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Três homens foram presos em flagrante com armas e drogas no município do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR). Genilson Flor da Silva, de 36 anos, Jailson José da Silva, 23, e Glebson Albuquerque da Silva, 20, foram capturados nessa quarta-feira (1°).

De acordo com a polícia, o trio costumava praticar assaltos a turistas das praias de Calhetas e Gaibu. Eles também mantinham envolvimento com o tráfico de drogas na localidade.

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Com os suspeitos foram apreendidos 30 papelotes de maconha, uma espingarda calibre 12 e um revólver calibre 38. Genilson, Jailson e Glebson foram autuados por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Eles seguiram para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

Com informações da assessoria

Até agora, 15 pessoas foram presas acusadas de desvio de produtos químicos para o tráfico de drogas em Santos, litoral de São Paulo, na manhã desta terça-feira, 30. A Polícia Federal estima que mais de 100 toneladas de cocaína foram produzidas com a quantidade de produtos químicos desviados pela quadrilha. Comercializada, essa quantidade pode ter rendido R$ 1 bilhão aos traficantes.

Mais de 120 policiais federais participaram da operação "Opus Magna", que além das prisões, cumpriu 23 mandados de busca e apreensão nas cidades de Santos, São Paulo, São Vicente, São Bernardo do Campo, Praia Grande, Diadema, Jarinu e Capivari. A PF iniciou as investigações após perceber indícios de desvios de grandes quantidades de produtos químicos controlados.

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Através de empresas no nome de laranjas, a quadrilha obtinha licenças para a comercialização de cafeína, acetona, éter, ácido clorídrico, ácido sulfúrico, benzocaína, lidocaína e ácido bórico - produtos usados na fabricação e no aumento do volume de drogas. Os policiais acreditam que nos últimos três anos de atuação dos traficantes, centenas de toneladas de drogas tenham sido produzidas dessa forma.

A Polícia Federal apreendeu 833 quilos de maconha num galpão industrial do bairro do Éden, zona norte de Sorocaba, na noite de sábado, 27. A droga, procedente do Paraguai, estava escondida no fundo falso de um caminhão-baú com placa de Marechal Cândido Rondon (PR). A maconha abasteceria traficantes da região.

No meio da carga, os policiais encontraram 725 cartuchos intactos de calibre de uso restrito para fuzil e pistola. Três homens, entre eles o motorista do caminhão, foram presos. Um menor que tomava conta do local foi apreendido. A ação teve apoio da Delegacia de Repressão a Entorpecente de São Paulo. Os três homens, que não tiveram os nomes divulgados, foram autuados por tráfico de entorpecentes, associação para o tráfico e tráfico internacional de munição. Eles permaneciam presos nesta segunda-feira, 29, no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Sorocaba.

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Um tribunal europeu condenou nesta segunda-feira (29) cinco médicos kosovares a penas de até oito anos de prisão por tráfico de órgãos em Kosovo, no veredito de um caso que remonta a 2008 e cujas ramificações se estendem a Europa, América do Norte e Oriente Médio.

A pena mais importante, de oito anos de prisão, foi pronunciada contra o urologista Lutfi Dervishi, enquanto seu filho, o médico Arban Dervishi, foi condenado a sete anos e três meses de prisão.

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Três acusados, todos médicos, foram condenados a penas de até três anos. Outros dois acusados, entre eles o ex-funcionário do alto escalão do Ministério da Saúde Ilir Rrecaj, foram absolvidos no julgamento, iniciado em 2011.

Durante o processo, Rrecaj reconheceu que transplantes ilegais aconteciam na clínica, mas negou envolvimento. Os réus foram acusados de crime organizado e exercício ilegal da atividade médica, segundo a ata de acusação redigida pelo procurador europeu Jonathan Ratel.

Segundo a mesma fonte, mais de 30 extrações de rins e transplantes foram realizados ilegalmente na clínica Medicus, fechada em 2008, quando estourou o escândalo.

Os doadores, recrutados na Europa ou Ásia Central, tinham a promessa de que receberiam, cada um, cerca de 15 mil euros, enquanto os que recebiam os órgãos estavam dispostos a pagar, cada um, até 100 mil euros pela intervenção cirúrgica.

A ata de acusação designa o cidadão israelense Moshe Harel como cérebro de uma rede de recrutamento de doadores e receptores de órgãos. O médico turco Yusuf Ercin Sonmez é suspeito de ter realizado os enxertos de órgãos na clínica Medicus.

Nenhum dos dois consta entre os acusados no processo, uma vez que não foram colocados à disposição do tribunal europeu.

O socorrista do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) de Votorantim (SP), Júlio Marcos Popst, foi preso quinta-feira, 25, acusado de usar uma ambulância do serviço público de saúde para fazer a distribuição de drogas. Usando o carro da emergência médica, ele escapava da fiscalização da polícia.

