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O ministro dos Transportes, Renan Filho, reforçou nesta quarta-feira, 18, que irá trabalhar para destravar o projeto da Ferrogrão, conforme já mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), e afirmou que buscará a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para ouvi-la sobre o empreendimento. Planejado para ter 933 quilômetros de trilhos, ligando Sinop (MT) a Miritituba (PA), o projeto da ferrovia está parado por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). A obra é estruturada para ser o principal centro de escoamento de grãos de MT, papel que hoje é exercido pela BR-163, mas enfrenta percalços há décadas em razão, em parte, dos impactos ambientais que podem ser gerados pela construção.

Em coletiva sobre o anúncio do plano para os 100 primeiros dias de trabalho da pasta, Renan Filho defendeu a obra, que, para ele, pode ser ambientalmente mais sustentável do que manter o modal rodoviário como principal centro de escoamento da safra na região. Ressalvando que ouvirá a opinião de Marina Silva, o ministro destacou que, na visão técnica do Ministério dos Transportes, a obra é viável, inclusive com 100% de investimentos privados. Segundo ele, a conversa com a ministra do Meio Ambiente sobre o projeto foi uma recomendação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Com a imagem do projeto desgastada, em razão das resistências ambientais, o ministro disse não gostar do nome "Ferrogrão" para a ferrovia. "Fica parecendo que é algo que vai contra o meio ambiente", disse o ministro a imprensa.

Questionado sobre a relação que construirá com a área ambiental do governo, diante do histórico atrito entre o setor de infraestrutura e o MMA, Renan Filho respondeu que não irá defender medidas que causem um dano irreversível ao meio ambiente, mas que trabalhará para defender avanços dentro das condições ambientais "possíveis". Ele reconheceu que poderão existir conflitos, mas afirmou que o diálogo será o caminho de "saída" para o Brasil.

"Muitas pessoas do agro têm me dito que não têm interesse em desmatar. A ideia do ministro Rui Costa é fazer o que for possível, ninguém vai defender construir uma obra que destrua o meio ambiente, porque isso é ruim para o agro, tem que ir pra fronteira da possibilidade. Estratégia do governo anterior, de 'vamos passar boiada', travou. Essa agenda não é boa para o País, agenda boa é fazer o que dá pra ser feito dentro das condições de sustentabilidade ambiental consideradas, estabelecidas internacionalmente", disse Renan Filho.

Perguntado ainda se levará diversidade para sua equipe no Ministério, que ainda não foi anunciada, o ministro respondeu que vai "procurar trabalhar nisso". "Acho que é um exercício que todos nós devemos fazer. O presidente Lula fez", disse ele, que considera o setor de engenharia muito masculinizado.

O Ministério dos Transportes adiou para a quarta-feira (18), o anúncio do plano para os primeiros 100 dias de trabalho da pasta. Em coletiva de imprensa, o documento seria apresentado nesta terça-feira, mas, de acordo com o Ministério, precisou ser remarcado em razão de uma reunião com a Casa Civil.

"A entrevista coletiva prevista para esta terça-feira (17) para anunciar as prioridades do governo federal para os modos ferroviário e rodoviário foi transferida para quarta-feira (18). A alteração ocorreu por conta de uma agenda com a Casa Civil", informou a pasta.

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Pauta que atravessa governos, o aumento da malha ferroviária no País também aparece com destaque nos planos do novo ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB). Assim como outras gestões, o ministro tem o desafio de tirar do papel projetos que exigem um capital expressivo e, muitas vezes, geram pouco apetite da iniciativa privada em assumir riscos. Por isso, o ministro afirmou ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que avalia na pasta qual será o melhor caminho para desenvolver o modal, de forma que atraia o privado junto da participação do setor público - o que pode incluir projetos de Parcerias Público-Privadas (PPPs).

Demanda histórica do agronegócio, a Ferrogrão também se tornou parte da agenda de Renan Filho, que vê caminhos para retomar o projeto paralisado por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Diante de resistências ambientais ao empreendimento, o ministro fez uma defesa dos benefícios de se substituir o transporte rodoviário pelo ferroviário. Ele ainda elogiou o Marco Legal das Ferrovias e indicou que a pasta quer melhorar o arcabouço de regras sem mexer no "cerne" da lei.

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O Brasil conta com uma participação baixa de ferrovias no transporte de cargas - menos de 20% da matriz. Renan Filho destaca como isso tem "estressado" as rodovias, diante do crescimento robusto da produção de grãos no País.

"O objetivo é criar as condições para termos uma atuação mais arrojada em ferrovias", apontou o ministro, para quem é fundamental intensificar esforços para escoar via ferrovias a produção do oeste da Bahia, da região do Matopiba e da região central do País, especialmente do Mato Grosso. É por essa razão que, além da Ferrogrão, as ferrovias de Integração Oeste-Leste (Fiol) - que já teve um segmento leiloado - e de Integração Centro-Oeste (Fico) também aparecem com destaque na agenda da pasta.

