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O Movimento Brasil Livre (MBL) comunicou que processará todas as pessoas e veículos que chamaram o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) de nazista. A organização diz que irá apresentar, durante uma live na próxima segunda-feira (14), uma lista com o nome dos alvos da ação. 

"Eles serão processados por calúnia, difamação e injúria. O objetivo não é apenas indenizatório, mas também educativo, de forma que tais agentes do cancelamento arquem com as consequências de seus ataques criminosos e deixar de relativizar o nazismo", diz a nota divulgada pelo MBL no Twitter.

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No último dia 7, Kataguiri participou do podcast em que o influenciador Bruno Aiub, conhecido como Monark, defendeu a existência de partidos nazistas reconhecidos por lei no Brasil. Na ocasião, o parlamentar citou uma suposta fala de um integrante do PCO, na tentativa de equiparar a ideologia fascista ao comunismo. Kataguiri declarou ainda acreditar que a Alemanha errou ao criminalizar o nazismo.

Em razão das declarações, o procurador-geral da República, Augusto Aras, determinou que Kataguiri e Monark sejam investigados por apologia ao nazismo. “Todo discurso de ódio deve ser rejeitado com a deflagração permanente de campanhas de respeito a diversidade como fazemos no Ministério Público brasileiro para que a tolerância gere paz e afaste a violência do cotidiano”, declarou a PGR.

Os pré-candidatos à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Sérgio Moro (Podemos) subiram o tom na troca de ataques por meio de declarações e publicações em rede social nesta quarta-feira, 19. Chamado de "canalha" pelo ex-presidente petista, Moro respondeu: "Canalha é quem roubou o povo brasileiro durante anos e usou o dinheiro para financiar ditaduras".

A Operação Lava Jato, que levou o petista à prisão, está no centro desse debate, assim como a atuação de Moro como juiz dos processos contra Lula na vara federal de Curitiba, cujas condenações foram anuladas pelo Supremo Tribunal Federal.

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O ex-presidente Lula concedeu entrevista para 'veículos independentes' nesta quarta-feira e, ao comentar sua condenação, voltou a defender sua inocência. "Eu, graças a Deus, consegui desmontar o canalha que foi o Moro no julgamento dos meus processos, o (Deltan) Dallagnol e as fake news contra mim", afirmou.

Em eventos e entrevistas desde que anunciou sua pré-candidatura, Moro narra com frequência sua atuação como juiz no enfrentamento de casos de corrupção envolvendo Lula e o PT. Apoiadores de Moro apostam justamente nesse histórico e discurso anticorrupção como principal trunfo de sua pré-candidatura.

Lula, por sua vez, classifica a Lava Jato como uma "quadrilha" e recorre à anulação de suas condenações pelo STF para argumentar que foi vítima de perseguição.

Em publicação nas redes sociais, Moro afirmou que "quadrilha" é o nome do grupo colocado pelo ex-presidente na Petrobras, empresa central das investigações lideradas pelo presidenciável do Podemos.

Em clima de embate eleitoral, o ex-juiz afirmou ainda que Lula será "derrotado" em outubro. O petista aparece em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto e tem mantido vantagem de dois dígitos em relação ao segundo colocado, o presidente Jair Bolsonaro (PL). Moro tem aparecido em terceiro lugar, mas ainda abaixo de dois dígitos.

A manifestação de Moro contra Lula foi celebrada por movimentos de renovação política que apoiam a pré-candidatura do ex-juiz. O Movimento Brasil Livre (MBL) fez publicação nas redes sociais dando destaque à fala do ex-ministro da Justiça, que deixou a toga para participar do governo Bolsonaro, com quem rompeu em 2020. O vereador Rubinho Nunes (PSL), integrante do grupo, escreveu: "Moro colocou Lula em seu devido lugar".

A fala também foi replicada nos perfis de Arthur do Val (Patriota) e Adelaide Oliveira, pré-candidatos a governador e deputada federal, respectivamente. Um grupo de integrantes do MBL prepara filiação ao Podemos para dividir palanque com Moro na campanha deste ano, incluindo o coordenador nacional do movimento, Renato Battista.

A militância digital do MBL ajudou a colocar a #LulaCanalha entre os trending topics no Twitter entre a tarde de quarta e a manhã de hoje.

Integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) devem começar a migrar de seus atuais partidos para o Podemos, legenda do ex-juiz e pré-candidato à Presidência Sérgio Moro, a partir deste mês. O grupo vinha manifestando apoio ao nome de Moro para o Planalto desde o anúncio de sua pré-candidatura, em novembro passado, e ensaia a formação de palanques estaduais com ele.

O deputado estadual Arthur do Val (Patriota), pré-candidato ao governo de São Paulo, afirmou ao Estadão que o movimento de migração é "natural", uma vez que o MBL e o ex-juiz defendem ideais semelhantes. "O Podemos garantiu não apenas a legenda para eu disputar o governo, como também liberdade para todos que os outros que participarão das eleições tenham tudo o que precisarem no partido", disse.

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Um dos principais atrativos da sigla, além da presença de Moro, seria a garantia de "independência" para o MBL. Membros do movimento declaram com frequência sua fidelidade aos ideais do MBL, em detrimento de partidos políticos. A filiação deve ocorrer junto com a divulgação de uma "carta de independência" entre o grupo e a legenda.

