Tópicos | Transposição do Rio São Francisco

O prefeito da cidade de Salgueiro, Clebel Cordeiro, que foi preso após ser flagrado desviando água da transposição do Rio São Francisco para o seu sítio no Sertão de Pernambuco, ganhou liberdade provisória. A decisão foi dada após a realização de uma audiência de custódia na manhã desta quarta-feira (18), com participação do Ministério Público Federal (MPF). 

Entre as obrigações que constam nos autos para garantir a liberdade do parlamentar estão o comparecimento a todos os atos do processo, proibição de frequentar a área protegida pela União, comunicação no caso de mudança de endereço, comparecimento mensal à Justiça Federal e o pagamento de fiança no valor de cem salários-mínimos, um total de R$ 99.800.

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A liberdade foi concedida porque o crime do prefeito não teria sido praticado com violência ou ameaça grave, sem risco à ordem pública ou à aplicação da lei penal. Clebel foi flagrado, na última terça-feira (17), retirando água do reservatório Mangueira, pertencente a transposição do São Francisco, para aguar uma grande plantação de maracujá, no sítio em que é proprietário.

Líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE) acusou o governo Jair Bolsonaro de discriminar o Nordeste. Segundo o parlamentar, há um descaso do governo com a Transposição do Rio São Francisco que teve o fornecimento de água do eixo leste há cerca de seis meses. 

Humberto disse que a interrupção no abastecimento ocorreu em Monteiro, primeira cidade da Paraíba a receber as águas da transposição, em março de 2017. Mas, desde o final de fevereiro deste ano, os moradores da região só recebem água em casa por meio de caminhões-pipa.

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"A discriminação contra o Nordeste permanece agora no que diz respeito à Transposição do Rio São Francisco. Com a obra, pessoas que convivem com a dura realidade da seca passaram a viver com mais dignidade. Mas Bolsonaro parece determinado a destruir tudo o que temos de bom. O governo alega que é um problema técnico, mas, na verdade, é mais uma demonstração do descaso com que Bolsonaro trata os nordestinos", afirmou o senador. 

O parlamentar também criticou a possibilidade de privatização da Transposição, ventilada pelo governo Jair Bolsonaro. "O governo diz que não vai haver investimento público em obras que tenham como finalidade o abastecimento de água no Nordeste e defende um processo de privatização. Mas é importante lembrar que, se houver a privatização, com toda a certeza, quem vai pagar essa conta é a população do semiárido. E isso vai impactar diretamente no custo de vida e na economia de uma região já tão sofrida”, observou.

O petista ainda criticou o governo por cortar linhas de financiamento para a região. Segundo levantamento, apenas 2,2% dos empréstimos realizados pela Caixa Econômica Federal foram concedidos ao Nordeste na gestão de Bolsonaro. "O corte da Caixa Econômica vem de uma determinação do Governo Federal. Em um momento de dificuldade, de recessão, em que o Nordeste vem sofrendo na pele, a falta de investimentos significa privar o povo nordestino de recursos necessários para o desenvolvimento da região. É mais uma ação cruel e discriminatória do presidente", sentenciou. 

As obras do eixo norte da transposição do Rio São Francisco estão 97% concluídas, e as águas deverão chegar ao reservatório de Jati, no Ceará, no segundo semestre de 2019. Já o eixo leste, que atenderá à região de Campina Grande, na Paraíba, e municípios do agreste pernambucano, está 97,6% concluído, e também deve ser totalmente finalizado em breve.

O estágio atual das obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco (Pisf) com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional foi apresentado pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, em audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) nesta quarta-feira (12).

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O Pisf é uma obra estruturante com potencial para solucionar a escassez de água nos estados de Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, por meio da transferência hídrica do Rio São Francisco, cuja oferta de água é mais estável, para as bacias receptoras. Com custo total orçado em cerca de R$ 20 bilhões, a estimativa do governo é de que a obra beneficie mais de 12 milhões de pessoas.

Gustavo Canuto informou que o ramal do Agreste pernambucano, iniciado em março de 2018, está com apenas 22% de obra realizada. O ministro explicou que o governo tem dificuldades em prever os prazos, porque se trata de “uma engenharia complexa que depende de cronogramas das empresas licitadas”. Ele garantiu, no entanto, que a execução está em “ritmo acelerado”, salientando o benefício para 68 municípios do Sertão e do Agreste de Pernambuco, porque a obra complementa o eixo leste do Pisf.

Canuto comemorou a aprovação, pelo Congresso, do PLN 4/2019, que autoriza o Executivo a realizar operação de crédito no valor total de R$ 248,9 bilhões, dos quais cerca de R$ 500 milhões deverão ser destinados à suplementação orçamentária da transposição. O ministro considerou a necessidade de bom senso na execução do recurso, já que também precisa dar atenção a outros programas da pasta, mas disse estar ciente de que a “água é uma questão essencial”.

“É uma vitória de todos nós. Nossa preocupação principal era o crédito e, agora, ele está disponível”, sublinhou.

Revitalização

O autor do requerimento para a audiência pública, senador Otto Alencar (PSD-BA) alertou que a continuidade do suprimento de água só será real mediante a revitalização do Rio São Francisco “para que ele volte a ser vivo”. A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) ponderou que, com a transposição, a vazão do rio para o mar deve ser menor. Ao sublinhar que a presença de água atrai investimentos, ela atribuiu ao governo a responsabilidade de garantir a segurança hídrica da população.

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) também ressaltou que a manutenção da disponibilidade da água é uma responsabilidade do governo federal. Para ele, o risco de restrição de oferta dos recursos hídricos é um impedimento para os projetos de irrigação e de desenvolvimento regional. “E isso deve ser observado”, analisou o parlamentar.

Já o senador Elmano Férrer (Pode-PI) disse que, apesar de a transposição do Rio São Francisco não alcançar o Piauí, se preocupa com a operação e manutenção do fornecimento da água para os estados abrangidos pela obra. Ele considerou que a gestão do sistema é responsabilidade dos governos estaduais e chamou atenção para o fato de que muitas bacias hidrográficas já apresentam sinais de assoreamento.

“Eu nasci a 200 metros do Rio Salgado, um canal natural. Sei da relevância dele e, por isso mesmo, chamo a atenção aqui para a importância das ações de revitalização pelo Poder Público”, alertou.

Participação

Uma das participantes do debate, a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, disse que a temática da transposição “toca forte no coração do nordestino”. Ela comentou que viu de perto as durezas e consequências da seca e, portanto, tinha o sonho da transposição como “quase impossível”.

Fátima cobrou a conclusão do eixo norte, destacou a responsabilidade do governo na finalização do empreendimento e classificou a transposição como “uma obra do século”.

