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A Comissão de Administração da Assembleia Legislativa de Minas Gerais negou título de cidadão honorário do Estado ao prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB). A honraria é concedida a quem, de alguma maneira, contribuiu para o desenvolvimento de Minas Gerais. A Assembleia já aprovou a homenagem a personalidades como o apresentador de televisão Luciano Huck, a cantora Ivete Sangalo e o jogador de futebol Ronaldo Fenômeno.

O pedido de homenagem a Doria consta em requerimento apresentado pelo deputado estadual Gustavo Corrêa (DEM), que é suplente na comissão. A recusa ocorreu em sessão realizada na quarta-feira, 23, por 4 votos a 2. Se aprovada, a solicitação seria enviada ao governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), para que a homenagem fosse oficializada ou não.

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"O povo se esquece que o prefeito de São Paulo foi presidente da Embratur e rodou o mundo falando do Brasil e de Minas", alegou Corrêa. Doria foi presidente da Embratur há cerca de 30 anos, em 1987 e 1988, no governo do ex-presidente José Sarney. Segundo o deputado, como empresário, Doria também discute temas importantes para o País

O parlamentar disse ainda que a não aprovação do pedido é culpa da "tropa de choque" do governador Pimentel e que vai entrar nesta quinta-feira, 24, com pedido de cancelamento da Medalha da Inconfidência para o ex-presidente do Uruguai José Mujica. "Quero saber o que ele fez por Minas", disse. A homenagem, a mais alta condecoração do Estado, foi concedida a Mujica por Pimentel nas comemorações do dia 21 de Abril do ano passado, em Ouro Preto.

O presidente do colegiado, João Magalhães (PMDB), e o vice, Agostinho Patrus (PV), que fazem parte da base de governo, não foram localizados pela reportagem. Os dois votaram contra a homenagem a Doria. Também integrante da comissão, o deputado Cristiano Silveira (PT) também votou contra a concessão do título.

"Não existe ação nenhuma que Doria tenha feito para beneficiar diretamente Minas Gerais. O que querem é criar uma agenda para que o prefeito de São Paulo venha a Minas Gerais fazer pré-campanha para Presidência da República. E, utilizando-se da mineiridade, isso, aqui, ele não vai fazer", disse o parlamentar.

O prefeito de São Paulo esteve em agosto em duas cidades para receber homenagens semelhantes à negada pela Assembleia Legislativa de Minas. Ambas no Nordeste, Natal e Salvador. Na capital baiana, manifestantes atiraram um ovo na cabeça de Doria.

A reportagem entrou em contato com a assessoria da Prefeitura de São Paulo. Houve pedido para envio de e-mail, que não foi respondido até a publicação desta reportagem.

O ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho (PSB), nesta segunda (14), concedeu entrevista exclusiva ao LeiaJá, na qual destacou que o país passa por uma "turbulência política e econômica", o que tem afetado um pouco o setor que comanda. No entanto, o auxiliar ministerial do presidente Michel Temer (PMDB) está otimista. Ele disse que há notícias muito positivas. "Se você for ver o resultado dos últimos leilões das distribuidoras e a expectativa da volta dos leilões de geração de energia e outros negócios acontecendo no desenvolvimento do setor. Isso mostra que apesar de todo o ambiente que nós estamos vivendo, existe uma construção. Estamos animados e conseguindo avançar em vários pontos", destacou. 

O pessebista falou que os déficits deixados nos governos passados são "monstruosos". "Eu acho que nós estamos vivendo uma extrema dificuldade do ponto de vista do equilíbrio das contas públicas. São déficits monstruosos do passado. Mesmo com todas as medidas que foram tomadas, então primeiro é saber que essa história de que governo não quebra é uma grande falácia. Está aí o exemplo do Rio de Janeiro bem nítido para todo mundo. Sem dúvida nenhuma, se fosse em outro ambiente, a gente poderia ter talvez um outro ritmo. É lógico que esse ambiente preocupada, principalmente, os investidores que investem milhões. Isso gera uma preocupação". 

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Fernando Filho defendeu as reformas propostas por Temer declarando que não há outra solução. Não se trata de fazer ou não fazer. Vai se fazer de todo jeito. O fato é saber se vai fazer antes de quebrar ou depois de quebrar. Vimos exemplos como da Grécia, Portugal e diversos outros países que passaram por dificuldades por não ter reformulado a questão da previdência, então as reformas são extremamente importantes. A trabalhista (reforma) eu considero um avanço", disse. 

O ministro citou o exemplo da reforma trabalhista e garantiu que não está se querendo tirar direito de ninguém. "Agora, você achar que uma lei trabalhista dos anos 50 funciona em um ambiente de trabalho completamente moderno, em um mundo globalizado, e com as tecnologias que nós temos... Eu acredito que essa vai ser uma medida que vai impulsionar a questão da geração de oportunidades e de aquecer a economia", pontuou. 

