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O tempo entre a indicação de Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal (STF) e a sua provável aprovação no plenário do Senado deve seguir a média de 20 dias verificada desde a redemocratização. Levantamento feito pelo Estado, analisando as 26 indicações para ministros do STF feitas por presidentes da República desde a redemocratização, mostra que não há um cronograma único nesses casos. Houve ministros cujos nomes foram aprovados no Senado um dia depois da indicação do presidente e nomes que levaram até 50 dias para serem chancelados pelo plenário da Casa. O processo de Moraes teve início em 6 de fevereiro, com sua indicação, e deve ser concluído nesta terça-feira, quando parlamentares vão sabatiná-lo - o que soma 15 dias.

Em outras épocas, esse tipo de processo já foi feito em tempo recorde. Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e José Sarney já conseguiram aprovar nomes indicados para o cargo de um dia para o outro. Em 2007, senadores aprovaram o nome do então ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Menezes Direito para o cargo um dia depois de Lula indicá-lo. Lula, aliás, foi o presidente que conseguiu dar mais celeridade às suas indicações para o cargo. Na média, os oito ministros que apontou levaram 15 dias para serem aprovados pelo Senado. Já a ex-presidente Dilma Rousseff foi a que teve mais dificuldades para emplacar os nomes da sua escolha no Supremo. Em média, suas cinco indicações levaram 28 dias para receberem o aval do Senado. Em 2015, o nome do ministro e relator da Lava Jato Edson Fachin levou 35 dias para ser aprovado pelo plenário.

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O ex-presidente Fernando Collor, que também sofreu impeachment, teve um desempenho melhor que Dilma, levando em média 17 dias para aprovar os seus quatro indicados. Fernando Henrique Cardoso levou, em média, 20 dias. Dos três ministros indicados pelo ex-presidente tucano, o que teve a aprovação mais rápida foi Nelson Jobim: 11 dias. A mais demorada foi a de Gilmar Mendes, 27 dias. Sarney, na média, levou 26 dias. Em sua única indicação ao Supremo, o presidente Itamar Franco (1930-2011) esperou apenas dois dias.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro licenciado da Justiça, Alexandre de Moraes, chegou nesta terça-feira, 14, ao gabinete da liderança do bloco moderador para um almoço de aproximação com os senadores do grupo antes da sabatina pela qual irá passar dentro do processo de indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF). Integram o bloco parlamentares de nove partidos, como PTB, PSC, PTC, PRB e PR.

Mais cedo, Moraes já havia estado nos gabinetes das senadoras Maria do Carmo Alves (DEM-SE) e Regina Sousa (PT-PI).

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À tarde, Moraes vai se reunir com a bancada do PMDB na Casa, a maior do Senado, com 21 parlamentares, e ainda deverá conversar com o líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE).

Indicado para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes será sabatinado na próxima terça-feira (21) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. A data foi marcada pelo vice-presidente da comissão, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que presidiu a sessão de hoje onde foi apresentado o relatório do senador Eduardo Braga (PMDB-AM) favorável a indicação de Moraes.

Um embate entre oposição e governo sobre o adiantamento da sabatina gerou polêmicas. A base governista queria a arguição já nesta quarta-feira (15), alegando situação anterior, quando teria havido antecipação de oitiva de autoridade. Já senadores da oposição pediam o cumprimento de prazo regimental de cinco dias úteis para convocação do indicado.

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"É uma questão política: nós queremos ter tempo para levantar todos os dados necessários sobre a vida profissional do indicado para poder inquiri-lo adequadamente. É inaceitável que ele não possa passar mais cinco dias à luz do sol, até que tenhamos reunidos todos os elementos de que precisamos para a sabatina", afirmou o líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE). "Por que essa pressa? A base do governo tem, aparentemente, número suficiente para aprovar o nome do indicado. Por que tanto açodamento então?", acrescentou, indagando.