Além de Arthur do Val, o bojo de lideranças do MBL que acertam filiação ao Podemos inclui o deputado federal Kim Kataguiri (hoje no DEM), o vereador Rubinho Nunes (hoje no PSL) e a ativista Adelaide Oliveira, que foi candidata a vice-prefeita de São Paulo em 2018 pelo Patriota.

O MBL é um dos principais movimentos defensores da Operação Lava Jato. Em evento realizado em novembro, integrantes já manifestavam interesse em projetar um palanque com Moro para Arthur do Val. Na ocasião, Adelaide descreveu ambos como os futuros presidente da República e governador paulista.

"Quem aqui tem menos de 18 anos?", perguntou o deputado estadual Arthur do Val (Patriota) assim que assumiu o microfone na 6ª edição do Congresso Nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), anteontem. Entre os presentes, grande parte levantou a mão. Em um dos cantos, um garoto de 12 anos vestido de Homem-Aranha chamava a atenção dos palestrantes no palco.

A "geração Z" - uma definição para pessoas nascidas entre a segunda metade dos anos 1990 até a primeira década dos anos 2000 - representava boa parte do público do evento que reuniu diversos representantes dos postulantes à Presidência que integram o centro político.

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Na sexta-feira, os pré-candidatos Eduardo Leite (PSDB), Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Luiz Felipe d'Ávila (Novo) fizeram um debate ameno e convergente sobre a necessidade de uma articulação para enfrentar a polarização entre Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro.

João Doria (PSDB) participou de um painel anterior em que dirigiu duras críticas ao presidente e ao líder petista.

O evento deixou, porém, para o seu final, antes de uma balada de encerramento, a presença do ex-juiz Sérgio Moro, pré-candidato à Presidência pelo Podemos. O apoio do movimento ao ex-juiz ficou evidente - o MBL foi um dos principais grupos que, em 2016, foi às ruas em defesa do impeachment de Dilma Rousseff (PT). Ovacionado, Moro foi apresentado por Adelaide Oliveira, dirigente do MBL, como o "próximo presidente do Brasil". Em entrevista ao apresentador Danilo Gentili, o ex-juiz disse que "conversa" com nomes da terceira via.

Engajar a parcela mais jovem da militância nas pautas do movimento é um dos objetivos do evento, realizado nos dois últimos dias em São Paulo. No início do ano, o grupo lançou a plataforma "Academia MBL", na qual oferece cursos relacionados ao ativismo político. "Tem de haver renovação", disse o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP). "Temos o dever de forjar novos mandatários que carreguem o ‘método MBL’ e honrem o voto de cada um de vocês que estão aqui", afirmou o vereador de São Paulo Rubinho Nunes (PSL).

‘DESCOLADO’. O grupo também lança mão de outras estratégias para se vender como "descolado" para os adolescentes. O evento foi realizado em um lugar "alternativo" e pouco usual para debates políticos, nos trilhos da Mooca. Parte da agenda são aulas ministradas no interior dos trens desativados que há no local. Espalhados pelo espaço do congresso, também há food-trucks, puffs coloridos, bandeirolas de "Atenas" e "Sparta" - como os alunos são divididos na Academia. Uma "balada" encerrou o evento. A programação tem, ainda, "campeonatos de debate" e um "Parlamento simulado", onde os presentes podem "brincar" de política.

O gaúcho Rafael Ghida, de 12 anos, viajou com o pai de Porto Alegre para participar do congresso. Ele afirma que está na militância por acreditar num "futuro em que todas as pessoas sejam livres para serem o que quiserem", e que, quando tiver idade para votar, pretende apoiar ideais, e não necessariamente nomes que estejam no palanque do MBL.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pré-candidatos à Presidência da República da terceira via defenderam, no 6º. Congresso Nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), nesta sexta-feira, 19, uma "união" para vencer a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, líderes das pesquisas eleitorais na eleição presidencial de 2022.

"Essa é uma eleição que está em risco a democracia", disse Luiz Felipe d’Avila, pré-candidato do Novo. Precisamos nos unir para ter um candidato capaz de destruir o populismo de direita e de esquerda", afirmou. Ele esteve acompanhado do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.

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Em pronunciamento de abertura do debate, Mandetta que disse que "a terceira via é a única via, a melhor via". Eduardo Leite, que disputa as eleições prévias do PSDB neste domingo, 21, concordou. O gaúcho manifestou que pretende fazer um governo que valorize as instituições fiscalizadoras do poder público e manteve as críticas aos governos Lula e Bolsonaro.

Mandetta, por sua vez, dedicou parte de sua fala para criticar programas sociais como o Bolsa Família e o Auxílio Brasil. "Este programa muda de nome, mas não muda ação", disse. "O programa social melhor não é nem o Bolsa Família, nem o Auxílio Brasil; é a carteira assinada."

Na mesa anterior, o governador de São Paulo, João Doria, afirmou que poderia abrir mão da própria campanha para apoiar um nome da terceira via. "Temos que ter um candidato que seja viável para mudar o Brasil e que seja capaz de aglutinar o Brasil contra os extremos de Lula e Bolsonaro", disse o tucano, quando questionado sobre a possibilidade de apoiar o outro nome. A plateia presente gritou pelo nome do ex-juiz Sérgio Moro.

A visita do ex-juiz Sergio Moro ao Brasil reacendeu os rumores de que o porta-voz da operação Lava Jato disputará a corrida presidencial em 2022. No país desde 23 de setembro, quando se despediu brevemente da cidade de Washington (EUA), sede da empresa que o emprega, Alvarez & Marsal, Moro se divide entre compromissos profissionais e políticos.

