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Subiu o número de empregados no país. É isso que mostra a pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o instituto, a taxa de desemprego nas regiões metropolitana de várias capitais brasileiras das capitais caiu de 6% para 5,8% no mês de maio. Em maio de 2011, a desocupação havia ficado em 6,4%.

A pesquisa foi realizada nas cidades de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. 

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A população desocupada somou 1,4 milhão de pessoas, resultado estável na comparação com o mês anterior e baixa de 7,1% em relação a maio do ano anterior. Já a população empregada, que atingiu 23 milhões, mostrou alta de 1,2% sobre abril. 

Em relação ao salário, o rendimento médio real dos ocupados ficou em R$ 1.725,60, sem variação sobre abril. Mas, na comparação com maio do ano anterior, os salários médios tiveram aumento de 4,9%.

Enquanto o Ministério da Educação (MEC) anuncia a distribuição de 600 mil tablets para professores da rede de ensino público do País, ainda existe um grande número de escolas da mesma rede sem computadores nas salas de aula. Os dados são da última pesquisa TIC da educação, divulgada na última terça (19), pelo Comitê Gestor de Internet no Brasil (CGI.br). A pesquisa foi feita em 650 unidades educacionais em 2011, sendo 153 particulares e as restantes públicas. 

A pesquisa aponta que cresceu de 92% a 100% o número de escolas públicas com computador acessando a internet, porém as salas de aulas com o equipamento ainda permanecem com um número abaixo de 4%. De acordo com os dados, 76% da comunidade acadêmica precisa procurar o laboratório de informática quando as aulas dependem do uso das ferramentas oferecidas pela internet. 

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Mesmo assim, também cresceu de 7% para 13% o número de professores que usam da tecnologia nas aulas. Esse crescimento se deve pela iniciativa do governo em ofertar aos professores os notebooks. Eles aproveitam desse meio privado para atuar em sala de aula. 

Sem o recurso da internet e do computador, as atividades nas salas de aulas continuam sendo as mesmas de épocas passadas, resumindo-se a aulas expositivas e a interpretação de textos. Os alunos são levados ao acesso à rede e ao computador, apenas quando se trata da aula de informática e, ainda assim, os dados do estudo afirmam que apenas 65% dos docentes recorrem à ferramenta nestes casos.

O estudo também indica que 82% dos alunos, mesmo sem estímulo dentro das escolas para se conectar à internet, recorrem a ela fora do âmbito escolar para fazerem os trabalhos passados em sala. Mas os dados afirmam que 93% das escolas tem acesso à internet, e que apenas 32% delas têm velocidades entre 1 a 2MB. As outras permanecem com internet lenta.

Já na rede de ensino particular, a pesquisa destaca que o comportamento dos professores são semelhantes aos da rede pública. As atividades continuam limitando-se a aulas expositivas e interpretação de texto, porém é maior o número de computadores nas salas, diferente da rede pública, que aponta 4%. A pesquisa afirma que 21% das escolas particulares possuem computadores instalados em sala de aula.   

Uma pesquisa realizada pelo Instituto QualiBest apontou o perfil de internautas idosos no Brasil. Segundo os dados, a maioria viaja que ao exterior possui residência própria e rendimento superiores ao restante dos usuários de internet do país. 

Participaram da pesquisa cerca de 17.730 internautas. Segundo a pesquisa, enquanto a renda média do internauta em geral é de R$ 1.928, a dos internautas da terceira idade é de R$ 2.998. Com relação ao nível social, idosos que acessam a internet tem mais presença na classe A (23%).

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Em relação à posse de casa própria, a relação de internautas para os demais pesquisados é de 78%. Possuindo produtos de valor e bens tecnológicos, como filmadoras, computador, TV LCD, além de declarar ter interesse em adquirir novos equipamentos, como smartphones.

A qualidade de vida desse público também chamou a atenção dos pesquisadores. Cerca de 35% dos que responderam a entrevista viajaram três ou mais vezes ao exterior nos últimos dois anos. Na mesma pesquisa, que entrevistou uma parcela equivalente de pessoas com idade abaixo dos 65 anos, a porcentagem ficou em 22%. Já 37% dos entrevistados da terceira idade ainda tem alguma atividade remunerada e, dentre estes, 42% trabalham apenas meio período.

Maior prudência financeira e facilidade de conseguir crédito no mercado podem ser a razão dos fatores positivos apresentados na pesquisa. Apesar de ter renda maior, internautas da terceira idade geralmente possuem menos cartões de créditos ou débito, nem mesmo pretendem adquirí-los, mostrando-se bons controladores de investimentos, empréstimos e honram compromissos financeiros como seguro médico e residência. 

A pesquisa também concluiu que homens são mais ativos que as mulheres no uso da Internet, e representam 52% dos idosos que responderam à pesquisa.

