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A Rússia suspendeu nesta segunda-feira (26) as medidas de segurança instauradas em Moscou durante a rebelião do grupo paramilitar Wagner, em uma tentativa de retomar a normalidade após uma crise sem precedentes que enfraqueceu a imagem do presidente Vladimir Putin.

A rebelião do grupo fundado por Yevgueni Prigozhin, um bilionário que já foi aliado de Putin, durou 24 horas e terminou no sábado à noite com um acordo entre ele e o Kremlin, após a mediação do presidente de Belarus, Alexander Lukashenko.

Com o acordo, Prigozhin, comandante do grupo paramilitar, obteve garantias de imunidade para ele e seus combatentes em troca do fim da rebelião. O Kremlin anunciou que o empresário deve viver no exílio em Belarus.

As agências de notícias russas, no entanto, informaram nesta segunda-feira, com base em uma fonte da Procuradoria Geral, que a investigação contra Prigozhin continua aberta.

As autoridades anunciaram o fim do "regime de operação antiterrorista" - que concede mais poderes às forças de segurança - na região de Moscou e em Voronezh, ao sul da capital, onde as unidades do grupo Wagner entraram e localidade que registrou tiroteios.

A medida foi adotada diante da "ausência de ameaças para a vida" dos moradores, afirmou o prefeito de Moscou, Serguei Sobianin, que agradeceu a "calma e compreensão" dos moscovitas.

Vladimir Putin não aparece em público desde o discurso exibido na televisão na manhã de sábado, no qual chamou a rebelião liderada por Prigozhin de "facada nas costas".

Também reina a incerteza sobre o paradeiro dos 25.000 homens que, segundo Prigozhin, o apoiaram em sua rebelião: Eles estão em suas bases na Ucrânia? Ou estão na Rússia?

Apesar da aparente normalidade propagada pelas autoridades nesta segunda-feira, com a divulgação de imagens do ministro da Defesa, Serguei Shoigu, passando em revista as tropas russas na Ucrânia, a rápida aventura empreendida pelos insurgentes do grupo Wagner entre a noite de sexta-feira e a noite de sábado provocou grande comoção na Rússia.

Durante 24 horas, as forças de Prigozhin assumiram o controle de várias unidades militares na cidade estratégica de Rostov do Don, no sudoeste da Rússia, e avançaram 600 km na direção de Moscou, ao que parece sem grandes dificuldades.

Em Rostov, os combatentes paramilitares, inclusive, foram aplaudidos quando deixaram o quartel-general militar que haviam ocupado, a partir do qual são coordenadas as operações na Ucrânia.

- "Rachaduras" no regime russo -

Apesar de o golpe ter acabado de maneira tão repentina quanto começou, a crise representa o maior desafio que Vladimir Putin já enfrentou desde sua chegada ao poder em 1999.

Para o secretário de Estado americano, Antony Blinken, a crise revela "verdadeiras rachaduras" na autoridade de Putin.

"O fato de que existe alguém de dentro questionando a autoridade de Putin e questionando diretamente por que ele iniciou a agressão contra a Ucrânia, isto, em si, é algo muito forte", disse Blinken ao canal CBS News no domingo.

Na mesma linha, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, declarou nesta segunda-feira que a rebelião dos paramilitares demonstra que a ofensiva na Ucrânia está "rachando o poder russo e afetando seu sistema político".

"Os acontecimentos do fim de semana são uma questão interna russa e uma nova demonstração do grande erro estratégico que o presidente Putin cometeu com a anexação ilegal da Crimeia e a guerra contra a Ucrânia", afirmou o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.

No início da rebelião, o fundador do grupo Wagner prometeu "libertar o povo russo", com críticas em particular a seus dois grandes inimigos: o ministro da Defesa Serguei Shoigu e o comandante do Estado-Mayor Valeri Guerasimov, acusados por Prigozhin de terem sacrificado milhares de combatentes na Ucrânia.

Guerasimov não aparece em público desde a explosão da crise. Shoigu apareceu em um vídeo exibido pela televisão russa que mostra uma visita do ministro às tropas do Kremlin na Ucrânia.

Nas imagens, Shoigu acompanha a apresentação de um relatório por um general, examina alguns mapas e observa posições russas durante um voo de helicóptero.

Não foi possível confirmar a data da gravação com fontes independentes.

Na Ucrânia, vários analistas consideram que a crise na Rússia poderia enfraquecer as tropas de Moscou na frente de batalha e beneficiar os soldados de Kiev, envolvidos em uma difícil contraofensiva há algumas semanas.

Nesta segunda-feira, a vice-ministra ucraniana da Defesa, Ganna Maliar, anunciou que o exército retomou 17 quilômetros quadrados das forças de Moscou, o que eleva o total de território recuperado a 130 km2 desde o início de junho.

