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Nesta semana, o programa Globalizando fala sobre Peacekeepers e as Missões de Paz da ONU. O convidado é o tenente-coronel Fabrício Bassalo. Formado pela Academia de Polícia Militar Coronel Fontoura, ele foi chefe de operações policiais na região oeste de Porto Príncipe e chefe da Unidade de Controle de Distúrbios Civis no Haiti-Minustah Police-ONU.

Acompanhe esse e outros temas no programa Globalizando, na Rádio Unama FM 105.5, produzido pelos alunos do curso de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia (Unama). Clique no ícone abaixo para ouvir o Globalizando.

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O Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8), por meio do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem, em parceria com a Comissão da Romaria das Crianças, e com o apoio da a Diretoria da Festa de Nazaré, realizou no domingo (11) a II Caminhada pela Vida e pela Paz. A concentração foi às 8 horas, em frente ao Theatro da Paz, e os manifestantes caminharam até a Basílica Santuário, em Nazaré.

Anselmo Costa, coordenador da Romaria das Crianças, afirmou que participaram da caminhada aproximadamente sete mil pessoas. Estiveram presentes familiares de vítimas da violência, estudantes e professores de escolas e universidades e representantes de instituições públicas e entidades da sociedade em geral. “Nos sentimos muito gratos por essas pessoas terem vindo para as ruas, cada vez um número maior, pois nossa cidade está muito violenta”, disse Anselmo. Ele disse que crianças e adolescentes sofrem com a violência nas ruas e ficam à mercê da marginalidade. “Precisamos fortalecer a família, a escola e a fé na igreja, só assim iremos atingir nosso objetivo que é a paz e a vida”, afirmou.

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Para acabar com a onda de violência principalmente envolvendo crianças e adolescentes, que são as maiores vítimas, é preciso trazer essa responsabilidade para cada cidadão, e não apenas responsabilizar os órgãos de segurança e o poder público, afirmou Vanilza Malcher, Juíza ​do Trabalho da 8a Região e Gestora Regional do Programa de ​Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem. “A família e a sociedade organizada em geral devem se unir. A Diretoria da festa do Círio de Nazaré, através da coordenação da Romaria das Crianças, e a Comissão de Combate ao Trabalho Infantil da Justiça do Trabalho estão de mãos dadas, para que, conclamando a sociedade, possamos iniciar hoje essa grande mobilização em prol da criança e do adolescente, pela paz, pela vida em sua plenitude e contra a violência”, disse a juíza.

“Com essa caminhada nós pretendemos abrir os olhos da nossa sociedade belenense, paraense, no sentido de que o trabalho infantil existe, é uma das mais graves violências dos direitos humanos e que precisa ser combatido na sua raiz a partir da proteção da infância e da adolescência”, ressalta a desembargadora do Trabalho Maria Zuíla Dutra, que também informou quenão está havendo o cumprimento do art. 227 da Constituição Federal. O artigo trata da proteção integral da infância e diz que: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010)".

A desembargadora explicou, ainda, que a campanha é em favor da vida em sua plenitude que está sendo ameaçada pela violência. “ A proteção da vida tem que começar na infância, pois ninguém nasce violento, todos nascem inocentes”, finalizou.

A ONG Movida chamou as famílias das vítimas para que estivessem presentes na caminhada, clamando por paz. “Quero parabenizar a iniciativa das igrejas e das escolas, porque se não houver essa mobilização em massa, nós não vamos conseguir chegar onde nós queremos, que é a paz”, afirmou a presidente do Movida, Iranilde Russo. Fundadora e presidente do Movimento pela Vida (Movida), ONG não governamental e sem fins lucrativos, Iranilde perdeu seu filho, Gustavo Russo, há 12 anos. Ele foi feito refém por um bandido que fugia da polícia. Houve troca de tiros e um dos disparos atingiu Gustavo. 

A coordenadora do Curso de Serviço Social da Universidade da Amazônia (Unama), Fábia Jaqueline, disse que a inciativa da Universidade de participar da caminhada foi a partir da conscientização de que todos devem lutar pela vida e pela paz. “O envolvimento dos alunos é fundamental porque eles estão em processo de formação. Hoje, nós temos aqui presentes alunos de todas as áreas da Unama. Está sendo uma participação maciça, o que é fundamental pois nós iremos formar profissionais de excelência, com uma consciência bastante crítica em relação ao combate aessas expressões da violência”, informou a coordenadora.

