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Responsável pelo funcionamento da indústria, o engenheiro mecânico é o construtor de máquinas para o bem estar do homem. O profissional projeta, executa e realiza a manutenção de máquinas e ferramentas para indústria e sistemas de automação de produção.

Segundo dados do Censo da Educação Superior de 2017, levantamento contendo detalhes do ensino superior no ano e realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), quase 132 mil pessoas realizaram matrículas nos 374 cursos de graduação na área oferecidos no Brasil. Desse total, 35.237 começaram a engenharia em uma instituição pública, enquanto 96.612 se matricularam na graduação privada.

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De acordo com a Federação Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial, o dia do engenheiro mecânico é comemorado em 5 de julho, como forma de homenagem ao profissional Delmiro Gouveia (1863-1917), responsável pela interiorização do desenvolvimento do país.

Um manual intitulado “Salário Mínimo”, publicado pela primeira vez em 1995 pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), indica o salário mínimo do profissional de engenharia. Segundo o documento, para uma jornada de trabalho de seis horas diárias, calcula-se seis vezes o valor do salário mínimo em vigor. O valor resultante que deve ser considerado o piso do engenheiro.

Estudante do décimo período de engenharia mecânica da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, Dilson Silva entrou na graduação porque já tinha experiência na área. “Trabalho há dez anos com mecânica, fiz o curso técnico e tive a oportunidade de, em 2013, ingressar no superior”, conta. O planejamento do rapaz ao terminar sua formação é alcançar um mestrado. “Após terminar aqui vou fazer um mestrado para tentar ser professor”, explica Dilson.

Thiago Goudard, 23, está no nono período de engenharia mecânica e a escolha da profissão foi diante de sua experiência anterior no curso técnico. “Eu queria fazer engenharia da computação, inclusive comecei a graduação, mas também iniciei um curso técnico de mecânica industrial. Quando eu vi o que realmente era o curso, gostei e mudei minha graduação”, relembra.

Ramos de atuação

Segundo a coordenadora do curso de engenharia mecânica da UNINASSAU, Adriane Mendes, o profissional terá várias áreas a seguir após formado. “Ele pode atuar desde pequenas indústrias, na elaboração de máquinas, até mesmo nas grandes companhias. Além disso, ele também pode desenvolver sua atuação no campo acadêmico, se tornando um docente”, conta a professora.

O engenheiro e professor Daniel Ricardo afirma ter escolhido a docência por afetividade. “Eu amo ensinar, então quando saí da faculdade fui direto para o mestrado. Defendi minha dissertação e agora sou professor”, conta o docente.

Ele ainda explica que alguns colegas de profissão estão em áreas totalmente diferentes. “O campo de atuação na engenharia mecânica é muito grande. Tenho amigos de faculdade que estão atuando no setor automobilístico e até mesmo na construção de turbinas eólicas”, diz o professor Daniel Ricardo.

Sonho de ser engenheiro

Almejando entrar na graduação de engenharia mecânica, Jeiel André, 19, está finalizando seu curso técnico em mecânica industrial. “Quando acabar, vou iniciar meus estudos como engenheiro mecânico. Imagino que terei noção de mais coisas do que tenho agora e vou saber fazer algumas máquinas que ainda não sei. A graduação só vai ter a acrescentar para mim”, comemorou o rapaz.

O sonho do estudante é entrar em uma indústria. “Quero muito ir para uma empresa e poder colocar em prática tudo o que aprendi no técnico e vou aprender na graduação. Após consolidado no mercado, quero ir em busca de um mestrado e quem sabe ensinar”, revela Jeiel.

Confira abaixo o vídeo com mais detalhes sobre o curso de engenharia mecânica:

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O ex-velocista Usain Bolt recusou a sua primeira proposta para jogar no futebol profissional europeu. Um dos seus agentes revelou, nesta quinta-feira (18), que o atleta não irá assinar o contrato oferecido pelo Valleta FC, de Malta.

O clube propôs um acordo de duas temporadas. No entanto, a decisão de Bolt foi de terminar seu período de experiência com o Central Coast Mariners, onde ele joga a pré-temporada da liga australiana, antes de assinar com qualquer clube.

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“Usain tem muito interesse em jogar futebol. Nós recebemos aproximações semelhantes com regularidade. Posso confirmar que Usain não deseja correr atrás desta chance em Malta”, revelou Ricky Simms, agente de Bolt, ao site da "ESPN" dos Estados Unidos.

Vale lembrar que Usain Bolt será inserido no game Fifa 19 mesmo se não assinar contrato com nenhum clube.

Por Thiago Herminio
 

O programa de bolsas de pesquisa do Wilson Center, instituição localizada em Washington, nos Estados Unidos, está com inscrições abertas até 1º de outubro para profissionais com vasta experiência profissional que desejem desenvolver pesquisas ligadas à solução de problemas globais. 

São aceitos profissionais de diversos ramos do conhecimento e vindos de qualquer país e, ao final do processo seletivo, entre 15 e 20 pessoas serão aprovadas. A bolsa de nove meses inclui passagens aéreas, seguro-saúde (para o bolsista e seus dependentes) e auxílio financeiro compatível com o salário que o candidato tinha antes de ir para o Wilson Center.

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Para se candidatar, é necessário ter desenvolvido uma proposta de pesquisa que deixe claro o objetivo de buscar soluções para problemas enfrentados nos Estados Unidos ou em outros lugares, focando o projeto em políticas públicas.  A experiência profissional vasta, que é um requisito da bolsa, também deve ser destacada através do envio de um formulário padrão, do currículo, projeto de pesquisa e duas cartas de recomendação, tudo em inglês, por meio do site do Wilson Center.

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Utilizando suas categorias de base, o Sport anunciou na última terça-feira (24) a aposta em mais uma de suas crias. O Leão assinou um contrato profissional com o meia Jadson, de 17 anos. O vínculo agora será de três anos.

Jadson atuava no sub-17 da equipe rubro-negra, onde chegou a ser bicampeão pernambucano invicto no último ano. O meia atuará no jogo desta quarta-feira (25) contra o Atlético-MG pelo Brasileiro sub-20 para ganhar mais experiência. 

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O jovem atleta comemorou bastante o novo momento. "É uma sensação inexplicável, que para um garoto de 17 anos às vezes demora para cair a ficha. Estou muito feliz em poder assinar contrato profissional com um time de Série A". O meio-campista também destacou quais são suas metas. "Dentre os meus objetivos, o primeiro é poder ajudar minha mãe da melhor forma possível. Dentro de campo, quero dar o meu melhor e honrar essa camisa. Quero fazer história nesse clube maravilhoso".