Anastasia manteve a previsão do Regimento Interno do Senado, ponderando que a realização da sabatina na próxima semana daria aos senadores condição de analisar as informações contidas no relatório de Eduardo Braga e permitiria a participação dos cidadãos. “É durante esse prazo que questionamentos sobre a vida pregressa [do indicado] poderão ser encaminhados ao relator para serem divididos com a comissão”, ponderou.

Licenciado do Ministério da Justiça, Alexandre de Moraes foi indicado por Temer para a vaga de Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo em janeiro passado.

O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) apresentará nesta terça-feira (14) à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), parecer favorável à indicação do ministro licenciado da Justiça, Alexandre de Moraes, para o Supremo Tribunal Federal (STF). Braga é o relator do processo que examina, na CCJ, a designação de Moraes.

A sabatina do ministro licenciado, naquela comissão, deve ocorrer no próximo dia 22. Depois desta etapa, o plenário do Senado avalia a indicação, feita pelo presidente Michel Temer. Segundo informações obtidas pela reportagem, a tendência é que o nome de Moraes seja aprovado, com ampla margem de votos, para a cadeira antes ocupada por Teori Zavascki, morto em acidente aéreo em janeiro.

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O parecer de Braga não é uma surpresa. Na semana passada, ao ser escolhido como relator do processo na CCJ, o senador elogiou Moraes, sob o argumento de que ele tem "trajetória acadêmica, é um constitucionalista reconhecido e conhece bem o poder público". Na ocasião, Braga minimizou o vínculo político do ministro licenciado, que é próximo de Temer e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Para os adversários do presidente, a designação de Moraes - que se desfiliou do PSDB na semana passada - tem o objetivo de proteger a cúpula do governo e os aliados nas investigações da Lava Jato.

"Outros ministros já tiveram participação em governos e nem por isso deixaram de ser magistrados independentes", afirmou Braga.

Apoio

Desde a semana passada, Moraes tem percorrido gabinetes de senadores de todos os partidos para expor suas ideias, seu currículo e pedir apoio. Ele chegou a participar de uma "sabatina informal" no barco do senador Wilder Morais (PP-GO), conforme revelou a Coluna do Estadão.

Indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro licenciado Alexandre de Moraes afirmou que foi "surpreendido" com reunião no barco do senador Wilder Morais (PP-GO), em Brasília, na noite de terça-feira, 7. Segundo ele, o convite seria para um jantar em endereço residencial no Lago Sul, região nobre da cidade. "Compareci e fui surpreendido que a reunião ocorreria em um barco atracado na residência", diz o texto.

Ele declarou que foi convidado pelo bloco moderador do Senado - formado pelo PR, PTB, PRB, PSC e PTC - para "expor os seus pontos de vista". "Tivemos uma conversa séria e respeitosa, assim como venho fazendo em todas as reuniões com os demais senadores", declarou Moraes. Desde que foi indicado pelo presidente Michel Temer ao STF, o ministro licenciado tem se reunido com parlamentares em busca de apoio no Senado.

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O jantar ocorreu na chalana Champagne, casa flutuante de Wilder. Moraes foi acompanhado de Sandro Mabel, assessor especial de Temer. Segundo parlamentares que participaram do encontro, Moraes foi questionado sobre acusações de envolvimento com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), a Operação Lava Jato, legalização de drogas e prisão em segunda instância. "Foi uma sabatina informal", contou um deles.

Além dos senadores, cidadãos também poderão participar da sabatina do indicado a ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A sessão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado está prevista para 22 de fevereiro e será interativa. Qualquer cidadão poderá enviar perguntas pelo site do Senado ou por telefone.

O ministro licenciado da Justiça terá de responder perguntas sobre seu currículo, seus posicionamentos jurídicos e políticos.

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Quem quiser enviar questões para Moraes, basta acessar o Evento Interativo, no Portal e-Cidadania, e acessar este link: https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoaudiencia?id=10297

A página está aberta e as perguntas já podem ser enviadas desde já. Outra opção é pelo telefone 0800 61 22 11. A ligação é gratuita.