 

Para ele, o governo Temer tomou medidas corajosas e “necessárias” para o país. “Talvez as medidas sejam positivas para a popularidade do governo, mas eu digo por que é corajoso. Em um mandato de dois anos, de dois anos e meio, os impactos positivos não serão tão grandes. São muito mais para o futuro. Ele poderia não fazer, mas a determinação do governo de enfrentar isso foi fundamental para o desenvolvimento do país", elogiou. 

A Polícia Federal em Minas Gerais prendeu na tarde dessa quinta-feira (2) no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Belo Horizonte, um jovem de 22 anos que transportava cocaína em 15 pratos de cerâmica. Ao todo, a droga e os pratos pesavam dez quilos.

O rapaz, que não teve o nome divulgado, foi descoberto com as drogas pela patrulha canina da PF durante uma operação de rotina no aeroporto, e levado para a superintendência da PF em Minas, onde foi autuado em flagrante por tráfico internacional de drogas.

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O jovem vinha de Belém, no Pará, e tentava embarcar para Lisboa, em Portugal. Segundo a PF, o destino final dele era Marrakesh, no Marrocos.

Se condenado, ele poderá cumprir até 15 anos de reclusão. De acordo com a Polícia Federal, o rapaz ficará recolhido na Penitenciária Nelson Hungria em Contagem (MG), onde ficará à disposição da Justiça Federal.

A crise nas prefeituras do País é bastante sentida em Minas Gerais. De acordo com a Associação Mineira de Municípios, cerca de 70% das administrações municipais enfrentam dificuldades para pagar o 13.º salário dos funcionários neste ano. O problema para a maioria é a queda na receita e o aumento das despesas.

É o caso de Lavras (MG), no sul do Estado, onde os servidores deverão receber apenas parte do benefício em 2016. A previsão é de que 30% do 13.º salário sejam depositados nas contas dos funcionários somente no ano que vem.

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A cidade é apenas um exemplo do que ocorre também em outros municípios, alguns até com maior gravidade. "Muito servidor vai virar o ano tendo recebido apenas uma parte do benefício ou talvez até nada", diz Antônio Andrada (PSB), prefeito de Barbacena (MG) e presidente da Associação Mineira de Municípios, que responde por 853 prefeituras.

Andrada declarou ao jornal O Estado de S. Paulo que tem município dividindo o 13.º em duas ou três vezes, ou até mesmo dizendo que não terá como efetuar o pagamento. "Muitos já estão até com o salário normal atrasado, então pagar o benefício é outro desafio", afirmou.

Andrada alega que a culpa não é dos prefeitos. "Eles não gastaram a mais, o problema é que a receita foi caindo e as perdas se acumulando", justifica.

Para piorar, o prefeito de Barbacena alega não existir uma fórmula para resolver o problema. "Não temos orientação a dar aos prefeitos, até porque seria preciso cortes duros para enfrentar esta crise e isso afetaria serviços essenciais, como saúde e educação." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo das Filipinas anunciou hoje a suspensão de atividades em duas minas de níquel de Zambales, província ao norte da capital, Manila, devido ao descumprimento de exigências ambientais. As operações da BenguetCorp Nickel Mines, uma subsidiária da Benguet Corp., e da Zambales Diversified Metals Corp. foram suspensas por tempo indeterminado.

Segundo o Escritório de Minas e Geociências (MGB, na sigla em inglês) do país, ambas as minas são consideradas de larga escala, uma vez que produzem mais de 50 mil toneladas de níquel por ano. A produção dessas minas tem a China como principal destino.

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A decisão veio após a Suprema Corte filipina exigir que as minas de Zambales forneçam provas de que não estão prejudicando o meio ambiente, após um processo aberto por residentes da cidade de Santa Cruz.

O MBG informou que a suspensão só será revertida quando as minas cumprirem certas exigências, como a construção de estradas exclusivas para o transporte de minério, a reabilitação de áreas rurais e viveiros e o pagamento de indenização a proprietários dessas áreas. Fonte: Dow Jones Newswires.

Embora o Planalto tenha evitado falar em negociação separada com o governo do Rio de Janeiro, a tendência é que a Fazenda feche acordos diferenciados com Rio, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, Estados que se encontram em situação financeira mais calamitosa. "A situação deles é muito difícil. Será inevitável uma negociação separada. Não há como não ter acordo específico para esses Estados", disse um integrante do governo ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

O governo federal tem preocupação de que o decreto de calamidade financeira, feito ontem pelo Rio, cause efeito dominó nos outros Estados, o que poderia criar uma "conturbação social". A União deve mesmo socorrer os Estados, mas apresentando como contrapartida um pacote disciplinar adicional.

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A crise financeira desses Estados é tão grave que a contraproposta apresentada pela equipe econômica para alívio de curto prazo nas finanças dos governos estaduais não resolve o problema individual de cada um dos três. Em reunião com os secretários de Fazenda dos Estados, na semana passada, a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, indicou que o governo vai buscar uma solução individual para os três, mas fechará as portas para uma nova negociação sobre o endividamento.

