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Em um vídeo publicado nas redes sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) anunciou que vai processar o deputado Kim Kataguiri (DEM), que chegou a classificar o Governo Bolsonaro como 'vagabundo, quadrilheiro e corrupto'. Apesar de ex-aliados na corrida eleitoral de 2018, a parceria entre família do presidente e o MBL sofreu uma ruptura após a vitória de Jair Bolsonaro (sem partido).

Nessa terça-feira (2), Eduardo afirmou que decidiu processá-lo a 'pedido' dos seguidores e criticou o MBL, movimento dito apartidário o qual Kim é um dos representantes, por suspeitas de corrupção. "Logo ele, que é da mesma turminha do [Rodrigo] Maia, vem querer apontar o dedo contra nós do governo para dizer que estamos juntos com o Centrão, quando ele próprio faz parte do Centrão", ataca o filho do presidente. 

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O deputado ainda brinca com a baixa adesão dos parlamentares à campanha de Kim à presidência da Câmara dos Deputados. Com o registro de apenas dois votos, Eduardo indica que ele quer holofotes e o desafia, "agora quero ver como você vai fazer para pegar uma relatoria de um processo".

Após tomar conhecimento da ameaça do companheiro de Casa, Kataguiri o chamou de 'bananinha' e disse estar feliz com a oportunidade de travar esta luta judicial. Contudo, reforça que o processo corra na Justiça comum para que uma possível indenização seja paga.

Com uma resma de documentos, o jovem deputado reafirmou os ataques à gestão Bolsonaro, aos indícios de corrupção do senador Flávio (Republicanos) e acusou Eduardo de já ter sido funcionário fantasma no Congresso. "Tô há dois anos juntando requerimento de informação a Ministério, relatório do Tribunal de Contas da União, relatórios da Comissão de Fiscalização e Controle, a denúncia contra seu irmãozinho, o Flávio Bolsonaro que é réu, os seus registros de presença na Casa, quando você era assessor da liderança do PTB. Lembra quando você tinha um emprego aqui em Brasília, mas tava todo dia marcando presença lá no Rio de Janeiro? Então se prepara vem para esse processo", rebateu o democrata. 

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A Primeira Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), em face de apelação da Advocacia do Senado, decidiu que a indenização devida pelo advogado Paulo Demchuk, integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), à ex-senadora Vanessa Grazziotin por uma agressão no Aeroporto Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba (PR), deve subir de R$ 15 mil para R$ 30 mil. 

A agressão ocorreu em 31 de agosto de 2016, horas após a aprovação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff no Senado. Segundo a ação contra Demchuk, impetrada pela Advocacia do Senado, Vanessa foi agredida verbalmente, em razão de seu posicionamento no julgamento, quando chegava ao aeroporto. O réu também teria usado de força para retirar o celular de Vanessa.

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Em decisão de abril de 2020, o TJDFT decidiu de forma parcialmente favorável à ex-senadora, condenando o réu a uma indenização de R$ 15 mil acrescidos de correção e juros a partir da data do incidente. O juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho considerou que não havia provas suficientes da agressão verbal, mas considerou que não existem dúvidas de que Demchuk agrediu Vanessa ao tentar tirar o celular de suas mãos pelo uso de força física e que, por isso, “submeteu a vítima a constrangimento e vexame suficientes à configuração de dano moral”.

Na época, o advogado-geral do Senado, Fernando Cesar Cunha, comemorou o “efeito pedagógico” da decisão, que ajudará a evitar agressões por posições políticas, mas a Advocacia do Senado entrou com recurso para aumentar o valor da indenização. Os desembargadores determinaram majorar o montante para R$ 30 mil, considerando os efeitos da ampla repercussão do evento.

"Os efeitos lesivos foram otimizados, irradiando exposição indevida da apelante em situação que não deflagrara e somente lhe irradiara vexame e constrangimento. Outrossim, o apelado é advogado bem situado, descerrando a presunção de que detém condições financeiras de suportar compensação superior à estimada sem abalo em suas economias", diz o acórdão.

*Da Agência Senado

O Ministério Público de São Paulo pediu a abertura de um inquérito para apurar o material pornográfico apreendido com o empresário Carlos Augusto de Moraes Afonso, conhecido 'Luciano Ayan', que é ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL). Os investigadores suspeitam que as imagens e vídeos envolvem menores de idade e querem saber se o conteúdo foi veiculado ou comercializado por ele na internet.

Ayan foi preso temporariamente em julho na Operação Juno Moneta, que investiga suspeitas de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal de mais de R$ 400 milhões pelo MBL. Ele é apontado pela promotoria como integrante de um 'núcleo de membros/doadores assíduos' do suposto esquema e acusado de ameaçar pessoas que questionam as finanças do grupo, disseminar notícias falsas, criar ao menos quatro empresas de fachada e movimentar somas incompatíveis com seus rendimentos, segundo a investigação.

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Quando a operação foi deflagrada, a Justiça autorizou busca e apreensão no endereço do empresário. No local, de acordo com o Ministério Público paulista, foram encontradas mídias de pornografia e cenas de sexo explícito 'envolvendo, ao que parece, crianças e/ou adolescentes'.

"Foi coletada farta quantidade de material pornográfico em poder de Carlos Augusto de Moraes Afonso envolvendo adultos (conduta atípica), mas, como parte do material também contêm fotos/vídeos aparentemente de crianças e/ou adolescentes, se faz necessário aprofundamento das investigações acerca desta conduta", argumenta o promotor Marcelo Batlouni Mendroni, do Grupo Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (Gedec), braço do Ministério Público de São Paulo que investiga lavagem de dinheiro e é responsável pela investigação sobre as movimentações financeiras do MBL.

Na semana passada, o promotor enviou o material para análise da 4a Delegacia de Polícia de Repressão à Pedofilia da capital. O MP pede que os arquivos sejam periciados para verificar a idade das pessoas gravadas e a origem dos registros. Além disso, Mendroni solicita que Ayan seja intimado a explicar a existência das mídias caso fique comprovado que envolvem menores de idade.

"É notório que o Carlos Augusto de Moraes Afonso, que usa seu pseudônimo Luciano Ayan inclusive na internet, se faz presente quase diariamente nas redes sociais, comunicando-se através delas com milhares de pessoas. Considerando o "estoque" de mídias pornográficas que dispõe, incontáveis (anexadas em DVD) contendo imagens (fotos) e filmes com pessoas que parecem menores de 18 anos de idade; torna-se necessário investigar se, além de armazenar, ele, de alguma forma, veiculou conteúdo dessa natureza", diz a Promotoria. "Estas circunstâncias necessitam ser aprofundadas e merecem ser melhor apuradas, especialmente para se analisar a materialidade com a verificação da real menoridade das pessoas que aparecem nos diversos filmes e imagens, mas também no tocante a eventual venda e/ou transmissão a qualquer título destes arquivos com evidências de pornografia infanto-juvenil por meio da Internet (art. 241-A ECA) para além do armazenamento", completa no documento

COM A PALAVRA, LUCIANO AYAN

Até a publicação desta matéria, a reportagem não obteve contato com o empresário. O espaço está aberto a manifestações.

