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O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) voltou atrás de sua própria decisão e livrou a assessora Marlene Araújo Lula da Silva, nora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de um processo que a condenou por ter sido acusada de ser funcionária fantasma do Conselho Nacional do Sesi.

Marlene é casada com o empresário Sandro Luís Lula da Silva, o quarto dos cinco filhos de Lula. Ela e o então presidente do Sesi, Jair Meneguelli, foram condenados em 2018 pelo TCU ao pagamento de uma multa total de R$ 213 mil, além de ficarem impedidos de assumirem cargos públicos por três anos. A decisão havia sido baseada em um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU).

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Na ocasião, Marlene não conseguiu comprovar suas atividades no Sesi e o tribunal entendeu que ela recebia sem trabalhar, tratando-se, portanto, de uma funcionária fantasma.

Os ministros aprovaram em 2018 o acórdão por unanimidade. "Como ficou demonstrado, recursos do Sesi, que têm a nobre finalidade de custear atividades educativas e assistenciais voltadas para o trabalhador da indústria, foram utilizados para o pagamento de salários sem a devida contraprestação laboral", assinalou o relator Augusto Sherman Cavalcanti, em seu voto.

Nessa quarta-feira, 29, o plenário do TCU analisou um recurso de revisão contra esse acórdão e "descondenou" Marlene. A punição a Meneguelli e a outros funcionários foi mantida. O relator, desta vez, foi o ministro e ex-senador Vital do Rêgo. Para ele, um funcionário público que "simplesmente recebe salários em troca de trabalho não tem a obrigação de possuir nos seus arquivos pessoais os comprovantes dos dias que foi trabalhar".

O ministro relator justificou ainda que desde 2007, quando foi nomeada assessora da Presidência do Sesi, Marlene era dispensada de bater ponto. Além disso, ressaltou que ela atuava no papel de relações institucionais. "São trabalhos costumeiramente desempenhados por meio de conversas telefônicas e visitas, não deixando vestígios físicos nem produtos que possam ser guardados."

A esposa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Heloisa Bolsonaro, fez uma parceria de divulgação com uma marca de joias. Em uma publicação no seu perfil do Instagram, a nora de Jair Bolsonaro (PL) divulgou um conjunto de brincos, colar, pulseira e anel que juntos equivalem a cerca de R$ 20 mil. No site da loja de joias, uma das peças à venda chega a custar mais de R$ 23 mil.

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Joias divulgadas por Heloisa Bolsonaro. Foto: Reprodução/Instagram

Histórico de joias na família

Jair Bolsonaro, quando ainda era presidente, recebeu joias do príncipe da Arábia Saudita avaliadas de R$ 4 milhões a R$ 5 milhões. Ele tentou entrar no Brasil com os presentes, mas ficaram retidos na Receita Federal, e ele tentou reavê-las em 2021.

Bruna Biancardi tem enfrentado alguns problemas com a sogra - Nadine Gonçalves. Segundo informações do jornal Extra, a mãe de Neymar Jr. teria, inclusive, faltado na festa de aniversário da influenciadora, que acabou sendo organizada pela madrasta do craque, Mariane Bernardi, e sua irmã, Rafaella Santos.

Ainda de acordo com o jornal, Nadine foi a única familiar a não comparecer na comemoração, que rolou na mansão de Ney em Mangaratiba, no Rio de Janeiro. Para completar as suspeitas, Bruna não é seguida pela sogra nas redes sociais e também não recebeu nenhum tipo de felicitação pelo aniversário de 29 anos de idade - pelo menos não de forma pública.

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Em contrapartida, Bruna se dá super bem com Neymar pai, a quem ela chama de tio, e voltou a se aproximar de Rafaella, depois de um período afastadas.

Logo depois de ser noticiado que Tarcísio Meira e Glória Menezes foram hospitalizados em São Paulo por Conta da Covid-19, nesse sábado (7), a nora do casal, Mocita Fagundes, usou as redes sociais para confirmar o infortuno e revelar que, apesar de estarem isolados, os atores contraíram o vírus em um descuido.