“Só quem sabe o que é acordar na madrugada para encontrar uma água em condições de beber reconhece a importância dessa ação. Nossos reservatórios chegaram praticamente a zero e digo isso para ressaltar, mais uma vez, a importância, para nós, dessa transposição”, acentuou.

A coordenadora do Comitê de Integração do Pisf, Flavia Gomes de Barros, apresentou ações da Agência Nacional de Águas (ANA) na regulação da transposição e disse ser a “defensora número um” do projeto. Ela explicou que o custo da energia elétrica (necessária para bombeamento da água) é um dos maiores entraves da obra atualmente, ressaltando que o órgão está trabalhando para diminuir essas tarifas.

O diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Marco Aurélio Ayres Diniz, destacou a importância da revitalização das bacias.

“Entre as atividades da empresa estão a recuperação de áreas degradadas, despoluição do rio e proteção nascentes. Até o momento já são 1.500 nascentes protegidas e 40 mil bacias de captação de água da chuva implantadas”, explicou.

e-Cidadania

Cidadãos de vários estados participaram da audiência pública, por meio do canal interativo e-Cidadania. Do Rio de Janeiro, Sonia Beatriz Silva manifestou preocupação com projetos destinados à fauna e flora, com vistas à preservação de espécies em extinção no nordeste.

Gabriel Luidy Moreira, do Rio Grande do Norte, defendeu a inclusão da disciplina de educação ambiental desde o ensino básico, para que as pessoas “aprendam desde cedo”. Fernando Lins de Lima, de Pernambuco, e Ayran Gabriel Duque Souza Lima, da Bahia, também alertaram para a necessidade de revitalização das bacias dos rios envolvidos na transposição. Já Juliete Santos, do Ceará, questionou o atraso na entrega das obras.

Internautas de estados que não receberão as águas também comentaram o assunto, observando relevância na transposição. Francisco Italo Hipolito de Sousa, do Piauí, ponderou que o projeto dará qualidade de vida para a população beneficiada, “além de desenvolvimento econômico e social”. De São Paulo, Edson Luiz da Silva escreveu que o projeto é “muito esperado, considerando-se sua importância”.

*Da Agência Senado

 

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) começou na quinta-feira (5) a fase de testes com água no Sistema Adutor do Moxotó. O empreendimento é a primeira ligação do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco com a região do Agreste pernambucano.

A previsão é que no final do mês de julho seja iniciada a pré-operação da adutora, com 70 quilômetros de extensão, indo da captação de água da Transposição na Barragem do Moxotó, localizada em Sertânia, até a Estação de Tratamento de Água (ETA), em Arcoverde.

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Segundo a Compesa, as águas do Rio São Francisco devem chegar em Arcoverde até o final deste mês. Em seguida, já começará a ser testado o trecho até Tacaimbó pela Adutora do Agreste.

No mês de agosto, as águas do Velho Chico deverão chegar em São Caetano, depois de ter atendido Arcoverde, Pesqueira, Alagoinha, Sanharó, Belo Jardim e Tacaimbó. A Compesa garante que a obra só será interrompida caso o Governo Federal não repasse os R$ 68 milhões pactuados.

Foi anunciado na manhã desta terça-feira (08) o fim do racionamento de água em Campina Grande e região. A previsão é para o dia 26 de agosto. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado dos Recursos Hídricos, João Azevedo, informando que a previsão é que até o dia 26 o açude de Boqueirão chegue a 8,2% de volume ou mais. A cidade é abastecida pelo açude de Boqueirão, que está com 8% de sua capacidade. O reservatório recebe as águas da Transposição do rio São Francisco.

De acordo com dados da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), o volume de água no reservatório, nesta terça-feira, é de 7,89% de sua capacidade, que é de mais de 411,6 milhões de metros cúbicos. A data definida para o fim do racionamento foi baseada nos laudos técnicos relativos a volume e vazão. O secretário também ressaltou a importância do cuidado que a população deve ter com a água, economizando, independente do racionamento. 

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Sem apelo para o nordestino, de viés extremamente lulista, o presidente Michel Temer (PMDB) tem feito algumas tentativas para conquistar a simpatia de quem sempre o olha com desconfiança. Acelerar as obras da Transposição foi o seu maior feito. A água, finalmente, chegou a dois Estados – Pernambuco e Paraíba - e em breve pode molhar o chão seco e matar a sede de mais dois Estados – Ceará e Rio Grande do Norte.

A investida na Transposição do São Francisco provocou ciumeiras no PT, que abriu um precedente histórico e preocupante no País, fazendo um ex-presidente, no caso Lula, inaugurar uma obra sem ter mais autoridade nem legitimidade para tal. Em ato na cidade de Monteiro, domingo passado, Lula e Dilma disseram que Temer quer pegar carona na obra que tem o DNA deles.

Temer sabe que, em qualquer projeto que esteja na sua cabeça para 2018, minar as bases de Lula no Nordeste não é meta, mas obrigação seja ele candidato à reeleição ou o nome que venha a apoiar. Saíram dos bolsões de miséria da região os votos que elegeram Lula, carimbaram seu passaporte para reeleição e, consequentemente, elegeram o poste Dilma.

Por isso, algo tem que ser feito em favor dessa gente fiel, eleitora de cabresto de Lula. Reunido com Temer na semana passada, o senador Fernando Bezerra Coelho, líder do PSB no Senado, aliado de primeira hora do Governo, colocou na mesa aquela que pode ser a grande cartada do Governo para o presidente mostrar seu apreço aos nordestinos: a Bolsa Estiagem.

Trata-se de um complemento de R$ 70 ao valor recebido pelos agricultores cadastrados no programa Bolsa Família. Vigoraria entre maio a dezembro, sendo suspenso mediante a chegada das primeiras chuvas no Nordeste. Fernando disse que Temer está convencido de que algo precisa ser feito para minorar os estragos causados ao semiárido pela frustração das chuvas. Esperava-se um bom inverno, com chuva em abundância, mas as expectativas não estão sendo confirmadas.

Diante disso, o Governo será fortemente cobrado a criar um amparo, uma tábua de salvação. Se a bolsa estiagem vingar, o que ainda depende da boa vontade da equipe econômica de Henrique Meireles, estará assegurado ao criador de gado o mecanismo para comprar o milho subsidiado da Conab, por R$ 35 a saca, metade do preço praticado no mercado.

A ajuda emergencial pode até ser encarada como mais uma esmola da União, que trata o Nordeste como um enteado desde o Império, mas certamente fará a alegria e a felicidade de muita gente humilde, que não aguenta mais tamanho prejuízo provocado pelo mais longo período de seca no Nordeste, completando sete anos consecutivos.

