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Uma médica chinesa, declarada culpada de tráfico de recém-nascidos, foi condenada à morte com pena suspensa nesta terça-feira (14) por um tribunal popular, o que equivale à prisão perpétua, já que esta pena normalmente é comutada.

Zhang Shuxia foi declarada culpada de ter sequestrado e vendido sete bebês na província de Shaanxi (norte), informou o tribunal de justiça da cidade de Weinan.

Na maioria dos casos, a doutora Zhang tirou as crianças de seus pais afirmando a eles que seus filhos haviam morrido ao nascer ou que estavam muito doentes.

Depois vendia os bebês a traficantes que pagavam até 20.000 iuanes por uma menina (2.400 euros) e 47.000 iuanes (5.650 euros) por um menino, segundo um tribunal.

Estas práticas são comuns na China, e têm sua causa na política do filho único e na tradição de privilegiar os meninos sobre as meninas, o que leva a vendê-las e inclusive a abandoná-las.

As duas facções criminosas responsáveis pela onda de violência nas cadeias do Maranhão também deixam vítimas do lado de fora das cadeias - e desde muito antes dos ataques vistos na semana passada. É o que mostram inquéritos policiais obtidos pela reportagem. Bonde dos 40 e Primeiro Comando do Maranhão (PCM) travam desde 2009 uma guerra por pontos de drogas, aterrorizando os bairros onde se instalam. Para intimidar, jogam cabeças de vítimas na área dos rivais e já fizeram até um funk.

A investigação é conduzida pelo delegado Valter Vanderley, responsável pela prisão de mais de 50 integrantes desses grupos. Ameaçado pelas facções, ele conta que os bandidos matam os inimigos para assumir seus pontos de tráfico.

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Só no bairro Anjo da Guarda, onde atua o delegado, foram pelo menos dez homicídios e sete tentativas em 2013. No inquérito, os apelidos se repetem, mostrando como se dá a guerra. Por exemplo, em 12 de fevereiro, Wanderson Oliveira, ligado a Jairo Reis Gomes, o Pixirico, do Bonde dos 40, executou em uma feira Ney Santos, do PCM. Em 26 de maio, veio o troco: Valdeci Leite, um dos seguranças do ponto de drogas de Pixirico, foi executado por Raimundo Pereira, o Pixilau, ligado ao PCM.

O PCM surgiu após o contato de presos maranhenses com integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) detidos naquele Estado. De acordo com Vanderley, um dos mais violentos do grupo é Josué dos Santos Silva, o Gaspar, suspeito de executar ou mandar matar mais de 40 pessoas. Atualmente, está em um presídio federal de Mato Grosso do Sul. "Ele é homicida, ladrão, traficante e assaltante. Fez um assalto em uma transportadora que deixou um prejuízo de mais de R$ 300 mil", diz Vanderley. Outro líder da facção é Moisés Magno Rodrigues, o Saddam, apontado como mandante de rebelião que teve seis mortos (quatro decapitados), em 2011. Ele também está em presídio federal, em Rondônia.

Ônibus queimado

Hoje, nas contas da polícia, o Bonde dos 40, que surgiu no Maranhão, está levando a melhor na guerra das facções. Um dos principais líderes do grupo foi preso no Pará, na semana passada. Filho de um policial militar, Alan Kardec Dias Mota, o Alex, responde por pelo menos três homicídios e duas tentativas de assassinato. Ele é suspeito de ter ordenado os ataques a ônibus que acabaram matando a menina Ana Clara de Sousa, de 6 anos, com 95% do corpo queimado.

Integrantes do Bonde dos 40 chegaram a pagar um músico para fazer um funk para intimidar a facção rival. "Esse é bonde periculoso, não corre, p... não treme, está aberta a temporada de caça aos PCM", diz a letra.