"Saiu na imprensa que o casal Glória e Tarcisão estão internados com Covid. Infelizmente não é fake news. É verdade. Estavam isolados e em um descuido foram contaminados. Essa doença é traiçoeira. Mas estamos muito fortalecidos, cheios de amor e muita esperança em tê-los em casa daqui a pouquinho. Por enquanto, peço que se unam a nós nessa corrente de orações e energias positivas. Não vou ficar me alongando e nem dando boletins médicos. Vou ficar quietinha ao lado do Tarcísio Filho que, graças a Deus, testou negativo para Covid. Carinho e oração sempre fazem um bem danado, escreveu no Instagram", declarou. 

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A nora não detalhou qual teria sido o descuido. Mocita é casada com o ator Tarcísio Filho.

Parece que Simone Medina, mãe de Gabriel Medina, terá que encontrar outros meios de se resolver com a nora, Bruna, esposa de seu filho Felipe. Isso porque, segundo Leo Dias, a Justiça não deu sequência à ação que ela tentou mover contra a influenciadora digital.

O juiz entendeu o mérito da ação, por danos morais, como improcedente, concluindo que tudo não passou de um mero conflito familiar que nada tem a ver com o poder judiciário.

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Simone anda com a relação estremecida com os filhos Felipe e o surfista Gabriel Medina. Especula-se que ela teria expulsado Felipe de casa, junto com Bruna e a filha deles.

Além de uma indenização, Simone pedia que Bruna se retratasse publicamente, através das redes sociais, esclarecendo que jamais foi expulsa da residência onde morava. O juiz, mais uma vez, negou o pedido da matriarca.

Ela ainda deverá arcar com os custos dos advogados de defesa de Bruna, que foram fixados em R$ 2 mil.

Por enquanto, ela não se pronunciou publicamente sobre o assunto. Bruna também não comentou nada em suas redes sociais.

Acusado de estuprar as netas de 7 e 8 anos, o capitão reformado da Polícia Militar de São Paulo (PM-SP), Antônio Mariano Corrêa, de 95 anos, foi demitido da corporação no dia 30 de dezembro de 2020. Ele foi condenado em setembro de 2019 e chegou a ser preso pelos crimes cometidos em 2013.

No ano dos abusos, as meninas passaram uma semana das férias na chácara dos avós paternos, enquanto os pais estavam em viagem. Cerca de um mês depois, as crianças viram uma reportagem sobre a prisão de um estuprador e a mãe perguntou se elas já haviam passado por algum tipo de situação parecida. A mais nova olhou para a mais velha e disse: 'vamos contar para a mamãe', indica a Promotoria.

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Em uma avaliação psicossocial foram detectados comportamentos como ansiedade, insegurança e medo nas irmãs, o que representam sinais de abuso sexual. A mãe chegou a apontar outro suposto estupro do capitão, há cerca de quatro anos, contra a filha de uma secretária que trabalhava para a família e morava perto da chácara.

 A funcionária teria ameaçado prestar queixa e Corrêa teria rebatido: "conta, quem vai acreditar em você? Eu sou capitão da PM", relatou a nora, que chegou a levar a funcionária para a delegacia. No entanto, ela desistiu da denúncia e disse que daria outra chance ao homem "pois ele havia parado de beber".

A defesa de Corrêa tentou anular o processo ao alegar que não existiam provas suficientes. Em seguida, disse que as provas apresentadas eram falsas. Em juízo, disse que teria sido o 'diabo' que colocou isso na cabeça das netas e que "as crianças de hoje não admitem serem repreendidas". Como defesa, os advogados apontam que o PM é evangélico e que tem 'muito temor a Deus'.

Em setembro de 2019, o capitão ficou recluso durante dois meses no presídio militar Romão Gomes, na Zona Norte de São Paulo. Na ocasião, ele afirmou que tinha doenças como, déficit auditivo bilateral, arritmia cardíaca, pressão alta, diabetes, Alzheimer, esclerose e incontinência fecal e urinária, e uma cirurgia recente no coração, que teriam sido afetadas dentro da prisão.

Em novembro do mesmo ano, o juiz Luiz Alberto Moro Cavalcante, do Tribunal de Justiça Militar, indicou a possibilidade de Corrêa cumprir 17 anos em prisão domiciliar, sem nenhum contato com as netas, filhos e nora.

