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Não são só os aliados brasileiros do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que continuam a articulação para que o petista seja indicado para receber o Nobel da Paz. Nesta terça-feira (29), o jornal francês “L´Humanité” destacou na capa a foto de Lula afirmando que ele é um “prisioneiro político”. 

No texto da capa é ressaltado que o ex-presidente foi responsável por um programa para acabar com a fome no Brasil. “Quase meio milhão de pessoas já assinaram uma petição lançada pelo ativista argentino Adolfo Pérez Esquivel para fazer do ex-chefe de Estado um Prêmio Nobel da Paz. Aquele que hoje é prisioneiro político tem sido iniciativa de um programa para erradicar a fome”, destaca. O jornal é oficial do partido comunista francês. 

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No argumento do ativista Adolfo Pérez, o governo Lula foi uma construção democrática com meios não violentos. Pérez também já destacou que o petista teve “compromisso social, sindical e político”. 

Preso desde 7 de abril de 2018, nesta semana, a juíza federal Carolina Lebbos Moura decidiu limitar as visitas ao ex-presidente. O ex-candidato  a presidente Fernando Haddad, que integra a equipe de advogados de Lula, não poderá mais fazer visitas em qualquer dia da semana.

Autoridades dos EUA e do Taleban concordaram nesta segunda-feira (28) com o esboço de um acordo de paz para o mais longo conflito com participação americana. Pelo acerto, o grupo islâmico evitaria que o território afegão seja usado por terroristas e aceitaria negociar com o governo do Afeganistão. Apesar de ser o primeiro progresso em nove anos, o governo afegão afirmou que a medida pode ser "apressada".

O governo do Afeganistão foi excluído das negociações até agora porque os insurgentes o consideram um "fantoche americano". No entanto, entre as condições apresentadas pelos EUA para retirar suas forças de combate do Afeganistão está a exigência de conversas entre os líderes do Taleban e o governo afegão, além do compromisso de um cessar-fogo duradouro.

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"Nós temos o esboço da estrutura que tem de ser trabalhada antes de se tornar um acordo efetivo", afirmou nesta segunda o negociador-chefe americano, Zalmay Khalilzad. "O Taleban se comprometeu, para nossa satisfação, a fazer o que for necessário para evitar que o Afeganistão se torne uma plataforma para grupos e indivíduos terroristas. Sentimos confiança o suficiente."

Depois de nove anos de esforços por um acordo de paz, o esboço, embora preliminar, é o maior passo tangível na direção do fim de uma guerra de duas décadas que custou dezenas de milhares de vidas e mudou profundamente a política externa americana.

Os EUA mantêm atualmente 14 mil soldados no Afeganistão. Eles invadiram o país em 2001, pouco menos de um mês depois dos atentados do 11 de Setembro, para derrubar o governo do Taleban, que havia dado abrigo a Osama bin Laden, chefe da organização terrorista Al-Qaeda.

Desde então, o Taleban, que tem amplo apoio da maioria pashtun da população afegã, trava uma guerra de guerrilha contra o governo apoiado pela coalizão internacional comandada pelos Estados Unidos.

Uma autoridade de alto escalão dos EUA contou ao New York Times, sob a condição de anonimato, que a delegação do Taleban pediu tempo para deliberar com os líderes do grupo sobre a insistência americana em que os insurgentes conversem com o governo afegão e cheguem a um cessar-fogo como parte de qualquer acordo. Os americanos deixaram claro ao Taleban que todos os problemas discutidos são "interconectados", como parte de um "pacote de acordos".

Em pronunciamento à nação após a reunião com Khalilzad, o presidente afegão, Ashraf Ghani, expressou preocupação de que um acordo de paz seja "apressado". Ele citou pactos anteriores que terminaram em derramamento de sangue.

"Queremos paz rapidamente, queremos logo, mas queremos paz com prudência", afirmou Ghani. "A prudência é importante para não repetirmos erros do passado."

Eleição

A questão da inclusão do Afeganistão no processo de paz é sensível para Ghani, que está busca se reeleger em julho. Ele se opôs a sugestões de que um governo interino seja formado para implementar um plano de paz e expressou preocupação de que um acordo entre EUA e Taleban possa ocorrer à custa da "democracia e das liberdades afegãs".

Parlamentares afegãos e analistas disseram que, apesar de um importante passo para a negociação, é cedo para dizer que se trata de um acordo de paz. Um dos pontos principais seria a falta de capacidade das Forças Armadas afegãs de defender o país após a retirada americana. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O número de defensores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acreditam na possibilidade do líder petista ganhar o Prêmio Nobel da Paz, continua crescendo. Até as 20h, desta segunda-feira (21), o número de pessoas que assinaram o abaixo-assinado chegou a 468 mil. 

O documento, de iniciativa do argentino Adolfo Pérez Esquivel, tem como o objetivo de ser apresentado junto com uma carta ao Comitê Norueguês do Nobel de modo que Lula seja nomeado para receber a honraria. 

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Adolfo ressalta que o ex-presidente teve “compromisso social sindical e político, desenvolveu políticas públicas para superar a fome e a pobreza em seu país, uma das desigualdades mais estruturais do mundo”. Ainda destaca que o governo Lula foi uma “construção democrática e participativa com meios não violentos”. 