Cada uma das facções usa grupos menores para marcar seu poder nos bairros. "Eles seguem descentralização territorial. No bairro do Anjo da Guarda tem o Mensageiro do Inferno, ligado ao Pixirico, que é do Bonde dos 40. No mesmo bairro tem o Grupo da Proab, ligado ao PCM", afirma o delegado.

Não é apenas com integrantes das facções que as quadrilhas são cruéis. Em 2009, a irmã grávida de um viciado tentou resgatar uma máquina fotográfica que havia sido trocada por drogas. O traficante entregou a máquina, mas disse: "Você não vai ficar com ela." Uma semana depois, a jovem foi baleada, perdeu o bebê e ficou paraplégica.

Para Vanderley, a impunidade fortalece as facções. "O combate deveria ter começado assim que estavam se formando, quando começaram a matar. Houve realmente omissão na investigação", admite. Segundo ele, há policiais com medo dos criminosos. "O covarde deixa a sociedade desprotegida."

Família

A família de Ana Clara, que morreu após ter 95% do corpo queimado, cobrou combate à violência por parte do governo, antes da missa de 7º dia, em São Luís. "Ver quem cometeu o crime contra minha filha preso alivia muito, mas não traz ela de volta", disse o pai, Wenderson de Sousa, de 25 anos.

A família foi à Paróquia Nossa Senhora da Conceição vestindo camisetas com a foto de Ana Clara e do bisavô, Dasico, de 80 anos, que morreu de problemas cardíacos ao saber do ataque à menina. A mãe da criança está internada em Brasília. A Igreja Católica também realizou missas em homenagem à menina em toda a capital. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Civil prendeu, na última sexta-feira (27), Edmilson Francisco de Oliveira Junior, 35 anos, conhecido como Junior Carioca. A prisão aconteceu no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife, em cumprimento a um mandato de prisão por tentativa de homicídio na cidade de Olinda, em janeiro deste ano. Após dias em campana, os policiais efetuaram a prisão e encontraram na casa do homem 34 quilos de maconha.

De acordo com o delegado da Polícia Civil, Vinicius Notari, o Junior Carioca não reagiu à prisão e disse que a droga pertencia a um amigo que ele conheceu no Presídio de Igarassu, cidade localizada no Grande Recife. “A droga certamente seria distribuída em vários pontos da cidade e Região Metropolitana”, disse Notari.

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Antes do anúncio da prisão do Junior Carioca, na manhã desta segunda-feira (30), na sede da Polícia Civil, localizada no bairro da Boa Vista, área central da cidade, foi divulgado um balanço sobre as apreensões de drogas realizadas neste ano. Confira o número de apreensões.

A Polícia Civil de Pernambuco, por meio do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), divulgou, na manhã desta segunda-feira (30), um balanço sobre as apreensões de drogas realizadas neste ano. Em torno de 1,8 mil quilos foram apreendidos, entre maconha, crack, cocaína e pasta base.

Segundo o gestor do Denarc, Renato Rocha, do número total das apreensões, 1.433 quilos são de maconha, 67 quilos são de crack, 35 de cocaína e 103 de pasta base. Ainda do todo apreendido, 1.420 quilos foram pegos pelo Departamento e 425 por outras unidades.

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“Todo esse trabalho demonstra que foi um ano muito produtivo. Estamos cada vez mais tentando minimizar o problema da droga. Acreditamos que esse número ainda vai aumentar”, avaliou Rocha. Em comparação ao ano passado, a quantidade de drogas apreendidas foi maior em 2013. Em 2012, por exemplo, 12 quilos de cocaína foram apreendidos. Ainda no ano passado, somente 890 quilos de maconha foram presos.

Além das apreensões de drogas, o Denarc também divulgou o número de prisões. Neste ano, 313 pessoas foram presas. “Nosso foco é o tráfico em atacado. Grandes traficantes foram presos neste ano”, ressaltou o gestor do Departamento.

Incinerações e inquéritos – Ao todo, três incinerações foram feitas em 2013. Uma delas foi realizada no dia 5 de fevereiro, outra em 18 de junho e a última no último dia 18. Já o número de inquéritos registrados foi de 213. Até o final do ano, novos números deverão ser divulgados pela Polícia Civil.

