início do século XXI 

De 2001 a 2008, quem esteve à frente da prefeitura foi João Paulo (PCdoB). Ele foi o primeiro prefeito reeleito para cumprir mandatos seguidos e ao falar do Centro do Recife salientou que a região “é fruto de toda a cidade” porque nela trabalham e transitam pessoas da Região Metropolitana e de todo o estado. Seguindo esta linha, as principais e mais polêmicas intervenções feitas pela gestão do comunista na área central foram com relação ao transporte. 

João Paulo extinguiu o transporte clandestino no Centro em parceria com Jarbas, que na época era governador de Pernambuco. A intervenção teve uma reação violenta de kombeiros que chegaram, inclusive, a ameaçar de sequestro um dos filhos do então prefeito e forçou João Paulo a circular pelas ruas da capital de carro blindado por dez meses [ver mais detalhes no vídeo]. 

Logo em seguida, de acordo com o ex-prefeito, veio a construção das paradas de ônibus na Avenida Conde da Boa Vista, construção que iniciou a implantação do corredor leste-oeste e rende críticas a João Paulo até hoje.  

“Uma questão política, na época, foi o fato de Mendonça [Filho - sucessor de Jarbas Vasconcelos] ter colocado todos os fluxos de ônibus para circular pela Conde da Boa Vista gerando engarrafamento e uma crise grande, mas aí conversamos e encontramos outros roteiros como solução, mas o principal motivo do congestionamento foi o excesso de ônibus. Tem muita gente que reclama até hoje porque foi priorizado o ônibus, mas não me arrependo”, garantiu João Paulo, ao comentar sobre a intervenção. 

A revitalização de ruas do Centro também esteve na lista de ações de João Paulo, assim como dos outros prefeitos, e o “disciplinamento do comércio ambulante com fiscalizações e um trabalho educativo de limpeza” da região. 

Outro aspecto de destaque na administração do ex-prefeito foi no âmbito cultural. Ele instalou o Circuito da Poesia em 2005, com 12 estátuas de escritores e artistas pernambucanos espalhados pelo Centro da cidade, implantou o carnaval multicultural fazendo com que o Marco Zero virasse referência da festa no país, e recuperou o Teatro Santa Isabel,  onde começaram a exibir peças teatrais para famílias contempladas pelo Bolsa Família durante a gestão dele.

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O Centro hoje: a visão dos ex-prefeitos e da atual gestão

De prefeito em prefeito, o discurso de ações benéficas é constante, mas o Centro do Recife não é essa maravilha toda e ainda carece de novas intervenções atualmente. O LeiaJá tentou ouvir o prefeito Geraldo Julio (PSB) sobre como estava atuando na região, assim como fez com os demais ex-prefeitos, mas o pessebista não disponibilizou agenda. 

Apesar disso, o secretário de Planejamento Urbano, Antônio Alexandre, conversou com a nossa reportagem e argumentou que o poder público sozinho não consegue ser responsável pela requalificação da região e pelo combate, por exemplo, do fenômeno de esvaziamento das atividades econômicas que sustentaram por anos a área - ponto tão questionado pelos ex-prefeitos Joaquim Francisco e Jarbas Vasconcelos. 

“O sucesso para iniciativas que visam evitar o esvaziamento do centro passa pela parceria entre o poder público e o setor privado. Os proprietários dos imóveis, dos prédios, poderiam se comprometer mais em requalificar os imóveis enquanto que o poder público se faria presente nessas áreas. Uma presença não só na manutenção correta dos espaços e vias, mas também garantindo segurança e o suporte necessário para quem trabalha e circula por esses locais”, ponderou Jarbas, cobrando também a atuação mais eficaz da prefeitura.

“É colocar uso, gente e atividades no Centro. Não pode ser apenas na base do restaurante”, argumentou Joaquim Francisco. 

Neste sentido, o secretário explicou que a atuação do poder público no Centro atualmente está baseada em três eixos: ordenamento urbano, promoção da dinâmica urbana e a requalificação e valorização das áreas públicas. 