No entanto, apesar do número crescente, o estatuto da Fundação Nobel prevê como critério para a validação de uma candidatura o apoio de membros de governos nacionais, pessoas já contempladas pelo Nobel da Paz, acadêmicos e chefes de Estados. Esquivel tem trabalhado para conquistar essas subscrições. 

Em um outra parte do seu pronunciamento, durante solenidade de posse que aconteceu nesta terça-feira (1°), o governador Paulo Câmara (PSB) pareceu querer deixar um recado ao presidente da República Jair Bolsonaro (PSL). Sem citar nomes, o pessebista falou que a campanha eleitoral deste ano foi uma das mais radicais da história do Brasil, no qual houve “milhões de ameaças” por meio das redes sociais no segundo turno, além de uma centena de pessoas que sofreram agressões físicas. 

Paulo falou que é urgente desmontar os palanques, bem como “desarmar” os espíritos. “Buscar o mínimo de convergências que nos permitam preservar as conquistas democráticas e avançar. O processo eleitoral que nos elegeu para o Poder Executivo e elegeu os parlamentares para o Poder Legislativo é o mesmo que elegeu o presidente da República”, avisou. 

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“Mais uma vez, o país precisa da Política com pê maiusculo. É a urgência do diálogo. Precisamos mais do que nunca saber ouvir e saber falar, com franqueza, lealdade, sem prejulgamentos, sem discriminação e sem qualquer tipo de intolerância. O amor ao Brasil não é monopólio de nenhum brasileiro, seja civil ou militar. A forma de expressar este sentimento depende de cada um. Morrer em um campo de batalha é uma forma de amar o Brasil. Ocupar as ruas em defesa da democracia também é”, disse. 

No discurso, o governador reeleito falou que os brasileiros precisam de paz. “Porém, não a paz do silêncio imposto pela força. Queremos a paz viva, do debate, do contraditório, da liberdade de opinião. A paz da democracia. Precisamos de paz para trabalhar, vencer a miséria, a violência e o desemprego, para ajudar milhões de jovens a encontrar um futuro melhor e mais proveitoso”. 

Também ressaltou que é preciso juntar os cacos espalhados. “Nós, os pernambucanos e os brasileiros já provamos ter tal capacidade. Foi assim na oposição à ditadura; na promulgação da Constituição de 1988, há 30 anos; na mobilização pelas eleições diretas; na vitória contra a inflação; no combate à miséria. É nosso dever político, cívico e moral nos mobilizarmos para que essas conquistas, entre outras, não sejam revogadas ou mitigadas por nenhuma onda de conservadorismo ou de autoritarismo”. 

Paulo Câmara ainda expôs  que Pernambuco, historicamente, jamais admitiu submissão a qualquer poder. “Mesmo os mais altos da República. A submissão, em qualquer tempo, de qualquer natureza, por qualquer motivo, é incompatível com o espírito libertário dos pernambucanos. Apoiaremos decisões que beneficiem Pernambuco e o Nordeste, a exemplo das obras complementares da Transposição das águas do Rio São Francisco e da conclusão da Ferrovia Transnordestina. Mas seremos contra, fundados em sólidos argumentos, a iniciativas que comprometam o futuro do estado e da região, como a privatização da Chesf”, avisou. 

O líder norte-coreano, Kim Jong-un, enviou carta ao presidente sul-coreano, Moon Jae-in. Nela, destaca a determinação em favor da desnuclearização da Península Coreana, a intenção de avançar no diálogo e buscar a paz e prosperidade. Kim Jong-un também afirmou que pretende se reunir com Moon Jae-in em Seul no próximo ano.

As informações são do governo da Coreia do Sul.

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Autoridades do governo sul-coreano informaram que Kim Jong-un lembrou a tristeza causada pelo longo confronto entre as duas Coreias. Ele lembrou, no entanto, que só este ano cidadãos dos dois países se reuniram três vezes.

De acordo com os sul-coreanos, na carta Kim lamentou que sua visita a Seul não tenha ocorrido em 2018. Porém, afirmou que pretende se encontrar com Moon Jae-in em 2019 para discutir alternativas para a paz e a prosperidade da Península Coreana.

Em outubro,  Kim Jong-un enviou dois cães de caça da raça Pungsan a Moon Jae-in para comemorar a última reunião entre os líderes, em setembro em Pyongyang, na Coreia do Norte.

*Com informações da NHK, emissora pública de televisão do Japão

Ao receberem o Nobel da Paz, o congolês Denis Mukwege e a yazidi Nadia Murad pediram o fim da indiferença e a proteção às vítimas de violência sexual, frequentemente relegadas, segundo eles, por considerações econômicas.

O ginecologista de 63 anos e a iraquiana de 25, uma ex-escrava do Estado Islâmico que se tornou porta-voz da minoria a que pertence, receberam o prêmio e pediram o fim da impunidade para os autores de violência sexual em tempos de guerra.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

TOBIAS SCHWARZ / AFP

Distante da pompa e da segurança que cerca a Cúpula do G20, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, liderou na tarde desta quinta-feira (29) um encontro da "ioga pela paz" em Buenos Aires, com a participação de 4 mil pessoas.

Dentro do enorme salão de um prédio de exposições da capital argentina, milhares de iogues sentados em colchonetes fizeram uma sessão de relaxamento antes de recitar mantras, acompanhados por 70 músicos.

