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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que voltou a ser mandatário do Brasil para, em primeiro lugar, reconstruir o País e gerar empregos. Lula fez um breve relato de seus mandatos anteriores, lembrou que tirou 36 milhões pessoas da linha abaixo da pobreza, colocou 40 milhões na classe média e gerou milhões de empregos num período em que a Europa desempregou milhões em discurso durante a posse da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos neste domingo (23).

"Voltei a ser presidente porque precisamos reconstruir o Brasil e a gerar empregos", reforçou o petista.

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A segunda razão pela qual voltou a ser presidente da República, segundo Lula, foi para recuperar a massa salarial dos trabalhadores. De acordo com o presidente, o povo quer trabalhar direito, tirar férias e viajar de avião. Lula não fez menção direta ao programa "Voa Brasil", mas sua fala não deixou de ser um afago ao ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), que o acompanhou neste domingo a São Bernardo do Campo, onde participaram da cerimônia de posse da nova diretoria dos Metalúrgicos do ABC.

França, que está à frente do "Voa Brasil", programa que se propõe a vender passagens aéreas ao custo de R$ 200 para a população com renda até R$ 6,8 mil e que não tenha viajado nos últimos 12 meses a partir da venda, tem visto sua pasta ser desejada partidos do Centrão e que têm pressionado o governo para trocar o ministro.

O presidente Lula, ainda no contexto de que o governo pretende conferir maior poder de compra aos mais pobres, disse que as pessoas já estão percebendo os preços da comida caindo nos supermercados.

"O preço da comida já está caindo e o povo vai poder comprar mais", disse Lula.

Ele lembrou ainda da anulação do decreto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que liberava a compra e o porte de armas de fogo. Disse que "esse negocio de liberar armas é favorecer os traficantes". Ao encerrar sua fala no evento, Lula fez uma espécie de alerta à militância e simpatizantes para não se acomodarem, já que "nós vencemos o Bolsonaro, mas ainda não vencemos o bolsonarismo."

Em ameaça de greve, o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) apontou que a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) voltou atrás após assinar o acordo de reajuste dos trabalhadores. As negociações teriam encerrado em 19 de junho, mas a empresa decidiu reabrir as tratativas e pegou a categoria de surpresa. 

Em comunicado oficial, o Sindmetro-PE disse que a desistência unilateral da CBTU deixou a categoria "sem entender a real intenção da empresa". 

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"A base estava empolgada com a possibilidade de se ter um dos melhores acordos dos últimos anos. Tal empolgação foi jogada por água à baixo após a empresa voltar atrás do acordo firmado", descreve um trecho do comunicado. 

Uma nova reunião foi agendada pela CBTU para o último dia 11, mesmo após o acordo assinado em consenso, que encerrava as negociações. Dois dias depois, os trabalhadores do metrô do Recife realizaram uma paralisação de 24h. 

 "Nos colocamos completamente contrários a tal reunião, não concordamos em dar continuidade a uma negociação que havia sido encerrada, e com grandes conquistas para os trabalhadores", aponta o texto.  

Nessa quarta (19), representantes do sindicato viajaram a Brasília para ouvir a proposta da CBTU e, segundo o comunicado, a companhia "continua se colocando de forma contrária a esse entendimento".  

"Nunca inviabilizamos as negociações, e continuamos buscando o diálogo e o entendimento de todos, coletivamente, sem frações ou negociações apartadas", complementa o Sindmetro-PE, que se manifestou contra o resultado de uma reunião na segunda (17) a qual não foi convocada pela CBTU. 

Nas negociações pelo aumento salarial, o Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana e o Sindicato das Empresas de Transportes de Pernambuco (Urbana-PE) apresentam versões diferentes sobre uma reunião que estava agendada para a manhã desta terça (18). A tensão entre as partes aumenta a chance de greve dos ônibus.

Além de não apresentar contraproposta para o reajuste, segundo o secretário-geral do Sindicato dos Rodoviários, Josival Costa, a Urbana-PE não quer ceder a nenhuma das reinvindicações pautadas pelos trabalhadores.

