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A partir de novembro, os Estados Unidos vão permitir a entrada de turistas internacionais que já tenham sido completamente vacinados contra a Covid-19.

Segundo o coordenador da Casa Branca para a resposta contra a pandemia, Jeffrey Zients, viajantes estrangeiros precisarão mostrar um comprovante de imunização antes de embarcar em um voo para os EUA.

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Além disso, será necessário apresentar resultado negativo em exame para Covid-19 realizado no máximo três dias antes da viagem. Já cidadãos americanos não vacinados terão de passar por testes um dia antes do embarque e logo após a chegada.

O governo dos EUA, no entanto, ainda não informou quais vacinas serão aceitas pelas autoridades sanitárias - até o momento, o país utiliza apenas os imunizantes da Biontech/Pfizer, da Janssen e da Moderna.

De acordo com Zients, a definição de "completamente vacinados" será fornecida pelo Centro de Controle de Doenças (CDC).

Atualmente, os EUA proíbem a entrada de estrangeiros que tenham transitado por países como Brasil, Reino Unido ou os Estados-membros da União Europeia nos 14 dias anteriores à chegada. 

Da Ansa

Embora tenha congelado o índice de transmissão em turistas e ampliado a imunização aos moradores, a Covid-19 ainda preocupa em Fernando de Noronha. Com 10 pessoas em quarentena domiciliar, um novo caso foi registrado nessa quarta-feira (25).

Ao todo, 746 casos foram notificados, sendo 664 por contaminação local e 82 importados, informa a Administração.

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A ilha registrou cinco óbitos relacionados ao vírus desde o início da pandemia. Por outro lado, 731 pessoas conseguiram se recuperar. 

Dois mineiros foram presos em flagrante na tarde dessa terça-feira (24), em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Após repassar dinheiro falso no comércio local, os suspeitos planejavam fazer novas vítimas na tradicional feira do município.

Durante rondas na Avenida Zé Tatu, no bairro Maria Auxiliadora, policiais militares identificaram os dois homens saindo de um supermercado em atitude suspeita. Na abordagem, foram encontradas 10 notas falsas de R$ 100 no bolso de um e 89 notas de R$ 100 na meia do outro. Ao todo, a quantia fraudulenta equivale a R$ 9.900.

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Nas buscas no veículo da dupla, também foram localizados cerca de 7g de maconha e R$ 860 em dinheiro verdadeiro, fruto de golpes já cometidos na região. Autuados em flagrante, os turistas foram encaminhados para esclarecimentos na sede da Polícia Federal em Caruaru.

Ambos confessaram que iriam repassar as notas nos mercados e na feira de Caruaru. No interrogatório, também informaram que o dinheiro falso foi adquirido no Facebook e que o carro era da mãe de um deles. Os celulares dos suspeitos foram apreendidos.

O motorista do veículo, possui 28 anos, reside da cidade de Bocaiúva e não consta antecedentes criminais. O outro suspeito é um autônomo, de 27, morador de Montes Claros e já foi preso pelo mesmo crime pelas autoridades de Minas Gerais.

Após prestar depoimento, a dupla foi autuada em flagrante por introduzir notas falsas em circulação. O motorista também foi autuado pela posse do entorpecente para consumo pessoal. Eles estão à disposição da Justiça e, caso condenados, podem ficar presos de 3 a 12 anos na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, além de pagar multa.

A Monalisa de Da Vinci tem o mesmo sorriso, mas não tem tanta gente aglomerada como de costume; os cartunistas de Montmartre ficam entediados e o metrô está mais calmo. Paris ainda está lá, mas este ano com 60% menos turistas estrangeiros.

O Escritório de Turismo e Congressos de Paris estima que entre junho e agosto a região parisiense recebeu entre 3,6 e 4,7 milhões de turistas, números distantes dos 10,2 milhões de 2019, ano de referência antes da covid-19.

“Não temos clientes que vêm de longe (como Ásia e América do Sul), então o impacto é importante”, disse à AFP Didier Arino, diretor da consultoria especializada Protourisme.

Paris “tem a menor taxa de ocupação (de hotéis) de todo o país”, diz Arino. "Os hotéis perderam 60% do volume de negócios e mais da metade das pernoites".

Uma queda também observada por Romain Jouhaud, diretor da "4 roues sous 1 parapluie", empresa que oferece visitas guiadas à capital no mítico Citroën 2 cavalos (2CV), cuja clientela era principalmente norte-americanos e australianos.