 

HÁBITOS

Usuários acima de 60 anos já representam 7% dos internautas do Brasil, e costumam passar mais tempo em serviços como notícias, transações bancárias, e-commerce e pesquisa sobre viagens. Idosos geralmente costumam passar em média quatro horas e 11 minutos acessando a internet aos fins de semana. Ainda segundo pesquisa da QualiBest, esse número é 40 minutos a menos do que jovens.

Segundo dados da comScore Brasil, o público idoso acessando a internet passou de 5% em 2009 para 7%. Porém, essa inclusão digital está ainda restrita à classe A e B. O nível de escolaridade tem sido o principal fator para a penetração das redes digitais nas casas dos consumidores idosos, segundo a última edição do estudo "O Painel Brasil Data Sênior", feito pelo Somatório Pesquisa, em 2011. 

Mesmo com 34% das pessoas da terceira idade terem computador com acesso à internet em casa, apenas 16% faz uso da informática. "O índice de inclusão é maior em domicílios em que os idosos moram com os netos ou filhos que usam o computador, assim eles começam a perceber as possibilidades da rede. Já nos ambientes em que vivem apenas um casal nessa faixa etária, o acesso à internet é baixo e eles suprem de outra forma a necessidade de informação e comunicação", conta Luciana Guerra, Diretora de Marketing do Somatório Pesquisa da Brasil Data Sênior, em entrevista ao Mundo do Marketing.

O índice de aprovação do presidente do Peru, Ollanta Humala, continua a cair e chegou a 45% neste mês, ante 51% em maio e 56% em abril, de acordo com uma pesquisa nacional da Ipsos-Apoyo. "Os conflitos sociais e a sensação de que ninguém está no comando do governo são os principais fatores para o declínio do índice de aprovação", disse o diretor do instituto, Alfredo Torres, em comentários ao jornal El Comercio.

O governo Humala tem lutado para conter uma onda de conflitos sociais, especialmente aqueles ligados ao importante setor de mineração do país. O presidente tomou posse em julho de 2011 para um mandato de cinco anos. A pesquisa ouviu 1.207 pessoas entre os dias 13 e 15 de junho e tem margem de erro de 2,8 pontos porcentuais para mais ou para menos. As informações são da Dow Jones.

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O Partido dos Trabalhadores estendeu o quanto pôde a definição do seu pré-candidato à Prefeitura do Recife. Mas pelo que sugere a quinta rodada de pesquisa “Os sentimentos do eleitor recifense”, encomendada pelo Portal LeiaJá, realizada pelo do Instituto Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) e registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número 00029/2012, o PT pode ter feito uma escolha acertada aos olhos da população.

Apesar da Frente Popular não sinalizar que apoiará a candidatura petista e, embora, o prefeito João da Costa ainda não tenha desistido de concorrer à reeleição. Mesmo que o governador Eduardo Campos (PSB) ainda possa lançar um candidato do seu partido na disputa da capital pernambucana. Ainda assim, Humberto Costa tem motivos para comemorar.

Isto porque, o senador Humberto Costa, que tem seu nome incluído pela primeira vez na pesquisa, lidera em todos os cenários. Ao contrário do prefeito João da Costa que oscilava entre primeiro e segundo colocado, ficando em alguns cenários atrás de Mendonça Filho (DEM), Humberto não só lidera como tem uma diferença confortável em relação ao democrata.

No primeiro cenário Humberto lidera com 35% contra 17% de intenções de voto para Mendonça Filho. No segundo cenário o percentual do petista aumenta para 37%, enquanto que o democrata fica com 15%. Já nos cenários três e quatro, o senador conquista 36% do eleitorado. No cenário espontâneo, também é Humberto Costa que aparece no topo da preferência da população da cidade. 30% dos entrevistados afirmam que se a eleição fosse hoje votariam nele.

 

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Humberto também aparece no topo da lista do pré-candidato mais admirado pelo eleitorado recifense, 30%. Seu nome também é apontado como o que traz mais esperança ao recifense, 31%. E ainda é considerado merecedor de administrar a cidade, 35%. A liderança de Humberto nos quesitos espontâneos e estimulados sobre admiração, esperança e merecimento sugere que Humberto herda as intenções de voto do eleitorado de seu correligionário e apoiador, o ex-prefeito João Paulo.

Contudo, em meio aos resultados positivos, o recifense também diz ter medo de Humberto ser eleito. Ele aparece em segundo lugar, neste quesito, com 10%, mesmo percentual que o prefeito João da Costa, primeiro colocado do ranking.

A inclusão de Humberto Costa na pesquisa do IPMN revelou, ainda, uma redução no percentual dos votos Brancos/Nulos, em relação aos quatro pesquisas anteriores. Tal resultado sugere, tanto que a oposição não consegue animar o eleitorado quanto a força de um candidato petista que não seja rejeitado como o prefeito João da Costa. Tal afirmativa pode ser reforçada pelo fato de 53% dos 816 entrevistados responderem que, independente do candidato, o PT merece continuar à frente da prefeitura do Recife.