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"Mais uma vez a Urbana-PE não veio com nenhuma contraproposta, não tem interesse nenhum em dar reajuste salarial, muito menos nos nossos tickets e menos ainda em colocar um ganho a mais para o motorista que faz a dupla função", disse o líder sindical.

Josival indicou que os empresários oferecem o aumento conforme a inflação e, por isso, uma nova assembleia foi convocada para esta quinta (20), quando será discutida a continuidade da campanha salarial e a possibilidade do anúncio da greve.

A categoria também cobra participação do governo do estado nas discussões. "Os rodoviários não têm interesse nenhum em fazer nenhuma greve, nós queremos ser respeitados, ter um reajuste digno, ter um plano de saúde, mas tudo isso tá sendo negado. Se a greve for decretada será culpa exclusivamente dos empresários que se fecharam para as negociações", continuou o representante dos rodoviários.

Por meio de nota, a Urbana-PE indica que sequer houve reunião nesta manhã a pedido do próprio Sindicato dos Rodoviários. "Nesta terça-feira (18), foi realizado mais um encontro com os representantes do Sindicato dos Rodoviários para a discussão sobre o dissídio coletivo da categoria. A pedido do Sindicato dos Rodoviários, por não ter contado com a presença dos seus advogados, será agendada uma nova reunião em data a ser definida", informou em comunicado.

O sindicato de músicos do Egito anunciou nesta terça-feira (18) que não autorizará o show do rapper americano Travis Scott, programado para acontecer nas pirâmides de Gizé, por considerar que o artista é contrário às "tradições" locais.

Os grandes artistas internacionais costumam se apresentar ao pé das famosas pirâmides, perto de Cairo.

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A resposta negativa do sindicato de músicos costuma ser rara, mas o Egito começou, nos últimos anos, uma campanha contra os gêneros musicais considerados inapropriados - o rap foi o primeiro.

A organização sindicalista, que supervisiona todas as atividades relacionadas à shows no país árabe mais populoso, disse em comunicado nesta terça-feira que o concerto de Scott iria "contra nossas tradições".

Depois de examinar o conteúdo das redes sociais e "as posições do artista, o sindicato encontrou imagens e informações documentadas sobre os estranhos rituais que ele pratica, que vão contra nossas tradições", disse o comunicado, sem especificar quais são os "rituais".

A reunião entre a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e o sindicato dos metroviários, marcada para esta sexta (14), foi adiada pela empresa para a segunda (17). Após o metrô do Recife paralisar pelo descumprimento do que a companhia havia se comprometido em negociação, os metroviários podem realizar uma nova paralisação caso não haja um consenso. 

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O presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), Luiz Soares, apontou que o encontro foi adiado de forma unilateral, sem acordo prévio ou antecipação da pauta pela CBTU. A reunião deve ocorrer às 10h da segunda (17), na sede da CBTU Recife em Areias, na Zona Oeste da cidade.

"A empresa não está reabrindo as negociações, ou seja, ela quer continuar as negociações. Temos a ata assinada pelos sindicatos e a CBTU encerrando as negociações. Portanto, ela precisa oficializar a reabertura e encaminhar a minuta da proposta dela. A partir daí, os sindicatos vão analisar em assembleia com a categoria se reabre ou não", explicou o líder da categoria no Recife.

Sobre a possibilidade de uma nova paralisação, Luiz Soares acredita que não haverá mobilização até a discussão com a companhia. Antes da suspensão do serviço, o sindicato abre debate com os trabalhadores, que votam a decisão em assembleia. "Os sindicatos da base da CBTU, de Maceió, Recife, João Pessoa e Natal irão se reunir e traçar os novos rumos", indicou.

O Sindmetro-PE pede reajuste conforme o cumprimento das cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2023/2024 e a retirada da CBTU do Plano Nacional de Desestatização (PND) para que o serviço não seja privatizado. A associação destaca que a paralisação desta semana, no Recife, ocorreu porque a CBTU não cumpriu com o que havia sido definido e assinado em negociação.