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De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o ex-titular da Justiça na gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a se reunir com aliados no final de setembro para discutir a possibilidade da candidatura no ano que vem. A decisão, no entanto, só poderá ser confirmada no final de 2021, em decorrência do contrato com o escritório norte-americano para quem trabalha como consultor.

Na última pesquisa do Datafolha que incluiu o nome de Moro, realizada em maio, apenas 26% do eleitorado declarou não votar nele de jeito nenhum. A estimativa de votos do ex-juiz ficou em 9%, seguindo a tendência de outros nomes da chamada “terceira via”, a exemplo do pedetista Ciro Gomes, ex-governador do Ceará. Segundo a Folha, o Podemos é o partido com maior probabilidade de acolher a filiação do ex-juiz.

Além disso, Moro jantou com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e encontrou o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM). Ele ainda teve conversas com João Amoêdo, fundador do Novo, e compareceu a um encontro oficial com líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), a mais nova oposição ao governo Bolsonaro.

 

No protesto convocado pelo Movimento Brasil Livre (MBL) contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o presidenciável Ciro Gomes (PDT) disse aos manifestantes na Avenida Paulista, em São Paulo, que o ato pró impeachment deste domingo (12) "é só o começo". Com baixa adesão em outras capitais, as mobilizações denunciaram os líderes das intenções de voto para reforçar a necessidade de um candidato da 'terceira via' para 2022.

A presença do pedetista confirmou a aliança com entidades de centro-direita após reiterados ataques contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro. O PT se recusou a participar das movimentações e foi criticado mais uma vez por Ciro. "Haverá tempo para o PT amadurecer", declarou.

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Na contramão da orientação da esquerda, o ex-ministro do Esporte dos governos petistas, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) alfinetou o partido, mas não escondeu certo desconforto em dividir o palanque com siglas de correntes ideológicas opostas, como o Novo e o DEM.

"É um processo e no processo atrás dessa frente ampla há um misto de acomodação. Eu compreendo a situação do PT, mas as redes sociais estão polarizadas hoje. Temos que fazer um degelo. Eu nunca imaginei que estaria no carro do MBL. Mas estarei onde tiver de estar. Não existirá 2022 sem 2021. E a luta em 2021 é para tirar Bolsonaro. Nós temos que juntar gente. Só a esquerda isolada não derruba Bolsonaro, não ganha a eleição presidencial", assegurou.

Também ventilado para disputar à Presidência, o primeiro ministro da Saúde da gestão Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta (DEM), comentou sobre os prejuízos da polarização política que se fortaleceu desde a última eleição.

"Tem mais de 50% da população que não quer esses dois polos. Está muito fragmentado, espero que quando comece a definir o rosto. Nós vamos passar por muitas análises, a posição é coletiva. Quem quer apoio tem que se expor", apontou o ortopedista que iniciou o enfrentamento à pandemia no Brasil.

O pré-candidato João Amoêdo (Novo) e a ex-líder do Governo na Câmara, a deputada Joice Hasselman (PSL-SP), também se uniram aos líderes do MBL, o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), o vereador Fernando Holiday (Novo-SP) e o deputado estadual Arthur do Val (Patriota-SP) na concentração da Paulista.

Ministros e aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usaram as redes sociais, neste domingo (12), para publicar fotos e vídeos ironizando as manifestações que acontecem pelo país após uma convocação de movimentos de centro-direita, como o MBL, o Vem Pra Rua e o Livres.

O ministro do Turismo, Gilson Machado, publicou um vídeo aos risos, pontuando a baixa adesão aos atos e criticando a imprensa. Ele não foi o único auxiliar do presidente a falar sobre as manifestações que pediram o impeachment de Jair Bolsonaro. Os ministros Fábio Faria e Damares Alves também comentaram sobre o assunto. Veja:

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Além dos ministros, outros políticos, como a deputada estadual de São Paulo Janaína Paschoal (PSL-SP), fizeram menção aos protestos convocados pelo MBL. 

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Após falas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a maioria dos petistas abandonou o ato pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Centro do Recife. Neste domingo (12), mobilizações espalhadas pelo Brasil defendem também uma candidatura de 'terceira via' para confrontar os dois principais concorrentes à Presidência em 2022.

O uso de camisas brancas foi um dos pedidos da organização. A intenção era desvencilhar de agentes políticos tradicionalmente identificados nas cores vermelha e verde e amarela, vestidas por petistas e apoiadores do atual governo, respectivamente.

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Mesmo com a recusa do PT em aderir às manifestações, seus eleitores participaram da concentração no Recife, marcada às 13h. Entretanto, a maioria abandonou o protesto após críticas ao ex-presidente antes mesmo da curta caminhada do Marco Zero até o fim da boulevard da Avenida Rio Branco, por volta das 14h30.

Filiado ao PT, o advogado Eustáquio Tavares, fez questão de levar a família para acompanhar o ato. Sem desconforto por vestir as cores do partido, ele cruzou a Rio Branco com os dedos sinalizando a inicial de Lula. "Eu não fico desconfortável, porque eu sei que se tiver um segundo turno vai todo mundo [apoiar Lula]", indicou.

Sem atritos entre manifestantes, o advogado explica que o PT não participou do protesto devido à transmissão do coronavírus. Porém, o avanço da vacinação cria a expectativa de que a sigla logo vai convocar uma manifestação contra Bolsonaro. "O PT está doido para ir para rua, mas hoje não vai por conta da Covid", comentou.