Depois de situação bastante caótica enfrentada por passageiros ao longo da quarta-feira (15), em razão de duas falhas elétricas na Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo, o funcionamento permanece normal na manhã desta quinta-feira (16). De acordo com a ViaQuatro, concessionária responsável pela operação, todos os trens estão circulação normalmente pelas 11 estações da linha. "Operação normal na Linha 4-Amarela do Metrô", disse a companhia em nota.

Ao longo da quarta-feira, usuários relataram problemas na circulação de trens, assim como lotação de plataformas e acesso de escadas e de catracas, em razão das panes elétricas registradas ainda pela manhã.

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A primeira falha teve início às 8h20 e foi normalizada oito minutos depois. A circulação foi prejudicada neste período entre as estações Paulista e Pinheiros. Já a segunda começou por volta das 10h e terminou por volta das 20h, dez horas após o início do problema, quando a ViaQuatro afirmou que a situação estava normalizada. Antes disso, o funcionamento seguiu de forma parcial, prejudicando quem aguardava os trens e provocando superlotação nas estações.

Ônibus do Plano de Apoio entre Empresas de Transporte frente as Situações de Emergência (Paese) foram acionados para reforçar o transporte de passageiros entre Butantã e Paulista, de acordo com a concessionária. No entanto, os passageiros também reclamaram da superlotação dos coletivos pela manhã, assim como, no fim da tarde de quarta-feira, no retorno para casa.

Em nota, a empresa disse lamentar "os transtornos ocasionados por falha de alimentação elétrica na subestação Fradique Coutinho, na Linha 4- Amarela." A paralisação impactou no funcionamento de ao menos oito das 11 estações ao longo do dia.

A pane provocada na Linha 4-Amarela produziu um efeito cascata. A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) afirmou que a Linha 1-Azul, Linha 2-Verde e Linha 3-Vermelha chegaram a funcionar com velocidade reduzida em períodos do dia. Por volta das 13h de quarta-feira, a situação nas três linhas administradas pelo Metrô já estava normalizada, segundo a companhia.

O Hospital Sírio Libanês emitiu boletim médico sobre a laringoscopia realizada na manhã deste domingo (4), em São Paulo, pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com o hospital, o exame se mostrou "dentro da normalidade".

A laringoscopia já estava agendada. Na última sexta-feira (2), Lula disse em entrevista coletiva que faria uma "revisão" na garganta. No dia 21 de novembro, o presidente eleito fez uma cirurgia de retirada de lesão nas cordas vocais.

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O exame foi acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho, Dr. Rubens Brito e Dr. Rui Imamura.

Lula volta ainda hoje a Brasília acompanhado pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), favorito para o Ministério da Fazenda. Amanhã, às 11h, tem encontro marcado com o Conselheiro de Segurança dos Estados Unidos, Jake Sullivan, enviado ao Brasil pelo presidente americano, Joe Biden.

Leia abaixo o boletim médico na íntegra:

O Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva esteve hoje pela manhã no Hospital Sírio Libanês para a realização de uma laringoscopia previamente agendada. O exame se mostrou dentro da normalidade. Ele foi acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho, Dr. Rubens Brito e Dr. Rui Imamura.

O presidente Jair Bolsonaro se mostrou otimista sobre a superação da pandemia de Covid-19 no Brasil. Diante do calendário de vacinação pelo Ministério da Saúde, que prevê toda a população adulta vacinada com duas doses até o fim de novembro, o chefe do Executivo afirmou nesta terça-feira esperar que, em dezembro, o País entre na fase de "plena normalidade".

Em entrevista à Rádio Farol, de Alagoas, Bolsonaro voltou a defender o uso facultativo de máscara na população, assim como é a vacinação. Segundo ele, o governo "está na iminência de sugerir que uso de máscara passe a ser opcional". Na segunda-feira, à Rádio Nova Regional, do Vale do Ribeira (SP), o chefe do Executivo afirmou que ia falar com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para desobrigar o uso da proteção, considerada por especialistas como fundamental para conter a Covid-19 no Brasil.

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Outra ferramenta de combate à pandemia, a vacina, também foi citada por Bolsonaro durante a entrevista de hoje. De acordo com o presidente, em 2022 o País poderá, inclusive, exportar imunizantes. O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, participou da conversa e disse que, no ano que vem, o Brasil já terá desenvolvido suas próprias vacinas e não mais precisará de doses importadas.

Dando continuidade à guerra travada com governadores desde o início da pandemia, o presidente destacou que as vacinas "foram uma realidade" por causa do governo federal e não dos Estados. "Nenhum governador comprou uma dose sequer, todas as doses foram compradas pelo governo federal", afirmou. O governo de São Paulo, no entanto, anunciou, no início de julho, a compra direta do laboratório chinês Sinovac de 4 milhões de doses da Coronavac destinadas apenas para a imunização da população do Estado de São Paulo.

