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Aumentar os recursos públicos do Fundo Partidário e apoiar políticos de legendas opostas que podem migrar para a nova sigla podem ser alguns dos objetivos da fusão entre o Partido Popular Socialista (PPS) e o Partido de Mobilização Nacional (PMN). A concretização da união das duas bancadas será realizada nesta quarta-feira (17), em Congresso Extraordinário no San Marco Hotel, em Brasília. No Recife, a união dos dois partidos é visto por aspectos diferenciados pelos petistas.
##RECOMENDA##Segundo o deputado federal e presidente do Diretório Estadual do PT em Pernambuco, Pedro Eugênio, os possíveis apoios que a nova legenda venha a dar a um dos candidatos a presidência em 2014, não afetará a tentativa de reeleição de Dilma Rousseff (PT). “Não é essa a manobra que está sendo feita. Pelo o que tudo indica a ideia permite que o José Serra (PSDB) migre para outro partido. Isso é uma briga de tucanos e nós não temos temor. Isso tem mais haver com Serra de que com Eduardo”, avalia o petista.
Questionado se com a união das duas siglas e a hipótese do Partido dos Trabalhadores pedir forças para o PSB de Eduardo Campos, numa possível candidatura em 2014 com o apoio da nova legenda, o líder do PT na Câmara do Recife, Osmar Ricardo, não demonstrou medo. “Não ameaça não, são partidos que têm uma união política muito próxima é semelhante à junção entre o PAM e PTB. Eu acho que não altera aqui no Estado em quase nada”, disse o vereador.
O parlamentar falou ainda que prefere esperar o próximo ano e só então, começar o debate eleitoral. “Acho que a discussão de Eduardo e a presidente da República é algo que as pessoas estão procurando atropelar esse debate político, mas eu prefiro esperar até o ano que vem”, acrescentou.
Outro parlamentar petista que se posicionou foi o vereador Luiz Eustáquio. Para ele, a união das legendas tem o objetivo de aumentar a quantidade de deputados da nova sigla. “O PPS já vinha há muito tempo com uma influência implícita do PMN. Eles já avançaram juntos, então acho que estão se unindo e fazendo essa gestão para conseguir atrair adeptos para e aumentar a quantidade de parlamentares do partido. Eles acreditam que abrirão uma janela e isso é uma estratégia de aumento de bancada e também uma forma de trazer pessoas insatisfeitas para fortalecer o partido”, opina.
Ainda segundo Eustáquio, com a fusão das siglas poderá haver algumas mudanças, mas nada que altere a gestão do PT. “Dará uma mexida na política, sempre dá, mas a candidatura de Dilma está muito consolidada. Temos uma frente muita ampla e nós acreditamos que a tendência é o PT continuar cuidando do Brasil, tirando as pessoas da linha da pobreza e dar mais emprego às pessoas”, frisou o vereador.