“Pela própria missão que a Universidade pratica, seria inevitável não estarmos aqui presentes. Até mesmo pelo papel do cidadão que a Unama forma é importante a nossa participação. Lutar pela paz independe de crença, de raça, de escolha familiar”, disse Ana Sabrina Favacho, coordenadora do Núcleo de Carreiras da Unama. Ana Sabrina completou dizendo que trabalhar o cidadão independe do curso escolhido e da área de atuação. “A Universidade cumpre sua missão no momento que ela consegue mobilizar alunos de todos os cursos e mostrar que antes de ser profissional, somos todos seres humanos. A família Unama está reunida aqui nesse momento”, enfatizou Ana Sabrina.

A Basílica de Nazaré teve uma participação direta e efetiva na II Caminhada pela Vida e pela Paz. O reitor da Basílica Santuário de Nazaré e presidente da Diretoria do Círio e da Romaria das Crianças, padre Luiz Carlos, afirmou que este ano o número de participantes foi maior. “Nós como cristãos e como cidadãos não podemos ficar de braços cruzados, temos que nos empenhar para lutar pela vida. Jesus nos deu a vida para que nós a tenhamos em plenitude”, disse o padre, também informando que o objetivo da caminhada foi alcançado, que seria chamar a atenção da sociedade e das autoridades no sentido de trabalhar e assumir compromissos para mudar a realidade de violência e de morte contra a vida das pessoas.

Por Carol Boralli.

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O papa Francisco implorou pela paz no Oriente Médio e na Síria, onde "reinam o horror e a morte", em sua tradicional bênção "Urbi et Orbi" do Domingo de Páscoa.

Ante milhares de fiéis congregados na praça de São Pedro do Vaticano, o Papa rogou a Deus que "conceda a paz a todo o Oriente Médio" e ajude "a quem trabalha ativamente para levar alívio e consolo à população civil da Síria, vítima de uma guerra que não cessar de semear horror e morte".

Francisco denunciou "o vil ataque" ocorrido no sábado na periferia de Aleppo contra civis que fugiam e que até o momento deixou 110 mortos. O pontífice também pediu a Deus que conceda "aos representantes das Nações o valor de evitar que se propaguem os conflito e acabar com o tráfico de armas".

Nesta tradicional bênção à cidade e ao mundo após a missa pascal, o Papa argentina não esqueceu de seu próprio continente. Pediu a Deus para que "sustente os esforços de quem, especialmente na América Latina, se compromete a favor do bem comum das sociedades, tantas vezes marcadas por tensões políticas e sociais, e que, em alguns casos, é sufocado pela violência".

São Paulo, 06/04/2017 - O grupo militante Pátria Basca e Liberdade (ETA) afirmou que pretende entregar todas suas armas no sábado, de acordo com uma carta obtida pela rede britânica BBC. O ETA matou 829 pessoas ao longo de 43 anos, na busca por um Estado independente basco em uma região no sul da França e norte da Espanha.

O ETA decretou um cessar-fogo em 2011, mas não se desarmou. O governo espanhol se recusa a negociar com o grupo e exige sua desarticulação e a entrega das armas. O Parlamento regional basco pediu que o desarmamento seja "unilateral, completo, definitivo e verificado".

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Na carta, o ETA diz que o processo de entrega das armas e explosivos poderia ser ameaçado pelos "inimigos da paz". O grupo afirma que na verdade já está desarmado, pois suas armas e explosivos estão "nas mãos da sociedade civil". A carta veio a público na madrugada de sexta-feira (hora espanhola) e é datada de 7 de abril.

O jornal El País informa que a Procuradoria espanhola pretende investigar a entrega efetiva das armas, que deve ocorrer neste sábado em Bayona (França), por meio de um grupo de intermediários.