"Cheguei a Buenos Aires há muito pouco tempo após uma viagem de mais de 24 horas, mas graças ao entusiasmo de vocês me sinto como se ainda estivesse na Índia", disse o premier indiano, que se tornou uma referência entre os iogues.

Modi, no cargo desde 2014, criou este ano um vice-ministério da Ioga para elevar o status do que antes era um departamento ministerial.

Diante da multidão, Modi citou os benefícios desta disciplina de origem indiana, mas também falou de questões mais terrenas: "O debate sobre os assuntos que serão abordados nesta cúpula, como economia global, desenvolvimento sustentável, mudança climática e crimes econômicos não beneficiarão apenas Índia e Argentina, mas todo o mundo".

Ganhador do prêmio Nobel da Paz, em 2014, por dedicar sua vida à luta contra o trabalho infantil e em prol da libertação de mais de 80 mil jovens de regimes de servidão, o indiano Kailash Satyarthi escreveu uma carta enviada à Campanha Nacional pelo Direito à Educação, em apoio aos ativistas dos direitos humanos no Brasil. No texto, entre outros pontos, o ativista fala sobre a importância de se cumprir “integralmente” os tratados internacionais.  

No texto, Satyarthi cita a Declaração de Direitos Humanos, o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Convenção sobre os Direitos da Crianças, as convenções da Organização Internacional do Trabalho e o Plano Nacional de Educação como normas a serem respeitadas. 

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“Escrevo em solidariedade ao desafio frente ao novo governo recentemente eleito no Brasil. Me junto a vocês para pedir ao novo presidente, Jair Bolsonaro, que cumpra integralmente os tratados internacionais e a legislação nacional pelos direitos da criança e do adolescente", destacou o indiano. 

Satyarthi ainda ressaltou que só respeitando as normas será garantido “um país onde crianças e adolescentes são livres, seguros e com direito à educação”. De acordo com o coordenador da ONG que recebeu a carta, Daniel Cara, o texto é um alerta contra projetos como o Escola sem Partido. 

Na semana retrasada, sobre o mesmo assunto, o senador pernambucano Cristovam Buarque (PPS) chegou a dizer que Bolsonaro seria um bom “AntiNobel da Paz”. A frase foi dita quando Cristovam acusava o presidente eleito de cometer “um crime contra a humanidade” por ter conseguido excluir Cuba do programa Mais Médicos.

“Se houvesse um Prêmio AntiNobel da Paz, por crime contra a humanidade, Bolsonaro seria um bom candidato por ter conseguido desfazer o atendimento médico a milhōes de pobres brasileiros, para satisfazer seu preconceito ideológico”, disparou. 

Nelson Rodrigues, um dos maiores romancistas e jornalistas do Brasil, já afirmara: "A maior desgraça da democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas, que são a maioria da humanidade". Para além da assertiva pessimista do escritor pernambucano, a ideia de democracia prevê um regime político no qual o poder é pertencente pelo povo. Na democracia representativa, vigente em nosso país, a população elege - como o nome já diz - representantes que são eleitos para defender os interesses públicos da sociedade.

Em 2018, o Brasil se vê diante de, talvez, a mais acirrada e polarizada eleição desde a redemocratização no país. Para muitos, os ânimos exaltados se devem a um temor comum: a ameaça de a democracia brasileira, ainda tão jovem, estar em risco. Jornais de renome mundial, como o New York Times e The Guardian, apontam preocupação para a possível eleição Jair Bolsonaro (PSL). O candidato é tratado como "perigoso", "populista" e com características "ditatoriais" por seus posicionamentos político-sociais e seu alinhamento aos militares e ao Golpe de 64.

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No outro extremo, eleitores do capitão da reserva vislumbram em Fernando Haddad (PT) um risco à soberania do Brasil. Para parte do eleitorado, o sentimento de antipetismo se sobressai e o receio de o Brasil se tornar uma ditadura de esquerda, semelhante a países como Venezuela, faz com que o número 17 seja a preferência contra o 13 que, nas últimas eleições, saiu vencedor das urnas. O próprio Jair Bolsonaro já asseverou que se há algum risco à democracia brasileira, este vem da esquerda "que está há quase 30 anos no poder".

Há exatos 43 anos, o jornalista Vladimir Herzog era torturado e morto pelo regime ditatorial brasileiro. A data, 25 de outubro, foi reconhecida como o Dia da Democracia no Brasil, em homenagem à memória de Vlado, como era conhecido. Para ouvir a opinião dos recifenses sobre o atual cenário político no nosso país, o LeiaJá foi às ruas para questionar: na sua opinião, a democracia brasileira está em risco a depender do resultado das urnas no próximo domingo? Confira abaixo o vídeo com os depoimentos e deixe também sua opinião nos comentários:

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O Rei da Jordânia, Abdullah II, afirmou neste domingo que decidiu renovar parte do acordo de paz de seu país com Israel. Abdullah divulgou um comunicado afirmando que tem a intenção de abandonar um dos dois anexos do acordo de paz de 1994 que permitiu a Israel o arrendamento dos territórios de Baqura e Al-Ghamr por 25 anos. O arrendamento expira no ano que vem e o prazo para renovação é quinta-feira.

Os territórios foram ocupados por fazendeiros judeus no início do século passado mas depois se tornaram parte da Jordânia, depois que o reino conquistou independência em 1946. Baqura foi capturada por Israel em 1950. Ghamr foi tomada em 1967.

