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Eles estão na contramão - mas por opção. Em vez de aproveitar o intenso período da Copa do Mundo no Brasil, preferem pegar passaporte, malas e embarcar para outro país, bem longe da muvuca. Porque se #vaitercopa também tem a galera do #tôforadacopa. "Acho muito fora da realidade essa Copa ser aqui. Não temos infraestrutura nem para o nosso dia a dia, imagina para trazer um evento como esse. Entendo que muitas pessoas queiram vir para cá, mas eu quero é estar longe", afirma a produtora musical Daniela Alvarez, de 39 anos. De 12 de junho a 22 de julho, ela vai sair do apartamento onde mora, em Higienópolis, para passar uma temporada em Portugal.

"Vou primeiro fazer uma turnê de 15 dias com uma cantora carioca e depois curtir as praias de lá", conta. Além de aproveitar a viagem de trabalho para fazer turismo, ela diz que pretende fugir dos preços abusivos que serão praticados nas cidades-sede durante o torneio. "O Rio está fora de cogitação. Já vi suco de laranja a R$ 52. É um absurdo", lamenta ela, que pagou US$ 1.100 pela passagem de ida e volta para a Europa.

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De acordo com Leonel Rossi Júnior, vice-presidente de Relações Internacionais da Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav), que tem 3,5 mil associados, havia um temor de que as tarifas das companhias aéreas subissem muito nesse período, mas isso não aconteceu. "O Brasil tem muitos voos, então os custos acabaram não mudando muito", justifica.

No entanto, os pacotes que normalmente são vendidos para as cidades-sede foram cancelados e só voltam a ser operados a partir de 20 de julho. O resultado é que quem pretende viajar nessa época vai inevitavelmente para locais onde não haverá jogos ou para o exterior. Segundo ele, a procura por viagens internacionais não teve redução no período e manteve o nível de outros anos. "Os destinos mais procurados são Estados Unidos e países da América do Sul."

Estrada

O cineasta e fotógrafo Leandro Franco, de 29 anos, já decidiu: fecha seu apartamento no Brooklin e viaja para o Uruguai na terça-feira - e só volta em 16 de julho. Leva sua cadela, Odara. E vai rodar, com ela na garupa, 1,2 mil quilômetros de bike pelas estradas uruguaias. "Com os últimos acontecimentos aqui no Brasil, a motivação de torcer pela seleção foi por água abaixo", afirma. "No início do ano, decidi, então, ficar longe durante a Copa."

"Tem também a questão dos fogos de artifício", lembra o cineasta. "É uma das motivações para estarmos saindo fora. Odara tem pavor." A viagem toda poderá ser acompanhada pelo Facebook (www.facebook.com/rastrosepegadas). Ele pede colaborações por um sistema de financiamento coletivo para que a expedição se transforme em filme. "Estou levando barraca para acampar, não pretendo pagar pousada, hostel nem camping. Ficarei à mercê de convites dos moradores ou levantando acampamento em qualquer canto ou beira de estrada."

Decidida a fazer um ano sabático, a arquiteta Gabriela Pires Machado, de 31 anos, não teve dúvidas quando marcou a data de sua viagem para o México, onde pretende ficar seis meses. No dia 5 de junho, exatamente uma semana antes do início do torneio, ela embarcou para a Cidade do México. "Não gosto de futebol. E, apesar de ser a Copa, que é um pouco diferente, só vejo problemas. Eu poderia ter comprado a passagem para depois, mas sei que tudo vai estar um caos. Então preferi escapar antes", justifica.

O México também é um dos destinos internacionais mais procurados, ao lado da Flórida e da Europa, segundo o presidente da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), Marco Ferraz. Muita gente que deixou para comprar a passagem mais perto da Copa conseguiu preços melhores. "Há sete ou oito meses, só a passagem para Miami estava US$ 2 mil. Em abril e maio, foi possível encontrar a US$ 700", afirma. "Uma boa oportunidade para quem quer fugir das manifestações ou parar de se estressar com os problemas de mobilidade urbana." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A greve da Polícia Militar, os arrastões, casos de saques e até mesmo os boatos de violência deixaram o centro do Recife com uma tímida movimentação de clientes. Na manhã desta quinta-feira (15), muitas lojas estão trabalhando com as portas praticamente fechadas e outras arriaram os portões e os funcionários estão dentro dos estabelecimentos sem trabalhar. O medo toma conta de algumas pessoas, porém, tem gente que está pronta pra combater os roubos.

