Tópicos | posse

Foram empossados, nessa terça-feira (4), 16 novos gerentes regionais de Educação. Solenidade ocorreu no Palácio do Campo das Princesas, localizado na área central do Recife. Na ocasião, a governadora Raquel Lyra (PSDB) assinou o termo de posse.

"As Gerências Regionais de Educação terão um papel fundamental para garantir um regime de colaboração entre Estado e municípios, e esses gestores já entram com uma nova visão de futuro sobre o setor. Agora, vamos trabalhar juntos na construção coletiva do futuro da educação de Pernambuco”, afirmou a governadora Raquel Lyra durante a solenidade.

##RECOMENDA##

Os novos gestores passaram por um processo seletivo realizado em duas etapas. O prazo de validade da seletiva é de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período, mediante avaliação de desempenho. 

“Sabemos da importância do cargo que vocês irão desempenhar, que é justamente essa interlocução entre a Secretaria de Educação e as escolas estaduais e municipais também. Estamos dando um importante passo após um processo seletivo difícil. E agora damos as boas-vindas. Vocês farão parte de uma gestão que está fazendo o maior investimento da história de Pernambuco na educação”, disse a secretária de Educação, Ivaneide Dantas.

Confira a lista completa dos gestores regionais de educação:

Recife Norte - Iury Souza E Silva

Recife Sul - Viviane Da Silva Gomes

Metropolitana Norte - Paulo Dutra

Metropolitana Sul - Eda Maria André Cabral

Mata Norte (Nazaré Da Mata) - Gilvania Cavalcante De Souza

Mata Centro (Vitória De Santo Antão) - Ana Claudia Barbosa Da Silva Padilha

Mata Sul (Palmares) - Danilo José Dos Santos

Vale Do Capibaribe (Limoeiro) - Ana Maria Xavier De Melo Santos

Agreste Centro Norte (Caruaru) - Ana Lúcia Barbosa Dos Santos

Agreste Meridional (Garanhuns) - Antonio Xisto Vilela

Sertão Do Moxotó Ipanema (Arcoverde) - Luvia Bezerra Silva

Sertão Do Alto Pajeú (Afogados Da Ingazeira) - Israel Alves Da Silveira Sertão Do Submédio São Francisco (Floresta) - Silma Diniz Bezerra

Sertão Do Médio São Francisco (Petrolina) - Ana Karina De Oliveira Ramos

Sertão Central (Salgueiro) - Maria Aparecida Carvalho Alencar

Sertão Do Araripe (Araripina) - Rosa Maria Rodrigues

​O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que a posse de Cristiano Zanin no cargo de ministro da Corte será no dia 3 de agosto. 

A data foi definida após reunião entre o novo ministro e a presidente do STF, ministra Rosa Weber. O encontro durou cerca de 40 minutos.

##RECOMENDA##

Durante a primeira visita ao Supremo após ser aprovado pelo Senado, Cristiano Zanin foi apresentado aos demais ministros e acertou detalhes administrativos sobre o funcionamento do gabinete. 

Zanin tem 47 anos e poderá atuar na Corte por 28 anos. A aposentadoria compulsória de ministros do Supremo ocorre aos 75 anos. 

Ele vai ocupar a cadeira deixada pelo ministro Ricardo Lewandowski, que se aposentou em maio deste ano.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes tomou posse hoje (13) na cadeira de ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão responsável pela organização das eleições.  No mês passado, Mendes foi eleito simbolicamente pelo Supremo para ocupar o cargo. É a terceira passagem do ministro pela corte eleitoral, que foi presidida por ele nos anos de 2006 e 2016.

  Além de Gilmar, os ministros Dias Toffoli e André Mendonça também compõem as vagas de ministros substitutos oriundos do STF.  As vagas efetivas pertencem a Alexandre de Moraes, atual presidente, Cármen Lúcia e Nunes Marques. 

##RECOMENDA##

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Antonio Carlos Ferreira também tomou posse na cadeira de substituto entre os membros de seu tribunal. 

O TSE é composto por sete ministros, sendo três do STF, dois do STJ e dois advogados com notório saber jurídico.

Eleito pela terceira vez na Turquia, o presidente Recep Tayyip Erdogan tomou posse neste sábado, 3, dando início ao seu terceiro mandato presidencial após três passagens como primeiro-ministro. Durante sua cerimônia de posse no palácio presidencial, ele saudou "o início do século turco, um novo período de glória para nosso país". Em outubro, o país celebra seu centenário como república, que se iniciou após a queda do Império Otomano.

"Convido todas as 81 províncias a se reunirem em fraternidade. Deixemos para trás os ressentimentos da campanha. Vamos encontrar uma maneira de compensar os sentimentos feridos. Vamos todos trabalhar juntos para construir o século turco", disse em seu discurso de posse. Ele também expressou sua intenção de introduzir uma nova constituição, dizendo: "Libertaremos nossa democracia da atual constituição produzida pelo golpe militar (de 1980) e a fortaleceremos com uma constituição civil e inclusiva que promova a liberdade".

##RECOMENDA##

Agora, as atenções estão voltadas para o anúncio de seu novo gabinete. Sua programação deve indicar se haverá uma continuação de políticas econômicas heterodoxas ou um retorno a outras mais convencionais, em meio a uma crise de aumento do custo de vida.