A primeira sabatina com participação dos cidadãos ocorreu no dia 12 de maio de 2015, quando Edson Fachin foi indicado para ministro do STF pela ex-presidente Dilma Rousseff. O evento recebeu mais de 640 comentários e perguntas que foram encaminhadas ao relator e aos senadores da comissão.

Tramitação

Alexandre de Moraes foi indicado pelo presidente Michel Temer para ocupar no STF a vaga do ministro Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo em Paraty (RJ) no dia 19 de janeiro. A indicação, entretanto, precisa ser aprovada pelo Senado Federal.

A candidatura é analisada primeiramente pela CCJ, comissão que foi instalada na manhã desta quinta-feira, 9. O presidente do colegiado, Edison Lobão (PMDB-MA), indicou o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) como relator da matéria.

Braga não confirmou quando apresentará seu parecer, mas a expectativa é de que o relatório esteja disponível para os demais senadores na próxima quarta-feira. O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), calcula que Moraes seja sabatinado até 22 de fevereiro na comissão. No mesmo dia, a indicação segue para votação em plenário.

A população brasileira também pode participar da sabatina de Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer (PMDB) ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. Por meio do Portal e-Cidadania ou do Alô Senado (0800 61 22 11), os cidadãos podem enviar perguntas e informações sobre o candidato.

De acordo com o presidente da CCJ, senador Edison Lobão (PMDB-MA), o relator da indicação (MSF 8/2017) será o senador Eduardo Braga (PMDB-MA). Braga poderá aproveitar informações e perguntas dos cidadãos e, inclusive, marcar uma audiência pública em face das informações e indagações recebidas. As perguntas podem ser encaminhadas até o dia da sabatina, prevista para o dia 22 de fevereiro.

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Esta é a segunda vez que a população pode participar da sabatina de um indicado a Corte Alta. A primeira foi em maio de 2015, quando a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) indicou o ministro Luiz Edson Fachin ao STF. Na ocasião, 700 pessoas encaminharam questionamentos. 

Alexandre de Moraes foi indicado para ocupar a vaga deixada por Teori Zavascki, morto no último dia 19 após acidente aéreo no litoral do Rio de Janeiro. Ele se licenciou do Ministério da Justiça, onde exercia o cargo de ministro, e iniciou uma série de visitas para se apresentar aos 81 senadores, uma vez que além da CCJ, a indicação também será analisada no Plenário do Senado Federal.

Além dos senadores, cidadãos também poderão participar da sabatina do indicado a ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A sessão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado está prevista para 22 de fevereiro e será interativa. Qualquer cidadão poderá enviar perguntas pelo site do Senado ou por telefone.

O ministro licenciado da Justiça terá de responder perguntas sobre seu currículo, seus posicionamentos jurídicos e políticos. Quem quiser enviar questões para Moraes, basta acessar o Evento Interativo, no Portal e-Cidadania. A página está aberta e as perguntas já podem ser enviadas desde já. Outra opção é pelo telefone 0800 61 22 11. A ligação é gratuita.

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A primeira sabatina com participação dos cidadãos aconteceu no dia 12 de maio de 2015, quando Luiz Edson Fachin foi indicado para Ministro do STF pela ex-presidente Dilma Rousseff. O evento recebeu mais de 640 comentários e perguntas que foram encaminhadas ao relator e aos senadores da Comissão.

Tramitação

Alexandre de Moraes foi indicado pelo presidente Michel Temer para ocupar no STF a vaga do ministro Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo em Paraty (RJ) no dia 19 de janeiro. A indicação, entretanto, precisa ser aprovada pelo Senado Federal.

A candidatura é analisada primeiramente pela CCJ, comissão que foi instalada na manhã desta quinta-feira. O presidente do colegiado, Edison Lobão (PMDB-MA), indicou o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) como relator da matéria.

Braga não confirmou quando apresentará seu parecer, mas a expectativa é que o relatório esteja disponível para os demais senadores na próxima quarta-feira. O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), calcula que Moraes seja sabatinado até 22 de fevereiro na comissão. No mesmo dia, a indicação segue para votação em plenário.

