A Amazon está trabalhando em um projeto para realizar a entrega dos seus produtos pelos ares com drones, mas parece que isso não é o suficiente para a varejista. A companhia solicitou o registro de uma patente para o uso de aeronaves que funcionariam como uma espécie de armazém voador. Os documentos de dois anos atrás só foram percebidos agora por um analista de dados de tecnologia da empresa de pesquisa de mercado CB Insights.
A patente, que a Amazon solicitou em 2014 e foi concedida em abril, descreve uma aeronave que paira sobre áreas metropolitanas acima do espaço aéreo comercial a 45 mil pés (13,7 mil metros). Ela iria abrigar uma frota de drones, bem como um estoque selecionado de produtos rotineiramente reabastecido por veículos menores.
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Se um cliente comprar algum produto armazenado em um dirigível próximo, um drone seria instruído a resgatar o item e navegar até o local de entrega em poucos minutos. A patente observa a possibilidade de que o processo poderia ser totalmente automatizado ou controlado remotamente.
Um dos benefícios de um armazém aéreo é a capacidade de se movimentar dependendo do tempo ou da demanda, de acordo com a patente. Especialistas da área, no entanto, opinam que embora a ideia seja animadora, existem diversos obstáculos regulamentares que podem impedir a prática proposta nos documentos.
"Agora tudo não passa de uma ideia maluca, um projeto de pesquisa. Isso pode se transformar em algo, mas talvez não", disse o executivo-chefe da empresa de consultoria de drones Aerotas, Logan Campbell, em entrevista ao jornal norte-americano The Huffington Post.
Representantes da Amazon não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto, mas a companhia já divulgou planos de que planeja começar a usar drones para entregas de produtos a partir do próximo ano.
No início de dezembro, a Amazon fez a sua primeira entrega de drone para um cliente a duas milhas de distância de um de seus armazéns. Ele recebeu uma Amazon Fire TV e um saquinho de pipoca, 13 minutos depois de fazer a compra.
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