A pedido do ministro da Justiça, Eugênio Aragão, a Polícia Federal vai acompanhar as investigações sobre a morte do investigador da Polícia Civil de Minas Gerais Lucas Gomes de Araújo, encontrado enforcado com uma gravata em sua casa em Belo Horizonte no Sábado.

Araújo ficou conhecido por fazer críticas e acusações ao ex-governador de Minas e atualmente presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, divulgadas em seus perfis nas redes sociais.

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O Ministério da Justiça informou que vai apoiar a investigação "tendo em vista as circunstâncias de óbito repentino do policial". Seguido no Facebook por quase 23 mil usuários, em diversos vídeos o policial acusava o tucano de ligação com narcotráfico, compra de habeas corpus, lavagem de dinheiro, corrupção e até homicídio.

Araújo criticava ainda a corrupção na própria Polícia Civil. Em uma das gravações, o policial diz que um corpo foi achado na propriedade de um primo do tucano, em Cláudio, onde o governo Aécio construiu um aeroporto. "Mas nada é investigado", afirma Araújo, que estava de licença para fazer tratamento psicológico.

A Polícia Civil informou que não vai comentar o caso. A assessoria de Aécio divulgou nota dizendo que o caso "não guarda relação com política". "Trata-se de assunto da competência das polícias. É lamentável a irresponsável exploração que vem sendo feita pelo PT e seus aliados", diz o texto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma autoridade do governo da Síria afirmou que especialistas removeram até agora 150 bombas plantadas por membros do Estado Islâmico dentro do sírio arqueológico no centro histórico da cidade de Palmira. O chefe de antiguidades e museus da Síria, Maamoun Abdul-Karim, disse à AP que uma equipe técnica voltou a Damasco após dois dias de trabalho em Palmira.

Tropas sírias capturaram a cidade, que estava sob poder do Estado Islâmico, no domingo, depois de três semanas de intensos combates. Abdul-Karim afirmou que sua equipe fotografou dentro do museu onde muitas estátuas foram danificadas pelo grupo terrorista nos últimos dez meses.

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Segundo ele, os técnicos não puderam chegar a alguns lugares remotos, como cemitérios, porque ainda há "centenas de minas" enterradas. Fonte: Associated Press.

O juiz Wauner Batista Ferreira Machado, da 3ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública de Belo Horizonte, acolheu ação de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público de Minas Gerais contra o governador do Estado, Fernando Pimentel (PT). O petista é acusado de irregularidades na contratação do Programa Olho Vivo - de instalação de câmeras de vigilância - quando era prefeito de Belo Horizonte, em 2004.

Além de Pimentel - que, pelos mesmos fatos, já foi alvo de denúncia por crimes como fraude em licitação pública, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro -, a ação cível aponta responsabilidade de outras cinco pessoas, entre elas o atual secretário da Casa Civil, Marco Antônio Resende de Teixeira, ex-procurador-geral do município. A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL) também é parte no processo. A ação foi ajuizada pelo Ministério Público em novembro de 2013.

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No despacho, o juiz indeferiu "por ora" o pedido de decretação de indisponibilidade dos bens dos réus. O magistrado argumentou que os "fartos indícios" identificados por ele na peça encaminhada pelo Ministério Público não são suficientes para apontar a responsabilidade individual de cada réu. Ele, no entanto, deixou aberta a possibilidade de acatar o pedido numa futura reapreciação. "Vislumbro a possibilidade do acolhimento do pedido cautelar de indisponibilidade de bens, a fim de garantir o Juízo, em razão de uma eventual condenação", escreveu o juiz na decisão.

Segundo a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, em 2004, o então prefeito e os secretários dele contrataram sem licitação a CDL que, por sua vez, realizou subcontratações para a implantar o programa de monitoramento de espaços públicos.

Segundo a ação, para dar "aparência de legalidade", foi celebrado um convênio com a entidade prevendo o repasse inicial de R$ 14,7 milhões (valores da época). Desse montante, R$ 4,4 milhões saíram dos cofres da prefeitura e R$ 4 milhões do Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais. O restante não foi repassado porque o contrato foi suspenso. "A execução do programa Olho Vivo, que não possui pertinência com o objetivo social da CDL/BH, foi desenvolvida por empresas subcontratadas e, assim, essa Câmara teria sido utilizada apenas para afastar a exigência de licitação."

O juiz aponta ainda a "existência de evidência a eventual 'finalidade espúria', o fato da CDL/BH ter apresentado nota fiscal inidônea para comprovar a compra de parte dos materiais eletrônicos."

Conforme o magistrado, a investigação identificou que ao receber as parcelas relativas ao convênio, em ato contínuo, a CDL procedia o pagamento do débito tributário dela, parcelado pela então administração municipal. Coincidentemente, a entidade deixou de honrar os compromissos assim que os repasses do convênio foram suspensos a pedido do Ministério Público.