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Sob o acordo de paz, a Jordânia concordou em garantir a fazendeiros israelenses e autoridades militares livre acesso a área.

Abdullah afirmou que informou Israel sobre sua decisão. "Estamos praticando nossa soberania sobre nossa terra", disse. "Nossa prioridade nessas circunstâncias regionais é proteger nossos interesses e fazer tudo o que for preciso pela Jordânia e pelos jordanianos".

O primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu disse no domingo que a "Jordânia se reserva o direito de receber o território" mas afirmou que esperava iniciar negociações sobre a "possibilidade de estender o acordo existente".

Netanyahu afirmou ainda que o "acordo como um todo é importante" e chamou os acordos de paz com a Jordânia e o Egito de "âncoras regionais de estabilidade". Ele afirmou durante evento em memória ao ex-primeiro ministro Yitzhak Rabin, que assinou o acordo de paz com a Jordânia.

O ex-embaixador de Israel na Jordânia, Oded Eran, afirmou que não foi surpreendido pela decisão da Jordânia e afirmou que ainda há tempo para que os dois países renegociem o acordo. Ele descartou a possibilidade de que a Jordânia cancele outras partes do tratado de paz.

"Para seus próprios interesses, a continuação da aderência ao tratado de paz é do interesse da Jordânia assim como é do interesse de Israel", afirmou Eran.

Tensões entre Israel e a Jordânia aumentaram nos últimos meses diante de temas como a contestação do status de Jerusalém e seus locais considerados sagrados, a estagnação de conversas de paz no Oriente Médio e o tiroteio contra dois cidadãos jordanianos por um guarda da embaixada israelense em Amã. Fonte: Associated Press.

Reginaldo segurando sua "cruz". (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

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Oito de outubro de 1996. Um garoto desafia o perigo e salta das pedras da Praia dos Milagres, na Orla de Olinda - Região Metropolitana do Recife -, para o mar. Desacordado, após uma possível pancada na cabeça, ele engoliu muita água rápido. “Eu e mais dois caras carregamos o menino até a orla, mas teve gente que disse: ‘deixa ele aí, está morto’. Eu insisti, tome respiração boca a boca e ele arrotando no meu rosto. O danado viveu”, lembra o artesão Reginaldo Souza. O grupo conseguiu conduzir o garoto, que àquela altura já tinha sido identificado como “Mário”, ao hospital, mas nunca mais se reencontraria com ele.

“Eu quase não fui à praia naquele dia. Alguma coisa me carregou para lá. Um ano depois, para lembrar desse milagre, organizei o primeiro Dia das Crianças do Alto da Saudade”, conta Reginaldo. Fruto do acaso ou não, o evento chega à sua vigésima edição na tarde desta sexta-feira (12), com doação de brinquedos e atividades infantis, graças ao esforço de seu realizador.

O dia de Reginaldo começa cedo. Às quatro horas da manhã, ele já está na rua para “garimpar”, como gosta de falar, sua matéria prima. “Não gosto de chamar ‘catador’, porque o pessoal pensa logo que a gente é drogado. Prefiro dizer que sou garimpeiro, porque garimpeiro garimpa tudo. Muitas roupas e acessórios que uso achei no lixo, não tenho vergonha de dizer”, explica. Garrafas pet, cabos de vassoura e até resto de asfalto, nas mãos de Reginaldo, viram maracas, ganzás, balões e carrinhos. O trabalho com brinquedos artesanais surgiu como alternativa para complementar a renda familiar. “Antigamente, a luta para sobreviver era muito grande, se não fosse a maré aí embaixo para catar caranguejo, a gente não comia. Nunca tive emprego de carteira assinada, mas todo mundo tem uma criança dentro de si. Agora, vendo e exponho minha arte, a gente tem que transformar nossa dificuldade em criatividade”, coloca.

Reginaldo distribui cartas para os vizinhos e transeuntes pedindo doações para crianças carentes. (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

Depois da criação do Dia das Crianças da comunidade, Reginaldo passou a conciliar o “garimpo” com uma prosaica distribuição de cartas. Em envelopes- curiosamente, específicos para transporte aéreo-, as letras ainda desajeitadas de quem retomou a quarta série em 2018, depois de décadas fora da escola, resumem os destinatários: “para meus amigos e pessoas de bom coração”. Em seu interior, uma folha ofício A4, formaliza: “Faça uma criança feliz doando um brinquedo”. “Muita gente critica, não sabe como é difícil pedir, ando para caramba. Vou encontrando amigos e conhecidos e dando as cartinhas. Quando eles não me entregam os brinquedos, dão dinheiro para eu ir comprar”, completa.

Quem garante o sucesso nas arrecadações é o prestígio do artesão na comunidade. Reginaldo causa euforia por onde passa por carregar, seja no carnaval de Olinda ou em outras celebrações importantes para o calendário da cidade, uma cruz, que sustenta a palavra “paz”, confeccionada com tampas de garrafas pet.

“Eu fiz a ‘paz’ para um evento chamado ‘Reciclando em Folia’, que não existe mais. De primeiro, eu só andava com a paz com medo, porque o homem é um predador. Se você sai com uma coisa muito forte, intimida”, coloca. Segundo o artesão, o coração vermelho feito de garrafas representa o amor que Maria teve por Jesus, enquanto a pombinha confeccionada com simplicidade, remete ao Espírito Santo. “O povo fala muito de sua cruz, mas não tem coragem de carregar. Jesus é o príncipe da ‘paz’, tenho força para carregar a minha cruz, porque ele está dentro de mim. Saio para todo canto com a ‘paz’ porque ela precisa ir a todos os lugares”, explica.