No discurso de desafiar os governadores a zerar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o botijão de gás e gasolina, Bolsonaro declarou que espera que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), paute o Projeto de Lei (PL) que obriga os Estados a informar o valor do imposto incidente sobre os combustíveis.

Bolsonaro teceu elogios a Lira, seu aliado, e afirmou que o parlamentar tem feito um "trabalho excepcional" e "nos ajudado muito aqui em Brasília". O chefe do Executivo, então, espera que Lira coloque a medida em votação "nos próximos dias".

"A gente espera, obviamente, que a maioria dos parlamentares vote favorável a isso", reforça. O presidente voltou a esclarecer que a medida não visa diminuir receita do governos. "É para o governador ser obrigado a dizer quanto é o ICMS da gasolina, e não jogar a culpa em cima do governo federal", afirmou.

Auxílio Brasil

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que, a partir de novembro, o governo oferecer para a população o Auxílio Brasil, que vai substituir o Bolsa Família com o valor de no mínimo R$ 300. Segundo ele, a proposta do novo benefício pelo ministro da Cidadania, João Roma, "está bastante avançada" e "poucas alterações" serão necessárias.

"O que vale é quanto vai para cada família", destaca, em entrevista à Rádio Farol. O chefe do Executivo também justificou a descontinuidade do Auxílio Emergencial à população. Segundo ele, o oferecimento do benefício no valor de R$ 600 causava um endividamento de R$ 50 bilhões por mês para a nação. "Endividamento, não tínhamos dinheiro no cofre".

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou nesta sexta-feira (17) os próximos passos importantes para o desconfinamento do país, dizendo que espera "um retorno à normalidade o mais rápido possível a partir de novembro, talvez a tempo do Natal".

Com 45.000 mortos, o Reino Unido é o país mais atingido na Europa pela pandemia, e o governo conservador de Boris Johnson tem sido bastante criticado por sua administração da crise.

No entanto, o líder conservador se mostrou bastante otimista para o futuro. "Espero sinceramente a retirada das medidas extraordinárias" implementadas para conter a epidemia "e permitir um retorno real à normalidade o mais rápido possível a partir de novembro, talvez a tempo do Natal", declarou em uma coletiva de imprensa.

Para alcançar esse objetivo, o governo britânico planeja aumentar ainda mais sua capacidade de triagem, visando "pelo menos 500.000 testes por dia ou 3,5 milhões por semana" até o final de outubro.

Também destinará 3 bilhões de libras adicionais (3,3 bilhões de euros) ao serviço público de saúde britânico (NHS).

Boris Johnson também revelou as próximas etapas do seu plano para retirar gradualmente a Inglaterra do confinamento estabelecido em 23 de março, a fim de combater a propagação do novo coronavírus.

Desta forma, o líder conservador encorajou os ingleses a retomar o transporte público a partir desta sexta-feira e os incentivou a voltar ao local de trabalho a partir de 1º de agosto, contando com os empregadores para determinar se os funcionários podem continuar a trabalhar em regime de home office ou se devem retornar para os escritórios.

Na quinta-feira, no entanto, o consultor científico do governo, Patrick Vallance, considerou que o teletrabalho era uma "solução perfeitamente boa" e que "não havia absolutamente nenhuma razão" para alterar as recomendações a esse respeito.

Cassinos, pistas de boliche, pistas de patinação, salões de beleza e salas de espetáculos também poderão reabrir a partir de 1º de agosto, anunciou Boris Johnson.

Escolas, faculdades e creches retomarão seus serviços de período integral a partir de setembro. O outono (boreal) marcará o retorno dos casamentos reunindo até 30 pessoas, conferências e eventos em estádios.

O primeiro-ministro, no entanto, esclareceu que este calendário permanece "condicional" e sujeito à evolução da epidemia.

As autoridades locais em toda a Inglaterra receberão novos poderes para poder impor rapidamente restrições locais em caso de surtos localizados.

"Se continuarmos trabalhando juntos, como temos feito até agora, sei que poderemos derrotar esse vírus", disse Boris Johnson, acrescentando que "espera o melhor cenário, mas se prepara para o pior".

A agitação é pequena na área externa do Zen Kitchen em Berlim. Apenas alguns clientes aguardam seus pedidos neste restaurante da capital da Alemanha, um dos países menos afetados da Europa pela pandemia do coronavírus e um dos primeiros a suspender o confinamento.

"Recuperamos apenas entre 20% e 30% de nossa clientela desde que o restaurante foi reaberto", diz Vu, chefe deste pequeno estabelecimento asiático perto da famosa avenida Unter Den Linden, no centro de Berlim.

A Alemanha é um dos países da Europa menos afetados pela Covid-19, foi um dos primeiros a suspender as medidas de confinamento e um dos que gastaram mais dinheiro para apoiar sua economia. A convalescença deste paciente "modelo" é observada com atenção pelo resto do continente.