DESINFORMAÇÃO – Em meio aos discursos na etapa Petrolândia – Sertão de Itaparica – do seminário regional Pernambuco em ação, o senador Fernando Bezerra (PSB) teve que rebater as críticas do deputado Rodrigo Novaes (PSD). Numa fala anterior, Novaes afirmou que a Codevasf, que os Coelhos exercem forte influência, teria que chegar com presença mais robusta no Sertão de Itaparica, sendo hoje um órgão com ações restritas a Petrolina. De imediato, o senador disse que a Codevasf está perfurando mais de 60 poços em regiões além do São Francisco, sendo mais de 20 em Itaparica. FBC não chegou a tanto, mas deixou a entender que o deputado estava desinformado.

A vaia da claque – Aliado fiel acaba pagando um preço caro em algumas ocasiões. Na quinta-feira passada, na inauguração da estrada que liga Flores ao distrito de Fátima, o secretário estadual de Transportes, Sebastião Oliveira, provou deste fel. Por uma questão de lealdade, citou que a ex-prefeita Soraya Murioka (PR), do seu grupo, teria tido papel importante para a pavimentação sair do papel, mas a reação não foi boa. Uma claque do prefeito Marconi Santana e, por tabela ligada ao deputado Danilo Cabral, atores que insistem em assumir sozinhos a paternidade do projeto, vaiou o secretário.

Prefeito ficou de fora – O prefeito de Floresta, Ricardo Ferraz (PRP), recebeu, ontem, em seu gabinete, o governador Paulo Câmara. A visita foi incluída na agenda de Câmara porque o prefeito faltou ao seminário Pernambuco em ação pela manhã, em Petrolândia, alegando que teria dificuldades em dividir o mesmo ambiente com seus adversários – o grupo da ex-prefeita Rorró Maniçoba, hoje liderado pelo deputado federal Kaio Maniçoba – e o grupo do deputado Rodrigo Novaes (PSD). Floresta, aliás, é sempre uma dor de cabeça para o governador. Ele teve que almoçar na casa de Rodrigo e lançar na casa de Rorró.

Em maus lençóis – O ex-executivo da Odebrecht José de Carvalho Filho disse em depoimento ao TSE que negociou pessoalmente com Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil, a distribuição de R$ 4 milhões para o PMDB em 2014. Segundo Carvalho, parte dos R$ 4 milhões que Padilha distribuiria seria entregue ao deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). E que a entrega seria feita no escritório do advogado José Yunes, em São Paulo. Esse montante era parte de uma doação maior, de R$ 10 milhões, que a construtora destinaria para o partido naquele ano. Carvalho disse que esteve pessoalmente com o ministro quatro ou cinco vezes para pegar endereços e distribuir senhas. Na semana passada, Padilha decidiu manter silêncio sobre denúncias.

Dinheiro tem, apesar da crise – Na passagem, ontem, pelo Sertão de Itaparica, o governador Paulo Câmara liberou recursos da ordem de R$ 35 milhões para os sete municípios que integram a região. Só na área do secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Nilton Mota, foram R$ 7 milhões para fortalecer programas de agricultura familiar. “O PAA Alimentos garante também segurança nutricional à população. Serão adquiridos 262 mil quilos de alimentos de 240 agricultores familiares, beneficiando 6.550 pessoas. Já o PAA Leite prevê a distribuição de 620.500 litros diariamente, para atendimento a 1.724 famílias”, disse Mota.

CURTAS

NORONHA – O projeto da Administração de Fernando de Noronha na área de Meio Ambiente denominado “Jogue Limpo com Noronha – Coleta Seletiva e Compostagem” - foi aprovado pela Fundação Banco do Brasil. A iniciativa tem como objetivo estimular a separação e destinação dos resíduos sólidos pela população para um local ambientalmente adequado, além de estabelecer o desenvolvimento sustentável do arquipélago.

FIASCO – Os prefeitos da região de Itaparica, especialmente o anfitrião Pastor Ricardo (PR), ficaram mal na foto, ontem, com o governador Paulo Câmara: não mobilizaram as lideranças políticas para o seminário Pernambuco em ação. Diferentemente do primeiro em Afogados da Ingazeira, o de Petrolândia estava esvaziado. Foi preciso recorrer aos alunos do ensino médio para fazer plateia.

Perguntar não ofende: Se Arcoverde bombar hoje, Petrolândia vai virar o patinho feio do seminário “Pernambuco em ação” ?

O presidente Michel Temer (PMDB) volta ao Nordeste, nesta sexta-feira (10), para participar da cerimônia de chegada das águas do Rio São Francisco à Paraíba, através do Eixo Leste da Transposição. O evento, que estava inicialmente marcado para o sábado (11), será na cidade de Monteiro, no Sertão paraibano. A solenidade de inauguração do trecho foi antecipada por conta do acelerado ritmo da vazão da água na região. 

Ainda na Paraíba, o presidente vai visitar o Complexo Multimodal Aluízio Campo, em Campina Grande, e vai e assinar uma Ordem de Serviço para Adequação de Capacidade da BR 230 (Trecho Cabedelo – Oitizeiro em João Pessoa). 

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Esta é a quarta agenda do peemedebista no Nordeste desde que assumiu o Executivo Nacional. Duas delas foram para Pernambuco, onde também vistoriou obras da Transposição. A participação do presidente na cerimônia de chegada da água em Monteiro, tem incitado um debate político sobre a paternidade da obra.

Para aliados do presidente, a administração dele possibilitou a entrega da obra em alguns trechos. Já os da oposição, entre eles o senador Humberto Costa (PT), têm reforçado o discurso de que os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT, é quem são responsáveis pela intervenção. Humberto, inclusive, está articulando uma agenda para que Lula visite os locais já contemplados pela Transposição no Nordeste.  

Foi detectado, nesta sexta-feira (3), um vazamento no reservatório Barreiro, localizado em Sertânia, no Sertão de Pernambuco, e que faz parte da obra da Transposição do Rio São Francisco. Ao todo, 60 famílias de 10 comunidades foram evacuadas para áreas seguras. 

Segundo o Ministério da Integração Nacional, a avaria foi notada entre as estações de bombeamento 5 e 6 do Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco. Técnicos já estão na região para tomar medidas de contenção da água. 

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Técnicos da área ambiental e de fiscalização do projeto também foram nas residências alertar os moradores da comunidade do entorno sobre medidas de segurança. De acordo com o ministério, as famílias foram retiradas de forma preventiva.

Para abrigar as famílias foram disponibilizados um ginásio, uma escola municipal, um salão paroquial e o canteiro de obras do projeto, todos na comunidade Rio da Barra. Em nota, o Ministério da Integração Nacional também destacou que estão sendo providenciados kits de ajuda emergencial contendo colchonetes, material de higiene e mantimentos. 