Confira a pesquisa na íntegra

O prefeito do Recife, João da Costa (PT) teve seu nome retirado, pela primeira vez, dos cenários eleitorais da pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, apesar de o gestor não estar definitivamente fora do páreo, já que ele entrou com um recurso no Diretório Nacional solicitando a homologação da sua candidatura à reeleição. Entretanto, o nome do prefeito permanece na pesquisa em outros questionamentos, tais como: Você admira João da Costa? Qual é a sua avaliação da administração do prefeito João da Costa? Qual destes políticos você tem medo que venha a ser prefeito do Recife? Qual destes políticos lhe traz esperança?

O resultado é que nem mesmo o modo como João da Costa foi preterido para concorrer às eleições de outubro fizeram a população passar a admirá-lo, a acreditar que ele pode cumprir suas promessas de campanha, que seja o mais preparado ou que mereça ser eleito. Ao contrário, ele é o político que os entrevistados mais têm medo que seja eleito este ano. 84% dos ouvidos dizem que não o admiram, 36% afirmam que sua gestão é regular, 26% dizem que é péssima e outros 20% acreditam que a administração é ruim.

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Em relação ao prefeito, o Instituto de Pesquisa também perguntou ao eleitorado se lembra em quem votou em 2008 e 43% responderam que sim. Destes, 72,2% afirmaram ter votado em João da Costa. Quando perguntados se estão arrependidos pela escolha, 59% confirmaram o arrependimento. A relação de confiança e a esperança do eleitorado pelo prefeito são pontos ainda mais delicados, pois apenas 1% dos entrevistados acredita que ele cumprirá suas promessas de campanha, caso eleito, e o mesmo percentual diz ter esperança em sua atuação.

A pesquisa encomendada pelo Portal LeiaJá e realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau revela que o eleitor recifense está mais interessado e informado sobre os assuntos de política relacionados a capital pernambucana. Questionado sobre quais as notícias divulgadas em relação à política pernambucana o recifense tem conhecimento, a escolha de Humberto Costa como candidato do PT à Prefeitura do Recife foi disparada a mais lembrada, com 66%.

Sobre a indefinição que o grupo de João da Costa tinha em recorrer da decisão do PT, 51% dos entrevistados disseram que não têm conhecimento da notícia contra 49% dos que afirmaram estar cientes do assunto. A mesma reposta foi dada sobre a vitória de João da Costa contra Maurício Rands nas prévias do PT.

O assunto que o recifense menos demonstrou estar informado foi sobre a articulação de Armando Monteiro (PTB) para lançar uma candidatura alternativa a do PT. 74% dos ouvidos disseram desconhecer a notícia, enquanto 26% confirmaram saber do assunto.

O IPMN também perguntou se o recifense tomou conhecimento de que o PT realizou prévias para definir o seu candidato a prefeito do Recife. A resposta de 58% foi sim contra 42% de não. Interrogado se está interessado nas eleições deste ano para prefeito da cidade, o recifense que está muito interessado é representado por 22%. O universo dos pouco interessados é maior, 41%. Os que não se interessam pelo assunto correspondem a 26% e os indiferentes 11%.

Perguntado se tem conhecimento de quem é o candidato do PT a prefeito do Recife, 55% os entrevistados responderam que sim contra 45% de não. Destes 55%, 91,3% disseram que é o senador Humberto Costa (PT) e 7% se equivocaram assinalando o prefeito João da Costa.

Outro ponto que revela o interesse da população da cidade pelas eleições de outubro é a redução do percentual de votos Brancos/Nulos registrados nesta quinta rodada da pesquisa “os sentimentos do eleitor recifense” encomendada pelo Portal LeiaJá, variando entre 20% e 22%.

A pesquisa “Os sentimentos do eleitor recifense” chega a sua quinta rodada e a oposição do Recife ainda não conseguiu conquistar o eleitorado. Mesmo com a disputa interna petista se prolongando, os partidos da oposição não tem tirado proveito da situação. Até o pré-candidato democrata, o deputado Mendonça Filho, que vinha figurando desde o primeiro levantamento como um quadro competitivo, teve o percentual de intenções de voto reduzido e a diferença entre ele e o primeiro colocado ampliada. 

O peemedebista Raul Henry, que chegou a ocupar a segunda e terceira posição, conquistando entre 8% e 12% das intenções de voto, agora amarga a quarta colocação, com 4%, em todos os quatro cenários eleitorais da pesquisa. Já o tucano Daniel Coelho sobe para a terceira posição em todos os cenários, mas não tem seu percentual de intenção de votos ampliado, permanece com 5%.

Raul Jungmann (PPS), também incluído nos quatro cenários da pesquisa, tem apenas 2% das intenções de voto dos entrevistados. Os partidos que compõem a Frente Popular também estão em situação complicada. O senador Armando Monteiro (PTB), que tem o nome testado em dois cenários eleitorais, registra 3% de menções. Para Silvio Costa Filho (PMN) a situação é ainda pior, pois nos dois cenários que sua candidatura é cogitada, ele registra 0%.