Em sua conta no Twitter, Ayan disse só vai se pronunciar após ter acesso aos detalhes do caso. "Conversei com o meu advogado e só postarei qualquer coisa sobre a alegação contra mim ao ver os detalhes da acusação. Está tudo muito absurdo", escreveu.

A Justiça de São Paulo prorrogou por mais cinco dias a prisão temporária dos empresários Alessander Mônaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso, vulgo Luciano Ayan, ligados ao Movimento Brasil Livre (MBL). Ambos foram presos na sexta-feira (10), na Operação Juno Moneta, que mira em suposta sonegação fiscal de mais de R$ 400 milhões e suposta lavagem de dinheiro por meio do Google e do Superchat do Youtube.

A apuração conduzida pelo Ministério Público de São Paulo com apoio da Receita Federal e da Polícia Civil detectou mais de 20 firmas que teriam sido constituídas pelos fundadores do Movimento Renovação Liberal (MRL), associação privada relacionada ao MBL, da família Ferreira dos Santos.

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"A família Ferreira dos Santos, criadora do MBL, adquiriu/criou duas dezenas de empresas - que hoje se encontram - todas - inoperantes e, somente em relação ao Fisco Federal, devem tributos, já inscritos em dívida ativa da União, cujos montantes atingem cerca de R$ 400 milhões", apontou a Promotoria.

Alessander Ferreira e Luciano Ayan integrariam o chamado "núcleo de membros/doadores assíduos" do esquema. Segundo o MP, Ferreira registrou "movimentação financeira extraordinária e incompatível" e suposta "criação/sociedade em duas empresas de fachada", realizando "doações altamente suspeitas através da plataforma Google".

Já Ayan é acusado de conduzir "ameaças a pessoas que questionam as finanças do MBL", "disseminação de fake news", "criação de ao menos quatro empresas de fachada e indícios de movimentação financeira incompatível perante o fisco federal"

Procurada pela reportagem, a defesa de Alessander Monico afirmou que só teve acesso aos autos no final da noite de terça-feira, 14. "É uma posição que a gente nunca viu em nenhum caso que a gente atuou", afirmou o advogado José Roberto Côelho Akutsu.

Lavagem

Além do que o MP classificou como "confusão empresarial", a investigação também mira em lavagem de dinheiro por meio da plataforma Google Pagamentos e o Superchat, do Youtube. A Promotoria vislumbrou suspeita de esquema envolvendo empresas de fachada que usariam as ferramentas virtuais para repassar dinheiro ao MBL, sem detecção dos órgãos de fiscalização.

Pelo Superchat, participantes de "lives" no Youtube podem pagar valores para ter comentários destacados durante os vídeos. O Google atua como intermediário, descontando 30% do valor antes de depositar na conta do usuário. Segundo a Promotoria, as contribuições feitas neste processo são "muito menos rastreáveis" por órgãos de investigação, uma vez que podem ser feitas por meio de cartões pré-pagos comprados anonimamente.

"Foram identificadas doações com valores regulares e significativos, efetuadas por pessoas que nem sequer faziam perguntas durante as transmissões ao vivo do MBL - muito embora estas doações se prestem, teoricamente, justamente, a permitir que as perguntas dos participantes sejam deixadas em destaque, permitindo, deste modo, que os doadores possam participar das lives", escreveu o Ministério Público em ofício assinado pelo promotor Marcelo Batlouni Mendroni, que compõe o quadro do Grupo Especial de Atuação Especial de Recuperação de Ativos e Repressão aos Crimes de Formação de Cartel e Lavagem de Dinheiro (Gedec).

Por "live", o MBL recebia, em média R$ 200 ou R$ 300,00, de acordo com a Promotoria. O suposto esquema de lavagem de dinheiro operado nas plataformas virtuais contaria com apoio físico de empresas de fachada - localizadas em endereços residenciais, sem funcionários cadastrados e com diversas sucessões societárias. Elas seriam usadas apenas para movimentar valores de origem ainda não identificada, segundo os investigadores.

Defesas

O advogado José Roberto Côelho Akutsu, defensor de Alessander Mônaco, sem manifestou sobre o caso. "A defesa só teve acesso ao autos no fim da noite de terça, 14. É uma posição que a gente nunca viu em nenhum caso que a gente atuou".

O MBL afirmou à reportagem que nenhum dos presos na operação do MP-SP são do movimento e divulgou a seguinte nota: "em que pese as alegações amplamente difundidas pela imprensa e até mesmo pelo Ministério Público quanto a ligação dos senhores Alessander Mônaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso, vulgo Luciano Ayan com o MBL, inicialmente cumpre esclarecer que ambos jamais fizeram parte do Movimento. Importa destacar que não existe confusão empresarial entre Movimento Brasil Livre e Movimento Renovação Liberal, haja vista que o MBL não é uma empresa, mas sim uma marca, sob gestão e responsabilidade do Movimento Renovação Liberal - única pessoa jurídica do Movimento - o que é fato público e notório, inclusive posto publicamente em inúmeros litígios onde a entidade figura como autora e até mesmo Requerida. Chega a ser risível o apontamento de ocultação por doações na plataforma Google Pagamentos, haja vista que todas as doações recebidas na plataforma são públicas, oriundas do Youtube e vulgarmente conhecidas como "superchats", significando quantias irrisórias, feitas por uma vasta gama de indivíduos de forma espontânea. Sob o aspecto lógico, seria impossível realizar qualquer espécie de ocultação e simulação fiscal por uma plataforma pública e com quantias pífias. Por fim, cumpre esclarecer que as atividades empresarias e familiares dos fundadores do MBL são anteriores ao próprio Movimento e não possuem qualquer vinculação, haja vista que não possuem qualquer conexão ou convergência de finalidade. Com o respeito e acato ao órgão ministerial, importa esclarecer que as assertivas apontadas quanto ao MBL são completamente distantes da realidade, tratando-se de um devaneio tolo, totalmente despido de sustentação fática e legal com a única finalidade de macular a honra de um movimento pautado nos pilares da ética, da moral e da liberdade"

O Google, por fim, disse: "não comentamos casos específicos. O Google apoia, de modo consistente, o importante trabalho das autoridades investigativas. Esclarecemos que o Super Chat é um recurso pelo qual usuários podem comprar mensagens de chat em transmissões ao vivo no YouTube."