Jadson ainda deixou seus agradecimentos para os profissionais que atuam juntamente com ele no clube. "Quero compartilhar isso com toda a minha comissão e meus companheiros, que me ajudaram bastante. Eles estão lutando comigo no dia a dia", finalizou.

Trabalho de conclusão (o famoso TCC) aprovado, festa de formatura, colação de grau e diploma na mão, logo vem uma alegria pelo objetivo alcançado e um alívio por ter finalizado a graduação, uma fase importante, intensa e por vezes cansativa de quem pretende começar sua carreira através de um curso superior. No entanto, muitas vezes o alívio de soltar o grito de “me formei” logo é acompanhado de incertezas.

A procura pela inserção no mercado de trabalho pode gerar medo, nervosismo e ansiedade, desmotivando o jovem profissional que pode se sentir frustrado caso a vaga desejada demore a chegar. O LeiaJá buscou histórias de jovens profissionais recém-formados, além de especialistas em psicologia e gestão de carreiras para entender como se dá esse momento de transição e como os recém-formados podem manter a calma para planejar e organizar sua busca por emprego.

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“Sensação constante de que eu vou ficar desempregada”

Giovana Domingos se formou em Educação Física este ano, por uma instituição de ensino privada em Campinas, interior do Estado de São Paulo. Ela pegou o diploma recentemente e está à procura de emprego desde então, mas conta que já estava preocupada com o momento da formatura e se preparando para ele há um ano, se antecipando, por exemplo, ao tempo de espera para convocação em concursos.

“Eu comecei a fazer concurso público um ano antes, já fiz vários em várias cidades da região mas é demorado, chamam devagar ou demoram a iniciar as convocações”, afirma. Apesar de saber que conseguiu boas colocações em alguns certames e já ter participado de seleções para dar aulas em escolas particulares, ela relata muito medo e uma sensação constante de que não conseguirá atingir seus objetivos, ficando desempregada.

Entre as razões para seu medo, ela aponta um preconceito das escolas em relação à universidade pela qual se formou e também dificuldades financeiras que prejudicam o padrão de vida. “Minha mãe decidiu assumir dois empregos pra me ajudar no segundo ano da graduação, no primeiro ano eu passei fome e não tinha dinheiro para nada pois área da licenciatura não tem estágio remunerado”, conta Giovana.

Ela também relatou problemas com ansiedade, mas também explica que o fato de ter se formado lhe deu mais segurança para que no futuro ela tenha melhores condições de vida ao atingir seus objetivos profissionais, que é dar aulas em universidades. Pouco antes da publicação desta reportagem, Giovana recebeu a notícia de que foi aprovada em segundo lugar em um concurso público que prestou na área de Educação Física, na qual é formada, como era seu desejo.

“Medo e insegurança não agregam nada”

Daniel Marques de Souza se formou em Engenharia Civil neste mês de dezembro em uma universidade de São Paulo. Buscando seu primeiro trabalho fixo, ele se diz preocupado com o mercado de trabalho retraído em função da crise econômica, aumentando a concorrência e deixando os engenheiros menos experientes em desvantagem diante de profissionais que já têm carreiras mais longas e uma rede de contatos que lhes permitem ter mais indicações. 

Para superar essa dificuldade, Daniel explica que pretende apostar em mais qualificação, especialização e estudo de idiomas para tentar se destacar. Apesar de acreditar que novos desafios são sempre interessantes, o jovem engenheiro afirma que em certos momentos o desânimo se sobressai. 

“Por um momento você se sente mal por estudar 5 longos anos e não ter um emprego, mas ao mesmo tempo isso te motiva para buscar novas especializações”, conta Daniel, que também explica que busca tentar se manter tranquilo e o mais otimista possível pois para ele “o medo e a insegurança não agregam em nada, então busco analisar a situação atual do Brasil, em meio a tantos escândalos na área das construtoras e ver que existem milhões de pessoas na mesma situação, sendo grande parte, pessoas formadas”. 

“É importante confiar no que foi construído”

A psicóloga Danielle Cavalcanti explica que quando o estudante vivencia a transição da vida acadêmica para o mercado de trabalho ele se vê diante de novos desafios, de uma realidade distinta, e é natural que nesse contexto sinta ansiedade e apareçam expectativas diante de um novo momento. “Muitas frustrações acontecem por pressa de alcançar um sucesso profissional imediato ou corresponder às expectativas da contemporaneidade em relação ao desenvolvimento de uma boa carreira”, lembra ela.

No entanto, Danielle explica que mesmo sendo comum se perguntar, por exemplo, se a preparação para o mercado foi suficiente ou se será possível conseguir reconhecimento com o seu trabalho, é preciso observar se a frequência e intensidade desses questionamentos geram pensamentos negativos recorrentes ou sensações desconfortáveis. Segundo ela, essa ansiedade se torna preocupante quando essas sensações se potencializam de forma que a pessoa sofra. Nesse ponto, ela aconselha que o jovem busque ajuda através de terapia.

Danielle também  destaca que ser profissional é um dos muitos papeis que nós desempenhamos na vida e que “é importante ir cuidando dessa construção da identidade, pois trata-se de um processo individual” no qual não se deve fazer comparações com outras pessoas. Em lugar disso, a psicóloga orienta o jovem profissional a “buscar se conhecer e lapidar suas potencialidades para que possam lhe favorecer no percurso profissional”.

Como gerir o início da carreira?

A psicóloga Edla Lobo, que é sócia da empresa IdentificaRH, diz que o momento da transição da vida de estudante para a de profissional envolve, naturalmente, um nervosismo que já é esperado pelos empregadoreso. Assim, ela destaca que é importante que esse profissional recém-formado não se preocupe demasiadamente pois os empregadores estão acostumados com essa situação. 

Outro ponto importante que Edla destaca é manter o foco no objetivo que o jovem deseja alcançar para não parecer perdido ou indeciso, passando segurança para os recrutadores nas entrevistas. Segundo ela, “o candidato que está certo do que quer leva vantagem porque faz um currículo melhor e tem uma entrevista bem direcionada, mas infelizmente isso é pouco trabalhado na universidade”.

Cuidar bem da própria imagem profissional, se inscrever no maior número possível de plataformas on-line de emprego (como por exemplo o LinkedIn, InformeVagasPE e Sine), ir a várias seleções e aumentar a rede de contatos profissionais também são fatores de grande importância apontados pela psicóloga. De acordo com ela “cuidados com a imagem pessoal e com a linguagem são imprescindíveis pois ainda hoje a redação é o que mais elimina jovens de processos seletivos e a maneira como você se apresenta será seu cartão de visitas para o recrutador”.