Na Rua 7 de Setembro, próxima a Avenida Conde da Boa Vista, o comerciante Ribamar Santos está a postos com um facão na mão para evitar ser roubado. Há 20 anos, o trabalhador atua vendendo comidas e bebidas. De acordo com ele, quem tentar roubar seu estabelecimento não vai sair ileso.

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“E quem está doido de vir roubar aqui? O facão tá aqui pra me proteger. Graças a Deus até agora não aconteceu nada. Não vou fechar meu comércio porque tenho que trabalhar. Eu tenho contas para pagar”, disse Ribamar, cercado de amigos e funcionários.

Na mesma rua, as funcionárias de um salão de beleza, por conta do clima de insegurança, fecharam o estabelecimento. Os boatos de arrastões também chegaram aos ouvidos de outros trabalhadores, deixando muitos deles sem abrir seus comércios.

Ainda na 7 de setembro, uma loja de joias fechou as portas e o fiscal da unidade teve que fazer a segurança. “Muitas pessoas chegaram dizendo que ia ter arrastão aqui. Todos nós estamos com medo. Não é por causa das joias, mas, primeiro por causa das nossas vidas”, disse o fiscal, Luis Félix.

Na Rua Imperatriz, outra importante via comercial do Centro do Recife, o cenário é de lojas sem clientes e muita gente apreensiva. Durante todo o percurso feito pela reportagem do LeiaJá, nossa equipe não encontrou policiais a trabalho, e muito menos viaturas. Apenas foi possível identificar algumas equipes da Guarda Municipal. 

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Os policiais militares e bombeiros de Pernambuco deflagraram greve por tempo indeterminado nessa terça-feira (13). Mesmo com menos de 24 horas, a paralisação está deixando a população pernambucana apreensiva.

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De acordo com a categoria, os policiais militares do serviço ostensivo, que são aqueles que estão nas ruas e fazem o flagrante, pararam as atividades. Já os guardas que tomam conta de armamentos, ou estão no Hospital Militar e nos presídios continuam trabalhando.

A paralisação também está afetando o efetivo de outras cidades pernambucanas. No interior do Estado estão parados os agentes dos municípios de Salgueiro, Arcoverde, Cabrobó, Palmares, Goiana. 

A dona de casa Laudicea Amorim, de 45 anos, é uma das pessoas que teme com a paralisação. “Já vivemos num momento muito difícil com a violência atual. Moro no bairro de Beberibe, onde há muito tráfico. Tenho medo que agora se intensifique”.  Apesar disso, a dona de casa aprova a paralisação da categoria. “Eu acredito que os policiais merecem aumento. É vergonhoso policias ganhar tão pouco”. 

O motorista Severino Galdino de Oliveira, 52, também concorda com a greve, mas por outro lado está preocupado com o possível aumento dos casos de violência no Estado durante a paralisação. “Acho que os policiais estão certos, por que o governo paga pouco, mas também acho que a segurança realmente vai piorar. Estou atento, e confesso que estou com medo”, revelou.

Já o professor de educação física, Augustino Fabino dos Santos, 71, discorda da escolha dos PMs e bombeiros de Pernambuco. “Acho essa greve uma esculhambação, pois prejudica muito a sociedade. Moro no Alto José Bonifácio e lá já é violento mesmo com a presença dos policiais. A greve deve contribuir para a desordem no local”. 

O profissional liberal, Marcos Campelo, 55, tem uma visão mais otimista, apesar de não concluir se concorda ou discorda com a paralisação. “Hoje em dia a população está mais esclarecida. Acredito que de hoje para amanhã isso deve ser resolvido”.

Os profissionais em greve permanecem em frente ao Palácio do Campo das Princesas, onde aguardam serem recebidos pelo governador João Lyra Neto. Procurada pelo Portal LeiaJá, a assessoria do gestor estadual afirmou que até agora não existe reunião agendada.

Com informações de Jorge Cosme

O movimento de familiares de presos na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau caiu pela metade neste sábado (1°). A queda foi causada em parte pelo medo de uma rebelião no presídio e pelo intenso aparato policial demonstrado durante as visitas no final de semana anterior. "Conheço duas amigas que viriam, mas ficam com medo, porque tem muita polícia por aqui e elas temiam que pudesse ocorrer algum distúrbio", disse uma moça que se identificou por Luana e estaria visitando o namorado.