Erdogan, de 69 anos, ganhou um novo mandato de cinco anos em um segundo turno da corrida presidencial na semana passada, o que pode estender seu governo de 20 anos no país-chave da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), responsável pelo segundo maior exército da aliança militar internacional. A Turquia também hospeda milhões de refugiados e desempenhou um papel crucial na intermediação de um acordo que permitiu o embarque de grãos ucranianos através do Mar Negro, alertando para uma crise alimentar global.

Na próxima quarta-feira (19), às 19 horas, 19 acadêmicos vão tomar posse em suas cadeiras na Academia de Letras de Ananindeua (Alanin), fundada no dia 26 de setembro de 2022. O evento será no auditório 03 da UNAMA – Universidade da Amazônia, Unidade BR, na rodovia BR-316. Dois palestrantes vão falar sobre as figuras de Dalcídio Jurandir, patrono geral, e Felipa Aranha, patronesse geral da Alanin.

O principal objetivo da Academia de Letras de Ananindeua é apoiar e promover ações que fortaleçam o livro e a leitura como um direito humano. Também, valorizar e difundir o conjunto das manifestações artístico-culturais do município. A Alanin vai instituir o Prêmio Literário Novos Escritores, visando despertar talentos literários, promover e incentivar os diversos gêneros literários em Ananindeua.

##RECOMENDA##

O presidente da Alanin, poeta José Maria Andrade Filho, destaca que "a população de Ananindeua clama por uma identidade sociocultural". Para ele, a literatura é essencial para isso. "É imprescindível à sociedade, além do acesso à leitura, ser agente criador e recriador das artes da escrita”, afirma. Andrade Filho vem conclamando os escritores do município a se organizarem como desbravadores da cultura popular e lembra que os integrantes da Academia terão importante papel no incentivo ao livro e à leitura nas escolas e em outros espaços culturais.

A Alanin conta com 40 cadeiras, sendo 20 para reverenciar escritoras e 20 para distinguir escritores, preferencialmente os que nasceram no Pará e na Amazônia. Outros 21 acadêmicos tomarão posse em solenidade a ser convocada para os próximos meses de maio ou junho.

Cada membro da Academia escolheu o seu patrono ou sua patronesse. Eneida de Moraes, Maria Lúcia Medeiros, Olga Savary, Inglês de Sousa, Benedito Monteiro, Vicente Cecim, Max Martins são alguns dos imortais que dão nome às cadeiras dos acadêmicos. 

Homenagens

Os escritores e professores Paulo Nunes e Rusevelt Santos vão destacar a importância dos homenageados para a literatura e para a luta contra o racismo na Amazônia. Dalcídio Jurandir nasceu em Ponta de Pedras, no Marajó, é autor de 11 romances e sua obra recebeu o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras. Felipa Aranha foi uma líder quilombola que liderou a liberação de centenas de escravos na região do Baixo-Tocantins.

Maiores informações sobre a solenidade de posse do dia 19 de abril podem ser obtidas com Nailson Guimarães (993349927) ou Paulo Ferreira (999935305).   

Lista de Patronesses/Patronos das cadeiras da Alanin e os escritores que tomam posse no dia 19:

Cadeira 01 (Eneida de Moraes) - Marcelo Carvalho;

Cadeira 02 (Inglês de Souza) Paulo Roberto Ferreira;

Cadeira 03 (Maria Lúcia Medeiros) Vladimir Batista;

Cadeira 04 (Bruno de Menezes) Fátima Afonso;

Cadeira 06 (Benedicto Monteiro) – Lígia Saavedra;

Cadeira 09 (Olga Savary) - Javé Neyre;

Cadeira 11  (Lygia Fagundes Teles) – Francy Rocha;

Cadeira 13 (Cecília Meireles) – Rejani Aguiar;

Cadeira 14 (Walcyr Monteiro) – H Umberto Baía;

Cadeira 15 (Cora Coralina) – Riza Baía;

Cadeira 17 (Carolina Maria de Jesus) – Ana Silva;

Cadeira 18 (Waldemar Henrique) – Márcio Siqueira;

Cadeira 19 (Raquel de Queiroz) - Cris Belo;

Cadeira 24  (Antônio Tavernard) – José Maria Andrade Filho;

Cadeira 25 (Maria Clara Machado) – Naílson Guimarães;

Cadeira 30 (Antônio José Teixeira Soares) – Bira Conceição;

Cadeira 31 (Clarice Lispector) – Anne Cavalcante;

Cadeira 34 (José Anestor Araújo de Jesus) – Jetro Fagundes;

Cadeira 36 (Castro Alves) – Homero Fagundes do Amaral;

Cadeira 40 (Carlos Drumnond de Andrade) – Felipe Gouvea.

Da Redação do LeiaJá (com informações da Alanin)

  

A ex-presidente brasileira Dillma Rousseff assumiu nesta quinta-feira (13) o comando do Novo Banco de Desenvolvimento dos BRICS, em uma cerimônia em Xangai que teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em seu primeiro evento oficial na China, Lula afirmou que a posse de posse de Dilma Rousseff "à frente de um banco global de tal envergadura é um fato extraordinário em um mundo ainda dominado pelos homens".