Criado em 2014 com a bandeira do combate à corrupção, o Movimento Brasil Livre (MBL) entrou na mira da Justiça por suspeitas de lavagem de dinheiro através da simulação de doações on-line. O Ministério Público de São Paulo vê indícios de um esquema envolvendo plataformas virtuais e empresas de fachada.

A investigação fala em uma 'nova técnica de lavagem de capitais com valores relevantes e sem lastro de origem'. "Podemos denominar de doações de cifras ocultas, isto é, dinheiro que não passa pelo sistema bancário das pessoas que estão sob o radar da investigação, justamente de forma a proporcionar, de forma mais eficiente, a ocultação da origem dos valores", diz o MP.

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Os promotores apontam indícios de irregularidades em duas frentes combinadas: através da plataforma Google Pagamentos e da ferramenta Superchat.

Os investigadores afirmam que as doações passavam pela plataforma do Google, que desconta 30% do valor pago, ao invés de serem depositadas diretamente nas contas do movimento, como estratégia para ocultar a origem do dinheiro.

O Google Pagamentos é intermediário no uso do Superchat, opção do YouTube que possibilita aos usuários pagarem para ter comentários destacados em transmissões ao vivo. Esses pagamentos seriam feitos de forma fracionada, em média R$ 200 ou R$ 300,00 por 'live'.

Segundo o MP, nesse caso as contribuições são 'muito menos rastreáveis' por órgãos de investigação ou controle, uma vez que podem ser feitas através de cartões pré-pagos comprados anonimamente online.

"Foram identificadas doações com valores regulares e significativos, efetuadas por pessoas que nem sequer faziam perguntas durante as transmissões ao vivo do MBL - muito embora estas doações se prestem, teoricamente, justamente, a permitir que as perguntas dos participantes sejam deixadas em destaque, permitindo, deste modo, que os doadores possam participar das lives", escreveu o Ministério Público em ofício assinado pelo promotor Marcelo Batlouni Mendroni, que compõe o quadro do Grupo Especial de Atuação Especial de Recuperação de Ativos e Repressão aos Crimes de Formação de Cartel e Lavagem de Dinheiro (Gedec).

O suposto esquema de lavagem de dinheiro operado nas plataformas virtuais contaria com ainda com apoio físico de empresas de fachada - localizadas em endereços residenciais, sem funcionários cadastrados e com diversas sucessões societárias. Elas seriam usadas apenas para movimentar valores de origem ainda não identificada, segundo os investigadores.

Núcleo Familiar x Núcleo de Doadores Assíduos

 

Mais de 20 das firmas investigadas pelo MP paulista no caso teriam sido constituídas pelos fundadores do Movimento Renovação Liberal (MRL), associação privada relacionada ao MBL, da família Ferreira dos Santos. Há suspeita de sonegação fiscal na ordem de mais de R$ 400 milhões pelas empresas.

"As evidências já obtidas indicam que estes envolvidos, entre outros, construíram efetiva blindagem patrimonial composta por um número significativo de pessoas jurídicas, tornando o fluxo de recursos extremamente difícil de ser rastreado, inclusive utilizando-se de criptoativos e interpostas pessoas", indicou o MP-SP em nota.

Além do que os investigadores chamaram Núcleo Familiar, composto pelos Ferreira dos Santos, a promotoria mira ainda o chamado Núcleo de Membros/Doadores assíduos, do qual fazem parte os empresários Carlos Augusto de Moraes Afonso e Alessander Mônaco Ferreira, ambos presos preventivamente nesta sexta, 10.

Os dois são donos de pelo menos seis empresas, duas de Alessander e outras quatro de Carlos, da área de tecnologia da informação que também seriam usadas para ocultar as operações do MBL.

O movimento afirmou à reportagem que nenhum dos presos na operação do MP-SP são do MBL e divulgou a seguinte nota:

"Em que pese as alegações amplamente difundidas pela imprensa e até mesmo pelo Ministério Público quanto a ligação dos senhores Alessander Monaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso, vulgo Luciano Ayan com o MBL, inicialmente cumpre esclarecer que ambos jamais fizeram parte do Movimento.

Importa destacar que não existe confusão empresarial entre Movimento Brasil Livre e Movimento Renovação Liberal, haja vista que o MBL não é uma empresa, mas sim uma marca, sob gestão e responsabilidade do Movimento Renovação Liberal - única pessoa jurídica do Movimento - o que é fato público e notório, inclusive posto publicamente em inúmeros litígios onde a entidade figura como autora e até mesmo Requerida.

Chega a ser risível o apontamento de ocultação por doações na plataforma Google Pagamentos, haja vista que todas as doações recebidas na plataforma são públicas, oriundas do Youtube e vulgarmente conhecidas como "superchats", significando quantias irrisórias, feitas por uma vasta gama de indivíduos de forma espontânea. Sob o aspecto lógico, seria impossível realizar qualquer espécie de ocultação e simulação fiscal por uma plataforma pública e com quantias pífias.

Por fim, cumpre esclarecer que as atividades empresarias e familiares dos fundadores do MBL são anteriores ao próprio Movimento e não possuem qualquer vinculação, haja vista que não possuem qualquer conexão ou convergência de finalidade.

Com o respeito e acato ao órgão ministerial, importa esclarecer que as assertivas apontadas quanto ao MBL são completamente distantes da realidade, tratando-se de um devaneio tolo, totalmente despido de sustentação fática e legal com a única finalidade de macular a honra de um movimento pautado nos pilares da ética, da moral e da liberdade"

Com a palavra, o Google

 

"Não comentamos casos específicos. O Google apoia, de modo consistente, o importante trabalho das autoridades investigativas. Esclarecemos que o Super Chat é um recurso pelo qual usuários podem comprar mensagens de chat em transmissões ao vivo no YouTube."

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP), a Polícia Civil e a Receita Federal realizaram, na manhã desta sexta-feira (10), a operação Juno Moneta para investigar suposta sonegação fiscal de mais de R$ 400 milhões e também apurar suposta "confusão empresarial" entre o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Movimento Renovação Liberal (MRL). Segundo a Promotoria, duas pessoas com "estreitas ligações" com os movimentos foram presas - Alessander Monaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso, vulgo Luciano Ayan.

"As evidências já obtidas indicam que estes envolvidos, entre outros, construíram efetiva blindagem patrimonial composta por um número significativo de pessoas jurídicas, tornando o fluxo de recursos extremamente difícil de ser rastreado, inclusive utilizando-se de criptoativos e interpostas pessoas", indicou o MP-SP em nota.