"Talvez por conta da intensa movimentação de viaturas e homens do lado de fora no domingo, as visitas foram bem menores hoje", disse um dos agentes. Segundo ele, o movimento de visitantes neste sábado caiu pela metade. "Também pode ser que elas ficaram com medo de uma possível rebelião", completou o agente.

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Mesmo com a redução do número de visitantes, os agentes apertaram as revistas e até atrasaram a entrada de algumas pessoas. Três mulheres foram barradas pelo detector de metal, mas a Polícia Militar informou que nada foi encontrado com elas. Uma delas disse que ia recorrer a um advogado na tentativa de conseguir visitar o marido.

"Tranquilidade"

Apesar do clima, familiares de presos da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau deixaram a unidade na tarde deste sábado afirmando que a situação dentro do presídio é de "tranqüilidade". Os depoimentos das mulheres dos presos pareciam ter sido ensaiados, de tão semelhantes entre si, contrastando com o temor demonstrado por elas pela manhã. Antes de entrarem na unidade elas diziam temer que o presídio pudesse se transformar em um novo Carandiru com uma possível rebelião causada pela transferência de líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC).

A P-2 é usada exclusivamente para abrigar integrantes do PCC, entre eles o comandante da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, que pretendia fugir do presídio com outros três líderes da facção: Cláudio Barbará da Silva, Célio Marcelo da Silva, o Bin Laden, e Luiz Eduardo Marcondes Machado, o Du Bela Vista. Para isso, usariam dois helicópteros, um avião Cessna 510 e armamento pesado. Para evitar a fuga, equipes de elite com armamento de guerra, foram enviadas a Venceslau, onde continuavam a postos neste sábado. E para punir os detentos, o Governo do Estado pediu a remoção dos quatro líderes do PCC para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), de Presidente Bernardes.

"Está tudo em paz, o pessoal nem sabia o que estava se passando aqui fora", disseram algumas visitantes. "Essas notícias de perigo de rebelião e de plano de fuga com helicóptero é coisa da mídia", disse uma outra mulher. Apesar disso, o esquema de segurança do lado de fora do presídio, reforçado desde domingo passado, quando as forças de segurança se postaram para evitar que o plano de fuga fosse colocado em prática, continuava.

Expectativa

O dia de visitas deste domingo é de expectativa para a maioria dos detentos do PCC. Uma visitante deste sábado deixou escapar que o marido e a maioria dos detentos estão à espera de uma manifestação da cúpula da facção sobre o pedido de transferência de Marcola e outros líderes.

O domingo será dia de visita dos familiares dos presos que cumprem pena em raios de número ímpares, onde estão as principais lideranças do PCC, entre elas, o próprio Marcola e os que participariam da fuga. "A expectativa é de que se eles (líderes do PCC) forem decidir alguma ação, vão decidir após conversar com seus parentes e só depois vão comunicar os outros colegas", disse ela.

Um novo sequestro relâmpago no estacionamento da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) voltou a assustar estudantes e funcionários da instituição. Desta vez, o caso aconteceu com uma funcionária do Centro das Ciências Socais Aplicadas (CCSA).

Em um perfil na rede social Facebook, a funcionária informa que a ação aconteceu após sua saída do centro, na quarta-feira (12), quando se aproximava do carro, por volta das 19h. Ela foi obrigada a entrar no veículo e seguir até a Avenida Caxangá, para sacar dinheiro.

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Segue na íntegra o depoimento da funcionária:

“Hoje às 19h no estacionamento do CCSA da UFPE, fui SEQUESTRADA por um elemento armado. Ele ordenou que eu dirigisse até a av. caxangá no posto BR, onde ele me acompanhou até o caixa eletronico para que eu sacasse o que tinha em conta, depois me levou dirigindo até o bairro do prado e me deixou numa rua. Graças à Deus não aconteceu algo pior comigo, tentei manter a calma e lembrei do que aconteceu no outro sequestro no mesmo local há +- 2 semanas atrás, onde a nossa colega também havia sido deixada na rua.