Atualmente, parte desses traçados é construída com recursos obtidos pela União por meio das renovações antecipadas de contratos de concessão - o chamado investimento cruzado. O ritmo de construção, contudo, não é o mais desejado. Questionado se poderá alocar mais recursos públicos nesses projetos, o ministro antecipou que conversará com o governo sobre o assunto, uma vez que, pelo orçamento previsto para as ferrovias, não há "tanto espaço" para se pensar em PPPs e constituição de fundos. "Se pudermos fazer uma revisão, podemos discutir essa questão", explicou.

"O ideal era que os projetos de concessão fossem exclusivamente privados. Entretanto, entre alguns segmentos, ainda não há viabilidade. Então o público não pode se eximir da responsabilidade de estudar a possibilidade de participar. Esse é o caminho que deve acontecer. Esperamos construir condições para ter um modelo novo", completou o ministro. Ele ainda citou as renovações antecipadas de contratos de concessão de ferrovias, instrumento que, segundo ele, deve continuar, desde que "signifique também um benefício robusto para a sociedade".

Ferrogrão.

Planejado para ter 933 quilômetros de trilhos, ligando Sinop (MT) a Miritituba (PA), o projeto da Ferrogrão está parado por ordem do ministro Alexandre de Moraes. A obra é estruturada para ser o principal centro de escoamento de grãos de MT, papel que hoje é exercido pela BR-163. Moraes suspendeu o projeto a pedido do PSOL. A questão de fundo está ligada a uma lei - resultado de uma medida provisória - que alterou os limites do Parque Nacional do Jamanxim, no Pará, ponto importante para viabilizar o traçado da Ferrogrão.

Questionado se irá atuar no STF para destravar o projeto, Renan Filho afirmou que a questão será discutida "com profundidade", e emendou dizendo ver caminhos para retomar a ferrovia. "É muito importante que a gente discuta a importância do País para alimentar o planeta, conter a inflação internacional de alimentos. E para proteger o meio ambiente. Porque a Ferrogrão é uma proteção do meio ambiente, porque com ela tiramos caminhão da estrada, e assim reduz o desmatamento também", citou o ministro, antecipando qual deve ser sua linha de argumentação ante o STF e outras instâncias que cuidam de questões ambientais. Os benefícios ambientais do projeto já eram parte da linha de defesa feita pelo ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

Além de reduzir a emissão de carbono em relação ao que é emitido por caminhões, Renan Filho vê na Ferrogrão um caminho também de diminuir as intervenções humanas por quem passa pela região por meio das estradas. "É muito importante essa discussão com o Meio Ambiente, com o STF, e com os investidores internacionais", disse.

Marco legal das ferrovias.

Após dizer em sua posse como ministro que se debruçaria sobre o marco legal das ferrovias, em vigor desde o ano passado, Renan Filho fez elogios à lei, relatada no Senado pelo petista Jean Paul Prates - indicado à Petrobras por Lula - em trabalho conjunto com o Ministério da Infraestrutura.

O ministro vê, contudo, formas de aprimorar o arcabouço de regras, em especial nas regulamentações, mas indica que não irá romper contratos já assinados com base na legislação. Por esse modelo, as empresas conseguem aval do poder público para erguer por conta e risco próprios uma ferrovia privada.

"Tem alguns vetos que precisam ser observados, como a gente pode melhorar um pouco, algumas regulamentações que podem clarear dúvidas. Mas, de maneira geral, o marco legal foi um grande avanço. E durante esses 100 dias esperamos nos posicionar detalhadamente", explicou o ministro, destacando que as empresas têm prazos para cumprir e tirar do papel as ferrovias autorizadas. "Por exemplo, tem três anos para conseguir a licença prévia, até três anos não é recomendável retirar a autorização. É recomendável cumprir o contrato", disse.

A troca de gentilezas e afagos vista na cerimônia de posse do novo ministro dos Transportes, Renan Filho, chegou a incluir a possibilidade de Marcelo Sampaio, ex-ministro da Infraestrutura do governo Bolsonaro, vir a fazer parte do governo Lula.

Em discurso, Renan Filho lembrou que Sampaio é um servidor de carreira do ministério. "Você, Marcelo, é a representação do bom servidor", disse Renan Filho. "Tenha certeza, Marcelo, que eu tocarei a agenda do ministério com lealdade integral ao seu trabalho e, quando qualquer linha for cruzada, pode me acionar, está certo? E depois que você se cansar da iniciativa privada, e eu sei que será logo, porque o serviço público é apaixonante, esse ministério estará de portas abertas para a sua volta. Então, obrigado."