Cerca de 700 quilos de maconha foram apreendidos na noite desta segunda-feira (23) pela Polícia Rodoviária na Rodovia Castello Branco, em Itu, no interior paulista. A droga era transportada por uma caminhonete dirigida por Willian Osvaldo da Silva, de 24 anos. Ele foi preso quando ia pagar o pedágio. O rapaz abriu o vidro apenas parcialmente, gesto que chamou a atenção dos patrulheiros rodoviários que participavam de uma operação no local.

A maconha estava em tabletes encontrados no porta-malas e no espaço do banco traseiro. "O banco traseiro foi retirado para ter mais espaço para a droga", resumiu o soldado Neto, da Polícia Rodoviária de Sorocaba. O motorista disse aos patrulheiros que receberia R$ 10 mil para transportar o entorpecente de Campo Grande (MS) para São Paulo. Ele foi levado para a sede da Polícia Federal, em Sorocaba, para onde também foi transferida a maconha apreendida. Silva deve ser transferido para São Paulo.

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Quatro mulheres foram presas por policiais da 21ª DP (Bonsucesso), zona norte, acusadas de integrar uma quadrilha que usava mulheres para transportar munições de fuzil do Paraguai para comunidades do Rio. Kathleen Priscila Marques Barbosa, 19 anos, Angélica Moreira Chaves, 18, e duas menores foram detidas em ação conjunta com o Grupamento Transportado em Ônibus Urbano (Gptou), na terça-feira, 17. Com elas foram apreendidas quase três mil munições para fuzil calibre .223.

As investigações ainda tentam identificar o líder do grupo, que prefere recrutar adolescentes. Segundo o delegado titular da 21ª DP, José Pedro Costa, o esquema conta com o apoio de funcionários de companhias aéreas e rodoviárias que facilitam a aquisição de passagens e o embarque das jovens com o material.

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De acordo com Costa, toda semana, cerca de seis mulheres fazem o trajeto e recebem R$ 2 mil por entrega. Kathleen e Angélica responderão por corrupção de menores, formação de quadrilha e porte ilegal de munição de uso restrito. As menores foram autuadas por fato análogo aos crimes de formação de quadrilha e porte ilegal de munição de uso restrito.

Chegou a 56 o número de suspeitos presos nesta terça-feira, 17, pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul em 16 cidades do Estado, durante operação que desarticulou uma organização criminosa voltada para o tráfico de armas e drogas e assaltos a bancos e carros-fortes. A investigação começou há dois anos e descobriu uma rede de colaboração entre 11 chefes de facções especializadas. Havia um ramo que se encarregava de contrabandear armas do Uruguai. Outro buscava drogas no Paraguai. Os demais comandavam assaltos e a distribuição de drogas em diferentes regiões do Estado.

Apesar de descobrir que alguns dos presos já mantiveram contatos com o Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo, e com o Comando Vermelho (CV), do Rio, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul descartou a participação das duas organizações na rede criminosa descoberta no Estado. Os 500 policiais que foram às ruas cumpriram cerca de cem ordens judiciais. Além das prisões, apreenderam drogas, armas, carros e telefones celulares. A organização tinha ramificações em Porto Alegre, São Leopoldo, Lajeado, Osório, Pelotas e Santa Maria, entre outros municípios gaúchos.

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A Polícia Civil do Rio Grade do Sul prendeu 54 pessoas na manhã desta terça-feira (17) em operação contra uma quadrilha envolvida com o tráfico de drogas, a venda de armas e assaltos a bancos. De acordo com os policiais, o grupo agia em, pelo menos, 16 cidades do Estado.

Com os detidos, a Polícia apreendeu drogas, pistolas, revólveres e fuzis, além de carros e celulares. Segundo o delegado Mario Souza, do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), a quadrilha era bem organizada e seus membros tinham setores específicos dentro da organização como contabilidade, veículos e armas.