Na manhã desta terça-feira (11), as linhas da Rodoviária Caxangá sofreram atraso devido uma mobilização do Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana na garagem da empresa, no bairro de Peixinhos, em Olinda. A categoria cobra o pagamento imediato de um desconto na folha de alguns profissionais. 

Em conversa com os trabalhadores, o presidente do sindicato, Aldo Lima, comentou sobre a falta de segurança nos ônibus que circulam na Região Metropolitana do Recife e criticou a cobrança indevida de compensação das horas não trabalhadas de funcionários que participaram de manifestações em setembro e outubro de 2020.  

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Para o sindicato, o desconto seria uma tentativa de intimidação para desmobilizar a categoria justamente quando é debatida a campanha salarial deste ano. Inclusive, de acordo com o sindicato, a entidade patronal se mostrou desinteressada em negociar o reajuste e não apresentou contraproposta na primeira tratativa.

Também houve mobilização no Terminal de Xambá para conversar com os usuários sobre a causa dos trabalhadores. Em determinado momento da fala, Aldo comparou os donos das empresas como coronéis e traçou um paralelo entre as condições do período de escravidão com a realidade imposta aos rodoviários. 

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) realizou um novo protesto nesta terça-feira (27) na Assembleia Legislativa de Pernambuco durante a votação das deputadas e deputados ao Projeto de Lei Complementar (PL) 712/2023.

Aprovado por 30 votos a favor contra 15 contra, a Assembleia Legislativa de Pernambuco aprovou o PL 712/2023. A votação teve a presença de mais de 500 professores e professoras na audiência que gritaram por greve após o resultado.

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O PL 712/2023, de autoria do Governo de Pernambuco, atualiza o piso do magistério da categoria para cerca de 6 mil professores efetivos, excluindo mais de 52 mil servidores da Secretaria de Educação (SEE). 

O presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) de Pernambuco, Paulo Rocha, esteve presente na assembleia e afirmou que a decisão “bota areia no sonho de uma educação pública de qualidade” no estado.

“É um projeto de lei ruim que a governadora mandou para cá, ainda assim, a bancada governista, a maioria desta casa, aprovou um projeto de lei que implode nosso plano de carreira, um projeto de lei que é injusto e que divide nossa categoria entre aqueles que vão ter reajuste e aqueles que não terão. Infelizmente essa casa não representa a vontade da população”, afirmou Ivete Caetano, presidenta do Sintepe.

Do lado de fora, a categoria marcou o dia 5 de julho para nova assembleia com todos os profissionais e alunos para discutir a possibilidade de greve e continuar na luta pelo reajuste para 100% dos professores.

Em nova assembleia, realizada nesta segunda-feira (12), pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), os trabalhadores da educação da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco anunciaram estado de greve. Mais de 1,5 mil profissionais estiveram presentes e fortaleceram a Campanha Salarial Educacional 2023 pelo piso salarial dos professores.

"Decretamos estado de greve em toda rede estadual de ensino de Pernambuco contra o Projeto de Lei 712/2023, que exclui mais de 52 mil trabalhadores. É preciso aplicar o reajuste de 14,95% do Piso Salarial em todas as carreiras dos servidores da educação. Queremos que a governadora envie um novo projeto de lei para a Assembleia, contemplando toda a carreira", declarou Ivete Caetano, presidente do Sintepe.

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O Sintepe informou que irá divulgar uma agenda extensa de lutas como vigílias no Palácio do Campo das Princesas e conversas com deputados estaduais. Nos dias da votação do PL 712/2023, o Sindicato garante que irá lotar as galerias da Assembleia Legislativa.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (SINTEPE) anunciou, nesta terça-feira (30), que haverá uma paralisação da classe entre os dias 2 e 6 de junho. Segundo o sindicato, o objetivo é dialogar com a população e apresentar suas reivindicações.