Licenciado do Ministério da Justiça, Alexandre de Moraes apresentou nessa quarta-feira (8) a lideranças da base aliada do Senado o plano de ação que pretende adotar para responder às questões controversas que deve enfrentar durante sabatina prevista para ser realizada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. A audiência com os integrantes do colegiado é uma das etapas que Moraes deverá passar, para assegurar a sua indicação para o Supremo Tribunal Federal (STF).

No encontro realizado com integrantes da bancada do PSDB, Moraes, que até a véspera da reunião estava filiado à legenda, apresentou um levantamento, que aponta que ao menos 30% dos indicados para a Suprema Corte, nos últimos 20 anos, têm um histórico de atuação partidária e/ou no governo da ocasião.

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Os dados, segundo relatos, servirá de base para o ministro se defender de possíveis ataques da oposição que o acusa de, uma vez no STF, ficar à serviço do PSDB e do presidente Michel Temer, responsável por sua indicação.

Na saída do gabinete, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), também minimizou o fato de Moraes antes de ser indicado para o STF, ocupar o Ministério da Justiça, subordinado a Temer. Ao falar do tema, o tucano mencionou o histórico do ministro Celso de Mello, decano da Corte. "Ele assessorou diretamente o presidente José Sarney até o momento da sua indicação. Isso faz dele um ministro menor naquela corte? Pelo contrário. Servir ao governo é participar da vida democrática. Isso deve ser louvado. Não podemos cair na cantilena oposicionista, que desconsidera o passado de indicações do próprio PT para fazer esse tipo de acusações", disse.

Cunha

Moraes também já tem se preparado sobre outro ponto polêmico: o fato de ter sido advogado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Operação Lava Jato, em uma ação em que o deputado cassado era acusado de usar documento falso e foi absolvido. Entre os argumentos ensaiados por Moraes está o de que, como advogado, ele estava exercendo o direito constitucional de defesa.

Antes do encontro com os tucanos, Moraes também foi pedir apoio para o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e para o líder do PMDB, senador Renan Calheiros (AL). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse hoje (6) que o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, indicado para a vaga de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF) deverá passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado já na próxima semana.

No entanto, para que isso ocorra, a nova formação da CCJ precisa ser concluída, com a indicação dos membros e do presidente pelos partidos políticos. “Amanhã terei reunião com líderes e pedirei celeridade na indicação dos membros da CCJ para que colegiado possa estar completo”, disse Eunício.

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A partir daí, a previsão é que a indicação de Moraes seja imediatamente distribuída a um relator. “A regra é que, instalada a comissão – que eu espero já ser instalada nessa quarta –, o presidente distribui o processo para um relator, [que] apresenta relatório e, por uma resolução da própria comissão, justamente para dar celeridade, é dada vista coletiva. E, normalmente, na outra sessão, o ministro é sabatinado”, disse.

Tão logo a sabatina e a eventual aprovação do nome de Moraes na CCJ sejam concluídos, Eunício Oliveira disse que pautará imediatamente a indicação no plenário do Senado. Segundo ele, a rapidez  é necessária para que o STF volte a ter 11 ministros.

Repercussão

A escolha do presidente Michel Temer para o STF repercutiu entre os senadores.

Para a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), a nomeação de um ministro filiado ao PSDB significa a “partidarização do Supremo Tribunal Federal”.

“Não me surpreende, porque é a cara deste governo. Um governo que defende interesses de grupos particulares e de seus próprios membros. E está caminhando numa partidarização do Supremo.”

A crítica foi rebatida pelo líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR), que ressaltou que Moraes é “um jurista referenciado” e “um nome preparado para assumir o Supremo”.

“Nós tivemos diversos ministros que vieram oriundos de partidos. Não pode haver prejulgamento. Tem que ter sabatina. A vida dele está citada nos livros. Não tem que minimizar ele fazer parte de algum governo. O que está sendo avaliado é o currículo, quem está trazendo essa questão está diminuindo o papel do Senado”, disse.