A Universidade da Amazônia (Unama) está realizando cursos de “Justiça Restaurativa” e “Formação de Facilitadores em Círculos de Resolução de Conflito” em parceria com o Ministério Público do Estado do Pará. A programação começou na última quinta-feira (16), no campus Alcindo Cacela, e se estende até o dia 12 de maio. Os cursos mobilizam promotores de justiça, técnicos do Ministério Público, professores da Unama, estagiários envolvidos no Núcleo de Práticas Restaurativas (NUPRE) e técnicos de organizações que compõem a rede serviços do território NUPRE.

Para a professora do curso de Serviço Social da Unama Maria Lucia Dias, os cursos também são importantes para propagar a cultura de paz. “Nessa parceria que a Unama fez com o Ministério Público houve a possibilidade de criar internamente um Núcleo de Prática Restaurativa. Também existe uma atuação preventiva, com alunos de Psicologia e de Serviço Social. A gente leva a construção da cultura de paz, através de círculos, que é a metodologia da justiça restaurativa”, conta.

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A justiça restaurativa brasileira apresenta um modelo diferente de fazer justiça. “O modelo tradicional é baseado na aplicação de uma pena ou castigo, que se dá muito pelo encarceramento. A nossa experiência brasileira mostra que esse método não está dando conta de resolver situações de violência”, afirma a assistente social Jandira Silva.

Com base em técnicas, a justiça restaurativa propõe o acompanhamento dos casos a partir do pressuposto de que quando uma pessoa comete um crime, contravenção ou uma ofensa, ela não está ferindo só um código jurídico, está infringindo uma relação de convivência e sociabilidade. “Hoje as pessoas pagam o período da pena que foi aplicada, e quando elas voltam para sociedade não retornam com qualquer tipo de responsabilidade, porque não passaram por um processo de autorreflexão da sua conduta. Então a justiça restaurativa tenta trazer essa outra forma de aplicar a justiça”, conta Jandira Silva. “Vamos conversar e trocar experiências, durante esses dois meses. Principalmente dialogar sobre os casos”, diz a estagiária de Psicologia Ingrid Nassar, sobre a importância da didática e a troca de experiências com outros profissionais.

Confira a programação completa:

1ª fase - Curso sobre Justiça Restaurativa - 16, 23 e 30 de março, 6 e 20 de abril.

2ª fase - Formação de Facilitadores em Círculos de Resolução de Conflito - 27 e 28 de abril, 4, 5, 11 e 12 de maio.

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Participando de uma conferência com o tema “Neoliberalismo, desigualdade, democracia sob ataque”, em seu pronunciamento, na tarde desta quarta-feira (15), em Lisboa, a ex-presidente Dilma Rousseff falou sobre eleições e a necessidade de colocar o Brasil novamente nos “trilhos”.

“Nós precisamos de eleições livres e também precisamos de paz para voltar a crescer. É fundamental. Nós também precisamos da solidariedade e da atenção de vocês. Estejam atentos para que o caminho democrático seja, de fato, democrático no Brasil”.

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Dilma também disse que perder, dentro da democracia, não é vergonha nenhuma. “Saber perder é um momento essencial da democracia”, disse. 

O nome da petista está entre os nomes da temida lista de Janot, que foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ela foi citada na delações de executivos e ex-executivos da empreiteira Odebrecht. Hoje, a assessoria de imprensa divulgou uma nota esclarecendo o fato ressaltando que “suspeitas são sempre lançadas contra ela no terreno das ilações ou citações indiretas em conversas de terceiro”. 

A nota ainda afirmava que Rousseff “defenderá sua honra e provará sua inocência na Justiça, mesmo sem saber sequer do que está sendo acusada desta vez”.

Ao todo, 318 indivíduos e instituições foram indicados ao Prêmio Nobel da Paz 2017 - informou o Instituto Nobel, nesta quinta-feira (02).

Os nomes dos indicados são mantidos em segredo por 50 anos, mas os chamados "padrinhos" - entre eles parlamentares, ministros, ex-premiados e acadêmicos - são livres para revelar o nome de seu indicado.

Entre os candidatos, estariam os Capacetes Brancos sírios, o blogueiro saudita encarcerado Raif Badawi e Edward Snowden, o analista que revelou o esquema do programa americano de segurança eletrônica da Agência de Segurança Nacional americana (NSA, na sigla em inglês).