A categoria de professores já realizou uma paralisação anterior no dia 25 de maio, em que considera bem sucedida com mais de 700 mobilizações, segundo o sindicato.

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Os professores pedem pelo reajuste do piso salarial, previsto por lei, que é de 14,95% e rejeitam oferta dada pela governadora do estado, Raquel Lyra (PSB), por ser abaixo do piso exigido.

Edilson Tavares (MDB), prefeito de Toritama, município do agreste pernambucano, conseguiu aprovar, na Câmara Municipal, projeto de lei que prevê a mudança do Plano de Cargos e Carreiras dos professores da cidade. Agora, o PL segue para sanção do prefeito.

O projeto de lei enviado por Tavares prevê a retirada das colunas iniciais do plano, o magistério e o magistério com especialização, e coloca na base os profissionais com graduação em licenciatura plena.

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Para Allan Clemente, professor do município, o PL é um retrocesso e possui consequências de curto e de longo prazo para a classe. Em caso de reajuste, com quatro colunas ao invés de seis, sendo cada intervalo entre as matrizes de 10%, a classe perde um total de 21% de aumento.

Não só isso, Allan defende que o projeto “coloca um ‘piso imaginário’ que está muito acima do nacional, colocando na mão da prefeitura o direito de dar ou não pois, se passar, fica a critério deles [pagar], já que está ‘acima do piso’.”

“Isso é uma manobra contábil para parecer que já recebe acima, onde na verdade foram cortadas duas colunas da tabela”, declara o professor que está envolvido na luta contra o PL.

Eduardo Mendonça, professor e presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Caruaru e Região Agreste Central de Pernambuco, conta que os docentes do municípios estavam inquietos desde o início do ano, pois a prefeitura não deu respostas sobre o pagamento do reajuste do piso.

"No dia 26 de abril houve uma parada da classe na frente da Prefeitura Municipal para pedir pelo reajuste e, ainda no mês de abril, foi marcada uma reunião com a classe e a gestão para o dia 25 de maio, mas foi suspensa em cima da hora", afirma Eduardo.

Eduardo Mendonça e Allan Clemente destacam que o prefeito enviou o projeto de lei para câmara sem informar à categoria. Allan adiciona que só souberam do PL pela vereadora Rossana Ferreira (PSD).

“Não houve nenhuma justificativa. Não houve mesa de negociação sobre o projeto. Não teve nenhum professor informado. Se não fosse uma vereadora, que é professora, informar ao grupo de professores nós não teríamos sabido.”

“Retirar estas duas colunas da tabela de vencimento é um retrocesso, é inadmissível. Porque, para reajustar a tabela toda, vamos tirar um terço dela. De seis colunas, vão ficar só quatro. Isso vai fazer com que, cada vez mais, o professor que tem menos formação fique mais desestimulado a estudar”, completa o docente.

Após a primeira votação, que aconteceu no dia 26 de maio, a classe de professores do município organizou outra parada para acompanhar a segunda votação que aconteceu nesta quarta-feira, dia 31 de maio, em que o PL foi aprovado novamente.

Allan espera que tudo seja revisto e que os direitos dos profissionais de ensino não sejam afetados.

“Quando se fala de educação e de educadores, todos tem que dar as mãos. São os educadores que fazem o município crescer, que fazem o município sair de um lugar que lhe era peculiar, o lugar da ignorância e o colocam em um lugar de conhecimento”, finaliza.

O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco solicitou uma reunião com a governadora Raquel Lyra (PSDB) para buscar apoio contra o processo de privatização e pedir melhorias no sistema de transporte. De competência federal, o metrô do Recife vive uma realidade de falhas recorrentes é considerado um equipamento sucateado pela falta de investimentos nos últimos anos. 

Uma audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais, do Senado, foi requisitada pelo senador Humberto Costa (PT) para a próxima terça (31). Na ocasião, será debatido o Plano de Recuperação do Metrô do Recife e a retirada da CBTU do Programa Nacional de Desestatização (PND). 

