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Os Ministérios Públicos Federal e Estadual estão processando o prefeito Tiago Flores e mais sete vereadores da cidade de Ariquemes (RO) por terem recolhido livros didáticos com a intenção de censurar páginas que mostram a diversidade familiar. 

Os livros são fornecidos pelo Ministério da Educação e ainda não chegaram às mãos dos alunos da rede pública do município, apesar de as aulas já terem começado no município. Segundo o procurador Raphael Bevilaqua, a retirada dos livros ocorreu ainda na gestão anterior e o atual prefeito teria decidido distribuir o material suprimindo algumas páginas. De acordo com os ministérios públicos, os políticos praticaram improbidade administrativa, censura ilegal e estimularam o preconceito, explicou o procurador Raphael Bevilaqua. 

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“Nós agilizamos a ação civil pública para que o livro fosse distribuído da forma como sempre são distribuídos todos os livros didáticos: que é na relação professor e aluno. E, além disso, com condenação por improbidade já que ele estaria violando princípios constitucionais ao ser conivente e até promover a discriminação, a homofobia no meio escolar e na cidade”, afirmou Bevilaqua. Caso sejam condenados, prefeito e vereadores podem perder os cargos e pagar indenizações por danos morais.

O prefeito Tiago Flores confirmou que os livros foram recolhidos pela gestão anterior, e explicou que recebeu dos vereadores um ofício para que o material não fosse distribuído. Ele também disse estar surpreso com a ação.

“Quem determinou o recolhimento dos livros sob esse argumento foi a gestão anterior, no mês de agosto de 2016. Esses livros foram retirados na íntegra dos alunos, tudo isso com o conhecimento do Ministério Público Estadual. Este ano, competiria a mim, no momento oportuno, fazer a entrega desses livros para os novos alunos”.

Ainda segundo o prefeito, com a polêmica, foi feita uma enquete para saber a opinião da população, e a maioria teria votado por excluir conteúdo ligado a ideologia de gênero. Os ministérios públicos entendem que essa enquete foi superficial e não mostrava os conteúdos dos livros.

O prefeito eleito de São Felipe D’Oeste, no interior de Rondônia, Eleomar Silva (PSB), faleceu vítima de um infarto, nesta terça-feira (3), dois dias após tomar posse. Mais conhecido como Léo Silva, ele aguardava por uma cirurgia, que aconteceria no próximo dia 10, para implantação de pontes de safena. O político tinha 38 anos.  

De acordo com informações, Léo estava em sua residência quando passou mal. Foi socorrido para o hospital municipal, mas não resistiu. Ele era casado e tinha dois filhos. 

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Léo Silva era radialista e já tinha disputado o mandato majoritário da cidade na eleição de 2012, conquistando a segunda colocação. No pleito de 2016, o socialista venceu a disputa com 49,53% dos votos válidos, ocupando, pela primeira vez, um cargo político. 

O vice-prefeito Marcicrenio da Silva Ferreira, de 30 anos, conhecido como Márcio da Agrovem, filiado ao Partido da República (PR), assume o mandato. Ele lamentou o ocorrido e declarou luto oficial por três dias.

Em nota, Marcicrenio afirmou que Léo era um homem honesto e humilde. “(Eleomar) Deu uma imensurável contribuição para a história de São Felipe D’Oeste tanto pelo seu trabalho prestado a comunidade em poucas horas de atividade como prefeito desta cidade, quanto pela sua trajetória de vida. Em pouco tempo de convivência com esta pessoa maravilhosa apresentou-me sempre como uma pessoa de personalidade ímpar, honesta, trabalhadora e humilde por sua própria natureza. Um legado de vida que servirá de espelho para todos aqueles que tiveram a oportunidade de lhe conhecer”.

No Sertão pernambucano, o vereador Paulo José Sarmento (PSB), aos 42 anos, também sofreu um infarto e morreu durante a sessão de posse, na cidade de Ipubi. Conhecido como Zé Bolinha, ele teve duas paradas cardíacas. 

A Polícia Federal e o Ministério Público do Estado de Rondônia deflagraram nesta quinta-feira (10) a Operação Áugias contra um esquema de propina e lavagem de dinheiro no município de Vilhena e região. Segundo nota da corporação, policiais federais cumprem um mandado de prisão preventiva contra o chefe do Poder Executivo de Vilhena, José Luiz Rover (PP), e dois de busca e apreensão, sendo um deles na Prefeitura Municipal.