Nos cenários espontâneos a oposição repete o desempenho frágil. Para os entrevistados quem mais merece ser eleito prefeito do Recife, por exemplo, é o pré-candidato petista Humberto Costa, 37%. Neste quesito Mendonça Filho conquista 17% do eleitorado, Daniel Coelho 5%, Raul Henry 4%, Armando Monteiro 3% e Raul Jungmann 2%.

No quesito admiração também é o petista Humberto Costa que conquista o recifense, 30%. Mendonça fica na segunda colocação, com 16%. Daniel Coelho e Raul Henry obtêm 4%, Armando Monteiro 3% e Raul Jungmann 2%.

O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos tem sinalizado que anunciará na próxima semana um candidato do PSB para disputar as eleições majoritárias do Recife. O nome do candidato ainda não está definido, mas deve ser um dos quatro secretários que foram exonerados na semana passada, são eles: Danilo Cabral (Cidades), Geraldo Júlio (Desenvolvimento Econômico), Tadeu Alencar (Casa Civil) e Sileno Guedes (Articulação Política). Nos bastidores, os mais cotados são Danilo Cabral e Geraldo Júlio.

O certo é que, seja quem for esse candidato lançado pelo PSB, ele poderá contar com um reforço considerável nas urnas. Isto porque a quinta rodada da pesquisa “os sentimentos do eleitor recifense” aponta uma forte admiração da população do Recife pelo governador. 69% dos entrevistados pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) afirmaram admirar o gestor e apenas 29% dos ouvidos alegaram não admirar o governador.

Para 51% dos entrevistados Eduardo faz uma boa administração, 21% apontaram sua gestão como ótima e outros 21% como regular. Apenas 2% assinalaram a administração do governador como ruim e igual percentual foi apresentado no quesito péssimo. Eduardo ainda aparece como o político mais admirado de Pernambuco em um cenário estimulado, por 17,6% dos entrevistados, seguido de “nenhum” (17,3%) e João Paulo (12,7%).

Por outro lado, a pesquisa também mostra a força da presidente Dilma Rousseff (PT) na capital pernambucana, que por sua vez defenderá a candidatura do senador Humberto Costa (PT). Na avaliação de 46% dos entrevistados a administração da presidente é boa. O quesito ótimo é assinalado por 24% e regular é apontado por 22%. Já o ruim e o péssimo foram marcados por 3% dos ouvidos, cada um.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publicou novo edital do programa Capes-Mincyt. O programa é realizado em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva (Mincyt, sigla em espanhol) da Argentina e tem como objetivo estimular, por meio de projetos conjuntos de pesquisa, o intercâmbio de docentes e de pesquisadores brasileiros e argentinos, vinculados a Programas de Pós-Graduação.

As inscrições são gratuitas e efetuadas por meio do preenchimento de formulário online, envio eletrônico de documentos e de cartas de referência de acordo com o descrito no edital, até as 23h59 do dia 15 de julho de 2012.

Modalidades

O edital selecionará grupos de pesquisas nas seguintes modalidades: grupos de pesquisas conjuntos, projetos de pesquisa desenvolvidos por uma equipe brasileira e uma argentina; e grupos de pesquisa associados em rede, projetos de pesquisa desenvolvidos por duas ou três Instituições de Ensino Superior de cada país.

O início das atividades dos projetos está previsto para fevereiro de 2013.

Onze milhões de pessoas passam pelos shopping centers do País diariamente, de acordo com o estudo Perfil de Clientes de Shopping Center, do Ibope Inteligência. A maioria dos consumidores (79%) pertence às classes A e B, sendo que essa porcentagem chega a 93% quando a classe C1 é considerada. De acordo com o Ibope, a renda média mensal familiar dos clientes das classes A e B é de R$ 6.550.

As compras são a motivação de 40% dos frequentadores de shoppings, seguidas por passeio (16%), alimentação (15%), serviços (10%), pagamento de conta (5%), banco ou caixa (5%) e cinema (4%).

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Com relação ao perfil, as mulheres são maioria (53%) e a faixa etária de 17 a 24 anos é a que mais frequenta shoppings (30%), seguida por pessoas entre 25 e 34 anos (23%), 35 a 44 anos (20%), 45 a 54 anos (14%) e 55 anos ou mais (13%). Apesar desse grupo dos mais velhos representar pouco em número de pessoas, é significativo no volume de vendas (19%), pois é aí que estão os consumidores com maior renda e gasto médio.

O principal meio de locomoção utilizado para ir ao shopping é o veículo particular. Nas metrópoles, os consumidores que usam carros somam 51%. Uma parcela importante (24%) de consumidores nas metrópoles, contudo, tem optado por ir a pé.

Nesta quarta-feira (6) a Faculdade Senac Pernambuco, localizada na avenida Visconde de Suassuna, 500, Santo Amaro, promove o VI Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão. O evento acontece durante todo o dia, das 8h às 22h, e os participantes vão contar com debates, palestras, oficinas, além de apresentações de trabalhos.