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A operação é realizada pelos promotores do Grupo Especial de Repressão a Delitos Econômicos (Gedec), que cumprem ainda mandados de busca e apreensão seis endereços ligados "às empresas envolvidas na investigação sobre prática de crimes de lavagem de dinheiro". A investigação é conduzida pelo promotor Marcelo Mendroni.

Com relação às buscas o MP-SP indicou que foram apreendidas diversas mídias digitais, entre celulares, computadores, HDs e pendrives, além de documentos impressos e dinheiro. "Foram encontradas e não apreendidas drogas (maconha) interpretadas para uso pessoal", registrou ainda a nota da Promotoria.

Segundo a Receita, as ações ocorrem em São Paulo e em Bragança Paulista, no interior, onde um mandado de busca é cumprido. Além de apurarem suposta "confusão empresarial" entre o MBL e o MRL, os investigadores também se debruçam sobre "recebimento suspeito de doações online". Segundo o Gedec, foi identificado o recebimento de doações através da plataforma Google Pagamentos - "que desconta 30% do valor, ao invés de doações diretas na conta do MBL/MRL".

Os promotores também informaram que investigam suposta constituição e utilização de empresas "em incontáveis outras irregularidades, especialmente fiscais". "A família Ferreira dos Santos, criadora do MBL, adquiriu/criou duas dezenas de empresas - que hoje se encontram - todas - inoperantes e, somente em relação ao Fisco Federal, devem tributos, já inscritos em dívida ativa da União, cujos montantes atingem cerca de R$ 400 milhões".

Com a relação a Alessander Monaco Ferreira, um dos presos na operação realizada nesta manhã, a Promotoria aponta "movimentação financeira extraordinária e incompatível" e suposta "criação/sociedade em duas empresas de fachada". Segundo o Gedec, ele seria "ligado aos movimentos", realizando "doações altamente suspeitas através da plataforma Google".

O MP-SP também indicou que Ferreira viajou mais de 50 vezes para Brasília, entre julho de 2016 e julho de 2018, " para o Ministério da Educação, com objetivos não especificados", e "solicitou emprego e foi contratado pelo Governo do Estado de São Paulo para trabalhar na Comissão de Avaliação de Documentos e Acesso da Imprensa (CADA) - "justamente um cargo que tem função de gerenciar tarefas de eliminação de documentos públicos, de informações relativas ao recolhimento de documentos de guarda permanente, produzidos pela Administração Pública".

Já sobre Carlos Augusto de Moraes Afonso, a Promotoria aponta "ameaça a pessoas que questionam as finanças do MBL", "disseminação de fake news", "criação e sociedade de ao menos quatro empresas de fachada" e "uso de contas de passagem, indícios de movimentação financeira incompatível perante do fisco federal".

Defesas

O MBL afirmou à reportagem que nenhum dos presos na operação do MP-SP são do movimento e divulgou a seguinte nota:

"Em que pese as alegações amplamente difundidas pela imprensa e até mesmo pelo Ministério Público quanto a ligação dos senhores Alessander Monaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso, vulgo Luciano Ayan com o MBL, inicialmente cumpre esclarecer que ambos jamais fizeram parte do Movimento.

Importa destacar que não existe confusão empresarial entre Movimento Brasil Livre e Movimento Renovação Liberal, haja vista que o MBL não é uma empresa, mas sim uma marca, sob gestão e responsabilidade do Movimento Renovação Liberal - única pessoa jurídica do Movimento - o que é fato público e notório, inclusive posto publicamente em inúmeros litígios onde a entidade figura como autora e até mesmo Requerida.

Chega a ser risível o apontamento de ocultação por doações na plataforma Google Pagamentos, haja vista que todas as doações recebidas na plataforma são públicas, oriundas do Youtube e vulgarmente conhecidas como 'superchats', significando quantias irrisórias, feitas por uma vasta gama de indivíduos de forma espontânea. Sob o aspecto lógico, seria impossível realizar qualquer espécie de ocultação e simulação fiscal por uma plataforma pública e com quantias pífias.

Por fim, cumpre esclarecer que as atividades empresarias e familiares dos fundadores do MBL são anteriores ao próprio Movimento e não possuem qualquer vinculação, haja vista que não possuem qualquer conexão ou convergência de finalidade.

Com o respeito e acato ao órgão ministerial, importa esclarecer que as assertivas apontadas quanto ao MBL são completamente distantes da realidade, tratando-se de um devaneio tolo, totalmente despido de sustentação fática e legal com a única finalidade de macular a honra de um movimento pautado nos pilares da ética, da moral e da liberdade"

A reportagem busca contato com Alessander Monaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso. O espaço está aberto para manifestações.

Na manhã desta sexta-feira (10), dois supostos integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) foram alvos de uma operação da Polícia Civil, em parceria com o Ministério Público de São Paulo (MP) e a Receita Federal. Eles são suspeitos de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio ao desviar cerca de R$ 400 mil em tributos.

Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos em São Paulo e Bragança Paulista, no interior do estado. Segundo a Globonews, os presos são Alessander Mônaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso, no entanto, o MBL nega que os dois façam parte do grupo.

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"Alessander Monaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso não são integrantes e sequer fazem parte dos quadros do MBL. Ambos nunca foram membros do movimento. Uma notícia veiculada de maneira errônea por um portal criou tal confusão", publicou o deputado federal Kim Kataguiri (DEM), um dos líderes do movimento.

No Twitter, a hashtag #DerreteMBL é um dos assuntos mais comentados no Brasil. Tanto usuários da esquerda, quanto parte da direita comemoram a ação contra o grupo. "Esses nunca enganaram ninguém", "melhor notícia da semana", "hoje meu café da manhã terá um gosto maravilhosamente especial", foram alguns comentários em apoio à investigação.

O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) entrou com uma ação na Justiça pedindo que o coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL), Renan dos Santos, seja obrigado a apagar um vídeo, publicado na semana passada, em que acusa delegados de receberam propina para soltar pessoas presas pela Polícia Militar.

O Sindpesp também exige indenização de R$ 40 mil por danos morais e a publicação de uma nota de retratação em todas as contas usadas por Renan nas redes sociais.

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No vídeo, o ativista, conhecido como 'Renan do MBL', aponta a existência de uma cultura de corrupção e impunidade nutrida pelos delegados. "Uma das coisas mais frustrantes para um policial, e vários amigos policiais, inclusive que gostam do MBL, comentam isso, é quando você faz uma operação, você leva um bandido para a Delegacia de Polícia Civil, o policial militar leva ele lá, e aí esse cara eventualmente é um 'playboy', o pai dele tem contato com o delegado, ou eventualmente é um bandido que tem conexões com a Polícia Civil, e aí o cara é liberado, o 'malandro' é liberado. Às vezes paga uma propina para um delegado de Polícia Civil, tem um contato ali com os investigadores, e nada acontece", afirma Renan no vídeo publicado no canal do MBL no YouTube.