Para o senador José Medeiros (PSD-MT), a sabatina de Moraes estará diretamente ligada à futura indicação de um nome para o Ministério da Justiça – que ficará vago com a ida do ministro para o Supremo. “Essa sabatina dura passa por quem e de qual partido irá substituí-lo no Ministério da Justiça. Eu falo em termos de voto. Dependendo, a votação mais tranquila ou a sabatina mais dura e até o imponderável”, afirmou.

O presidente Michel Temer (PMDB) é o entrevistado desta segunda-feira (14) do programa Roda Viva. O programa, gravado no Palácio da Alvorada, em Brasília, será exibido a partir das 22h, na TV Cultura. 

Durante a entrevista, Michel Temer fala sobre as medidas do governo federal para a retomada do crescimento econômico, o combate ao desemprego, o corte de gastos, as reformas política e da previdência, as mudanças propostas para o ensino médio e assuntos pessoais. A exibição do programa faz parte das comemorações aos 30 anos de existência do Roda Viva. 

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A sabatina ao presidente é feita pelos jornalistas Willian Corrêa, João Caminoto, Sérgio Dávila, Eliane Cantanhêde e Ricardo Noblat. 

A candidata a vice na chapa de Celso Russomanno (PRB), Marlene Machado (PTB), criticou nesta quinta-feira, 29, em sabatina no Grupo Estado, o que classificou de "política rasteira" dos adversários nesta corrida à Prefeitura de São Paulo. Na sua avaliação, sua chapa é a mais preparada para comandar uma cidade "tão grandiosa e importante como São Paulo". "O Celso é um bom gestor, uma pessoa humana, temos de fazer uma política séria e verdadeira, eu vou às ruas, converso com as pessoas e elas não aceitam mais essa política que está aí", disse.

Marlene disse que é nova na política, mas avalia, com base no corpo-a-corpo com o eleitorado, que a população não quer ataques, e sim propostas. "O candidato tem que levar propostas ao eleitorado, tem que falar da cidade e da desigualdade social, mas existem ainda essas rasteiras."

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Ela não quis entrar na polêmica das críticas dos adversários, dizendo que as propostas são o ponto chave de uma campanha. "Temos de trabalhar para os menos favorecidos, é um momento de colocarmos nossas propostas, vamos para o segundo turno, independentemente das pesquisas."

Segundo ela, a sua presença na chapa ajudou a dar serenidade aos ânimos internos, principalmente com o acirramento dos ataques dos adversários e a queda nas pesquisas. "Converso muito com o Celso e disse que isso faz parte da política, que ele é do bem, mesmo com a tentativa de desconstrução dos adversários, vamos focar no que é melhor, que são nossas propostas. Nós mulheres temos esse papel importante de conciliar."

Em entrevista à TV Estadão, na série com os candidatos a vice que disputam a Prefeitura da capital, Marlene disse que são naturais as oscilações nas pesquisas de intenção de voto, pois Russomanno liderava com folga a corrida, no início da campanha, e nesta reta final aparece em segundo lugar, com tendência de queda e ameaçado pelas candidaturas de Marta Suplicy (PMDB) e Fernando Haddad (PT).

Ela argumenta que sua coligação teve pouco tempo no horário eleitoral gratuito. "Tempo de TV é fundamental e temos tempo bem reduzido na TV, mesmo assim e com poucos recursos, creio no trabalho que estamos realizando e não tenho dúvidas de que estaremos no segundo turno."

Apesar de criticar a "política rasteira", disse que isso não deverá dificultar as eventuais alianças que sua coligação fará num eventual segundo turno. E reiterou que o principal é focar nas propostas. "O Celso é experiente e queremos trabalhar pela cidade de São Paulo", disse. "O eleitor quer saber de fato o que o candidato fará pela cidade, propostas concretas, pois resolver todos os problemas não tem como, ainda mais em uma cidade abandonada como São Paulo."

Na avaliação de Marlene, a mulher precisa ter um papel de maior destaque na política. Ela não acredita que o impeachment da primeira presidente da República eleita no Brasil, Dilma Rousseff, atrapalhará a inserção de mais mulheres nesta seara. Marlene disse que a primeira medida que a cidade precisa é na área da saúde. "Vamos informatizar todo o sistema", destacou.