Suspensão

Wauner Batista rejeitou pedido da defesa de suspender a tramitação da ação alegando que somente o procurador-geral de Justiça possui competência para processá-lo. Ele considerou que o foro privilegiado de chefe do Executivo só vale para ações criminais. No despacho, o juiz ainda fez duras críticas à dificuldade de intimar os acusados. "Inicialmente evidencio que o atraso dessa decisão se deu, exclusivamente, em razão da dificuldade de notificação de todos os réus, o que fugiu ao controle do juízo".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Antes de pedir salmão e filé mignon para os lanches de juízes e desembargadores, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais destinou R$ 277,1 mil no ano passado, que corrigidos pela inflação chegam a R$ 304,6 mil, para comprar utensílios de cozinha e copa como pratos de sobremesa, talheres, xícaras de porcelana, garrafas térmicas, copos e até taças para oito edifícios do Judiciário mineiro, além dos sete Juizados especiais, em Belo Horizonte.

O valor é maior que a soma do gasto pelas duas gestões anteriores (2010-2012 e 2013-2014) com os mesmos tipos de utensílios, reajustando todos os preços pela inflação, e foi licitado três meses após a posse da atual gestão, em junho de 2014, e quase um ano antes da licitação de 2015 que previa salmão e filé mignon para o lanche dos magistrados mineiros, cancelada após o jornal O Estado de S.Paulo revelar a polêmica. Questionado, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais afirma que está fazendo uma substituição gradativa dos produtos não descartáveis e que não se pode comparar valores homologados de anos anteriores, em virtude das diferenças dos itens licitados e especificidades de cada edital. A corte, contudo, não comentou a repetição da maior parte dos itens que aparecem nos dos editais de 2013 e 2014.

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Somente com garrafas térmicas - um total de 2.220 de diferentes tipos e tamanhos - a Corte mineira, presidida pelo desembargador Pedro Bitencourt, gastou no ano passado R$ 149 mil, que corrigidos pela inflação equivaleriam hoje a R$ 163 mil. O valor é maior que toda a licitação para utensílios de cozinha de 2013, que saiu por R$ 134,9 mil corrigidos pela inflação atual.

Além disso, é a primeira vez desde 2008, considerando todos os editais disponibilizados na página do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (que só disponibiliza os documentos até 2008), que o edital prevê o uso de "tintas importadas específicas para porcelana, vidro e cristal", para pintar o brasão da corte mineira em alguns utensílios.

A tintura importada nas cores "verde bandeira, preto, vermelho, azul claro, marrom, cinza, dourado e rosa bebê" foi aplicada nos 2,2 mil copos de vidro, 350 taças de cristal, 1,8 mil xícaras de porcelana para café, com pires, e 168 xícaras de porcelana para chá, com pires, solicitados em 2014.

Questionado se há uma previsão legal que demande a identificação dos utensílios, a assessoria de imprensa do TJMG informou, por meio de nota, que a iniciativa "é comum" nos três Poderes da União e que visa "preservar o patrimônio público, vinculando-o à instituição", afirma o texto. A corte, contudo, não respondeu por que a pintura do brasão não estava prevista nos editais anteriores.

Repetidos

De 2008 até este ano ocorreram um total de cinco licitações do tipo para equipar as cozinhas do Judiciário mineiro em Belo Horizonte. Em 2013, último ano da gestão anterior, foram gastos um total de R$ 134,9 mil para a compra de 48 itens, desde talheres, bandejas e assadeiras, até geladeira, forno micro-ondas e sanduicheira.

Na licitação do ano passado, foram adquiridos um total de 46 itens, número menor que o comprado na gestão anterior, mas que custou aos cofres públicos R$ 304,6 mil corrigidos pela inflação. Somente o lote de xícaras e copos com o brasão do TJMG saiu por R$ 77,8 mil, em valores corrigidos, ante R$ 44,7 mil.

Os números surpreenderam os próprios servidores do TJMG, que questionam o fato de terem sido licitados em 2014 itens que já existiam nas cozinhas da corte mineira e, em tese, não precisariam ser substituídos.

Mesmo tendo adquirido 1,5 mil xícaras para café, com pires, 600 para chá, com pires, 1,8 mil taças de vidro liso, 350 copos de vidro, 100 jarras para água e 750 pratos de sobremesa, em 2013, no ano passado o Tribunal licitou mais 2,2 mil copos longos de vidro, 350 copos de cristal, 70 jarras para água, 260 pratos de sobremesa, 1,8 mil xícaras para café de porcelana, com pires, e 168 xícaras de porcelana para chá, com pires.

Questionado sobre a aquisição dos itens semelhantes aos do ano passado, a corte mineira informou que "a utilização de utensílios não recicláveis se deu em função da substituição gradativa dos produtos descartáveis, o que contribui para redução de resíduos, que gera diversos impactos ao meio ambiente".