Até o momento, as avaliações técnicas não apontam risco estrutural ao reservatório. As obras para conter o vazamento deverão ser encerradas no próximo sábado (4). “O Ministéiro da Integração não poupará esforços para garantir a segurança dos moradores na região afetada”, diz a nota.

As obras do reservatório Barreiro foram iniciadas em março de 2014 e finalizadas em setembro de 2015. O início do enchimento do reservatório ocorreu em 25 de fevereiro deste ano e a saída das águas pela estrutura de controle aconteceu no dia 27, o que significa dois dias de enchimento. A capacidade do equipamento é de 2.612.000 m³. 

O Ministério Público do Trabalho (MPT) entrou com uma ação civil pública contra os Consórcios Bacia do São Francisco e São Francisco Leste, responsáveis pelas obras da Transposição do Rio São Francisco no eixo leste. O objetivo é fazer a Justiça obrigar as empresas a suspenderem imediatamente as atividades no Túnel Monteiro e o transporte de trabalhadores pela atual empresa fornecedora de veículo.

A medida vem após uma fiscalização realizada entre os dias 12 e 16 de dezembro. O MPT havia solicitado a suspensão imediata dos serviços, mas os consórcios não comprovaram a interrupção.

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No local de obra do eixo leste da transposição, os procuradores encontraram trabalhadores sem treinamento para executar o serviço, ausência de planos de segurança para a realização da atividade, falta de equipamentos de proteção adequados. Além disso, de um grupo de 13 trabalhadores, seis tinham lesões dermatológicas nas pernas por contato com produtos químicos usados na concretagem do Túnel Monteiro.

Os empregados também estavam sendo colocados em veículos sucateados, da década de 80, sem cintos de segurança e com equipamentos apresentando falhas. 

A ação civil pública pede ainda a fixação de multa não inferior a R$ 100 mil por obrigação descumprida. Também são réus na ação a S.A. Paulista de Construções e Comércio, a FBS Construção Civil e Pavimentação Ltda. e Somague Engenharia S.A do Brasil. 

Por fim, o MPF cobra que as empresas sejam condenadas ao pagamento de dano moral coletivo em valor não inferior a R$ 5 milhões. O pedido leva em consideração as irregularidades e lesões encontradas e o porte financeiro das empresas. 

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--> MPT pede suspensão de obra de túnel da Transposição

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O Ministério Público do Trabalho (MPT) solicitou a suspensão imediata das obras no Túnel Monteiro, da Transposição do Rio São Francisco, após realizar uma força-tarefa no local. Segundo os procuradores, a forma como a obra está sendo executada está em total desacordo com a legislação e apresenta um grave risco de acidente de trabalho.

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No local da obra, no eixo leste, foram encontrados trabalhadores sem qualquer treinamento para executar o serviço, ausência de planos de segurança para a realização da atividade, falta de equipamentos de proteção adequados. De um grupo de 13 trabalhadores, seis tinham lesões dermatológicas nas pernas decorrentes do contato da pele com produtos químicos usados na concretagem do Túnel Monteiro, que possui 3,5 quilômetros de extensão.

A fiscalização do eixo leste do canal da Transposição ocorreu nas últimas terça (13) e quarta-feira (14). Na quinta-feira (15), o MPT enviou a recomendação aos Consórcios São Francisco Leste e Bacia do Francisco, responsáveis pela execução das obras. Também foi recomendando que os consórcios parem de utilizar no transporte de trabalhadores os veículos da empresa RR Transporte Ltda. Os empregados estavam sendo colocados em veículos sucateados, da década de 80, e todos os ônibus inspecionados estavam sem cintos de segurança.

Caso os consórcios não obedeçam a recomendação, o MPT pretende adotar medidas administrativas e judiciais. As empresas deverão apresentar um laudo técnico, firmado por profissional legalmente habilitando, atestando a correção das irregularidades. Durante a regularização das situações de risco, os trabalhadores devem receber os salários como se estivessem em atividade. 

Transposição - A obra no São Francisco abrange a construção de nove estações de bombeamento, 27 reservatórios, quatro túneis, 13 aquedutos, nove subestações de 230 kV e 270 quilômetros de linhas de transmissão em alta tensão. Ao todo, 390 municípios de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará devem ser beneficiados com o projeto.

O corpo de um menino de 10 anos foi encontrado em um canal da Transposição do Rio São Francisco na segunda-feira (4), no Sertão de Pernambuco. Desde o domingo (3), o Corpo de Bombeiros procurava Kauê Gustavo Eugênio da Silva Santos, que desapareceu quando estava próximo ao local, no município de Terra Nova.

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Segundo o Corpo de Bombeiros, o menino foi encontrado submerso e preso à vegetação, o que pode indicar a causa da morte. O corpo de Kauê foi levado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Petrolina, no Sertão, e liberado ainda na segunda-feira. 

O governo federal inaugurou, nesta terça-feira (22), a segunda estação de bombeamento do Projeto de Integração do Rio São Francisco, no município de Floresta, no sertão pernambucano. Na ocasião, foi acionada uma motobomba que permite o impulsionamento da água de um terreno mais baixo para outro mais alto.

Com o funcionamento da estrutura, a água do Rio São Francisco avançará até o reservatório Mandantes, o terceiro do Eixo Leste, percorrendo 32,4 quilômetros. A estação de bombeamento inaugurada nesta terça possui dois conjuntos de motobombas instalados, com potência de 7,4 megawatts e vazão de 14 m³/segundo, que elevará a água do rio em mais 43,1 metros, altura que pode ser comparada a um edifício de 14 andares.

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Em discurso, a presidente Dilma Rousseff voltou a afirmar que não faltará recursos para a conclusão da obra. “A integração do São Francisco avança e não há nada que pare essa interligação. A cada dia que passa, a água vai avançar pelos canais e vai transformar para sempre a paisagem e a vida pessoas no semiárido nordestino”, frisou.

De acordo com o Ministério de Integração Nacional, já foram concluídos 81,8% do total da obra. “São quase 80 quilômetros de canais já com água ou prestes a receber a água. São 11 aquedutos, dois túneis prontos, dez mil trabalhadores em ação. Aliás, estamos no momento de maior mobilização de trabalhadores desde o início da obra”, disse a presidente. A previsão do final das obras é entre dezembro de 2016 e início de 2017. No entanto, Dilma garantiu a conclusão já no próximo ano. “Com a dificuldade que for, nós não deixaremos de concluir essa obra no ano que vem”.