A entidade civil foi criada em 2014 e ganhou protagonismo com o mote de combate à corrupção durante o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). No YouTube, o canal do MBL conta com mais de 1 milhão de seguidores. O vídeo contestado pelos delegados foi assistido mais de 125 mil vezes.

A juíza Celina Kiyomi Toyoshima, da 4ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, negou liminar à ação que solicitava a suspensão do rodízio emergencial de veículos em vigor na capital paulista. A medida é uma forma encontrada pela Prefeitura para tentar fazer com que as pessoas fiquem em casa para retardar a propagação do novo coronavírus.

A ação, que havia sido movida pelo vereador paulistano Fernando Holiday (Patriotas), do Movimento Brasil Livre (MBL), pedia que o rodízio fosse suspenso, entre outros motivos, pela falta de estudos técnicos sobre a restrição. O Ministério Público de São Paulo havia sido ouvido pela Justiça, e havia se manifestado favoravelmente à suspensão, embora tivesse discordado dos argumentos do vereador.

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"Em que pesem os argumentos trazidos pelo autor e pelo Parquet (o MP), não restou demonstrada a ilegalidade do ato administrativo combatido", escreveu a juíza, em sua decisão. Para ela, dessa forma, "se imiscuir nas diversas medidas que estão sendo adotadas pelo Poder Público para contenção do alastramento da pandemia mundial do novo coronavírus, que têm sido baseadas nas orientações proferidas pelos órgãos sanitários, Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde".

O novo rodízio mantém 50% da frota proibida de circular durante 24 horas, alternando entre veículos de placa final par ou ímpar. No primeiro dia útil de vigência da norma, 49% da população ficou em casa. Nos dias úteis da semana passada, o número variou entre 46% e 48% da população.

A Prefeitura comentou os resultados do nono rodízio por nota, informando que ele "resultou em 1,5 milhão de veículos a menos circulando na capital nesta segunda-feira (11)".

"O rodízio é uma medida necessária para ajudar a cidade a atingir índices entre 55% e 60%, marca fundamental para se manter achatada a curva de casos de covid-19 e garantir que o sistema de saúde possa prestar o atendimento à população", diz o texto da gestão Bruno Covas (PSDB).

O juiz Francisco Alexandre Ribeiro, do Distrito Federal, deu um prazo de 72 horas para que o Palácio do Planalto apresente informações sobre a troca no comando da Polícia Federal. O coordenador nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Rubens Alberto Gatti Nunes, entrou nesta semana com ação popular na Justiça Federal pedindo a suspensão imediata da nomeação do delegado Rolando Alexandre de Souza para a diretoria-geral da PF.

Um dos pontos levantados na ação é que o presidente Jair Bolsonaro escolheu um nome "alinhado a seus interesses escusos, como ficou evidenciado em seu primeiro ato após empossado" - a troca no comando da Polícia Federal do Rio, área de interesse de Bolsonaro e seus filhos.

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Nunes classifica ainda a escolha por Rolando como uma patente burla à decisão do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal que barrou a nomeação de Alexandre Ramagem, amigo da família Bolsonaro, à chefia da PF. Isso porque Rolando Alexandre é pessoa de confiança de Ramagem, aponta o coordenador do MBL.

O coordenador nacional do Movimento Brasil Livre (MBL) Rubens Alberto Gatti Nunes entrou com ação popular junto à 8ª Vara Federal Cível do Distrito Federal pedindo a suspensão imediata da nomeação do delegado Rolando Alexandre de Souza para a diretoria-geral da Polícia Federal. Na ação, o representante do movimento alega que o presidente Jair Bolsonaro escolheu 'terceiro alinhado a seus interesses escusos, como ficou evidenciado em seu primeiro ato após empossado' - a troca no comando da Polícia Federal do Rio, área de interesse de Bolsonaro e seus filhos.

Nunes classifica ainda a escolha por Rolando como uma 'patente burla' à decisão do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal que barrou a nomeação de Alexandre Ramagem, amigo da família Bolsonaro, à chefia da PF. Isso porque Rolando Alexandre é pessoa da primeira hora de confiança de Ramagem, aponta o coordenador do MBL.

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Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo no sábado, 2, a nomeação de Rolando é vista como uma alternativa do presidente para manter a influência de Ramagem. Segundo interlocutores do presidente, o diretor-geral da Abin participou diretamente das decisões sobre o futuro do comando da PF, uma atribuição do ministro da Justiça, André Luiz Mendonça.

"A moralidade administrativa - princípio constitucional basilar da Administração Pública - está em sendo vilipendiada pela nomeação do Sr. Rolando Alexandre de Souza após a exoneração com assinatura do Ministro Sérgio Moro falsamente aposta em documento público e, principalmente, pela burla a decisão emanada pelo Excelentíssimo Ministro Alexandre de Moraes, sendo demonstrado o interesse do Requerido na nomeação com a finalidade interferência em investigações em andamento na Polícia Federal", afirma Nunes na ação.

O coordenador do MBL pede a suspensão imediata da nomeação de Rolando em caráter liminar e no mérito, além da declaração de nulidade do ato de nomeação do novo diretor-geral da PF.

No pedido de tutela antecipada, Nunes diz que o 'perigo de dano é iminente' sob o argumento de que a nomeação de Rolando 'coloca em risco a continuidade de investigações em andamento, especificamente no caso dos filhos do Presidente da República, além de parlamentares investigados e mencionados pelo próprio Requerido em mensagem ao Ministro Moro'.

Segundo apurado pela reportagem, Bolsonaro está preocupado com investigações, entre elas o avanço do inquérito das 'Fake News', que poderia atingir seus filhos e até mesmo servidores que atuam no chamado 'gabinete do ódio'. Outras apreensões do presidente são a investigação de 'fatos em tese delituosos' envolvendo a organização de atos antidemocráticos e a apuração sobre as 'rachadinhas' no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro

"Indiscutivelmente a medida em comento (a nomeação de Rolando) apunhala não apenas os princípios da moralidade e legalidade, mas a moral de todo brasileiro o qual deposita a confiança e fé nas instituições públicas e as vê sendo vilipendiadas por interesses familiares em favor do "Rei", que se porta acima de tudo, acima do bem e do mal e imune às normas legais vigentes no país",

A Advocacia-Geral da União se manifestou nos autos pedindo a intimação da Procuradoria-Regional da União da 1ª Região para que seja apresentada manifestação prévia sobre o pedido de tutela antecipada.