Em nota, o Sindicato de Servidores da Justiça de 2ª Instância de Minas Gerais (SINJUS-MG) repudiou "quaisquer uso indevido do dinheiro público, seja em licitações para aquisição de materiais que ainda se encontram em bom estado ou de materiais luxuosos para a alta cúpula do Órgão", afirma o texto.

Como a licitação abrange apenas edifícios da capital mineira, os 906 juízes de primeira instância que atuam no interior do Estado não são contemplados com os utensílios. Para 2015, a corte mineira não realizou nenhuma licitação do tipo. Os cálculos utilizados nesta matéria consideram a inflação pelo índice IPC-A de outubro de 2015, medido pelo IBGE.

TJMG

"A estrutura do Tribunal em Belo Horizonte abrange 41 edificações, com mais de 10.500 pessoas, considerando magistrados, servidores, estagiários, terceirizados e trabalhadores mirins, sem levar em conta o público externo. A utilização de utensílios não recicláveis se deu em função da substituição gradativa dos produtos descartáveis, o que contribui para redução de resíduos, que gera diversos impactos ao meio ambiente.

É comum nos três Poderes do Estado, como também no Supremo Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça, entre outros, a identificação da instituição (brasão) no material de uso permanente. A medida visa preservar o patrimônio público, vinculando-o à instituição.

A utilização de tinta importada para a gravação do brasão identificador do TJMG nos utensílios se deu em virtude de análises técnicas, que levaram em consideração, além da faixa de temperatura ideal com queimas de teste, a existência de algumas cores que exigem mais atenção devido à saturação de pigmentos ou a tendência destas em desbotarem.

O desenvolvimento do trabalho do brasão no utensílio já está incorporado ao seu preço final, como se pode observar no Anexo I ao edital nº. 119/2014, para o lote 2, subitens 2.1, 2.2, 2.5 e 2.6.

Análises comparativas sobre a evolução de demanda a partir dos editais de 2010 a 2014 cujo objeto foi a aquisição de equipamentos e utensílios para copa e cozinha não podem se ater, exclusivamente, aos valores homologados, em virtude da grande diversidade, especificidade e quantitativos dos itens licitados em cada certame, o que pode ser verificado em cada Anexo I dos respectivos editais.

O lote 5 do edital 2014 foi homologado como frustrado e disponibilizado no DJe no dia 19/12/2014 (considerado como publicado no dia 07/01/2015, devido ao recesso de final de ano). Estes itens não vieram a ser licitados posteriormente.

O Tribunal já acionou o Banco do Brasil, órgão responsável pelo site www.licitacoes-e.com.br utilizado pelo TJMG, para a realização dos seus pregões eletrônicos, visando a implantação de melhorias no sistema de busca de editais antigos. Em virtude das dificuldades apresentadas, o editais seguem anexados. "

SINJUS-MG

"O SINJUS-MG informa que repudia quaisquer uso indevido do dinheiro público, seja em licitações para aquisição de materiais que ainda se encontram em bom estado ou de materiais luxuosos para a alta cúpula do Órgão.

Especificamente sobre a substituição de copos comuns por taças de cristal informa que é impossível compreender a justificativa do TJMG.

A denúncia que o Estadão traz a conhecimento público desperta no Sindicato a necessidade de se profissionalizar ainda mais para fiscalizar tais ações. Nos faz ainda questionar o argumento de crise apresentado o ano inteiro de 2015 pelo Tribunal mineiro para descumprir direitos previstos em lei para os servidores, como a reposição inflacionária que deveria ter sido paga em maio deste ano.

Mas é importante lembrar que este é também papel da população e que, voltamos a afirmar, enquanto não houver eleições diretas também para o Poder Judiciário, a fiscalização e cobrança junto a esses gestores fica fragilizada, pois não foram eleitos pelo povo. Diretas já no Judiciário! Essa é uma luta de todos os brasileiros."

O governo de Minas Gerais aumentou de R$ 3,7 bilhões para R$ 8,9 bilhões, em relação ao previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o déficit do orçamento do Estado em 2016 enviado em 30 de setembro à Assembleia Legislativa. A principal razão foi o crescimento da despesa com folha de pagamento, devido a aumentos salariais, e à arrecadação de impostos menor do que o esperado.

Com a deterioração nas contas, o Estado atingiu no segundo quadrimestre do ano o chamado limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 46,55% - a despesa com pessoal chegou a 48,71% da receita corrente líquida. Diante disso, o Executivo está proibido de aumentar salários, fazer contratações, com exceção de servidores em áreas como saúde e educação, e de enviar projetos de lei ao Legislativo com aumento de despesas.

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Os gastos com pessoal no Estado passaram de R$ 39,8 bilhões no primeiro quadrimestre de 2014 para R$ 47,3 bilhões no mesmo período deste ano, alta de 18,8%. Já arrecadação de ICMS, a maior fonte de receita dos Estados, ficou praticamente estagnada.