Ele também destacou a história da ex-presidente na luta contra a ditadura e afirmou que o novo cargo é uma "ferramenta de redução da desigualdade entre países ricos e emergentes".

O presidente do Brasil propôs o nome de Dilma Rousseff para o cargo depois da renúncia, em março, do diplomata brasileiro Marcos Troyjo, que assumiu o cargo em 2020 por designação do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Rousseff, que assumiu o controle do banco no fim de março, completará o mandato restante da presidência rotativa que corresponde ao Brasil, até julho de 2025.

O banco de desenvolvimento multilateral dos BRICS - grupo integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - foi criado em 2015, com a missão de financiar obras de infraestrutura e promover o desenvolvimento sustentável nestas e em outras economias emergentes.

Em seu discurso de posse, Dilma afirmou que a instituição está em "uma posição única para liderar o caminho" na direção a um mundo próspero e com desenvolvimento compartilhado.

A ex-presidente do Brasil também enumerou os "desafios significativos" aos quais as economias emergentes estão expostas, como a desigualdade persistente, a pobreza extrema, a infraestrutura inadequada ou a falta de acesso à educação e saúde.

Ao anunciar a designação em março, o NDB (na sigla em inglês) destacou que Dilma Rousseff "priorizou a luta contra a pobreza" durante seu mandato (2011-2016) e deu continuidade aos programas sociais, iniciados nos dois primeiros governos Lula (2003-2010), graças aos quais o Brasil conseguiu sair do mapa da fome da ONU.

Economista de formação e afilhada política de Lula, Dilma foi a primeira mulher a assumir a Presidência do Brasil e foi eleita para um segundo mandato, interrompido em 2016 por sua destituição, acusada de maquiar contas públicas em um processo controverso no Congresso Nacional.

Este é o primeiro cargo com exposição pública que ela ocupa desde o processo de impeachment.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta terça-feira, 4, da cerimônia de apresentação dos oficiais-generais que foram promovidos no dia 31. A cerimônia ocorre três vezes por ano, e essa é a primeira do novo mandato de Lula. Foram 56 oficiais promovidos do Exército, Marinha e Aeronáutica.

A ala militar foi forte aliada da gestão anterior, sob a presidência de Jair Bolsonaro. Em meio a uma eleição polarizada, a relação entre Lula e as Forças Armadas sofreu ainda maior abalo após a invasão aos Três Poderes, em 8 de janeiro, em Brasília. Diante da participação na manifestação ou omissão de policiais, o governo e o Judiciário passaram a investigar a participação dos militares na tentativa de golpe.

##RECOMENDA##

Apesar da relação estremecida, o movimento de aproximação entre Lula e as Três Forças se concretizou em compromissos oficiais no mês passado. Em março, o presidente almoçou com os oficiais da Marinha. No encontro, o presidente tratou com os almirantes a situação orçamentária da Força.

Dias depois, em entrevista à TV 247, Lula disse ter a palavra do Exército, Marinha e Aeronáutica de que haverá um esforço de despolitização das Forças Armadas no País e declarou que só quer que as Forças cumpram aquilo que está na Constituição. "Tenho hoje a palavra das 3 Forças de que vai ter um esforço muito grande para despolitizar as Forças Armadas. Inclusive, vamos discutir com o Congresso Nacional, temos interesse em mandar um Projeto de Lei dizendo que quem quiser ser candidato a alguma coisa, vá para a reserva. O que não pode fazer é ficar utilizando as Forças Armadas para fazer política", sugeriu à época.

A cerimônia de hoje durou menos de 1h e não presenciou qualquer fala de Lula. O evento contou com a presença da primeira-dama, Janja da Silva, e do ministro da Defesa, José Múcio.

O Ministério da Cultura (MinC) empossou nesta segunda-feira (3) os novos integrantes do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), grupo instituído com o objetivo de ajudar na formulação de políticas públicas do país, de forma colaborativa e democrática. 

Durante a cerimônia de posse dos 72 novos integrantes entre titulares e suplentes (18 deles, representantes da sociedade civil), a ministra Margareth Menezes destacou que o CNPC é um dos mais significativos conselhos de participação social do país, colaborando para a “democratização dos mecanismos decisórios” da construção das políticas públicas da cultura. 

##RECOMENDA##

“Dar posse a este conselho eleito ao final do governo passado é uma afirmação do respeito com todos os processos eleitorais que traduzem de forma inequívoca a responsabilidade e o compromisso com a democracia".

Margareth citou como fundamentais para "estruturação e fortalecimento das políticas públicas culturais do país”, os conselhos estaduais e municipais, bem como a consolidação do Sistema Nacional de Cultura – citado pelo governo como instância fundamental das políticas culturais.

Participação

“A sociedade está ávida a participar do processo, não apenas para ganhar uma eleição mas para ajudar na governança desse país, participando das principais decisões. Quero afirmar a importância dos estados e municípios somarem conosco, criando e fortalecendo seus sistemas de cultura”, disse a ministra.

Ela falou também sobre o desafio de inserir cada vez mais a cultura na “roda da economia” a exemplo do já feito por países desenvolvidos.