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Sampaio, que é genro do general Luiz Eduardo Ramos (ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro), não deixou por menos e, no palco da cerimônia, aplaudiu Renan Filho pelas palavras, acompanhando a plateia que acompanhou a cerimônia.

Entre os presentes, estavam o ex-presidente José Sarney, o senador Jaques Wagner (PT-BA), o presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou, nesta terça-feira (3), que o novo governo assume o País com um significativo déficit na infraestrutura de transporte e que será necessário, no curto prazo, um esforço "tremendo" para recuperação da malha rodoviária e retomar obras paralisadas por falta de recurso. "Estamos assumindo um país com significativo déficit de infraestrutura de transporte. Ao mesmo tempo que construiremos, estaremos consertando algo sempre", disse, ao assumir o cargo, citando que houve uma grande depreciação da infraestrutura rodoviária e ferroviária nos últimos quatro anos.

E acrescentou: "No curto prazo, este ministério terá que fazer um esforço tremendo de recuperação da malha rodoviária. Precisará retomar todas as obras paradas por falta de recursos. Será necessário se debruçar sobre contratos de estradas concedidas e ampliar a participação da iniciativa privada."

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Segundo o ministro, as estradas brasileiras estão sobrecarregadas e os investimentos são insuficientes. Ele citou que nos últimos anos a pasta teve o menor nível de recursos disponível.

"A recuperação de toda a malha rodoviária demanda algo em torno de R$ 100 bilhões em investimentos", disse Renan Filho.

Ele citou que a situação atual também causa prejuízos e perdas. "Gera desperdício de mais de R$ 4 bilhões anualmente só em consumo excessivo de diesel."

Apoio do setor privado em programa de concessões

O ministro dos Transportes sinalizou que o novo governo conta com o setor privado para dar o impulso necessário ao programa de concessões. No seu primeiro discurso no comando da pasta, ele afirmou que buscará ampliar a participação de ferrovias na matriz e falou na duplicação de rodovias e construção de terceiras faixas, para aumentar a segurança nas vias.

"Investiremos com critério onde precisa ser investido e contaremos com o setor privado para dar o impulso necessário ao programa de concessões. Vamos modernizar a logística nacional, reduzindo custos e contribuindo para o setor produtivo.", disse Renan Filho, citando que os Estados com malha mais depreciada terão mais atenção.

O ministro afirmou que manterá diálogo aberto com o Congresso Nacional, com órgãos de controle, Judiciário e sociedade civil para "garantir uma gestão pautada pela integridade, eficiência, transparência e tecnicidade". "O Ministério dos Transportes se guiará pelas melhores práticas de Governança, pela preocupação com o aspecto social e pelo respeito ao meio ambiente."

Capacidade de investimento, com sustentabilidade fiscal

Renan Filho destacou também que o Brasil precisa encontrar capacidade de investimento, mas garantindo sustentabilidade fiscal. Ele disse que o que o País enfrenta atualmente é semelhante ao que viveu em Alagoas, Estado que governou por oito anos.

O ministro afirmou que, enquanto o Brasil tem 60% das estradas com problemas graves, Alagoas tem quase 70% de estradas boas ou ótimas.

Para isso, ele afirmou que foi necessário um ajuste fiscal, que começou pela renegociação da dívida do Estado, o que permitiu a retomada da capacidade de investimentos em áreas prioritárias.

"Foi necessário um profundo ajuste fiscal para recuperação da capacidade de investimento do Estado", disse. "O dilema do Brasil é semelhante, encontrar capacidade de investimento garantindo sustentabilidade fiscal", acrescentou Renan Filho, citando confiança no trabalho da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

Maurício Quintella, ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, disse hoje (29) que o governo pretende assinar até 27 de julho os contratos dos aeroportos concedidos à iniciativa privada. Segundo ele, além dos quatro aeroportos, Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre, em 2018 devem ocorrer novas concessões.

Após a assinatura dos contratos, as concessionárias terão três meses de operação em conjunto com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), para depois assumirem os empreendimentos definitivamente.

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De acordo com o ministro, os empresários se mostraram confiantes, apesar da crise pela qual passa o país.  “Não tivemos, durante a reunião, nenhum relato de preocupação pelos empresários. Estão eufóricos por terem arrematado esses aeroportos”, disse Quintella.

 

 

O Ministério dos Transportes sinalizou a inclusão da duplicação da BR-232, de São Caetano até Arcoverde, no cronograma da terceira fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC3). A obra é uma das promessas de campanha do governador Paulo Câmara (PSB), que esteve em Brasília, nesta terça-feira (13), para articular a garantia de investimentos no Estado durante os próximos quatro anos.