Interferência da PF e a superintendência do Rio

No pedido enviado a Justiça, Nunes aborda parte dos desdobramentos do pedido de demissão do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro. Ao anunciar sua saída do governo Jair Bolsonaro, o ex-juiz acusou o presidente de suposta interferência política na PF envolvendo trocas na Diretoria-Geral e em superintendências regionais da corporação.

O pronunciamento de Moro culminou na abertura de um inquérito sob relatoria do ministro Celso de Mello. Neste sábado, 2, o ex-ministro prestou depoimento de mais de oito horas em Curitiba sobre a suposta ingerência de Bolsonaro na PF.

A chefia da PF no Rio foi mencionada por Moro tanto no anúncio de sua demissão, como no depoimento do último sábado.

"O problema é que nas conversas com o presidente e isso ele me disse expressamente, que o problema não é só a troca do diretor-geral. Haveria intenção de trocar superintendentes, novamente o do Rio, outros provavelmente viriam em seguida, como o de Pernambuco, sem que fosse me apresentado uma razão para realizar esses tipos de substituições que fossem aceitáveis", disse Moro, ao pedir demissão do governo.

Além disso, a superintendência no Rio foi pivô da primeira crise entre o ex-ministro e o presidente ainda em 2019.

Após ser empossado nesta segunda, 4, em cerimônia não divulgada previamente e a portas fechadas, um dos primeiros atos de Rolando foi convidar o superintendente do Rio Carlos Henrique Oliveira para assumir a direção-executiva da PF, o que o coloca como número dois do novo diretor. A promoção foi vista por delegados como uma forma 'estratégica' de trocar o comando da Polícia Federal fluminense.

A troca na chefia do Rio é um dos pontos centrais do inquérito sobre as acusações feitas por Moro a Bolsonaro. Nesta segunda, 4, o procurador-geral da República, Augusto Aras solicitou a Celso de Mello uma série de diligências no âmbito da investigação, incluindo a oitiva de delegados envolvidos na crise entre Moro e Bolsonaro no ano passado.

O PGR quer ouvir Carlos Henrique Oliveira, o ex-diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, o superintendente no Amazonas, Alexandre Saraiva e Ricardo Saadi, ex-superintendente da PF no Rio, antecessor de Oliveira. Além deles, Aras pediu a oitiva de Rodrigo Teixeira, ex-chefe da PF em Minas e de Alexandre Ramagem Rodrigues.

Aras quer que os delegados prestem informações acerca de 'eventual patrocínio, direto ou indireto, de interesses privados do Presidente da República perante o Departamento de Polícia Federal, visando ao provimento de cargos em comissão e a exoneração de seus ocupantes'.

Além das oitivas, Aras pediu ao Supremo que determine à Secretaria-Geral da Presidência envio de cópia do vídeo da reunião realizada entre o presidente, o vice-presidente, ministros de Estado e presidentes de bancos públicos no último dia 22 no Palácio do Planalto, 'no intuito de confirmar a afirmação de que o primeiro teria cobrado, de acordo com o ex-titular da Pasta da Justiça, "a substituição do SR/RJ, do Diretor Geral e relatórios de inteligência e informação da Polícia Federal"'.

Um dos principais líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), o deputado estadual Arthur do Val, mais conhecido como Mamãe Falei, filiou-se ao Patriota e será candidato à Prefeitura de São Paulo pela sigla. Além dele, o vereador Fernando Holiday também vai para o partido, mas só quando abrir a janela partidária, em abril. Ambos foram eleitos pelo DEM.

Coordenador nacional do MBL, Renato Battista também entrou na legenda e assumiu o comando do diretório paulistano do Patriota. Um dos grupos que liderou o movimento pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o MBL passou a ser em 2020 a grande aposta do partido que por pouco não abrigou Jair Bolsonaro.

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Ao Estado, o presidente nacional do Patriota, Adilson Barroso, disse que Arthur do Val pode ser a aposta da direita na capital. "A direita precisa se unir, nossa briga é com a extrema esquerda", afirmou. Há, porém, um ponto de divergência entre o MBL e a cúpula nacional do Patriota, que elegeu 9 deputados em 2018.

"Nossos deputados defendem o Bolsonaro. O remédio é o Bolsonaro", disse Barroso. Já Battista, do MBL, foi em outra direção. "Não vamos defender ou atacar Bolsonaro. Vamos defender a cidade de São Paulo, que precisa de um prefeito inovador para se tornar a cidade que sempre mereceu ser".

O ponto decisivo na escolha do MBL pelo Patriota foi o fato do partido ter uma bancada que permitirá a Arthur do Val participar dos debates televisivos.

Também líder do MBL, o deputado federal Kim Kataguiri optou por permanecer no DEM.

O Movimento Brasil Livre (MBL) divulgou nota nesta terça-feira, 28, pedindo a saída do ministro Abraham Weintraub do Ministério da Educação. "Em virtude do trabalho lamentável que ele tem exercido à frente de uma das mais importantes pastas ministeriais", diz o MBL na nota para justificar o pedido.

"Infelizmente, a inadequação de Weintraub ao cargo não se resume à sua intemperança verbal. Ela é mais grave", completa. O movimento cita também os erros na correção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

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O MBL, que tem o deputado Kim Kataguiri (DEM-RJ) como seu representante na Câmara, pede que Weintraub seja substituído por alguém "competente, técnico e responsável, à altura do importante cargo que ocupa".

Veja a nota na íntegra:

"O Movimento Brasil Livre (MBL) vem em nota pedir a saída do ministro Abraham Weintraub do Ministério da Educação, em virtude do trabalho lamentável que ele tem exercido à frente de uma das mais importantes pastas ministeriais.

A presença do ministro Weintraub é incompatível com um governo que, durante a campanha eleitoral, prometeu um ministério de notáveis. O ministro Weintraub, entretanto, se notabiliza, exclusivamente, por sua falta de decoro e incompetência.

No que concerne à falta de decoro, basta-nos recordar as inúmeras declarações descabidas que o ministro deu ao longo do ano passado. Formam uma lista extensa, da qual basta citar a alusão ao escritor Kafta (primo árabe, talvez, do tcheco Kafka), a declaração sobre as supostas "plantações extensivas de maconha" nas universidades públicas; o xingamento "égua sarnenta e desdentada", desferido contra a mãe de uma internauta que lhe questionava. É, realmente, como diria o ministro, imprecionante.

Infelizmente, a inadequação de Weintraub ao cargo não se resume à sua intemperança verbal. Ela é mais grave. Paralisia e ausência de projetos para a educação caracterizam a sua passagem pelo ministério. Por fim, estamos assistindo a erros sucessivos na condução do ENEM: notas incorretas, recorreções e, neste momento, o vazamento do SISU, descumprindo ordem judicial.