Para tentar aliviar o caixa, o governo enviou à Assembleia proposta de aumento na alíquota do ICMS para produtos como cerveja e serviços como internet e TV por assinatura. O orçamento enviado à Assembleia Legislativa pelo governador Fernando Pimentel (PT) prevê receita de R$ 83,099 bilhões e gastos de R$ 92,020 bilhões para o período.

O secretário de Fazenda, José Afonso Bicalho, atribui parte dos problemas às administrações anteriores, de PSDB e PP. "As receitas estavam superestimadas, principalmente a receita patrimonial, e as despesas estavam subestimadas. De forma que o orçamento foi apresentado como equilibrado e, no fundo, era desequilibrado", afirma. Para a oposição, em nota, afirmou que o déficit "só pode ser atribuído à má gestão da administração petista".

Extras

No Rio, depois de cogitar e descartar enviar à Assembleia Legislativa o Orçamento 2016 com previsão de déficit, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), fechou a previsão de receita e despesa do Estado para o ano que vem em R$ 79 bilhões.

Para não ficar no vermelho, o Orçamento prevê R$ 14,1 bilhões em receitas extras, ainda incertas, que dependerão da venda de terminais rodoviários, imóveis e royalties futuros, concessão de linhas rodoviárias intermunicipais e securitização da dívida ativa, entre outras medidas. Também conta com novos empréstimos, que dependem de autorização da União. "Qual a chance de dar certo? Não sei, mas é uma tentativa", disse o secretário de Fazenda, Júlio Bueno.

A maior aposta do governo é a securitização da dívida, em que uma instituição financeira vende os papéis e atua com a Procuradoria Geral do Estado na cobrança dos débitos. A previsão é de que a operação renda R$ 4 bilhões aos cofres estaduais em 2016.

O governo enviou ao Legislativo projeto que aumenta alíquotas do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de motocicletas, veículos movidos a gás, caminhões tratores e carros flex. O Executivo também tenta mudar regras para pagamentos de pensão por morte.

O Rio vive grave crise, decorrente da retração da economia, que diminuiu a arrecadação de ICMS, e da queda brusca na receita dos royalties do petróleo.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A morte de uma mulher durante um voo obrigou uma aeronave da Avianca a fazer nesta quinta-feira (26) pouso de emergência no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte. Maria Vieira da Silva, de 38 anos, viajava com três filhos no avião que saiu de Guarulhos (SP) às 7h com destino a Fortaleza (CE) quando passou mal.

Pouco após a decolagem do avião, as comissárias avisaram o piloto sobre o fato e o comandante optou por alterar a rota para Confins, onde a aeronave pousou às 8h45. Os passageiros tiveram que aguardar até que uma equipe do Instituto Médico-Legal da Polícia Civil mineira recolhesse o corpo, que foi encaminhado para perícia para confirmar a causa da morte. A previsão era de que a liberação ocorresse ainda na noite de hoje.

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Os três filhos da mulher - duas meninas de 4 e 14 anos e um menino de 12 - foram encaminhados ao posto do Juizado da Infância e da Juventude no terminal de Confins, para aguardar a chegada de parentes que saíram do Ceará, para onde a família estava se mudando. Os demais passageiros do voo em que a vítima estava continuaram a viagem em outra aeronave.

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou nesta terça-feira, 10, em segundo turno, a volta do auxílio-moradia para todos os deputados estaduais mineiros, incluindo aqueles que têm imóvel próprio em Belo Horizonte ou na região metropolitana da capital.

A medida, aprovada sob vaias de quem acompanhou a sessão nas galerias da Casa, foi a primeira analisada pela nova legislatura. Atualmente, os deputados mineiros recebem salários de R$ 25,3 mil, valor que crescerá para R$ 28,1 mil com os R$ 2,8 mil do auxílio-moradia.

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O benefício é uma das medidas previstas na primeira resolução apresentada pela nova Mesa Diretora, comandada pelo deputado estadual Adalclever Lopes (PMDB).

O benefício para os parlamentares que têm imóveis na região metropolitana de Belo Horizonte havia sido extinto em 2013. Dos 77 atuais deputados, 31 incluíram residências em Belo Horizonte ou municípios vizinhos na declaração patrimonial apresentada à Justiça Eleitoral.

A volta do auxílio-moradia foi aprovada com 36 votos favoráveis e 21 contrários. Na votação de primeiro turno, na quinta-feira (5), 40 deputados haviam sido favoráveis à medida e apenas quatro foram contra. O benefício, que precisa ser requisitado pelos deputados, também vale para os parlamentares que se licenciarem para ocupar cargos no Executivo, por exemplo, e optarem pelo salário de deputado. Neste caso, a medida, votada separadamente, foi aprovada por 37 votos a 19.