Entre as atividades está a conversa sobre gastronomia em Pernambuco com as jornalistas Mariana Lobo e Vanessa Lins, das 9h às 11h, no auditório. Os visitantes também pode conferir a oficina sobre fotografia de moda, que será ministrada pelo fotógrafo Antônio Domingos, das 14h às 17h, no salão de eventos. Das 19h às 22h, a produção de moda também será abordada em palestra com os estilistas da loja Período Fértil, que funciona em Olinda. Também haverão apresentações de trabalhos de variados temas.

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Para os interessados em participar do encontro, as inscrições custam R$ 30 e devem ser realizadas pelo site da instituição.

Informações: 0800 2816756.


Cerca de 80% dos usuários do Facebook nunca adquiriram um produto ou serviço por influência dos anúncios ou comentários encontrados na rede social. Esse resultado é fruto de uma pesquisa da Reuters, Ipsos, e um alerta para a companhia que terá muito trabalho para converter seus 900 milhões de usuários em uma fonte publicitária.

A pesquisa também revelou que 34% dos usuários consultados dedicam menos tempo ao site do que há seis meses atrás, enquanto 20% ampliaram seu tempo de uso. As conclusões do estudo podem preocupar os investidores da empresa, sobre a capacidade de faturamento com o Facebook, que teve queda de 29% nas ações desde a estreia na bolsa americana, mês passado, o que ocasionou uma redução no valor da empresa de cerca de US$ 30 bilhões, passando a valer US$ 74 bilhões.

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Em média, 44% dos que responderam a pesquisa afirmaram que a má estreia das ações da empresa no mercado os tornou menos favoráveis ao Facebook. Nas entrevistas realizadas entre 31 de maio e 4 de junho, 21% dos 1.032 norte-americanos participantes afirmaram não ter uma conta na rede social.

Mesmo que a pesquisa não tenha considerado de que forma outros tipos de publicidade afetam o comportamente de compras, um estudo conduzido em fevereiro pelo grupo de pesquisa eMarketer sugeriu que o Facebook tem desempenho pior do que e-mails ou marketing via mala direta, no que diz respeito a influenciar as decisões de compra dos consumidores.

FIM DO FACEBOOK (?)

Como se não bastasse tantos desafios no caminho do Facebook rumo ao sucesso financeiro, hoje, o analista de mercado e investidor da Ironfire Capital, Erick Jackson, comentou que a rede está com os dias contados. O analista ainda dá a estimativa de que o site não resistirá mais do que oito anos. “Em cinco ou oito anos, o Facebook vai desaparecer da mesma forma como o Yahoo desapareceu. O Yahoo ainda continua fazendo dinheiro e emprega 13 mil pessoas, mas hoje tem valor de mercado de 10% em relação ao início dos anos 2000", disse durante o programa “Squawk on the Street”, da CNBC.

Ainda segundo o analista, o Facebook pode continuar comprando empresas que criam aplicações móveis, como o Instagram, porém isso não deverá salvar a rede. Segundo Erick, porque a rede social "é um enorme site, que está na internet e não nas empresas de produtos móveis".

Para conseguir ou manter um negócio, 12% dos empresários brasileiros aceitariam pagar propinas se isso fosse necessário para ajudar a sobrevivência da empresa em um ambiente de crise econômica. É o que conclui a "Global Fraud Survey 2012", pesquisa realizada pela Ernest & Young, entre novembro de 2011 e fevereiro deste ano, que ouviu 1.750 empresários de pequeno, médio e grande porte no mundo e 50 executivos no Brasil.

O índice, de acordo com a consultoria, é o dobro do registrado em 2010 e, na comparação com outras regiões, é inferior ao registrado globalmente (15%) e na América Latina (14%), mas superior ao porcentual de 3% registrado entre empresários norte-americanos que afirmaram aceitar o pagamento de propinas para essa finalidade.

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Para um número crescente de executivos brasileiros, a pressão para o cumprimento de metas de crescimento de receita está minando o compromisso com o cumprimento de políticas e leis. Para 84% dos 50 brasileiros entrevistados, a corrupção no País é generalizada no ambiente de negócios. O índice é bem superior à média global (39%) e também ao verificado na América Latina (68%). Para 20% dos executivos brasileiros ouvidos, suborno e corrupção crescem por causa da crise econômica.

A pesquisa mostra que 90% dos entrevistados no Brasil disseram que deveria haver, no País, mais supervisão por reguladores. Além disso, 96% disseram acreditar que a gerência sênior das organizações deveria receber sanções penais quando comprovado que não foi feito o suficiente para prevenir fraudes, propinas ou corrupção.

Viagens e presentes

Ainda de acordo com o levantamento, 10% dos empresários brasileiros disseram estar dispostos a bancar viagens e presentes para conseguir um novo negócio. Neste caso, as médias global e americana são maiores, com 30% e 36% dos empresários, respectivamente. Segundo a consultoria, os eventos esportivos que o Brasil sediará nos próximos anos - Copa do Mundo em 2014 e Jogos Olímpicos em 2016 - representam desafios para negócios locais que procuram manter relações em um mercado competitivo.