De acordo com o secretário de Transportes, Sebastião Oliveira, a pasta autorizou a realização dos estudos de impacto, que devem ficar prontos em pouco mais de uma semana. “Nós celebramos parcerias importantes com o Dnit, que renderam obras importantíssimas, como a duplicação da BRs 408, 104 e 232. Agora, o governador conseguiu os recursos para o estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental e para a elaboração do projeto básico e executivo do trecho que vai de São Caetano e Arcoverde”, informou o secretário.

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Além da duplicação do BR-232, Câmara apresentou outros projetos que constam no programa de governo. “Obras de duplicação da BR-104, do trecho que vai de Caruaru até a divisa com Alagoas, além de trechos de BR que passam por Salgueiro. São obras fundamentais para o desenvolvimento e interiorização do nosso estado”, frisou o governador.

Para o chefe do Executivo estadual, o resultado da reunião com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, foi positivo. “A gente viu a sensibilidade do Ministério [dos Transportes] para continuar a conversar. Vamos fazer os projetos e buscar os recursos para que essas obras se concretizem”, salientou.

Durante a reunião, Rodrigues informou que o edital das obras relativas ao Arco Metropolitano está em fase de finalização para lançamento. A duplicação da BR-423, que liga São Caetano a Garanhuns, deve ter o lote 1, que vai até Lajedo, licitado até o mês de marco.

Além da audiência nos Transportes, o socialista se reuniu com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab nesta manhã. “Estamos aqui em Brasília numa agenda administrativa no intuito de nos apresentar e, ao mesmo tempo, junto com as nossas equipes, iniciarmos esse processo de colaboração, de distribuição de tarefas e buscando fazer com que as obras que estão ocorrendo em Pernambuco e que vão ocorrer nesses quatros anos tenham, tanto por parte do governo federal como por parte do Governo do Estado, toda a instrumentalização para serem executadas com mais rapidez”.

A ideia do socialista é fazer um balanço das obras estruturais no Estado, antes de marcar a reunião com a presidente Dilma Rousseff. “Nós queremos levar para a presidente questões objetivas e estruturadores. Entendemos que o melhorar caminho era fazer essas conversas iniciais com os ministérios e depois levar para presidente o que a gente entender que é importante”.

Apesar da disposição para o encontro, ainda não há uma data agendada. “Se for possível em janeiro, nós vamos fazer. Mas também não há nenhuma questão que não possa ser tratada mais na frente. Vamos depender da agenda dela também. O importante é a gente ir destravando as questões que estão pendentes”, salientou.

O Ministério dos Transportes enquadrou como prioritários projetos de investimentos da Rodonorte Concessionária de Rodovias Integradas, controlada pela CCR, e da Concessionária de Rodovias do Interior Paulista (Intervias), ambos para fins de emissão de debêntures incentivadas. A aprovação dos projetos está publicada em portarias no Diário Oficial da União (DOU).

No caso da CCR Rodonorte, o projeto aprovado reembolsará gastos relacionados à duplicação da BR-277 e da BR-376, implantação de um novo dispositivo de retorno no quilômetro 215 da PR-151, além de aquisições de veículos, equipamentos e sistemas operacionais, manutenção de pavimento e recuperação de taludes. Todas as obras foram executadas no Estado do Paraná.

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Já no projeto da Intervias, concessionária controlada pela Arteris, a emissão de debêntures irá pagar ou reembolsar despesas relacionadas à duplicação da rodovia SP-147, à segunda fase de obras do contorno rodoviário de Mogi Mirim (SP), e a obras de trevos em desnível, passagens inferiores, terceiras faixas, travessias de pedestres, passarelas e conservação especial.

Depois de ceder às pressões do PR e acomodar os aliados, a presidente Dilma Rousseff empossa novos ministros nesta quinta-feira (26). A cerimônia de posse está marcada para as 17h, no Palácio do Planalto, em Brasília.

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Em nota divulgada na noite dessa quarta-feira (25), o Palácio do Planalto anunciou as mudanças. O Ministério dos Transportes passa a ser ocupado pelo ex-ministro Paulo Sérgio Passos. O ministro César Borges passa a ocupar a Secretaria Nacional dos Portos, até então comandada por Antonio Henrique Pinheiro, que permanece na pasta como secretário executivo.

As trocas visam garantir o apoio do PR para a reeleição de Dilma Rousseff. A cúpula do partido minou Borges com a justificativa de que ele não representava os interesses da legenda. Nessa quarta, Borges esteve no Palácio da Alvorada para uma reunião com Dilma, mas saiu de lá sem falar com a imprensa.