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Mesmo com o presidente do Sindmetro, Luiz Soares, em Brasília para articular diretamente com o governo federal, na quarta (24), o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, anunciou o envio de R$ 260 milhões para a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em 2023. O valor é considerado insuficiente diante do problema do modal em Pernambuco. 

"São anos sem verbas e com o sistema colapsado e o valor de investimento é muito pouco para o tamanho do problema. É preciso que o governo entenda a real situação da CBTU e envie os valores necessários para resolver o problema. O valor é bem-vindo, mas não é suficiente”, pontuou o presidente nas redes sociais. 

Na última quinta-feira (18) ocorreu a Eleição Sindical do Sindguardas Recife. Após um processo democrático e participativo, a Chapa 2, liderada pela presidente eleita Marilia Viana e pelo vice-presidente Sena, obteve uma vitória expressiva, recebendo o apoio de 71% dos votos.

A eleição do Sindguardas Recife é um marco histórico, pois Marilia Viana se tornou a primeira mulher eleita presidente do sindicato, trazendo consigo uma perspectiva inovadora e um compromisso renovado com a valorização e a defesa dos direitos dos guardas municipais de Recife.

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Marilia Viana, uma profissional dedicada e experiente, tem uma longa trajetória em defesa da segurança pública e dos direitos dos trabalhadores.

O compromisso com a transparência, a valorização profissional e a busca incessante pela segurança pública de qualidade serão pilares fundamentais da gestão de Marilia Viana e Sena, segundo suas propostas. A presidente eleita agradeceu, em suas redes sociais, pelo apoio e confiança depositados em sua liderança.

Os novos diretores do Sindguardas Recife mostraram bastante entusiasmo com a nova gestão e acreditam que a eleição da Chapa 2 representa um novo capítulo na história do sindicato. A diretoria eleita se compromete a ouvir e representar fielmente os interesses de todos os membros, buscando sempre o diálogo e a construção de soluções conjuntas para os desafios enfrentados pela categoria.

*Da assessoria 

Na manhã desta segunda-feira (27), rodoviários realizam um ato na Integração da Caxangá para cobrar melhores condições de trabalho. Apesar do protesto, não há paralisação do serviço de transporte público. 

O Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife denunciou a falta de condições adequadas aos profissionais que operam no terminal integrado. "Parar os ônibus nesse momento não, mas estamos dando o recado. Diversas integrações submetem o trabalhador a situações degradantes. Aqui não tem refeitório, os motoristas são obrigados a comer dentro dos ônibus, tem um esgoto a céu aberto. É um local altamente insalubre", reclamou o presidente Aldo Lima. 

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O representante da categoria afirmou que a Nova Mobi Pernambuco - empresa responsável pela manutenção de 26 terminais integrantes da RMR - foi informada sobre as inconformidades, mas não deu indicativos sobre a requalificação. A administradora foi procurada pela reportagem, mas não se posicionou até a publicação.

Aldo apontou que a situação se repete em outros locais e que deve mobilizar o ato no mesmo formato para os terminais de Igarassu, Macaxeira e TIP, onde os profissionais teriam denunciado que a administração fecha os banheiros para eles não usarem. Ele explicou que os profissionais podem parar caso uma solução não seja proposta. 

O Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) realizou, nesta terça-feira (07), uma paralisação das duas últimas aulas e panfletagem pelas escolas e comunidade escolar. A entidade denuncia o descumprimento do piso salarial dos professores e professoras por parte da Prefeitura do Recife.

A principal bandeira do ato é o reajuste do piso salarial previsto pela lei 11.738/08 que, neste ano de 2023, tem índice de 14,95%, mas ainda não foi efetuado pelo prefeito João Campos (PSB) aos profissionais da área. Telma Ratta, diretora do Simpere, conversou com o LeiaJá sobre a movimentação da categoria:

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“Nós temos um índice que é lei, que é o nosso piso. Esse ano foi indexado em 14,95% e a proposta da prefeitura é de 5,79% a partir de março e 9,16% como abono a partir de julho. Isso não nos contempla porque fica muito abaixo do que foi veiculado e do que é lei. Então nós não aceitamos a proposta na última assembleia, que foi dia 28 de fevereiro, e criamos um calendário de luta”, explica.