Caso seja requisitado pelos 77 parlamentares que atuam hoje na Assembleia, o auxílio-moradia vai representar um gasto anual de R$ 2,6 milhões aos cofres públicos mineiros. E a despesa pode ser ainda maior. Uma das emendas do Projeto de Resolução 1/15, que ainda precisa ser regulamentado por deliberação da mesma Mesa que o apresentou, prevê que o auxílio-moradia será pago "em consonância com os limites e demais critérios" definidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ)" para o Judiciário.

Com isso, o benefício pode subir para pouco mais de R$ 4,3 mil mensais, o que faria o gasto anual saltar para R$ 3,9 milhões.

O jornal O Estado de S. Paulo tentou falar com Adalclever Lopes na tarde desta terça, mas ele não atendeu às ligações. O mesmo ocorreu com outros parlamentares presentes à sessão, que não atenderam e não retornaram os recados deixados pela reportagem.

Ao discursar em plenário anunciando sua mudança posição em relação ao primeiro turno, o deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT), que foi contra a aprovação, declarou que não poderia "contrariar" seus eleitores.

Menos de 24 horas antes da cerimônia de diplomação, a Procuradoria Regional Eleitoral em Minas Gerais, por meio do procurador Patrick Salgado, do Ministério Público Federal (MPF), apresentou, nesta quinta-feira, 18, ação de investigação judicial eleitoral contra o governador e o vice-governador eleitos do Estado, Fernando Pimentel (PT) e Antônio Andrade (PMDB).

Na ação, o procurador pede a cassação dos diplomas de Pimentel e Andrade por "abuso de poder econômico". Assim que a ação for protocolada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), será aberto prazo para a defesa da campanha, que não quis se pronunciar sobre o assunto.

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Como não há pedido de liminar para suspender a diplomação, a cerimônia ocorrerá normalmente nesta sexta-feira, 19. Na ação, o procurador Patrick Salgado alega que "a campanha de Fernando Pimentel e Antônio Andrade foi ilicitamente impulsionada por inaceitável abuso de poder econômico", evidenciado "pela superação do limite de gastos e por adoção de um método dúbio de realização de despesas".

O então candidato Pimentel teria extrapolado seu limite de gastos em R$ 10.171.169,64. No pedido de registro de candidatura, a definição total de gastos foi de R$ 42 milhões.

O relatório do MPF e dos técnicos do TRE aponta, conforme a ação, que a campanha teria se utilizado de duas estruturas de arrecadação e gastos, sob a mesma coordenação. A primeira seria a própria conta do candidato a governador e a segunda a conta do Comitê Financeiro Único do PT de Minas.

A legenda teria realizado, inclusive, conforme o procurador, uma série de doações estimadas em favor do candidato, o qual, por sua vez, doou ao Comitê Financeiro, ao longo de sua campanha, um total de R$ 13.754.500,00 por meio de transferências eletrônicas.

No relatório, a procuradoria também ressalta que a prática "não se trata de apenas um erro formal, mas de falha grave, visto que o limite estabelecido para realização de gastos é uma forma de garantir a transparência da campanha eleitoral e propiciar a fiscalização plena".

E finaliza: "ultrapassar um limite estabelecido pelo próprio Partido representa deslealdade do candidato perante a Justiça Eleitoral e os eleitores. Provoca desequilíbrio na disputa eleitoral, tendo em vista que os demais candidatos, em tese, submeteram-se às regras legais na obtenção de seus recursos".

O time de basquete Sub-22 do Sport conqusitou a quarta colocação da primeira fase da Liga de Desenvolvimento de Basquete. A equipe rubro-negra venceu a última partida da etapa, contra o Minas, por 88x62 e garantiu 11 pontos na competição. O time mineiro perdeu sua terceira partida e obteve 50% de aproveitamento no torneio. 

O grande destaque da partida foi Vitinho, do Sport, que assinalou 21 pontos, além de conseguir quatro rebotes e oito assistências. Ao lado de Chandler, também da equipe pernambucana, foi o cestinha do confronto. O pivô Wesley, por sua vez, alcançou a marca de 100% de aproveitamento nos lances livres. Pelo lado do Minas, o melhor em quadra foi Rafael, que marcou 14 pontos, deu três rebotes e uma assistência.

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De acordo com o treinador Ricardo Oliveira, o time ainda poderá evoluir bastante para as outras etapas da competição. "Como a LDB demorou para começar, estamos recuperando nossa melhor forma aos poucos. Essa primeira etapa foi boa e estou feliz com nossas atuações. No entanto, fizemos boas contratações e ainda acredito que nossa equipe vá melhorar bastante", afirmou. 

A próxima fase da competição ainda não tem data definida para iniciar, mas deverá ser realizada no ginásio Marcelino Lopes, na Ilha do Retiro. 

NÁUTICO 

A equipe do Náutico é a segunda representante de Pernambucano na competição. O time alvirrubro encerrou a primeira fase do campeonato na sétima colocação após conquistar quatro vitórias e duas derrotas. Assim, o clube conquistou com 10 pontos. 

Com 96,69% das urnas apuradas, Fernando Pimentel (PT) é eleito governador de Minas Gerais. Ele obteve 52,84% dos votos.