Reginaldo em uma das festas que promoveu. (Acervo pessoal)

Além de brinquedos, o Dia das Crianças de Reginaldo conta com doações de confeitos, refrigerantes e quase tudo que agrada a garotada. “Exceto armas de brinquedo, tipo revólver e espada. Com isso, nosso objetivo é o de semear a paz entre as crianças”, defende. Aos 55 anos de idade, Reginaldo demonstra preocupação com o debate político do país sobre facilitar a concessão do porte de armas. “Não devemos desmanchar o que foi construído. A gente vê o que acontece em outros países. Crianças entrando nas escolas e matando colegas, adultos devastando tudo no trabalho”, opina.

Dificuldades

Com bom humor, o artesão vence o cotidiano adverso. Quando volta do “garimpo”, Reginaldo precisa confeccionar os brinquedos em seu apertado ateliê, não à toa jocosamente apelidado por ele de “Tomara que Não Chova”. Em uma das ladeiras do Alto da Saudade, o cômodo é a único acesso para sua casa, que não possui porta para a rua. “Antigamente eu tapava, mas hoje em dia não tenho medo”, comenta.

As sessões de trabalho são organizadas entre tarefas domésticas como cozinhar e dar banho na esposa, Ceci, convalescente do segundo AVC que sofreu. “Fiquei quase sem condições de fazer a festa das crianças, mas existe luz no fim do túnel. Hoje está ruim, mas quando você acredita, amanhã fica bom”, crava. Constantemente abordado pelos pequenos, sedentos por informações do evento, Reginaldo contou com a ajuda dos amigos. “Tivemos pessoas doando material. O projeto das crianças é um direcionamento que Deus colocou na minha vida para promover a paz. A paz é tudo”, conclui.

No ateliê "Tomara que não Chova". (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens)

Resgate dos brinquedos artesanais?

Reginaldo não é o único a acreditar nos brinquedos artesanais como forma de promover o desenvolvimento infantil. A comerciante Line Chian, do Mercado de São José, Centro do Recife, observa que alguns pais procuram artigos do gênero para presentear seus filhos. “Eles querem mostrar como se brincava na época deles e dar outras opções, que não sejam eletrônicas, aos filhos”, relata. A vendedora vizinha, Letícia Silva, discorda. “As crianças passam aqui e ficam muito interessadas, mas alguns pais não compram por medo de eles perderem o interesse se encontrarem um brinquedo mais moderno fora daqui”, acrescenta.

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O mundo tem passado por momentos difíceis e bastante cruéis. Para piorar o cenário, a liberdade que as pessoas encontram nas redes sociais promovem um campo fértil para discursos de ódio e intolerância. Nesta sexta (21), data em que é celebrado o Dia Internacional da Paz, o LeiaJá preparou uma playlist com canções que nos lembram da importância do respeito, amor e cuidado com o próximo e com o lugar em que vivemos. Confira e inspire-se.

Todos estão surdos - Roberto Carlos

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Em 1971 o 'rei' já havia entendido tudo: "eles estão surdos" e isso "desde o começo do mundo", porque pouca gente escutou quando a paz foi ensinada. "O amor é importante", canta Roberto; e palavra de rei é o mesmo que lei.

Give Peace a Chance - John Lennon

Em 1969, logo após seu casamento com Yoko Ono, John Lennon resolveu fazer uma lua de mel diferente. Ele e a esposa passaram uma semana deitados em uma cama como forma de protestar contra o caos no mundo e, sobretudo, a guerra no Vietnã. O protesto ficou conhecido como bed-in e resultou na música Give peace a chance (Dê uma chance para a paz).

What's Going on - Marvin Gaye

O soul de Marvin Gaye questiona o que está acontecendo no mundo, com tantos irmãos chorando e morrendo. O cantor sugere que todos devem buscar uma maneira de fazer o amor prevalecer.

Heard Somebody Say - Devendra Banhart

Aqui, o cantor americano Devendra Banhart canta a esperança de ouvir alguém dizer que a guerra acabou. Mas, embora o artista saiba que a afirmação não é verdadeira ele garante: "nós não queremos matar".

 

Heal the world - Michael Jackson

Michael Jackson também tentou alertar o seu público, e o resto do mundo, sobre a importância da paz. E, para o cantor, para alcançá-la, seria preciso "curar o mundo" e assim transformá-lo em um lugar melhor para toda a raça humana.

Give me love (give me peace on earth) - George Harrison

George Harrison foi um artista que colocou muito da sua espiritualidade em sua música. Nesta, ele diz querer tocar o coração e a alma de quem o ouve, além de pedir por amor e paz.

Paz - Gilberto Gil

Nesta canção, Gil faz uma dura mas verdadeira constatação: "só a guerra faz nosso amor pensar em paz". Mas também mostra que, ao abrir o coração para ela, um "mar de revolução" pode transbordar dentro de si.

Paz pela Paz - Nando Cordel

Nando Cordel é outro artista que canta: a paz começa dentro de nós mesmos. E ele a pede por todos os seres, pela justiça e pela liberdade.