O governador João Lyra (PSB) e o ministro dos Transportes, César Borges, acertaram, durante reunião nesta quinta-feira (8), um novo cronograma para a obra do Arco Metropolitano, que ligará o município de Goiana, na Mata Norte do Estado, ao Porto de Suape, em Ipojuca A obra, orçada em R$ 1,34 bilhão, será dividida em duas etapas, sendo a primeira ligando a BR-408 ao complexo portuário. O lançamento do edital está previsto para o mês de junho. Já a segunda etapa ligará Suape a Goiana.

"O Arco Metropolitano tem uma extensão de 98 quilômetros. Algumas questões ambientais em uma parte do trecho estavam travando o início da obra. Com a divisão que ficou acertada, poderemos dar início à construção do Arco, sem prejudicar sua continuidade, uma vez que teremos tempo, até começarmos a segunda etapa, para solucionar esses entraves. Já temos alguns estudos, outros estão sendo feitos, e vamos avaliar a melhor das opções para garantir esse importante investimento para os pernambucanos", explicou o governador, após a reunião, ocorrida no Ministério dos Transportes, em Brasília.

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Interior

No encontro, também ficou acertado que o Ministério dos Transportes assumirá a obra de duplicação da BR-423, no trecho entre os municípios de São Caetano e Garanhuns, que compreende uma extensão de 80 quilômetros. O lançamento do edital está previsto também para o mês de junho. "Essa é uma obra muito aguardada, que permitirá uma ampliação do desenvolvimento de todo o Agreste, já somado com as ações anteriormente executadas", comemorou o governador, citando os investimentos de R$ 500 milhões para a BR-423, que deverá receber o nome de Rodovia Mestre Dominguinhos.

Outra rodovia que receberá investimentos será a BR-104. O Governo Federal lançará brevemente o edital para a duplicação do trecho de 14 quilômetros entre Toritama e o distrito de Pão de Açúcar, em Taquaritinga do Norte. Serão investidos R$ 190 milhões nessa obra. 

Durante o encontro, Lyra solicitou que a intervenção seja ampliada até a divisa com a Paraíba. A proposta está sendo analisada pelo Ministério dos Transportes. Ainda na BR-104, o Governo do Estado espera entregar, até o final do ano, a duplicação do trecho entre Caruaru e Toritama, que se encontra em execução.

A presidente Dilma Rousseff anunciou, nesta sexta-feira (31), a concessão de mais cinco trechos de rodovias, que devem integrar o terceiro lote rodoviário do Programa de Investimentos em Logística (PIL), do governo federal. A empresa vencedora ficará responsável pela manutenção das vias e deverá fazer inúmeras melhorias.

Um dos trechos anunciados é a ponte Rio-Niterói, cujo contrato vigente vence em 2015. Os demais trechos são os seguintes: a BR 163, com ligação com a BR-230, entre o Mato Grosso e o Pará; a BR-364 com a BR-060, que liga o Mato Grosso a Goiás, entre Rondonópolis e Goiânia; a BR-364, que liga a capital goiana a Minas Gerais; e a BR-476, conectada com as BRs 153, 282, 480, passando pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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De acordo com o ministro dos Transportes, César Borges, as cinco concessões vão viabilizar a duplicação de 2.282 km de rodovias e terão investimento previsto de R$ 17,8 bilhões.

Cerimônia

Nessa sexta, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) assinou o contrato de concessão das BRs 060, 153 e 262, que sai de Brasília, passa por Goiás e segue até Minas Gerais. A empresa Triunfo Participações e Investimentos (TPI) arrematou esse segundo lote rodoviário do PIL.

A concessão exige o investimento de, pelo menos, R$ 7,15 bilhões ao longo de 30 anos, inclusive com a duplicação de 647,8 quilômetros das rodovias. Os outros 528,7 quilômetros concedidos já estão duplicados. Na extensão de 1.176,50 quilômetros, a tarifa aplicada inicialmente será de R$ 0,02851 por quilômetro. O valor ficou 52% abaixo do teto estabelecido no edital do processo de concessão.

Dilma reforçou que a importância da parceria com a iniciativa privada. "Eu acredito que com isso nós aperfeiçoamos a eficiência, nós garantimos uma gestão adequada. As empresas privadas têm essa capacidade de fazer gestão de toda a rodovia", frisou. 

Para a presidente, o novo modelo de concessão também é vantajoso para o país. "A grande vantagem é que esse modelo não é um modelo de manutenção de estradas, que era o modelo inicial do país no que se refere às rodovias. Se fazia concessão de 20 anos para manter estradas, e na hora de duplicar o problema começava porque não tinha previsão de duplicação, não tinha previsão de aumento. Hoje, não só a gente começa com a duplicação, mas quando for necessário também tem uma margem para haver a duplicação dentro do contrato de concessão, o que é uma vantagem para o concessionário e para o governo", explicou. 