No âmbito do ordenamento urbano, o secretário fez questão de destacar o comércio ambulante que vem tomando conta da Avenida Conde da Boa Vista e de outros pontos da capital pernambucana  que já foram, inclusive, alvos de investimentos de outras gestões [como citamos acima]. Alexandre disse que a Prefeitura é contra a tese de “higienização da cidade”, com a retirada dos ambulantes sem dar alternativas. 

“Estamos falando da base socioeconômica da cidade. Existe a carência que acaba colocando para as famílias, como fonte de geração de renda, o comércio informal e ambulante. Por isso estamos buscando alternativas onde estas pessoas possam fazer suas atividades de geração de renda”, afirmou, pontuando que estão sendo estudados quatro terrenos para a construção de shoppings populares. 

“Tivemos uma ação importante na Conde da Boa Vista, mas o fluxo é grande e não adianta pensar que só tirando resolve. Mas fizemos uma ação, por exemplo, na Ponte da Boa Vista [conhecida como Ponte de Ferro], não se conseguia andar nela e hoje a realidade é outra”, completou. 

Já no tocante da requalificação e valorização das áreas públicas, Antonio Alexandre salientou que a gestão está mais avançada com ações culturais como o Recife Antigo de Coração e a Ciclofaixa móvel aos domingos e feriados. “Os dois projetos fizeram com que os recifenses redescobrissem o Centro do Recife”, frisou. 

Além disso, o secretário lembrou ainda do projeto de requalificação da Avenida Conde da Boa Vista, uma promessa da campanha de reeleição de Geraldo Julio, mas que ainda não saiu do papel. “Estamos concluindo para apresentar, em breve, para a sociedade”, concluiu. A Conde da Boa Vista é ponto de gargalo do trânsito do Centro do Recife e alvo de críticas desde a intervenção feita por João Paulo. 

Embora os ex-prefeitos e a atual gestão tenham listados suas intervenções para a região, o retrato atual do Centro não é tão animador e existem diversas interrogações sobre até quando uma das principais áreas da capital pernambucana seguirá sem o cuidado que ela merece.

Recém filiado ao PCdoB, o ex-prefeito do Recife João Paulo passou a ficar mais perto de ocupar um posto na chapa majoritária da Frente Popular nas eleições deste ano. Entretanto, em conversa com o LeiaJá nesta quarta-feira (18), ele ponderou que não chegou à legenda comunista reivindicando candidatura e ainda vai se inteirar sobre as pretensões do seu novo partido para o pleito. 

Nos bastidores, o nome de João Paulo aparece cotado para ocupar a vaga de vice do governador Paulo Câmara (PSB), que disputará a reeleição, e a presidente nacional do partido, Luciana Santos, que vinha sendo citada como opção para o Senado, já admitiu a possibilidade de mudança e indicação do novo correligionário para a majoritária

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“No PCdoB eu não pedi absolutamente nada. Fui recebido como um grande companheiro e com grande carinho em todo o Brasil, um clima de alegria. E eu já deixei claro, não chego reivindicando candidatura nenhuma, nem estadual, federal, senador, vice ou governador. Sou um militante que quer contribuir com o processo, até sem ser candidato”, observou o ex-prefeito da capital pernambucana.

Questionado se aceitaria possíveis propostas para a disputa, João Paulo deixou claro que não tem pressa para decidir. “Não conversei com o pessoal [do PCdoB] sobre isso. Estou estressado com isso não, esse ano é mais complicado para mim até para pensar em candidatura. Estou concluindo o mestrado, no inglês e ensinando. Então se eu puder ajudar de alguma forma, a mais estratégica para o partido, e para o conjunto das nossas forças de esquerda, vou contribuir”, sustentou.

Apesar disso, João Paulo adiantou que pretende conversar sobre o assunto nos próximos dias com o ex-prefeito de Olinda, Renildo Calheiros, que é responsável pela tática eleitoral do PCdoB para este ano em Pernambuco. 