A lista inclui até o presidente Donald Trump, indicado por um cidadão americano que preferiu não se identificar e que deseja que o republicano seja reconhecido por "suas metas de paz por meio de uma forte ideologia". Altamente crítica das primeiras ações presidenciais de Trump, a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês) também está na lista.

O papa Francisco foi indicado por um deputado norueguês por ser "um dos poucos a desafiar Donald Trump", assim como o presidente russo, Vladimir Putin. A única informação certa que o instituto Nobel oferece é que, entre os candidatos, há 215 indivíduos e 103 organizações. Trata-se do segundo maior número de indicações na história do prêmio, perdendo apenas para 2016, quando 376 pessoas concorreram.

O comitê Nobel anunciará o ganhador em 6 de outubro. No ano passado, o vencedor foi o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, por seus esforços para trazer a paz a seu país após meio século de conflito.

Negociações de paz na Síria sob tutela da Organização das Nações Unidas (ONU) foram retomadas em Genebra, 10 meses depois do acordo se desfazer por causa da escalada dos conflitos no país devastado pela guerra.

O enviado da ONU à Síria, Staffan de Mistura, convocou a primeira reunião matinal com a delegação do governo sírio, liderada por Bashar al-Ja'aafari, nesta quinta feira (23).

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Espera-se que ele se encontre com Nasr Hariri, um membro sênior do maior grupo de oposição, a Coalizão Nacional Síria.

Delegados da oposição estão chegando a Genebra desde quarta-feira e alguns realizaram reuniões noturnas para se prepararem para as negociações.

Esta é a quarta rodada de negociações desde o início do ano passado. As negociações estão acontecendo em meio a uma trégua frustrada e duramente conquistada pela Turquia e a Rússia, que apoiaram partes opostas na guerra civil que já dura seis anos. Fonte: Associated Press.

A ONU continua reduzindo sua presença no Haiti e cogita a retirada total dos capacetes azuis "em um futuro próximo" - declarou o secretário-geral adjunto das Operações de Manutenção da Paz, Hervé Ladsous, em Porto Príncipe, nesta quinta-feira (9).

"O componente militar da Minustah deve desaparecer em um futuro relativamente próximo", comentou Ladsous, em coletiva de imprensa.

"Mas, se as tarefas militares vão cessar, dado que já não se impõem no contexto atual de segurança do Haiti, há, pelo contrário, muito trabalho a ser feito no que se refere à Polícia, ao Estado de direito, sem se esquecer dos direitos humanos e do estatuto da mulher", acrescentou.

A Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah) se encontra no país desde a precipitada saída do poder do presidente Jean-Bertrand Aristide, em 2004.

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A  Miss Bumbum 2016, Erika Canella, surpreendeu a imprensa internacional e os fãs na tarde desta sexta-feira (13). Ao tatuar nas costas o rosto do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a miss disse que o desenho é um pedido de paz. "Essa tatuagem é um pedido de mais amor e solidariedade", disse a modelo. 

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O jornal britânico The Sun conversou com Erika e repercutiu a notícia da tatuagem. Na sua conta do Instagram, a Miss, explica o por quê da escolha: "Eu sei que muitos vão odiar por este motivo, e outros podem até gostar, mas é uma 'bandeira branca', um pedido de paz, sou latina, mulher e não conheço os USA, mas acredito que discursos de ódio só tragam ódio. Essa tatuagem é um pedido de mais amor e solidariedade", escreveu.

Os comentários nas redes foram os mais variados como o de mliviateodoro. "Imagino que neste momento, aparecer seja o primordial, só recomendo fortemente que troque de assessoria, uma vez que esta não parece ser símbolo de inteligência", criticou um dos internautas. 

 

 

 

 

 

 

 

 

A chegada de um novo ano como símbolo de renovação traz em mente muitos desejos e metas para serem cumpridas nos próximos 365 dias. Além dos pedidos pessoais, os recifenses têm mostrado a tendência de desejarem o melhor para o mundo.