 

Dois anos depois da "faxina" ética que abateu o então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR), o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, concluiu não haver provas de que o atual senador comandaria um esquema de corrupção na pasta, ao lado do deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP). Às vésperas de deixar o cargo, Gurgel produziu um parecer que inocenta Nascimento e Costa Neto das denúncias.

Antecipado neste domingo, 04, pelo blog de João Bosco Rabello, no Portal do Estadão, o parecer aponta "ausência de indícios de envolvimento" de Nascimento e de Costa Neto nas irregularidades encontradas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Controladoria Geral da União (CGU) nas licitações e contratos do Ministério dos Transportes.

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"Os diversos depoimentos colhidos pela autoridade policial nada esclareceram acerca das notícias de que dirigentes do Partido da República (PR) recebiam propina de empresas contratadas pela Valec e pelo Dnit", diz um trecho do parecer, assinado por Gurgel e pela subprocuradora da República Cláudia Sampaio.

A investigação foi aberta em outubro de 2011 pelo Ministério Público para apurar a suspeita de envolvimento de Nascimento - hoje presidente do PR - e de Costa Neto no esquema de desvio de dinheiro público nos Transportes. O parecer, agora, será remetido ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, relator do processo.

Costa Neto foi condenado pelo Supremo, no julgamento do mensalão, a sete anos e dez meses de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Ameaçado de perder o mandato na Câmara dos Deputados, ele agora aguarda o julgamento dos recursos impetrados por seus advogados contra a sentença do Supremo. A Corte começa a analisar os recursos no próximo dia 14.

Presidente do PR, o senador Nascimento, por sua vez, ainda responde a um inquérito no Supremo por suspeita de corrupção em atos relativos à sua gestão na Prefeitura de Manaus (1997-2004). "Eu não sou lixo. O meu partido não é lixo para ser varrido da administração", disse ele da tribuna do Senado, em agosto de 2011, ao reclamar do comportamento de Dilma, que não lhe deu apoio.

A "faxina" ética deflagrada pelo governo começou com a queda do então chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, derrubou Nascimento e outros cinco ministros. O PR chegou a anunciar a saída da base aliada do governo. Em abril, na tentativa de conquistar o apoio do PR para sua campanha à reeleição, Dilma restituiu o comando do Ministério dos Transportes ao partido de Nascimento e Costa Neto, nomeando o ex-senador César Borges. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O governo federal irá lançar, neste sábado (25), mais uma campanha referente ao Pacto Nacional pela Redução de Acidentes (Parada). Desta vez, o objetivo é prevenir os condutores sobre os cuidados necessários para evitar acidentes de trânsito nas rodovias durante o feriado de Corpus Christi, na próxima semana.

A ação contará com propagandas nas emissoras de rádio e televisão, assim como nos portais da internet e redes sociais.  Também serão fixadas placas nas rodovias dos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, além do Distrito Federal.

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De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), por ano, 20 mil pessoas morrem devido a acidentes de trânsito. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PFR), campanhas de conscientização contribuem para diminuir esses números. Na operação de Carnaval, por exemplo, foi registrada uma queda de 18% no número de mortes, de 19% no total de feridos e de 10% no número de ocorrências, quando comparado com o mesmo período de 2012.

O Ministério dos Transportes abriu consulta pública nesta sexta-feira sobre os estudos de viabilidade econômico-financeira de duas linhas de trens de passageiros na Região Sul. Um delas liga as cidades paranaenses Londrina e Maringá, passando por 13 municípios, e a outra conecta as gaúchas Caxias do Sul e Bento Gonçalves, passando por outras três cidades.

Os estudos foram feitos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a consulta pública segue até o próximo dia 30. De acordo com o ministério, a intenção é utilizar trechos de ferrovias de cargas existentes, para a passagem de trens de passageiros de média velocidade. A exploração das linhas se dará por concessão ou Parcerias Público-Privadas (PPP) e o objetivo é desafogar a malha rodoviária das regiões.

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Os estudos de outros quatro trechos ferroviários para transporte de passageiros ainda estão em desenvolvimento: Pelotas (RS) a Rio Grande (RS), Conceição de Feira (BA) a Feira de Santana (BA) - passando por Salvador -, Teresina (PI) a Codó (MA), e São Luís a Itapecuru-Mirim (MA).

O novo ministro dos Transportes, César Borges, tomou posse na manhã desta quarta-feira (3), numa cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília. A nomeação dele foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

O ex-chefe da pasta, Paulo Sérgio Passos, deixou o cargo para integrar a diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Ele estava à frente do ministério desde julho de 2011. A presidente Dilma Rousseff elogiou o trabalho desenvolvido por Passos. "Agradecemos ao Paulo Sérgio Passos pela dedicação, competência e seriedade. Ele teve papel importante na área de transportes desde a gestão do ex-presidente Lula", frisou, durante a cerimônia.