E o resultado é moderado: quase dois meses após o início do desconfinamento, o país continua operando lentamente e o setor de gastronomia é apenas a ponta do iceberg.

O governo de Angela Merkel espera um retorno ao crescimento "após as férias de verão" e "no mais tardar em outubro", segundo o ministro da Economia, Peter Atmaier, no jornal Bild no domingo.

A mesma perspectiva para o desemprego, que continuará a crescer em nível recorde até outubro, antes de "cair a partir de novembro", de acordo com o ministro.

A poucos quilômetros do restaurante asiático, o centro histórico de San Nicolás e seu labirinto de ruas também está quase vazio.

"Nosso faturamento ainda está em queda livre", diz Sylke Oehler, proprietária do café-restaurante Alte Zicke.

- "Situação dramática" -

"A situação é dramática", resume a federação alemã de hotéis e restaurantes DEHOGA. Os restaurantes alemães esperam uma queda média de 60% de sua receita em um ano para o mês de junho.

"Os clientes voltam muito lentamente", suspira Sahin Ciftci, proprietário da pizzaria Zeuss no movimentado bairro de Friedrichshain. "As pessoas ainda têm medo de entrar", acrescenta, parado no meio de seu estabelecimento ainda vazio quando é quase meio-dia.

Distância física, registro de clientes, medidas de higiene: novos custos foram adicionados.

Como resultado, o setor teme uma onda sem precedentes de falências. "Sem o apoio do Estado, cerca de 70.000 empresas estão à beira da ruína", afirmou a federação.

Em meados de junho, o governo alemão introduziu ajuda financeira específica para esse setor. Os estabelecimentos mais afetados receberam até 150.000 euros.

Mas "a ajuda deve ser aberta a todos os restaurantes", disse o presidente da organização, Guido Zollick, à AFP.

O governo conta reduzir o imposto sobre valor agregado de 7% para 5% até 31 de dezembro de 2020, para trazer os clientes de volta às lojas.

Mas muitos profissionais contam especialmente com o retorno dos turistas durante as férias de verão e a reabertura progressiva das fronteiras.

A dois passos do Portão de Brandenburgo, um monumento emblemático da capital alemã, viajantes, essencialmente europeus, se amontoam no saguão do prestigiado hotel Adlon.

"A recuperação está aqui. É lenta, mas contínua", assegura Sebastien Riewe, diretor de vendas deste hotel de luxo que data de mais de um século.

Atrás do balcão de seu café-restaurante, Sylke Oehler compartilha essa esperança: "Os turistas vão chegar em breve, com certeza".

Por enquanto, tenta como pode atrair clientes locais. "Fiz panfletos, falei na rádio e até cozinhei novos bolos que chamei de corona-cakes".

O retorno do mundo à "normalidade" só será possível com um esforço conjunto para o rápido desenvolvimento de "uma vacina segura e efetiva" contra o novo coronavírus, que permita salvar vidas e economizar trilhões de dólares, disse nesta quarta-feira (15) o secretário-geral da ONU, António Guterres.

Em videoconferência com representantes e 50 países africanos, membros das Nações Unidas, Guterres defendeu a necessidade de se acelerar o desenvolvimento de uma vacina "universal" para controlar a pandemia antes do fim deste ano.

"Precisamos de um esforço ambicioso para garantir (...) uma abordagem harmonizada, integrada e otimizada com o fim de maximizar a velocidade e a escala necessárias para a disponibilização universal desta vacina no fim de 2020", insistiu.

Guterres disse que o apelo feito à comunidade internacional em 25 de março de 2 bilhões de dólares em doações para um grande plano humanitário da ONU em resposta à pandemia até agora levou a arrecadar "aproximadamente 20%" desta quantia.

Graças à Organização Mundial da Saúde (OMS), a ONU pôde equipar 47 países africanos com testes para a COVID-19, detalhou.

O chefe da ONU também elogiou os esforços de vários governos africanos para mitigar as consequências da pandemia, citando Uganda, que adiou um imposto para apoiar as empresas; a Namíbia, que oferece fundos de emergência para quem perdeu o emprego; Cabo Verde, que dá ajuda alimentar; ou o Egito, que reduziu os impostos sobre as indústrias.

Pessoas invadem os ônibus, comparecem em grande número às estações de trens e os engarrafamentos aumentam nas estradas. Ninguém pode duvidar do fim do confinamento na província chinesa de Hubei, o berço da pandemia de coronavírus.

Após dois meses de fechamento total, as autoridades começaram a abrir as portas desta província do centro do país, atingida duramente pela Covid-19. Mas apenas pessoas que possuem um precioso QR code verde em seu celular, certificado de boa saúde, podem se deslocar.

Na estação de trem de Macheng, uma cidade de 800.000 habitantes, centenas de pessoas faziam fila para deixar a província, isolada do resto do país desde janeiro. Uma equipe de repórteres da AFP que chegou à cidade nesta quarta-feira (25) não foi autorizada a deixar a estação para entrevistar os viajantes.