Pela patente, o capitão tinha direito de receber a aposentadoria de R$ 14.500 em rendimentos brutos, indica o portal da transparência do governo paulista. Com a perda do posto, ele receberá o valor de um funcionário público do estado, informa o portal IG.

O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região negou um recurso de Fátima Rega Cassaro da Silva, advogada e mulher de Luis Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula. Ela pedia a devolução de diversos documentos que estão em poder da Polícia Federal como parte das investigações no âmbito da Operação Lava Jato.

As informações divulgadas pelo TRF-4.

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A defesa de Fátima pleiteava a concessão de liminar de urgência para liberar o material apreendido, mas a 8.ª Turma da Corte entendeu, em sessão de julgamento do último dia 29, que no caso 'não estão presentes os requisitos que autorizem a liminar'.

A nora de Lula foi alvo de mandado de busca e apreensão realizado por agentes da PF em março de 2016 na residência dela e de seu marido em São Paulo, no âmbito da Operação Alethea, cujo alvo principal era o ex-presidente - na ocasião conduzido coercitivamente pela PF por ordem do então juiz da Lava Jato Sérgio Moro, para interrogatório em uma sala no Aeroporto de Congonhas.

Segundo Fátima, apesar de não ser investigada e nem alvo do mandado, os policiais apreenderam diversos bens e documentos dela, tanto de natureza pessoal quanto profissional. Ela listou que os bens incluíam laptop, celular, tablet, pendrives, além de documentos de trabalho relacionados ao seu ofício como advogada.

Ainda segundo o TRF-4, a defesa ajuizou um incidente de restituição de coisas apreendidas junto à 13.ª Vara Federal de Curitiba, base e origem da Lava Jato.

Foi alegado que a autoridade policial teria 'extrapolado o objeto do mandado de busca e apreensão, constituindo um ato ilegal', e que o material de Fátima confiscado deveria ser integralmente devolvido.

O pedido acabou sendo parcialmente deferido, com a devolução dos bens à nora de Lula, mas os documentos foram mantidos em poder da PF 'por ainda interessarem ao andamento das investigações'.

Contra essa decisão, Fátima impetrou mandado de segurança junto ao TRF-4, pleiteando a liberação da totalidade dos documentos apreendidos, inclusive com pedido de antecipação de tutela com a concessão de medida liminar.

O relator dos processos relacionados à Operação Lava Jato no tribunal, desembargador federal João Pedro Gebran Neto, analisou o requerimento e, em decisão monocrática, negou a liminar.

Gebran considerou que não havia flagrante ilegalidade na decisão de primeiro grau que autorizasse a intervenção prematura do juízo de segunda instância e que a discussão da questão necessitava da apreciação do órgão colegiado.

Os advogados de Fátima então ajuizaram um recurso de agravo regimental. Eles sustentaram que houve 'excesso de prazo da medida, com indiferença da autoridade policial para com os pertences, visto que a apreensão já perdura desde 2016'.

Reforçaram que o ato dos agentes da PF deveria ser declarado nulo, pois seria flagrante o extravasamento dos limites do mandado de busca e apreensão, e que, portanto, a liminar deveria ser concedida.

A 8.ª Turma da Corte, por unanimidade, negou provimento ao agravo, mantendo os documentos apreendidos.

Para o relator do recurso, juiz federal convocado Nivaldo Brunoni, "a concessão de liminar em mandado de segurança deve ser reservada àqueles casos em que se acumulem os dois requisitos previstos no artigo 7.º, III da Lei nº 12.016/2009, ou seja, além da relevância dos fundamentos expostos pela parte impetrante, é necessário que exista a demonstração inequívoca de risco de ineficácia da medida postulada caso venha a ser concedida apenas ao final do julgamento do processo".

Em seu voto, Brunoni ainda acrescentou. "Vale referir que os bens são objeto de apreensão de longa data, não se mostrando plausível que a urgência tenha surgido somente agora. A própria defesa, aliás, já teve pedido de igual teor indeferido, somente vindo a impugnar agora a negativa judicial. Não por outra razão, diga-se, a autoridade impetrada não conheceu do pedido, fundamentando seu entendimento na preclusão por falta de interposição, à época, de recurso de apelação, quando poderia tê-lo feito."