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Dilma também expressou confiança no trabalho do novo ministro César Borges, que até então era o vice-presidente do Banco do Brasil. "Acredito que o Borges vem acrescentar com uma sólida formação técnica como engenheiro e a experiência na coordenação do Banco do Brasil e de quem já foi governador da Bahia. O desafio é tornar o Brasil mais forte e competitivo, mas desenvolvido e socialmente justo", destacou. Borges também já foi senador e exerceu dois mandatos como deputado estadual, pela Bahia.

A presidente Dilma também destacou a importância do setor de transportes. "Essa é uma área estratégica para o governo e para o Brasil. Precisamos de uma estrutura de logística ampla com rodovias e ferrovias interligadas aos portos e que se agreguem aos aeroportos", explicou.

A negociação de Dilma Rousseff com o PR para a escolha do novo ministro dos Transportes provocou um racha no partido aliado. A preferência da presidente pelo ex-senador baiano e hoje vice-presidente do Banco do Brasil César Borges contraria os deputados federais, que não se dizem representados por ele, apesar de compartilharem a legenda. A bancada ameaça até embarcar no projeto presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), caso não seja ouvida.

Em público, o presidente do PR, senador Alfredo Nascimento (AM), nega já ter tratado de indicações com Dilma. Mesmo assim, diz apoiar a sondagem feita pelo governo para emplacar Borges no cargo. "É um excelente nome", disse ele ao Estado. Desde a "faxina" administrativa que derrubou o próprio Nascimento do cargo em 2011 os parlamentares do PR estão em pé de guerra com a cúpula do partido.

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Parte se sente traída por Nascimento e diz preferir a manutenção do ministro Paulo Sérgio Passos a deixar o cargo com Borges. Passos é filiado ao PR, mas, para os que mandam no partido, ocupa o Ministério dos Transportes "na cota pessoal" de Dilma - ele não tem ligação direta com os integrantes mais "orgânicos" da sigla.

O argumento dos deputados do PR é um só: já que a liderança não será política, que seja técnica. Nas últimas semanas, o governo vem cozinhando em banho-maria a escolha para os Transportes. A demora do anúncio levou o líder do partido na Câmara, Anthony Garotinho (RJ), a dizer que "o PR está muito magoado com a presidente Dilma".

Numa referência indireta a Campos, Garotinho disse que o PR é "indispensável para inviabilizar o projeto dos adversários" do PT na campanha presidencial do ano que vem. "Ela (Dilma) não precisa do tempo do PR, porque tem o do PT, do PMDB, entre tantos, mas também não quer que nosso tempo vá para outros candidatos", afirmou Garotinho, em alusão ao espaço de 1 minuto e 10 segundos que a sigla tem na propaganda política de TV. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quem pretende viajar neste mês de janeiro deve ficar atento à sinalização das estradas, especialmente em áreas que estejam chovendo. Antes de sair de casa vale a pena verificar as condições das vias.
 
Para contribuir com a segurança dos condutores, o Ministério dos Transportes, o Departamento de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) estão monitorando as estradas federais e alertando sobre a ocorrência de deslizamentos e quedas de barreiras. O serviço está sendo feito desde o feriadão de Natal.

Os quadros são atualizados constantemente e indicam as condições de cada rodovia onde houve alguma ocorrência e as providências adotadas pelo Dnit e pelas concessionárias das estradas federais, fiscalizadas pela ANTT, para minimizar os transtornos aos usuários.

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Mais mobilidade. É o que passarão a ter as pessoas com deficiência, de baixa renda, de acordo com a portaria 261 do Ministério dos Transportes, publicada na última terça-feira (4). De acordo com a matéria, os usuários terão que apresentar laudo médico e comprovantes de renda familiar per capita de até um salário mínimo para ter acesso gratuito às viagens.

O passe livre deverá ser solicitado ao Ministério. Os formulários já estão disponíveis no site da pasta para download. A documentação completa está descrita no Diário Oficial da União. Todo o material deve ser encaminhado pelos Correios para o Ministério dos Transportes no seguinte endereço: Caixa Postal 9600 - CEP 70.040-976 - Brasília (DF). Não é necessário pagar taxa para se inscrever para receber o benefício.

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Após a análise da documentação, o Ministério concederá o benefício e providenciará a emissão a carteira do Passe Livre. A validade será de três anos. A renovação do benefício exigirá o envio da mesma documentação que na inscrição e deverá ser solicitada 30 dias antes de expirar a validade.

A norma vale para os transportes rodoviários, ferroviários e aquaviários. O Governo Federal, no entanto, não incluiu as viagens em ônibus executivo e leito. O Passe Livre também não vale para o transporte intermunicipal e não dá o direito do acompanhante viajar de graça.