Com o sentimento de unidade entre partidos historicamente contrários, o petista entende que é importante criar uma oposição ampla e concreta, apesar das diferentes visões ideológicas. "Estamos contra o presidente que não pensa no pobre, na opção de gênero, na raça. A gente sempre lutou por esse país, onde o amor sobressai", concluiu.

Em um movimento nacional pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na tarde deste domingo (12) manifestantes se reúnem no Marco Zero do Recife, área Central da capital. Convocado pelo Movimento Brasil Livre (MBL), o Vem Pra Rua e o Livres, o ato defende a pauta liberal e um candidato da "terceira via" para 2022.

"A expectativa é que muitas pessoas apareçam sem uma bandeira partidária pelo apoio ao impeachment. No momento tem que deixar as divergências políticas de lado, com várias vias políticas convergindo nessa luta", comentou a líder estadual do MBL, Gabi Ribeiro.

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Sensível às ações equivocadas do Governo Federal no controle da pandemia e por uma menor participação do Estado, a representante aponta que Bolsonaro cometeu crimes de responsabilidades suficientes para iniciar o debate no Congresso para iniciar seu processo de destituição.

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Com apoio de núcleos do Cidadania, Rede, PDT, PSB e União da Juventude Livre (UJL), o coordenador estadual do movimento Livres, Francisco Layon, defendeu a liberdade de costumes e o processo eleitoral eletrônico.

"Nós precisamos de um Brasil sem Bolsonaro e sem Lula. Se existe alguma força política que é contrária, está pensando no próprio umbigo, no próprio bolso, no próprio poder", apontou.

Sem aderência de frentes da esquerda no ato, Gabi Ribeiro criticou a postura da oposição, sobretudo do PT. "É pior para a esquerda, tendo em vista que outros partidos se posicionaram", disparou.

Questionado sobre o nome para evitar a reeleição do presidente e o possível retorno de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - que lidera as pesquisas de intenção de voto -, Layon lembra que o momento ainda não é de atividade eleitoreira.

"Em quem a gente vai votar em 2022, a gente discute em 2022. Mas primeiro a gente precisa defender a democracia. Não existe outra alternativa a não ser denunciar os crimes de responsabilidade cometidos por Bolsonaro", complementou o representante do movimento Livres.

As manifestações pelo impeachment de Jair Bolsonaro marcadas para hoje ocorrem em meio ao esforço dos organizadores para manter um caráter apartidário e sem palanques para 2022. Os protestos foram convocado por movimentos de centro-direita e depois reforçados pela adesão de centrais sindicais e do PDT de São Paulo, mas sem a participação de PT e PSOL e de setores da esquerda organizados numa campanha paralela, que também pede a saída do presidente.

Este é o primeiro ato de rua organizado pelo Movimento Brasil Livre (MBL), pelo Vem Pra Rua e pelo Livres na campanha pelo impeachment de Bolsonaro. Estão previstos atos em 15 capitais do País. Mesmo que tenham objetivo em comum com a esquerda, a aproximação é um tabu, uma vez que esses movimentos ganharam projeção nacional durante a campanha pelo impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016.

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O protesto de hoje é encarado pelas lideranças como uma oportunidade de resposta aos atos bolsonaristas de 7 de Setembro, quando manifestantes pediram o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e uma intervenção militar no País, e o presidente afirmou que deixaria de cumprir ordens judiciais do ministro do Supremo Alexandre de Moraes. A carta na qual Bolsonaro sinalizou um recuo, publicada na quinta-feira, foi encarada com ceticismo pelos organizadores.

Até a semana passada, organizadores do ato de hoje defendiam uma oposição tanto a Bolsonaro quanto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para 2022. Após conversas com centrais sindicais, porém, o MBL concordou em revogar o mote "nem Lula, nem Bolsonaro" e focar apenas no impeachment do presidente, como mostrou a Coluna do Estadão. Ainda assim, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), ligada ao PT, não aderiu à manifestação.

Enquanto alguns líderes acreditam em uma aproximação entre as duas campanhas, ainda há hostilidade em relação ao PT entre integrantes do MBL e do Vem Pra Rua. "Entendo que essa manifestação não comporta uma pauta favorável a Lula", disse a porta-voz Luciana Alberto, do Vem Pra Rua. "Tenho muitos amigos de esquerda que não votam no PT e que vão aparecer na manifestação. São todos bem-vindos, mas entendemos, por outro lado, que o PT não está interessado no impeachment de Bolsonaro."

"Há um tabu e não é nem dos movimentos, é da própria população, das pessoas que vão lá se manifestar", afirmou a porta-voz do MBL Adelaide Oliveira.

Palanque. Os movimentos pretendem evitar o uso da manifestação como palanque político, mas os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT), Luiz Henrique Mandetta (DEM), João Amoedo (Novo), além de senadores com pretensões eleitorais como Simone Tebet (MDB-MS) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE), e uma série de deputados estaduais e federais, são aguardados nos carros de som.

Para conter um eventual clima de pré-campanha, o MBL planeja uma "coreografia" que transmita a roupagem "suprapartidária". Segundo Adelaide, no momento em que figuras políticas subirem ao carro de som para discursos, a partir de 15h30, eles devem retirar bandeiras e cores do movimento e cobrir o veículo com uma bandeira branca e a palavra "democracia". O movimento também pediu a convidados que fossem ao ato vestidos de branco.