  “É preciso saber que cultura gera economia nesse momento em que o país está precisando enriquecer seu povo. São 7 milhões de pessoas que vivem e sobrevivem da cultura, essa ferramenta que Deus nos deu em todas as regiões e em todas as cidades”, argumentou, ao conclamar os integrantes do conselho a encarar o desafio dei aproveitar a “competência" da nova geração com as  novas tecnologias.

“Vamos botar o pé no futuro. Estamos criando um processo para a nova geração que já se apresenta. Temos de pensar nesse diálogo; nesse aporte; e nesse acolhimento das inteligências dessa nova geração que é fantástica”.

Ferramenta de emancipação

A ministra propôs também uma “reflexão” aos conselheiros sobre a política cultural enquanto ferramenta de emancipação social, política e econômica – algo que, segundo ela, faltou ao governo anterior. 

“Nos recentes momentos difíceis, quando a nossa democracia estava em risco, [o setor cultural] se manteve de pé, em defesa do estado democrático de direito e dos princípios civilizatórios. Permaneceu vivo, mobilizado e atuante, se provando resiliente e inventivo, frente aos maiores desafios impostos pela desestruturação dos mecanismos de participação e criação, criando novos modos de participação social”, disse a ministra.

Ela reiterou a posição defendida pelo governo federal, de desenvolver iniciativas que busquem, também, “desbloquear e destravar o vetor econômico da cultura”. Nesse sentido, a ministra defendeu o direito de pessoas físicas e jurídicas direcionarem parte de seus impostos à cultura. “É um direito de quem quer fazer”, completou.

Sete anos depois de ter sido afastada da Presidência em decorrência de crimes de responsabilidade, Dilma Rousseff voltará a ocupar um cargo público. Dilma será eleita nesta sexta-feira, 24, para comandar o Novo Banco do Desenvolvimento (NDB), instituição financeira criada em 2014 pelos Brics - o bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Em seguida, Dilma tomará posse no cargo no dia 29, durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China.

O conselho de governadores do banco, formado pelos ministros da Fazenda dos países fundadores do NDB, mais os representantes dos quatro novos integrantes (Bangladesh, Emirados Árabes Unidos, Egito e Uruguai), se reúne por videoconferência e vota a indicação de Dilma em reunião interna. Dilma foi sabatinada pelas autoridades estrangeiras ao longo deste mês, depois que o NDB comunicou o início da troca de comando.

##RECOMENDA##

A ex-presidente - que teve o impeachment aprovado pela Câmara e pelo Senado em um processo legal tendo como justificativa crime de responsabilidade pela prática das chamadas "pedaladas fiscais" (atrasos de pagamentos a bancos públicos) e pela edição de decretos de abertura de crédito sem a autorização do Congresso - é candidata única, escolhida por Lula, e ficará no cargo para completar o mandato brasileiro, até julho de 2025. Os presidentes da instituição costumam ser eleitos por unanimidade.

O banco dos Brics foi criado após reunião de cúpula dos chefes de Estado, realizada em Fortaleza, em 2014, durante o mandato de Dilma como presidente. Uma das intenções era ampliar fontes de empréstimos e fazer um contraponto ao sistema financeiro e instituições multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI). Atualmente, a carteira de investimentos é da ordem de US$ 33 bilhões.

A sede do banco fica num prédio em Xangai, onde Dilma passará a morar e a despachar no novo e moderno edifício construído para abrigar o NDB, inaugurado em 2021. A cidade é um centro financeiro global. Ela trabalhará num gabinete com vista para a metrópole, maior cidade chinesa, e receberá remuneração no mesmo patamar de outros bancos multilaterais, conforme executivos da instituição.

O NDB não respondeu a um pedido da reportagem sobre o valor do salário e benefícios pagos mensalmente a quem exerce a presidência do banco. O último relatório publicado não revela a remuneração, mas indica que o presidente e os cinco vice-presidentes receberam ao longo de um ano US$ 4 milhões.

O banco oferece aos empregados uma série de benefícios, como assistência médica, educacional para filhos, auxílio-viagem para o país de origem, subsídios para mudança em caso de contratação e desligamento, transporte aéreo. Em Xangai, cargos de chefia têm salário mínimo de US$ 188 mil por ano, como base.

Retorno

A visita de Lula a Xangai tem como principal objetivo participar da posse de Dilma no banco dos Brics. A eleição marca o retorno de Dilma a um cargo público, após ter sido destituída pelo Congresso Nacional. Dilma não voltou a ocupar cargos políticos e passou apenas a participar de palestras, debates e discussões acadêmicas e partidárias.

A ex-presidente foi cassada num contexto político de perda de governabilidade, durante as investigações da Operação Lava Jato, acusada formalmente ter cometido "pedaladas fiscais", uma manobra para maquiar as contas públicas, reveladas pelo Estadão.

Dilma substituirá o diplomata e economista Marcos Troyjo, ex-integrante da equipe do ex-ministro da Economia Paulo Guedes. Ele foi o primeiro brasileiro a comandar o NDB, tendo recebido a presidência de um indiano. O mandato é rotativo.