Também estão sendo cumpridos mandados de sequestro de bens, incluindo imóveis, contas bancárias, veículos, estabelecimentos comerciais e até dois hotéis em nome de parentes do prefeito municipal.

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"As investigações tiveram início com a descoberta de desvios da secretaria de comunicação. A PF também descobriu a falsificação de documentos, contratos e comprovantes de pagamento que seriam entregues às autoridades policiais a fim de acobertar os crimes de propina e lavagem de dinheiro", diz nota da Federal.

A Operação Áugias é desdobramento direto das Operações Stigma e Ficus, que levaram à prisão secretários municipais, empresários envolvidos em crimes de corrupção e organização criminosa cuja atuação se dava na cúpula da administração municipal local.

O prefeito responderá na medida de sua participação pelos crimes de falsidade ideológica, fraude à licitação, lavagem de capitais corrupção passiva, crime de responsabilidade, entre outros.

O nome Áugeas foi inspirado na Mitologia Grega, faz referência a um dos feitos de Hércules, que realizou um extraordinário trabalho de limpeza.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta (5) a Operação Olhos de Diamante, para investigar uma organização criminosa especializada na extração mineral ilegal de pedras preciosas em terras indígenas, na região do Rio Pacaás Novos, no município de Guajará-Mirim. De acordo com as investigações, o garimpo ilegal era também financiado por traficantes de drogas. Policiais federais deram cumprimento a mandados de prisão preventiva e a mandados de busca e apreensão, em desfavor dos envolvidos.

Investigações identificaram a participação de garimpeiros e indígenas no esquema criminoso, os quais valiam-se da distância, dificuldade de acesso à região e influência destes em alguns órgãos públicos para continuidade das práticas ilícitas.

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Também são investigados crimes ambientais em áreas de preservação e integrantes de quadrilha de tráfico internacional de drogas – também investigados no âmbito da Operação Alpargatas, deflagrada hoje pela PF, em Rondônia. Foi apurado que o grupo utilizava lucros obtidos no comércio de cocaína para financiar o garimpo ilegal.

A Polícia Federal, em parceria com o IBAMA e Exército brasileiro, realizou duas incursões aéreas em 2015, ao longo do leito do Rio Pacaás Novos, objetivando interromper o garimpo ilegal de pedras preciosas no local e prevenir outros crimes ambientais.

Os presos responderão por crimes ambientais, de organização criminosa e de usurpação de patrimônio da União, perante a Justiça Federal. Após procedimentos de praxe, serão encaminhados à Casa de Detenção de Guajará-Mirim/RO. 

A Câmara dos Deputados vota, neste momento, se admite ou não a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). A aprovação depende do aval de 342 votos. Se o processo for aberto, o Senado será responsável por julgar o processo. 

A votação está ocorrendo diretamente ao microfone, por chamada individual de cada parlamentar, com alternância de estados entre as regiões. O estado de Roraima já concluiu a votação: sete votaram a favor e um não. A ordem é a seguinte: RR, RS, SC, AP, PA, PR, MS, AM, RO, GO, DF, AC, TO, MT, SP, MA, SE, RJ, ES, PI, RN, MG, PB, PE, BA, SE, AL. Os deputados ausentes quando da primeira chamada serão novamente chamados após a convocação de todos os deputados de seu estado.

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Os deputados poderão votar a favor (sim), contra (não) ou se abster em relação ao relatório da comissão especial, que conclui pelo cometimento de crime de responsabilidade pela presidente ligado à lei de responsabilidade fiscal (Lei Complementar 101/00), segundo parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO).

*Com informações da Agência Câmara

 

Porto Velho (RO), 26/10/2014 - O Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO) informou que 25 urnas eletrônicas, das 3.629 do estado, tiveram de ser substituídas em decorrência de algum tipo de problema, como data e hora erradas, bobina, relógio travado ou simplesmente não ligaram. As trocas foram imediatas, para que o início da votação não fosse comprometido.