Edla também lembra que mesmo que esse início de vida profissional seja também uma fase de aprendizado em que o candidato às vagas de emprego não deve ser muito exigente pensando apenas em conseguir, logo na primeira tentativa o emprego dos sonhos, sendo mais importante priorizar o ingresso no mercado. Para ela, o profissional sem experiências deve buscar a oportunidade que vier dentro do que é razoável, aceitável, sem exploração, porém sem se preocupar demais com a remuneração no primeiro emprego pois “nenhuma empresa vai querer perder um profissional com um bom potencial, é um investimento da empresa dar oportunidade e de o jovem mostrar serviço e depois colher os louros disso”, conta Edla. 

Edla lembra que profissionais que ficam muito tempo sem trabalhar ou estudar podem ser mal vistos por recrutadores, sendo importante não ficar parado, buscando trabalhar mesmo que informalmente, de forma voluntária ou fazer pós-graduações que estejam bem conectadas ao objetivo do jovem profissional também são atitudes recomendadas pela psicóloga.

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Nesta quinta-feira (20), o público fou surpreendido ao ver que um dos candidatos das audições às cegas do The Voice Brasil não era um completo desconhecido, e sim um cantor profissional que já fez muito sucesso nos anos 2000. Ao subir no palco, ele foi rapidamente reconhecido por muitos internautas, assim como por alguns técnicos.

O cantor é dono do hit 'Sem Ar', que fez muito sucesso no ano de 2006. No programa, ele apresentou uma versão diferenciada de 'Bom', canção de Ludmilla. Com a apresentação, ele conseguiu convencer Carlinhos Brown, Michel Teló e Lulu Santos a virarem a cadeira para ele, que terminou escolhendo o time de Brown. 

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No fundo, a plateia do programa começou a entoar a canção de sucesso de D'Black, que também foi lembrada por Michel Teló. "To aqui para escrever uma nova história com vocês", disse o candidato, que afirmou ter pretensão de mostrar um novo lado seu para o público. No fim, ele teve sua coragem e maturidade para recomeçar muito elogiada pelos quatro técnicos.

Confira o clipe da música 'Sem Ar', de D'Black: 

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A história de A Força do Querer chegará em suas emoções finais na próxima sexta-feira, dia 20, e o destino de Ritinha, papel de Isis Valverde, pode ter sido revelado. Segundo informações do jornal Extra, a personagem seguirá seu instinto e partirá para os Estados Unidos trabalhar como sereia profissional e ganhando fama internacional.

Pois é, parece que a mãe de Ruyzinho não terminará a novela nem ao lado de Zeca, personagem de Marco Pigossi, e muito menos de Ruy, interpretado por Fiuk.

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De acordo com o jornal, a cena final será gravada na quinta-feira, dia 19, no Rio Water Planet, no Rio de Janeiro.

Ser novato em uma nova empresa ou até mesmo em uma nova área de atuação pode parecer um desafio para muitos profissionais. No processo se socialização com os novos colegas de trabalho, chefes e demais atividades, alguns trabalhadores acabam sendo desafiados a enfrentar situações que muitas vezes podem ser desconfortáveis. Em entrevista ao LeiaJá, especialistas na área de recursos humanos deram algumas dicas de como se comportar no novo ambiente e como evitar que suas ações comprometam seu cargo.

“Quando um colaborador inicia suas atividades é normal que todas as pessoas ao redor comecem a observar as suas ações. Nos primeiros dias, é essencial que o profissional possa passar uma boa impressão para iniciar suas relações com os colegas e chefes”, explica Alexandra Berenguer, que atua na área de psicologia organizacional e é consultora de recursos humanos. 

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Para a especialista, a “boa impressão” seria a educação, como dar um bom dia, obrigada, com licença. Dessa forma, o profissional pode aparecer simpático e disponível para aprender. “O primeiro dia de trabalho é um dia muito importante, especial e difícil, porque iremos conhecer novas pessoas e novos valores de uma nova empresa, então devemos também demonstrar interesse, pois a sua contratação não foi por um acaso. Então, é preciso estar atento às oportunidades”, completa a analista de recursos humanos na Empresa JBV Soluções em Recursos Humanos, Sandra Nascimento. 

Outra característica que auxilia nesse primeiro processo seria desenvolver as atividades que foram definidas para execução do seu cargo, estando sempre disponível para realizar outras funções, mas Alexandra alerta que o profissional jamais deve parar de realizar seu trabalho, assumir a atividade do outro e deixar a sua desamparada. “Ao longo dos dias, o trabalhador terá oportunidade de mostrar suas características profissionais. Inicialmente é importante desenvolver as atividades que foram definidas para execução do seu cargo. Quando o colaborador se apropriar das suas atribuições poderá auxiliar os colegas de trabalho”, diz. 

“Temos alguns  pontos importantes que esse novo profissional deve mostrar, como cordialidade, comunicação, apresentação, sinceridade, simpatia, ser responsável e dedicado em sua atuação e confiar em si mesmo. Além é claro de ser flexível, criativo, demonstrar humildade, seguir as normas da empresa e facilidade em trabalhar em grupo”, defende Sandra.

Erros de um "sabe tudo"

Em controvérsia, um dos erros mais comuns dos novatos é querer saindo assumindo tudo para demonstrar profissionalismo. “Não é interessante se colocar dessa forma. Nos primeiros dias de trabalho é preciso ter esse comportamento amistoso e disponível. O importante é fazer com que os primeiros dias sejam interessantes e produtivos”, comenta Sandra.

“Alguns erros que o novato precisa ficar atento para não cometer são: faltar e atrasar; negar a realização de alguma atividade (é importante que possa justificar o que o não está disponível para tal); o funcionário não deverá demonstrar inflexibilidade nas situações e evitar postura arrogante; não realizar as atividades de maneira qualquer, se tem dúvida, é importante procurar obter as respostas corretas. Não sabemos tudo!”, a psicóloga organizacional.  

Sandra Nascimento ainda explica que, se de repente o profissional perceber que existem alguns erros na empresa, o que ele deve fazer é observar mais antes de tomar qualquer atitude de ressalva acerca de procedimentos internos. Estudar a empresa e entender sua missão, visão e valores antes de apontar e querer resolver algumas falhas que ele identificou na empresa, pode ajudar. 