"A intolerância está muito grande, por isso, meu pedido para 2017 é por paz", explicou a fisioterapeuta Ana Maria de Sena que escolheu vestir branco para simbolizar. Já o administrador de empresas Rômulo da Silva também deixou claro que quer menos violência em 2017, porém não escondeu seu desejo pessoal por uma pós-graduação. 

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Em meio à festa de Réveillon, Wanderkey Rodrigues estava com a sua esposa e filho. Todos trajando branco, o mecânico afirmou esperar mais paz em 2017, inclusive, como voto por um "mundo com menos violência para as crianças, para o meu filho".

Aproximadamente 400 ativistas pela paz saíram da periferia de Berlim, em direção à destruída cidade síria de Aleppo, na noite de segunda-feira (26), em solidariedade à população, vítima da guerra que ocorre há mais de cinco anos neste país do Oriente Médio.

A "marcha civil por Aleppo", foi proposta por Anna Alboth, jornalista polonesa residente em Berlim. A intenção do ato consiste em exercer pressão política para ajudar civis que são vítimas do conflito existente na Síria.

Para percorrer os 3.000 quilômetros que separam as duas cidades, será necessário caminhar por três meses e meio. Os participantes pretendem fazer de 15 a 20 km de deslocamento diário, movendo-se no sentido inverso ao do itinerário dos imigrantes que chegam à Europa, passando por Turquia, Grécia, e pela "rota dos Bálcãs".

Anna, 30 anos, afirma que "o objetivo dessa marcha é que os civis sírios tenham acesso à ajuda humanitária", relatou esta blogueira, que pretende atrair para a sua causa um público mais amplo.

Ainda assim, Alboth não acredita que a marcha consiga chegar até a cidade síria, retomada pelo governo na última semana, declarou à imprensa. Ela acredita que possam ser impedidos de completar o trajeto ainda em território turco.

No dia 20 de dezembro, a idealizadora da marcha publicou em seu Facebook: "se pudéssemos mudar as coisas com uma multidão de europeus e ocidentais marchando até Aleppo, vocês viriam comigo?". A ideia teve aceitação positiva, e então, a iniciativa se concretizou.

Desde 2012 dividida em um setor sob controle do regime sírio de Bashar al Assad (oeste) e outro sob domínio dos rebeldes (leste), a antiga capital econômica e a segunda maior cidade do país foi reconquistada pelo exército sírio, com apoio da Rússia e do Irã.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, disse hoje (15) que espera que o ano de 2016 "acabe em paz". A declaração foi dada durante a sessão desta tarde após receber cumprimentos de um procurador da Fazenda pelo trabalho realizado pela Corte durante o ano. O STF entra em recesso na próxima segunda-feira (19).

"Nós todos esperamos que o ano de 2016 acabe e acabe em paz", disse a ministra, antes de passar a palavra ao ministro Luiz Fux, relator de uma ação tributária em julgamento no STF.

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Uma semana após ser criticado pela decisão que manteve o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência do Senado, o Supremo voltou a ser palco de críticas públicas entre os membros da Corte.

Dez medidas de combate à corrupção

Desde a noite de ontem (15), Luiz Fux passou a ser duramente criticado por sua decisão que suspendeu individualmente tramitação do Projeto de Lei da Câmara dos Deputados (PL) 4.850/16, que trata das Dez Medidas de Combate à Corrupção, projeto popular incentivado pelo Ministério Público Federal (MPF). Nesta manhã, o ministro Gilmar Mendes disse que o STF vive um "surto decisório".

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a dizer que vê problemas na decisão. Maia disse que até o fim do dia deve encaminhar ao Supremo explicações em defesa do processo legislativo adotado pela Câmara.

O papa Francisco fez neste domingo um apelo à paz e pediu o fim da guerra na Síria, depois de proclamar diante de milhares de católicos na Praça de São Pedro: "Não à destruição, sim à paz!".

"Apelo ao compromisso de todos para que se faça uma escolha a favor da civilização, não da destruição, sim à paz, sim ao povo de Aleppo e da Síria", afirmou o papa durante o Angelos, falando do balcão de seu escritório no palácio apostólico.