Na terça-feira (24), o governo chinês anunciou que as restrições à livre circulação seriam levantadas sob certas condições em toda a província de Hubei, exceto em Wuhan, capital, onde os primeiros casos da Covid-19 apareceram em dezembro de 2019.

A quarentena de Wuhan, com 11 milhões de habitantes, terminará apenas em 8 de abril. A província de Hubei, com mais de 50 milhões de habitantes, foi de longe a mais atingida pela epidemia, que matou mais de 3.300 pessoas na China, dentre mais de 80.000 doentes.

O isolamento da província foi decretado pouco antes do início do longo feriado do Ano Novo Chinês, período em que milhões de trabalhadores, empregados nas grandes metrópoles do sul e leste, retornam às suas cidades de origem.

- 'Bloqueados' -

Desde então, milhões de migrantes esperavam desesperadamente poder voltar aos seus locais de residência para retomar o trabalho.

Em Huanggang, uma cidade de sete milhões de pessoas, entre as mais afetadas pela epidemia, trabalhadores carregados de malas esperavam encontrar um lugar nos ônibus saindo da província, de acordo com imagens da agência de notícias Xinhua.

Um trabalhador explicou à agência que estava retornando a Wenzhou, uma cidade costeira no leste do país, a 800 km de Huanggang. "Estou há dois meses trancado em minha casa, aqui em Hubei", disse ele, ansioso para voltar ao trabalho.

Além do transporte ferroviário e rodoviário, três aeroportos provinciais retomaram as operações nesta quarta-feira, mas não o de Wuhan. Por enquanto, sair de Wuhan ainda é proibido, mas a capital de Hubei poderá começar a receber gente vinda de trem a partir de sábado.

Além disso, as pessoas com QR code verde poedrão entrar na capital por 30 vias de acesso abertas, segundo a imprensa chinesa, que exibiu imagens de engarrafamentos.

"Foi muito difícil", disse à AFP Guo Wei, professora que pegou o trem em Pequim esta manhã e desceu na estação de Macheng, 100 km antes de Wuhan, referindo-se aos dois meses que acaba de viver.

As autoridades anunciaram nesta quarta-feira quatro novas mortes de pacientes com Covid-19, incluindo três em Hubei.

Em todo o país, não foram registrados novos casos de origem local nas últimas 24 horas, mas foram contabilizados 47 casos "importados", ou seja, chineses ou estrangeiros do exterior. Os casos importados já são 474.

Os contágios e as mortes diminuíram drasticamente no último mês, a ponto de a China ficar atrás da Itália e da Espanha em termos de número de mortes.

Atualmente, o principal medo da China é enfrentar uma segunda onda de contaminação do exterior, motivo pelo qual muitas cidades adotaram medidas de contenção muito rígidas para os viajantes.

Em Pequim, a prefeitura obriga todas as pessoas do exterior ou de outra província chinesa a realizar uma quarentena de 14 dias em hotéis controlados.

Além disso, as pessoas de Hubei estão proibidas por enquanto de entrar na capital.

Após os passageiros do Grande Recife, que dependem do metrô, começarem a semana enfrentando dificuldades para se deslocarem, a CBTU Recife informa que está trabalhando de forma ininterrupta para resolver os problemas, mas que - mesmo assim -, não haverá operação na Linha Centro do Metrô Recife nesta terça-feira (16), e na quarta (17), com as estações da Linha Centro fechadas.

A equipe de manutenção aponta que equipamentos elétricos das duas linhas que auxiliam na troca de via foram danificadas na manhã deste último domingo (14). Devido a essa ocorrência não será possível que o sistema opere em via singela, que é quando o trem circula em uma única via. 

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A previsão, de acordo com a CBTU, é que a normalidade seja restabelecida na quinta-feira (18). "A Companhia lamenta transtornos causados devido à paralisação da Linha Centro do Metrô do Recife. As Linhas Sul e VLT do Metrô do Recife funcionam normalmente", acentua o órgão.

O governador Paulo Câmara reuniu, neste domingo (27), no Palácio do Campo das Princesas, representantes de diversos segmentos empresariais, sindicais e Poderes Constituintes. O encontro teve como objetivo ouvir as demandas dos setores e apresentar o que está sendo feito pelo Governo de Pernambuco para garantir o funcionamento dos serviços essenciais à população em todas as regiões do Estado.

Na ocasião, foram debatidas estratégias para a volta do abastecimento de combustível e o desbloqueio dos pontos de interdição nas rodovias federais e estaduais em Pernambuco. Câmara aproveitou a oportunidade para garantir que nesta segunda-feira (28), o transporte público estadual funcionará em sua totalidade.