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Em agosto, ela esteve em Cabrobó, também no sertão, para a inauguração da primeira estação de bombeamento do eixo norte. Na ocasião, ela ressaltou a importância de garantir a segurança hídrica para a região. “Conviver com a seca é saber que mais cedo ou mais tarde ela chega. Mas quando chegar, ela não nos pega sem proteção. Vamos ser capazes de, quando a seca vier, manter a vida praticamente normal. Esse é o nosso objetivo”, disse.

Apoio - Aplaudida em vários momentos da solenidade pelo público formado por trabalhadores da obra e moradores da região, a presidente Dilma Rousseff aproveitou o apoio para fortalecer o discurso contra o impeachment. "Eu tenho um compromisso de vencer a crise, continuar garantindo trabalho, emprego de qualidade e renda para população brasileira. Nada vai me demover desse caminho".

Mais cedo, ela afirmou que "tem uma vida ilibada" e na cerimônia reforçou a consolidação da gestão e a confiança no próprio governo. "Eu tenho orgulho de ter um patrimônio só: meu nome. Sou daquele tipo muito característico aqui do Nordeste. A gente pode até dar uma envergadinha, mas não quebra, não. Nós vislumbramos para 2016 a chegada de tempos melhores".

Obra - O Projeto de Integração do Rio São Francisco vai garantir segurança hídrica de 12 milhões de pessoas em 390 municípios espalhados pelos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Foram 9.980 empregos gerados e mais de três mil equipamentos estão em operação.

O projeto é composto por 477 quilômetros de extensão, organizados em dois eixos de transferência de água: Norte, com 260 quilômetros, e o Leste, com 217. Serão nove estações, 27 reservatórios, quatro túneis e 14 aquedutos.

Investigação - No último dia 11, a obra foi alvo da Operação Vidas Secas, da Polícia Federal, que investiga o superfaturamento em dois dos 14 lotes da transposição. Empresários do consórcio OAS/Galvão/Barbosa Melo/Coesa, de acordo com a PF, utilizaram empresas de fachada para desviar cerca de R$ 200 milhões das verbas públicas. Os valores eram destinados à transposição do rio, no trecho que vai do agreste de Pernambuco até a Paraíba. Os contratos investigados, até o momento, são de R$ 680 milhões.

A presidente Dilma Rousseff estará em Floresta, no sertão pernambucano, nesta terça-feira (22), para a inauguração da segunda estação de bombeamento do Projeto de Integração do Rio São Francisco. Na ocasião, será acionada uma motobomba que permitirá o impulsionamento da água de um terreno mais baixo para outro mais alto.

Com o funcionamento da estrutura, a água do Rio São Francisco avançará até o reservatório Mandantes, o terceiro do Eixo Leste, percorrendo 32,4 quilômetros.

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Em agosto, ela esteve em Cabrobó, também no sertão, para a inauguração da primeira estação de bombeamento do eixo norte. Na ocasião, ela ressaltou a importância de garantir a segurança hídrica para a região. “Conviver com a seca é saber que mais cedo ou mais tarde ela chega. Mas quando chegar, ela não nos pega sem proteção. Vamos ser capazes de, quando a seca vier, manter a vida praticamente normal. Esse é o nosso objetivo”, disse.

Obra - O Projeto de Integração do Rio São Francisco vai garantir segurança hídrica de 12 milhões de pessoas em 390 municípios espalhados pelos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Foram 9.980 empregos gerados e mais de três mil equipamentos estão em operação.

O projeto é composto por 477 quilômetros de extensão, organizados em dois eixos de transferência de água: Norte, com 260 quilômetros, e o Leste, com 217. Serão nove estações, 27 reservatórios, quatro túneis e 14 aquedutos.

A previsão do final das obras é entre dezembro de 2016 e início de 2017.De acordo com o Ministério de Integração Nacional, já foram concluídos 81,8% do total. Em setembro, o secretário de Infraestrutura Hídrica do MIN, Osvaldo Garcia, garantiu o cumprimento do prazo.

Investigação - No último dia 11, a obra foi alvo da Operação Vidas Secas, da Polícia Federal, que investiga o superfaturamento em dois dos 14 lotes da transposição. Empresários do consórcio OAS/Galvão/Barbosa Melo/Coesa, de acordo com a PF, utilizaram empresas de fachada para desviar cerca de R$ 200 milhões das verbas públicas. Os valores eram destinados à transposição do rio, no trecho que vai do agreste de Pernambuco até a Paraíba. Os contratos investigados, até o momento, são de R$ 680 milhões.

Agenda pelo Nordeste – Além de Pernambuco, a presidente também cumprirá agenda na Bahia. Em Salvador, ela participará da inauguração de um novo trecho do metrô. Já em Camaçari, a cerca de 40 km da capital baiana, ela entregará residências do programa Minha Casa Minha Vida.

 

O presidente da OAS Engenharia e representante de contas bancárias da Coesa Engenharia, Elmar Juan Passos Varjão Bonfim, e Mário de Queiroz Galvão, membro do Conselho Deliberativo da Galvão Engenharia, estão entre os presos preventivamente da operação Vidas Secas – Sinhá Vitória, que investiga o superfaturamento nas obras da Transposição do Rio São Francisco. Além deles, foram presos o responsável técnico, representante legal, membro do Conselho Deliberativo e representante de contas da Barbosa Mello, Alfredo Moreira Filho, e o responsável técnico, representante legal, membro do Conselho Deliberativo e representante de contas da Galvão Engenharia, Raimundo Maurílio de Freitas.  

Durante a operação, realizada na sexta-feira (11), a Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) também cumpriu quatro mandados de condução coercitiva contra Percival Ignácio da Souza, Eduardo Jorge Miana, Gontran Thiago Tibery Lima Maluf e Márcio Belluomini Moraes, todos ligados às empresas que tinham a função de fiscalização e gerenciamento das obras da transposição. Ainda foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos endereços dos investigados e das empresas para a coleta de provas relativas à prática dos crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro.

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A decisão foi emitida ainda na quarta-feira (9) pelo juiz da 38ª Vara Federal Felipe Mota Pimentel. De acordo com a Justiça Federal, a determinação tomou como base laudos técnicos da PF, Ministério Público Federal (MPF) e Tribunal de Contas da União (TCU), que apontaram, desde 2010, o superfaturamento em dois lotes da obra. 

Na decisão, o juiz coloca que há uma fragilidade do Ministério da Integração Nacional no gerenciamento do empreendimento.”Mesmo com a contratação de empresa Gerenciadora para todo o empreendimento e de Supervisoras para cada lote de obras, verificou-se que essas divergências não foram suficientes e tempestivamente discutidas entre esses envolvidos para a solução desses problemas. Como consequência, foi observada a execução das obras em desacordo com o Projeto Executivo sem a avaliação devida das causas que estariam levando a tal situação”, relata a decisão.