Resta claro que Abraham Weintraub não tem os predicados de um ministro da educação. Falta-lhe a postura do cargo, a iniciativa e a competência, até no que se refere a algo elementar como a simples divulgação correta das notas do ENEM. Ele deve ser substituído por alguém competente, técnico e responsável, à altura do importante cargo que ocupa."

Um dos grupos que lideraram o movimento pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, o Movimento Brasil Livre (MBL) está negociando com três legendas para lançar o deputado estadual Arthur do Val, o Mamãe Falei, a prefeito e ainda abrigar seus principais líderes em São Paulo, berço da organização.

Quando decidiu entrar na política, o movimento filiou seus quadros no DEM, partido pelo qual se elegeram Kim Kataguiri deputado federal, Fernando Holiday vereador e Arthur do Val deputado estadual. Em novembro, porém, Arthur do Val foi expulso do DEM após se colocar contra o alinhamento do partido com o prefeito Bruno Covas e o governador João Doria, ambos do PSDB.

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Com a decisão, Holiday e outros dirigentes do MBL também decidiram deixar o DEM. O movimento, porém, não contou com a adesão de Kataguiri, que é aliado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e vice-líder do partido na Câmara.

Três são as siglas que abriram as portas para a candidatura de Arthur Do Val: Patriotas, Avante e Pros. Por um desses partidos o MBL vai lançar também dois candidatos a vereador: Holiday, que vai disputar a reeleição, e Rubens Nunes, que é advogado do grupo.

O coordenador nacional do MBL, Renato Battista, tentará uma vaga na Câmara Municipal, mas pelo Novo. "Há um distanciamento ideológico do MBL com o DEM, que em São Paulo é um partido governista", disse Rubens Nunes.

Depois de convocar e liderar as manifestações de massa pelo impeachment de Dilma Rousseff em 2015, o MBL se afastou das ruas e se tornou uma corrente política com ambições de se tornar um partido político. O grupo não esteve entre os organizadores das últimas manifestações do ano passado em defesa da prisão após a segunda instância.

Após apoiar a candidatura de Jair Bolsonaro em 2018, o MBL rompeu com o presidente, amenizou o discurso e tenta se apresentar como uma versão moderada da direita. "O MBL amadureceu e hoje está buscando qualificar o debate e tirar a histeria das eleições de 2018", disse Renato Battista, coordenador do grupo.

O grupo entrou em rota de colisão com o Nas Ruas, outra organização que esteve à frente dos movimentos contra Dilma e hoje é alinhada ao bolsonarismo e ao Aliança pelo Brasil, partido que o presidente tenta criar. "O Nas Ruas é adesista e puxa-saco do governo", disse Battista.

Procurado, o Nas Ruas confirmou que tem apoiado as medidas do governo até agora, citou avanços em vários indicadores econômicos e informou que passará a fazer críticas caso avalie necessário. "Nós do Nas Ruas não estamos preocupados com o andar da carruagem dos outros movimentos. A nossa preocupação desde 2011 é combater a corrupção", diz o grupo.

O MBL segue, porém, próximo ao Vem Pra Rua, mas também mantém divergências com o grupo, que é "lavajatista". "Nós defendemos a operação, mas basta apenas o combate à corrupção."

Para o cientista político Cláudio Couto, professor do Departamento de Gestão Pública da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), o MBL está passando por um processo comum no meio político. "Esse processo de ficar menos focado em manifestações e tornar-se uma organização eleitoral é uma tendência clássica de formação de partidos", disse.

O Movimento Brasil Livre (MBL) disponibilizou em seu site, para venda, uma nova estampa de camisa. O modelo traz o questionamento 'ficou ofendidinho?', que faz referência a briga generalizada entre deputados e sindicalistas que aconteceu na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), na última quarta-feira (4), após provocações do deputado estadual Arthur do Val (sem partido). 

Na descrição do produto, o MBL afirma que a camisa é "pra você que também vai acabar com um por um, um por um privilégio, um por um sindicalista mamador, sem medo de enfrentar vagabundos raivosos".

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Para quem não chegou a ver, durante a votação da reforma da previdência dos servidores do Estado de São Paulo, na última quarta, o youtuber conhecido pelo codinome 'Mamãe falei' chamou os professores que estavam presentes na Alesp de 'vagabundos' e foi retaliado pela oposição.

Diante de uma plateia lotada por professores e servidores que protestavam contra a reforma, o youtuber, que também é um dos líderes MBL, insultou: "bando de vagabundos". A partir daí, a confusão começou e parlamentares da oposição foram para cima de Arthur no intuito de frear as falas dele, mas antes de chegarem ao local, o deputado ainda debochou: "Ficou ofendidinho? Vai fazer o que?", interpelou ao fazer gestos característicos de um confronto físico, como é reproduzido na nova camisa do movimento.

Um empurra-empurra tomou conta da tribuna da Alesp e o presidente da Casa suspendeu a sessão e ainda acionou a Polícia Militar para conter os ânimos.   

O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), que também é um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), pediu à Procuradoria Geral da República (PGR), o afastamento, bem como a prisão do ministro Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.

Segundo o parlamentar, Dias Toffoli teria cometido abuso de poder ao determinar que o Banco do Brasil repassasse as cópias de documentos sigilosos produzidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). A solicitação foi aberta por ele e o também integrande do MBL, Rubinho Nunes.

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"Não podemos aceitar esse tipo de atitude do presidente da mais alta corte do país. Não vivemos num Estado policial, vivemos numa democracia. Medidas enérgicas precisam ser tomadas contra aqueles que abusam do próprio poder por interesse próprio", argumentou Kataguiri em publicação no Twitter.

O ex-presidente da República Michel Temer (MDB) criticou neste sábado (16), declarações do também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o PT não ter de fazer autocrítica. Para Temer, que esteve no 5.º Congresso Nacional do Movimento Brasil Livre (MBL) em São Paulo, a fala do petista "invoca" a polarização.

"Eu lamento muito que o ex-presidente Lula tenha se manifestado nesses dias aumentando esta radicalização ou ainda esta polarização", disse Temer. "Acho que o Lula faria muito bem se saísse e dissesse 'olha, meus caros, eu saio daqui e eu quero a unidade do País' e não colocar brasileiro contra brasileiro, mas sim brasileiro com brasileiro. Lula não fez bem invocando a polarização."

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Temer disse que a autocrítica é importante para fundamentar eventuais recuos e, sem citar Lula neste momento, afirmou que "só não recua quem é ditador e autoritário".