Acusado de tráfico, ele foi uma das dez pessoas presas em operação da Polícia Civil de Sorocaba contra o tráfico interestadual de drogas, armas e munição. As prisões ocorreram em Sorocaba, Votorantim, Limeira, no interior de São Paulo, e Dourados e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. Outros seis suspeitos de participação nos crimes foram identificados, mas estão foragidos.

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O resultado da chamada Operação Malibu, que teve a participação de 60 policiais civis, foi anunciado nesta sexta-feira, 26, quando também foi apreendido o único menor suspeito de integrar o esquema. De acordo com a Polícia Civil, o socorrista do Samu coordenava um esquema que movimentava 50 quilos de drogas por semana. Ele e outros envolvidos viajavam regularmente para o Mato Grosso do Sul para buscar cocaína proveniente do Paraguai. Outros dois carros usados pelo grupo foram apreendidos. De acordo com a polícia, a administração do Samu desconhecia a atividade criminosa do socorrista.

Na terça-feira, 29, uma reunião final será realizada com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para definir a pena para os traficantes de drogas. A proposta é de que a pena mínima passe de 3 para 5 anos, com a máxima permanecendo em até 15 anos.

Na reunião de quinta-feira, 25, segundo o deputado Osmar Terra, o ministro Cardozo falou da sua preocupação com o aumento da pena mínima, alegando que o pequeno traficante poderá ficar preso por muito tempo, uma vez que é difícil distinguir o pequeno do grande. E ressaltou também a falta de vagas nas penitenciárias para os traficantes.

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O Planalto também não é favorável ao aumento da pena para o tráfico de drogas, assim como o Ministério da Saúde. O deputado Osmar Terra ressalvou que o pequeno traficante não pode ser poupado, "porque ele também cria dependentes". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Dois irmãos foram presos por volta das 21h desta quarta-feira (24), na comunidade do Veloso, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Com Mario da Silva Pociano, o “Mamário”, de 19 anos, e Valter Pociano Ferreira, 18, conhecido como “Dinho”, foram encontrados 97 papelotes de maconha, dois cachimbos para o consumo de drogas, dois celulares, além de correntes de prata e R$ 82 em espécie.

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De acordo com soldados Grupamento de Apoio Tático Itinerante (GATI), do 19º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco, os jovens são suspeitos de tráfico de drogas na localidade e o “Mamário” é um dos comandantes da venda de maconha na área. No momento da abordagem, o primeiro a ser encontrado foi o Valter. Cerca de meia hora depois, Mario foi capturado escondido dentro de um barraco e encima do local foram achados as drogas e o dinheiro pelos policiais.

Segundo a PM, o administrador das vendas é o “Mamário” e o Valter ficava com a responsabilidade de comercializar a mercadoria ilícita. No momento da apreensão, os pais dos jovens apareceram na comunidade e ficaram desesperados com a prisão dos filhos. Nenhum deles quis falar com a nossa reportagem.

Os acusados foram encaminhados à delegacia de Boa Viagem e neste momento estão prestando depoimento. “Foi mais uma ação bem sucedida do GATI. Muita gente vem comprando drogas no Veloso e por isso é importante realizar esse trabalho de combate ao tráfico”, disse a comandante do GATI do 19º Batalhão, Aline Prazeres. 

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Na noite dessa sexta-feira (19) uma cabeleireira foi presa no Aeroporto Internacional dos Guararapes, na cidade do Recife, suspeita de transportar 700 gramas de cocaína no estômago. De acordo com a Polícia Federal (PF), Ana Carolina Baía da Silva, de 23 anos, reclamava de fortes dores no abdômen e por isso, foi submetida ao aparelho Body-Scan que constatou a presença de 60 cápsulas de cocaína em seu estômago.

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Segundo a PF, a suspeita que reside na cidade de Belém (PA), alegou que ia se encontrar com uma amiga em Barcelona, mas não tinha carta-convite e nem reserva de hotel, o que fez com que a polícia desconfiasse da cabeleireira.

A suspeita foi autuada em flagrante e encaminhada ao Hospital da Restauração, no bairro do Derby, área central do Recife, onde permanece internada sob custódia da polícia e já conseguiu expelir 38 das 60 cápsulas de cocaína. Segundo a polícia, Ana Carolina contou que ingeriu a droga no Suriname, recebeu uma quantia em dinheiro e uma inscrição em um curso de inglês que começaria neste sábado (20) com hospedagem e alimentação paga.