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A operação durou cerca de 25 meses e apontou envolvimento da organização criminosa em casos de roubos a carros-fortes e venda ilegal de veículos. Foram cumpridas mais de 100 ordens judiciais.

A polícia francesa lançou nesta segunda-feira uma vasta operação como parte de uma investigação sobre o tráfico de carne de cavalo na França e na Espanha, imprópria para o consumo por ter passado por laboratórios científicos.

Vinte e uma pessoas já foram presas no sul da França, inluindo comerciantes de carne, ao menos três veterinários e um técnico em informática.

As autoridades investigam a comercialização de carne de cavalo que serviu anteriormente para estudos em laboratórios e empresas farmacêuticas, ou de animais que foram utilizados em centros equestres, de acordo com fontes próximas ao caso.

"Por exemplo, um cavalo de propriedade de um centro equestre privado e deveria terminar sua vida pastando pacificamente em um prado, na verdade terminou no matadouro, quando esses animais recebem tratamentos médicos que os tornem impróprios para consumo", disseram as fontes.

"O mesmo para cavalos que passaram por laboratórios, em dois casos possíveis: para a extração de sangue para a produção de vacinas ou com cobaia para pesquisas científicas", acrescentaram.

Segundo as fontes, centenas de cavalos, alguns dos quais comprados do grupo farmacêutico Sanofi, foram vendidos para consumo após a falsificação ou dissimulação de seus documentos veterinários.

Cem guardas franceses participam da operação realizada nesta segunda-feira no sul da França, onde prenderam 20 pessoas.

Como parte da investigação, está previsto a averiguação dos fornecedores aos matadouros.

Este novo caso envolvendo carne de cavalo deve afetar a indústria alimentícia, já abalada no início deste ano pelo escândalo da carne de cavalo vendida como sendo carne bovina.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar a imprensa durante o encontro com vereadores em São Paulo, na última sexta-feira (06).  O líder-mor petista afirmou que os meios de comunicação dão cobertura maior ao caso do mensalão, do que a outros episódios de desvio de dinheiro público que envolve outros nomes do cenário político.

"Essa mesma imprensa, que em nome da moral, fala tanto do Zé Dirceu, esconde o outro lado que estava com 445 kg de cocaína dentro de um helicóptero e não conta pra ninguém. É uma anomalia daquilo que a gente deseja que é a liberdade de imprensa", disparou o ex-majoritário.

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O episódio que o petista mencionou é sobre o caso de helicóptero da família Perella ter sido aprendido com cocaína no Espírito Santo. A aeronave pertence a uma das empresas do deputado estadual Gustavo Perrella (Solidariedade-MG), filho do senador Zezé Perrella (PDT-MG). O piloto era assessor parlamentar do deputado. O helicóptero também era abastecido com verba indenizatória da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Policiais da 1ª Delegacia do Departamento de Repressão ao Narcotráfico ( Denarc) realizaram na noite dessa terça-feira (3), em Igarassu, no Grande Recife, a apreensão de 113 kg de maconha. A operação resultou na prisão de Igor de Moraes Lucena, de 26 anos, e Roberto de Alencar, 36, autuados por tráfico de drogas e associação.

Igor foi abordado enquanto chegava a sua residência. No carro dele foram encontradas 50 gramas de maconha. Logo em seguida chegou o segundo suspeito, Roberto, que trazia no próprio veículo 10 quilos da droga. Os suspeitos seguiram com a polícia para a casa de Roberto onde foram identificados mais 103 quilos do produto.

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Segundo a delegada Antonieta Calado, Roberto teria confessado que a droga pertenceria a Igor, que já era suspeito de ser o proprietário de quase 220 quilos de maconha, apreendidas em janeiro, em operação anterior do Denarc. Os dois, presos em flagrante, possuem antecedentes criminais, Igor por roubo, e Roberto por homicídio e porte ilegal de arma de fogo.