"Cada dia tenho presente, principalmente na oração, as pessoas em Aleppo. Não se pode esquecer que Aleppo é uma cidade e que lá há pessoas: famílias, crianças, idosos, doentes... Infelizmente, já estamos acostumados com a guerra e a destruição", lamentou o pontífice.

O exército sírio reforçou sua vantagem perante os rebeldes no leste de Aleppo e o êxodo dos moradores dessa cidade no norte da Síria prosseguiu com a fuga de mais de 10.000 civis em poucas horas neste domingo.

As forças governamentais dominam agora 85% do leste de Aleppo e estreitam o cerco aos insurgentes em um local onde tudo falta, especialmente a comida.

O governo da Colômbia conseguiu um novo acordo com as Farc, mas selar a paz com a guerrilha mais antiga da América Latina ainda precisa da aprovação da oposição.

Além disso, falta responder às dúvidas da população que imperavam neste domingo (13): como esse acordo será referendado e implementado.

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Firmado no sábado (12) pelos chefes negociadores de ambos os lados em Havana, o pacto inclui parte dos questionamentos, detalhes e contribuições de diversos setores que se opuseram ao acordo original, alcançado em 26 de setembro, mas derrotado nas urnas em 2 de outubro.

"Com toda humildade, quero reconhecer que este novo acordo é um acordo melhor", declarou o presidente Juan Manuel Santos, em pronunciamento transmitido no sábado à noite pela televisão.

Em conversa com a AFP, o diretor do Centro de Análises de Conflicto Cerac, Jorge Restrepo, concordou que se trata de uma versão melhorada, porque "preserva a Constituição, ao eliminar inovações jurídicas desnecessárias, que buscavam dar garantias às Farc".

Segundo ele, o pacto "entrega a vários grupos do 'não' avanços que protegem seus interesses", sobretudo, em temas de segurança jurídica para quem pode ter envolvimento com alguns crimes - como militares e empresários -, ou alívio para setores religiosos que temiam a presença de ideologias de gênero no texto.

Nem Santos nem os negociadores em Havana apresentaram detalhes sobre como será o processo de referendo do novo acordo.

No momento, o presidente colombiano ordenou ao chefe negociador Humberto de la Calle que comece a se reunir com os líderes do "não" para lhes explicar os pormenores das modificações.

Espera-se que a "versão integrada" do acordo esteja disponível em breve para que todos os colombianos possam lê-la.

A outra grande dúvida que surge sobre o futuro do processo é se os opositores, depois de conhecer o teor do novo acordo, irão apoiá-lo, fazer observações, ou rejeitá-lo definitivamente. Esta última opção implicaria uma enorme incerteza sobre sua implementação.

O mais ferrenho opositor ao processo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o ex-presidente Álvaro Uribe, solicitou que os porta-vozes da oposição possam estudar o novo texto e que o acordo "não tenha alcance definitivo" até que sua revisão seja concluída.

"Muitos do 'não' se somarão ao novo acordo", e apenas "uma minoria radical" se pronunciará contra, por considerar que vários dos aspectos-chave do acordo se mantêm, vaticinou Restrepo.

Uma das principais críticas sofridas pelo pacto original foi dar às lideranças do grupo armado a possibilidade de participar da política. Esse ponto permanece na nova versão.

Santos pediu aos colombianos que entendam que o objetivo dos processos de paz "é, justamente, que os guerrilheiros baixem as armas e que possam fazer política dentro da legalidade".

Embora a mesa de diálogo tenha tratado da limitação de sua participação política, Santos admitiu que "não se conseguiu avançar" nesse tema.

Segundo o presidente, as Farc "terão de participar das eleições" com as mesmas condições que os demais movimentos políticos.

Apoio e esperança

Ao mesmo tempo em que os defensores do "não" colocaram suas dúvidas e pediram tempo para estudar o acordo, a notícia da nova versão foi muito bem recebida por outros setores.

Por intermédio de seu secretário de Estado, John Kerry, o governo dos Estados Unidos felicitou os negociadores, os partidários do "não" e outros setores da sociedade por ter apoiado "um diálogo nacional respeitoso e de grande alcance após o referendo".