A saída de Troyjo ocorreu de comum acordo com o governo Lula. Nos bastidores, a justificativa foi uma divergência de visões sobre os objetivos do Brics e de posição política.

Durante mandato de Troyjo, o banco ampliou os financiamentos para o Brasil, que estava entre os menos contemplados nos primeiros anos de funcionamento, inaugurou escritórios em São Paulo e na Índia e deu início ao processo de expansão, com entrada de quatro países como sócios. Mais quatro negociam adesão. Os cinco fundadores completaram o pagamento das cotas do capital inicial de US$ 10 bilhões.

Os financiamentos focam em projetos de infraestrutura e sustentabilidade. O Brasil ficou com US$ 621 milhões de 2015, quando começou a operar, até 2019. Desde então, a participação nos empréstimos saltou para US$ 5,4 bilhões.

Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o tenente-brigadeiro Francisco Joseli Parente Camelo tomou posse nesta quinta-feira, 16, como presidente do Superior Tribunal Militar (STM). O ministro José Coêlho Ferreira tomou posse como vice-presidente.

Também estão presentes o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, e o procurador-geral da República, Augusto Aras. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi convidado a participar do evento, mas não compareceu.

##RECOMENDA##

Em gesto visto como um aceno às Forças Armadas, Lula almoçou nesta quarta, 15, com o Comando da Marinha e ainda deve se encontrar com os comandantes do Exército e da Aeronáutica. A relação do presidente com os militares está conturbada desde o início do ano, quando chegou a trocar o comando do Exército após a invasão das sedes dos três Poderes, em 8 de janeiro.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, também está presente. Em fevereiro, ele atendeu a pedido da PF e determinou que os inquéritos sobre militares envolvidos nos atos golpistas devem tramitar no STF, e não no STM. Os ministros do STF Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Edson Fachin, da Defesa, José Múcio, do Trabalho, Luiz Marinho, e o advogado-geral da União, Jorge Messias, também compareceram.

Camelo foi eleito para o STM em 7 de dezembro do ano passado. A Corte é composta por dez oficiais generais do último posto das Forças Armadas e cinco civis.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira (16), que é preciso aprimorar a política de relação externa do Brasil, ressaltando o acordo com o Paraguai para a construção da Itaipu Binacional. Segundo ele, o Brasil tem que ter responsabilidade de que outros países cresçam juntos, para que possamos viver em um continente de paz e tranquilidade e evitar conflitos entre os povos.

Como o maior país da América do Sul, o presidente pontuou que o Brasil deve ser "humilde" e combinar crescimento econômico com o de seus parceiros, em um aceno ao fortalecimento das relações com os países vizinhos. Com isso, Lula reiterou o compromisso de fortalecer o Mercosul e a Unasul e se comprometeu a reconstruir a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). Em sua avaliação, o País se encontra mais maduro e consciente.

##RECOMENDA##

"Acordo entre Paraguai e Brasil para construção e na administração é um acordo civilizatório, é como se fossem medidas as proporções da construção de uma União Europeia. Provamos que é possível fazer acordos binacionais; estabeleceu uma regulação que permite que os dois povos ganhem, que os dois países ganhem e que a gente possa efetivamente viver num mundo de tranquilidade", disse durante a posse do novo diretor-geral de Itaipu.

O presidente afirmou que o novo diretor-geral brasileiro, Enio Verri, assume a responsabilidade de que, em Itaipu, é representante do Brasil e, portanto, não deve colher os frutos apenas de olho na usina. "Precisa ajudar com que o governo tente resolver os problemas do povo brasileiro e Itaipu pode contribuir com um grão dessa área", disse, destacando a importância política da usina para Brasil e Paraguai.

Lula afirmou que hoje não seria possível construir o empreendimento como foi feito no começo de 1970, pontuando os avanços das questões climáticas na atualidade.

O presidente ainda mencionou a revisão do Anexo C do Tratado de Itaipu, que estabelece as bases financeiras e de prestação dos serviços de eletricidade da hidrelétrica. As negociações vão envolver os governos do Brasil e do Paraguai e, segundo a empresa, devem começar em agosto deste ano.

"Tenho certeza de que nós iremos fazer um tratado que leve muito em conta a realidade dos dois países e o respeito que o Brasil tem que ter por seu aliado, nosso querido Paraguai", disse Lula, citando que a usina deve contribuir com o desenvolvimento tanto do Brasil quanto do Paraguai.

Foi realizada nesta quarta-feira, 15, a primeira sessão de 2023 da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), em que foram empossados os 94 deputados estaduais eleitos e reeleitos para a 20ª legislatura.

A Alesp passou por uma renovação de 42%. Dos 94 deputados empossados esta quarta-feira, 15, 60 fazem parte da base de apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que fez questão de prestigiar presencialmente a cerimônia de posse do novo corpo legislativo paulista.

##RECOMENDA##

No seu discurso, o governador prestou homenagens aos novos parlamentares e disse que deposita toda confiança na capacidade dos eleitos em contribuir para aprovação dos projetos do Executivo em prol da população de São Paulo e em especial dos mais pobres.