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“Tivemos essa reunião com uma ampla representatividade da sociedade pernambucana, onde nós mostramos tudo o que estamos fazendo para evitar a paralisação dos serviços oferecidos à população, nesse período da greve dos caminhoneiros, e reafirmar que estamos trabalhando muito para o desbloqueio das estradas. Amanhã, o transporte público irá funcionar em sua totalidade e isso vai garantir o ir e vir das pessoas que usam diariamente os coletivos e também daqueles que estão com dificuldades de abastecer seus veículos particulares. Enfim, a gente vai ter condição, a partir de agora, de buscar outras alternativas para que haja a normalização desses serviços”, destacou o governador.  

O chefe do Executivo ainda detalhou que os principais serviços tiveram pouco ou nenhum prejuízo no funcionamento ordinário. “Evidentemente que o prejuízo que essa greve dos caminhoneiros tem causado ao País é enorme, mas a gente está tomando medidas efetivas para que esses efeitos sejam minimizados aqui em Pernambuco. Nós ainda não tivemos nenhum prejuízo nas nossas unidades de saúde, todas estão funcionando normalmente, 100% dos hospitais de alta complexidade, hospitais metropolitanos, Upas. A rede estadual de educação funcionou com 65% das suas escolas normalmente, na última sexta-feira, 21% com funcionamento parcial e 14% não tiveram aula, mas estavam abertas para receber os alunos. Além disso, todas as unidades das Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros estão funcionando normalmente, com todos os serviços ordinários, sem nenhum prejuízo ao trabalho dos efetivos”, frisou.

Paulo assegurou também que o Governo de Pernambuco está trabalhando efetivamente para o desbloqueio das rodovias. “Nós já solicitamos ao Exército Brasileiro que nos informe como eles vão operar. Mas, independente da ação do Exército, nós vamos agir. Não podemos esperar mais que haja o desbloqueio, porque isso pode afetar, na próxima semana, serviços essenciais, principalmente na área da Saúde. E nós não vamos permitir isso. O diálogo está mantido, como sempre esteve, e vamos continuar abertos. Mas não podemos penalizar os nove milhões de pernambucanos que vão sofrer com o desabastecimento de áreas vitais”, frisou.

Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Pernambuco (Sindicombustíveis-PE), Alfredo Pinheiro, apesar das dificuldades que a categoria enfrenta, ela está de acordo com a priorização do abastecimento das áreas essenciais definidas pelo Governo.  “A gente vê a população muito apreensiva e compreendemos, mas não adianta essa movimentação atrás de combustível, porque nesse primeiro momento é melhor que a gente tenha segurança, saúde pública e escolas funcionando. O Governo do Estado não está parado. Está agindo, mas infelizmente há vários bloqueios e o Governo Federal não está tomando as devidas medidas de desbloqueio. Não adianta a gente vir com combustível e ficar retido nas estradas”, declarou.  

De acordo com o prefeito do Recife, Geraldo Julio, a parceria e o apoio do Governo do Estado têm sido essenciais nesse período de dificuldade. “O Governo conseguiu garantir combustível suficiente  para os próximos dias, pra gente fazer a coleta de lixo, que é um dos serviços mais sensíveis pra nós. Porque se a gente perder 24 horas de coleta de lixo, a gente passa nove dias para conseguir recuperar por conta da logística. O Samu também está com o serviço garantido para os próximos dias, assim como as escolas e creches estão com merenda e água mineral também garantidos para os próximos dias, por causa desta ação conjunta com o Governo do Estado”, avaliou.

*Da assessoria

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Passageiros da Região Metropolitana do Recife (RMR) foram pegos de surpresa com o anúncio de redução da frota de ônibus na manhã desta quarta-feira (23), anunciada pelo Grande Recife Consórcio de Transporte. Diante dessa diminuição do serviço público, o LeiaJá foi às ruas do Centro da capital pernambucana saber se os passageiros estavam enfrentando muitas dificuldades. No entanto, mesmo com a redução de 8% no número de viagens, parece que alguns recifenses não sentiram o impacto e alegam estar tudo como de costume; pelo menos a sensação foi essa - dita pelos passageiros.

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A equipe de reportagem notou uma certa tranquilidade no trânsito, sem grande quantidade de ônibus e carros circulando. Vindo de Casa Caiada, Olinda, RMR, Antônio de Oliveira diz não ter sentido dificuldades para chegar no trabalho. "Peguei o ônibus de costume, no horário normal que pego todos os dias". Estar 'normal' não significa excelência dos serviços; foram observados alguns coletivos superlotados no início da manhã de hoje.

Passando pela avenida central da Boa Vista, e também pelo bairro de São José, nem dificuldade para embarcar nos BRTs, com uma possível crescente da demanda por conta da redução dos ônibus - parece que a população enfrentou. Bruno Golçalves, que trabalha na estação de BRT localizada na Avenida Dantas Barreto, centro da capital pernambucana, informa que "está tudo tranquilo. Não vi nada demais". 