A alta representante da diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini, indicou que o acordo "constitui uma boa notícia". Ela disse esperar se reunir com Santos em 12 de dezembro para a assinatura do Fundo Europeu para a Paz na Colômbia, que apoiará projetos durante o pós-conflito.

Hoje, dezenas de colombianos saíram às ruas da histórica praça de Bolívar, em Bogotá, para comemorar a notícia aos gritos de "Sim, nós conseguimos!".

O governo do presidente colombiano Juan Manuel Santos anunciou um novo acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) neste sábado, encerrando um período turbulento de seis semanas de negociações depois que eleitores do país rejeitaram o acordo anterior.

O novo acordo com as Farc inclui a maior parte do que constava no pacto anterior. Governo e comandantes rebeldes, porém, fizeram mudanças em diversos pontos do acordo original, incluindo a exigência de que os rebeldes entreguem dinheiro e pertences advindos de sua atividade criminal até a garantia de proteção para donos de terra como parte de uma modernização do campo.

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"Esse acordo é melhor", disse Humberto de la Calle, negociador-chefe do governo. Da capital cubana Havana, onde ocorreram as conversas, ele afirmou que os dois lados tiveram que agir rapidamente, negociando em quanto milhares de guerrilheiros estavam no limbo, esperando uma palavra sobre quando eles poderiam abandonar as armas.

"Estamos convencidos de que esse documento permite caminhos possíveis e viáveis para encerrar tantas décadas de conflito", disse o representante do governo.

Num plebiscito promovido no dia 2 de outubro, eleitores rejeitaram o acordo original assinado entre os negociadores e as Farc depois de quatro anos de conversas em Cuba. Em resposta, o governo de Juan Manuel Santos teve que tentar ressuscitar as conversas para um novo acordo que encerrasse o conflito de 52 anos e que ao mesmo tempo incorporasse preocupações do bloco liderado pelo ex-presidente Álvaro Uribe, defensor do "não".

"As partes entenderam a mensagem de que era preciso voltar à mesa", disse Alejandro Eder, um ex-negociador do governo. "Empurrar o acordo não era uma opção", concluiu.

O novo acordo vai ser apresentado ao Congresso para votação e depois será implementado. O processo poderá levar ao desarmamento de cerca de 6 mil combatentes das Farc. O acordo também demanda desenvolvimento de infraestrutura no campo, dá às Farc até dez assentos no Congresso e conclama os rebeldes a trabalharem com o governo no combate ao tráfico de drogas.

Pelo novo texto, juízes estrangeiros são impedidos de participar no novo sistema judicial para aqueles acusados de crimes de guerra e há uma linguagem especial sobre como os chefes das Farc seriam confinados como punição por crimes. Na política, rebeldes fizeram concessões, incluindo o recebimento de menos dinheiro estatal para o partido político que o acordo permite que eles formem.

Chefes rebeldes responsáveis por atrocidades, porém, ainda poderiam estar aptos a concorrerem para cargos públicos. "Tenho que ser franco", disse o presidente colombiano, "não conseguiríamos avançar nesse ponto".

Muitos oponentes do pacto original disseram que a abertura de portas para que as Farc atuassem na política foi o que os levou a votar "não". Para o governo de Santos, porém, nenhum grupo rebelde que firmou acordos de paz pelo mundo o fez sem receber segurança de que poderia atuar politicamente. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um novo passo na tentativa de por fim ao confronto entre o governo da Colômbia e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) deve ser dado neste sábado. Isso porque, após as negociações em Havana, deve ser anunciado ainda hoje um novo acordo de paz.

O anúncio de uma nova reunião hoje entre o presidente, Juan Manuel Santos, e ex-presidente Alvaro Uribe trouxe grande expectativa sobre a possibilidade de ter sido selada em Havana um novo acordo. A assessoria de imprensa da Presidência, entretanto, não revelou o motivo da reunião.

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No dia 2 de outubro, os colombianos rejeitaram o primeiro acordo e os opositores apresentaram uma série de mudanças ao governo de Juan Manuel Santos. Um novo trato é visto pelo governo e por seus adversários políticos como o único meio de substituir o acordo original, que foi assinado por Santos e pelas Farc em setembro depois de quatro anos de negociações.