Para a delegada Antonieta Calado a prisão de Igor, por se tratar de um fornecedor, representa um marco no combate ao tráfico de drogas da Região Metropolitana do Recife (RMR). “Conseguimos a retirada do mercado de uma grande quantidade de maconha, além da prisão de um indivíduo de alta periculosidade”, afirmou a delegada. O Denarc chega a marca de uma tonelada de maconha apreendida no ano. 

  

O Grupo de Combate às Organizações Criminosas do Ministério Público Estadual de Alagoas (Gecoc), em parceria com a Polícia Militar, deflagraram na manhã desta sexta-feira (27) uma operação para cumprir cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela 17ª Vara Criminal da capital. 

Por volta das 6h da manhã, cinco dos nove mandatos expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital foram cumpridos por agentes do Gecoc, do Bope e militares do 10° Batalhão em residências no município de Palmeira dos Índios, região do Agreste alagoano. Lucas Gomes dos Santos, 20 anos, e Diogo Nonato de Lima, 24, foram presos em flagrante delito por tráfico de drogas e porte ilegal de armas. 

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De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Militar de Alagoas, durante a ação foram encontrados dentro da casa de Diego um quilo de cocaína, um revólver calibre 38, dois aparelhos radiocomunicadores e uma balança de precisão. Já no imóvel de Lucas houve apreensão de uma pistola calibre 380, cerca de R$ R$ 1.853,30 (em notas de R$ 2,00, R$ 5,00 R$ 10,00) - sendo R$ 181,30 em moedas - e outra balança de precisão.

Os jovens, acusados de abasteceram o mercado ilegal de drogas em Palmeira e em Igaci, foram encaminhados à delegacia regional da cidade. 

Investigação

Após receber denúncias, o Gecoc e a Polícia Militar encaminharam as investigações para o Ministério Público há aproximadamente um mês. Um mandato de busca e apreensão foi expedido em nome de um terceiro envolvido. Conhecido como “Carlinhos”, o investigado não estava presente no local no momento da busca e não foram encontrados materiais ilícitos no interior da residência.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu 18 pessoas em operação contra o tráfico de drogas realizada na manhã desta quarta-feira, 27, nas cidades de Porto Alegre, Canoas e Viamão. Os policiais apreenderam cerca de 91 comprimidos de ecstasy, maconha, anabolizantes, além de munição para fuzil.

Durante as investigações, que duraram quase seis meses, mais 12 pessoas foram presas e uma máquina de produção de comprimidos para a fabricação de ecstasy foi apreendida. Ao menos 60 policiais participaram da operação. Nesse período, também foram apreendidos 709 comprimidos de ecstasy, 83 tubos de lança-perfume, quase 34 quilos de maconha, cocaína e crack, além de armas de fogo.

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Segundo o delegado Marcus Viafore, os traficantes investigados atuavam em rede e não havia hierarquia rígida entre eles. Conforme as investigações, os criminosos atuavam em quatro níveis, todos independentes. Havia os distribuidores, que buscavam a droga em Santa Catarina ou em outros locais; os atacadistas que vendiam aos varejistas, os quais, por sua vez, revendiam os entorpecentes ao público em geral.

Um policial rodoviário-federal foi atingido por tiro de fuzil no pescoço, quando trafegava pela Linha Vermelha, via expressa que liga o centro do Rio à Baixada Fluminense. O disparo foi feito por um traficante, do alto do Morro do Timbau, no Complexo da Maré, ao ver um carro blindado da Polícia Militar (PM) na favela. O criminoso entregou-se à polícia por ordem do chefe do tráfico na Maré, Marcelo Santos das Dores, mais conhecido como Menor P, assim que soube que um policial havia sido atingido.