Dias Melhores - Jota Quest

A banda mineira Jota Quest pede por dias melhores, "para sempre". A música fala de como estamos sempre esperando pelos melhores dias, aqueles de paz em que todos podem ser pessoas melhores.

Peace on Earth - U2

Bono Vox canta, nesta música do U2, o cansaço pela dor e sofrimento e pela esperança de que haverá paz no mundo. A canção também pede para que Jesus, um dos primeiros a pregar o amor ao próximo,  fale à humanidade sobre a importância de haver paz na Terra.

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Uma briga que aconteceu na semana passada entre dois grupos de militantes dos candidatos a governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB) e Armando Monteiro (PTB) também deve ter motivado o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) a promover uma reunião, nesta terça (28), com representantes de partidos e coligações. O objetivo foi promover um “acordo de cavalheiros” para evitar conflitos de ruas durante a campanha, que apenas está iniciando. 

No pacto estabelecido no encontro, as coligações se comprometeram a orientar os seus militantes de modo que respeitem uma distância de 200 metros do comitê central dos adversários. Os partidos também deverão avisar à Polícia Militar, com uma antecedência de 24 horas, os eventos e caminhadas que serão realizados. 

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Para a utilização de grandes vias como a Avenida Agamenon Magalhães também será necessário um acordo para que a divulgação de campanhas não choquem com o grupo de opositores de outra sigla. O coordenador da Central de Denúncias (CD), Stênio Neiva, ressaltou a importância do respeito. “Queremos preservar a lisura da campanha eleitoral, queremos que os candidatos e os partidos exponham seus programas, suas ideias. E queremos também que um respeite o outro. Nosso propósito é garantir que as eleições transcorram com tranquilidade e paz", falou na ocasião. 

A campanha eleitoral começou no último dia 16 e vai até 6 de outubro, véspera do primeiro turno. Na reunião ainda foi avisado que a Justiça Eleitoral tem, legalmente, a prerrogativa de reprimir eventuais excessos cometidos durante a propaganda eleitoral.

    

 

    

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) convocou candidatos, representantes jurídicos de coligações e coordenadores de campanhas para uma reunião nesta terça-feira (28), às 9h. O encontro, segundo o TRE, vai acontecer para solicitar que a corrida eleitoral seja tranquila e segura nas ruas do Estado, de maneira a evitar conflitos entre militantes e partidários.

A reunião será conduzida pelo desembargador Stênio Neiva, coordenador da Comissão de Desembargadores Auxiliares (CDAUX), e pelo procurador regional eleitoral, Francisco Machado Teixeira.  A CDAUX é responsável por analisar e julgar questões relacionadas à propaganda eleitoral em todo o Estado.

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Os juízes da Comissão de Propaganda do Recife, designados para exercer o poder de polícia sobre a propaganda eleitoral na capital pernambucana, também devem estar presentes.

De acordo com o Artigo 331 do Código Eleitoral (Lei 4737/65),  constitui crime "inutilizar, alterar ou perturbar meio de propaganda devidamente empregado" por outro candidato. A pena vai de detenção por até seis meses ou pagamento de 90 a 120 dias-multa. Já de acordo com Artigo 332 da mesma lei, também é crime impedir o exercício de propaganda dos candidatos. Neste último caso, a pena é de detenção por até seis meses e pagamento de 30 a 60 dias-multa. O TRE pretende reforçar as previsões na legislação durante o encontro. 

Briga entre militantes

A reunião no TRE vai acontecer dias depois de militantes do governador e candidato à reeleição Paulo Câmara (PSB) e do senador Armando Monteiro (PTB) brigarem entre si, enquanto faziam panfletagem na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. O caso está sendo investigado pela polícia. Tanto Armando quando Paulo repudiaram a violência. 

Iniciando o projeto “Paz no Trânsito”, a Universidade da Amazônia (Unama), em parceria com órgãos públicos e instituições, inaugurou na terça-feira (5) um crucifixo com 20 metros de altura, no campus da Unama Ananindeua, na rodovia BR-316, em Belém. O monumento foi inaugurado com o objetivo de conscientizar e trazer uma reflexão sobre a violência no trânsito nas rodovias paraenses.

A inauguração do crucifixo contou com a presença de representantes da Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), Secretaria Municipal de Transporte de Ananindeua (Semutran), Associação dos Renais Crônicos e Transplantados do Pará (ARCT-PA),  Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência e Samu Belém. O evento contou com a presença da vice-reitora da Unama, Betânia Fidalgo. “Agora virão ações educativas, as escolas poderão fazer visitação ao crucifixo e receber as palestras nos nossos auditórios de conscientização. Não à violência no trânsito, tanto como pedestre como condutor”, disse a vice-reitora.

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O secretário da Semutran, Luis Samuel, explicou que um dos maiores índices de acidentes na BR-316 é causado por motocicletas, que matam milhares de pessoas por mês. O secretário afirmou que a ação da academia é de grande valia, porque desperta o olhar crítico da população.

O Detran informou que, no ano de 2016, 19.536 acidentes de trânsito foram computados no Estado. A causa mais recorrente é a falta de atenção por condutores de motos e atropelamento. Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontam que, de 2006 até 2016, 731 pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito na rodovia BR-316.