Os entrevistados na pesquisa da Ernst & Young afirmaram que estão trabalhando para garantir que estarão preparados para registrar adequadamente todos os presentes recebidos durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas em 2016 para demonstrar uma conduta dentro das regras. "Para encorajar seus funcionários a seguir esses processos, os gestores precisam ter certeza de que todas as funções de compliance e auditoria interna estão sendo respeitados", disse José Francisco Compagno, sócio da área de investigação de fraudes da Ernst & Young Terco.

"Apesar de este ainda ser um tema de muita preocupação entre os empresários brasileiros, houve algum progresso na última década por meio de reformas do setor público", afirmou Compagno. "No entanto, as empresas precisam estar cientes de que cabe a elas criar os processos e a cultura para evitar que seus funcionários alimentem um esquema que nunca será positivo - nem para seus negócios nem para o País."

No Brasil, segundo a pesquisa da Ernest & Young, as ferramentas de compliance mais utilizadas, segundo os entrevistados, para monitorar os processos em uso pelas empresas são: auditorias internas frequentes (94%), auditorias por agentes externos frequentes (92%), canais de denúncia (72%), monitoramento especializado de softwares e de sistemas de tecnologia da informação (72%), revisões regulares por escritórios de advocacia ou consultores externos especializados (58%).

Em cinco anos, os cursos de Medicina, Direito e Engenharia da Universidade de São Paulo (USP) - considerados de ponta - matricularam 77 alunos pretos. O número refere-se a 0,9% dos matriculados nas carreiras entre 2005 e 2011. Os dados de 2012 não estão disponíveis no site da Fuvest e a universidade não os forneceu. Preto é a terminologia usada pelo IBGE e pela USP para a cor da pele.

Na quinta-feira, a Faculdade de Direito aprovou recomendação para que a USP adote o sistema de cotas raciais. A decisão será encaminhada ao Conselho Universitário, instância máxima da USP, a quem caberá discutir a adoção da medida. O conselho é, tradicionalmente, contrário à ideia de cotas. A USP entende que o sistema de bônus do Programa de Inclusão Social da USP (Inclusp), voltado a alunos de escola pública, independentemente da cor da pele, já atende as demandas por inclusão. O Inclusp foi adotado a partir de 2007.

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Em 2012, a universidade matriculou 28% de alunos vindos de escolas públicas. No ano anterior, esse índice foi de 26%. Somente nos três cursos citados, 12% dos alunos matriculados em 2011 participaram do Inclusp.

A proporção de pretos e pardos, que em geral constituem os beneficiados das cotas, foi em 2011 de 13,4%, dos quais 2,8% se declararam pretos. A proporção de 2011 é bem maior do que a registrada dez anos antes, por exemplo, mas ainda não reflete o perfil da população do Estado de São Paulo, que tem 34,6% de pretos e pardos. No Brasil, são 50,7%.

O diretor da ONG Educafro, frei David Raimundo dos Santos, ressalta que o sucesso do programa de inclusão da USP tem de se refletir nos cursos mais tradicionais. "Se a USP consegue com o Inclusp colocar pretos em Medicina e Direito, nos demais também terá inclusão." A reitoria informou que não seria possível entrevistar o reitor João Grandino Rodas sobre o tema. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O partido conservador grego Nova Democracia aparece na liderança em duas pesquisas de intenção de votos divulgadas nesta sexta-feira, as últimas antes das eleições marcadas para 17 de junho. Na prática, as novas eleições estão sendo vistas como um referendo sobre o futuro da Grécia na zona do euro.

Uma pesquisa publicada pelo jornal Ta Nea, compilada pela empresa Kapa Research, mostra que 26,1% das pessoas ouvidas pretendem votar no Nova Democracia, acima de 25,8% indicados na pesquisa anterior, feita há uma semana. O esquerdista Syriza, por sua vez, obteve apoio de 23,6% dos pesquisados, acima de 20,1% na mesma comparação. A pesquisa, realizada entre 29 e 31 de maio, também aponta um aumento no número de indecisos de 10,8% para 14,0%.

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O Partido Socialista, ou Pasok, aparece em terceiro lugar, com 9,9% das intenções de voto. Os Comunistas, os Gregos Independentes, a Esquerda Democrática e o ultranacionalista Aurora Dourada deverão receber mais de 3% dos votos exigidos para enviar representantes ao Parlamento da Grécia.

Outra pesquisa, publicada no jornal Eleftheros Typos, também mostra o Nova Democracia em primeiro lugar, apoiado por 26,5% das pessoas ouvidas, versus 24,2% que apoiam o Syriza. Perguntados sobre em quem confiam para renegociar os termos do segundo pacote de resgate recebido pela Grécia, de € 130 bilhões, 52,4% citaram Antonis Samaras, líder do Nova Democracia, enquanto 30,8%, responderam Alexis Tsipras, líder do Syriza.

Uma terceira pesquisa, divulgada pelo jornal Kathimerini, que ajusta os resultados levando em conta eleitores indecisos, aponta o Syriza na liderança, com 31,5% das intenções de voto, contra 25,5% para o Nova Democracia.