"Espero que cada deputado possa fazer a diferença. São muitos os desafios do nosso Estado. Nós temos a questão das pessoas em situação de rua, das pessoas em áreas de riscos, das pessoas que dependem do SUS e os nossos jovens que precisam de educação de qualidade para ingressar no mercado de trabalho", disse o governador.

Tarcísio falou também dos desafios econômicos e para o desenvolvimento. Ele disse que São Paulo precisa aproveitar a oportunidade de se reindustrializar e assumir o protagonismo de trazer a economia marrom para uma economia verde.

Por fim Tarcísio afirmou aos deputados que a sede do governo paulista está aberta aos parlamentares para o diálogo.

Durante cerimônia de posse da nova presidenta da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Márcia Angela da Silva Aguiar, nesta sexta-feira (3), estudantes cobraram merenda à governadora Raquel Lyra, que participava do evento. "Governadora, cadê a merenda dos estudantes?", indagou um representante da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (UBES). Sem muito alarde, a governadora apenas respondeu com um "é sobre isso". 

À reportagem, Inaldo Lucas explica que o protesto foi motivado pelas denúncias de ausência de alimentação em algumas escolas da rede estadual de Pernambuco, assim como, o atraso de salários de trabalhadores terceirizados que atuam na Educação. "Está tendo muita demanda dos estudantes pernambucanos aqui na região metropolitana e no interior sobre falta de alimentação, fardamento, material escolar. Além disso, tem a falta de pagamemto dos trabalhadores", disse.

##RECOMENDA##

Inaldo, que faz parte da UBES, expõe que o protesto não foi previamente combinado, pois, os estusantes não tinham certeza da presença da governadora de Pernambuco na cerimônia de posse. "A gente não sabia se a governadora estaria presente, então, não tinhamos combinado esse protesto, mas aproveitamos a presença dela. Infelizmente, a gente sabe que isso não é de agora, mas ela [Raquel Lyra] só faz arrumar desculpas pra (sic) poder passar pano, por debaixo do tapete, critica.

 

 

Maria Marighella tomou posse, nessa quinta-feira (2) à noite, na presidência da Fundação Nacional de Artes (Funarte), em cerimônia na Sala Cecília Meireles, no centro do Rio de Janeiro. O evento foi chamado de “As Artes Tomam Posse!”: uma promessa de mudanças não só nos gestores da instituição, mas também uma reconstrução das políticas culturais e artísticas do país. A nova presidenta prometeu uma relação mais direta da Funarte com o povo, por meio de medidas que respeitem a diversidade nacional.

“A nossa tarefa coletiva, que será feita por muitas mãos, tem um grande desafio logo de saída: retomar a Funarte às vésperas de seus 50 anos, restaurar por dentro e por fora dela o respeito aos servidores e servidoras, aos trabalhadores das artes e ao povo brasileiro. Frente aos ataques do último período, à censura e à perseguição, além de políticas para as artes brasileiras, faremos a defesa do processo de memória, verdade, justiça e reparação. Nós refundaremos o país com a força da cultura e das artes brasileiras”, disse a primeira mulher nordestina na presidência da instituição.

Maria Marighella tem 47 anos, é baiana, atriz graduada pela Universidade Federal da Bahia. Ela é neta do escritor e guerrilheiro Carlos Marighella, fundador da Ação Libertadora Nacional, que foi assassinado pela ditadura militar em 1969. Já foi coordenadora de teatro da Funarte entre 2015 e 2016. Acumula experiências como coordenadora de Teatro da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e diretora de Espaços Culturais da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult/BA). Atualmente, está licenciada do cargo de vereadora em Salvador (PT-BA). 

Além da presidenta, foram apresentados os novos nomes da Diretoria Colegiada da Funarte. O órgão é subordinado ao Ministério da Cultura e tem, entre as principais atribuições, desenvolver políticas públicas para fomentar diferentes artes: visuais, musicais, corporais, teatrais e circenses. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, participou do evento e disse que, depois do “processo de desmonte” da pasta no governo anterior, o momento é de retomar a importância do ministério, que tem a Funarte como uma das partes fundamentais.

“A cultura é ferramenta de transformação, de emancipação, de qualificação e também é um vetor econômico. Precisamos tirar proveito melhor da nossa cultura. Das periferias, da cultura digital, das culturas populares de todas as regiões do Brasil”, destacou a ministra, para depois complementar: “Nós entendemos que a cultura é uma coisa viva. E ela sempre se reinventa. Não há como matar a cultura”.

A primeira-dama Janja Lula da Silva também prestigiou a cerimônia de posse. 

“Vocês sabem o caminho que a gente fez no ano passado, levando a cultura em toda a campanha. Estou muito feliz de estar aqui hoje. Parabéns, Maria. Você vai fazer um trabalho maravilhoso na Funarte”, disse.

A professora e doutora em educação Márcia Angela da Silva Aguiar toma posse da presidência da Fundação Joaquim Nabuco na próxima sexta-feira (3). A cerimônia será realizada no Cinema da Fundação, no bairro de Casa Forte, Zona Norte da cidade, às 10h30. 

O ministro da Educação Camilo Santana e a senadora Teresa Leitão (PT), que indicou a professora ao cargo, estarão presentes no evento. Márcia Angela já vem atuando em eventos como presidente da Fundaj desde a sua atuação, em janeiro deste ano. 