“Primeiro o profissional precisa ter uma postura positiva, depois podemos fazer observações de maneira sutil. E quando for realizar tais ressalvas, fazer de forma amena e tranquila com o intuito de melhoria e não de crítica”, afirma analista de RH. 

Alexandra Berenguer tem a mesma linha de pensamento. “Ouvir sempre é bom durante todo o período de vida na empresa. No momento que nós escutamos as pessoas, conseguimos nos aproximar da verdadeira demanda ou dúvida da mesma. É interessante que o ambiente de trabalho seja saudável. Para que isso aconteça é bom que possa criar uma relação de confiança. A forma que pode desenvolver essa relação é ajudar o colega quando precisar, pedir opinião se estiver com alguma dúvida; não ignorar e ser humilde para reconhecer erros”, aconselha Alexandra.

Sandra ainda conta que é muito importante construir um bom relacionamento com os colegas de trabalho, porque um precisa do outro para ter excelência e alcançar o objetivo da empresa. “Um bom relacionamento ajuda a empresa a alcançar bons resultados e a ter profissionais motivados. Só assim conseguiremos ter bons profissionais trabalhando em boas empresas”, conclui.

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Plataforma online de delivery gastronômico, o iFood divulgou detalhes de um processo seletivo para o cargo de coordenador comercial. De acordo com a empresa, o selecionado ficará à frente de unidades localizadas em Recife, Salvador e Fortaleza.

“O profissional será responsável pela regional; por gerir time de campo: capacitação, direcionamento, orientação e instrução; monitorar performance de cada membro da equipe (cobrança, feedback, relatórios de comissão); acompanhar e controlar KPI's de vendas; detectar oportunidades de negócios e evolução para a área; negociar contratos e parcerias comerciais, sejam contas atuais ou prospects; levantar e analisar indicadores da praça como: cobertura, conversão, vendas por restaurante, crescimento; compor estratégia e meta de vendas e pós-vendas após análise de indicadores”, informou a companhia, por meio da assessoria de imprensa. 

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A seleção exige que os candidatos tenham ensino superior completo ou em andamento, além de boa comunicação verbal e escrita. Também é desejável que os participantes saibam negociar e tenham conhecimento em informática. 

Os interessados em disputar a vaga devem se cadastrar por meio do endereço virtual do iFood. A empresa diz que possui cerca de 500 colaboradores e dispõe 50 oportunidades de trabalho em diversas áreas. No mesmo site é possível conseguir mais detalhes sobre as vagas. 

 

Apesar de tanta profissão em terra firme, tem gente que preferiu trabalhar nas alturas ou precisou se acostumar com a distância do chão para poder sobreviver e garantir seu ganha pão. Com a mesma tranquilidade de quem executa suas tarefas atrás de uma mesa de escritório, esses funcionários precisam muitas vezes ficar a mais de 100 metros do chão para conseguir realizar suas atividades. Em entrevistas ao LeiaJá, pedreiros, eletricistas e um alpinista industrial relataram um pouco de como é a sua rotina e como lidam com o medo e o perigo no ambiente de trabalho.  

É o caso do pedreiro Paulo Roberto, de 54 anos, que trabalha no 35° andar de uma construção da Moura Dubeux com 120 metros de altura, em Boa Viagem, no Recife. "Eu já estou nessa profissão há mais de 18 anos, sempre fazendo a mesma coisa, rebocando e aplicando pastilhas nas fachadas de prédios. No começo, eu tinha um certo medo, mas hoje trabalho a dezenas de metros do chão e já me acostumei. Eu precisei aprender a conviver com o medo e hoje vivo disso para sustentar minha família", explica o pedreiro.

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Enquanto algumas pessoas, reagem à altura com medo ou tontura, e até sentem a vista escurecer, esses profissionais aceitam desafios diariamente, percorrendo o topo de estruturas não só para ganhar a vida, mas também para apreciar a paisagem. Daniel Holder, por exemplo, é alpinista industrial. Ele executa suas tarefas em prédios com até 78 metros de altura, cerca de 26 andares, e utiliza as técnicas de rapel e escaladas que aprendeu nos treinamentos do esporte para limpar vidros e realizar manutenções em prédios.  

"Adquiri conhecimento na área de acesso por cordas e hoje tenho uma empresa que presta serviços em altura, como limpeza de fachadas, instalações, pintura, inspeção, resgate e manutenção de fachada. Como já sabia um pouco, só me especializei na área, mas eu que escolhi trabalhar com isso e me sinto muito feliz com minha profissão", comenta o alpinista.  

Diferentemente de Paulo e Daniel, Genilson Barbosa trabalha a no máximo 10 metros do chão, é eletricista da Celpe e responsável pelo monitoramento do trabalho de José Orlando, também eletricista da empresa, e que entrou há um mês. Em uma atividade de poda de árvores, por exemplo, eles chegam a subir no máximo 14 metros. 

"Hoje a gente está livrando a rede dos galhos das árvores e como José entrou agora pouco, estou responsável por ajudá-lo na execução da atividade. Eu tanto posso subir, como ele pode. Mas nesse caso, ele sobe e fico dando as instruções de segurança daqui de baixo", descreve Genilson. 

A altura enfrentada por Genilson e José Orlando é relativamente baixa, mas o trabalho em altura, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), é qualquer função exercida dois metros acima do chão. E para exercer essas funções, esses profissionais precisam se adequar as regras de segurança e fazer todos os treinamentos necessários para evitar os acidentes.  

Não é qualquer pessoa que pode trabalhar em lugares altos 

De acordo com a técnica em segurança da Moura Dubeux, Vanessa Alves, quando o funcionário chega na empresa, a primeira coisa que ele passa é a integração. No caso dos profissionais que vão trabalhar a mais de dois metros de altura, é exigido uma série de exames para comprovar que esse funcionário estar apto para trabalhar em altura. Passando pelos exames médicos, eles recebem instruções e participam de palestras que podem ser mensalmente ou de seis em seis meses, dependendo do caso específico.

Profissionais que trabalham nas alturas precisam fazer diversos treinamentos de segurança. Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

"Aqui a gente também tem o DDS (Diálogos Diários de Segurança), que acontece diariamente e sempre sobre algum tema que envolva essa área, como por exemplo, o uso do cinto de segurança. Só depois do treinamento de altura, que são 8 horas de palestra, e da comprovação dos exames exigidos é que eles podem exercer suas tarefas. Sendo assim, não é qualquer funcionário que pode atuar nessa área", conta a técnica de segurança.  