O coordenador do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência e do Samu Belém, José Guatacara, revelou que 47% dos leitos do Hospital Metropolitano estão ocupados com vítimas de acidentes de trânsito. “Essa ação é importante pra todo mundo. Se você dirige com responsabilidade, os índices de acidentes diminuem, e assim os leitos dos hospitais também ficam vagos para as pessoas que realmente mais precisam. Atualmente, no Hospital Metropolitano, 47% dos nossos leitos são para as vítimas de acidentes de trânsito. É uma estatística muito alta”, revelou o coordenador.

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O novo relatório Global Peace Index 2018(Índice Global de Paz 2018, em tradução livre), publicado hoje (6), avalia a paz em 163 países abrangendo 99,7% da população mundial. O Brasil, que ocupa a 106ª posição e sofre com altos índices de criminalidade e corrupção, obteve uma leve melhora no ranking em relação a 2017, quando estava em 108º. O mundo hoje tem o pior índice de paz da última década.

O Brasil, entre os 23 indicadores analisados no documento, obteve os piores resultados em homicídios, percepção da criminalidade, acesso às armas, crimes violentos e terror político.

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A América do Sul registrou a segunda maior taxa de homicídios entre as regiões do globo, ficando atrás apenas da América Central e do Caribe. No mundo todo, as mortes em conflito aumentaram 264% nos últimos dez anos.

Países latino-americanos como o Chile e o Uruguai, apresentaram boas colocações no ranking, ocupando a 28ª e a 37ª posições, respectivamente.

O Brasil ficou a frente apenas da Venezuela (143º) e da Colômbia (145º), entre os latino-americanos.

Menos paz

De maneira geral, o índice global de paz piorou 0,27% no último ano. Foi o quarto ano consecutivo de pioras, com 92 países apresentando deterioração dos níveis de paz e 71 apresentando melhoras.

Os países menos pacíficos do mundo, atualmente, são a Síria (posição que ocupou nos últimos cinco anos), o Afeganistão, Sudão do Sul, Iraque e a Somália. Os mais pacíficos são a Islândia (país mais pacífico do mundo desde 2008), Nova Zelândia, Áustria, Portugal e Dinamarca.

A Europa, região mais pacífica do mundo, registrou piora pelo terceiro ano consecutivo, principalmente nos indicadores sobre intensidade do conflito interno e relações com os países vizinhos. Pela primeira vez na história do índice, que está em sua 12ª edição, um país da Europa Ocidental experimentou uma das cinco maiores quedas, com a Espanha caindo sete posições no ranking e alcançando a 30ª posição, devido a tensões políticas internas e um aumento do impacto do terrorismo.

De acordo com o relatório, as tensões, crises e conflitos que surgiram na última década seguem sem resoluções, principalmente no Oriente Médio, causando um declínio gradual nos níveis de paz.

Produzido pelo Instituto para Economia e Paz (IEP - Institute for Economics and Peace), o documento é o principal "medidor" mundial da paz. Baseado em uma análise abrangente de dados, traz atualizações sobre tendências da paz global, valores econômicos e definições de critérios para qualificar sociedades pacíficas.

Os 23 indicadores, qualitativos e quantitativos, medem os níveis de paz utilizando três domínios temáticos: o grau de militarização, segurança e conflitos domésticos e internacionais.

O estudo estabelece ainda oito pilares de Paz Positiva (Positive Peace, em inglês), que constituem as atitudes, instituições e estruturas que criam e sustentam sociedades pacíficas. Os pilares são o bom funcionamento do governo, a distribuição equitativa dos recursos, o livre fluxo de informações, as boas relações com os países vizinhos, os altos índices de capital humano, a aceitação dos direitos dos outros cidadãos, os baixos níveis de corrupção e o ambiente de negócios sólido.

Menos aceitação

Quanto ao pilar "aceitação dos direitos dos outros cidadãos", que avalia o respeito aos direitos humanos, igualdade de gênero, tolerâncias entre diferentes grupos e etnias e respeito aos direitos dos trabalhadores, todas as regiões do mundo apresentaram piora entre os anos de 2013 e 2016. A América do Sul, acompanhando a tendência global, também apresentou deterioração nesse quesito.

Seis das nove regiões do mundo apresentaram pioras em seus indicadores no último ano. As quatro regiões mais pacíficas (Europa, América do Norte, Ásia-Pacífico e América do Sul) sofreram deteriorações, sendo que a maior queda foi observada na América do Sul, devido à diminuição na segurança, ao aumento das taxas de encarceramento e ao impacto do terrorismo.

A Europa e a América do Norte também ficaram menos pacíficas, com 23 dos 36 países europeus apresentando piora em relação ao ano passado. A França passou da 51ª para a 61ª posição. O Reino Unido passou de 41ª para 57ª, e a Alemanha foi da 16ª para a 17ª posição.

Impacto financeiro

O impacto econômico da violência no mundo em 2017 foi de US$ 14,76 trilhões em paridade de poder de compra (PPP - purchasing power parity, em inglês). Esse valor é equivalente a 12,4% da atividade econômica mundial (produto mundial bruto) ou US$ 1.988 para cada pessoa.

O impacto econômico da violência aumentou 2% durante 2017 devido a conflitos e gastos com segurança interna, com os maiores aumentos sendo registrados na China, Rússia e África do Sul. Desde 2012, o impacto econômico da violência aumentou 16%.