Para o presidente do PDT, Carlos Lupi, a discussão sobre o partido fazer ou não discursos no carro de som é secundária. "Nós não fazemos nem questão de falar, o importante agora não é campanha", disse ele, que vê necessidade de resposta aos atos do dia 7. "Nós temos de demonstrar claramente que somos a maioria. Esse movimento que começa no dia 12, independentemente de quem convoque e das diferenças políticas, não é campanha eleitoral. É a democracia que está em jogo."

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, acredita que é possível uma aproximação maior entre as campanhas da esquerda e da direita nos próximos meses. Ele disse que há conversas em curso para viabilizar uma mobilização nos moldes da campanha "Diretas Já" - uma comparação frequente entre os organizadores dos atos pelo impeachment -, com líderes de amplo espectro político.

"Esse ato de hoje é um ‘aperitivo’ para uma manifestação maior, com um palanque da direita à esquerda, com todos os representantes da sociedade. Estamos caminhando para isso", afirmou Torres.

Entre as 15 cidades com atos convocados, a capital federal é a que inspira preocupação aos organizadores. As forças de segurança do Distrito Federal tive dificuldade de retirar manifestantes que estavam na Esplanada dos Ministérios desde a véspera do dia 7. Os caminhoneiros concordaram em sair somente anteontem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Movimento Brasil Livre (MBL) em Pernambuco aderiu às manifestações nacionais do grupo e anunciou ação, às 13h deste domingo (12), na praça do Marco Zero, no Recife Antigo. O teor dos protestos, segundo informa o movimento, é anticorrupção, pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e contra os atentados às instituições democráticas do país. Fazendo alusão à Nova República, o MBL tem comparado sua atuação com a dos atores políticos no período de redemocratização do país.

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"Cumpre lembrar: o pacto que erigiu os fundamentos da Nova República foi construído pelas manifestações das Diretas Já, nas quais os mais variados segmentos sociais, deixando de lado suas divergências ideológicas, se uniram em prol de uma construção política democrática", escreveu a direção nacional em orientação aos núcleos estaduais.

O MBL-PE convoca todos os partidos, lideranças civis e agremiações, desde que estes não façam propaganda política antecipada e nem vinculem a imagem do movimento a políticos da oposição. Para se diferenciar do vermelho lulopetista e do verde e amarelo nos protestos a favor de Bolsonaro, o grupo escolheu representação na cor branca, que deve simbolizar a democracia e a paz.

"Respeitem a necessidade de deixarem suas pautas particulares e suas preferências eleitorais fora do ato para nos unirmos pelo impeachment de um presidente golpista e autoritário que ameaça os próprios fundamentos da democracia nacional", argumentam os liberais.

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Após as ameaças do presidente Jair Bolsonaro nas manifestações do 7 de setembro, centrais sindicais decidiram, ness quarta-feira (8), aderir ao protesto pró-impeachment marcado por grupos de centro-direita, como o Vem Pra Rua, o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Livres. Em São Paulo, o ato será realizado no domingo, às 14h, na Avenida Paulista.

A Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e a Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) divulgaram nota conjunta classificando como "deplorável" a participação do presidente na manifestação de 7 de Setembro e seus ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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"É inquestionável que o objetivo do presidente e de seus apoiadores é dividir a Nação, empurrar o País para a insegurança, o caos e a anarquia, resultado da reiterada incitação ao rompimento da legalidade institucional, do descumprimento dos preceitos contidos na nossa Constituição democrática", afirma a nota.

O PDT de São Paulo também anunciou que participará da manifestação. "Com ataques diários à democracia, às instituições e à Constituição, Bolsonaro segue cometendo dúzias de crimes de responsabilidade", diz o texto assinado por Antonio Neto, presidente do PDT em São Paulo e presidente da central CSB.

O protesto de domingo está sendo organizado desde julho e deve ocorrer em São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Brasília. Os organizadores dos protestos avaliam que as falas do presidente serviram para estimular reações contrárias às ameaças de ruptura feitas por Bolsonaro, e dessa forma esperam mais adesões aos protestos de domingo.

A presença de grupos de esquerda vinha sendo uma das dúvidas com relação a esses atos. Até o momento, os partidos desse campo do espectro político não manifestaram apoio aos atos. Mas o discurso de radicalização proferido por Bolsonaro pode ter mudado esse quadro.

"As ações de ontem repercutiram e acabaram reverberando na população que não compactua com esse governo, uma aderência à manifestação do 12", disse a advogada Luciana Alberto, do Vem Pra Rua.

O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), do MBL, destaca que a fala do presidente fortalece a necessidade de impeachment. "O presidente foi explícito em suas intenções: não sair do poder exceto 'morto ou preso', e descumprir as determinações judiciais do STF. Isso é gravíssimo e soma mais razões ao pedido de impeachment", afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na noite dessa quinta-feira (8), o prédio do Ministério da Saúde serviu como expositor para ataques do Movimento Brasil Livre (MBL) à gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Abaixo do letreiro da pasta, na entrada da edificação onde as ações voltadas à Saúde no país são definidas, foram projetadas as frases “Fora Bolsonaro” e “Ladrão de vacina”.

A insatisfação expressada em imagens na porta do Ministério tinha a intenção de convocar apoiadores para uma manifestação pelo impeachment de Bolsonaro no dia 12 de setembro. Paralelamente foi lançada nas redes sociais a campanha  #12SetForaBolsonaro.