Dados 

Desde 1972, o Brasil conta com um serviço obrigatório de Segurança e Medicina voltado a empresas com mais de cem funcionários. Pelas regras, todas as empresas devem oferecer equipamentos de segurança aos trabalhadores, também conhecidos como EPIs – Equipamentos de Segurança Individual. 

"Os equipamentos que a gente usa vai depender muito da função. Para os funcionários que trabalham nas alturas, obrigatoriamente é necessário usar o cinto de segurança, capacete, óculos de proteção, em alguns casos luva ou protetor auricular no caso de uso de maquita (ferramenta usada para corte)", detalha Vanessa. 

Segundo uma pesquisa da Previdência Social feita em 2017, entre 2013 e 2015, o número de acidentes de trabalho no país passou de quase 725 mil casos para 612 mil ocorrências, ocasionando uma queda de 14%. Um dos motivos seria o investimento das empresas na área da segurança dos funcionários e sobretudo a aplicação das normas de segurança, que previnem e protegem os trabalhadores.  

Atualmente, 240.638 trabalhadores estão afastados do trabalho e recebem o auxílio-doença, que não tem limite. Isso porque, no Brasil, os trabalhadores estão amparados pela lei em casos de acidente. 

Perigo nas alturas 

Uma certeza é comum a todos os trabalhadores nas alturas: só cai quem desobedece às normas de segurança. "Só cai quem não tiver dentro das normas de segurança, quem não em comprometimento com o uso dos equipamentos. É muito difícil acontecer um acidente e de repente estar usando todos os materiais. A maioria das vezes, os peritos identificam que estava faltando algum EPI", revela o funcionário da Celpe que trabalha a mais de 10 metros do chão.  

O pedreiro da Moura Dubaux também conta que o perigo estar na entrada e na saída das balanças. "A primeira coisa que faço é colocar os equipamentos de proteção, aqui eu preciso usar o cinto de segurança, capacete, óculos e a luva. O trabalho aqui no alto tem seus riscos, mas também as suas recompensas, como o visual das cidades vistas de cima", revela o pedreiro. 

Assim como os treinamentos que os funcionários da Moura Dubeux recebem, os operários da MRV Engenharia também passam por uma série de instruções e exames antes de receberem a habilitação para trabalhar em lugares altos. A Engenheira de Segurança Nailma Cardoso explica como funciona na empresa e o eletricista da Celpe, Genilson Barbosa diz como se sente trabalhando em altura. Assista ao vídeo:

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*Fotos: Paulo Uchôa/LeiaJáImagens

No ambiente de trabalho, todo cuidado é pouco, e muitas vezes a forma de se expressar pode atrapalhar o dia a dia profissional. Além de palavrões e insultos, os empregados devem evitar usar expressões que podem ser interpretadas como falta de profissionalismo. Em entrevista ao LeiaJá, a Gerente de Recursos Humanos do Grupo Ser Educacional, Irenilda Barbosa, exemplificou algumas frases e explicou o importância de evitar essas situações. 

"Saber se comunicar hoje no ambiente de trabalho é primordial. As empresas têm exigido cada vez mais que o profissional saiba transmitir de fato uma informação ao receptor sem nenhum ruído e de forma clara. E muitas vezes o que dizemos pode ser interpretado de forma equivocada. Até mesmo o uso contínuo pode acabar com a sua carreira na empresa", esclarece Irenilda.  

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Segundo a especialista, ninguém vai ser demitido diretamente por causa dessas frases, porém, a frequência delas, consequentemente, vai desgastar a imagem do profissional e colocar a sua credibilidade em risco. "Isso pode sim gerar conflitos e chegar até um possível desligamento na empresa. A forma de você falar, o que você fala e suas ações dizem muito sobre você", reafirma a Gerente de RH. 

A especialista ainda diz que em um ambiente de trabalho, os empregadores buscam colaboradores profissionais e éticos. Funcionários que usam determinadas expressões, provavelmente serão substituídos. Por isso é sempre importante pensar e estruturar bem o que vai ser dito para não gerar margens de má interpretações, principalmente quando a conversa é com o gestor.  

Confira e lembre-se de banir essas expressões do seu vocabulário durante o expediente: 

"A culpa não é minha" 

Esse tipo de frase gera falta de confiança entre o gestor e os colegas de trabalho. É necessário assumir nossos próprios erros. E mesmo se a culpa não for sua, é preciso tentar resolver o problema de forma compreensiva. 

"Isso é impossível ou não posso fazer nada" 

A frase denota pessimismo e falta de atitude para encontrar soluções possíveis. Procure ser facilitador e encontrar saídas para o ''impossível''. 

"Isso não é problema meu ou esse não é o meu trabalho" 

Essa frase demonstra uma atitude egoísta, com pouco espírito de equipe e cooperação. Vale lembrar que em uma empresa, todo mundo deve trabalhar em equipe e tentar falar a mesma linguagem. É importante ter em vista o crescimento coletivo. 

"Mas eu sempre fiz dessa maneira" 

A frase pode revelar falta de criatividade, resistência ao novo e modelo mental fechado ao passado. Esteja aberto para novas formas e maneiras de fazer. 

"Isso não é justo ou isso só acontece comigo" 

No ambiente corporativo, não há espaço para vitimização ou desculpas. Esse tipo de frase demonstra a visão de levar tudo para o lado pessoal. Seja mais compreensivo e paciente, talvez o seu chefe confie mais em você e por isso esteja lhe passando mais tarefas. 

Dicas para evitar o uso dessas frases - Iranilda aconselha que um bom exercício é fazer uma pausa antes de falar algo do qual você pode se arrepender depois. Um forma de evitar esse tipo de situação é escrever o que vai ser falado com o supervisor, para que o profissional não corra o risco de se expressar de forma equivocada. "O que vai ficar no final é a imagem do funcionário, não só verbalmente, como também a expressão corporal. Os profissionais precisam não só ter frases positivas, mas atitudes também", finaliza a especialista.  

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Nesta sexta-feira, 2 de junho, completam os 153 dias que o brasileiro precisou trabalhar em média neste ano somente para pagar tributos ao governo. É o que diz uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), que também estimou que 29 desses 153 dias foram usados para financiar desvios de corrupção. 

O cálculo foi tomando como base o resultado do Projeto Lupa nas Compras Públicas, que monitora todas as compras realizadas pelos órgãos governamentais federais, estaduais e municipais. Essa estimativa parte de um cruzamento entre dados de compras governamentais com valores pagos por empresas pelos mesmos produtos.