As dúvidas mais frequentes registradas nas ligações ao TRE são quanto ao local de votação e se é obrigatório votar no segundo turno. Os municípios de Jaru e Vale do Guaporé amanheceram sem energia elétrica. Mesmo assim, as urnas permaneceram funcionando, devido a baterias internas dos equipamentos. (Quétila Ruiz, especial para AE)

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Em Roraima, dois candidatos ao governo aproveitaram para ir às urnas cedo. O governador Chico Rodrigues (PSB), que busca a reeleição, votou na escola Monteiro Lobato, no centro de Boa Vista. Ele levou apenas dois minutos na cabine. O candidato estava acompanhado da esposa e de assessores. Confiante na vitória, Chico disse que vai "ganhar com tranquilidade".

A candidata Suely Campos (PP) votou na escola Oswaldo Cruz, também no centro da capital roraimense. Ela demorou três minutos para votar, mas permaneceu na unidade de ensino por vinte minutos, na fila, onde conversou com eleitores.

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Ela destacou a receptividade de sua candidatura junto aos eleitores e criticou os resultados das últimas pesquisas, que a colocaram em segundo lugar na intenção de votos. "A gente espera a vitória. Confiamos na pesquisa popular e vamos acompanhar a votação nas escolas da capital".

Ângela Portela, do PT, também votou pela manhã. Ela chegou à seção na escola Gonçalves Dias, localizada no bairro Canarinho, acompanhada do marido, o deputado estadual Flamarion Portela, do vice, Alexandre Henklain e de assessores.

A candidata, que está em terceiro lugar nas pesquisas, afirmou que "vai lutar até o fim" e pretende visitar todos os locais de votação até o fim do dia.

As ruas próximas aos locais de votação amanheceram tomadas por santinhos e panfletos. A eleição é considerada tranquila até agora. Apenas oito urnas foram substituídas por apresentarem problemas.

Está marcada para a próxima quarta-feira (12) a votação da representação do PSB que pede a cassação do mandato do deputado afastado Natan Donadon (sem partido-RO). O Plenário da Câmara dos Deputados vai decidir, pela segunda vez, se Donadon perderá ou não o mandato. Desta vez, no entanto, a votação será pelo voto aberto. É a primeira votação de um processo disciplinar sob o novo rito.

Em agosto do ano passado, com o voto secreto, os deputados preservaram o mandato de Donadon, que cumpre pena no presídio da Papuda, no Distrito Federal, desde junho de 2013. Ele foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 13 anos de prisão por formação de quadrilha e pelo desvio de cerca de R$ 8 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia.

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Mesmo preservando o mandato, o deputado foi afastado por decisão do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, que convocou o suplente, Amir Lando (PMDB-RO), e extinguiu os benefícios de Donadon. Com essa decisão, Natan Donadon não recebe salário, não tem direito a gabinete ou cota de exercício parlamentar e devolveu o apartamento funcional. Ele também não tem direito a nenhum benefício no sistema prisional, de acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.

Votos necessários

A cassação do mandato de Natan Donadon depende do voto favorável de 257 deputados, ou seja, a maioria absoluta da Casa. Em agosto, o placar marcou 233 a favor da cassação, 131 contra, além de 41 abstenções. Se for cassado, Donadon deixará de ser deputado e Lando será efetivado no cargo.

Durante a sessão, será dada a palavra ao relator do processo, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), e ao próprio Natan Donadon, que poderá ser autorizado a sair da Papuda para vir se defender na Câmara, como fez no ano passado. A Vara de Execuções Penais, no entanto, ainda não recebeu nenhum pedido para que o deputado venha à Câmara.

Decoro x condenação

O processo que será votado na quarta-feira é diferente daquele analisado em agosto, embora os dois tenham como objeto o fato de Natan ter sido condenado pelo desvio de recursos da Assembleia de Rondônia. Ele vai responder por quebra de decoro parlamentar, condenado pelo Conselho de Ética. A votação do ano passado foi baseada na condenação criminal do deputado e foi analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

O PSB recorreu ao Conselho de Ética pouco tempo depois da manutenção do mandato de Donadon no ano passado, sob o argumento de que a condenação é considerada quebra de decoro parlamentar e também pelo fato de o deputado ter votado durante a sessão que analisou o seu caso – o que é proibido.