Após receber alta, a cabeleireira vai ser autuada por tráfico internacional de entorpecentes e encaminhada à Colônia Penal Feminina, em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR) onde ficará à disposição da Justiça Federal, aguardando o julgamento. Se for condenada, pode pegar pena de até 20 anos de prisão. Os policiais também apreenderam passagens aéreas, cartões de embarque, passaporte, um aparelho de celular e vários documentos. Essa foi a primeira apreensão de cocaína feita pela PF no aeroporto do Recife neste ano.

Com informações da assessoria

O comércio permaneceu fechado nesta quinta-feira pelo segundo dia consecutivo por ordem do tráfico no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, zona norte do Rio. A favela conta com uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) desde novembro de 2010. O luto foi imposto devido à morte de Jorge Araújo Vieira, o Bebezão, de 35 anos, chefe das bocas de fumo da favela, na manhã de quarta-feira, 17. Uma escola municipal localizada em um dos acessos à favela abriu as portas nesta quinta, mas nenhum aluno compareceu. Apesar da presença de policiais militares da UPP, poucos moradores circulavam pelas vielas. Com medo, a maioria evitava falar com a reportagem, mesmo sem se identificar.

"Eu queria comprar um cigarro, mas como não tem nada aberto aqui, tive que andar uns 20 minutos até o Grajaú (bairro vizinho à Vila Isabel). A ordem dos bandidos é que o comércio reabra só amanhã. Quem vai ter coragem de desrespeitar?", disse uma aposentada de 59 anos, que mora há 20 anos na comunidade.

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Nascido e criado no Morro dos Macacos, Bebezão deixou a favela após a ocupação pelas forças de segurança. Primeiro refugiou-se na Rocinha, na zona sul. Depois da pacificação da Rocinha, em 2012, fugiu para o Morro da Pedreira, em Costa Barros, zona norte, ainda sob domínio do poder paralelo. As comunidades eram controladas pela facção Amigos dos Amigos (ADA).

"Bebezão era querido por muita gente porque era cria daqui, colocava ordem na favela. Na época dele, ninguém roubava nada aqui dentro. Mas ele fez muitas mães chorarem, porque preferia arregimentar menores para o tráfico", contou outra moradora.

O bandido morreu por volta das 7h de quarta-feira, ao ser baleado durante uma troca de tiros com vigilantes que escoltavam um caminhão de cigarros na Avenida Brasil, na altura de Fazenda Botafogo, zona norte. Além de Bebezão, um menor de 16 anos que também participou da tentativa de roubo foi baleado e morreu. Por volta do meio-dia, bandidos em motos começaram a circular pelo Morro dos Macacos e por ruas de Vila Isabel, ordenando que os comerciantes baixassem as portas. Alguns lojistas relataram que receberam ordens até pelo telefone. Os estabelecimentos localizados fora da favela só reabriram nesta quinta.

Em nota, o Comando de Polícia Pacificadora informou que o policiamento foi reforçado dentro da comunidade e no entorno para garantir a segurança de moradores e comerciantes.

O Disque-Denúncia (21-2253-1177) oferecia R$ 1 mil de recompensa por informações que levassem à captura de Bebezão, que tinha mandados de prisão por homicídio e tráfico de drogas.

Este não é o primeiro caso de luto imposto pelo tráfico em favelas pacificadas. Bandidos já obrigaram o fechamento do comércio no Complexo do Alemão, na Mangueira e na Cidade de Deus - todas com UPPs.

Nesta quarta-feira (17) a delegacia de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), apresentou a prisão de um traficante que atuava na localidade conhecida como Vista Alegre.

Segundo a polícia, Anderson da Pedra, de 20 anos, conseguiu fugir enquanto estava sendo perseguido pelos policiais nessa terça-feira (16), mas foi capturado nesta quarta (17). Além do suspeito, Dalyson Jordan Marques da Silva, conhecido como "Dadá", de 19 anos, também é acusado de participação no crime.

O rapaz de 19 anos já havia sido preso nessa terça (16), e além de tráfico de drogas e associação, também é suspeito de corrupção ativa, por tentar subornar os policias que realizaram a operação. De acordo com o delegado Igor Leite, os suspeitos possuem uma marca que indica a ligação entre eles. “O curioso é que os dois possuem uma tatuagem idêntica de um dragão, que foi feita na mesma época, o que comprova a associação entre os suspeitos”, afirma.

A polícia apreendeu oito pedras de crack, 200 gramas de maconha, 196 reais, uma motocicleta e dois celulares. Os suspeitos foram encaminhados ao Centro de Triagem (Cotel) em Abreu e Lima.

A polícia prendeu em flagrante na manhã desta sexta-feira (12) um homem que estava entregando drogas no Edifício Holiday, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. De acordo com delegado, Erivaldo Guerra, o acusado João Carlos de Oliveira, de 29 anos, foi pego após uma denúncia anônima.