O Nova Democracia apoia as reformas de austeridade prometidas pela Grécia à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional (FMI) em troca de ajuda financeira. Os termos do pacote fizeram o governo cortar o orçamento e são criticados pelo Syriza. As informações são da Dow Jones.

Levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq) aponta que a mão de obra foi o principal item dos custos de produção de citros no Estado de São Paulo na safra 2011/2012, com 22% das despesas nos pomares. Se forem considerados somente os desembolsos e forem excluídos os custos financeiros, despesas gerais e depreciações, a proporção da mão de obra sobe para 38% dos gastos totais.

Segundo a pesquisadora Margarete Boteon, do Cepea/Esalq, a colheita manual é o que mais onera o citricultor. Dados apontam que, em 2001, o produtor tinha que vender à indústria 22 caixas de laranja para pagar um salário mínimo. Em 2011, essa relação subiu para 47 caixas. Segundo a pesquisadora, o peso da mão de obra sobre o custo de produção da laranja deve crescer, já que as projeções para o salário mínimo apontam valores de R$ 667,75 para 2013, R$ 729,20 para 2014 e R$ 803,93 para 2015, ou 30% superior ao deste ano.

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Ainda segundo a pesquisadora, paralelamente ao encarecimento da mão de obra, o setor produtivo enfrenta também a escassez de trabalhadores, sobretudo devido à competição com a construção civil. Enquanto isso, a colheita mecânica da fruta ainda é lenta nos pomares.

O levantamento aponta ainda o impacto do aumento do uso de defensivos, principalmente de inseticidas para o controle do greening (HLB) e de doenças como a pinta-preta. Para a safra 2012/2013 - com a restrição ao uso do fungicida carbendazim após os Estados Unidos proibirem a entrada de suco da fruta tratada com o produto -, o custo de produção deve crescer diante da necessidade do uso de fungicidas com ingredientes ativos mais caros.

Os dados apontam ainda que riscos da citricultura e os seus custos em alta podem fazer com que o produtor considere a opção de diversificar suas atividades ou até migrar integralmente para a cana-de-açúcar em boa parte dos polos citrícolas de São Paulo. Segundo Margarete, em 2008/2009 o arrendamento da cana valia em torno de R$ 500,00/hectare nas regiões citrícolas e atingiu R$ 1.200,00/hectare, em média, em 2011/2012.

"Isso significa que, no mínimo, a laranja deve proporcionar lucro líquido (receita bruta menos custo total - despesas e depreciações) acima do arrendamento da cana para tornar a atividade sustentável", informou a pesquisadora.

Na safra 2011/2012, uma tonelada de cana-de-açúcar equivaleu a 5,8 caixas de laranja (de 40,8 quilos) comercializadas com a indústria. Esse é o maior patamar de valorização da cana em relação à laranja nos últimos 11 anos. Em 2001/2002, uma tonelada de cana valia 3,6 caixas de laranja.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou, na última segunda-feira (28), o edital que seleciona projetos conjuntos de pesquisa, cujo início será no próximo ano. O edital faz parte do programa Capes/Cofecub, e tem como intenção promover o intercâmbio científico entre instituições de ensino superior do Brasil e da França, além da formação de recursos humanos de alto nível nos dois países.

Segundo a Capes, para ser inscrita, a proposta deve atender aos requisitos descritos no edital, bem como deve possuir planejamento de atividades levando em consideração a duração máxima de financiamento dos projetos de quatro anos. O procedimento de inscrição é gratuito e deve ser realizado através da página eletrônica da coordenação. Em relação à proposta em francês, essa deve ser enviada pelo endereço virtual da página do EGIDE.

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Haverá quatro etapas no processo de seleção. Uma delas é a verificação da consistência documental, além da análise do mérito, priorização das propostas com parecer favorável e decisão final em reunião conjunta entre a Capes e o Cofecub.

De acordo com a coordenação, os projetos aprovados serão beneficiados com missões de trabalho e de estudo, bem como com recursos para o material de custeio. O resultado deve ser divulgado no mês de dezembro deste ano. Mais informações sobre a seleção das propostas podem ser obtidas pelo e-mail cofecub.projetos@capes.gov.br.

A robótica tem o intuito de automatizar tarefas que podem ser executadas pelo homem, mas o Brasil ainda é considerado um país onde a robótica permanece concentrada dentro das indústrias. A pesquisa foi feita pela Federação Internacional de Robótica (IFR), que destaca o Japão e os Estados Unidos como os países que mais possuem robôs no mundo.

Mesmo com esse resultado, o Brasil possui todas as possibilidades de se tornar um país robotizado, tema que causa muita polêmica pelo temor da mão-de-obra humana ser trocada por robôs.