“Ao final a informação policial de nº53/2015, que trouxe à investigação relevantes dados, a começar pela declaração de Paulo Roberto Costa, diretor de Abastecimento da Petrobrás, no sentido de as fraudes envolvendo as grandes empreiteiras não se restringirem à Petrobras, abrangendo grandes obras do país, quer seja ferrovias, hidrovias, portos aeroportos”, destaca.

Segundo a decisão do juiz, os dados levantados demonstraram que os valores depositados pelo ministério, em conta da Coesa Engenharia para a execução da transposição, foram transferidos exatamente para a Empreiteira Rigidez, de fachada; e para o Consórcio Viário São Bernardo, que “em uma triangulação simples, recebeu valores e os transferiu para empresas de fachadas”. 

Sobre a Galvão Engenharia, o juiz Felipe Mota Pimentel aponta: “Segundo informação policial produzida após compartilhamento de provas com o grupo Lava Jato no Paraná, da conta 6166, informada no contrato com o Ministério da Integração para recebimento de recursos, foram transferidos valores no montante de R$ 103.143.796,33 para várias empresas, dentre elas a M.O Consultoria (grupo Youssef); e Legend Engenheiros Associados e SM Terraplanagem (grupo Adir Assad)”.

Quanto à Concremat, responsável pelo gerenciamento e que, junto com a Coesa, faz parte do Consórcio Viário São Bernardo, o juiz afirma que causa estranheza a empresa executora ser sócia da empresa gerenciadora, no endereço de outra executora, e haver entre elas movimentações financeiras expressivas. Tal estranheza, pontua Felipe, ganha relevância penal após a colaboração investigativa da Polícia Federal do Paraná, que coordena a Operação Lava Jato, que enviou o Relatório de Análise do Material Apreendido na Arbor Consultoria e Assessoria Contábil, de responsabilidade da ex-contadora de Youssef, Meire Bonfim da Silva Souza, revelando transações entre o Consórcio Viário São Bernardo e duas empresas de fachada: Empreiteira Rigidez e M.O. Consultoria, ambas do grupo Youssef.

A decisão pela prisões preventivas foi tomada para assegurar a colheita de provas, evitando ocultação, destruição e falsificação das mesmas. O juiz ainda destacou que isso evitará os riscos de coações contra testemunhas e investigados que desejem colaborar com as investigações e discursos fraudulentos entre os investigados, visto que serão ouvidos separadamente, sem que recebam influências indevidas uns dos outros.

As prisões preventivas têm validade de cinco dias. A decisão cabe recurso. 

Operação Vidas Secas – Sinhá Vitória – De acordo com os investigadores da PF-PE, cerca de R$ 200 milhões de um contrato de R$ 680 milhões foram desviadas para empresas fantasmas de Youssef e Assid.

As prisões ocorreram nos Estados do Rio de Janeiro, Distrito Federal, São Paulo e Ceará. Já as conduções coercitivas ocorreram no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás.  

Esta é considerada apenas a primeira fase da operação. Os investigadores ainda pretendem investigar a participação do núcleo administrativo, ligado ao Ministério da Integração Nacional, e o núcleo político, para descobrir qual era o destino do dinheiro desviado. 

Transposição – A transposição do Rio São Francisco começou a ser planejada em 2006, mas só passou para a fase de execução em 2009. Após atrasos, a data de conclusão da obra está entre o fim de 2016 e o primeiro trimestre de 2017.

Deflagrada nesta sexta-feira (11) pela Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE), a Operação Vidas Secas-Sinhá Vitória aponta a participação do doleiro Alberto Youssef e do lobista Adir Assad em suposto superfaturamento nas obras da transposição do Rio São Francisco. De acordo com os investigadores, cerca de R$ 200 milhões do fundo das obras foram desviados para empresas fantasmas dos dois investigados da Lava-Jato.

As investigações foram iniciadas ainda em 2014, após suspeitas do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria Geral da União (CGU). O juiz Sérgio Moro autorizou à PF-PE a consulta a documentos da Operação Lava-Jato para identificar a participação de Youssef e Assid. Estão sendo cumpridos 32 mandados judiciais, sendo 24 de busca e apreensão, quatro de condução coercitiva e quatro de prisão nos estados de Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro , Rio Grande do Sul, Bahia e Brasília.

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As prisões ocorreram nos estados do Rio de Janeiro, Distrito Federal, São Paulo e Ceará contra diretores e representantes legais das empresas Consórcio OAS, Coesa Engenharia, Barbosa Melo SA e Galvão Engenharia, responsáveis pelas obras. Já as conduções coercitivas, quando os intimados são conduzidos para prestar depoimento, ocorreram no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás contra responsáveis pelo gerenciamento e fiscalização da obra.

Em Pernambuco, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão, como mídias, computadores e documentos. As diligências ocorrem nos municípios de Salgueiro (dois mandados), Custódia (dois mandados), e Recife (três mandados).

A investigação é focada apenas em dois lotes (11 e 12) de 14 da obra de transposição. O trecho investigado tem 82 quilômetros e vai de Custódia, em Pernambuco, a Monteiro, na Paraíba.  De acordo com o superintendente da Polícia Federal em Pernambuco Marcello Diniz, a operação deve ter novas fases. “Nesta primeira fase focamos em dois núcleos, o econômico e o financeiro. Mas vamos buscar os núcleos administrativo e político”, informa. A segunda fase já está em andamento.

Para o coordenador da operação, o delegado Felipe Leal, todo o contexto, por exemplo a participação de Youssef e Assid, leva a crer que haja uma participação política. De acordo com Leal, tal núcleo ainda não foi identificado. “Embora não haja elemento, o cenário converge para que exista esse núcleo político”, comenta.web

No núcleo administrativo, a Polícia Federal vai tentar identificar possíveis participações de servidores públicos. O Ministério da Integração Nacional, responsável pelo repasse do dinheiro da obra, será investigado. Os contratos para execução dessa parte da obra são da ordem de R$ 680 milhões, mas cerca de R$ 200 milhões foram retirados para as empresas fantasmas já investigadas na Operação Lava-Jato. Há um registro ainda não esclarecido de transferências em torno de R$ 586 mil da Galvão Engenharia para a JD Consultoria e Assessoria, do ex-ministro José Dirceu.

O delegado Felipe Leal ainda destacou que os indícios são suficientes para pedir a prisão preventiva de Alberto Youssef. “Só não pedimos porque ele já está preso”, concluiu.

Transposição – A transposição do Rio São Francisco começou a ser planejada em 2006, mas só passou para a fase de execução em 2009. Após atrasos, a data de conclusão da obra está entre o fim de 2016 e o primeiro trimestre de 2017.