Em contato com o Grande Recife Consórcio de Transporte, a Assessoria de Comunicação (Ascom) ratifica que não existe previsibilidade para a volta da normalidade. "Estamos entrando em reunião agora para decidirmos algumas coisas, mas até então o que divulgamos para a imprensa segue inalterado", confirmou a Ascom.

A Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco irá entrar, na tarde desta quarta, com uma representação no Ministério Público de Pernambuco contra essa ação do Grande Recife. Segundo a entidade, não poderia haver a interrupção desse serviço básico para a população, sendo as empresas responsáveis por criar alternativas sem penalizar a sociedade. A Frente quer também que "o Ministério Público cobre transparência do Grande Recife Consórcio de Transporte, já que não há nenhuma informação que justifique essa redução (dos ônibus)", ratifica Pedro César. 

Após três dias de atrasos e cancelamentos provocados por um problema em seu sistema operacional, a British Airways (BA) prevê um serviço normal nesta terça-feira (30), mas a imagem da companhia aérea britânica foi afetada pela confusão.

"Nosso sistema de informática está plenamente operacional e vamos realizar todos os voos programados em (os aeroportos londrinos) Heathrow e Gatwick na terça-feira 30 de maio", anunciou a empresa em um comunicado. O último aeroporto com problemas era o de Heathrow, o maior da Europa, com 75 milhões de passageiros em 2016.

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A avaria, atribuída a um apagão de energia elétrica que as empresas fornecedoras negam, aconteceu na manhã de sábado e inutilizou totalmente o sistema da BA em 170 aeroportos de 70 países. Os mais afetados foram os de Londres.

Muitos passageiros, no entanto, continuam sem a bagagem e o processo de devolução pode demorar algum tempo, segundo a empresa.

O caos dos últimos dias é mais um abalo para a imagem da BA, que enfrenta, segundo cálculos da imprensa britânica, o pagamento de quase 100 milhões de libras (128 milhões de dólares) em indenizações, assim como danos incalculáveis a longo prazo com a perda de confiança dos consumidores.

Após uma manhã tumultuada nesta sexta-feira (28), em função da greve geral de trabalhadores contra as reformas do governo Michel Temer, o Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, voltou à normalidade. Neste momento, não há voos atrasados e os guichês das companhias aéreas estão vazios.

Segundo funcionários das empresas, o baixo movimento se deve à decisão dos passageiros, que tinham voos marcados para sexta, de antecipar o embarque para a quinta-feira.

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De acordo com Inframerica, consórcio que administra o aeroporto JK, no total, quatro voos foram cancelados nesta sexta em Brasília e, até às 9 horas, foram registrados 92 pousos e decolagens.

O momento mais tenso na manhã aconteceu das 6 horas às 7 horas, quando a via que dá acesso ao aeroporto foi interditada por manifestantes. No saguão do aeroporto, um grupo também protestou contra as reformas trabalhista e previdenciária e promete voltar ao terminal no horário de pico, à noite, para novo ato.

Devido a greve geral, as companhias aéreas forneceram transporte para que seus funcionários pudessem trabalhar nesta sexta.

A presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena, afirmou que a votação para escolha de a nova composição da Assembleia Nacional tem ocorrido dentro da normalidade e de maneira tranquila. De acordo com a dirigente, nenhum dos agentes políticos cometeu excessos até o momento.

Tibisay Lucena afirmou ainda que, no processo deste domingo, recebeu menos denúncias que em eleições anteriores, de acordo com comentários feitos após registrar seu voto.

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Uma das queixas que a CNE atendeu ocorreu no município de Pedernales, no estado de Delta Amacuro, onde a coordenação da mesa de voto não permitiu a entrada das testemunhas, porque elas não votavam no lugar.

"As testemunhas não precisam votar necessariamente no centro (onde elas são nomeadas). Tudo que elas precisam ter é o crachá. Não importa se elas não votam no centro", disse a dirigente.

Tibisay Lucena disse que houve um excesso da coordenação do centro de votação. "Isso não está dentro de suas funções. Das mais de 14 mil assembleias de voto, todos estão trabalhando muito bem, sem grandes problemas, vale a pena mencionar".

Ela afirmou ainda "não existe um código de vestimenta para ir votar. Isso não pode ser um impeditivo para entrar no centro" de votação, ao ressaltar, no entanto, que não se pode utilizar roupas ou acessórios que façam alusão a partidos políticos. (Lucas Hirata - lucas.Hirata@estadao.com)

Hong Kong retornou à normalidade nesta sexta-feira, com um tráfego ininterrupto de veículos na principal avenida, após a retirada dos manifestantes pró-democracia que ocupavam há mais de dois meses o centro desta ex-colônia britânica.

A polícia desmantelou as barricadas, destruiu os acampamentos e deteve mais de 200 manifestantes que permaneciam no principal acampamento do movimento na ilha de Hong Kong desde o fim de setembro.