O elenco do Botafogo dedicou o título do Campeonato Carioca ao volante João Paulo, que ficou fora da reta final da competição por conta de uma grave lesão na perna direita - ele precisou passar por cirurgia em 19 de março e tem previsão de voltar aos gramados somente no final do ano.

Na entrevista coletiva após a vitória nos pênaltis por 4 a 3 sobre o Vasco, domingo, no Maracanã, o técnico Alberto Valentim fez questão de destacar a importância do jogador. "Falando em lesão, perdemos nosso capitão, um cara espetacular (João Paulo). Fizemos um pacto que o João faria esse sacrifício para estar aqui" afirmou o treinador.

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João Paulo esteve no Maracanã, mesmo com a perna imobilizada, e participou da entrevista coletiva após o título. Além dos elogios feitos pelo treinador, ele também foi aplaudido por todos os companheiros.

"Assim eu choro. Só quero agradecer a todos vocês. Quem estava lá em cima, de fora, deu para ver sangue nos olhos do inicio ao fim. Muito orgulho de fazer parte desse time", exaltou o volante.

O zagueiro Joel Carli, autor do gol nos acréscimos na vitória por 1 a 0 no tempo regulamentar, destacou a força do grupo. "Estamos comemorando porque merecemos. O Botafogo é um time que está fazendo as coisas certas, trabalhando bem desde a diretoria até a rouparia. Pelo caminho correto os resultados chegam. Foi muito difícil, mas merecíamos um título, e hoje todo o Botafogo está de parabéns."

O goleiro Jefferson, que está em sua última temporada da carreira, agradeceu ao grupo pela oportunidade de se despedir do Campeonato Carioca com um título. Na entrevista coletiva, ele virou de costas para a imprensa e ficou de frente para todos os atletas como forma de homenagear o grupo.

"Quero honrar a todos vocês, agradecer pelo respeito que tiveram por mim e por essa camisa. O Botafogo é paixão e vocês sempre demonstraram isso dentro de campo. Quero agradecer ao Gatito, ao Carli, ao João Paulo, ao Lindoso… Todos sabem que esse é meu último ano como profissional, envolve muitas coisas, família… Disse que queria encerrar minha carreira com o título, e vocês me presentearam com isso. Quero agradecer a vocês por isso", finalizou Jefferson.

A chegada de João Paulo ao PCdoB é resultado de um namoro antigo entre os dirigentes do partido e o ex-prefeito do Recife. O ex-petista passa a integrar o quadro político comunista diante de um cenário eleitoral em que ele já foi cogitado como candidato a vice-governador na chapa que buscará a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB). O PCdoB, que até o momento vinha indicando o nome da deputada Luciana Santos para a majoritária como postulante ao Senado, já admite a possibilidade de mudança e indicação de João Paulo. 

“O PCdoB já reivindicava o meu nome, mas não necessariamente tem que ser o meu nome, o importante é que o PCdoB esteja na majoritária”, afirmou a presidente nacional da legenda, Luciana Santos, ao ser questionada se a filiação de João Paulo reforçava o desejo do partido integrar a chapa.

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Vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira também disse que João Paulo tem credenciais para a indicação. “Não há uma relação direta entre a filiação dele e a composição da chapa. Essa questão é um assunto que, por enquanto, os partido manifestam suas pretensões, mas lá para segunda quinzena de julho a discussão sobre de fato se apresenta. Embora sabemos que João Paulo reúne credenciais para figurar em qualquer chapa majoritária”, salientou.

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--> Não ficou constrangimento nenhum com o PT, afirma João Paulo

Casamento à moda antiga

O ingresso de João Paulo na legenda comunista, segundo Luciano Siqueira, é um “casamento à moda antiga”. “É um reforço grande para o nosso partido e, por consequência, para o esforço que o partido faz no sentido de unir o conjunto das forças de oposição. São muitos anos de namoro. hoje em dia as pessoas ficam, mas esse casamento de João Paulo com o PCdoB é a moda antiga. Já faz muito tempo que cogitamos essa hipótese, sempre colocamos as portas do partido abertas para uma eventualidade dessa”, declarou o vice-prefeito do Recife.