O que notei foi que o estacionamento estava escuro, como sempre. Estacionei logo em frente da saída lateral do CCSA, quando eu ia saindo do carro fui abordada. Está insurportável a atual situação da NOSSA universidade. Reitor Anísio Brasileiro aonde está a segurança da universidade? Ao menos existem cameras de segurança no local? Prefeitura da UFPE por que nossos estacionamentos não são bem iluminados?

Hoje eu escapei de algo muito pior acontecer. Graças a Deus estou bem agora.”

A assessoria de comunicação da UFPE confirmou o caso e disse que enviaria um posicionamento oficial. Mas, até a conclusão desta matéria, o documento não havia chegado. Este é o segundo caso de sequestro relâmpago acontecido no estacionamento da UFPE. No dia 31/01, uma estudante de Economia da universidade foi assaltada quando saia do centro. Ela foi obrigada a ir até um caixa eletrônico e retirar todo o dinheiro disponível no local.

Na época, a UPFE informou que a segurança do campus é uma das prioridades da universidade, que havia reforçado a vigilância no entorno da área, juntamente com a Polícia Militar e que os altos investimentos feitos em 2013 já contribuíram para uma redução no número dos casos.

A preferência em alguém que já governa o Estado e o não conhecimento foram as duas justificativas de tucanos sobre os resultados do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgados nesta terça-feira (30). Os dados da amostra realizada em Pernambuco entre os dias 21 e 22 de outubro apresentaram que a maioria dos entrevistados tem medo que o ex-governador de São Paulo, José Serra (21%) ou o senador Aécio Neves (11%), sejam presidentes do Brasil.

Outro dado negativo para os representantes do PSDB foi ter aparecido sempre em último lugar nos vários cenários da pesquisa presidencial do IPMN ficando atrás de Lula, Eduardo Campos, Dilma e Marina. No entanto, os resultados não assustaram os tucanos. “A primeira avaliação é que está dentro de um cenário esperado de normalidade porque você tem aqui o candidato Eduardo Campos que é governador do Estado. Então, independentemente do partido, ele está na frente”, alegou o vereador da oposição, André Régis (PSDB).

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Seguindo o mesmo raciocínio, Régis exemplificou a situação no contexto da atual presidente. “No caso de Dilma ela é presidente do Brasil e ganhou aqui nas últimas eleições devido à presença de Lula. Então, você tem dois candidatos com recal muito bom. Não é porque são do PSDB (Serra e Aécio), mas sim, porque tem candidatos muito fortes (PSB e PT). Esse fenômeno aconteceu em 2002 quando o candidato foi Ciro Gomes e o Ceará todo votou nele”, comentou.

O vereador da oposição relembrou também que a campanha ainda não começou e resumiu o resultado como identificação com o personagem, no caso do governador, e, independentemente de partidos. “Há uma tendência de crescimento de margem grande quando começar”, disse, acrescentando: “Não é a questão do PSDB. É a personificação do candidato. A ênfase é de atributos ao candidato. Se desse uma reviravolta e o governador fosse para o PSDB, esse cenário iria mudar”, avaliou.

Não diferente de André Régis, o líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Daniel Coelho (PSDB), também atribuiu o fato de o socialista ser de Pernambuco e a pesquisa ter sido realizada apenas no Estado. “É natural que em Pernambuco, caso se confirme a candidatura de Eduardo Campos, Aécio deve ocupar o espaço de que a maioria da população não conhece. Assim como em Minas Gerais Eduardo aparece com 1%, mas a disputa real será travada nos demais estados. Quando se tem um candidato local, dificilmente um candidato de fora se sobressai”, argumentou o parlamentar.

Medo de Serra – Além de avaliar os cenários das intenções de votos presidenciais, o IPMN questionou os entrevistados qual o candidato que se tem mais medo de governar o Brasil e os dados apontaram Serra e Aécio na ponta. “É uma pergunta que está sendo induzida na medida do processo de quem lidera. Eu não vejo a população neste sentido, eu não vejo isso sendo uma coisa que pode gerar medo. É lógico que se você tem poucos candidatos na disputa, à primeira pergunta vai condicionar à segunda. Então, não há medo, porque teria esse medo? É questão de preferência. Se eles estão na preferência, a questão do medo está associada à preferência”, defendeu André Régis.

Já para Daniel Coelho a insegurança da população está diretamente ligada ao novo por não conhecer a fundo nem Serra, nem Aécio. “O desconhecimento. Ele (Serra) é o mais desconhecido entre os todos. As pessoas têm medo do que não conhece. Na medida em que vai ficando conhecido essa barreira será diminuída”, justificou o deputado.