Em nota, o sindicato esclarece que a Prefeitura do Recife indicou que irá pagar o reajuste apenas para os professores em início de carreira. Porém a defesa deles é que isto seja aplicado em todos os níveis, inclusive para os aposentados.

Além do principal embate, a associação também está reivindicando pautas como convocação imediata de concurso público, o chamamento dos professores que estão com acréscimo de carga horária e eleições diretas dos cargos de diretor e vice nas escolas. Segundo a associação, eles estão em briga por boas escolas e creches com merendas de qualidade.

“Nossa luta não é apenas por salário pela aplicação do [reajuste de] 15% que é justa e é lei, e ele [o prefeito] não está cumprindo. A nossa luta é educacional, é ampla. É por uma educação pública gratuita e de qualidade social”, afirma Socorrinho Assunção, secretária do Simpere.

A diretora do sindicato afirma que solicitou uma nova mesa para negociação com a prefeitura do Recife, mas não conseguiram retorno até então. Indicados pela Secretaria de Educação do município, o LeiaJá procurou contato com a Secretaria de Administração mas não obteve nenhuma resposta até o momento da publicação desta matéria.

Em nome da lei federal, a categoria irá continuar seu calendário de reivindicações enquanto não tem suas exigências atendidas pela prefeitura. Na quarta-feira (08) a categoria irá participar de outra assembleia geral, na Câmara dos Vereadores, para discutir a campanha salarial. Estarão presentes, também, no ato público 8M em nome do Dia Internacional da Mulher, no Parque Treze de Maio.

Na manhã desta sexta-feira (10), o Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação (STEALMOAIC), em conjunto com a Força Sindical, entrou com uma denúncia no Ministério Público devido ao atraso dos salários de 30 mil trabalhadores que prestam serviço terceirizado ao Governo do Estado.

Os órgãos alegam que diversas empresas terceirizadas tiveram dificuldade em pagar os funcionários no mês de janeiro. Os trabalhadores prejudicados prestam serviços nas escolas públicas e hospitais da rede Estadual.

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O presidente da Força Sindical de Pernambuco, Rinaldo Junior, esteve presente no local para protocolar a ação, e declarou que não descarta a possibilidade de paralisação da categoria. “De um lado estão os empresários que alegam não terem condições de pagar e do outro lado o Governo do Estado, que não se posiciona! Quem sofre com isso são esses profissionais, que prestam serviços essenciais nas áreas da saúde e da educação, e que necessitam de uma resposta e, principalmente, do seu dinheiro. Não descartamos a possibilidade de paralisação das atividades por parte da categoria”, destacou.

Após a repercussão dos áudios atribuídos a Luciano Hang com o secretário da Fazenda de Santa Catarina, Paulo Eli, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte-SC) vai denunciar o empresário. Na lista dos homens mais ricos do Brasil, Hang acumulou um patromônio bilionário com as lojas Havan, mas segundo as gravações se recusou a pagar os impostos estaduais destinados à Educação.

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Em um vídeo publicado nesta segunda-feira (24), o coordenador do Sinte-SC, Evandro Acadrolli, comunicou que vai prestar uma denúncia junto ao Ministério Público para que Hang seja investigado. "Imposto todo mundo paga e ele precisa ir para a educação, saúde e segurança, melhorando a vida da população", afirmou.

"O Sinte na próxima semana, com o seu departamento juridico, estará fazendo uma denúncia ao Ministério Público e também à Justiça. Queremos que apure os fatos e responsabilize os envolvidos sobre qualquer tipo de sonegação ou renúncia fiscal indevida do nosso estado, dinheiro da Educação", anunciou Acadrolli no vídeo.