O governo colombiano e a guerrilha das Farc começaram a negociar neste sábado (22), em Havana, propostas de ajuste ao acordo que foi rejeitado em um plebiscito em 2 de outubro passado. O objetivo é tentar salvar o processo de paz na Colômbia.

"Encontro de delegados e de assessores do governo e das Farc em Havana. Começando diálogo construtivo. Vamos pela paz", anunciou em sua página no Twitter a delegação do governo, que também publicou uma foto da reunião em "El Laguito" - um complexo residencial no oeste da capital cubana. "O ambiente é de otimismo. Vamos pela paz", tuitou o chefe das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Timoleón Jiménez (Timochenko), destacando que as partes estão "buscando pontos de confluência".

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Na mesma rede, o principal negociador da guerrilha, Iván Márquez, destacou que, no encontro, "analisam-se pontos de vista de diversos setores da sociedade sobre acordo de paz". Antes de viajar para Havana na sexta-feira (21), o chefe da delegação oficial, Humberto de la Calle, explicou que o objetivo é debater "ajustes e detalhes com o propósito de conseguir um novo acordo que permita abrir a etapa de consolidação da paz".

Em pronunciamento da Casa de Nariño, o Palácio presidencial, De la Calle admitiu que o processo de paz na Colômbia está "frágil", após o "não" do plebiscito, mas destacou o "ânimo patriótico" que encontrou nas "dezenas" de propostas dos diversos setores políticos e sociais contrários ao acordo final.

A Corrida da Paz, já conhecida ao redor do mundo, é realizada a cada dois anos. Depois de passar pelos Estados Unidos e Europa, o evento retorna ao Brasil. Desta vez, a Corrida pela Paz, Harmonia e Amizade tem início no arquipélago de Ilhabela, no dia 20 de outubro.

Também conhecida como Run Peace, a corrida é a maior do mundo com revezamento de tocha. Com início em 20 de outubro em Ilhabela, a corrida que viaja mais de 140 países do mundo, segue seu caminho pelo Rio de Janeiro. Quem deseja acompanhar este momento emocionante, deve reservar seu hotel em Ilhabela o quanto antes possível.

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Nesta edição, a Run Peace conta com 10 atletas de diferentes países, como Argentina, Brasil, Croácia, Portugal e França. Escolhido para a largada de 2016, o arquipélago de Ilhabela é um dos principais destinos turísticos de São Paulo. Com mais de 40 praias, a ilha é um paraíso! Pelo  seu clima de aconchego, as pousadas em Ilhabela costumam ser a opção mais buscada pelos seus visitantes.

Em entrevista à CNN, o chanceler russo Sergei Lavrov falou sobre as declarações de militares norte-americanos a repeito de uma guerra iminente entre EUA e Rússia: “Deixo isso para a consciência deles”, rebateu o chefe da diplomacia russa.

Apesar do aumento das tensões entre Washington e Moscou, Lavrov não acredita que os dois países estão realmente à beira da guerra. "Bem, eu não penso assim. Absolutamente não é nossa intenção. Lemos, é claro, sobre as declarações de militares norte-americanos de que a guerra é inevitável com a Rússia. Deixo isso na consciência deles", disse ele à CNN.

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Discutindo os acordos nucleares internacionais, o chanceler russo disse ainda que foram os EUA os culpados por violar a cooperação com Moscou na área. "No que se refere ao acordo sobre plutônio, eu espero que você saiba que os Estados Unidos não cumpriram as suas obrigações porque eles não puderam, eles de fato mudaram o método de utilização do plutônio, que estava descrito no acordo, e o acordo tornou-se inválido. Nós [a Rússia] implementamos nossa obrigações e vamos continuar a fazê-lo", disse ele.

"Alguns outros acordos foram sobre a cooperação entre a Rússia e os Estados Unidos em questões nucleares, energia nuclear, mas eu expliquei a John Kerry [secretário de Estado dos EUA] há muito tempo — dois anos e meio atrás, logo após a crise ucraniana. O Departamento de Energia enviou uma nota formal para a Federação Russa dizendo que, sob as circunstâncias, eles estavam suspendendo toda a cooperação no âmbito desses acordos", contou o chanceler russo.

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