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“Pelas mentiras e estelionatos eleitorais. Pela aliança com os corruptos. Pelas rachadinhas e pela propina na vacina. Pelas 520 mil vidas perdidas”, explicou o MBL em seu perfil no Twitter. “O governo Bolsonaro é um crime e uma vergonha para o nosso país. E está na hora de derrubá-lo”, acrescentou.

Um dos membros do movimento auto definido como ‘suprapartidário’, Paulo Rocha, confirmou a realização do protesto ao Metrópoles. “Já com a projeção de que todas as pessoas acima de 18 anos estão vacinadas com a primeira dose. Também cobrar e manifestar o nosso repúdio em relação à corrupção que foi feita em cima da aquisição das vacinas, às ofertas renegadas, como a da Pfizer e a todo o esquema de corrupção”, disse.

Após anunciar que voltará às ruas para pedir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro, o Movimento Brasil Livre (MBL) negocia com o PSL a migração em bloco do grupo para a sigla com o objetivo de disputar as eleições de 2022 e lançar o deputado estadual Arthur Do Val ao governo paulista. A organização condicionou a articulação, porém, à expulsão de todos os bolsonaristas que ainda permanecem no partido.

O assunto será tratado hoje, em uma reunião da cúpula do MBL com o deputado federal Luciano Bivar (PE), presidente nacional do PSL.

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Na disputa pela prefeitura paulistana no ano passado, Do Val, que se apresenta nas redes sociais como Mamãe Falei, concorreu pelo Patriota e recebeu mais de 500 mil votos (9,78%), ficando em 5° lugar.

Na ocasião, a legenda fez um acordo com o MBL e entregou ao grupo o comando do seu diretório municipal. Na prática, o movimento de direita e de bandeiras liberais que liderou as manifestações contra Dilma Rousseff (PT) tornou-se um partido dentro de outro.

Mas após o Patriota receber a filiação do senador Flávio Bolsonaro (RJ) e abrir suas portas ao presidente da República e seu grupo, o Movimento Brasil Livre passou a procurar alternativas para ir às urnas no ano que vem. "Não vou entrar em partido que tenha bolsonarista", disse Do Val ao Estadão.

A estratégia costurada pelo presidente do PSL-SP, deputado Junior Bozzella - que também integra a executiva nacional do partido -, é anunciar no mesmo dia em um ato político as filiações de Arthur Do Val e do apresentador José Luiz Datena, que assinou recentemente a ficha de filiação depois de deixar o MDB.

Apesar de o jornalista da Band ter desistido de ser candidato em cima da hora em outras ocasiões, o PSL não tem nada a perder. Nem Datena, que se mantém como um "player" político com a anuência da emissora em que trabalha.

O partido vai apresentá-lo como pré-candidato ao Planalto e assim se cacifar nas negociações com o centro e ganhar lugar nas pesquisas de intenção de voto. O MBL chegou a lançar o apresentador Danilo Gentili como "presidenciável", mas apoia Datena, considerado mais competitivo. O PSL tem se movimentado em sintonia com o MDB. Os dois partidos querem lançar um programa de governo conjunto e atuar juntos no ano que vem.

Com as novas denúncias contra o presidente e seu derretimento nas pesquisas, os ventos mudaram de lado no PSL, que agora prega uma repaginação da marca para tentar manter parte da força conquistada em 2018, quando elegeu 52 deputados federais.

O Movimento Brasil Livre (MBL) e o Movimento Vem Pra Rua, os dois grupos que lideraram as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2015, decidiram organizar um ato em conjunto contra o presidente Jair Bolsonaro. A data será divulgada em uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (8), na Câmara dos Deputados.

"Ficou claro que não tem como unificar com a esquerda. Veja o que houve com os manifestantes do PSDB? Queremos fazer manifestações contra o Bolsonaro, mas sem levantar a bandeira do Lula", disse ao Estadão/Broadcast o coordenador nacional do MBL, Renato Battista.

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No último sábado (3), manifestantes do PSDB foram agredidos por integrantes do PCO durante a manifestação contra Bolsonaro na Avenida Paulista.

Na semana passada, lideranças de direita, centro e esquerda protocolaram um superpedido de impeachment de Bolsonaro, mas não chegaram a um consenso sobre unificar as estratégias de mobilização. De acordo com o deputado federal e um dos líderes do MBL, Kim Kataguiri (DEM-SP), o objetivo é atrair ex-eleitores de Bolsonaro. "Para derrubar Bolsonaro, precisamos falar com o eleitorado dele que foi traído. O governo hoje se sustenta apenas por uma articulação frágil com o Centrão. Enquanto governo, é uma tragédia em todos os aspectos".

Apesar da resistência do Centrão, os movimentos acreditam que a mobilização pelo impeachment está crescendo. Para Celina Ferreira, do Vem Pra Rua, "a CPI vem trazendo à tona a negligência, a corrupção e outros crimes de Bolsonaro e não há por que esperar mais para pedir seu impeachment. Só superaremos a pandemia e a crise econômica com Bolsonaro fora do governo".

Em mais um posicionamento polêmico no Twitter, neste sábado (22), o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) afirmou que os pré-candidatos à Presidência temem uma possível candidatura do apresentador do SBT Danilo Gentili, de 41 anos. Entre críticas e apoio, o líder do MBL arrancou risos dos seguidores ao destacar o 'desespero' do Bolsopetismo.