As empresas são obrigadas a reservar, a cada viagem, dois assentos para atender às pessoas com deficiência. Para ter acesso, basta apresentar o cartão do Passe Livre junto com a carteira de identidade nos pontos de venda de passagens, até três horas antes do início da viagem. Com a passagem, será emitida a Autorização de Viagem de Passe Livre, que terá duas vias e servirá com instrumento de fiscalização das empresas reguladoras. Se as vagas já estiverem preenchidas, a empresa fica obrigada a reservar a passagem em outro horário ou data.

ACESSIBILIDADE - Uma resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) estabelece que as empresas rodoviárias de transporte de passageiros em viagens interestaduais adaptem o atendimento para atender a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. O prazo para as mudanças é 2 de dezembro de 2014.

A norma estabelece que cada ponto de venda tenha balcões acessíveis e que os terminais tenham as informações essenciais através de dispositivos sonoros, táteis e visuais, como formas de atendimento preferencial e de compra do bilhete, os serviços de transporte de tecnologia assistida (cadeira de rodas, muletas, andador) e de bagagem, serviços de auxílio para embarque e desembarque, o acesso do cão-guia e os procedimentos de emergência. Esses dispositivos também terão que informa sobre identificação de linha, categoria do veículo, itinerário, tarifa, tempo de viagem, locais de embarque e desembarque, locais de parada e tempo de parada.

Já a adaptação nos ônibus deve ser feitas até fevereiro de 2013 O descumprimento estará sujeito à multa e até cancelamento da permissão para funcionar.

LIVRE ACESSO - Na Região Metropolitana do Recife, as pessoas com deficiência também têm acesso gratuito no transporte intermunicipal, de acordo com a Lei Estadual 11.897, de 18 de dezembro de 2000. A Carteira de Livre Acesso tem validade de dois anos e pode ser usada em todas as linhas integrantes do Sistema de Transporte Público da Região Metropolitana do Recife - STPP/RMR, com exceção das linhas de transporte complementares ou opcionais.

As informações sobre como obter o documento ou solicitar a renovação ou segunda via do cartão estão disponíveis no site do Grande Recife.

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O Diário Oficial da União de hoje trouxe as nomeações dos novos diretores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). São eles: Jorge Ernesto Pinto Fraxe, para a diretoria-geral; Mário Dirani, para a diretoria de Infraestrutura Ferroviária; Paulo de Tarso Cancela Campolina de Oliveira, para a diretoria de administração e Finanças; Tarcísio Gomes de Freitas, para a diretoria-executiva, e Adão Magnus Proença para a diretoria de Infraestrutura Aquaviária.

Os novos diretores foram sabatinados pela Comissão de Infraestrutura e aprovados pelo plenário do Senado. A renovação de toda a diretoria foi motivada pelas denúncias de irregularidades no Ministério dos Transportes, no Dnit e na Valec (Engenharia, Construções e Ferrovias).

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Hoje também, o Ministério de Minas e Energia nomeou três diretores para o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM): Jomar Silva Feitosa, para a diretoria de Gestão de Títulos Minerários; Paulo Guilherme Tanus Galvão, para a diretoria de Planejamento, e Alex Fabiani Ferreira de Sá, para a diretoria de Gestão Administrativa. As portarias foram publicadas hoje, no Diário Oficial da União. Eles estão assumindo por conta da mudança do diretoria-geral. Sérgio Dâmaso, novo diretor, assumiu em abril.

No primeiro discurso no Senado, 27 dias depois de deixar o Ministério dos Transportes, o senador Alfredo Nascimento (AM) criticou a faxina promovida pelo governo na pasta comandada pela sigla, dizendo que o PR "não é lixo para ser varrido". Visivelmente magoado, Nascimento, que preside o PR, acusou o Palácio do Planalto de "julgamento sumário", lembrou a adesão do partido à campanha eleitoral de Dilma Rousseff e fez insinuações sobre o uso da máquina para eleger a petista em 2010. Por fim, disse que deixou o cargo de ministro por "falta de apoio".

Apesar das críticas, algumas bem diretas e outras mais sutis, o presidente do PR não formalizou a saída do partido da base aliada. Porém, à noite, dirigentes da sigla anunciaram que, a partir de agora, o PR é "independente".

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Na terça à noite, o senador Blairo Maggi (PR-MT) comunicou a decisão do PR de deixar o bloco que formava com PT, PSB, PC do B, PRB e PDT e mandou mais um recado ao governo: "Quando se está no bloco, está fechado com o governo. Pelo menos com o PR era assim, que sempre foi o partido mais fiel. Daqui para a frente, deixa-se livre quem tem mais afinidade com a matéria". Num gesto combinado com a direção do PR, Maggi disse que o partido "não tem mais o Ministério dos Transportes e não tem mais obrigação nenhuma com a condução do ministério". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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