O Portal LeiaJá exibe, nesta quarta-feira (28), a última sabatina com os candidatos a prefeito do Recife. Desta vez, o entrevistado pela equipe de política foi Pantaleão (PCO). Durante a conversa, ele disse que se eleito pretende aumentar o piso dos servidores municipais para R$ 3,5 mil, isentar os microempreendedores e pessoas físicas do pagamento do IPTU, além de trazer iniciativas da gestão da Venezuela e de Cuba para a capital pernambucana. 

Detalhando como fará para conseguir ampliar o teto de todos os servidores municipais para R$3.500, Pantaleão disse que o salário mínimo vigente é um “salário da fome”. “Este valor é com base nas estatísticas. Nunca vamos defender um salário mínimo de fome. Na minha gestão o servidor terá isso como piso, sim. Para conseguir, acabaríamos com os cargos comissionados que hoje são meros cabos eleitorais”, criticou. 

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O candidato também disparou contra ações da atual gestão e disse que a “robótica é uma farsa e uma propaganda enganosa”. Para a educação e saúde, ele ainda pontuou que pretende trazer iniciativas de Cuba. “Na saúde e educação, a nossa convergência já é com Cuba. É uma ilha, mas priorizou a saúde e a educação”, frisou. 

A entrevista com Pantaleão foi gravada no dia 26 de setembro. Assista a sabatina na íntegra:

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Dando seguimento a exibição das sabatinas com os candidatos ao comando da Prefeitura do Recife, o Portal LeiaJá veicula, nesta terça-feira (27), a entrevista com a postulante Priscila Krause (DEM). Elencando as principais propostas para uma eventual gestão, a candidata defendeu a instalação do programa Cidade Inteligente para a capital pernambucana, o reforço na educação básica e nas ações de prevenção na segurança pública. 

Detalhando as ações para educação, ela citou a instalação de um “novo conceito para as creches” e de um “padrão de gestão da educação”. “Precisamos gerir bem o dinheiro para que as escolas tenham gestão de excelência. O caminho é longo porque a rede foi abandonada durante 16 anos com esta dobradinha PT e PSB que veio desmontando o sistema de educação no Recife”, criticou. 

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Durante a conversa com a equipe de política, Krause também alfinetou os adversários e pediu que os recifenses não votassem para “resolver a eleição de maneira rápida”, ou seja, no primeiro turno. “Estamos num quadro adverso de polarização do PT e PSB e o nosso desafio é quebrar esta barreira. Na hora de decidir o voto, as pessoas têm que decidir pensando no futuro. Esta é uma eleição em dois turnos. Precisamos quebrar esta lógica que já dura 16 anos”, cravou. 

A candidata ainda comentou sobre a regularização do Uber e disse que o prefeito Geraldo Julio (PSB) tem tentado “apagar o fogo com gasolina”. A entrevista foi gravada no dia 21 de setembro. Assista na íntegra:

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O Portal LeiaJá exibe, nesta segunda-feira (29), a sabatina com o candidato a prefeito do Recife João Paulo (PT). Durante a conversa com a equipe de política, o petista fez duras críticas ao prefeito e postulante à reeleição Geraldo Julio (PSB), listou as principais propostas para um eventual governo e ponderou a interferência do cenário nacional que o PT está inserido para o pleito local. 

Pontuando que o programa de governo dele é norteado por “eixos fundamentais para diminuir o sofrimento do povo”, João disse que o recifense tem uma “memória viva das grandes mudanças” que ele fez e listou ações para saúde, educação, cultura e mobilidade. 

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“Há um total abandono da cidade, mas queremos uma gestão moderna, inovadora, participativa e que otimize os recursos”, frisou o candidato. Frisando projetos e ações que pretende reajustar caso sela eleito, João Paulo mencionou a reforma do Geraldão e o programa de Rebótica para a educação básica. 