Luciana Santos ainda disse que João Paulo é a “principal liderança de massas do Estado” e com a chegada dele o “PCdoB pode mais”. “Tem uma trajetória exemplar como militante, de origem operária, toda dedicada a luta do povo. É de uma trajetória de vitórias, um homem desprendido ligado a uma causa. Tem um valor imensurável, vem agregar um outro patamar ao PCdoB de Pernambuco”, destacou a dirigente. 

Além deles, também participaram da filiação de João Paulo o ex-prefeito de Olinda, Renildo Calheiros; o vereador do Recife Almir Fernando; e o ex-vereador de Olinda, Marcelo Santa Cruz. 

Depois de militar 38 anos no PT, o ex-prefeito do Recife João Paulo se filiou, nesta sexta-feira (6), ao PCdoB. João Paulo deixou a legenda petista em meio a imbróglios internos diante da resistência de alguns setores petistas em aliar-se novamente ao PSB para a disputa eleitoral deste ano. O ex-prefeito estava na linha de frente de articulação para a reaproximação entre os partidos e havia sido cotado, inclusive, para ser candidato a vice-governador na chapa de Paulo Câmara.

João Paulo foi recebido com festa pelos membros do PCdoB, partido que nos últimos anos esteve na linha de frente de defesa tanto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto da ex-presidente Dilma Rousseff, ambos do PT. No evento de filiação, o ex-prefeito foi chamado de “guerreiro do povo brasileiro” pelos militantes e as lideranças comunistas, como a presidente nacional, deputada federal Luciana Santos, e o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira, exaltaram a chegada de um político que não muda de trincheira, mas de legenda. 

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Diante do contexto que o país vive, e com os resquícios de insatisfação interna com o PT, João Paulo afirmou que pode contribuir mais estando no PCdoB do que permanecendo no antigo partido. “Não é fácil deixar um partido. Podemos comparar a vida de um casal que conviveu 38 anos. Foi uma experiência positiva para mim, mas posso contribuir com o PT estando no PCdoB”, declarou. 

Indagado se ficava algum tipo de fissura com a saída do PT, João Paulo negou. “Não aconteceu nada que tivesse trago constrangimento”, garantiu. “Teve o pedido de toda a executiva nacional [para que eu ficasse], mas achei que era o momento de sair, isso não quer dizer que todos os meus compromissos do partido  foram encerrados, vou lutar para que Lula seja candidato, mas tinha a necessidade de mudar de partido”, completou.

João Paulo também detalhou ter conversado durante mais de duas horas com o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, nessa quinta (5), antes de assinar a desfiliação do PT. E não quis se posicionar quando foi questionado se agora ficaria mais difícil o PT se aliar ao PSB para o pleito. 

“Não vou falar pelo PT, estou chegando agora ao PCdoB, vou conversar e discutir a conjuntura e decidir qual o melhor caminho para o povo pernambucano”, disse, também fazendo referência a possibilidade dele concorrer a algum cargo nas eleições. 

Presente na vigília que acontece na Câmara de Vereadores do Recife, nesta quarta (4), o ex-prefeito João Paulo, em entrevista ao LeiaJá, disse que vai acompanhar todo o julgamento até o resultado. O ex-prefeito também falou que o clima está positivo quanto à decisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação a ser garantido o habeas corpus preventivo para o ex-presidente. “A torcida por Lula continua firme”, ressaltou. 

“O Supremo tem de resgatar a estabilidade jurídica para se garantir a estabilidade política e, consequentemente, a estabilidade econômica. Há um clima, a meu ver, mais positivo com relação à votação. Um clima mais positivo de quem está acreditando que a Constituição Federal vai ser preservada”, contou. 