Em tempos pré covid, a empresa fazia 360 saídas no verão. Esta ano, fez apenas 120.

“Procuramos nos orientar para um cliente francês mas o problema é que a nossa tarifa média (150 euros) é um pouco cara, os franceses gastam menos” do que os estrangeiros, explica.

Os barcos turísticos que cruzam o Sena também tiveram que se reinventar, tendo perdas de 50% em relação a 2019. Historicamente, os franceses representavam metade dos clientes; este ano passaram a 65%.

“E deles, 43% residem na região de Paris”, explica Marie Bozzonie, diretora de uma dessas empresas, a Les Vedettes de Paris. Por isso, em seus barcos, não transmitem mais explicações em vários idiomas pelos alto-falantes, eles os deixam ser os guias turísticos.

40% dos guias pensam em desistir

Também criou os "cruzeiros de aperitivos" e instalou um campo de petanca em sua atracação no rio. “Soubemos nos reinventar para oferecer o Sena e a Torre Eiffel aos parisienses”, comemora Bozzonie.

Até mesmo a torre de ferro, símbolo de Paris, sofre uma diminuição no número de visitantes: 13.000 por dia, contra 25.000 em tempos normais. Com um aumento significativo dos franceses, que passaram de 20 para 50% neste ano, segundo os números à disposição da AFP.

Os guias estão entre os grandes prejudicados pela falta de turistas. A atividade de 600 a 700 guias credenciados na região de Paris caiu "mais de 80%", segundo Aude Deboaisne, da Federação Nacional Francesa de Guias.

Nesse caso, a clientela francesa não preenche este setor, pois "procuram a natureza, a praia, não estar nas cidades, e menos ainda em Paris", pontua, já que segundo ela os guias do sul da França "tem muito trabalho".

No entanto, 8% dos 1.500 membros da Federação Nacional dos Guias deixaram o emprego em novembro passado, e atualmente 40% pensam em sair, já que muitos não tinham renda e quase nenhuma ajuda, diz Deboaisne.

Paris é o espelho da situação das grandes capitais europeias”, pensa Didier Arino. “Quanto mais dependentes dos turistas estrangeiros, pior ficam”.

No museu de cera de Paris, com 50% de clientes de fora da França, este ano eles tiveram apenas 10% de estrangeiros, segundo seu gerente, François Frassier.

Um helicóptero com 16 pessoas a bordo, entre elas 13 turistas, caiu nesta quinta-feira (12) na península de Kamchatka, Extremo Oriente russo, anunciou o governo local.

O aparelho caiu em um lago da reserva natural de Kronotski. "Havia três tripulantes e 13 passageiros, todos turistas", informou o governo. Quarenta socorristas do Ministério de Situações de Emergência russo e mergulhadores foram enviados ao local do acidente.

Nove pessoas sobreviveram, indicou a ministra da saúde local, Marina Volkova, à agência de notícias oficial Tass. Não há informações sobre os outro sete ocupantes do helicóptero, da companhia Vitiaz-Aero. Ele transportava os turistas até o Khodutka, um dos vulcões que cercam a cidade de Petropavlovsk-Kamchatski, segundo o Ministério de Situações de Emergência.

A península de Kamchatka é um território gigante e pouco povoado, mas apreciado por turistas por seus vulcões e natureza selvagem. No começo do mês, um avião de uma pequena empresa local caiu em Kamchatka, deixando 19 mortos.

A segurança aérea na Rússia aumentou a partir dos anos 2000, à medida que as principais companhias trocaram os aparelhos soviéticos por aviões mais modernos. Mas falhas de manutenção e o descumprimento das normas de segurança continuam causando problemas.

Na noite dessa quarta-feira (21), mais dois moradores de Fernando de Noronha testaram positivo para a Covid-19. Ao todo, 723 casos e cinco mortes relacionadas à doença já foram registrados na ilha

Os novos pacientes cumprem quarentena domiciliar, informa a Administração, que acompanha o quadro clínico de outros três infectados.

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Os dados da pandemia em Noronha indicam que 641 casos ocorreram por transmissão local e 82 foram confirmados em turistas. Desse total, 715 pessoas conseguiram se recuperar da Covid-19. 

Apresentações de música ao vivo com até três integrantes foram liberadas em bares e restaurantes, que permanecem abertos até a meia-noite.

Em meio à crise sanitária, o protocolo de segurança para a entrada de pessoas no arquipélago ocorre mediante apresentação do exame negativo feito 48 horas antes da viagem. Também é necessário deixar uma cópia do laudo no desembarque em Noronha. Quem já teve a infecção deve apresentar o teste realizado de 20 dias a 90 dias antes do embarque.