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A sala de aula é a maior iniciativa para mudar o quadro do País, pois além da robótica trazer benefícios dentro da escola, ela também pode despertar os alunos para a pesquisa dentro do ramo. "A robótica também estimula nos alunos o gosto pela pesquisa científica, já que ela é necessária para o planejamento do robô  e isso acata em um bem para o Brasil, porque no futuro, esses estudantes podem buscar a área como profissão", acrescenta Tereza Cysneiros, diretora pedagógica do Colégio Apoio.

A instituição, que fica no bairro de Casa Amarela, zona norte do Recife, desde sua fundação (em 1995) inclui a robótica dentro da ementa de estudo. “Nós oferecemos aos alunos a robótica como uma ciência que prepara para diversas áreas, como a engenharia e o empreendedorismo. E ela favorece também o desenvolvimento dos estudantes em relação a noção espacial, ao raciocínio lógico, entre outros”, garante Cysneiros.

A equipe de robótica do Colégio Apoio, formada por estudantes, conquistou neste ano o segundo lugar geral no torneio nacional First Lego League (FLL), que reuniu 45 equipes de todo o país em São Paulo (SP). O grupo que tem o nome de "Apoiobot" garantiu vaga no Open European Championship, e vão viajar para a Alemanha no dia 5 junho, já que campeonato vai acontecer entre os dias 7 e 9 do mesmo mês. Essa já é a quinta vez que os estudantes estão representando o Brasil em campeonatos mundias de robótica.

O Apoiobot é composto pelos alunos Beatriz Maia, Bruno Amorim, Caio Medelon, Fernando Remígio, Gabriel Loureiro, Karen Gusmão, Letícia Maciel, Maria Letícia Bandeira, Pedro Montenegro, Pedro Jorge e Rodrigo Falcão, além da supervisão da diretora Tereza e da professora Vancleide Jordão.

Por Pierre Lucena, Professor da UFPE e Coordenador da Pesquisa
Especial para o Leia Já

Em pesquisa contratada pelo Portal LeiaJá, realizada numa parceria entre o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) e o Núcleo de Finanças e Investimentos da UFPE, foi verificado um aumento de 22,8% no preço do metro quadrado dos apartamentos ofertados no Recife (incluindo também os bairros de Piedade e Candeias) em relação à última pesquisa realizada no mês de novembro, também pelo IPMN. Foram pesquisados 571 apartamentos ofertados pelas imobiliárias entre os dias 16 e 18 de abril.

Vários são os motivos pela forte alta verificada nos últimos anos, mas pode-se destacar o aumento na oferta de financiamento imobiliário e o crescimento de renda da população, em especial nas regiões metropolitanas do Nordeste.

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Na pesquisa foram identificados os fatores fundamentais na determinação do preço de um imóvel. Os bairros mais valorizados são Boa Viagem/Setúbal, Pina e a região de Casa Forte/Parnamirim/Apipucos.

Chama a atenção o preço do metro quadrado no bairro do Pina, que já é o segundo mais valorizado da cidade, ficando em média a R$ 5.359,65, pouco atrás de Boa Viagem, com R$ 5.492,08.

Dois são os fatores principais para este fenômeno: a requalificação do bairro, com empresariais e a construção do Shopping Rio Mar e a proximidade com o Centro da Cidade. Observando os motivos pelos quais o consumidor escolhe um produto, pode-se inferir que o fatores Mobilidade e vizinhança estariam valorizando a região.

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Outro ponto importante seria em quais bairros haveria espaço para valorização de imóveis em áreas em que o imóvel ainda tem o preço quadrado tão alto e possui fatores positivos visíveis. A bola da vez parece ser o entorno do Centro da Cidade, como a Boa Vista e o Bairro de Santo Amaro, que recebe agora benefício fiscal da Prefeitura para empresas de Economia Criativa.

Alguns fatores importantes também foram verificados na pesquisa:

Imóveis menores são mais valorizados: os apartamentos com 1 quarto são os que possuem maior valor por metro quadrado (R$ 5.676,22/m2) e os apartamentos de 3 quartos são os que possuem o menor valor médio por metro quadrado (R$ 4.203,56/m2).

Não há diferença pela quantidade de apartamentos por andar: o metro quadrado não fica mais alto pelo fato de ter poucos ou muitos apartamentos por andar. Apenas os de 1 por andar possuem preço fora da média, mas isso é resultado de imóveis com alto valor agregado (luxo).

Apartamentos novos possuem metro quadrado mais valorizado: o preço do metro quadrado de apartamentos novos (R$ 4.914,07) e na planta (R$ 4.854,30) é maior do que nos apartamento usados (por volta de R$ 4.440,66). Isso mostra que não há espaço para ganhos em apartamentos na planta em relação a novos.

O andar do apartamento importa no preço do metro quadrado: quanto mais alto o apartamento maior o valor do metro quadrado. Apartamentos localizados entre o 1º e 3º andares tem preço médio de metro quadrado de R$ 3.926,33, enquanto os localizados entre o 10º e o 19º andares têm preço de metro quadrado estimado em R$ 4.933,14.

Tipo de prédio também é importante: prédios com elevador e com serviços valorizam o metro quadrado do apartamento de forma significativa.

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