“Recebemos a ligação e o seguimos até o local onde ele realizaria uma entrega. De lá fomos até a casa dele em Cavaleiro onde encontramos 150 gramas de cocaína pura, R$ 400 e uma balança de precisão”, detalhou. Além disso, foram encontrados telefones celulares e cartões de crédito. O homem não tem antecedentes criminais. Segundo o delegado, a polícia investiga quem passava a droga para o traficante. 

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O haitiano preso pela Polícia Rodoviária Federal na BR-317 (estrada que liga o Acre ao Pacífico), apontado como suposto coiote, foi liberado pela Polícia Federal. Coiote são os agenciadores que mediam o tráfico internacional de pessoas de forma ilegal.

O haitiano portava seis passaportes e disse que os documentos eram de familiares. O superintendente da Polícia Federal no Acre, Marcelo Sálvio Rezende Vieir, informou que os documentos "foram apreendidos e estão sendo objeto de investigação". O haitiano prestou depoimento na Polícia Federal de Epitaciolândia e foi liberado em seguida.

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O superintendente da PF não quis entrar em detalhes, mas não descartou a possibilidade de o Acre ter se transformado efetivamente em uma rota do tráfico internacional de pessoas. "É possível que também seja uma rota explorada para atividade ilegal", cogitou Vieir.

Após a assinatura do decreto de Emergência Social na terça-feira, o governador do Acre, Tião Viana, recebeu ligações na manhã desta quarta-feira do chefe de gabinete da Presidência de República, Giles Azevedo, do ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, da secretária executiva do Ministério da Saúde, Maria Aparecida do Amaral, e do embaixador e secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Eduardo Santos. A Presidência de República solicitou uma reunião interministerial para que fossem debatidos a questão dos haitianos no Acre e o tráfico internacional de pessoas.

"Os ministros e secretários asseguraram que a questão será resolvida com a intensidade que o caso requer", afirmou o secretário de Estado de Comunicação, Leonildo Rosas. A assessoria de imprensa do governo do Acre, no entanto, não soube detalhar quais ações práticas serão aplicadas pelo governo federal. A embaixada do Senegal solicitou ao governo do Acre a relação dos cidadãos senegaleses que estão atualmente em território acreano.

Atualmente, uma média de 30 haitianos por dia chegam a Brasileia. A Polícia Federal estava conseguindo emitir apenas 10 CPF's por dia. O CPF é o documento prioritário para o atendimento ao cidadão em situação em refúgio. "A partir de amanhã, a Polícia Federal nos garantiu que vai emitir 100 documentos por dia", afirmou o representante da secretaria de Justiça e Direitos Humanos em Brasileia, Damião Borges. "A única certeza que eu tenho é que amanhã pelo menos mais 30 haitianos chegarão por aqui".

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Não há como evitar o assassinato de um socioeducando nas unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) em Pernambuco. Essa foi a afirmação do secretário da Criança e Juventude, Pedro Eurico, em entrevista ao portal LeiaJá, nessa segunda-feira (8), após mais uma tragédia, quando um garoto foi estrangulado por outros jovens. Outras unidades da instituição também foram palcos de outros atos de infração, por isso, dentro da ótica de reinserção dos internos na sociedade, a educação é um fator preponderante a ser trabalhado para garantir esse objetivo. Independente da probabilidade de ações violentas, é necessária a disseminação do ensino nesses locais.

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A nossa reportagem conheceu, nesta terça-feira (9), como funciona o ensino regular em unidades socioeducativas, em especial na unidade da Funase de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. No local são oferecidas aulas do nível fundamental para garotos de 12 a 15 anos, com a participação de todos os 68 internos da unidade. No turno da manhã, são realizadas as aulas do ensino regular, conduzidas pelo trabalho de 10 professores oriundos da Secretaria de Educação do Estado (SEE). Alguns dos alunos estudam fora da unidade, uma vez que o local é um anexo da Escola Frei Jaboatão, que dá a certificação de conclusão do ensino de nível fundamental.

De acordo com o coordenador pedagógico da Funase de Jaboatão, Misael Lima, educar em uma unidade prisional ou socioeducativa é uma situação atípica. “Aqui é a mesma coisa que um presídio. Existem menores infratores que precisam ser devolvidos a sociedade e por isso temos uma abordagem educacional diferente. Além das aulas regulares, trabalhamos a cidadania e a cultura”, explicou Lima. O coordenador revelou que muitos professores ainda têm algumas visões equivocadas sobre o ensino a pessoas que estão restritas de liberdade. “Eles chegam aqui apreensivos para ver o que os aguardam. Os professores passaram por uma capacitação, que serviu não para tirar o medo deles, e sim para adaptá-los a essa realidade”, disse.