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) enviou recomendação ao vereador Carlos José Mendes da Silva, o Galego da Farmácia (PSB), do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, para que exonere sua namorada, que ocupa cargo comissionado em seu gabinete. O site da transparência da Câmara de Vereadores confirma que Ingrid Sthefanne Nascimento da Silva está no gabinete do namorado e recebe salário bruto de R$ 12 mil.

 De acordo com o MPPE, o vereador confirmou o fato, mas alegou que não se caracteriza nepotismo, "em virtude do vínculo de namoro, por não haver parentesco por afinidade". Ingrid disse ao órgão que ocupa cargo comissionado de assessora parlamentar, com salário de R$ 8,4 mil. Ela declarou ter o segundo grau completo e nenhuma experiência profissional anterior.

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 Para o Ministério Público, os elementos indicam que a escolha da mulher não se deu por motivo de formação profissional. Segundo a promotora Alice de Oliveira Morais, que assina a recomendação, o vínculo de namoro denota que o vereador não tem isenção para ser chefe da investigada ou exigir o cumprimento de deveres em igualdade de condições em relação aos demais servidores.

 "(...) afigura-se imoral que determinado agente público nomeie para ocupar cargo comissionado, com elevada remuneração, no seu próprio gabinete,  pessoa com a qual mantém vínculo afetivo de namoro", escreve Morais. Ela lembra que, em caso similar, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) decidiu em julgado mantido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que, havendo circunstâncias que quebrem os princípios da moralidade e impessoalidade administrativa, como uma relação de namoro, está caracterizada a prática de ato de improbidade administrativa, sendo devido o afastamento do cargo da pessoa beneficiada.

 A promotora pede que Ingrid Sthefanne Nascimento da Silva seja exonerada de imediato. O texto também recomenda que Galego da Farmácia se abstenha de nomear para cargos comissionados pessoas com quem mantém vínculo afetivo ou parentes próximos.

 O vereador tem 10 dias para informar se vai acatar a recomendação. Em caso de recusa, o MPPE acionará a justiça pela prática de improbidade administrativa. 

Irmão - Ao que parece, a prática é de família. O vereador Vicente Mendes da Silva Neto, Neto da Farmácia (PDT), irmão de Galego da Farmácia, também é investigado por caso semelhante.

 Segundo o MPPE, Vicente teria nomeado sua nora, Larissa Oliveira de Arruda,para cargo comissionado em seu gabinete. Ela estaria recebendo um salário bruto de R$ 9.040, segundo o site da transparência.

 Neto da Farmácia disse ao órgão que ela é namorada de seu filho e que não estaria caracterizado o crime de nepotismo. Larissa confirmou ser namorada do filho do vereador há cerca de quatro anos. Ela está concluindo o terceiro grau, não fez curso técnico e não trabalhou anteriormente.

 O MPPE também recomendou a exoneração imediata de Larissa. O vereador tem 10 dias para informar se acata a recomendação.

 O pai de Carlos José Mendes e de Vicente José Mendes Neto foi vereador da cidade. O avô paterno, Vicente Mendes, foi prefeito do Cabo por três vezes, além de vereador e presidente da câmara. O prédio da Câmara Municipal do Cabo de Santo Agostinho tem o nome de Casa Vicente Mendes. Em seu Instagram, Galego da Farmácia lembra ter parentesco com diversos ex-vereadores como Marcos Mendes, Nelson Mendes, Chico Mendes, Airton Lucena e Barbosa. O LeiaJá não conseguiu contato com os investigados.

Um homem foi preso ao tentar assassinar o filho, a nora e o neto, nessa terça-feira (24), na Rua Guadalajara, localizada no Alto da Conquista, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. O suspeito é ex-presidiário e não consumou as mortes porque o revólver falhou.

O filho do suspeito acionou a polícia para proteger a vida da nora e do filho. No local, as autoridades apreenderam um revólver calibre 38, com cinco munições intactas. Após o momento de fúria, ele foi conduzido para a Central de Plantões da Capital, onde ficou à disposição da Justiça.