Os disparos aconteceram por volta das 9h30. O policial rodoviário Rodrigo da Silveira Nunes, de 27 anos, passava na alça de acesso da Linha Vermelha para a Amarela quando foi atingido. Nunes estava num EcoSport, ao lado da noiva. O tiro entrou pelo rosto e saiu na nuca. Ele, que está de férias, foi socorrido por uma ambulância e levado para o Hospital-Geral de Bonsucesso. O estado de saúde de Nunes é grave. Outro carro foi atingido pelos tiros, mas ninguém se feriu.

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Ainda pela manhã, policiais do Batalhão da Maré foram abordados por um homem que se identificou como o autor dos disparos. José Renato Cabral da Silva, de 23 anos, disse que atirou cinco vezes com o fuzil ao ver um caveirão na favela e que se entregou porque Menor P não queria incursão policial na região. A Maré receberá quatro Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no primeiro semestre de 2014. A previsão é de que 1.500 policiais atuarão no conjunto de favelas.

O rosto do atacante Neymar, jogador do Barcelona, na Espanha, e da seleção brasileira, era usado como rótulo de embalagens de cocaína. A descoberta foi feita nesta quinta-feira, 21, numa apreensão de drogas feita pela Polícia Militar, num patrulhamento de rotina no bairro Catiapoã, em São Vicente, na Baixada Santista.

O suspeito de tráfico, que foi preso em flagrante e encaminhado ao 2º Distrito Policial (DP) da cidade, afirmou na delegacia que a ilustração era para "valorizar" o produto. O rapaz, cuja identidade não foi informada, de acordo com a polícia, já tinha passagens por tráfico de drogas. No momento da apreensão, a Polícia Militar (PM) recolheu 43 pedras de crack, 31 embalagens de cocaína, com adesivos coloridos do rosto de Neymar, além de 80 gramas de maconha.

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No momento da prisão, o suspeito afirmou que as fotos do ex-craque do Santos, que foi vendido ao Barcelona, tinham o objetivo de destacar a "qualidade" da cocaína comercializada. As drogas foram apreendidas numa viela localizada na Avenida Penedo, um dos acessos à Rodovia dos Imigrantes.

[@#galeria#@]Um jovem de 22 anos foi preso, na noite desta terça-feira (19), por tráfico de drogas, no bairro de Jardim Fragoso, em Olinda. Bruno dos Santos Silva foi detido, em flagrante, com 15 plantas de maconha no apartamento onde mora, na Rua Professor Diógenes Fernandes Távora, enquanto comercializava a droga com Anderson do Ó de Santana, também apreendido para prestar depoimento. 

Segundo informações de familiares, o jovem tem problemas psiquiátricos. “Tenho os laudos que comprovam a doença do meu filho. Eu sou esquizofrênico (doença psiquiátrica que se caracteriza pela perda do contato com a realidade), o avô de Bruno foi expulso do exército por causa da esquizofrenia e ele também herdou a doença”, afirmou o pai do jovem, José Berto da Silva Filho, 53 anos. 

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O rapaz não tem histórico na polícia e afirma só usar as drogas para consumo próprio. Gleice Santos da Silva, irmã de Bruno, informou que o irmão saiu de casa há cerca de dois anos e vivia sozinho no apartamento onde foi preso. Na redondeza, há vários prédios abandonados e o delegado responsável pelo caso, Gilmar Rodrigues, informou ser comum na região a prática do tráfico. 

Bruno foi encaminhado à Delegacia de Casa Caiada. Diversos objetos foram apreendidos no apartamento do rapaz, inclusive seis cápsulas de bala, além de documentos, dinheiro, relógios, balança e remédios.

JOÃO PESSOOA (PB) - Um agente penitenciário foi preso, nessa terça-feira (12), quando chegava para o trabalho na cidade de Patos, a 310 km de distância de João Pessoa. Ele é acusado de se aliar aos detentos, segundo informações da Secretaria de Estado da Administração Penitenciário (Seap).

O rapaz, identificado apenas pelas iniciais, G. R., de 23 anos, estava tentando entrar com drogas, celulares e cachaça no interior do Presídio Romero Nóbrega. Ele foi preso em flagrante na Operação Lâmina.