Para a professora Oselma Lúcia Antunes, que há três anos dá aulas na unidade, o medo não a impediu de aceitar a missão de ensinar na Funase. “Eu sentia vontade de ter essa experiência. Foi algo novo para mim e sei que não tem diferença dos alunos de fora”, contou. Segundo a educadora, os internos têm “mais sede de aprender”. “Eles chegam aqui com dificuldade de leitura e escrita, e depois, é visível o desenvolvimento adquirido. É uma conquista maravilhosa e acredito que o resultado é bem melhor”, relatou Oselma.

Um dos alunos da professora, o socioeducando D.A.F (os menores infratores não terão suas identidades reveladas), de 15 anos, enquanto estava em liberdade, não teve boas experiências na escola onde estudava, no bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife. “Eu até estudava, mas fui expulso da escola por causa de bagunça. Aqui, já estou na segunda série e aprendo muita coisa. Gosto de matemática e quando ganhar liberdade quero ser um motorista. Na verdade, vou ser piloto de fórmula 1”, falou o garoto.

Após as aulas regulares, os garotos, no período da tarde, participam de atividades extras, como oficinas de pintura, informática, educação física, entre outras. A estrutura física da unidade de Jaboatão pode ser considerada uma das melhores, em comparação aos outros prédios da Funase. Existem biblioteca, sala de convivência, dormitórios bem cuidados, entre outros espaços.

Na sala de aula

Não existe uma grande diferença das salas de aula da unidade socioeducativa para as escolas “normais”.  O que chama a atenção é que, das janelas gradeadas dos locais, a paisagem que pode ser vista é de um enorme muro, que deixa claro a pouca probabilidade de fuga da unidade. O professor Edésio da Silva Lima, que é educador polivalente do nível fundamental, conduzindo aulas de várias disciplinas, explica que em relação ao ensino, não há distinção em comparação as aulas dos estudantes em liberdade. “O que muda é a nossa rotina. A gente tem que trabalhar o sentimento de união e amizade entre os meninos. Alguns não são muito amigáveis e eu, como professor, tenho o papel de ajudar a construir uma união entre eles”, declarou o professor.

Empolgado com a aula de matemática na turma de quarta série, G.G.G, de 17 anos, é um dos alunos que mais participa da aula. O jovem atencioso durante a explicação nem parece ter um vasto passado de infrações e uma vida escolar prejudicada. “Já assaltei a mão armada e usei drogas. Não faltava nada na minha casa. Só roubava porque eu queria ser o tal (sic) e o centro das atenções. Já dei tapa na cara de muita gente, mas, nunca tive vontade de matar ninguém. Na minha época de escola, eu apenas ia à aula para perturbar e comer merenda. Hoje, mudei completamente, gosto das aulas, e quando sair daqui, vou continuar estudando”, disse o jovem, que sonha em ser médico.

Críticas ao ensino

Apesar do esforço dos professores em trabalhar os conteúdos das disciplinas da melhor forma possível, a diretora da Funase de Jaboatão, Elusiane Oriá, opinou que os educadores precisam se qualificar mais para ensinar em espaços socioeducativos. “Entendo que é necessário ter aulas na Funase, mas, é muito difícil. Existe professor que não tem perfil. A educação deveria ser mais prazerosa, porque é preciso sair da formalidade para chamar mais atenção dos jovens”, disse.

Segundo a diretora, o tempo de qualificação para os professores é pouco. “Foi apenas uma semana de capacitação. É preciso um processo maior de qualificação”, falou. Além disso, ela contou que o resultado, após a conclusão do ensino fundamental, não é proveitoso. “Tem gente que sai daqui sem saber ler e escrever. A gente da Funase garante que o aluno permaneça em aula e oferecemos a estrutura. Mas, o aprendizado fica por conta da Secretaria de Educação”, falou.

O coordenador pedagógico da Funase de Jaboatão, Misael Lima, também criticou as unidades que não têm estrutura para comportar as aulas. “Sem estrutura é muito difícil trabalhar o aprendizado. Aqui em Jaboatão nós temos boas condições, mas, em outras unidades, sabemos que existem muitos problemas”.

A coordenadora de educação da Funase, Sonia Melo, reconheceu que a falta de estrutura e a lotação são problemas que afetam o aprendizado. Sobretudo, ela destacou que “a proposta pedagógica é única em todas as unidades”. Ela ainda disse que “os locais têm professores disponíveis e aulas com frequência”. Segundo Sonia, as unidades de Abreu e Lima, do Cabo de Santo Agostinho e de Caruaru são as que mais sofrem com esses problemas, e, só depois da reestruturação desses espaços, as condições de aprendizado serão melhoradas.