A obra terá dois canais, com total de 477 quilômetros, que irá beneficiar cerca de 12 milhões de pessoas em 390 municípios de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. O projeto conta com 14 aquedutos, nove estações de bombeamento e 27 reservatórios e túneis para a passagem de água.

A transposição do Rio São Francisco deve ser concluída entre o fim de 2016 e o primeiro trimestre de 2017. Essa foi a previsão dada pelo secretário de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional, Osvaldo Garcia, a membros da Comissão Externa de Transposição do Rio São Francisco, da Câmara dos Deputados. O grupo visitou as obras na sexta-feira (6).

“O desempenho da obra ao longo de 2015 até setembro já superou o ano de 2014. Isso é um demonstrativo claro de que está sendo tocada a todo vapor”, disse o ministro. Até o momento, 80% das obras foram finalizadas. Segundo Garcia, os recursos para a conclusão estão garantidos. “Até hoje, a obra recebeu todo o orçamento de que precisou. Não houve, em nenhum momento, atraso de pagamentos e dívidas não pagas. Todo o serviço foi executado de forma extremamente correta”, frisou.

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A maior preocupação dos parlamentares e empresários que visitaram a obra é com o período de estiagem do próximo ano. “É importante fazermos uma mobilização em todo o Nordeste e no Congresso Nacional para assegurar os recursos. Se de fato tivermos os recursos, automaticamente, a partir de 2016 e de 2017, poderemos amenizar a situação hídrica do Nordeste”, explicou o coordenador da comissão externa, deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE).

O Projeto de Integração do Rio São Francisco vai garantir segurança hídrica de 12 milhões de pessoas em 390 municípios espalhados pelos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Foram 9.980 empregos gerados e mais de três mil equipamentos estão em operação. O projeto é composto por 477 quilômetros de extensão, organizados em dois eixos de transferência de água: Norte, com 260 quilômetros, e o Leste, com 217.

Em agosto, foi inaugurada a primeira estação de bombeamento do eixo norte do Projeto, em Cabrobó, município localizado no sertão de Pernambuco. Na ocasião, a presidente Dilma Rousseff mostrou otimismo em entrega de toda obra já em 2016. "Nós tivemos que superar algumas dificuldades, e estamos superando, e até o final ano de 2016 [a transposição do rio São Francisco] será entregue”, garantiu. “Muita gente falava que isso não ia sair do papel, mas saiu do papel. Serão 477 quilômetros de canais, nove estações, 27 reservatórios, quatro túneis e 14 aquedutos", explicou.

Com informações da Agência Câmara.

A Comissão que acompanha as obras de transposição e revitalização do Rio São Francisco vai realizar uma audiência pública em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A data da reunião, que foi solicitada pelo senador Humberto Costa (PT), ainda não foi definida. 

De acordo com o petista e relator do colegiado, a audiência vai discutir os impactos dos trabalhos nas comunidades dos municípios localizados na bacia hidrográfica. Incluindo as etapas, as consequências, os ganhos e os problemas para quem mora nas áreas onde passa o projeto de transposição do Velho Chico. Segundo um último balanço divulgado pelo Governo Federal, a obra está quase 80% concluída. 

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“Em Pernambuco, o sertão representado estrategicamente por Petrolina tem limite com cidades marcos dessas obras de transposição (Cabrobó, Sertânia, Custódia, Salgueiro, etc.). Daí, a importância de se discutir em um local em que o maior número de impactados possam comparecer e discutir os ganhos e problemas do projeto para suas vidas”, explicou ao apresentar o requerimento na quarta-feira (23).

No documento, Humberto convida para a audiência pública o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, representantes do Governo de Pernambuco; da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf)  e da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf); de movimentos ambientalistas da região e de movimentos sindicais rurais e urbanos da região.

Além disso, ele sugeriu a participação de representantes de associações de empresários e industriais da região, de municípios impactados pelas obras e outras entidades e pesquisadores. “Não queremos nem que o rio morra nem que a população fique desassistida”, ressaltou o pernambucano.

 

Manifestações contra a e a favor do governo marcaram a semana. O meio político também viu o acirramento do embate entre o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o Palácio do Planalto, após a Procuradoria-geral da República protolar denúncia contra ele no Supremo Tribunal Federal, por corrupção e envolvimento no esquema de desvio de dinheiro da Petrobras. A presidente Dilma Rousseff também esteve em Pernambuco como estratégia de recuperação da popularidade.

Os protestos contra o governo foram realizados em 25 estados e no Distrito Federal. Os manifestantes pediram o impeachment ou renúncia de Dilma Rousseff, além de cobrarem ações mais eficientes do Congresso Nacional e ministro do STF. Movimentos sociais já estão convocando a população para a Marcha contra a corrupção, realizada tradicionalmente no dia 7 de setembro. O governo federal reconheceu a importância das manifestações, mas diz que seguirá trabalhando para solucionar os problemas do país.

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Em contraposição aos atos anti-Dilma, o PT e movimentos sociais também saíram às ruas também em 25 estados e no DF. O grupo defendeu a democracia, o mandato da presidente Dilma e aproveitou a oportunidade para atacar Eduardo Cunha. A presidente do PT em Pernambuco, deputada Teresa Leitão, criticou as ações da oposição que, na opinião dela, está sem rumo e por isso não apresenta posicionamentos contundentes.

O procurador-geral da República pediu a condenação criminal de Eduardo Cunha por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no esquema da Petrobras. A PGR quer que ele restitua R$ 80 milhões aos cofres públicos. Ele teria recebido propina, usando inclusive a igreja Assembleia de Deus para lavagem de dinheiro. Ligações telefônicas obtidas pela Polícia Federal são evidências do crime.

Cunha negou as acusações e acusou o governo de retaliação por ele ter rompido com a gestão da presidente Dilma Rousseff. O peemedebista negou que vá deixar a Presidência da Câmara dos Deputados e afirmou que a análise dos processos de impeachment continuará, mas sem se tratar de vingança contra Dilma. Para o Planalto, campanha contra o impedimento está enfraquecendo. O PMDB demonstrou apoio a Cunha e o vice-presidente Michel Temer já estuda deixar a articulação política, aumentando a crise institucional.

Em Pernambuco, o foco das investigações é o suposto superfaturamento das obras da Arena PE. O governador Paulo Câmara afirmou ter seguido “todas as etapas da lei” com relação aos contratos assinados pelo Comitê Gestor das Parcerias Público-Privadas (PPPs) para a construção do estádio em São Lourenço da Mata. Ele era o vice-presidente do Comitê na época da construção.