Segundo o instituto, na década de 70, eram trabalhados, em média, dois meses e 16 dias para arcar com impostos; na década de 80, dois meses e 17 dias; e na década de 90, três meses e 12 dias. Na comparação com outros países, o Brasil segue na 8ª posição, atrás da Noruega, no ranking que comprara os dias necessários para pagar tributos em 27 países. Confira o ranking:

DINAMARCA: 176 dias

FRANÇA: 171 dias

SUÉCIA: 163 dias

ITÁLIA: 163 dias

FINLANDIA: 161 dias

ÁUSTRIA: 158 dias

NORUEGA: 157 dias

BRASIL: 153 dias

HUNGRIA: 142 dias

ARGENTINA: 141 dias

BÉLGICA: 140 dias

ALEMANHA: 139 dias

ESPANHA: 138 dias

ISLÂNDIA: 135 dias

REINO UNIDO: 132 dias

ESLOVENIA: 131 dias

CANADÁ: 130 dias

NOVA ZELÂNDIA: 129 dias

ISRAEL: 125 dias

JAPÃO: 124 dias

IRLANDA: 122 dias

SUIÇA: 122 dias

COREIA DO SUL: 109 dias

EUA: 98 dias

URUGUAI: 96 dias

CHILE: 94 dias

MÉXICO: 91 dias

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O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) está selecionando profissionais de gastronomia para dar aulas nos cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Segundo o IFPE, os profissionais precisam ter disponibilidade para uma carga-horária de 16 horas semanais e a remuneração será de R$ 50 por hora-aula.

Entre os requisitos para participar do processo seletivo estão possuir formação técnica em paninficação e gastronomia ou graduação apenas em gastronomia. Os aprovados irão atuar no curso de confeitaria, que será realizado no Campus Cabo de Santo Agostinho, de segunda a quinta-feira, no turno da tarde. As aulas serão realizadas entre em julho e agosto deste ano.

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Para se inscrever, os interessados precisam acessar o site do IFPE até o dia 31 de maio. O resultado da seleção será divulgado no dia 8 de junho. Confira o edital. Mais informações pelo e-mail selecao.pronatec@cabo.ifpe.edu.br ou no telefone (81) 3878-5812.

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O desemprego tem sido uma das pautas mais abordadas ultimamente. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos dois anos, o número de brasileiros desempregados quase dobrou. São 12,3 milhões de pessoas sem trabalho. Um recorde desde 2012, quando o IBGE começou a fazer a pesquisa. A grande questão é que com as demissões a pressão sobre quem ainda está contratado aumenta. Os profissionais acabam acumulando as atividades dos ex-colegas, tendo que dar conta de todo trabalho e ainda precisam conviver com o medo de também ser demitidos.

Adilson Silva trabalha como mecânico de refrigeração e reclama do excesso de atividades no trabalho. “Após a demissão de um colega da equipe e de nenhuma nova contratação, meu serviço aumentou. Hoje, além das minhas funções, faço a parte administrativa de relatórios, compras de peças, solicitação de materiais, atendimentos em outras empresas do grupo e etc”, comenta o profissional. O salário também é uma das reclamações do mecânico. “Fui contratado para uma função, agora faço mais de cinco. Já o salário diminuiu em relação ao que recebia quando entrei”. 

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Para a Coordenadora de Recursos Humanos da Espro, Karla Lopes, é muito comum que as empresas exijam mais de seus funcionários e a pressão aumente, isso é uma tendência natural da crise. “A partir do momento que se tem uma demanda de profissionais maior fora do mercado, os que estão dentro consequentemente ficam muito mais pressionados. Isso acontece porque os gestores não querem perder o ritmo do trabalho da empresa. Então, eles privam os funcionários mais antigos e os que se esforçam mais para não comprometer os serviços da companhia. É o famoso profissional faz tudo. Ele até pode ter sido contratado para algo objetivo, mas provavelmente é um dos profissionais que os gestores sabem que vai executar qualquer função”, explica a consultora que trabalha na área há mais de 15 anos. 

Medo do desemprego

Aprender novas atividades e conseguir administrá-las não é o único desafio dos empregados. Além da grande cobrança, o medo de ser demitido tem afetado o trabalho desses profissionais. Em dezembro de 2016, esse medo ficou em 64,8 pontos no índice da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Desde 1996, o resultado não tinha sido tão alto. O indicador vai de zero a cem pontos e, quanto mais alto, maior é o temor. 

Às vezes por medo de perder o emprego, o funcionário se coloca numa posição de capaz, que pode dar conta de tudo, e isso pode ser um problema, diz Karla Lopes. “Nem todo mundo tem habilidades para lidar com diferentes tarefas simultaneamente. A flexibilidade das pessoas que conseguem fazer rotinas simultâneas é muito difícil. Esse funcionário fica tão ocioso que acaba aceitando imposições para poder se manter dentro do mercado”. Ela ainda complementa: “É preciso ter muito cuidado com esse aumento de atividades e cobrança a cima dos limites, isso pode ter consequências no futuro. Não somos só trabalho. Acredito que a população tende a ser uma população doentia por conta dessas pressões”. 

Danos na saúde física e mental

Independentemente da função, todo mundo já se queixou de dores no corpo por conta do trabalho, do estresse e de muito esforço. O mecânico Adilson comenta que depois que suas funções aumentaram, ele sente fortes dores nas costas, nos braços e nas pernas. “Além do cansado físico, chego em casa estressado”.

Em entrevista ao LeiaJá, a fisioterapeuta Rebeka Borba, membra da Comissão de Fisioterapia do Trabalho do CREFITO-1 (Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 1ª Região), afirma que é importante que as empresas invistam em programas de prevenção e promoção da saúde do trabalhador que envolvem ginástica laboral, pausas no trabalho e programa de qualidade de vida, que visam prevenir doenças como tendinite, queimores nas articulações, dormências e cansaço. 

“No começo essas doenças podem não parecer graves, mas se não tratadas, podem causar até invalidez. A sobrecarga de atividades (movimentos repetitivos, a falta de pausa para descanso, entre outras) favorec o adoecimento e esse adoecimento pode levar a incapacidade total", esclarece a fisioterapeuta. 

Porém, além dos danos na saúde física, existem os danos na saúde mental. Um dos maiores sintomas e o mais conhecido é o estresse. O estresse profissional acontece por vários motivos, inclusive pela dificuldade de equilibrar as demandas, pelas cobranças, pelo falta de relacionamento interpessoal, entre outras.