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Na Rússia, uma mulher de 49 anos foi presa após matar o ex-genro e cortar seus testículos. Ela confessou ter cometido o crime porque Dmitry Bogdanov, de 32 anos, estava devendo dinheiro à filha da acusada desde o divórcio. As informações são do jornal britânico Metro.

A vítima foi esfaqueada 27 vezes. A polícia foi acionada pela própria filha da acusada. Segundo a polícia, após cortar os testículos de Dmitry, a agressora ainda os arremessou pela janela.

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Na residência da mulher estavam reunidos a vítima, a autora do crime e o companheiro dela. Eles começaram a discutir porque Dmitry não estaria ajudando financeiramente a ex-namorada a cuidar do filho.

Além da ex-sogra, o companheiro dela também esfaqueou a vítima, disse a polícia. Inicialmente, o casal negou a autoria do crime, mas confessou o ocorrido em seguida.

A nora do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Vanessa, foi hospitalizada na noite desta segunda-feira (12) em Nova York depois de abrir um "pacote suspeito" contendo um pó não identificado, informaram as autoridades locais.

O embrulho estava endereçado a Donald Trump Jr., o filho mais velho do magnata, e continha uma substância misteriosa. Sua esposa, Vanessa, abriu o pacote e, por precaução, foi levada ao hospital.

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Segundo um porta-voz da polícia, "o pó foi submetido a uma análise, que descartou qualquer perigo". A imprensa local afirma que a substância era de cor branca.

Trump Jr. e seu irmão Eric moram em Nova York e lideram o império imobiliário familiar desde que seu pai chegou à Casa Branca em janeiro de 2017. 

Da Ansa

Vistos como possíveis "laranjas" do ex-deputado Pedro Corrêa (PP) no esquema de propinas da Petrobras, a nora, Márcia Danzi Corrêa de Oliveira, e o ex-funcionário do progressista, Jonas Aurélio de Lima Leite já foram liberados pela Polícia Federal (PF). Eles foram levados as sedes da PF no Recife e em Caruaru, respectivamente, para prestar esclarecimentos sobre o envolvimento de Pedro Corrêa nas irregularidades da estatal.

No Recife, Márcia Corrêa deixou o prédio da PF por volta das 12h. Para dispistar à imprensa a nora do ex-deputado saiu da unidade pela parte de trás. A delegada que coletou o depoimento dela não foi identificada pela Polícia. Em Caruaru, Jonas foi liberado no início da manhã. "De acordo com as informações que tive, eles responderam à contento o que foi questionado pela polícia. Os dois responderam pontos solicitados pela Polícia Federal de Curitiba, responsável pela Operação. Existem dúvidas e detalhes que acreditamos que eles podem ajudar", afirmou Marcello Diniz.

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Os documentos apreendidos pelos agentes nos três mandados de busca e apreensão expedidos na manhã de hoje, dois em Boa Viagem - um deles na residência de Márcia Corrêa - e um em Caruaru, na casa de Jonas, foram encaminhados há pouco pela PF de Pernambuco para Curitiba.   

A Polícia Federal apurou que Corrêa e os "laranjas" tiveram movimentação financeira muito superior aos rendimentos declarados. Os recursos eram transferidos por operadores do esquema, como o doleiro Alberto Youssef. Corrêa, segundo a investigação, apoiava a permanência de Paulo Roberto Costa, delator que confessou desvios, na Diretoria de Abastecimento da estatal em troca de propina.

O ex-deputado teria recebido créditos de R$ 3,3 milhões entre 2010 e 2014. Só em 2012, foram R$ 952 mil, quase três vezes o que ele informou à Receita Federal (R$ 372 mil). Em nome do sogro, Márcia Corrêa teria recebido R$ 1,2 milhão nos últimos cinco anos. Para 2012, ela teve créditos de R$ 271 mil, ante rendimentos declarados de R$ 97 mil. Já Jonas Leite obteve R$ 694 mil. A conta dele, segundo os investigadores, era usada apenas para a "passagem" de recursos do esquema, com saque logo em seguida.

"Jonas não apresentou sequer declaração de rendimentos à Receita Federal no período. Quase 41% dos créditos foram efetuados em espécie", afirma Moro, ao descrever os fatos que levaram às prisões. 

*Com a Agência Estado

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