Após duas disputas pela chefia do executivo nacional, o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), é o político que os pernambucanos mais têm medo que governe o país.

Apesar de ser razoavelmente conhecido, 61%, maior parte dos entrevistados pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), através da amostra Inteligência Política - Diagnóstico Eleitoral Pernambuco, que citaram ter medo da administração dos possíveis candidatos à presidência da República, 21% apontaram Serra. Os outros nomes elencados neste cenário foram: Aécio Neves  (PSDB), Dilma Rousseff (PT), Eduardo Campos (PSB), Marina Silva (PSB) e Lula (PT).

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De acordo com o cientista político Adriano Oliveira, o fato de Serra ser quem a maior parte dos entrevistados afirma ter medo, se dá por causa da “ascensão de Lula e Eduardo em Pernambuco”. Na lista, o tucano é seguido pelo seu correligionário, o senador Aécio Neves, que aparece com 11% das citações.

A presidente Dilma e Marina Silva (PSB) também atingiram o mesmo percentual de Aécio. Já os políticos pernambucanos, Lula e Eduardo Campos, são os menos temidos pela população; 5% tem medo do socialista como presidente e 3% temem ao retorno do líder petista. 

Com tantos nomes sendo cogitados para disputar o governo de Pernambuco em 2014, o medo que alguns não administrem bem o estado ainda rodeia a população. De acordo com o levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgado neste domingo (27), dos políticos apresentados em quatro cenários, João Paulo é quem os pernambucanos mais teriam medo que chefiasse o executivo estadual, 10%.

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O petista é seguido pelo vice-governador João Lyra Neto (PSB) e o secretário da Casa Civil Tadeu Alencar (PBS), ambos com 7%. Dos pernambucanos, 6% teriam medo de uma gestão do senador Armando Monteiro (PTB); 5% responderam o nome do deputado estadual, Daniel Coelho (PSDB) e 4% optou pelo ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB). No entanto, o maior percentual registrado (32%) entre as opções oferecidas pelo IPMN foi "nenhum destes".

Já o mais confiável para chefiar o executivo estadual, de acordo com dados do IPMN, é Armando Monteiro, 22% da população afirmou confiar no petebista. João Paulo seria o segundo com 10%, seguido por FBC que obteve 9%, e Daniel apontado como confiável por 7% dos entrevistados. João Lyra ocupa o penúltimo lugar com 3% da confiança e Tadeu Alencar aparece em último com 1%.

Os mais admirados

O político mais admirado pelos pernambucanos, entre os possíveis pré-candidatos ao governo, é o senador Armando Monteiro (PTB). O percentual de ouvidos que disseram admirar o petebista chegou a 21% dos entrevistados, segundo a amostra. Mesmo sendo o mais temido para assumir o governo, João Paulo (PT) é o segundo lugar quando se trata de admiração, obtendo 10%. FBC ficou em terceiro com 9%, seguido por Daniel Coelho, com 8%. João Lyra Neto é admirado por 2% dos pernambucanos e Tadeu Alencar por 1%.





Com a estreia, neste final de semana, do aguardadíssimo Invocação do Mal (The Conjuring), filme que já é sucesso de crítica e público, do mesmo diretor de Jogos Mortais e Sobrenatural, James Wan, resolvemos pegar o gancho para falar de mais terror, horror e sustos.

A figura misteriosa e assustadora do 'homem do saco', tão presente no imaginário infantil, em que as crianças o têm como um personagem malvado é desmitificado no livro Lá vem o home do saco, de Regina Rennó, lançado pela Editora FTD.

O livro desfaz a história de que a figura solitária que caminha pelas ruas com um saco nas costas leva crianças para longe de suas famílias. Na obra, o homem do saco é um artista que alegra a cidade com sua música. A autora trabalha a questão do medo e do respeito ao diferente.

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Regina Rennó é formada em artes plásticas e é autora e ilustradora da obra. Mineira de Itajubá, emprega sua versatilidade nas atividades como artista plástica, ilustradora, escritora, roteirista e diretora de cinema. Conquistou prêmio como o Altamente Recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) e foi finalista, em 1996, do Prêmio Jabuti de ilustração.