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Na manhã desta quarta-feira (21), motoristas do consórcio Pedrosa/Transcol paralisaram as atividades em protesto pela falta de pagamento. Junto com os Sindicato dos Rodoviários do Recife, os trabalhadores se reuniram em frente à garagem da empresa, localizada no bairro de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife. 

O transporte público na Zona Norte foi prejudicado e 31 linhas que atendem aos bairros da região foram afetadas. O presidente da categoria, Aldo Lima, explicou que a empresa vem atrasando os pagamentos da quinzena e não dá nenhuma satisfação aos seus funcionários. 

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"Os trabalhadores se queixam que todo mês a empresa atrasa o pagamento, cerca de dois, três, quatro, cinco dias de atraso sem nenhuma justificativa. A empresa sequer comunica ao sindicato qual o motivo desse fato estar ocorrendo e, pela falta de respeito com o sindicato, de não comunicar, não tentar entrar em diálogo, e simplesmente, deixar de pagar aos trabalhadores, nós estamos parando e só sairemos daqui depois que fizermos uma reunião com os trabalhadores exigindo que a empresa se comprometa a pagar", disse Aldo Lima. Ele ainda garantiu novas paralisações caso o consórcio mantém os atrasos.

 Funcionários do Itaú paralisaram as atividades em Pernambuco nesta quinta-feira (14). Os trabalhadores aderiram ao movimento nacional e realizam um ato contra a reestruturação anunciada pela empresa na agência de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, e em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco. 

O Sindicato dos Bancários informou que a as atividades da agência que recebe o protesto ficarão suspensas até o fim do dia. Em Santa Cruz do Capibaribe, os atendimentos serão retomados às 12h. 

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Segundo a categoria, embora tenha alcançado o lucro de R$ 26 bilhões no ano passado e R$ 7,36 bilhões só no primeiro trimestre deste ano, o Itaú-Unibanco reduz o quadro de funcionários, o que impacta no serviço aos clientes. 

 "Sem debate com o movimento sindical, a reestruturação resultará na eliminação de postos de trabalho em todo o país, a partir da automação das áreas de Consignado (Diretoria de Operações Centralizadas) e Veículos (Diretoria de Negócios ItauCred Veículos)", apontou o sindicato. 

A maioria dos funcionários de uma loja da Apple nos Estados Unidos votou a favor da criação de um sindicato, uma novidade para o gigante da tecnologia, em meio a campanhas similares de iniciativas sindicais na Starbucks e na Amazon.

Dos 110 funcionários da loja da marca em Towson, no estado de Maryland, 65 se manifestaram a favor, e 33, contra, segundo contagem transmitida ao vivo no sábado (18) pela agência federal encarregada de fiscalizar a apuração.

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Um grupo de funcionários chamado AppleCORE (acrônimo em inglês para Coalizão de Funcionários de Varejo da Apple) liderou a campanha pela sindicalização e para exigir representação nas decisões sobre salários, horas de trabalho e medidas de segurança.

"Conseguimos, Towson! Ganhamos nossa votação sindical, agradecemos a todos que trabalharam tão duro e aos que nos apoiaram! Hoje comemoramos... Amanhã continuamos nos organizando", disse o AppleCORE em sua conta no Twitter.

O resultado de sábado significa que os funcionários desta loja, convocados a votar desde quarta-feira (15), deverão formar um braço do sindicato Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais (IAM, na sigla em inglês), logo que a agência certificar os resultados.

A vitória de ontem se segue a várias vitórias simbólicas nos últimos meses, a começar pelo apoio do presidente Joe Biden.

Não foi a primeira vez que funcionários de uma loja da Apple tentaram se sindicalizar, mas foi a primeira tentativa que resultou em votação.

A diretora de distribuição e recursos humanos da Apple, Deirdre O'Brien, esteve presente na loja em maio para falar com os funcionários.

“É seu direito se filiar a um sindicato, mas também é seu direito não se filiar”, de acordo com um trecho de áudio divulgado pelo site Vice.