"Autocrítica é sempre fundamental. Eu fazia essa autocrítica quando eu estava na Presidência. De vez em quando, eu praticava os atos e havia muita objeção até da imprensa. Eu reverificava o tema e, às vezes, regulava. E aí as pessoas criticavam porque eu recuava. Mas o recuo é algo democrático. Só não recua quem é ditador e autoritário. Discordo dos que dizem que não é preciso fazer autocrítica."

Na quinta, em Salvador, Lula fez seu primeiro pronunciamento para o PT, durante a Executiva Nacional da sigla. Ele disse que o partido não precisa fazer nenhuma autocrítica e que "vai polarizar" na disputa presidencial em 2022.

"Tem companheiro do PT que também fala que tem que fazer autocrítica. Faça você a crítica. Eu não vou fazer o papel de oposição. A oposição existe para isso", disse Lula. Sobre a polarização, Lula afirmou: "Sabe quem polariza? Quem disputa o título. O PT polarizou em 1989, 94, 98, 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018, e vai polarizar em 2022."

Mesmo sem ter certeza de que terá uma legenda para lançar um nome, o Movimento Brasil Livre (MBL) indicou ontem, 15, durante o seu 5.º Congresso Nacional, em São Paulo, o deputado estadual Arthur do Val (DEM-SP) como pré-candidato à Prefeitura de São Paulo. O parlamentar é conhecido por seu canal no YouTube, o "Mamãe Falei".

Apesar da indicação do MBL, o deputado do DEM encontra resistência dentro de sua própria legenda. Arthur já deu declarações públicas de que pode deixar o partido - ele tem mantido contato com outras siglas.

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A escolha de Arthur vai na contramão do discurso recente adotado pelo MBL, de baixar o tom para tentar se distanciar da polarização política do País. O movimento até convidou para o congresso dois deputados de esquerda, Orlando Silva (PC do B) e Arlindo Chinaglia (PT), que disseram não poder participar do encontro. Os dois fariam parte de uma mesa de debate que discutiria propostas para uma reforma política. Orlando afirmou que acompanharia o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em uma agenda fora do Brasil, enquanto o petista disse estar com pneumonia.

No congresso de ontem, o MBL também decidiu que pretende indicar mais candidatos, sem priorizar capitais. Atualmente, o movimento tem representação em pelo menos 220 municípios. "Vamos participar de algumas eleições. Participaremos em São Paulo para demonstrar que acreditamos num modelo", afirmou o coordenador nacional do movimento, Renan Santos.

Ataques

O tom conciliador foi esquecido por Arthur. Ele atacou, com ironias, todos os possíveis adversários. "Com todo respeito, mas qual a história de (Bruno) Covas? Do (Fernando) Haddad eu me recuso a falar", disse. Ele criticou ainda os deputados federais Marco Feliciano (Podemos) e Joice Hasselmann (PSL) e o ex-governador Márcio França (PSB). "Feliciano está querendo. Qual o legado desse cara? Ganhar dinheiro de fiel? Temos França. Saiu da Baixada Santista para vir para cá. Por que não fica na sua região?" As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Thiago Dayrell, 24 anos, coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL) de Minas Gerais, foi autuado em flagrante acusado de injúria e vias de fato por ter chutado e chamado Eliana da Silva, 43 anos, de "crioula". O caso aconteceu no último sábado (9), no restaurante Takos Mexican Bar, localizado em Belo Horizonte. 

De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais foram acionados pelo gerente do restaurante depois que o suspeito agrediu a cozinheira. O rapaz teria chegado ao estabelecimento gritando. O gerente disse que Thiago teria jogado o cartão de crédito na operadora de Caixa e disse: "cobra essa porra logo". Foi nesse momento que a vítima teria pedido calma ao suspeito, que reagiu dizendo "não coloca a mão em mim, sua crioula". 

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Thiago ainda teria chamado o gerente para briga e, diante dessa confusão, Eliane tentou separar os dois. Nesse momento ela teria sido agarrada pelo pescoço e levado um chute na coxa direita. Segundo o Correio Braziliense, o suspeito foi levado para a Central de Flagrantes 2 (Ceflan 2), onde foi autuado em flagrante pelos crimes de injúria e vias de fato. Thiago pagou a fiança de R$ 1 mil e foi liberado. 

O MBL de Minas Gerais, por meio de sua conta do Facebook, compartilhou uma nota em defesa do coordenador. "Como se pode ver pelo próprio vídeo gravado, não há qualquer ofensa racial proferida pelo rapaz. Ao contrário, a agressão efetiva foi cometida pelos funcionários do estabelecimento contra ele, como ficou comprovado em boletim de ocorrência feito após o incidente", justificou a página. 

O movimento reiterou também que tem um "compromisso com as mesmas pautas da liberdade, autodeterminação e da igualdade de todos, de raça, sexo, orientação ideológica ou convicção perante a lei e o Estado brasileiro. Temos uma história de defesa das pautas e não teremos acusações levianas e maliciosas de quem se vale da pecha de 'racismo' para sabidamente calar adversários ideológicos", pontua.

Um vídeo com trecho da briga foi feito pelo Thiago. Confira.

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O congresso nacional do Movimento Brasil Livre (MBL) marcado para novembro promete amenizar a dicotomia política do país, ou acirra-la ainda mais, levando para o centro de um dos debates do evento políticos de esquerda:  os deputados federais Orlando Silva (PCdoB) e Arlindo Chinaglia (PT). 

A iniciativa faz parte ideia de nova roupagem do grupo, chamada de MBL 3.0, que pretende reduzir a agressividade retórica com os adversários e pautar as discussões pelo respeito às diferenças ideológicas.  

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Orlando e Chinaglia vão debater com os membros do MBL, movimento que liderou campanha pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), e os deputados federais Vinicius Poit (Novo-SP), Daniel Coelho (Cidadania-PE) e Kim Kataguiri (DEM-SP), que é um dos coordenadores nacionais do movimento, além do senador Marcos Rogério (DEM-RO) sobre reforma política. 

De passagem pelo Recife em setembro, o vereador de São Paulo e coordenador nacional do MBL,  Fernando Holiday (DEM), adiantou a pretensão em entrevista ao LeiaJá. 

“O MBL 3.0 é para fazer autocrítica e tentar agora ter um diálogo maior com quem pensa diferente. Acreditamos que é possível debater de forma civilizada, a ideia é chamar para ambiente nosso [como o Congresso Nacional no fim do ano] figuras que discordam da gente, de esquerda, e debater com essas pessoas sem hostilidade e baixaria”, disse na ocasião, ponderando ainda que o grupo “demonizou” os adversários e isso teria que mudar.  

A expectativa do MBL é que outros políticos de esquerda também sejam incluídos na programação do congresso, marcado para os dias 15 e 16 de novembro, em São Paulo. 

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