“É um programa muito caro, tenho a compreensão que a tecnologia é muito importante, mas menos de 20% dos alunos recebem o curso. Acho injusto fazer isso. O drama dos meninos que não estão sendo selecionados para a robótica. Vamos garantir a robótica e buscar parecerias para executá-la, mas primeiro temos que garantir a fralda nas creches, a merenda de qualidade, o aluno nos trinques”, alfinetou. 

João Paulo também avaliou as pesquisas e disse que esta semana vai divulgar uma encomendada por ele mesmo. A sabatina foi gravada no último dia 19. Assista:

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O quarto candidato a prefeito do Recife sabatinado pelo Portal LeiaJá foi Edilson Silva (PSOL). Durante a conversa, o postulante listou críticas a gestão do atual prefeito e adversário na disputa, Geraldo Julio (PSB), pontuou a necessidade de concluir obras inacabadas e afirmou que pretende “empoderar” a população para uma participação mais ativa durante um eventual governo.

Segundo o psolista, durante a campanha não está sendo difícil fazer oposição a Geraldo. “O povo está muito indignado com a situação da cidade. O prefeito Geraldo Julio está sendo desmascarado pela polução que sabe que esta propaganda colocada na televisão é formada por aspectos pontuais que ele construiu para ter uma fala para educação, saúde e segurança”, alfinetou.

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O compromisso com a transparência, a revitalização dos mercados públicos, a desburocratização para o pequeno e médio empreendedor, a realização de conselhos direcionados a diversas áreas, a prevenção à violência e a atenção a saúde básica foram algumas das propostas expostas pelo candidato durante entrevista.

Na questão da saúde, ele criticou a construção do Hospital da Mulher. “O município tem que ter excelência na baixa complexidade e prevenção. Não tem que estar pensando em hospitais de alta complexidade. O Hospital da Mulher pouco nos interessa, é importante termos um hospital moderno, mas a excelência da prefeitura tem que ser na prevenção. Como é que o prefeito monta um hospital deste e abandona a prevenção? A prefeitura não pode ter excelência no cuidado com a doença, mas a prevenção”, salientou.  

A entrevista com Edilson Silva foi gravada no dia 5 de setembro. Veja a íntegra:

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Para debater o plano de governo dos prefeituráveis do Recife, a Faculdade Joaquim Nabuco (FJN) realiza sabatina com os candidatos Daniel Coelho (PSDB), Carlos Augusto (PV) e Edilson Silva (PSOL). O encontro acontece, na noite desta quinta (22), no auditório da faculdade no Recife. 

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No início do evento, o diretor-geral da FNJ, Abner Mesquista, declarou que acima de tudo é necessário respeitar a diferença de cada um. "Não estamos aqui para julgar até porque não existe uma proposta que atenda a todos os cidadãos. Temos que participar porque o cidadão não basta estar na cidade, mas agir com ação na cidade", pontuou.

O primeiro candidato a usar o microfone foi o candidato Carlos Augusto (PV). Ele ressaltou que o momento que vivenciamos é muito importante. "Iremos eleger os nossos candidatos. Somos nós que iremos decidir o nosso futuro. Me coloco como uma proposta. Sou engenheiro eletrônico e diretor da Fundação Getúlio Vargas onde já trabalhamos para melhorar a gestão pública. Por toda a minha experiência e com muita honra me coloco pela primeira vez para disputar numa eleição", disse.

Daniel Coelho, no seu pronunciamento, prometeu que o primeiro compromisso, caso eleito, será concluir as obras que foram começadas, em outros governos, e que estão paradas. "Não podemos começar obras e abandonar as outras. Não há sentido de fazer o novo porque a prioridade é fazer funcionar o que existe".

Já Edilson falou sobre sua indignação com a mudança na legislação eleitoral. "É um desrespeito um candidato ter apenas 13 segundos no guia eleitoral. Essa foi uma reforma antidemocrática. A democracia está doente", disparou. 