Preocupada com a ampliação segura dos setores turísticos em Pernambuco na pandemia, na manhã desta terça-feira (15), a Secretaria de Turismo e Lazer do Estado (SETUR) em parceria com a Empresa de Turismo de Pernambuco Governador Eduardo Campos (EMPETUR) e a Agência Pernambucana de Vigilância (APEVISA) lançou o "Selo Turismo Seguro", para identificar estabelecimentos que atendem aos protocolos do setor. A medida faz parte da campanha Bora Pernambucar, que visa atrair turistas para movimentar a ocupação em hotéis, eventos e restaurantes.

O selo será concedido eletronicamente - com a autenticidade conferida em QR Code -, mas as empresas e prestadoras de serviço do segmento que atenderem aos protocolos específicos também vão receber um documento que será fixado no estabelecimento. 

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O “Safe Travels” deve ser solicitado pelos proprietários e foi divido em 12 categorias relacionadas aos respectivos campos de atuação, são elas: agências de viagem e operadoras; atrativo turístico; bares e restaurantes; Centro de convenções; eventos; guia de turismo; locadora de veículos; meios de hospedagem; parque aquático; parque temático; transportadora turística e turismo náutico. As recomendações de cada categoria podem ser acompanhadas no site da campanha

"Para a gente resgatar logo as atividades, resgatar os empregos que foram perdidos e sacrificados ao longo dessa pandemia", pontuou o secretário de Turismo Rodrigo Novaes, que pede união entre os setores para que mais turistas possam visitar o Estado.

Novaes também destacou que mais medidas para destravar o Turismo serão anunciadas ainda neste mês. No entanto, lembrou que uma ampliação mais abrangente depende da evolução da pandemia em Pernambuco e o afrouxamento das medias restritivas.

Para dúvidas sobre como adquirir o selo, a secretaria disponibilizou atendimento através do e-mail selope@setur.pe.gov.br ou pelo telefone (81) 99362-8875, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

A província de Modena, no norte da Itália, vai distribuir vouchers de até 100 euros, o equivalente a R$ 612 pela cotação atual, para turistas que passarem pelo menos duas noites nessa área do país conhecida por sediar a Ferrari e pela produção de vinagre balsâmico e queijo parmesão.

A iniciativa é promovida pela câmara de comércio local em parceria com associações de turismo. Para receber o voucher, o viajante precisará passar pelo menos duas noites em uma das mais de 60 hospedagens listadas no site welcomemodena.it.

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O montante poderá ser gasto em restaurantes, lojas, tours, museus e outros serviços turísticos na província de Modena. O turista receberá o voucher assim que chegar no hotel, e o valor final será calculado com base no preço da reserva.

Entre sexta e domingo, o bônus será de 40% do custo dos dois pernoites; nos outros dias, de 30%, mas sempre respeitando o teto de 100 euros. Atualmente, a Itália não permite a entrada de turistas provenientes do Brasil. 

Da Ansa

A Espanha reabriu suas fronteiras para quase todos os viajantes do mundo nesta segunda-feira (7), desde que os turistas estejam vacinados contra a Covid-19 com imunizantes aprovados pela União Europeia ou pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A aplicação da última dose das fórmulas da Pfizer/BioNTech, Moderna, Oxford/AstraZeneca, Sinopharm ou Sinovac (que produz a CoronaVac) ou da dose única da Janssen deve ter ocorrido, ao menos, há 14 dias.

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No entanto, o Brasil não foi contemplado com a medida por ser considerado um país de "especial risco epidemiológico" e os passageiros do país continuam vetados, mesmo que vacinados. A regra é a mesma para a África do Sul. Já os viajantes da Índia podem ir à Espanha, mas precisam cumprir um isolamento obrigatório de 14 dias.

A ideia do governo espanhol é tornar mais simples a entrada de turistas durante as férias nesse meio de ano, considerada a alta temporada no país. Além de estar vacinado, o viajante precisa apresentar um teste negativo para o coronavírus Sars-CoV-2. Mas, a partir desta segunda, serão aceitos também os testes rápidos com antígeno para liberar a entrada, não apenas os RT-PCR.

No ano passado, por conta da pandemia, a Espanha registrou uma queda de 80% na entrada de turistas internacionais.

Da Ansa

A União Europeia pediu aos Estados Unidos "reciprocidade" na flexibilização das restrições à recepção de turistas, como quarentenas ou testes negativos para a Covid-19, afirmou nesta segunda-feira (7) o comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton.