Embora o ex-presidente Lula (PT) e o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (sem partido), liderem disparadamente as pesquisas de intenção de voto para as eleições 2022, Kim acredita que os apoiadores da dupla estão desesperados com o rumor em torno da participação de Gentili na disputa. O que começou como meme, ganhou força e o próprio apresentador endossou o discurso sobre sua campanha. 

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O parlamentar rebateu uma publicação em que o usuário do Twitter chama de 'jumento' quem leva a sério a opção de voto no humorista. Antes, Kim repostou um compartilhamento do próprio Danilo, em que apresenta um estudo do Exame/IDEIA no qual surge com 8% das intenções de voto. “Danilo Gentili também está crescendo contra Lula e Bolsonaro”, ressalta o material publicado no site do MBL.

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A confiança no comediante dividiu opiniões nos comentários. Teve seguidor que apoiou a candidatura, teve quem defendesse outras opções como ‘terceira via’ e quem criticou o apoio do MBL ao apresentador.

"Eu não sei os petistas, mas é tudo o que os apoiadores do Bolsonaro mais querem!! Bora @DaniloGentili ocupar a vaga da 3a via!! Facilitará muito!!"; “O que vcs querem com isso? muita mulekagem mano! É @cirogomes não tem jeito!!! o mais preparado pra enfrentar o bolsopetismo!”; “Velho, vocês tem a mania de apoiar só candidato zoado! Com tanto político promissor pra colocar como terceira via, vocês escolheram mais uma vem um cara comédia, assim como em 2018. Parece que o MBL nunca vai aprender”, publicaram seguidores do deputado.

Possível candidato surpresa nas eleições de 2022, o apresentador do SBT, Danilo Gentili, ainda não descartou a possibilidade de realmente concorrer à Presidência e disse que os políticos temem sua presença nas urnas. O rumor ganhou apoio do ex-ministro Sergio Moro, que comentou sobre o resultado de um estudo encomendado pelo MBL, no qual o humorista fica atrás apenas de Lula (PT) e do presidente Jair Bolsonaro.

Embora aponte que entrar na política seria um 'sacrifício', em entrevista ao Estadão, Gentili, de 41 anos, sinalizou que pode confirmar a candidatura por falta de "alternativas melhores". "O que precisamos é de pessoas com boa vontade que estejam dispostas a se arriscar e a pegar alguns baldes para tentar aplacar o incêndio", afirmou o apresentador, que costuma concordar com a ideologia da direita.

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Ainda sem partido ou base consolidada, ele lembra que o movimento por sua campanha surgiu na internet, quando começou criticar a classe política. A postura combativa chegou a lhe rendeu processos judiciais. Com certa intimidade no Congresso - adquirida nos tempos de repórter do CQC – ele diz se divertir com a expectativa em torno do seu nome. "No princípio, eu ignorei. Como não parou, comecei a brincar de volta. Estou me divertindo um pouco com isso na internet. Até o momento, essa é praticamente a articulação que tem sido feita", disse.

Frustração com 'a mudança' do Governo Bolsonaro

Anti-pestista convicto, o humorista se mostrou frustrado com a atual gestão e garantiu que jamais apoiou Bolsonaro. Apesar de ter sido um dos poucos a entrevistar o presidente e confessado ter apoiado ‘a mudança’, ele conta que preferiu não votar no 2º turno de 2018.

"Ao contrário de outros comediantes e artista, que vestiram camisetas do PT e do PSOL e pediram votos para seus candidatos, vocês não me verão fazendo isso. Se pegarem o registro do segundo turno, vão ver que eu nem fui votar, fiquei em casa. Sim, eu o entrevistei. E convidei todos os demais candidatos para entrevistas e eles negaram. Convidei presidentes passados para entrevistas e também negaram. Foi uma entrevista, não uma campanha. O que eu apoiei, sim, em todo momento, foi uma mudança. Eu sempre fui anti-PT, pois o PT em todos meus anos de atuação cerceou minha liberdade de expressão e a de colegas, flertou com autoritarismo, sustentou ditaduras, assaltou e afundou a economia do País. Então, sim, eu apoiei uma mudança, queria que o PT deixasse o poder depois de 14 anos no governo. Como o presidente atual prometeu coisas que o levaram ao poder, eu, como cidadão, passei a criticá-lo por não cumprir as suas promessas. É assim que o político deve ser tratado. Deve ser cobrado e fiscalizado, não adorado. No meu Twitter, tem um vídeo fixado de uma entrevista que dei antes do Bolsonaro ganhar e isso fica muito claro lá", respondeu.

E o PT?

Na sua visão, o PT teria sido um dos precursores das campanhas de desinformação e a ala bolsonarista sofreu por ter mantido e piorado tal condição. "O Governo Bolsonaro teria marcado um golaço se tivesse instaurado a CPI da Fake News para investigar a máquina de assassinar reputação do governo anterior. O PT tinha perfis fakes, jornalistas pagos, blogs 'sujos' e muita fake news. Mas o atual governo preferiu montar seu próprio esquema de assassinato de reputações, em vez de investigar o anterior e no fim ele é que acabou sendo alvo de uma CPI. Esse é o retrato desse desgoverno. Decidiram copiar e piorar tudo o que havia de ruim no governo petista", descreveu.