Balanço do ensino socioeducativo

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De acordo com informações da SEE, até o começo deste ano, os Centros de Atendimento Socioeducativos (Cases) – que permeiam a Funase - e Centros de Internação Provisória (Cenips) de Pernambuco contavam com 76 professores. Também no início de 2013, a Secretaria de Educação fez um processo seletivo para a contração de mais 84 vagas de professores e coordenadores dos Cases, nas cidades do Recife, Abreu e Lima, Jaboatão, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde e Petrolina. Os candidatos precisavam ter disponibilidade para trabalho em horário integral e o resultado da seleção foi divulgado no dia 2 deste mês. O processo de seleção teve avaliação de experiência profissional e títulos, além de entrevista.

Os educadores que atuam nas unidades socioeducativas, além de receberem salários, ganham uma gratificação no valor de R$ 2.032, conforme estabelecido na Lei Nº 14.874 de 11 de dezembro de 2012, publicada no Diário Oficial do Estado em 12 de dezembro de 2012, enquanto permanecerem no exercício de suas funções nesses locais.

Ainda segundo a SEE, os profissionais localizados nos Cases ou Cenips, têm suas atividades acompanhadas e avaliadas sistematicamente, e uma vez identificada inadequação ao perfil e desempenho esperados, eles podem ser removidos ou devolvidos à Gerência Regional de Educação (GRE) de origem para nova localização. No ano passado, quatro formações foram realizadas, visando trabalhar a proposta pedagógica, por meio de palestras com teóricos da área, além da capacitação para a avaliação sistemática dos alunos.

Os números de turmas e de alunos variam. De acordo com a SEE, essa variação acontece porque a permanência dos socioeducandos é definida pelo juiz. Confira abaixo os números referentes a este ano:

Case Abreu e Lima – 120 alunos

Case Cabo de Santo Agostinho – 210 alunos

Jaboatão – 106 alunos

Santa Luzia – Afogados 30 internas. É o único no estado que atende exclusivamente meninas

Arcoverde – 46 alunos

Caruaru – 133 alunos

Garanhuns – 122 alunos

Petrolina – 106 alunos

A Polícia Federal prendeu em flagrante na tarde desta sexta-feira (5), dois homens que carregavam mais de 7kg de pasta base de cocaína dentro de uma fantasia de caboclo de lança. Os traficantes foram detidos na cidade de Xexéu, a 143km do Recife, e trazidos para a capital onde cães farejadores descobriram a droga escondida.

Joabe Vitor dos Santos, 32 anos, e Aldo Joaquim Alves, 35 anos, ambos moradores de Aiança/PE e sem antecedentes criminais, estavam sendo investigados há 15 dias pela polícia, que tinha a informação de que dois suspeitos estariam trazendo drogas de Foz do Iguaçu, no Paraná.

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Parados no bloqueio montato pela PF no interior pernambucano, os traficantes negaram o crime, mas foram trazidos para a sede da Polícia Federal no Recife para averiguação do veículo Parati de cor prata e placas KLR 0533, onde estavam escondidos 7,2kg de pasta base de cocaína, dentro da indumentária de Maracatu Rural, o famoso caboclo de lança.

Os dois foram autuados por tráfico internacional de entorpecentes e associação, uma vez que a droga veio do Paraguai, e caso sejam condenados poderão pegar penas que somadas ultrapassam os 20 (vinte) anos de reclusão.

Eles foram encaminhados para o COTEL – Centro de Triagem e Observação Professor Everardo Luna - onde ficarão à disposição da Justiça Federal. Além da droga e do veículo também foram apreendidos três aparelhos de celulares, três vestimentas da figura folclórica e dois aparelhos de GPS.

Investigações da PF apontam que a droga pertence a um detento já identificado que costuma ameaçar as pessoas de morte caso elas não aceitem a proposta de transportar droga de um local para o outro. Atualmente ele está cumprindo pena no presídio de Igarassú/PE, por tráfico de drogas.

A droga poderia ser transformada em 21 quilos de crack, através de laboratórios clandestinos o que corresponde a 21 mil pedras do entorpecente e em seguida seria distribuída para comercialização em vários pontos de venda de droga na região metropolitana do Recife/PE.

Um terço dos brasileiros (31%) aponta como principal problema que o mundo enfrenta atualmente aqueles relacionados à questão das drogas e do tráfico. A informação consta na pesquisa elaborada pelo Ibope Inteligência em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN), que aferiu a percepção da população global quanto ao principal problema do mundo atual.

O segundo item que mais preocupa os moradores do Brasil é o crime/violência - 18% dos brasileiros. Já nos países ricos, a preocupação com os problemas relacionados à questão das drogas e do tráfico e com o crime e a violência foram apontados apenas por 5% dos entrevistados.

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Economia

Enquanto que nas nações pobres e emergentes os problemas sociais figuram como uma das maiores preocupações, a pesquisa IBOPE/WIN apontou que nos países ricos, a percepção é de que a condição econômica global é a principal preocupação.