Os 27 Estados-membros acordaram, em 19 de maio, em permitir a entrada na UE de viajantes de países terceiros totalmente vacinados contra a Covid-19 com qualquer um dos imunizantes autorizados a nível europeu.

Além disso, os passageiros devem ter recebido a segunda dose da Pfizer-BioNTech, AstraZeneca ou Moderna ou a injeção única da Johnson & Johnson pelo menos 14 dias antes de entrar no território comunitário.

Nestes casos, Bruxelas propôs não exigir um teste negativo ou quarentena para os viajantes, embora a decisão final corresponda a cada Estado-membro.

A França, por exemplo, continuará a exigir um teste negativo (PCR ou antígeno) aos turistas americanos totalmente vacinados que, por outro lado, poderão entrar na Espanha sem restrições.

Entrevistado na rádio francesa RTL, o comissário Breton indicou que irá manter, "na parte da tarde, uma conversa com o seu colega americano, responsável pelas vacinas americanas, para discutir esta questão" da recepção recíproca de turistas.

"Recebemos turistas americanos (...) a partir do momento em que recebem as duas doses e esperam 15 dias", afirmou o responsável pela pasta do Mercado Interno da Comissão Europeia.

"Insisto que queremos reciprocidade porque, por enquanto, ainda temos quarentena nos Estados Unidos" para os europeus, acrescentou o comissário.

Referindo-se à China, Breton indicou que está estudando a evolução da pandemia, mas que também espera reciprocidade de Pequim.

"É necessário que a partir do momento em que recebamos os turistas chineses, haja a mesma reciprocidade se as situações forem comparáveis", afirmou.

A Grécia espera com muita expectativa o retorno dos turistas, vitais para sua economia, a partir desta sexta-feira (14), após sete meses de confinamento.

"Deixamos para trás as nuvens negras do medo e da insegurança", proclamou o ministro grego do Turismo, Harry Theocharis, ao anunciar oficialmente a temporada de verão na quinta-feira à noite no Templo de Poseidon, perto de Atenas.

Ele também mencionou a "grande impaciência dos turistas estrangeiros" para aproveitar o sol e o mar no país.

Na área antiga de Creta, restaurantes e cafés finalizavam os preparativos.

Confinada desde 7 de novembro, a Grécia anunciou de um dia para o outro o fim de todas as restrições à circulação no país, tanto por terra como por mar, para o retorno dos turistas.

O governo acabou com o confinamento perimetral e as autorizações de saída por SMS, além dos controles policiais e multas.

Em toda a Grécia, os museus também reabrem as portas nesta sexta-feira. As áreas abertas dos restaurantes foram autorizadas a retomar as atividades no início de mês.

A única condição que persiste parra viajar na Grécia é estar vacinado ou apresentar teste negativo para covid.

O governo afirma que os exames de diagnóstico em larga escala e a vacinação permitirão que os turistas, assim como os gregos, viajem com total segurança.

Antes de autorizar o retorno do turismo, o governo grego iniciou uma campanha massiva de vacinação, especialmente nas ilhas.

"Todas as nossas ilhas estarão totalmente protegidas até o final de junho. Até agora, um terço delas já foram vacinadas", anunciou o ministro do Turismo.

No total, mais de 3,8 milhões de pessoas receberam pelo menos uma dose do imunizante em um país de 11 milhões de habitantes.

O retorno dos turistas a Creta, Mykonos e Santorini, entre outras ilhas idílicas, é vital para um país onde o turismo representava 25% da receita antes da pandemia.

O país abriu as fronteiras em meados de abril para as pessoas vacinadas, com o objetivo de iniciar a temporada turística antes de concorrentes como Espanha ou França.

Em Creta, o principal aeroporto da cidade espera 15 voos nesta sexta-feira e 24 no sábado, a maioria procedentes da Alemanha.

No total, 150 voos internacionais estão previstos para os aeroportos do país entre sexta-feira e sábado.

Mas o início da temporada sofreu um primeiro revés após a decisão do Reino Unido de manter a quarentena obrigatória no retorno da Grécia. A ilha de Kalymnos, muito apreciada pelos britânicos, segue confinada devido às elevadas taxas de infecção.

A Grécia registra diariamente mais de 2.000 casos de covid-19, a maioria em Atenas, e os hospitais continuam preocupados.