Pimenta da Veiga (PSDB) aparece em segundo, com 42,01%. Já Tarcisio Delgado (PSB) tem 3,92%.

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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta segunda-feira, 21, que irá notificar o governo do Estado de Minas Gerais e a Prefeitura do Município de Cláudio (MG) para que as autoridades locais respondam ao órgão regulador sobre a suposta utilização irregular do aeródromo da cidade, que ainda não está homologado.

Os governos estadual e municipal têm dez dias para entregar os relatórios à Anac, que também fará diligências no local. Reportagens publicadas pelo jornal "Folha de S.Paulo" apontaram que o aeródromo de Cláudio - localizado em uma área que já pertenceu à família do senador e ex-governador mineiro Aécio Neves - tem recebido pousos e decolagens com certa frequência, inclusive de aeronaves particulares que transportariam o próprio candidato à Presidência da República pelo PSDB.

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A ANAC confirmou, por meio de nota, que o processo de homologação do aeroporto - iniciado em julho de 2011 - ainda não foi concluído. Desta forma, o aeródromo não tem autorização para receber operações aéreas.

A principal pendência para a conclusão desse processo é a apresentação pelo governo do Estado de Minas Gerais de um parecer do Comando da Aeronáutica. A agência reguladora também ainda precisa inspecionar o empreendimento para verificar se o mesmo foi construído de acordo com os requisitos técnicos do setor.

"Se comprovadas as irregularidades, a Anac adotará as medidas cabíveis. Pilotos e operadores de aeronaves que porventura tenham realizado operações aéreas irregulares poderão ser multados em até R$ 10 mil por operação. A Agência também vai verificar se há outros aeroportos que, em fase de homologação, estejam recebendo operações irregulares", informou o órgão, no documento.

Cerca de 220 mil trabalhadores de minas de metais entraram em greve nesta terça-feira na África do Sul, como parte da ação do maior sindicato do país para exigir salários maiores. Os funcionários exigem aumento salarial de 12%, enquanto as empresas oferecem aumentos de entre 7% e 8%.

O país ainda se recupera da greve de trabalhadores de minas de platina, que durou cinco meses e custou mais de US$ 2 bilhões em perda de receita às mineradoras. A paralisação também contribuiu para a contração da economia sul-africana nos primeiros meses do ano.

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Além disso, em junho, a agência de classificação de risco Standard & Poor's cortou os ratings do país em um grau, enquanto a Fitch mudou a perspectiva do rating sul-africano para negativa.

A greve pode ser ainda mais um fator a prejudicar a taxa de desemprego de 25% e o baixo crescimento da África do Sul. A Anglo American Platinum, maior produtora de platina do mundo, disse recentemente que está reavaliando a viabilidade de suas minas no país, o que pode levar a mais perdas de emprego. Fonte: Dow Jones Newswires.

De ‘quarentena’ desde o último sábado (7) quando nasceram seus gêmeos prematuros, Júlia e Bernardo, o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, cumprirá a primeira agenda política nesta terça-feira (10), desde chegada de seus filhos. O tucano marcará presença na convenção estadual do PSDB de Minas Gerais, na Arena Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte às 17h.

Marcado para iniciar às 12h, o evento seguirá até às 18h, porém, o senador só dará o ar da graça no finalzinho do ato político, assim como, concederá entrevista coletiva na chegada do encontro. Durante a solenidade, serão homologadas as candidaturas de Pimenta da Veiga (PSDB) e Dinis Pinheiro (PP) para o Governo de Minas e de Antonio Anastasia (PSDB) para o Senado Federal.

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Policiais civis mineiros fecharam o trânsito no início da tarde desta quarta-feira, 21, no Centro de Belo Horizonte. A categoria aderiu a uma paralisação nacional organizada por agentes de segurança em pelo menos 13 estados em protesto contra as condições de trabalho.

Em Belo Horizonte, cerca de 100 policiais civis, segundo a Polícia Milita (PM), fizeram passeata em algumas das principais vias da região central e fecharam o tráfego na Praça Sete de Setembro, no cruzamento das avenidas Amazonas e Afonso Pena, onde atearam fogo em caixões que simbolizavam a segurança pública no País.

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Desde a zero hora desta quarta-feira os policiais civis fazem paralisação de 24 horas cobrando a votação de projetos relacionados à atividade que tramitam no Congresso Nacional. Apesar de proibidos por uma liminar judicial de fazerem greve, agentes da Polícia Federal (PF) também participam do ato.

Segundo o Sindicato dos Servidores da Policia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol-MG), foi mantida escala mínima de 30% para garantir o funcionamento de serviços essenciais, como remoção de cadáveres e registro de prisões em flagrante. Mas, de acordo com o presidente da entidade, Denilson Martins, caso os projetos não sejam votados, há possibilidade de greve geral e um "apagão de segurança" durante a Copa do Mundo, que terá início no dia 12 de junho.

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