O postulante do PSOL também afirmou que não existe prefeito super-herói. "Porém, iremos fazer da prefeitura um espaço transparente. Essa será a primeira revolução que iremos fazer. Também iremos dar prioridade à educação, estabelecendo creches para todas as crianças. Não vamos fazer das eleições um ensaio de carnaval", concluiu Edilson.

Dando sequência a sabatina como os prefeituráveis do Recife, o candidato Carlos Augusto (PV), que irá disputar a sua primeira eleição, afirmou que apesar de não ter sido pontuado nas aferições realizadas pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), sobre intenções de votos dos eleitores, está otimista. “O partido verde tem as melhores propostas e um candidato preparado”, disse, durante a entrevista.

Carlos Augusto também declarou que tem ido às ruas identificar os sonhos das pessoas. “Não é fácil, pois, temos apenas 17 segundos do tempo de televisão, mas temos ido às ruas para que conheçam as nossas propostas e a nossa história e aproveitando o pequeno tempo de televisão porque a legislação eleitoral é muito desigual para os pequenos, mas temos conseguido usar a criatividade e a inovação”.

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O candidato declarou que está preparado. “O Partido Verde tem as melhores propostas e que trabalhar com base em projetos bons para irmos atrás do dinheiro do Governo Federal e bancos internacionais. Defendemos a cidade com escolas boas, emprego e renda. Não é fácil, mas dá para fazer”, acrescentou.

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Dando seguimento a veiculação das sabatinas com os candidatos a prefeito do Recife, o Portal LeiaJá exibe, nesta quarta-feira (21), a entrevista com a postulante Simone Fontana (PSTU). Durante a conversa com a equipe de política, criticou a forma de fazer política dos adversários e pontuou que pretende adotar medidas para a gestão a partir de decisões dos conselhos populares. 

“A Câmara dos Vereadores é um balcão de negócios dos grandes empresários, nós queremos governar com os conselhos populares que em assembleia eles vão definir o que será feito com o orçamento. Não é o Orçamento de João Paulo que tinha 10% do orçamento, mas todo ele. E a Câmara dos Vereadores deve se submeter à vontade do povo”, argumentou. 

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Enumerando propostas, Fontana destacou a estatização dos serviços de educação e saúde e a realização de ações preventivas para reduzir a violência na capital. “Vamos agir constantemente de forma preventiva. Para isso, venhamos e convenhamos, o Compaz é uma farsa. Eles investiram nele lá no Alto Santa Terezinha enquanto uma escola localizada a metros de distância estão sem as telhas que voaram desde aquele vendaval. O Compaz não conseguiu diminuir os índices de violência. São programas e equipamentos de custo alto que não tem resultado”, alfinetou. 

A candidata ainda disse que na atual gestão da prefeitura “tudo é feito pelo interesse dos empresários” e disparou contra o prefeito Geraldo Julio (PSB) e o ex-prefeito João Paulo (PT).  

A entrevista com Simone Fontana foi gravada no dia 1º de setembro. Assista o vídeo na íntegra:

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Os candidatos a prefeito do Recife serão sabatinados pelo setor de tecnologia a partir desta quinta-feira (8). Os encontros serão promovidos pelo Porto Digital, a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação de Pernambuco (Assespro), o Centro de Excelência em Tecnologia de Software do Recife (Softex) e o Sindicato das Empresas de Tecnologia da Informação (Seprope).

A candidata pelo DEM, Priscila Krause, será a primeira a expor suas propostas ao grupo. No dia 14, é a vez do candidato à reeleição Geraldo Julio (PSB). A equipe do candidato Edilson Silva (PSOL) ainda não confirmou sua participação, que está agendada previamente para as 8h do dia 15 quando também Carlos Augusto (PV) será sabatinado, às 10h. Daniel Coelho (PSDB) participará do café da manhã com os empresários no dia 21 e João Paulo (PT) fechará a série de encontros no dia 22.

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As sabatinas, que acontecerão sempre nas quartas e quintas, serão realizadas no auditório da Jump Brasil. Os eventos são reservados aos empresários e empreendedores que fazem parte do Porto Digital, afiliados da Assespro/Softex e os empresários do Seprope.

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