De acordo com a professora do curso de psicologia da Faculdade Estácio, Quitéria Lustosa, o excesso de trabalho não é sinônimo de qualidade e atrapalha a saúde mental do funcionário. “O estresse é natural, mas pode também ser evitado. O brasileiro precisa se reorganizar, tentar equilibrar as demandas, e tentar encarar a crise como uma oportunidade. Se você olhar como uma função momentânea e ter flexibilidade, as coisas ficam mais fáceis”, revela. 

Já o medo do desemprego pode causar ansiedade, falta de sono e pesadelos. E a longo prazo, doenças como falta de autoestima, fobia social e depressão. “É preciso que o empregado invista em coisas que motivem a autoconfiança. Invista em networking e mostre disposição”, acredita a psicóloga.

Como gerir com o aumento das atividades

“A partir do momento que eu tinha uma programação de atividades e dupliquei, ou aumentou o número de funções, eu preciso gerir o meu tempo. É necessário se organizar, planejar. Procure coisas que ajudem na sua rotina, faça um checklist, comece a usar uma agenda (seja ela virtual ou física)”, aconselha a consultora de RH Karla Lopes. Ela ainda alerta que as responsabilidades dentro da rotina profissional podem prejudicar seu desempenho e imagem. “Se as atividades são novas, o funcionário deve ter uma comunicação com o chefe sempre constante. Caso você não esteja dando conta do trabalho, sinalize ao seu supervisor antes que as coisas desabem e você se dê mal”. 

Desenvolver habilidades teóricas e práticas nos estudantes e permitir a troca de conhecimento por meio de palestras criadas por alunos são os objetivos da Semana de Integração do curso de Medicina Veterinária da Universidade da Amazônia (Unama), desenvolvida pelo Núcleo de Estudos em Ruminantes na Amazônia (Nerama). O evento é composto por palestras programadas para ocorrer durante o primeiro semestre de 2017. Os interessados podem se inscrever pelo e-mail nerama@unama.br. A inscrição equivale a um quilo de ração para cães e gatos, que serão doados para abrigos de animais.

A Semana de Integração possui um diferencial. A programação será conduzida por estudantes, com apoio de profissionais convidados, que são renomados da área. Na primeira palestra, que ocorrerá nesta quinta-feira (9), às 15 horas, no auditório David Mufarrej, Thaísa de Oliveira, estudante do 5º semestre do curso de Medicina Veterinária da Unama, terá a palavra. Com o tema “Exames andrológicos em pequenos ruminantes”, voltado para reprodução animal, Thaísa vai colocar em prática todo o conhecimento adquirido em sala de aula, sob orientação dos coordenadores.

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Além da estudante, o evento conta com a presença do médico veterinário Carlos Vinicius, que irá ministrar uma palestra em seguida sobre “Protocolos de IATF em ruminantes”. De acordo com a coordenadora do projeto, professora PhD Edwana Monteiro, a base do Nerama é externalizar tudo o que é aplicado em sala de aula, por isso a proposta de palestras desenvolvidas pelos alunos. “Nós discutimos assuntos pertinentes ligados a ruminantes, a partir de manejo sanitário e reprodutivo, por exemplo. As experiências dos alunos serão expostas não só durante as reuniões do projeto, mas também para o público externo”, disse.

Para a estudante Thaísa de Oliveira, essa será uma oportunidade de ter maior contato com as atividades acadêmicas voltadas à pesquisa e extensão. “Vou dar início a Semana de Integração e estou esperando ansiosamente por isso. Até o momento a prática com oratória foi só na sala de aula através de seminários, então palestrar será importante para meu desenvolvimento acadêmico tendo em vista minha vontade de seguir na pós-graduação”, concluiu.

Confira a programação completa:

09/02 (15h) – Exames andrológicos em pequenos ruminantes

09/02 (16h) – Protocolos de IATF em ruminantes

04/03 (9h) – Manejo sanitário em ovinos

04/03 (10h) – Sanidade em grandes ruminantes

25/03 (9h) – Manejo nutricional de ovinos

25/03 (10h) – Deficiencias nutricionais em búfalos

27/05 (9h) – Manejo reprodutivo de bubalinos

27/05 (10h) – Cadeia produtiva do leite de búfala

24/06 (9h) – Parasitos gastrointestinais de búfalos

24/06 (10h) – Parasitos gastrointestinais de pequenos ruminantes

Por Vanessa van Rooijen.

A boa campanha feita no Pernambucano sub-20, onde o Santa Cruz chegou a final e está em vantagem na briga pelo título já começa a despertar nos jovens atletas a esperança de que no próximo ano estejam integrando o elenco profissional do clube coral. Com alguns nomes, inclusive, trabalhando no time principal, a expectativa é que o trabalho já possa render bons frutos ao tricolor em 2017.

O lateral direito Quintanilha, autor do gol que garantiu a vitória sobre o Sport, é um dos nomes que já realizou alguns trabalhos sob o comando de Doriva e garante nutrir a expectativa por ficar de uma vez no time principal. Mas, antes disso, também almeja o título Sub-20. “A gente já vem treinando em algumas oportunidades junto com a equipe e espera em 2017 uma promoção para o profissional, mas primeiro vamos pensar em 2016. Ficar com a cabeça no Sub-20 para que esse ano seja como a gente quer, com o título”, comentou o jovem.

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Diego Rodrigues, técnico da equipe, garante que o atual time, mesmo com pouco tempo de formação, irá trazer boas peças para o elenco profissional coral na próxima temporada. “Apesar do pouco tempo de trabalho, vão sair boas peças daqui para o profissional no proximo ano, sim”, afirmou o treinador que vê, inclusive, na disputa da final, uma boa oportunidade dos jogadores começarem a se adaptar à pressão da torcida que tem acompanhado os jogos.  “A presença da torcida é totalmente importante para nós. É bom para os garotos, para eles pegarem a noção da pressão, eles são Sub-20 e estão quase no profissional, então tem que ser preparados para essa pressão”, complementou.

O coordenador das categorias, Bleno Cruz, lembra que além de Quintanilha, o outro lateral do time, André, também trabalha entre os profissionais e outros três nomes devem em breve realizar alguns trabalhos na equipe. Sabendo que a promoção desses atletas vai depender da situação que o time terminar o brasileiro desse ano, ele ressalta que mesmo que a oportunidade não apareça de imediato, os jogadores seguirão sendo preparados na base. “Dois atletas já estão treinando no profissional, o André e o Quintanilha, e tem outros três que já estão prontos para subir e começar a treinar. Porém, 2017 depende de algumas variáveis, se o time vai estar na Série A ou B. Os atletas estão à disposição do profissional, aguardando a chamada. Se não acontecer, permanecemos preparando para uma futura oportunidade”, finalizou o dirigente.