Antes de decidir se iria ou não prestigiar a partida final da Copa das Confederações da Fifa a presidenta, Dilma Rousseff (PT), teria ouvido alguns aliados. Entre eles, segundo a coluna Painel da jornalista Vera Magalhães, os governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB) e de Pernambuco, Eduardo Campos, possível rival da petista em 2014.

Em reflexão unânime, os parlamentares aconselharam a presidenta a não participar do jogo, sob a pena de se repetir a sonora vaia do jogo de abertura, em Brasília, no último dia 15, quando a presidente foi vaiada pelos torcedores brasileiros. 

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Além da petista, Sérgio Cabral também decidiu não encarar a multidão novamente. Ambos combinaram que a premiação dos times deverá ser feita pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, e pelo ministro dos Esportes Aldo Rebelo. 

A União Europeia está pedindo uma ação para conter discriminação e violência contra homossexuais após uma grande pesquisa ter revelado que muitos gays estão vivendo atemorizados nos 27 países do bloco.

Segundo Morten Kjaerum, da Agência de Direitos Fundamentais da União Europeia, disse que são necessárias medidas para "romper as barreiras, eliminar o ódio e criar uma sociedade onde todos possam exercer plenamente seus direitos".

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A pesquisa ouviu 93 mil lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros e mostrou que mais de 80% do grupo sofreu agressões verbais ou bullying na escola. Além disso, quase um em cada cinco entrevistados sente-se discriminado ao procurar emprego e um quarto dos pesquisados relatou ataques ou ameaças nos últimos anos.

A pesquisa foi divulgada nesta sexta-feira em conferência sobre o Dia Internacional contra a Homofobia, realizada em Haia, na Holanda. As informações são da Associated Press.

Brasília – Os brasileiros têm menos medo de perder o emprego hoje, do que tinham no ano passado. O Eslevantamento Termômetros da Sociedade Brasileira, divulgado hoje (5) pela Confederação Nacional da Indústria mostra que o Índice de Medo do Desemprego (IMD) foi de 69 pontos, queda de 6,1% na comparação com o mesmo período de 2012. Na comparação com o dezembro de 2012, quando foi feita a última análise, a queda foi de 7,4%.

O levantamento também avalia a satisfação do brasileiro com a vida. O Índice de Satisfação com a Vida (ISV), apresentou recuo de 0,8% em relação a dezembro do ano passado, atingindo 104,8 pontos. Para essa pesquisa, a CNI usa como parâmetro o ano de 2003, quando os índices foram fixados em 100 pontos. A partir daí, o medo do desemprego e a satisfação com a vida são medidos de acordo com a variação em relação a esse ano. Os dois índices do levantamento não têm relação direta, necessariamente, apesar de indicarem tendências relacionadas. A pesquisa é uma mensuração momentânea, feita por meio de perguntas diretas.

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"A percepção das pessoas reflete o que está ocorrendo no mercado de trabalho. O emprego formal e a renda dos trabalhadores continuam crescendo", disse em, nota, o economista da CNI Marcelo Azevedo. As regiões Norte e Centro-Oeste foram as que registraram opiniões mais otimistas em relação ao mercado e trabalho, com redução de 15,6% do IMD. Os trabalhadores com nível superior de ensino e que moram nas capitais também estão entre os mais otimistas. A faixa etária mais insegura em relação aos postos de trabalho foi a de jovens entre 16 e 24 anos, com índice de 71,8 pontos – 2,9 pontos a mais do que a média. As mulheres, de acordo com o levantamento, têm menos medo do desemprego e são mais satisfeitas com a vida, do que os homens.

A melhora do índice relacionado ao desemprego era esperada pela CNI desde o final do ano passado, quando apostaram que o desempenho da indústria seria melhor em 2013 do que em 2012, aumentando a geração de emprego e a formalização dos postos de trabalho. A pesquisa Termômetros da Sociedade Brasileira entrevistou cerca de 2 mil pessoas, em 143 municípios brasileiros de todos os estados da Federação na primeira quinzena de março.