##RECOMENDA##

Ela sucede Antônio Campos na presidência da Fundaj. Ele foi demitido no dia 3 de janeiro, no início do governo do presidente Lula (PT), e estava no comando da Fundaj desde 2019, por indicação do então ministro da Educação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Abraham Weintraub. 



 

Numa demonstração de peso político da chegada de Aloizio Mercadante ao comando do Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), formaram o rol de autoridades no palco da cerimônia de posse, iniciada no final da manhã desta segunda-feira (6), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. A ex-presidente Dilma Rousseff também foi chamada ao palco.

Da política local, estão o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), e o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PSD). Além de Alckmin, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, é a única integrante do gabinete de alto escalão do governo Lula presente no palco.

##RECOMENDA##

Fora dele, na plateia da cerimônia de posse estão diversos ministros, como Marina Silva (Meio Ambiente e Mudanças Climáticas), Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Luiz Marinho (Trabalho).

Lula está acompanhado, no palco, da primeira-dama, Janja da Silva. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, também está na plateia. Também estão presentes os ministros Rui Costa (Casa Civil), Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos), Camilo Santana (Educação).

O deputado Luciano Bivar (União-PE), reeleito primeiro-secretário da Câmara dos Deputados, afirmou que pretende manter os projetos de inovação tecnológica que permitiram à Câmara o pleno funcionamento durante a pandemia de Covid-19. “A Câmara se saiu muito bem, especialmente na parte da informatização do processo legislativo e eu espero que continue assim”, disse.

A 1ª Secretaria é responsável por todos os serviços administrativos e de pessoal e por isso também é conhecida como a “prefeitura” da Câmara dos Deputados.  Bivar afirmou também que, nos últimos dois anos, a Câmara conseguiu economizar R$ 1 bilhão. “Esse processo foi muito bom, foi racionalizado, tomamos as medidas adequadas à minha continuidade na 1ª secretaria também envolve esse lado positivo”, disse.

##RECOMENDA##

Ele destacou que atuou para que a Câmara tenha neste ano um orçamento pronto para garantir as obras para ampliar a oferta de apartamentos funcionais aos parlamentares.  Ele afirmou ainda que, em relação ao governo, a expectativa é de manutenção do diálogo com o Executivo em prol da sociedade.

*Da Agência Câmara de Notícias

O deputado estadual Álvaro Porto (PSDB) foi eleito o novo presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco nesta quarta-feira (1º), para o biênio 2023-2025. O parlamentar foi o único candidato que concorreu à cadeira da presidência, após desistência do deputado estadual Antônio Moraes (PP). Eles eram os únicos nomes na disputa pela cadeira.

Além de Porto, foram eleitos por maioria simples para compor a Mesa o deputado Aglailson Victor (PSB) à 1ª vice-presidência; Doriel Barros (PT) à 2ª vice-presidência; Gustavo Gouveia (Solidariedade) à 1ª Secretaria; Cleiton Collins (PP) à 2ª Secretaria; Socorro Pimentel (UB) à 3ª Secretaria; e Joel da Harpa (PL) à 4ª Secretaria.

##RECOMENDA##

Houve um empate entre a candidata Simone Santana (PSB) e Aglailson Victor, ambos com 24 votos, sendo necessário haver um segundo turno para desempate, que deu a cadeira de primeiro vice-presidente a Aglailson, com 28 a 18 votos.

A bancada do PP anunciou, ainda no domingo (29), apoio à candidatura de Porto. A decisão foi tomada em conjunto entre os deputados reeleitos: Adalto Santos, Antônio Moraes, Claudiano Martins Filho, Henrique Queiroz Filho e Pastor Cleiton Collins. Além dos eleitos Jeferson Timóteo, Kaio Maniçoba e Pastor Júnior Tércio, todos do Partido Progressista.

 

Composição da Mesa Diretora 

Presidente – Álvaro Porto (PSDB) 

Primeira Vice-presidente – Aglailson Victor (PSB)

Segundo Vice-presidente – Doriel Barros (Federação)

Primeiro secretário – Gustavo Gouveia (Solidariedade)

Segundo secretário – Cleiton Collins (PP)

Terceira secretária – Socorro Pimentel (União Brasil)

Quarto secretário – Joel da Harpa (PL)

Primeiro suplente – Rodrigo Farias (PSB)

Segundo suplente – Henrique Queiroz Filho (PP)

Terceiro suplente – Gilmar Júnior (Federação)

Quarto suplente - Alberto Feitosa (PL)

Quinto suplente - William Brígido (Republicanos) 

Sexto suplente – Joãozinho Tenório (Patriotas)

Sétimo suplente – France Hacker (PSB)

Líderes de partidos na Câmara dos Deputados apontaram a reforma tributária como o principal assunto no primeiro ano do mandato que se iniciou nesta quarta-feira (1º), com a posse dos 513 deputados. Atualmente, tramitam no Congresso Nacional diversas propostas nesse sentido.