Uma ação pela paz no trânsito será realizada pela Universidade da Amazônia (Unama) Ananindeua, em parceria com a Prefeitura de Ananindeua, Semutran e Polícia Rodoviária Federal, nesta terça-feira (5), no campus da rodovia BR-316. Um crucifixo com 20 metros de altura será erguido como símbolo do combate à imprudência no trânsito. A inauguração também vai contar com uma apresentação cultural que traz uma reflexão sobre a violência nas rodovias. O evento é aberto ao público.

De acordo com a diretora da Unama Ananindeua, professora Tamara Damasceno, a campanha é de cunho nacional, promovida por todas as unidades do grupo Ser Educacional e tem como objetivo sensibilizar a sociedade. ”Temos o grande propósito de apresentar, em uma das maiores rodovias de entrada da cidade como a BR-316, o compromisso e a responsabilidade de cada um de nós, em uma proposta coletiva pela paz no trânsito, sustentada pelo respeito ao outro e acima de tudo à vida," afirmou.

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O evento também contará com o apoio da Associação dos Renais Crônicos e Transplantados do Pará (ARCT-PA) e da Associação Comercial de Ananindeua. “A responsabilidade e respeito às normas de trânsito fazem a diferença e podem ajudar a salvar vidas. A Unama está comprometida nesta causa e promove a educação para a melhoria na circulação de rodovias e vias urbanas”, destacou.

Por Rayanne Bulhões/Ascom Unama.

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O deputado federal Marco Feliciano (PSC) comentou caminhoneiros, que chegou ao nono dia. Feliciano chegou a pedir por orações ao país pelo “momento tormentoso” com manifestações em todo o Brasil. “Aproveito para rogar orações para a nação brasileira, que caminha para o caos. Um Brasil que a TV não mostra e que o governo esconde”, lamentou. 

Tecendo críticas em geral, o deputado falou que reduzir impostos dos combustíveis é necessário, mas não resolve o problema. “Porque o Brasil, se comparado a uma empresa, é um grande patrão. É preciso diminuir o Estado. Tem que começar por cima, no alto escalão, tem que cortar na carne”. Feliciano disse que, nos últimos anos, foram “jogados no lixo” R$ 137 bilhões entre gastos na Copa de 2014 e corrupção de forma geral. “Precisamos orar pelo Brasil, que Deus traga paz e voltemos à normalidade entre brasileiros, transportadores, transportados, fornecedores, clientes, em um só ideal: menos Estado e mais Brasil porque nós somos um povo unido e ordeiro”. 

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Também ressaltou que ou todos abrem mão de um pouco agora ou todos perderão tudo no futuro. “A verdade é que ninguém gosta de perder, mas o país está afundado e destruído”, declarou ressaltando que se o governo amasse o País haveria uma articulação para que partidos se unissem independente se for de esquerda, direita ou centro em busca de pensar no futuro.

O parlamentar alfinetou o governo do PT. “A economia do País, durante 13 anos do governo do PT, foi um engodo, um engano. A Petrobras, antes uma das empresas mais valiosas do mundo, com a desenfreada corrupção petista e dos seus lacaios que impuseram preços subsidiados aos combustíveis quase chegou à falência. A greve dos caminhoneiros não tem a bandeira da CUT, nem camisa do PT, não tem feminista, nem MST, nem grito de Lula Livre, nem apoio de artistas de esquerda, então ela tem legitimidade de ser”. 

Ele ainda falou que o governo precisa dar o exemplo diminuindo a máquina pública a começar revendo a situação dos funcionários que não trabalham, bem como a questão das grandes aposentadorias e salários dos servidores. Na sua avaliação, privatizar “tudo o que for possível” e rever a “indústria de multas nas estradas” também ajudaria. 

Durante décadas, os colombianos votaram em meio a uma situação de conflito com grupos esquerdistas. Mas neste domingo eles vão votar nas primeiras eleições presidenciais desde a assinatura de um acordo de paz com o maior grupo rebelde do País. Os dois principais candidatos apresentaram visões bastante diferentes sobre o modelo econômico da Colômbia e o futuro do processo de paz divisório, em uma campanha polarizada.

Liderando as pesquisas está o ex-senador conservador Ivan Duque, protegido do influente ex-presidente Álvaro Uribe, seguido por Gustavo Petro, ex-presidente guerrilheiro e ex-prefeito de Bogotá.

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Durante uma reunião com secretários de alto escalão do governo, nesta segunda-feira (30), o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, propôs o prêmio Nobel da Paz ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. De acordo com Monn Jae-in, Trump tem feito um esforço no sentido de acabar com as divergências com a Coreia do Norte por seus programas de armas nucleares.  

“O presidente Trump deveria ganhar um prêmio Nobel da Paz. O que precisamos é apenas de paz”, teria dito Moon, segundo uma autoridade que falou com jornalistas sobre o encontro. 

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Na última sexta-feira (27), Moon e o líder norte-coreano Kim Jong-un prometerem acabar com as hostilidades entre os dois países e trabalhar pela “completa desnuclearização” da península coreana. 

Neste mês, o argentino Adolfo Pérez Esquivel, que foi agraciado com o Nobel em 1980, chegou a defender que o ex-presidente Lula receba a honraria em 2019. De acordo com Adolfo, é preciso mostrar ao mundo as melhorias no Brasil deixadas pelo líder petista. 

O argentino lançou, no início de abril, uma campanha para recolher assinaturas e apoiar a candidatura de Lula. A campanha, no site change.org, já conseguiu juntar mais de 240 mil assinaturas. 

 

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