A manutenção do mandato de Donadon também levou deputados à Justiça. Provocado pelo PSDB, que defende a cassação imediata de deputados condenados, o ministro do STF Luís Roberto Barroso anulou, por liminar, os efeitos da sessão que manteve o mandato do deputado preso.

Segundo o ministro, no caso de Donadon, a perda de mandato deveria ter sido declarada de ofício porque o tempo de prisão em regime fechado é superior ao do tempo do mandato do parlamentar. “Em tal situação, a perda do mandato se dá automaticamente, por força da impossibilidade jurídica e física de seu exercício”, afirmou Barroso. A decisão ainda não teve o mérito analisado pelo Supremo Tribunal Federal.

*Com informações da Agência Câmara

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ao Supremo Tribunal Federal a prisão imediata do deputado Natan Donadon (PMDB-RO). Condenado pelo STF em 2010 a 13 anos, 4 meses e 10 dias de prisão pelos crimes de formação de quadrilha e peculato, Donadon permanece em liberdade e exercendo o mandato mesmo com a pena. O pedido, que chegou ao STF na terça-feira (08), deverá ser decidido pelo presidente do Supremo, ministro Joaquim Barbosa.

Na petição, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pede que a prisão seja decretada antes mesmo da publicação do acórdão do julgamento do último recurso de Donadon contra a condenação. A execução da sentença dependia do julgamento de um recurso de Donadon, o que demorou dois anos para ocorrer. O acórdão da decisão, no entanto, ainda precisa ser publicado.

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Apesar disso, Gurgel argumenta que a condenação não será mais alterada. "Embora o acórdão relativo ao julgamento do recurso ainda não tenha sido lavrado, e, consequentemente, ainda não tenha sido certificado o trânsito em julgado do acórdão condenatório, a aplicação imediata da pena e o recolhimento do réu à prisão é medida que se impõe, pois o acórdão condenatório proferido pelo Plenário do STF carrega a característica da definitividade", afirmou o procurador no pedido.

A prisão agora, depois de julgado este último recursos, não violaria o princípio da presunção da inocência, conforme Gurgel. "Se trata de decisão (a condenação) tomada pelo órgão de cúpula do Poder Judiciário, em sua composição plenária, após ampla e exauriente discussão de todas as questões envolvendo os fatos objetos de pretensão punitiva e as teses sustentadas pela defesa", afirma no pedido.

Além disso, acrescenta Gurgel, a prisão depois de dois anos da condenação daria efetividade ao julgamento feito pelo STF. "A eficácia do acórdão condenatório, longe de violar os direitos constitucionais do acusado, representa o reconhecimento da efetividade da decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal", disse.

Ao contrário do que fez no julgamento do mensalão, Gurgel demorou dois anos para pedir a prisão de Donadon. No caso do mensalão, o pedido foi apresentado assim que o julgamento começou, durante a sessão.

Natan Donadon foi condenado pelo STF em 2010 por ter participado de um esquema de desvio de recursos públicos quando ainda era diretor financeiro da Assembleia Legislativa de Rondônia. De acordo com as investigações, entre julho de 1995 a janeiro de 1998, foram desviados R$ 8,4 milhões em valores da época dos cofres da Assembleia.

Já é certo que o prefeito de Porto Velho (RO) será eleito somente no segundo turno. A disputa será entre o candidato do PV, Lindomar Garçon, que tem 57.698 votos, o equivalente a 24,76% dos votos válidos, e Dr. Mauro Nazif (PSB), com 18,99% (44.259 votos). Mariana Carvalho, do PSDB, ficou em terceiro lugar, com 17,88% ou 41.673 votos. Os números são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A segunda pesquisa Ibope/TV Rondônia para a disputa pela Prefeitura de Porto Velho está com a divulgação suspensa pela Justiça Eleitoral porque teria excluído o nome de um dos candidatos na simulação do segundo turno. A Justiça acatou pedido da coligação do candidato Mário Português (PPS) e suspendeu a veiculação da pesquisa na TV Rondônia, que é afiliada da TV Globo. Segundo o diretor da emissora, Antônio Campanari, "o Ibope tem seu método, são eles que fazem a pesquisa, nós só a divulgamos". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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