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João Paulo salientou que é necessário que o Brasil volte à “normalidade” política e democrática. “Nós estamos vivendo em um período de recessões nesses últimos momentos desde o impeachment e é preciso mudar”. 

No ato na Câmara do Recife, nesta tarde, muitos assistiram atentos ao julgamento. Alguns chegaram a gritar palavras em tom de indignação em referência aos ministros da Corte máxima do país. "Safado", "marginal", enfatizou um deles. Panfletos com o título "O povo quer Lula Livre" estão sendo distribuídos na Câmara. O texto afirma que Lula foi "o melhor presidente do Brasil de todos os tempos". 

Mais um defensor do ex-presidente Lula disse que vai continuar na luta até que o líder petista tenha o direito de ser candidato a presidente: o ex-prefeito João Paulo. Em entrevista ao LeiaJá, o ex-prefeito falou que acredita veemente na inocência de Lula. "Acredito sim, lógico que eu acredito. Conheço Lula desde o início da década de 70, antes de ir para a Europa estudar com Paulo Freire quando ele estava exilado, então o conheço bem", contou. 

Questionado se acredita que o ex-presidente vai ser preso, João Paulo falou que acredita que o Supremo Tribunal Federal (STF) vai "preservar" a Carta Magna do país. "Eu acredito que pelo nível de tensionamento que o Brasil vive, acredito que o STF vai preservar a Carta Magna do país até porque esse é o papel dele e acredito que eles vão garantir até o processo totalmente transitado em julgado". 

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Ele ainda ressaltou que diversas forças estão reunidas contra o golpe defendendo a liberdade de Lula. "São diversas forças que estão querendo a volta do emprego, a volta das políticas sociais, a volta do direito dos trabalhadores, então eu estou na luta", declarou afirmando que o seu pedido de afastamento do PT não muda em nada seu posicionamento.

 

 

O presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro, Marcelo Jucá Barros, negou nesta terça-feira o pedido de suspensão preventiva ao atacante Rildo, do Vasco, pela falta cometida no volante João Paulo, do Botafogo, no clássico do último domingo pela Taça Rio.

No lance, o jogador botafoguense fraturou a tíbia e a fíbula e precisou passar por cirurgia. Durante a partida, Rildo recebeu apenas cartão amarelo, mas depois foi denunciado no artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (jogada violenta).

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O procurador André Valentim, do TJD-RJ, solicitou o gancho prévio, que foi negado. Jucá informou em comunicado que "sem dúvida a entrada foi extremamente desproporcional e desleal". Mas informou que ainda não pode punir o atleta, pois é necessário respeitar o processo legal a que ele responderá.

O presidente do Tribunal também destacou que, de acordo com a denúncia, Rildo corre o risco de ficar suspenso "até que o agredido possa retornar suas atividades, respeitado o prazo máximo de 180 dias".

Nesta terça-feira a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) suspendeu o árbitro da partida, Leonardo Garcia Cavaleiro, por tempo indeterminado. A Ferj explicou que reconsiderou a avaliação inicial e admitiu que a advertência a Rildo apenas com um cartão amarelo foi um erro grave do árbitro.

Depois de sofrer uma dura entrada do vascaíno Rildo no clássico entre Botafogo e Vasco, no último domingo (18), o meia João Paulo deixou o campo direto para o hospital onde precisou passar por um processo cirúrgico. Com uma fratura na tíbia e na fíbula, o atleta foi operado. De acordo com o clube alvinegro, a cirurgia foi realizada com sucesso. A previsão é de que João Paulo receba alta ainda na próxima terça-feira (20).

"Após fratura na tíbia e na fíbula, João Paulo foi operado com sucesso na noite deste domingo, por equipe coordenada pelo Dr. Christiano Cinelli, com os médicos Salvio Magalhães e Ricardo Bastos, todos do Botafogo. A previsão de alta é nesta terça-feira. #ForçaJoãoPaulo", publicou o Botafogo em sua página no Twitter.

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Confira algumas das publicações do Botafogo sobre o caso:

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