Entre as nações em que a preocupação com as questões econômicas superam os sociais, a líder é a Espanha com 63% das respostas, seguida por República Checa, Itália e Estados Unidos, onde 45% dos entrevistados apontaram itens relacionados à economia como os mais preocupantes.

Dentre os países onde as preocupações sociais superam os econômicos, o Brasil é líder com 54% das citações relacionadas ao tema, seguido por Malásia (43%), Filipinas (35%), Afeganistão (32%) e Rússia (29%). A pesquisa foi realizada em 56 países e ouviu mais de 57 mil pessoas.

A Polícia Federal (PF) conseguiu prender um grupo formado por três pessoas que transportava 50 kg de maconha de origem paraguaia. O trio, Francisco de Assis da Silva Costa, de 35 anos, Cleane da Costa Bezerra, 22, e Marília Izabel dos Santos, 29, é da Paraíba. Eles foram presos nessa quarta-feira (14). Os dois primeiros não têm antecedentes criminais e moram na Paraíba. Já última, tem passagem pela polícia por tráfico de drogas, é natural da Paraíba, mas residia em Maranguape, Paulista. 

De acordo com a PF, investigações indicaram a chegada de um carregamento de droga oriundo do estado da Paraíba que viria em um veículo de cor prata e seria recepcionado por uma mulher em Paulista, no Grande Recife. Com estas informações, as características físicas dos suspeitos e a placa do veículo, três equipes de policiais federais foram montadas e se dirigiram para os principais pontos que dão acesso à cidade.

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A polícia visualizou a chegada do veículo celta, placa MOS 3526, de João Pessoa-PB, no centro de Paulista, que estacionou em um restaurante. Após algum tempo, chegou ao local uma mulher com as mesmas características apontadas na investigação a qual seria a possível receptora da droga. Quando eles saíram em direção ao veículo, a PF achou a droga que estava em três caixas de papelão. Após fazerem exame de corpo de delito, as mulheres foram levadas para a Colônia Penal Feminina do Bom Pastor e o homem para o Centro de Triagem e Observação Professor Everardo Luna (Cotel), onde ficarão à disposição da justiça.  

 

 

 

 

 

 

A Secretaria de Segurança do Estado do Rio desencadeou nesta sexta-feira a Operação Fortaleza para cumprir 72 mandados de prisão (sendo 21 deles contra policiais militares), 69 mandados de busca e apreensão e três mandados de apreensão de menores. Todos são acusados de envolvimento com o tráfico de drogas no Morro da Providência (que possui uma Unidade de Polícia Pacificadora desde abril de 2010) e na zona portuária do Rio.

De acordo com investigações da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), casarões na zona portuária invadidos por famílias carentes eram utilizados por traficantes de drogas. Os moradores saíam destes locais somente com a autorização dos criminosos, que instalaram portões de ferro, em locais estratégicos, para controlar a circulação de pessoas.

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Os traficantes também utilizavam adolescentes na função de "vapor" (pessoa que negocia e entrega a droga diretamente ao usuário). A base do grupo era o Morro da Providência, mas a quadrilha também agia por toda a zona portuária do Rio. Após 10 meses de investigações, a polícia conseguiu identificar os criminosos, os locais de atuação da quadrilha, e os locais de guarda de armas e drogas.

Com base em indícios surgidos durante as investigações da DPCA, a Subsecretaria de Inteligência (SSINTE) iniciou a apuração de uma suposta associação de policiais militares com o tráfico de drogas na região central da cidade. Os agentes monitoraram 21 PMs responsáveis pelo patrulhamento da região. As investigações constataram que um grupo de 21 policiais lotados no 5º Batalhão (Praça da Harmonia) recebia propina para não reprimir o tráfico de drogas na região. Todos tiveram a prisão decretada.

Até o fim da tarde desta sexta, 18 PMs e 28 supostos traficantes haviam sido presos. Durante a operação, duas pessoas foram presas em flagrante, com armas e drogas. A ação contou com cerca de 200 policiais civis e militares, e teve o apoio de helicópteros.

As policias militar e civil realizam nesta sexta-feira (8) a Operação Lagoa Branca com o objetivo de desarticular uma quadrilha responsável por homicídios e tráfico de drogas, no bairro do Ibura, Zona Sul do Recife.

Durante a operação serão cumpridos 11 mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão domiciliar, expedidos pelo Juízo de Direito 4ª Vara de Entorpecentes da Capital. O trabalho conta com 115 policiais civis e vinte e 25 policiais militares. Os presos serão levados para o Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil, no bairro do Cordeiro.