Como estratégia para recuperação da popularidade do governo no Nordeste, a presidente Dilma Rousseff veio a Pernambuco, onde inaugurou, em Cabrobó, primeira estação de bombeamento do eixo norte do Projeto de Integração do São Francisco. No Recife, ela se reuniu com empresários e movimentos sociais para coletar sugestões. Dilma garantiu que “aposta no Brasil” e, por isso, estava se “abrindo para o diálogo". Durante o Dialoga Brasil, Câmara foi vaiado por petistas e reagiu com pedido por tolerância.

Como estratégia para recuperação da popularidade do governo, a presidente Dilma Rousseff inaugurou, nesta sexta-feira (21), a primeira estação de bombeamento do eixo norte do Projeto de Integração do São Francisco, em Cabrobó, município localizado no sertão de Pernambuco. Em diversos momentos da cerimônia de entrega, a chefe do Executivo nacional foi ovacionada pelos trabalhadores da obra, assim como ex-presidente Lula, que não estava presente na solenidade.

“Muita gente falava que isso não ia sair do papel, mas saiu do papel. Serão 477 quilômetros de canais, nove estações, 27 reservatórios, quatro túneis e 14 aquedutos. Nós tivemos que superar algumas dificuldades, e estamos superando, e até o final ano de 2016 [a transposição do rio São Francisco] será entregue”, garantiu a presidente. Ela lembrou que quando o projeto for concluído, cerca de 12 milhões de pessoas serão beneficiadas com o abastecimento de água. “É mais do que a população do Paraguai e Uruguai somadas”, exemplificou.

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Dilma também ressaltou a importância de garantir a segurança hídrica para a região. “Conviver com a seca é saber que mais cedo ou mais tarde ela chega. Mas quando chegar, ela não nos pega sem proteção. Vamos ser capazes de, quando a seca vier, manter a vida praticamente normal. Esse é o nosso objetivo”, disse. “O governo tem que assegurar oportunidades iguais, isso é o que nós nos esforçamos para fazer”, salientou a presidente no final do discurso.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, exaltou o trabalho conjunto dos governos estaduais e federal, além das prefeituras dos municípios que serão beneficiados. “Os desafios são sempre presentes, mas não há outra forma de enfrentá-los se não for com trabalho. Essa obra permitirá o avanço na qualidade de vida das pessoas. A água é o maior bem”, disse. “Vamos avançar com esses convênios. Esse é um momento de unidade nacional, em que devemos manter com diálogo e transparência”.

Apoio – Embora a popularidade da presidente esteja em declínio, de acordo com pesquisas nacionais, pelo menos durante o evento, Dilma foi saudada pelos políticos presentes e pelo público, formado por empresários e trabalhadores da transposição. Ovacionada na chegada, ela precisou interromper o discurso enquanto os trabalhadores entoavam músicas de apoio ao governo.

Durante a cerimônia, o prefeito de Cabrobó, Auricélio Torres, rechaçou as ideias de impeachment. “O seu mandato, presidenta, foi legitimado pelo povo brasileiro e é assim que deve ser. As pessoas que exercitam a democracia de verdade pensam assim, que o poder emana do povo e isso tem que ser seguido”, ressaltou. O governador Paulo Câmara também disse que essa “é uma hora de unidade nacional, para unir forças”.

Mesmo sem estar presente no evento, o ex-presidente Lula foi mencionado e também aplaudido pela plateia. “Eu sempre me refiro ao presidente Lula, porque ele teve um papel importante nessa obra”, sustentou Dilma. “A transposição foi colocada como possibilidade durante 150 anos. Daí precisou que um nordestino fosse eleito presidente. Ele que foi expulso praticamente da casa por causa da seca e foi para São Paulo. Ele que compreendeu toda a situação e perspectivas que a seca trazia. A vontade de fazer foi muito importante”, completou.

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Projeto - Esse primeiro trecho permitirá que a água percorra quase 46 quilômetros de canais para dois reservatórios. A água é captada no rio São Francisco até a estação inaugurada nesta sexta-feira. No local, há dois conjuntos de motobomba que elevam a água a uma altura de 36 metros, o que corresponde a aproximadamente a um edifício de 12 andares, até chegar ao reservatório de Tucutú. Em seguida, a água correrá por quatro aquedutos até Terra Nova, segundo reservatório do eixo norte.

De acordo com o Ministério da Integração Nacional, Tucutú estará cheio em 39 dias, com a bomba em operação durante 16 horas diárias, cinco dias por semana. Após essa etapa, serão necessários mais 18 dias para encher o reservatório Terra Nova.

A previsão é de que a segunda estação de bombeamento do eixo norte seja entregue ainda neste ano. Atualmente, há 6.836 trabalhando no eixo, que abrange a construção de 15 reservatórios, oito aquedutos, três túneis, canais, além das três estações elevatórias. A entrega faz parte da pré-operação da obra e testes são iniciados para verificação dessas estruturas, antes do recebimento definitivo das águas do rio.

O Projeto de Integração do Rio São Francisco vai garantir segurança hídrica de 12 milhões de pessoas em 390 municípios espalhados pelos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Foram 9.980 empregos gerados e mais de três mil equipamentos estão em operação. O projeto é composto por 477 quilômetros de extensão, organizados em dois eixos de transferência de água: Norte, com 260 quilômetros, e o Leste, com 217. A previsão do final das obras é entre dezembro de 2016 e início de 2017.

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A dois dias da inauguração da primeira estação de bombeamento do eixo norte da transposição do Rio São Francisco, pela presidenta Dilma Rousseff, na próxima sexta-feira (21), o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, disse nesta quarta-feira (19) que o prazo da obra está dentro de um “parâmetro mundial de execução”. Segundo informou, o empreendimento deve ser entregue até o fim de 2016 ou começo de 2017.

“Entendemos que o andamento da obra está dentro da capacidade de execução. Não é a colocação de mais recursos que vai fazer a obra ser antecipada. A execução física não é capaz de fazer mais do que está sendo feito”, afirmou.

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A obra de transposição do rio, iniciada em 2007, tinha prazo original de entrega em 2012. Segundo Occhi, as mudanças no cronograma se devem à troca de empresas que foram deixando a obra ao longo dos anos de execução.

Este ano, de acordo com o ministro, a execução da transposição está avançando 1,2% por mês. “Nossa expectativa é que, mantido esse ritmo, a obra da estação possa terminar em dezembro de 2016 ou no início de 2017”. Até 31 de julho, 77,8% da obra da transposição estava concluída", destacou.

Dilma vai entregar a Estação de Bombeamento EBI –1 no município de Cabrobó, em Pernambuco. A estrutura vai permitir que a água percorra 45 quilômetros dos canais e chegue a dois reservatórios.

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