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Neste mês de outubro, a Ferreira Costa, em parceria com seus fornecedores e parceiros, oferece gratuitamente cursos e oficinas, para capacitar os profissionais do setor de reforma e construção. Serão realizados treinamentos e palestras sobre as novidades e tendências do mercado, com foco em pintura interna, impermeabilização e tendências de cores. O projeto existe desde 2015 e faz parte do Clube do Profissional, com o objetivo de contribuir na qualificação da mão de obra local.

As inscrições devem ser realizadas através dos telefones (81) 3338-8333 e 3267-1082. Confira a seguir detalhes dos cursos disponíveis: 

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Imbiribeira

11/10 - 10h00 – Oficina - Efeitos Decorativos em Garrafas de Vidro -  Colorgin

14/10 - 14h00 – Oficina - Aplicação de Micro Esfera, Efeitos Decorativos e como Aplicar Textura com Efeitos – Suvinil

19/10 - 14h00 – Oficina - Command, Fixa Forte e Blue Tate - 3M

20/1016h00 – Oficina - Efeitos Decorativos na Iluminação - G-Ligth

19 a 20/10 - 17h30 – Curso Impermeabilização para Obras – Vedacit

26/10 - 17h30 – Oficina - Tendência de Cores 2016/2017 - Suvinil

27/10 - 14h00 – Oficina - Decoração em Pratos de Vidro - Coral

28/10 - 17h30 – Palestra - Tendência de Cores para seu Ambiente – Iquine

Tamarineira

06/10 - 17h30 – Oficina - Textura e Pintura - Leão do Norte

07/10 - 17h30 – Oficina - A Influência das Cores no Emocional das Pessoas - Leão do Norte

10/10 - 17h30 – Oficina - Pintura em Vidro e em Alumínio - Colorgin

14/10 - 17h30 – Oficina - Pintura em Vidro e em Alumínio - Colorgin

14/10 - 17h30 – Oficina - Efeito Decorativo em Madeira - Colorgin

18 a 20/10 - 17h30 – Curso - Pintura com Acabamento Perfeito - Coral

21/10 - 17h30 – Palestra - Efeitos Decorativos na Iluminação Colorida - G-light

24 a 28/10 - 08h30 – Curso -  Formação de Pintores Imobiliários - Iquine/ Atlas

Serviço

Clube do Profissional – Ferreira Costa

Imbiribeira: (81) 3338-8333 - Ramal: 8444  clubedoprofissional.imb@ferreiracosta.com.br

Tamarineira: (81) 3267-1082 – Ramal: 1100 - clubedoprofissional.tam@ferreiracosta.com.br

Por Giorgia Wolf

Os cozinheiros profissionais agora também podem participar do MasterChef. Antes somente para os que enfrentavam a cozinha amadoramente, agora o reality show culinário também vai receber participantes que tenham prestado serviços como cozinheiro profissional, comercializado alimentos ou feito cursos na área.

Os interessados devem se inscrever na página do MasterChef, no site da Band. Para participar, os candidatos devem ter, pelo menos, 18 anos. É necessário, também, fazer um vídeo preparando alguma receita. As regras exigem que seja filmado o preparo e a apresentação do prato.

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Ao golear o Fluminense, por 4 a 0, nesta quarta-feira (19), na Ilha do Retiro, o Sport se garantiu na final da Copa do Brasil Sub-17, e definirá o título diante do Corinthians. Justamente o adversário que a equipe profissional do Leão superou na conquista do título da edição de 2008 da competição nacional. Destaque da classificação da base, com dois gols marcados contra o Tricolor das Laranjeiras, o atacante Juninho contou como o técnico Júnior Câmara utiliza o troféu do elenco principal da casa como motivação e contou que, naquela temporada, ainda engatinhava no futebol, morando no Piauí, sua terra natal.

“O professor Júnior (Câmara) mostrou vídeos da campanha do Sport em 2008 e sempre toca no assunto para nos incentivar. Acho que essa forma de motivação tem funcionado bastante e terá mais utilidade ainda nesse período antes da final”, disse. E complementou: “Quando o clube ganhou esse título, eu ainda girava pelo futebol piauiense. O Sport é meu primeiro clube de grande dimensão. Inclusive, naquele tempo, eu torcida para o Flamengo. Mas garanto que, atualmente, sou rubro-negro”.

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Em evidência no time Sub-17, Juninho teve experiência no elenco profissional – para o qual voltará após a Copa do Brasil pela base – com o técnico Paulo Roberto Falcão, e contou, em entrevista após a classificação, como esse período contribuiu para o seu crescimento, que tem se refletido em campo. “Aprendi muito com o professor Falcão. Ele me ajudou bastante a crescer. Hoje, com tudo que absorvi, me sinto mais confiante”, avaliou.

Conhecido por ser um técnico estudioso, Júnior Câmara começou no Sport na categoria Sub-13, em 2012. De lá para cá, a ascensão foi rápida e, agora, ele é comandante da equipe Sub-17, que tem a chance de faturar, pela primeira vez na história do clube, um título nacional. Isso porque o time despachou o Fluminense, nesta quarta-feira (19), nas semifinais da Copa do Brasil, e disputará a grande decisão diante do Corinthians, iniciando na próxima terça-feira (24), às 19h, na Ilha do Retiro. Sucesso que o faz mirar o elenco profissional do Leão. Com calma, mas sem perder o foco.

 “Tenho um sonho particular, que não sei se irá se realizar: comandar o time principal do Leão. Quero que isso aconteça de fora natural, com calma. Não há porque ter pressa. E só o tempo vai guiar meu caminho. Mas é um grande objetivo na minha vida profissional. Continuarei trabalhando com a dedicação de sempre. Se acontecer um dia, será muito gratificante”, disse o treinador.

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Antes reconhecido regionalmente pela rápida ascensão no Sport e, agora, com os elogios ampliados em escala nacional, devido à Copa do Brasil Sub-17, Júnior Câmara admitiu que já sofre assédio de clubes do eixo, mas garantiu que seu foco é o Leão. “Muita gente comenta por aí sobre uma possível ida minha para o Sul ou Sudeste, mas minha prioridade é dar continuidade ao trabalho realizado na Ilha do Retiro”, declarou o treinador. 

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