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Ao todo, foram apreendidos 200g de maconha, quatro aparelhos de celular, sete carregadores, nove baterias de celular, um litro de cachaça, 15 chips e três fones de ouvido. A prisão aconteceu após investigações, mas a Secretaria ainda não sabe se há outros envolvidos e quais os presos que receberiam o material.

Uma operação da Polícia Civil foi deflagrada, nesta sexta-feira (08), no município de Bonito, no Agreste pernambucano. A ação tinha o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão e o combate ao tráfico de drogas e prendeu duas pessoas e apreendeu um adolescente de 17 anos. José Fábio da Silva, conhecido por "Nego Bozó", de 36 anos, foi autuado em flagrante por tráfico de entorpecentes e encaminhado para a Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru.

O outro detido, de nome não divulgado, assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por posse de maconha e foi liberado em seguida. Contra o adolescente foi instaurado um procedimento especial por ato infracional de tráfico de drogas e, em seguida, foi liberado. Durante a ação foram apreendidos 144g de crack, dois papelotes de maconha, celulares e dois veículos em situação irregular.

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Com informações da assesoria

A Secretaria de Defesa Social (SDS) deflagrou, na madrugada desta quarta-feira (30), duas operações com o intuito de cumprir mandados de prisão temporária e de busca e apreensão expedidos pela comarca de Paulista, no Grande Recife. 

Denominadas "Operação Crepúsculo" e "Operação Redenção", o objetivo é identificar e prender pessoas suspeitas de envolvimento com a prática de homicídios, tráfico de drogas, associação para o tráfico e roubos com atuação na cidade.

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A operação é coordenada pela Diretoria Integrada Metropolitana da Polícia Civil e as investigações tiveram início há oito meses e conta com o apoio da Ministério Público Estadual e a Polícia Militar. No trabalho, participam 215 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães e 210 militares, entre oficiais e praças, totalizando policiais.

Um jovem, de 18 anos, e um casal de adolescentes afirmam ter sido torturados por traficantes do Morro do Banco, em Itanhangá, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Um dos adolescentes, uma menina de 14 anos, está grávida de dois meses e teria sido estuprada por um dos traficantes. O crime ocorreu na segunda-feira (28).

Ao programa Bom Dia Rio, da Rede Globo, uma das vítimas afirmou que o trio foi agredido com pedaços de madeira e coronhadas nas mãos e nos pés. Duas das vítimas haviam se mudado havia pouco tempo da Rocinha (São Conrado, zona sul do Rio) para o Morro do Banco - o que fez com que os traficantes locais acreditassem na hipótese de que os jovens estariam espionando para levar informações para o tráfico da Rocinha, atuando como "olheiros".

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"Falaram que a gente era X9, que a gente estava no morro deles para ver como que estava o tráfico lá para gente ir pra Rocinha e falar como que estava o tráfico lá. Eu acho que é porque eles pensavam que a gente era olheiro", contou uma das vítimas. O jovem descreveu a tortura, que teria durado pelo menos duas horas.

"Quando a gente foi ver eles estavam vindo com um monte de pedaço de madeira. Aí mandaram a gente estender a palma da mão e a palma do pé e começaram a bater: coronhada de arma, muita coisa. Aí pegaram a fita isolante, enrolaram a gente, fizeram a gente tipo de balanço, um pelo pé e pela mão e jogaram a gente no mato. Tinha mais de 15, no começo tinha cinco, aí foi chegando", afirmou uma das vítimas, que confirmou ainda o estupro da menina de 14 anos. "Estupraram uma delas. Levaram ela para um canto e estupraram ela. Um só estuprou ela. Eu acho que era o traficante que era o dono de lá, chefe do tráfico", disse o jovem.

Duas vítimas foram levadas pelos policiais militares para a delegacia da Barra da Tijuca. A garota violentada foi encaminhada para um hospital da região.

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