O'Brien assegurou que a presença de um intermediário complicaria as relações entre a Apple e seus funcionários.

"Estou preocupada com o que pode significar outra organização no meio da nossa relação, uma organização que não tem uma compreensão profunda da Apple, ou do nosso negócio", disse ela à época.

Procurado pela AFP, o grupo californiano se recusou a comentar os resultados.

Coragem

Essa votação ocorre depois que outras tentativas foram bem-sucedidas em conseguir a sindicalização dentro de grandes empresas nos Estados Unidos.

Após a criação em dezembro passado de dois sindicatos nas lojas da Starbucks na cidade de Buffalo, funcionários de mais de 160 lojas da rede solicitaram votações similares.

Na Amazon, os funcionários de um armazém de Nova York surpreenderam no início de abril ao votar, com uma esmagadora maioria, a favor da criação de um sindicato - o primeiro do grupo nos Estados Unidos.

A empresa exigiu, porém, o cancelamento desse resultado e a organização de uma segunda votação.

O sindicato IAM criticou os esforços da gigante do Vale do Silício para dissuadir os funcionários de votarem para se sindicalizar.

O presidente do IAM Internacional, Robert Martinez Jr., comemorou a "coragem" dos trabalhadores.

"Esta vitória mostra a crescente demanda por sindicatos nas lojas da Apple e em diferentes indústrias em todo país", acrescentou.

Uma comissão de 11 pessoas participou de um encontro nesta sexta-feira (13), no gabinete da presidência do Crea-PE (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco) para criação do fórum para discutir sobre o metrô. 

O presidente do Crea, Adriano Lucena disse, no encontro que recebeu os representantes do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) e o corpo técnico da CBTU, que a luta pela melhoria do metrô é possível. "O Crea defende a empresa pública de qualidade, a ampliação do metrô, a geração de emprego. Não é uma luta fácil, mas é possível. A gente tem que juntar pessoas. O Crea coloca-se à disposição para construir, caminhando com vocês nessa difícil missão. A gente consegue, de forma propositiva, construir um caminho para a solução possível neste momento", assegurou. 

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O encontro, que contou com a presença do presidente do (Sindmetro-PE), Luiz Soares, seu vice-presidente, Valmir Assis, acompanhado do vice-presidente do Crea-PE, Stênio Cuentro, do superintendente de gestão do Crea-PE, Marcos André Carvalho, do presidente do Sindicato dos Engenheiros de Pernambuco (Senge-PE) e conselheiro do Crea, Mozart Bandeira, e da gerente de gestão de pessoas do Crea-PE, Lívia Estrela, já está com nova data marcada para o dia 18 de maio, às 17h, no auditório do Crea. Desta vez, outras entidades participarão da congregação. 

Luiz Soares, por sua vez, lamentou a falta de investimento. "Com base em estudos e relatórios, hoje o metrô para funcionar bem, o Governo Federal teria que disponibilizar US$ 1,5 bilhão, ao longo de quatro anos, e R$ 300 milhões, por ano, como verba de custeio. Eu tenho certeza absoluta que num período de 6 meses a um ano você já veria resultados importantíssimos para a população e ao final dos quatro anos a gente terá esse metrô praticamente recuperado, atendendo bem à população". 

Ele contou que o intervalo de circulação de trens, que hoje é de 10 a 15 minutos, reduziria para 4 a 5 minutos, o que garantiria mais gente circulando. 

"O metrô não é para dar lucro financeiro. Pode-se dar um lucro de outra forma: um sistema que não polui o ambiente, que não provoca trânsito, não provoca engarrafamento, que permite ao usuário chegar com mais rapidez. Em 30 minutos ele já está em casa, com a redução no estresse na vida do trabalhador que chega a passar duas horas no engarrafamento no trânsito. O metrô contribui para diminuir o custo na saúde e contribui com uma série de fatores para a economia do Estado", observou Soares, que defendeu a criação de uma tarifa social de R$ 2. 

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