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A primeira noite pós-ocupação pelas forças de segurança das 13 favelas do Complexo do Caju, na zona portuária do Rio de Janeiro, e da comunidade Barreira do Vasco, em São Cristóvão, na zona norte, foi tranquila. Não houve qualquer incidente, informou a Polícia Militar.

Na manhã desta segunda-feira, os policiais continuavam a varredura à procura de bandidos foragidos da Justiça, armas e drogas. Moradores e carros eram revistados. O comércio funcionava normalmente. Apesar do clima de aparente tranquilidade, a maioria dos moradores ainda hesitava conversar com jornalistas e policiais, por medo de represálias de traficantes, que há décadas ditavam as regras na região.

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Desde o início da ocupação, na madrugada de domingo (3), até o início da tarde desta segunda-feira, 22 pessoas haviam sido presas - entre elas, dois menores. Também foram apreendidos munição, réplicas de armas feitas com canos de PVC, carros roubados e drogas.

Duzentos PMs garantirão o policiamento do Complexo do Caju diariamente, até a implantação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), a 31ª da cidade, ainda sem data. A partir de terça-feira, a Polícia Civil sairá da Barreira do Vasco. A favela também será patrulhada pela PM, com cem homens diariamente.

Cerca de 1.300 homens da Polícia Militar, 200 da Polícia Civil e 200 fuzileiros navais, divididos em 17 blindados, participaram da ocupação, iniciada por volta das 5 horas de domingo. Helicópteros deram apoio à incursão. Em 25 minutos, as comunidades estavam completamente sob o domínio das forças se segurança.

Todos os acessos às favelas foram cercados pela polícia, enquanto os blindados da Marinha adentraram nas vielas. Alguns acessos estavam com barricadas de concreto, colocadas por traficantes para impedir a entrada dos veículos da polícia. Os blindados da Marinha do tipo Lagarta Anfíbio (CLAnf), que se locomovem por esteiras, não tiveram dificuldade para ultrapassar as barreiras. Não houve resistência dos traficantes, e nem um disparo de arma de fogo sequer. Às 10h20, foi realizada a cerimônia de hasteamento das bandeiras do Brasil e do Estado do Rio. O ato cívico, realizada em todas as ocupações pré-implantação de UPP, representa a retomada do controle do território pelo Estado.

Em apenas 25 minutos forças de segurança ocuparam, na madrugada de domingo (03), as 13 favelas do Complexo do Caju, na zona portuária do Rio, e a comunidade Barreira do Vasco, em São Cristóvão, na zona norte. Mais uma vez, a operação policial ocorreu sem qualquer resistência do tráfico. Participaram cerca de 1.300 homens da Polícia Militar, 200 da Polícia Civil e 200 fuzileiros navais.

A ocupação teve apoio de 17 blindados da Marinha, além dos caveirões, blindados das Polícias Civil e Militar. Helicópteros, retroescavadeiras, motos e a cavalaria da PM também participaram da operação, iniciada por volta de 5h, quando os acessos às favelas foram cercados e os blindados entraram. Menos de meia hora depois as forças de segurança já controlavam a área.

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Não houve um disparo e pelo menos 16 pessoas foram presas. As favelas ficarão ocupadas até a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), a 31.ª da cidade, ainda sem data. O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), chamou a operação de "renascimento da região". Traficantes haviam colocado barricadas de concreto, mas os blindados da Marinha não tiveram dificuldade para ultrapassá-las. A PM apreendeu armas, munições, drogas e anotações da contabilidade do tráfico.

A preparação para a ocupação de domingo começou em 14 de fevereiro, com um "cerco amplo" na área. Desde então, foram presas 284 pessoas e 36 crianças e adolescentes foram apreendidos. Foram recolhidos 86 quilos de cocaína e 263 de maconha, além de 673 motos e 11 veículos irregulares. Nove motos e 55 veículos roubados foram recuperados.

No domingo, moradores começaram a circular pelas ruas e o comércio também funcionou. Às 10h20, o hasteamento das bandeiras do Brasil e do Estado do Rio na Favela Parque Boa Esperança, no Caju, marcou oficialmente o começo da ocupação. A cerimônia foi assistida por dezenas de moradores, a maioria crianças. Muitas brincavam com os cavalos da Cavalaria da PM, entre elas os irmãos Iara, de 3 anos, e Iuri, de 5. "Era comum levar meus filhos para a escola e eles voltarem para casa por causa de tiroteio. Agora vão ter uma educação melhor", afirmou a mãe dos dois, a doméstica Maria Aparecida Abreu, de 34 anos, moradora da favela há sete.

A tomada das favelas do Caju, com 20 mil habitantes, é considerada o último passo antes da ocupação do vizinho Complexo da Maré - com 15 comunidades e 75 mil moradores. "A Maré vai ter um dia D, mas não posso dizer quando será nem se ela vai ser a próxima", disse o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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