Esta operação, realizada por centenas de policiais no bairro de negócios de Admiralty, próximo à sede do governo, colocou fim à maior crise política de Hong Kong desde sua devolução, em 1997, à China.

Os manifestantes, em sua maioria estudantes e jovens trabalhadores, exigiam a instauração de um verdadeiro sufrágio universal e denunciavam o controle por parte de Pequim dos candidatos ao posto de chefe do executivo local.

As autoridades chinesas não fizeram nenhuma concessão a respeito destas reivindicações. Já os manifestantes se comprometeram a prosseguir com a luta de outra maneira.

"Voltaremos. Não é o fim do movimento", afirmava na noite de quinta-feira à AFP a deputada Claudia Mo. "O despertar da consciência política da juventude é irreversível e o combate prossegue".

No entanto, alguns não escondiam sua amargura nesta sexta-feira pelo fracasso das manifestações, que contavam com um forte apoio popular, mas que obrigaram os habitantes a passar várias horas nos transportes públicos.

"Estou muito deprimido", afirmava Kim Lo, um trabalhador do setor imobiliário de 34 anos. "Agora devemos pensar o que queremos. Não penso que devamos voltar às ruas no momento".

Benny Tai, líder do grupo Occupy Central e partidário em um primeiro momento de ocupar os bairros estratégicos, também rejeitava a perspectiva de um acampamento em um futuro próximo. "Irão ocorrer novas ações de resistência", acrescentou.

Os protestos começaram em setembro, quando as autoridades comunistas chinesas insistiram que os candidatos das eleições locais de 2017 devem ser aprovados por um comitê oficial.

Estudantes saíram às ruas para denunciar o que consideram uma farsa eleitoral.

Na sequência, outras demandas foram apresentadas, como a crescente desigualdade econômica na sociedade de Hong Kong.

As manifestações, que em alguns momentos provocaram confrontos com a polícia, contaram com a participação de até 20 deputados da Assembleia local de Hong Kong.

Outro acampamento, no distrito de Mongkok, na parte continental de Hong Kong, foi desmantelado no fim de novembro.

No ápice, o movimento reuniu dezenas de milhares de pessoas nas ruas da cidade, mas o apoio popular diminuiu consideravelmente ante as dificuldades de deslocamento.

A linha centro do Metrô do Recife voltou a funcionar normalmente na tarde desta segunda-feira (10), depois de passar mais de 30 horas quebrada. A interrupção se deu por conta de um carro que bateu na fiação elétrica da estação, na madrugada do último domingo (9). 

O problema prejudicou diversos usuários do metrô na manhã de hoje. No local, havia filas maiores que as normais e muito empurra-empurra. Para suprir a necessidade do meio de transporte, foram criadas duas linhas de ônibus para atender os passageiros: TI Jaboatão/TI Barro e TI Barro/TI Afogados/TI Joana Bezerra. 

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O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco, anuncia o retorno a normalidade da circulação dos ônibus na Região Metropolitana do Recife, no início desta quarta-feira (26).

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Segundo a assessoria de imprensa, no início da manhã, 60% da frota operava normalmente. No meio da manhã, por volta das 10h,  houve um crescimento que chegou a 80% e a meta agora é chegar aos 100%. De acordo com as informações divulgadas, por telefone, as empresas conseguiram contratar motoristas que estavam no lista do cadastro de reserva e, assim, garantir a circulação dos veículos.

Com o anúncio, os usuários deverão voltar para casa no início da noite de forma mais tranquila. Diferente do que ocorreu na saída ao trabalho, no horário da manhã, logo cedo, como conferiu a reportagem do LeiaJá.

Movimentação - A reportagem do LeiaJá visitou alguns terminais durante toda  a manhã. A partir das 10h, a aparência nos locais era de uma certa tranquilidade, com as filas reduzidas e a constatação de maior número de veículos circulando. A ajuda de carros extras, também citada pelo gestor do Terminal da PE 15, José Roberto, contribuiu.

Ainda assim, usuários se queixavam dos atrasos nos compromissos assumidos para o dia. A doméstica Camila Cavalcanti, 22, fazia coro em relação as queixas. " Tive que esperar o ônibus Paulista/Prefeitura, mas não consegui entrar quando ele chegou no ponto e por isso perdi o primeiro compromisso", ressaltou. A auxiliar administrativa, Geize Santana, 18, apesar do descontentamento fazia uma análise do movimento e afirmava que "essa greve tem prol e o contra porque a medida que conseguem os aumento acabam prejudicando os usuários  que já pagam caro por um transporte sem qualidade".

No Teminal da Macaxeira, Zona Norte da cidade, as dificuldades para os usuários não foram poucas. A linha Parnamirim que funciona normalmente com 16 veículos diariamente, hoje, devido a greve só circularam 6 ônibus.

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