Após a divulgação do caso envolvendo um suposto policial, na madrugada desta quarta-feira (13), a Polícia Civil enviou uma nota esclarecendo o caso. O constrangimento relatado por vítimas na delegacia de Boa Viagem, no mesmo bairro onde é localizada a boate foi registrado em ocorrência. Confira abaixo a nota na íntegra:

"A Polícia Civil de Pernambuco esclarece que as pessoas estavam no fumódromo da casa de festa, declararam em ocorrência quando um homem que se autodeclarou ‘policial’, conforme consta no BO número 13E0097003909, registrado pelas partes, sacou uma arma de fogo após verificar que um dos presentes fumava um suposto cigarro de maconha. As partes disseram também que o suposto policial ordenou que três seguranças da referida boate revistassem todos os presentes no fumódromo a procura de drogas".

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Ainda de acordo com a polícia, as vítimas contaram no boletim que o suposto policial teria portado a arma de fogo a todo momento, causando medo e constrangimento aos presentes na boate. O delegado Erivaldo Guerra, responsável pelas investigações, informa que "neste primeiro momento não há confirmação se a conduta foi praticada por algum policial e as pessoas citadas no boletim de ocorrência também serão reinquiridas para prestarem depoimento".

Os moradores da comunidade do Alto do Maracanã, localizada no bairro de Dois Unidos, na Zona Norte do Recife, acordaram, nesta segunda-feira (4), com a mesma sensação: o medo. Eles moram em um dos vários morros da cidade, onde pouca chuva oferece um grande risco de desabamento.

A doméstica Maria Betânia da Silva, de 35 anos, mora na comunidade com uma filha de 3 anos, a mãe de 62 e um sobrinho de 16. Ela conta que acordou hoje pela manhã assustada com as fortes chuvas que caiam desde a madrugada. “Perto da minha casa parte da barreira é de arrimo e a outra parte é de barro, por isso tenho tento medo”.

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De acordo com a dona de casa, para piorar a situação, no alto onde ela mora, as barreiras ainda não estão cobertas com lona, o que provoca ainda mais receio na população. “Nós já ligamos para a Prefeitura (do Recife), mas eles sempre demoram para trazer” afirmou.

O histórico dos desastres na comunidade não sai da memória da doméstica. “Lembro que uma vez caiu uma barreira aqui e teve gente morta. Perto da casa da minha irmã houve o mesmo problema, mas, graças a Deus, sem vítimas”. Para evitar os deslizamentos, os moradores se previnem como podem. “Abrimos uma canaleta rego para evitar o acúmulo de água, foi o máximo que pudemos fazer”, concluiu.

Em nota, a Secretaria Executiva de Defesa Civil do Recife informa que já realizou a vistoria e o monitoramento em 9.656 localidades, incluídas nessa relação as áreas planas e de morro. No mesmo período, as equipes providenciaram a colocação de 133 mil e 440 metros quadrados de lona plástica nos pontos críticos de 1 de janeiro até 4 de março deste ano. 

As mortes de três pacientes, em Campinas, no interior de São Paulo, após terem se submetido a um exame de ressonância magnética, na segunda-feira (28) fez muitos pacientes que tinham exames de ressonância magnética agendados para a quarta-feira (30) não compareceram. A informação é do médico radiologista Conrado Cavalcanti, conselheiro técnico da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed). "O número de faltas aumentou muito em todos os serviços: desde hospitais como o Sírio-Libanês e o Albert Einstein, até clínicas pequenas no interior. Deixando de fazer o exame, os pacientes terão o diagnóstico atrasado", diz.

Entre os que compareceram, muitos não permitiram a injeção do contraste, segundo Cavalcanti. "Criou-se um ambiente de pânico e o grande prejudicado é o paciente. Nos casos em que o contraste é indicado, ele traz um grande benefício para o diagnóstico." Segundo as assessorias de imprensa do Einstein e do Sírio-Libanês, não foi registrado um número anormal de faltas.

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Especialistas ressaltam que ainda não é possível ter ideia do que pode ter dado errado no caso dos três pacientes de Campinas. Para o médico radiologista Cláudio Campi de Castro, professor responsável pela disciplina de Diagnóstico por Imagem da Faculdade de Medicina do ABC, é importante saber a causa exata da morte dos pacientes e aguardar a análise dos produtos utilizados nos procedimentos.

Reação

"A hipótese de que o problema seja o contraste é muito pouco provável. Poderia até ter sido, mas se foram injetados contrastes de fabricantes diferentes, isso torna a situação pouco possível", diz Castro. Ele acrescenta que qualquer medicamento aplicado na veia pode provocar reação alérgica e levar à morte. Mas a incidência do problema é muito pequena, "menos de um em um milhão". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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