Quase 25% da população em ativa da Grécia vive do turismo. Mas na ilha de Kos, no Mar Egeu, os profissionais do setor esperam obter "metade da receita de 2019", afirmou George Segredos, dono de um bar na praia.

Com as restrições de viagens ainda em vigor na Europa, o setor hoteleiro espera chegadas significativas de turistas a partir do fim de junho ou início de julho.

As medidas restritivas em Fernando de Noronha encerrariam nesse domingo (9), mas a Administração decidiu estender o limite das atividades comerciais para controlar o contágio da Covid-19. Dessa forma, serviços não essenciais só funcionam das 22h às 5h até o dia 23 de maio.

Com a prorrogação, eventos sociais, shows e festas, tanto em ambientes abertos, quanto fechados, seguem proibidos na ilha. O uso de som nas praias, bares, lanchonetes e restaurantes também não é permitido. Caso alguém seja flagrado sem máscara, pode ser punido com uma multa inicial de R$ 500.

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Com objetivo de evitar a transmissão importada, os turistas que visitarem o arquipélago precisam apresentar testes de identificação do vírus com 48h de antecedência em relação ao embarque.

Noronha já notificou 661 casos e três mortes em razão da pandemia. Ao todo, 650 pessoas se recuperaram da infecção e, atualmente, oito pacientes estão em isolamento domiciliar.

María viajou de Honduras com seus pais. Blanca veio do México. Assim como elas, dezenas de turistas latino-americanos foram vacinados neste domingo (9) na praia de Miami Beach, Flórida, em um posto que imunizou viajantes com a dose única da Johnson & Johnson (J&J).

A fila se estendia na areia sob o sol subtropical do meio-dia. Os visitantes eram cadastrados em um sistema online e logo em seguida já estavam vacinados e sentados sob um toldo, encharcados de suor e aguardando o carnê de vacinação da Flórida.

"Em meu país a covid-19 está ficando fora de controle e não há muita possibilidade de termos acesso à vacina em breve", declarou María Bonilla, contadora de 40 anos que chegou sábado de Honduras com os pais, de 63 e 73 anos.

Os três fizeram fila usando máscaras. “Tivemos que tomar a decisão de buscar uma solução fora do país”, explicou a filha.

Uma decisão compartilhada por Blanca Díaz, uma mulher de 50 anos que chegou sexta-feira do México. "Lá você pode ser infectado a qualquer momento", afirmou assustada. "Eles estão apenas começando a vacinar pessoas mais velhas no México".

A AFP também conversou com turistas do Equador, El Salvador e Venezuela.

A corrida pela vacina é acompanhada por um aumento notável nos preços das passagens aéreas. Por exemplo, voos de Buenos Aires para Miami, que normalmente custam cerca de US$ 1.000 ou menos, custam agora em torno de US$ 2.000 este mês.

Bonilla disse estar ciente do privilégio de ter podido viajar com seus pais para se vacinar. “É lamentável. Já está sendo criada essa divisão que uns têm acesso à saúde e outros não. Nós, graças a Deus, podemos”.

O comissário democrata David Richardson, que supervisionava a operação, disse ter sentimentos contraditórios a respeito.

“O governo dos Estados Unidos deve ajudar o maior número de pessoas possível”, declarou à AFP. "Minha preocupação é que parece que apenas as pessoas que podem pagar uma passagem aérea podem vir aos Estados Unidos para se vacinar."

Mas "e os pobres da América do Sul?", perguntou retoricamente o democrata, pedindo ao governo dos Estados Unidos que enviasse vacinas a esses países "para que todos tenham acesso, não apenas aqueles que podem pagar uma passagem aérea".

- Flexibilidade de requisitos -

O posto de vacinação temporária injetou neste domingo 175 vacinas da Johnson & Johnson, a marca preferida dos turistas por exigir uma dose única.

É o segundo fim de semana que a cidade de Miami Beach instala este posto de vacinação na praia, o que continuará nos próximos fins de semana.

Richardson afirmou que foi autorizado pela manhã a fornecer esta vacina a todas as pessoas com mais de 18 anos, independentemente do local de residência.

Em tese, a Flórida vacina apenas as pessoas que residem no estado ou que indicam - verbalmente - que oferecem um serviço aqui. Há dez dias, não é mais necessário apresentar o documento de residência para comprovar a afirmação.

Essa flexibilidade foi implementada para estimular a vacinação de pessoas sem documentos, embora na verdade também facilite a chegada de mais turistas.

De qualquer forma, as restrições anteriores não impediram o turismo de vacinas. Desde janeiro, os latino-americanos ricos vêm contornando criativamente a já eliminada exigência de residência, seja mostrando contas bancárias com endereço nos Estados Unidos ou contratos de aluguel temporário, como com o aplicativo Airbnb, por exemplo, que eram logo cancelados.

Mais de 9 milhões de pessoas - 43% de um total de 21,5 milhões de residentes - receberam pelo menos uma dose da vacina na Flórida, de acordo com o Departamento de Saúde.

"A esta altura, as pessoas que não foram vacinadas certamente não estão devido à indisponibilidade", disse o governador da Flórida, Ron DeSantis, na segunda-feira.

A Administração da Ilha de Fernando de Noronha está apurando o que teria motivado um grupo de 16 turistas darem entrada, na última semana, no Hospital São Lucas apresentando sintomas de Doença Diarreica Aguda. Os pacientes estiveram na unidade de saúde após participarem de um festival gastronômico no restaurante da pousada Zé Maria, um dos mais conhecidos do local.

O jantar aconteceu na última quarta-feira (28) e os registros dos sintomas em até 48 horas após o evento gastronômico.

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“A Vigilância Sanitária foi acionada e dirigiu-se ao estabelecimento, dando início à investigação da causa do incidente. O restaurante foi interditado de forma preventiva e amostras dos alimentos e do material biológico dos pacientes foram colhidas e encaminhadas ao Laboratório Central de Pernambuco - LACEN-PE”, detalha nota emitida pela gestão do arquipélago.

Ainda segundo a administração, a Vigilância Sanitária “aguarda a análise das amostras para concluir a investigação e tomar as medidas cabíveis”.

A direção da pousada divulgou uma nota sobre o incidente. “Pedimos desculpas por qualquer inconveniente em nossas dependências. Há mais de 20 anos o Restaurante da Pousada Zé Maria preza pela qualidade de todos os insumos oferecidos aos visitantes da ilha”, diz o texto.

“Sabemos que problemas podem ocorrer, recebemos a visita da Vigilância Sanitária, que investiga o caso, e estamos abertos para identificar e resolver eventuais problemas. Pedimos aos visitantes que se sintam lesados que entrem em contato”, emenda o comunicado.

A Administração de Fernando de Noronha confirmou mais três casos da Covid-19, nessa terça-feira (13). A ilha registrou apenas dois óbitos decorrentes da pandemia e conseguiu controlar a incidência de transmissão por turistas. Entretanto, a contaminação local ainda preocupa.

Ao todo já foram notificados 631 casos, sendo 549 no próprio arquipélago e 82 casos considerados importados. Com o aumento dos índices de infecção local, atualmente, 28 pacientes cumprem quarentena domiciliar, informa a gestão.

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Com a proibição de serviços não essenciais entre às 22h e 5h, a região segue com o aeroporto aberto para turistas mediante apresentação de testagem negativa. O exame pode ser feito com 48 horas de antecedência da viagem e não mais 24 horas antes do embarque.

O boletim também aponta mais uma cura clínica e Noronha já conseguiu recuperar 601 pacientes do vírus.

Nem tudo está fora de controle em Miami Beach. A poucos quarteirões dos milhares de turistas americanos que forçaram o estado de emergência, os moradores fazem ioga na praia ao amanhecer e recolhem o lixo deixado pelos visitantes.

“Foram dias difíceis com as férias de primavera”, diz Radha Silva, a instrutora.

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"Como residentes, somos cautelosos e preferimos nos afastar e ir para a praia bem cedo pela manhã."

Em 10 anos que mora em Miami Beach, essa "iogue" brasileira de 49 anos nunca viu tanta gente.

"Acho que é por causa da pandemia, ou seja o que for que as pessoas estão passando."

Todo mês de março, essa pequena ilha do sul da Flórida é destino de milhares de turistas, principalmente estudantes, que vêm de todo o país em busca de clima quente e vida noturna.

Neste ano, a cidade foi inundada por um número incomum de turistas após um ano de tristeza e privação.

Eles dançam seminus nos tetos dos carros enquanto passam as garrafas de mão em mão, celebrando o que equivocadamente percebem como o fim da pandemia, muitas vezes com brigas e tiros para o alto.

“Você está aqui curtindo a praia, sabe, é uma boa vibração”, diz Joseph, um jovem turista de Nova Jersey.

"Acabou o Corona, acabou o inverno, vacine-se, volte ao normal."

No entanto, as "boas vibrações" saíram do controle e, desde fevereiro, a polícia confiscou 80 armas e fez mais de 1.000 prisões, cerca de 400 delas por crimes graves.

Além disso, na segunda-feira, foi registrada a prisão de dois homens por drogar e estuprar uma mulher, que mais tarde foi encontrada morta em seu quarto de hotel.

- Sitiados em sua cidade -

Em resposta, as autoridades impuseram um toque de recolher aos fins de semana nas ruas mais turísticas, que valerá até meados de abril, e ordenaram o fechamento das três pontes que ligam a ilha a Miami durante a noite.

Mas a apenas alguns quarteirões das festas na Ocean Drive, Miami Beach é um bairro tranquilo de classe trabalhadora, com habitantes de todo o mundo.

Muitos moradores são funcionários de restaurantes e hotéis e pedalam suas bicicletas ao ritmo preguiçoso da praia e do calor.

Eles costumam fazer compras em feiras de bairro que vendem de tudo, desde empanadas argentinas a "janelinhas" cubanas onde se serve café coado por vendedores falam uma mistura de italiano, inglês e espanhol.

Portanto, a situação atual é frustrante para muitos. No final da tarde, Sophie Ringel caminha pela praia recolhendo resíduos que a cidade não consegue remover apesar de limpar duas vezes ao dia.

“Não gosto de catar o lixo alheio”, diz a contadora e ambientalista alemã de 36 anos. "Mas deixá-lo na mata é ainda pior." "Os veranistas estão destruindo nossa cidade em muitos níveis, é um desastre completo", disse ele à AFP.

“O toque de recolher e as restrições afetam nossa vida diária como residentes”, acrescenta ela, “e me sinto insegura em minha própria cidade”. Seu grupo, o Clean Miami Beach, recolheu 10.000 kg de lixo das praias desde que foi fundado em 2019.

O problema é que, embora muitos temam o quão incontrolável a multidão se tornou, eles também dependem do turismo para sobreviver.

Tania Dean, uma barista inglesa que está em Miami Beach há 21 anos, admite que atualmente tem medo de passear com o cachorro à noite, mas acredita que recorrer à repressão policial "é como esvaziar o oceano com uma colher". “Amo turistas. Eles pagam minhas contas”, diz.

“É muito fácil colocar o turista no papel de vilão, mas não é ele o problema, o problema é a prefeitura”.

A multidão de turistas americanos que se aglomerou na pequena cidade de Miami Beach, na Flórida, iludidos com o "fim da pandemia", é tão incontrolável que as autoridades locais impuseram um toque de recolher neste sábado (20).

Durante as próximas 72 horas, os visitantes terão que sair das ruas e os restaurantes terão que fechar suas portas às 20h nas principais zonas turísticas de South Beach, epicentro da diversão de Miami Beach, anunciaram as autoridades.

Além disso, as três pontes que ligam a ilha ao continente ficarão fechadas ao trânsito a partir das 22h. Terão acesso apenas residentes, trabalhadores e hóspedes dos hoteis.

A decisão vem após semanas de intensas festividades em Miami Beach, que é acostumada à incontrolável multidão de turistas: todos os anos, em março, esta pequena ilha recebe milhares de estudantes de todo o país que vão passar as férias.

Mas este ano "o volume é claramente maior do que nos anos anteriores", disse o prefeito Dan Gelber. "Creio que em parte se deve ao fato de que há poucos lugares abertos no resto do país, ou são muito frios, ou estão fechados e também muito frios."

Nos últimos dois dias, viralizaram imagens de brigas em restaurantes que deixaram sérios estragos, além de fazerem com que clientes fugissem sem pagar contas caras, segundo relatos da imprensa local.

O chefe da polícia de Miami Beach, Richard Clements, afirmou que está preocupado que a situação saia do controle.

"Na quinta-feira, centenas de pessoas correram em determinado momento e arremessaram mesas e cadeiras como armas", contou ele. "Esperávamos que fosse um evento isolado, mas na noite passada houve três dessas situações e uma jovem ficou ferida."

A ilha de apenas 92 mil habitantes atrai 200 mil visitantes e trabalhadores todos os dias, disse Gelber na segunda-feira.

A SpaceX planeja lançar sua primeira missão de turismo espacial no quarto trimestre de 2021, afirmou a empresa aeroespacial americana do bilionário Elon Musk em um comunicado nesta segunda-feira (1º).

A missão, chamada Inspiration4, será realizada com o foguete reutilizável Falcon 9 da SpaceX, que será lançado a partir do Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

A bordo estará Jared Isaacman, fundador e chefe da Shift4 Payments, que vai doar os três assentos ao lado do seu na cápsula Dragon para "indivíduos do público em geral, cuja identidade será anunciada nas próximas semanas", segundo o comunicado.

O site Inspiration4.com foi criado para que as pessoas possam se inscrever e competir por esses lugares. O concurso está aberto a residentes dos Estados Unidos acima dos 18 anos.

Há duas categorias de assentos disponíveis: “generosidade”, que exige uma doação à Fundação São Judas, que atua no combate às doenças infantis; e "prosperidade", que pode ser obtido com o compartilhamento de uma história empreendedora.

Os três vencedores receberão, junto com Jared Isaacman, um "treinamento de astronauta comercial SpaceX".

De acordo com a empresa, a missão durará vários dias e os turistas completarão uma órbita na Terra a cada 90 minutos. No final, a cápsula entrará na atmosfera e pousará nas águas da costa da Flórida.

Em novembro de 2020, quatro astronautas foram colocados em órbita com sucesso na cápsula Crew Dragon da SpaceX, antes de alcançar a Estação Espacial Internacional.

Uma semana antes, a cápsula Dragon havia se tornado a primeira espaçonave certificada pela NASA em 40 anos, após os ônibus espaciais, cujo programa terminou em 2011.

A partir da próxima segunda-feira (11), a prefeitura de Cabo Frio, na Região dos Lagos fluminense, passa a exigir que os turistas que queiram entrar na cidade apresentem teste de Covid-19 feito há menos de 72 horas com resultado negativo. A regra foi publicada na edição dessa terça-feira (5) do Diário Oficial do município.

O Decreto nº 6.434 atualiza as normas municipais publicadas no dia 21 de dezembro, destinadas à contenção do novo coronavírus. Para os veículos de turismo com origem em outros municípios, será obrigatória a apresentação de exame para testagem da covid-19 de todos os passageiros, motoristas e guias.

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Os testes podem ser do tipo rápido IGM/IGG ou do tipo SWAB, com pesquisa de antígeno ou por RT-PCR. Este último deve trazer expresso a terminologia “não detectado” para liberar a pessoa.

“No caso de não apresentação de teste de um ou mais tripulantes, ou de testagem com resultado diverso do expresso no caput deste artigo, não será permitido desembarque de nenhum tripulante, e consequentemente não será permitida a permanência do veículo de turismo no município”, diz a norma.

Os locais de hospedagem podem funcionar com até 75% da sua capacidade, observando os protocolos sanitários e também serão obrigados a exigir o teste negativo para fazer o check-in. Os estabelecimento terão que enviar para a prefeitura, diariamente, um relatório dos checkins e check-outs realizados, com cópia dos testes da Covid-19.

O decreto prevê também a fiscalização preventiva e in loco, feita por uma comissão do Departamento de Vigilância Sanitária, além de barreiras de controle e prevenção à covid-19, organizadas pelas secretarias de Mobilidade Urbana e de Segurança.

A cidade, tradicional destino turístico no verão, recebeu milhares de pessoas na virada do ano e registrou aglomerações na Praia do Forte no réveillon, mesmo sem queima de fogos oficial.

Segundo a última atualização do Mapa de Risco da Secretaria de Estado de Saúde, do dia 23 de dezembro, a região da Baixada Litorânea, que engloba Cabo Frio, está em laranja, com risco moderado para Covid-19, sendo que a taxa de testes positivos está em vermelho.

Segundo os dados da Secretaria Estadual de Saúde, a cidade está com ocupação de 76% dos leitos de UTIs reservados para a doença e registrava, até ontem, 5.029 casos e 229 óbitos por Sars-Cov-2.

Diante do crescente número de casos de infecção da Covid-19 no Brasil, a Argentina decidiu vetar a entrada de turistas brasileiros no país até, pelo menos, 8 de janeiro. Caso os números continuem crescendo por aqui, a medida poderá ser prorrogada por mais um período. A medida também abrangeu países como Uruguai, Chile, Bolívia e Paraguai.

De acordo com o jornal argentino Lá Nación, com a nova regra, até o início de janeiro está suspenso o teste-piloto que autorizava a entrada de turistas estrangeiros de países vizinhos, entre eles o Brasil, pelos aeroportos de Ezeiza, San Fernando e Buquebus, em Buenos Aires.

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Além disso, a Argentina também impôs novos requisitos para a entrada de argentinos e estrangeiros residentes no país, que precisarão apresentar o exame PCR negativo, além de permanecer sete dias em isolamento.

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