"Ficar discutindo direita ou liberalismo no momento é um luxo que devemos deixar para a Inglaterra ou para os Estados Unidos. Aqui, o que nós temos é uma casa pegando fogo. Quando a casa pega fogo, não tem tempo para discutir a decoração [...] precisamos de pessoas com boa vontade, que estejam dispostas a se arriscar e pegar uns baldes para aplacar o incêndio. Quando você tem uma casa habitada por uma classe de saqueadores, eles aumentam o incêndio para poderem roubar mais [...] pensei que o Brasil precisa acreditar menos na classe política e olhar mais para 'nós, o povo'. Foi a política que nos trouxe até aqui", disparou.

Caminho pela direita

Na pesquisa divulgada pelo MBL no último dia 6, Gentili aparece empatado na 3ª posição com o governador de São Paulo, João Dória (PSDB); o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM); o ex-ministro da Fazenda, Ciro Gomes (PDT), e o apresentador da Globo, Luciano Huck, com 4% das intenções de voto. Sobre a participação de outra estrela da TV, entende que o global é uma pessoa esperta e bem articulada. "É um cara da sociedade civil. Eu prefiro acreditar em alguém com esse perfil do que num político carreirista", comentou sobre Huck.

O apresentador admitiu que ficou feliz com a preferência do ex-ministro do Governo Bolsonaro, Sergio Moro, "pois também votaria nele", e indicou que "talvez ele seja um dos únicos em quem eu votaria hoje". Os elogios também se direcionaram ao fundador do partido Novo, João Amoedo, que seria “um dos poucos que teria meu voto”, expôs.

Com a pressão pela confirmação no pleito, Danilo avalia que entrar na política seria negativo para sua carreira e compara a movimento como um ‘chamado’ para a guerra. "Entrar na política seria um sacrifício, como é um sacrifício alguém ir para a guerra. Mas as pessoas vão para a guerra quando percebem que o que amam está sob ameaça e não lhes resta alternativa. Agora, só dá para pensar numa coisa dessas se tiver os aliados e as estratégias certas. Sinceramente, espero que surjam alternativas melhores. Eu gostaria muito de enxergar boas alternativas para jamais precisar pensar nisso", sugeriu.

Kim Kataguiri é o melhor deputado do Brasil

O Humorista conta com apoio do MBL e rebateu as críticas sobre a confiança em sua candidatura. "Quando faço as minhas piadas, os políticos me levam muito a sério, a ponto de eu colecionar pedidos de prisão e de censura vindos deles. Então, acho que eles é que teme que a minha candidatura seja levada a sério e não o contrário", afirmou.

"Sou amigo deles antes de o MBL existir. Conheci o Kim numa página de memes da internet anos antes de o MBL surgir. Ninguém imaginava que tudo isso aconteceria e que ele seria deputado. Fico feliz porque a atuação dele até o momento não decepciona nem um pouco. Acho que ele é, disparado, o melhor parlamentar da Câmara. Ele é que deveria ser o candidato a presidente do MBL, mas ainda não tem idade para isso - a legislação prevê idade mínima de 35 anos, o deputado tem 25. Enquanto o MBL continuar demonstrando uma boa atuação como a do Kim, eles podem contar, sem dúvida, com a minha simpatia", garantiu.

Danilo desmentiu que já se reuniu com representantes do MBL e da Rádio Jovem Pan para articular sua eventual campanha.

Após surgir como candidato de Sergio Moro à Presidência, neste sábado (10), o comediante Danilo Gentili se reúne com o MBL (Movimento Brasil Livre) e o marqueteiro responsável pela campanha de Jair Bolsonaro para discutir a possível candidatura em 2022.

De olho no eleitorado mais jovem, o MBL se apoia no apresentador para alcançar votos. O deputado Kim Kataguiri (DEM), o comunicador André Marinho - que integrou a campanha que garantiu a vitória do presidente Bolsonaro - e o coordenador Renan Santos vão participar da discussão, segundo a Folha de S. Paulo.

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O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) e o vereador de São Paulo Rubinho Nunes (Patriota), ambos do Movimento Brasil Livre (MBL), entraram com uma ação na Justiça Federal para o presidente da República Jair Bolsonaro ressarcir a União com os gastos de suas férias no fim do ano passado.

O recesso de fim de ano do presidente custou aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões. O valor corresponde aos gastos no período de 18 de dezembro de 2020 a 5 de janeiro. O montante foi informado ao deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), que solicitou em dois requerimentos informações à Secretaria-Geral da Presidência e ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

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No fim do ano, Bolsonaro viajou para São Francisco do Sul, em Santa Catarina, e depois retornou para Brasília, onde passou o Natal. Ainda no período de festas, viajou para o Guarujá, onde passou o Ano Novo. Nas duas viagens, o custo com a equipe de segurança foi de R$202.538,21.

"O presidente da República, ao forçar a União a gastar tal quantia em suas férias (que são despesas pessoais e que deveriam ser por ele custeadas), ignora o estado de calamidade pública nas finanças do país e age como se fosse o dono do dinheiro público", diz a ação do MBL.

O MBL pede ainda à Justiça que nenhum outro gasto com férias do presidente seja feito antes do julgamento da ação e investigação sobre o gasto.

Mais cedo, Kataguiri conseguiu aprovar na Comissão e Fiscalização Financeira e Controle um convite para o ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner do Rosário, explicar sobre o gasto aos deputados.

"É ultrajante a toda população que a figura máxima do poder executivo esteja dando passeios enquanto reduz o auxílio e deixa faltar comida na mesa de milhões de brasileiros atingidos pela pandemia de Covid-19", justificou o parlamentar no pedido.

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