“O compromisso geral é a reforma tributária. Essa será a grande prioridade do primeiro semestre”, disse o deputado Bacelar (BA), líder do PV. Segundo ele, essa é uma demanda do governo, já manifestada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

##RECOMENDA##

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), confirmou a prioridade. “O País não pode ter a carga tributária que tem. Nessa hora, não tem oposição e governo, é o Brasil que está em jogo”, afirmou. Ele elencou ainda como prioridade o novo arcabouço fiscal, que vai substituir a disciplina de teto de gastos. O governo ainda vai apresentar a sua proposta.

Um dos projetos que podem ser aproveitadas na discussão da reforma é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/19, do deputado Baleia Rossi (SP), atual presidente do MDB. Rossi disse que o debate sobre o assunto está maduro e confia na aprovação na Câmara e no Senado. “Precisamos entregar ao Brasil uma reforma que diminua a carga tributária das empresas e gere emprego e renda”, disse.  A PEC 45 foi elaborada pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF), instituição independente que teve como um dos diretores o economista Bernard Appy, hoje secretário especial de reforma tributária do Ministério da Fazenda.

Já o deputado Eduardo Bolsonaro (SP), líder da Minoria na Câmara, afirmou que a prioridade do PL será a defesa da liberdade de expressão e do direito de porte de armas. Ele afirmou que o partido deve apresentar um projeto revogando o decreto do presidente Lula que mudou as regras para a aquisição e o registro de armas de fogo (Decreto 11.366, de 2023). “O desarmamento já se provou ser uma lei genocida”, afirmou.

Diálogo Outros líderes falaram da necessidade de retomar o diálogo no Congresso após o período eleitoral marcado pela polarização política. O deputado Alex Manente (SP), que lidera o Cidadania, afirmou que o momento é de equilibrar o país. “Precisamos fazer com que essa polarização diminua, que nós todos aqui não temos lado a, b ou c, nós temos o Brasil”, disse.  A líder do PCdoB, deputada Jandira Feghali (RJ), também defendeu o retorno ao diálogo. “Precisamos superar essa tentativa de manter o País polarizado. Vamos conseguir uma coisa que é muito importante para o Brasil, que é o diálogo entre o estado e a sociedade brasileira. E estabilizar a relação entre os poderes, que foi completamente fraturada”, afirmou.

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) também fez coro com os líderes. Ele afirmou que a democracia sobreviveu aos ataques do dia 8 de janeiro – quando os prédios da Câmara e do Senado foram depredados - e agora precisa ser cuidada.  Teixeira é um dos oito deputados eleitos que se tornaram ministros do governo Lula – a pasta dele é a do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. Para tomar posse como deputado, ele e os demais foram temporariamente exonerados e deverão reassumir os cargos após a eleição da nova Mesa Diretora da Câmara, marcada para a tarde desta quarta-feira.

*Da Agência Câmara de Notícias.

Os 27 senadores eleitos em outubro passado tomaram posse nesta quarta-feira (1º) no Plenário. Eles representam um terço da composição da Casa e terão oito anos de mandato. Os quatro primeiros anos se referem à 57ª legislatura do Senado (2023-2027).

A reunião preparatória estava marcada para as 15h, mas começou com cerca de 25 minutos de atraso. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, comandou os trabalhos. Após a execução do Hino Nacional, o senador mais idoso entre os eleitos, Otto Alencar (PSD-BA), leu o juramento de posse em nome de todos os parlamentares.

##RECOMENDA##

"Prometo guardar a Constituição Federal e as leis do país, desempenhar fiel e lealmente o mandato de senador que o povo me conferiu e sustentar a União, a integridade e a independência do Brasil", declarou Otto, que foi reeleito em 2022.  Em seguida, cada um dos 27 novos senadores foi chamado a prestar o juramento e a repetir: "Assim o prometo". Alguns aproveitaram para agradecer aos seus eleitores e às suas famílias.

A reunião durou menos de 20 minutos. Além de familiares e convidados dos novos senadores, representantes dos Três Poderes acompanharam a solenidade, entre eles, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; a ministra do Planejamento, Simone Tebet; e Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, que se licenciou temporariamente do cargo para tomar posse como deputado federal também nesta quarta-feira.

Ministros

Quatro dos senadores eleitos em outubro — e agora empossados — haviam sido nomeados ministros de Estado em 1º de janeiro. Eles se afastaram temporariamente das funções no Poder Executivo para assumir formalmente os mandatos no Legislativo. São eles: Camilo Santana (PT-CE), da Educação; Flávio Dino (PSB-MA), da Justiça e Segurança Pública; Renan Filho (MDB-AL), dos Transportes; e Wellington Dias (PT-PI), do Desenvolvimento Social, Assistência, Família e Combate à Fome.

De acordo com a Constituição, o parlamentar que assume cargo de ministro não perde o mandato no Congresso Nacional. Os quatro devem retornar aos  seus respectivos ministérios e deixar as cadeiras na Casa com seus suplentes.

Composição

O Senado é composto por 81 parlamentares. Cada estado têm três representantes na Casa — assim como o Distrito Federal. As bancadas são renovadas de quatro em quatro anos, de forma alternada: em uma eleição são escolhidos 27 senadores (um terço do total) e, na seguinte, 54 parlamentares (dois terços).  Mais cedo, os 513 deputados federais eleitos em outubro também tomaram posse.

*Da Agência Senado

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando