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O deputado Luciano Bivar será lançado como pré-candidato à Presidência pelo União Brasil. A decisão foi tomada durante reunião da Executiva na quinta-feira (14). 

Ainda em caráter provisório, a decisão ainda precisa ser chancelada durante convenção da sigla para que Bivar realmente seja candidato nas eleições de outubro. As convenções partidárias devem acontecer entre 20 de julho e 5 de agosto, de acordo com a Justiça Eleitoral.

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Bivar é uma indicação do União Brasil ao grupo junto com o MDB, PSDB e Cidadania, que pretendem lançar um candidato em consenso no dia 18 de maio. 

Em nota, o partido informou que ainda se reunirá com as outras siglas. "A partir de agora, conforme combinado previamente, o União Brasil se reunirá com os demais partidos que compartilham os mesmos ideais e projetos em busca de um nome de consenso", disse o documento. 

A entrada de Bivar na disputa aconteceu duas semanas depois do ex-juis Sergio Moro se filiar ao União Brasil após ter deixado o Podemos repentinamente no dia 31 de março e anunciado a "suspensão momentânea" da pré-candidatura ao Planalto. 

No entanto, Moro disse, no dia seguinte, não ter desistido "de nada". A definição sobre o futuro político dele segue incerta. 

No Twitter, Moro se pronunciou sobre a pré-candidatura de Bivar e ressaltou ser um “soldado da democracia”. “Espera-se que os demais partidos também possam definir, com clareza, os seus pré-candidatos”.

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Terceira via

Os partidos União Brasil, Cidadania, MDB e PSDB se reuniram para discutir uma candidatura única como uma representação de terceira via como uma alternativa eleitoral a Lula (PT) e Bolsonaro (PL). 

Ainda sem nome para a concorrência da cadeira, o União Brasil se comprometeu de confirmar o nome da legenda a ser submetido aos outos partidos nesta quinta-feira (14). A ideia é que as quatro siglas anunciem um candidato de consenso no dia 18 de maio. 

O grupo também conta com a senadora Simone Tebet (MDB), e o ex-governador João Dória (PSDB) como candidato à Presidência. O Cidadania chegou a anunciar o senador Alessandro Vieira, mas ele deixou a legenda e retirou a candidatura ainda em março. 

 

Luciano Bivar

Antes de ingressar na política, Luciano Bivar foi presidente do Sport Futebol Clube e se elegeu deputado federal pela primeira vez em 1998. Desde então, já exerceu três mandatos na Câmara Federal, sendo um deles como suplente. 

Bivar é o presidente nacional do União Brasil, sigla registrada em fevereiro deste ano resultante da fusão entre DEM e PSL. Ele também foi fundador do PSL, em 1994, antigo partido do presidente Bolsonaro, e disputou a Presidência da República em 2006, ficando em penúltimo lugar na disputa com menos de 0,1% dos votos. 

Depois de filiar o então deputado Jair Bolsonaro, o PSL, que tinha pouca expressividade no Congresso, chegou à Presidência da República e elegeu 53 deputados federais, três governadores e quatro senadores. 

No entanto, a aliança com Bolsonaro foi encerrada em novembro de 2019, quando o presidente saiu da sigla após romper com Bivar. Depois deste episódio, o PSL decidiu se juntar ao DEM e, com isso, deve acumular o maior fundo eleitoral na disputa deste ano, além de maior tempo de propaganda no rádio e na TV.

Pouco mais de uma semana depois do anúncio da filiação do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro ao União Brasil, o líder do partido na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento (BA) anunciou nesta terça-feira, 12, a indicação do presidente da legenda, Luciano Bivar, como pré-candidato à Presidência da República. A decisão, afirmou o congressista, teve o apoio unânime da bancada.

"É um nome que nos une, e que entendemos que tem todas as qualificações para liderar, não só o nosso partido, mas todo do centro democrático", disse Elmar. O parlamentar ainda afirmou que haverá uma reunião da Executiva na próxima quinta-feira, 14, para deliberar e oficializar o anúncio.

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"Ele agradece a nós todos essa missão. Precisava que fosse algo que não nascesse de sua vontade individual, mas reivindicação dos agentes políticos do partido", disse o deputado federal.

Em sabatina realizada no Brazil Conference neste domingo, 10, a senadora Simone Tebet citou o nome de Bivar como o pré-candidato apresentado pelo União Brasil que concorre com ela pelo endosso da coligação de partidos da chamada terceira via, descartando o ex-juiz da disputa.

"Me desculpe o ministro Sérgio Moro, mas hoje ele não é, por enquanto, o pré-candidato do União Brasil, que vai ter um pré-candidato que é o Luciano Bivar", disse. Em sabatina realizada no mesmo evento, no sábado, 9, o ex-juiz disse seguir à disposição para a candidatura presidencial.

MDB, PSDB, União Brasil e Cidadania participam de uma negociação para lançar uma candidatura única da terceira via à Presidência. Os partidos disseram que o lançamento será feito no dia 18 de maio. Estão no páreo o próprio Doria, Simone Tebet (MDB) e Luciano Bivar.

Depois de muitas idas e vindas, o grupo conhecido como terceira via na disputa eleitoral decidiu lançar um único candidato à sucessão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Em reunião realizada nessa quarta (6), em Brasília, dirigentes do MDB, PSDB, União Brasil e Cidadania fecharam uma aliança e anunciaram que vão divulgar o nome de quem representará o grupo na disputa ao Palácio do Planalto no dia 18 de maio.

Até agora, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) é a mais cotada para encabeçar a chapa única. O maior problema ocorre nas fileiras do PSDB porque o ex-governador de São Paulo João Doria, vencedor das prévias do partido, está emparedado pela movimentação do correligionário Eduardo Leite. Ex-governador do Rio Grande do Sul, Leite tenta avançar algumas casas no jogo e até admite ser vice em dobradinha com Tebet.

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Os dois conversaram ontem no Senado, onde posaram para fotos. Após o encontro, disseram que só uma candidatura única é capaz de furar a polarização entre Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, favorito nas pesquisas de intenção de voto.

"O meu partido fez prévias, tem o seu pré-candidato estabelecido. Nós respeitamos isso, ninguém está deslegitimando as prévias, mas não se trata aqui apenas de atender a formalidades e, sim, de ajudar o País a encontrar um caminho", afirmou Leite.

Tebet mudou um pouco o discurso. Antes de se reunir com o gaúcho, dizia que o vencedor das prévias do PSDB era Doria. "O Eduardo está dizendo que respeita as prévias, mas vem como um soldado. E por trás dele vêm outros soldados", disse ela. "Estou esperançosa".

Embora o nome de Tebet seja cotado para encabeçar a chapa, 13 líderes de diretórios do MDB, principalmente no Nordeste, querem apoiar Lula no 1.º turno. "Qualquer candidatura, para sobreviver, precisará ser competitiva, senão rebaixa os palanques estaduais e se torna desnecessária. O MDB já conhece esse filme", disse o senador Renan Calheiros (MDB-AL), um dos líderes do movimento pró-Lula no partido.

Negociações

Em um dia marcado por articulações políticas, Doria e o presidenciável do PDT, Ciro Gomes - que também estavam em Brasília -, tiveram uma série de conversas reservadas, em busca de parcerias. Ciro almoçou com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e com seu irmão, o senador Cid Gomes (PDT-CE). Pediu apoio, mas o presidente do PSD, Gilberto Kassab, ainda diz que lançará candidato próprio. Nem o PSD nem o PDT fazem parte do grupo da terceira via, que se autointitula "centro democrático".

Nenhum dos pré-candidatos participou da reunião de cúpula dos partidos. Em comunicado emitido após o acordo, MDB, PSDB, União Brasil e Cidadania destacaram que o objetivo da aliança é apresentar um candidato como alternativa aos polos que atualmente dominam a disputa. "Conclamamos outras forças políticas democráticas para que possam se incorporar a esse projeto em defesa do Brasil e de todos os brasileiros", diz o comunicado. O texto é assinado pelo presidente do União Brasil, Luciano Bivar; do MDB, Baleia Rossi; do PSDB, Bruno Araújo; e do Cidadania, Roberto Freire.

O União Brasil informou que apresentará um pré-candidato a ser submetido à análise do grupo no próximo dia 14. O ex-juiz Sérgio Moro se filiou recentemente ao União, após sair do Podemos. Presidido pelo deputado Luciano Bivar, o União diz, no entanto, que o projeto para Moro será em São Paulo, provavelmente disputando uma vaga na Câmara. As divergências de Moro com dirigentes de seu novo partido - principalmente com ACM Neto, que é candidato ao governo da Bahia - ficaram nítidas na semana passada, quando ele afirmou que não será candidato a deputado federal.

O próprio Bivar tem interesse em integrar a chapa presidencial, mas seu nome sempre é citado como vice. Ontem, ele negou que a inclusão de um indicado pelo partido nas próximas conversas sobre candidatura única dificultará a construção de um consenso. "O maior mentor de criar esse consenso fomos nós."

Critérios

Bivar afirmou ainda que a escolha do candidato do grupo levará em conta vários critérios, e não apenas as pesquisas de intenção de voto. "Pesquisas são fotografias de momento. Precisa ver a capilaridade, o Fundo Partidário, a receptividade, a rejeição. Tudo isso vai ser considerado, prevalecendo um sistema de bom senso político", disse ele.

Doria passou o dia em reuniões com deputados e senadores na sede do PSDB, em Brasília, e hoje viajará para a Bahia. Desembarcará em Rio das Contas, terra natal de seu pai, para tentar construir uma nova imagem na campanha, menos elitista e mais popular. As últimas pesquisas indicam que o ex-governador está estacionado num patamar muito baixo, na casa de 2%. É com esse argumento que adversários no PSDB, como o deputado Aécio Neves (MG) e o ex-senador José Aníbal (SP), querem tirá-lo do páreo.

Leite e Tebet também têm índices inexpressivos de intenção de voto, mas, de acordo com seus apoiadores, têm maior potencial de crescimento porque seus porcentuais de rejeição são baixos.

"Com todo respeito, qual é o projeto da Simone (Tebet), do MDB? Onde conflita com o do Ciro e por que não conversamos?", disse Cid Gomes, após o almoço com Pacheco. "Qual é o projeto do União Brasil, que não tem candidato? Tem alguma afinidade com o que Ciro defende ou é só uma negação ao Lula e ao Bolsonaro?"

Coordenador da campanha de Ciro, o senador afirmou que o irmão tem procurado partidos de centro, mas sente falta de propostas concretas por parte da terceira via. "O que nós temos defendido é que, para além da negação do Lula e do Bolsonaro, cada um apresente seu projeto para o Brasil e a gente veja onde é possível negociar. Não dá para ser só o projeto da negação nem só o projeto pessoal", insistiu Cid.

O secretário-geral do União Brasil, ACM Neto, e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), responderam ao ex-ministro Sérgio Moro (União) e disseram que vão pedir a desfiliação dele do partido caso não desista de ser candidato a presidente. "Se ele for se filiar para ser candidato a Presidente, vamos pedir a impugnação da filiação dele agora", afirmou Caiado ao Estadão.

ACM Neto declarou que será apresentado ainda nesta sexta-feira, 1º, o pedido de desfiliação do ex-ministro. "Vamos apresentar, ainda hoje, um requerimento de impugnação da filiação dele. Será assinado pelos 8 membros com direito a voto no partido, o que corresponde a 49% do colegiado. A filiação, uma vez impugnada, requer 60% para ter validade", disse.

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As declarações acontecem menos de uma hora depois de Moro anunciar que não "desistiu de nada" e que não será candidato a deputado federal. "Eu não desisti de nada, muito pelo contrário, muito menos do meu sonho de mudar o Brasil", declarou o ex-juiz da Lava Jato.

Depois de ter se filiado ao Podemos em novembro do ano passado para ser candidato ao Palácio do Planalto, Moro trocou a legenda pelo União Brasil na quinta-feira, 31. O novo partido é resultado da fusão do DEM com o PSL. A filiação de Moro foi negociada com a ala oriunda do PSL, como o presidente do União Brasil, Luciano Bivar, e o deputado Júnior Bozzella, que administra a sigla em São Paulo.

No entanto, a ala do partido que veio do DEM só aceitou a filiação de Moro com a condição de que ele deixasse de ser presidenciável. A avaliação é que ter o ex-ministro como candidato ao Planalto atrapalharia a eleição para governadores, senadores e deputados. Caiado, em Goiás, e o secretário-geral do União, ACM Neto, na Bahia, são pré-candidatos a governadores e querem deixar o palanque presidencial aberto. Eles temem que a vinculação com Moro prejudique suas futuras candidaturas.

Na Bahia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem muita força. Além disso, Neto tem uma aliança fechada com o PDT, de Ciro Gomes, presidenciável crítico de Moro. Já em Goiás é um Estado ruralista onde o bolsonarismo é muito presente.

Em nota divulgada na noite desta quinta-feira (31), nas redes sociais, o Podemos, antigo partido do ex-presidenciável Sergio Moro, afirmou que ele deixou a sigla sem comunicar a ninguém, “tanto a Executiva Nacional quanto os parlamentares souberam via imprensa da nova filiação de Moro”. 

Sergio Moro informou a troca do Podemos para o União Brasil na manhã desta quinta.

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Em nota, assinada pela presidente da Executiva Nacional, Renata Abreu, a sigla mencionou ter passado mais de um ano de conversas com Moro até a sua filiação e o lançamento da pré-candidatura à presidência pelo Podemos. “Respeitando o seu momento de vida profissional e pessoal e trabalhando para oferecer ao Brasil uma esperança contra a polarização dos extremos. O Podemos jamais mediu esforços para garantir ao presidenciável uma pré-campanha robusta, a começar por um grande evento de filiação e por toda retaguarda necessária para deslocamentos em segurança pelo País, com total garantia de recursos para sua futura campanha eleitoral”.

“O Podemos não tem a grandeza financeira daqueles que detém os maiores fundos partidários, como é sabido por todos. Mas tem a dimensão daqueles que sonham grande, com a convicção de que o projeto de um Brasil justo para todos vale mais do que dinheiro”, alfinetou o partido, tendo em vista que a nova sigla de Moro, o União Brasil, é o maior partido e detentor da maior verba do Fundo Eleitoral. 

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A sigla exaltou ter sido pega de surpresa com a mudança e que soube pela imprensa, diferentemente do que foi afirmado pelo senador Jorge Kajuru (Podemos-GO), ao Estadão, ainda nesta manhã. “Para a surpresa de todos, tanto a Executiva Nacional quanto os parlamentares souberam via imprensa da nova filiação de Moro, sem sequer uma comunicação interna do ex-presidenciável. Seguiremos focados para apresentar aos brasileiros e brasileiras uma alternativa que olhe nos olhos sem titubear. E que, com firmeza, de propósitos, nunca desista de sonhar. Porque, sim, juntos, podemos mudar o Brasil”. 

 

Resistência da sigla 

Moro chegou a enfrentar resistências no Podemos após sua filiaçã, a bancada de deputados federais pressionou para que ele migrasse para o União Brasil ou se candidatasse ao Senado. Dos onze parlamentares da sigla, sete não queriam a candidatura à presidência por conta do Fundo Partidário, além de arranjos regionais.

A alegação para a saída do ex-ministro do partido era o desempenho médio nas pesquisas eleitorais e o pouco tempo de TV. 

 

União Brasil

O deputado federal Júnior Bozzella (União Brasil-SP) contou que Moro decidiu se filiar à sigla durante um jantar com o presidente do União Brasil, Luciano Bivar, na segunda-feira (28).

O ex-ministro se reuniu nesta tarde com representantes do União Brasil. O foi com portas fechadas em uma área reservada e coberta por cortinas no restaurante Tarsila, nos fundos do Hotel Intercontinental, na Alameda Santos, em São Paulo. O estabelecimento foi escolhido por Moro nos últimos meses para se hospedar e fazer reuniões reservadas na capital.

O senador Alvaro Dias (PR), um dos principais aliados de Sergio Moro (Podemos), diz ser “contraditória” a filiação do ex-juiz ao União Brasil, que deve ser anunciada ainda nesta quinta-feira (31). 

“Acho contraditório, especialmente se for para desistir da candidatura presidencial e disputar mandato de deputado federal, como está sendo dito. Para desistir da candidatura não há necessidade de mudança de partido”, afirmou o senador. 

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Dias contou ter sido pego de surpresa com a notícia da mudança de partido de Moro, sobretudo por ter conversado com o ex-ministro nesta quinta pela manhã e nada foi mencionado, disse o senador. “Falei com ele antes das 8h da manhã, mas apenas sobre as conversas para trazer o União Brasil para a aliança. Não me informou nada sobre sair do partido. Parece ser uma coisa repentina, talvez em razão da pressão do prazo de filiação”. 

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De acordo com ele, caso a saída seja confirmada, o Podemos deve discutir novamente qual caminho tomar na eleição presidencial e ter nome próprio ou apoiar alguém de outra legenda. 









 

Com o lançamento do jingle da pré-campanha do Governo de Pernambuco, Miguel Coelho (União Brasil) se despediu, nesta quarta-feira (30), da Prefeitura de Petrolina para entrar na corrida pela gestão estadual. Agora, quem assume o cargo de prefeito é o então vice-prefeito da cidade, Simão Durando (DEM). Em crítica à atual gestão do governador Paulo Câmara,o jingle diz que “o tempo já raiou”. “A esperança tem nome e eu sei de onde ela vem; vem de lá de Petrolina, essa força nordestina, que o futuro nos destina, que é para a gente ir além. Vem Miguel, vem, de braços abertos eu vou te receber”.

Prefeitos e prefeitas de várias cidades de Pernambuco, vereadores, vereadoras, deputados, deputadas, senador, lideranças e representantes políticos prestigiaram a despedida do “Galeguinho de Petrolina”, como é conhecido na cidade. 

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Miguel Coelho relembrou alguns momentos da sua vida direta e indireta na política até chegar ao cargo de prefeito da cidade. “É natural que, ao chegar no final de uma jornada tão marcante como essa, relembremos de alguns momentos. A campanha de 2004, quando muitos diziam para a nossa família se retirar porque seria uma derrota certa, como foi linda a sua reeleição, meu pai, senador Fernando. Antes de ingressar na vida pública, tive a oportunidade de participar da campanha de 2012, e quanto aprendizado tivemos naquela disputa que, de fato, não tivemos o resultado almejado. Agradeço o seu chamado, Fernandinho, para em 2014 percorrer Pernambuco ao seu lado como candidato a deputado federal e a alegria aos 24 anos de ser eleito como o deputado mais novo da história”.

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“Em 2016, me chamaram para me colocar à disposição da minha cidade, Petrolina, para caso ela acreditasse ter a chance de liderar um novo tempo de oportunidades, trabalho e esperança. Que campanha linda fizemos juntos, com muita humildade, fé e perseverança. A vitória nos deu a oportunidade de escrever um novo momento na história de Petrolina, com dificuldades e obstáculos”. 

O ex-gestor relembrou de várias ações que fez durante os cinco anos e três meses de trajetória na Prefeitura. “Ver a população elevada e cheia de orgulho na cidade em que vivemos é o nosso maior orgulho. É inevitável lembrar da conquista da saúde, que hoje pulsa com sensibilidade e atenção para os que mais precisam. Olhar para as nossas crianças e jovens e ver Petrolina como referência na primeira infância no ensino básico e integral. A primeira cidade a implantar o piso nacional do magistério e o merecido reconhecimento a quem tanto faz para as nossas gerações”, salientou. 

Ele falou, ainda, dos investimentos feitos no município, com destaque na segurança pública, como o armamento da Guarda Municipal. “Como Petrolina ficou mais bela com os investimentos na infraestrutura. Fizemos parcerias e concessões com a finalidade de prover melhores serviços públicos para os cidadãos. Investimento em segurança e armamento da Guarda Municipal, o resultado disso é que hoje somos a cidade que mais gera emprego em Pernambuco, a melhor para empreender no interior do Nordeste e a capital do agronegócio no Brasil”. 

Críticas 

Com duras críticas à gestão do governador Paulo Câmara, Coelho mencionou a “falta de liderança e visão”, e que a autoestima do povo pernambucano deve ser recuperada. “Agora é a hora da gente erguer os olhos e vislumbrar um novo horizonte para o nosso Estado, olhar para frente e acreditar que é possível um novo tempo para Pernambuco. Um Estado com grande potencial, com riquezas naturais e culturais de fazer inveja a qualquer visitante, entretanto, um Estado que anda cabisbaixo em razão da falta de liderança e visão de como recuperar a nossa força e resgatar a autoestima”. 

“Nós somos uma nação orgulhosa da nossa história e conquista do passado, porém estamos cansados da desculpa e dos maus-tratos. A liberdade das amarras que atrapalham o nosso crescimento e impede de encontrarmos com o nosso potencial. Olhar para os indicadores do momento é como um médico fazer um diagnóstico de uma doença ruim que vem de pouco em pouco corroendo a autoestima e esperança”, detalhou. 

Ao ironizar a ausência de mudança em Pernambuco, ele salientou ter assumido a responsabilidade da cidade mesmo na crise, e é “a grande mudança que devemos fazer”. “Precisamos de um governador que tenha a capacidade de construir pontes e usar a grandeza do cargo que ocupa para poder trabalhar em prol de todos e não apenas do seu partido ou para amigos simpatizantes. Esta é a grande mudança que devemos fazer, foi o que fizemos aqui em Petrolina, pois não esperamos ninguém, assumimos a responsabilidade e hoje somos a cidade mais saneada de Pernambuco e a terceira do Nordeste”. 

Segurança

Miguel Coelho chegou a pontuar a sensação de insegurança no Estado. “Por onde andamos, percebemos o medo das pessoas por sentir e vivenciar a violência cada vez mais perto das nossas famílias. Furtos, roubos, assaltos, homicídios crescendo constantemente e um governo apático que não valoriza e nem defende a sua força social, que não age, não tem atitude e não tem capacidade de deixar claro que os bandidos não podem andar à solta. Não vamos mais aceitar isso. A partir de janeiro, já vou avisando aos bandidos que se mudem para longe, a nossa polícia vai botar ordem na casa”, brincou. Ele também falou sobre a valorização salarial da segurança pública. 

“Para este governo que está aí há oito anos, a crise serve de pretexto para justificar a incompetência, mas a crise do Brasil não parou Petrolina em nenhum momento, não impediu os avanços da nossa cidade na saúde, educação e criação de novos empregos. Mesmo com a crise, fizemos de Petrolina a melhor cidade para se viver no Nordeste”. 

Ao final do discurso, ele agradeceu nominalmente ao seu pai, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), que não vai disputar as eleições para coordenar a campanha do filho; à sua mãe, Adriana Coelho; aos seus irmãos; à sua esposa, Lara Secchi Coelho, e aos seus filhos. 

Segundo o presidente do PTB em Pernambuco, Coronel Meira, o casal Junior e Clarissa Tércio, recém-filiados ao PP, passaram as últimas semanas fazendo um verdadeiro leilão se oferecendo a todos os partidos, inclusive um projeto de apoio (arte de outdoor) com o pré-candidato do União Brasil, Miguel Coelho (DEM). A verdade é que, de acordo com Meira, os Tércios se utilizaram da Igreja Evangélica para, nitidamente, colocar seus interesses pessoais à frente.

"É só observar atentamente o desconforto dos apoiadores do Presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), pela ausência da deputada Clarissa e do vereador Júnior de Tércio, no evento que contou com a presença de Anderson Ferreira (PL), Gilson Machado (PSC) e o próprio Presidente (Lançamento da Pedra Fundamental da Escola de Sargentos do Exército): todos convocados por Jair Bolsonaro para compor seu palanque no Estado de Pernambuco", disse.

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"Utilizar a desculpa de que não houve espaço em legendas conservadoras em Pernambuco, é uma inverdade, pois, muito antes de todos esses acontecimentos, o PTB abriu as portas não só para os Tércios como para todos os Conservadores e Cristãos que desejassem concorrer nestas eleições", observou Coronel Meira.

"Se não bastasse essa traição com os eleitores pernambucanos, os Tércios ainda ajudarão, com seus votos, a eleger os candidatos de Paulo Câmara (PSB). Partidos como PSB, PCdoB, PSOL e PT, estão alinhados com Lula, e em Pernambuco, além destes, ainda há o Republicanos e o Progressistas (PP). Embora essas duas legendas estejam na base do Governo Federal, em Pernambuco elas são totalmente contra o Presidente, desta forma, é inadmissível que conservadores e verdadeiros cristãos façam parte destas legendas socialistas, que são contra Bolsonaro e trabalham contra as pautas das igrejas e da família", criticou Meira.

 

O PSDB e o União Brasil anunciaram nesta quinta-feira, 24, que o apresentador José Luiz Datena (União Brasil) será candidato ao Senado por São Paulo e vai compor uma coligação das siglas no Estado, dividindo o palanque com o vice-governador do Estado Rodrigo Garcia (PSDB), pré-candidato ao governo.

"Nossos partidos compartilham dos mesmos princípios, conjugam os mesmos ideais e vamos trabalhar para que São Paulo e os paulistas estejam nas mãos competentes e sob o olhar humano de nossos candidatos", escreveram as siglas em nota conjunta assinada pelo presidente do PSDB, Bruno Araújo, e do União Brasil, Luciano Bivar. As legendas também defenderam que Datena "engrandece" a coligação.

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Como o Estadão mostrou, Datena lidera com folga as intenções de voto para a disputa ao Senado em São Paulo. Levantamento da Quaest divulgado na semana passada mostra que o apresentador segue com 39% das intenções de voto, seguido pelo ex-governador Márcio França (PSB), com 15% e pelo empresário Paulo Skaf (MDB), com 13%.

Já Garcia, apoiado pelo presidenciável João Doria (PSDB), enfrenta outro cenário nas intenções de voto. No mesmo levantamento, ele aparece na sexta colocação, empatado com a presidente do Podemos Renata Abreu, os dois com 3% das intenções de voto.

O deputado Romero Albuquerque informou que está deixando o PP para se filiar ao União Brasil, partido de oposição ao Governo Paulo Câmara. Em discurso na Assembleia Legislativa de Pernambuco nessa terça-feira (15), o parlamentar pontuou sua insatisfação com as políticas do PSB e defendeu mudanças no comando de Pernambuco.

“Quero me unir aos pernambucanos que desejam ver obras avançando, que estão cansados de pagar impostos cada vez mais altos, que sofrem com a violência ou padecem nos corredores de hospitais”, disse.

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Ele criticou, ainda, o “descaso com a causa animal”, uma das principais bandeiras de seu mandato.  “Por isso, resolvi abraçar o projeto em que acredito para nosso Estado, e ele será conduzido por Miguel Coelho”, salientou.

*Do site da Alepe

                                                                            

 

O União Brasil vai lançar o deputado Luciano Bivar (PE), presidente da legenda, como pré-candidato ao Palácio do Planalto. A ideia é que a decisão seja anunciada até o final de março. O movimento, no entanto, não significa um rompimento da aliança da nova sigla com PSDB e MDB. Os três partidos querem definir até julho quem será o candidato que vai representá-los. O PSDB já apresentou o nome do governador de São Paulo, João Doria, e o MDB lançou a senadora Simone Tebet (MS).

Na propaganda partidária que vai ao ar na noite desta quinta-feira, 10, o União Brasil vai dizer que terá candidato próprio a presidente. A peça, que também serve para apresentar o novo partido, que foi oficializado neste ano após a fusão entre DEM e PSL, vai apresentar imagens de Bivar, do secretário-geral da sigla e ex-presidente do DEM, ACM Neto, do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e da senadora Soraya Thronicke (MS).

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"O maior partido do Brasil terá candidatura própria à Presidência da República. Afinal, liberdade mesmo é ter opção para escolher um novo caminho", diz a propaganda do partido.

"Só falta o União colocar o nome e nós (União, MDB e PSDB) estabelecermos o critério de qual será o candidato mais viável", disse Bivar ao Estadão. O dirigente afirmou ainda que os partidos querem elaborar uma carta apresentando os princípios da aliança. Bivar tem reuniões nos próximos dias com o presidente do MDB, Baleia Rossi, e com Doria: "Vou ter uma reunião com o MDB na sexta-feira e domingo vou ter reunião com Doria".

O deputado afirmou que, mesmo com a ideia de o União Brasil ter um pré-candidato, isso somente será mantido se tiver a concordância do PSDB e MDB. "Se o nosso nome (do União) estiver melhor posto em 1º de julho, a gente vai estabelecer o colégio eleitoral, ele será um candidato único", declarou.

O dirigente evitou comentar sobre ele ser lançado candidato, mas a ideia é dada como certa pela cúpula do União Brasil. A nova legenda é a que terá o maior fundo eleitoral, perto de R$ 1 bilhão, e tem sido assediada por diversos pré-candidatos. O presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) e até o ex-governador Ciro Gomes (PDT) já procuraram o apoio do partido.

A propaganda do MDB também vai ao ar nesta quinta. Na peça, Simone Tebet vai lembrar o trabalho como prefeita de Três Lagoas (MS) e fará críticas ao governo pela atuação diante da guerra entre Rússia e Ucrânia e a crise de fertilizantes.

"O mundo está em guerra e isso já prejudica o Brasil. Quando fui prefeita doei 50 hectares para a Petrobras construir a maior fábrica de fertilizantes da América Latina. A obra está parada desde 2015 por incompetência e corrupção", afirmou também em críticas à gestão do PT. "Agora o governo quer vender a fábrica para a Rússia. Conclusão: a comida pode ficar ainda mais cara."

O vereador do Recife Alcides Cardoso anunciou, nessa segunda-feira (7), a sua desfiliação do União Brasil. Eleito pelo Democratas nas eleições de 2020, o parlamentar se reuniu na tarde desta segunda com o ex-ministro da Educação, Mendonça Filho, e o comunicou da sua decisão de não fazer parte do novo partido, fruto da fusão com o PSL.

Em carta endereçada ao ex-ministro, o parlamentar ressalta que continuará militando no mesmo campo político e atuando na bancada de oposição na Câmara do Recife. A desfiliação do vereador foi feita no prazo legal previsto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no caso de fusão de partidos.

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“Com a homologação da fusão, criou-se um novo partido, composto por uma executiva diferente, com possibilidades diversas a respeito dos caminhos políticos a seguir. Diante desse cenário e da permissão legal, decidi não compor os quadros do União Brasil. Continuarei militando no mesmo campo político e, a respeito do nosso mandato na Câmara do Recife, atuando na bancada de oposição”, diz trecho da carta de Alcides Cardoso.

Leia a carta na íntegra:

Recife, 07 de março de 2022

Senhor presidente do Democratas em Pernambuco, Mendonça Filho,

A fusão entre o Democratas e o PSL muda a trajetória do partido onde iniciei minha militância e no qual fui eleito vereador do Recife. Uma legenda que fez história a partir de lideranças com trajetórias aplaudidas nacionalmente, como as de Marco Maciel, Roberto Magalhães, Joaquim Francisco, Gustavo Krause e a sua, com destaque especial aos períodos como governador de Pernambuco e a recente gestão à frente do Ministério da Educação. Pelo Democratas, em 2020, defendi com convicção a chapa Mendonça/Priscila Krause.

Com a homologação da fusão, criou-se um novo partido, composto por uma executiva diferente, com possibilidades diversas a respeito dos caminhos políticos a seguir. Diante desse cenário e da permissão legal, decidi não compor os quadros do União Brasil. Continuarei militando no mesmo campo político e, a respeito do nosso mandato na Câmara do Recife, atuando na bancada de oposição.

Nesse momento, reitero profundo agradecimento ao senhor pela convivência e liderança no DEM Pernambuco, onde tive a oportunidade de aprender e discutir sobre a política e o Recife, certo de que continuamos juntos pelo melhor para o nosso estado.

Certo de que virão novas jornadas em defesa de Pernambuco, despeço-me estendendo o agradecimento a todos correligionários que fazem conosco essa caminhada.

Atenciosamente,

Alcides Cardoso

Vereador do Recife

O MDB não vai participar de federação com nenhum partido em 2022. A decisão foi anunciada pelo presidente da legenda, deputado Baleia Rossi (SP). A mensagem, divulgada anteontem, tem como objetivo alinhar a estratégia do partido durante o período da janela partidária, que começou ontem e vai até 2 de abril.

O intervalo serve para que deputados e vereadores possam trocar de sigla sem correr o risco de perda do mandato. No comunicado, o emedebista ressaltou que, mesmo sem federação, o diálogo com nomes da terceira via, grupo alternativo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL), continuam.

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Em fevereiro, junto com os presidentes do PSDB, Bruno Araújo, e do União Brasil, Luciano Bivar, Baleia firmou um compromisso de tentar construir uma candidatura única. A senadora Simone Tebet (MDB-MS) e o governador João Doria (PSDB) eram opções do grupo. "Continuamos o diálogo com outros partidos do centro democrático que compartilham do desejo de apresentar uma candidatura alternativa", declarou Baleia.

O presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar (PE), disse nesta terça-feira, 15, que seu partido e o MDB "caminharão juntos" mesmo que não seja possível fechar uma federação partidária. O deputado tem uma reunião hoje com o presidente do MDB, Baleia Rossi, e com o líder nacional do PSDB, Bruno Araújo, para discutir uma união entre as siglas.

"O martelo já está batido, nós e o MDB vamos caminhar juntos. Isso está certo. Vamos caminhar juntos para tentar a federação. Se, por acaso, não for possível fazer federação, porque você tem que ver os Estados, aí nós vamos caminhar juntos independente da federação", disse Bivar a jornalistas na Câmara.

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De acordo com o presidente do União Brasil, a reunião com Rossi e Araújo hoje será para definir critérios de um eventual acordo. A federação cria uma "fusão temporária" entre as legendas que precisa durar pelo menos quatro anos, desde as eleições até o final do mandato seguinte, o que pressupõe candidatura única a cargos majoritários como o de governador e presidente.

O MDB lançou a pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MS) à Presidência, enquanto o PSDB aposta no governador de São Paulo, João Doria. Com uma federação entre as siglas, apenas um deles poderia concorrer ao Palácio do Planalto. O União Brasil, por sua vez, ainda não tem um candidato presidencial. Recentemente, o partido considerou apoiar o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), mas há resistências internas.

A fusão entre o DEM e o PSL, que criou o União Brasil, foi homologada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na semana passada. No Congresso, o novo partido quer ampliar seu poder com a presidência das principais comissões e o controle do Orçamento. Já por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o prazo para a formação de federações ficou definido em 31 de maio.

Os presidentes do MDB, Baleia Rossi (SP), do União Brasil, resultado da união entre DEM e PSL, Luciano Bivar (PE), e do PSDB, Bruno Araújo (PE), se reúnem nesta terça-feira (15) para discutir a formação de federação entre as siglas.

A dificuldade em concretizar o projeto esbarra em divergências estaduais e municipais. Isso porque a federação cria uma "fusão temporária" entre os partidos que precisa durar, pelo menos, quatro anos, desde as eleições até o final do mandato seguinte. Ou seja, as siglas são obrigadas a atuar de forma unitária durante este período.

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O MDB lançou a senadora Simone Tebet (MS) para ser o nome do partido à sucessão de Jair Bolsonaro. O PSDB, que nasceu a partir de uma dissidência do MDB, já lançou o governador paulista João Doria como pré-candidato.

O Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, mostrou que MDB e União Brasil iniciaram conversas sobre formação de federação partidária, além de possível chapa para a corrida presidencial. Os partidos MDB e PSDB também negociavam fusão entre as legendas.

A criação do partido União Brasil foi aprovada nesta terça-feira (8), por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com relatoria de Edson Fachin. A nova sigla, que terá o número de urna 44, é uma fusão entre DEM e PSL. A legenda se configura como a maior bancada do Congresso Nacional, com 81 deputados e sete senadores.

A junção dos dois partidos que receberam juntos, em 2021, R$ 147,5 milhões do fundo partidário, mais do que qualquer outro partido, significa que a União Brasil vai receber o maior valor do fundo. O dinheiro do fundo que será distribuído em junho prevê R$ 4,9 bilhões aos 33 partidos ativos no País. 

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O presidente nacional do DEM, ACM Neto, anunciou a oficialização do partido pela Justiça Federal nas redes sociais. Na publicação, ele afirma que o Brasil está “muito dividido”.  “Temos consciência do nosso papel e, com certeza, vamos corresponder às expectativas dos brasileiros que desejam uma política mais séria, eficiente e que seja capaz de fazer a diferença na vida das pessoas”, publicou. 

Por sua vez, o Twitter da sigla compartilhou um vídeo do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar. Ele parabeniza os membros do “partido que nasceu de uma conciliação”.

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O partido nasceu de um acordo fechado no final de setembro, e é cotado para apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). No entanto, parte das lideranças defende uma aproximação com o ex-ministro e pré-candidato à presidência Sergio Moro (Podemos).

Com a abertura da janela partidária, para a troca de partido dos parlamentares sem punição, a sigla deve ser reduzida. Conduzida pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), que já confirmou sua filiação ao PL, a ala bolsonarista do PSL deve deixar a sigla, assim como fez o presidente no final de 2019. 

Atualmente, o PSL, chefiado pelo deputado Luciano Bivar (PE),  tem a maior bancada na Câmara com 55 deputados, mas o grupo é rachado desde o rompimento do presidente da República. 

Ainda assim, a fusão das duas siglas deve criar uma das maiores forças políticas do Congresso a partir deste ano. Para fazer frente a ela, outras legendas têm articulado a formação das federações partidárias, criadas por lei no ano passado e que devem valer pela primeira vez nas eleições de 2022.

Pela federação, os partidos aliados somarão forças em outubro, mas terão que permanecer unidos por pelo menos os próximos quatro anos. Na prática, as legendas unidas funcionam no Congresso como um só bloco. A articulação mais avançada, que reúne o PT e mais três partidos, pode resultar em uma bancada de cem parlamentares. 

Aprovação

Tendo como relator no processo o ministro Edson Fachin, que votou favorável à integração partidária, ele afirmou ter checado o cumprimento de todos os requisitos necessários para que a fusão fosse aprovada. 

Como aspectos contemplados para a aprovação da nova sigla, o ministro mencionou, por exemplo, a ata da convenção nacional conjunta, realizada em 6 de outubro de 2021, quando os órgãos nacionais de deliberação do DEM e do PSL aprovaram a fusão das siglas. 

O projeto do partido e o estatuto aprovado em convenção, também em outubro do ano passado, foi levado em consideração por Fachin para a aprovação. O Ministério Público Eleitoral também deu parecer favorável à junção. 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga, na noite desta terça-feira (8), a fusão que cria o União Brasil, maior legenda do País, quatro meses após DEM e PSL anunciarem a junção partidária. Lideranças das siglas avaliam que o relator, ministro Edson Fachin, vai seguir a recomendação positiva do Ministério Público Eleitoral (MPE) e homologar o novo partido que, apesar de nascer bilionário, deve passar por um esvaziamento de seus quadros assim que o calendário eleitoral permitir.

Confirmado o aval de Fachin e do plenário do TSE, o União Brasil nascerá gigante. Serão 81 deputados federais em exercício, oito senadores e três governadores. Na eleição de 2018, as siglas elegeram, ainda, 129 deputados estaduais e, em 2020, ocuparam o topo do Executivo de 552 prefeituras, cerca de 10% dos municípios do Brasil. O superpartido contará também com quase R$ 1 bilhão em fundos públicos, resultado da soma das verbas destinadas a cada um no ano eleitoral.

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O tamanho robusto do União Brasil, porém, facilita um racha entre os membros acerca das disputas eleitorais deste ano. O cabo de guerra das lideranças vai decidir quem a sigla apoiará no cenário nacional e como se darão as articulações regionais.

Resultado disso, o novo partido não deve garantir a liderança isolada na Câmara em número de parlamentares após a fusão. Juntos, DEM e PSL superam com folga o PT na Casa, segundo colocado com 53 deputados, mas o PSL deve perder seus quadros mais ligados ao bolsonarismo.

Após romper com o partido em 2019, o presidente Jair Bolsonaro agora deve levar cerca de 25 deputados ao PL, nova casa do mandatário. Como a fusão permite aos atuais membros mudar de legenda sem perder o cargo, a debandada pode começar desde já, antes mesmo da janela partidária, período que se abre em março e permite livre trânsito dos parlamentares entre legendas.

Membros do novo partido avaliam que o troca-troca partidário pode ser ainda maior, já que o apoio a Bolsonaro não se concentra apenas no PSL. Um deles é o senador Marcos Rogério, que deixou o DEM no final deste ano para se filiar ao PL. Conforme mostrou o Estadão, a maioria dos parlamentares do União Brasil não descarta um alinhamento eleitoral com o presidente Jair Bolsonaro em 2022. Levantamento feito em novembro com os parlamentares da nova sigla mostra que 56 defendem o apoio ou admitem que podem apoiar a reeleição. Apenas cinco disseram abandonar essa possibilidade.

Líder do PSL na Câmara, o deputado federal Major Vitor Hugo também deixará o União se não houver apoio ou coligação com o partido de Bolsonaro. Segundo ele, existem muitas conversas dentro da nova legenda que ainda não se consolidaram sobre o presidente.

Com a aproximação das convenções partidárias, que definem as candidaturas das legendas, outras alas do futuro União Brasil dialogam com o Podemos, do ex-juiz Sérgio Moro, e o PSDB, do governador João Doria (SP). Aos presidenciáveis, o apoio do União será decisório na definição de recursos e tempo de propaganda eleitoral.

O presidente nacional do PSL, deputado Luciano Bivar, tem puxado estas articulações. Bivar é o futuro presidente do União Brasil e já disse em mais de uma ocasião que Doria e Moro são os dois pré-candidatos com mais chances de receber o apoio do novo partido. Aliados de Bivar trabalham agora para que ele seja vice de um desses presidenciáveis.

Mas enquanto setores do PSL olham para a disputa nacional, dirigentes do DEM preferem investir na construção de palanques estaduais e na retomada dos quadros na Câmara.

Líder do DEM na Câmara, o deputado federal Efraim Filho minimiza o impacto da debandada bolsonarista e projeta um saldo positivo na Casa após a janela partidária. "Os ingressos podem suprir essas saídas que já estão contabilizadas. Até porque esse foi um movimento inteligente e estratégico do ponto de vista político. Nós nos antecipamos ao fim das coligações e formamos o maior partido do Congresso Nacional, isso tem um reflexo imediato em termos de tempo de TV e rádio", afirmou.

De acordo com o deputado, a primeira meta do União, em ordem de prioridade, deve ser formar bancada no Congresso, a segunda fortalecer a candidatura de governadores e só a terceira é a disputa nacional.

Arranjos

Os arranjos locais também serão decisórios nestas movimentações. O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) já avisou que se desfiliará do partido se o prefeito de Belford Roxo, Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho - hoje presidente do PSL fluminense - continuar no cargo.

Em São Paulo, a nova legenda já declarou apoio à pré-candidatura do vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) em São Paulo, aliado de Doria.

A decisão pode impedir a aproximação com Moro, uma vez que o ex-ministro manifestou simpatia pela candidatura do deputado Arthur Do Val (Podemos) ao Palácio dos Bandeirantes. A disputa no Estado, inclusive, levou o deputado federal Kim Kataguiri (hoje no DEM) a deixar o partido e migrar com outros membros do Movimento Brasil Livre ao Podemos.

No Distrito Federal, onde a direção da nova legenda foi prometida a Manoel Arruda - atual presidente do PSL local e aliado do ministro da Justiça, Anderson Torres -, os ex-bolsonaristas Alberto Fraga e Luís Miranda, ambos do DEM, também lutam pelo controle do partido.

No Ceará, o União Brasil se divide entre duas possibilidades de coligação. A ala representada pelo DEM, do senador Chiquinho Feitosa, está aliada ao PT e ao PDT. Já o segmento sob comando do PSL tenta filiar o deputado Capitão Wagner (PROS) para disputar o governo e dar palanque a Bolsonaro.

Efraim aponta ainda que o União lançará a reeleição dos governadores Ronaldo Caiado (DEM), em Goiás, Mauro Mendes (DEM), no Mato Grosso, e Marcos Rocha (PSL), em Rondônia. Em Santa Catarina, Pernambuco e na Bahia, o partido chegará com novas candidaturas, respectivamente: Gean Loureiro (DEM), atual prefeito de Florianópolis; Miguel Coelho, prefeito de Petrolina e ACM, Neto, dirigente do DEM.

A habilidade de aquecer os bastidores da Política conferiu a Luciano Bivar o cargo de 1º secretário da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Contudo, o parlamentar passou 2021 afastado dos holofotes e nem chegou a se pronunciar oficialmente no plenário. Após eleger Jair Bolsonaro, seu nome agora surge como a possível escolha para compor a chapa de Sergio Moro (Podemos), condição que pode explicar sua ausência.

Presidente do PSL, reduto do bolsonarismo no Congresso, inclusive do deputado Eduardo Bolsonaro, Bivar teve que se readequar para 2022 após o racha exposto pela saída do presidente.

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Em tratativas com o presidente do DEM, ACM Neto, a dupla visualizou a soma do fundo eleitoral com a fusão das siglas, que resultaria na maior bancada da Câmara. A união indicava um fortalecimento dos dois lados. O PSL com mais deputados na Câmara e o DEM com o presidente do Senado.

Ausência no lançamento do União Brasil

Em outubro do ano passado, um evento no Recife - praça eleitoral de Bivar - confirmou a junção e originou o União Brasil. Lideradas por ACM Neto, figuras do DEM espalhadas pelos estados participaram do encontro que lançou Miguel Coelho como pré-candidato ao Governo de Pernambuco. Porém, Bivar - o agora presidente do novo partido - não apareceu e se fez representado pelo vice Antonio de Rueda.

Debandada do novo partido

Em pouco tempo, o União já apresentou diferenças internas, como de costume quando se comanda um grande grupo. Bivar é criticado pela ala do DEM de liberar o dinheiro para as campanhas para os remanescentes do PSL e desassistir os Democratas. A aproximação dele com o postulante à Presidência, Sergio Moro, também não é uma unanimidade no novo partido. 

A insatisfação também se apresenta na ala do PSL mais próxima a Bolsonaro. Nesse cenário, algumas saídas são esperadas até abril, seja para seguir o presidente no PL ou para se distanciar das figuras do PSL que optem em permanecer no União.

Participação na Câmara 

Em Brasília, uma atuação tímida. Com apenas dois projetos de lei assinados, um deles retirado pelo próprio deputado, em um total de 13 propostas, sendo coautor na maioria, Bivar tem 86 presenças e 46 ausências. Dessas, cinco não foram justificadas. 

O deputado integrou três frentes parlamentares. Uma que estreitava a relação com a Bolívia, outra referente a transplantes e uma frente mista em defesa das cidades históricas como patrimônio cultural.

Em suas oito emendas aprovadas pelo Orçamento da União, a mais alta foi de R$ 5 milhões, que foi repassada para o prefeito de São Caetano, no Agreste de Pernambuco, integrante do PSL.

Bivar também destinou verbas para a atenção primária e assistência hospitalar no Estado como um reforço contra a pandemia, projetos de inclusão digital, modernização de hospitais das Forças Armadas no Recife e para fiscalização da navegação no Brasil.


Foco nas urnas

O LeiaJá entrou em contato com a comunicação de Luciano Bivar para fazer questionamentos ao deputado. A asssessoria de impresa adiantou que não há relação com problemas de saúde. 

Sem resposta oficial de Brasília, a justificativa extraoficial foi de que ele esteja ocupado com as articulações para estruturar as campanhas do União nas eleições.

A reportagem também solicitou uma entrevista com Bivar para confirmar o interesse em lançar a chapa com Moro, mas não obteve retorno.

O líder do Podemos no Senado, Álvaro Dias (PR), afirmou, nesta quarta-feira (26), que o partido não negocia a migração do ex-juiz federal Sergio Moro para o União Brasil, sigla formada pela fusão entre DEM e PSL. "Não existem conversas entre partidos. O que existe é um convite de um partido", disse o parlamentar ao Broadcast Político, em referência às articulações de setores do União para trazer à legenda o também ex-ministro da Justiça e Segurança Pública no governo Bolsonaro. O objetivo é ter Moro como candidato à Presidência pelo partido e fortalecê-lo como principal nome da chamada terceira via.

A fala de Dias, no entanto, contrasta com a do deputado federal Júnior Bozella, um dos líderes do União Brasil em São Paulo, que afirmou que a presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, está ciente da negociação e estaria mostrando "desprendimento" em relação a Moro.

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"O PSL sempre esteve trabalhando para estar junto com Moro. Agora com o União Brasil a tendência é a gente vencer essa etapa", disse o deputado ao Broadcast Político, reforçando que, "se não tiver um desprendimento, não consegue vencer a polarização". Segundo ele, o presidente do PSL, Luciano Bivar, e o próprio Moro também "têm mostrado esse desprendimento".

Dias afirmou, no entanto, que a decisão sobre uma migração é exclusiva de Moro. "É uma decisão solitária. O partido não pode influir em uma decisão que deve ser do convidado. Ele é convidado, ele responde ao convite. Não devemos interferir."

O senador ainda declarou que o Podemos é entusiasta de uma coligação com o União Brasil, na qual a sigla indicaria a vice do ex-juiz da Lava Jato. "Hoje, quem tem candidato a presidente é o Podemos, então quem indica o vice é o União Brasil. Se não ocorrer, a mudança de sigla, é assim que funciona."

Informações de bastidores apontam que Renata Abreu poderia ser indicada como vice de Moro, caso ele decida ser candidato pelo União Brasil. Dias não descartou um cenário em que o Podemos tenha a vice na chapa, mas ponderou: "Aí será uma outra discussão. Se ele (Moro) muda para o União Brasil, o União Brasil vai procurar uma aliança com o Podemos se desejar."

Caso Alvarez & Marsal

O líder do Podemos no Senado saiu em defesa do correligionário e negou que Moro tenha decidido divulgar quanto recebeu enquanto trabalhou na consultoria Alvarez & Marsal por pressão política. Ele disse também que o Podemos não teve interferência na questão.

"É uma decisão dele e não diz respeito à pressão. Isso [a divulgação] já estava programado. Ele não divulgou antes porque existe um momento para divulgação por causa da declaração do Imposto de Renda e do registro dele como candidato na Justiça Eleitoral", afirmou, ao relembrar que candidatos a cargos eletivos são obrigados a declarar seus bens para a Justiça Eleitoral.

Dias criticou a tentativa de transformar a passagem de Moro pela consultoria em uma "ilegalidade que não existe." "Ele vai apresentar por respeito ao público. Há uma distorção, tentativa de transformar isso numa ilegalidade que não existe. Isso confunde a opinião pública."

Mesmo sem saber qual candidato vai apoiar nas eleições presidenciais de outubro, o União Brasil já tem três nomes de vice para oferecer em qualquer chapa. A lista é composta por Luciano Bivar (PE), presidente do PSL; Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), ex-ministro da Saúde, e Mendonça Filho (DEM-PE), ex-titular da Educação. Em comum, porém, os três colecionam dificuldades em disputas eleitorais.

Fruto da fusão entre o DEM e o PSL, o União Brasil nasce com o maior fundo eleitoral para a campanha deste ano, na casa de R$ 1 bilhão. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve avalizar a criação do partido em fevereiro.

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Pré-candidato do Podemos ao Palácio do Planalto, o ex-ministro da Justiça e ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro ia se encontrar com Mandetta na segunda-feira, em São Paulo, para discutir a possibilidade de aliança. Moro postou nesta sexta-feira, 14, no Twitter, porém, que seu teste de covid-19 deu positivo. Com isso, a reunião foi adiada.

Mandetta só ganhou projeção na equipe de Bolsonaro, como ministro da Saúde, no início da pandemia do coronavírus, em 2020. Antes, em 2018, ele mostrava desencanto com a política e não havia nem mesmo disputado a reeleição para deputado federal.

Mendonça Filho, por sua vez, concorreu ao Senado em 2018, mas acabou derrotado. Dois anos depois, em 2020, foi candidato à prefeitura do Recife e não chegou nem ao segundo turno.

Luciano Bivar, na outra ponta, não conseguiu ser eleito deputado federal em 2014, mas em 2018 conquistou uma vaga na Câmara, na onda bolsonarista - à época, Bolsonaro era filiado ao PSL. Mesmo assim, Bivar ficou em sétimo lugar entre os nomes de Pernambuco.

O União Brasil tem negociado principalmente com Moro e com o PSDB, que lançou o governador de São Paulo, João Doria, como pré-candidato ao Planalto. O MDB, que apresentou a senadora Simone Tebet (MS) para a disputa, também participa das articulações.

O deputado Júnior Bozzella (SP), um dos vice-presidentes do PSL que manterão o cargo no União Brasil, admitiu entraves para a aliança com Moro. Mesmo assim, virou uma espécie de porta-voz da campanha do ex-juiz. "A gente vai ter deputados, R$ 1 bilhão de fundo eleitoral, quase dois minutos de TV (no horário gratuito), além das inserções, que vão contar muito. Em um projeto nacional, isso tem peso gigante", disse Bozzella, sob o argumento de que o União Brasil é a alternativa para impulsionar a terceira via.

Polarização

Na lista dos possíveis vices, Mandetta tem como vantagem a proximidade com Moro. Os dois foram colegas de Esplanada e saíram rompidos com Bolsonaro, em abril de 2020. Desde aquele ano, eles têm trocado impressões sobre o cenário eleitoral e conversado com outros nomes que tentam quebrar a polarização entre Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Bivar tem a seu favor o fato de que será o presidente do União Brasil. Tanto ele como Mendonça Filho são do Nordeste, região que é considerada um celeiro de votos do PT. A dobradinha entre Bivar e Moro, no entanto, contrastaria com o discurso de combate à corrupção mantido pelo ex-juiz. Motivo: o deputado é suspeito de fomentar concorrentes laranjas.

Em 2019, por exemplo, Bivar chegou a ser alvo de uma operação da Polícia Federal que investigou fraudes na aplicação de recursos destinados a candidaturas femininas em Pernambuco. Ele sempre negou desvio de dinheiro. Questionado sobre a aliança com Moro, afirmou que "é necessário tempo para a discussão da pauta econômica com os pré-candidatos e para acomodar alguns palanques pelo Brasil".

Marcos Cintra, ex-secretário da Receita Federal, tem auxiliado o PSL nas pautas econômicas e foi escalado para dialogar com a campanha de Moro.

A estratégia do União Brasil consiste em aguardar até abril para tomar uma decisão sobre qual presidenciável apoiar. É nesse mês que termina o prazo para que deputados possam mudar de partido sem perder o mandato. "Até lá, os movimentos serão mínimos porque os partidos precisam priorizar as bancadas no Parlamento", observou Mendonça Filho.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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