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O velório de Mc Kevin, que faleceu no domingo (16), aconteceu a partir da madrugada desta terça-feira (18) aberto ao público e se encerrou às 9h, quando o corpo do cantor foi levado ao cemitério. Houveram diversas homenagens, fogos, mas também aglomerações. Os portões da Escola de Samba Vila Maria, onde estava acontecendo o velório, foram abertos às 4h.

Antes da abertura, filas enormes já se encontravam por todas as entradas da Vila Maria e houve princípio de tumulto e muito empurra-empurra após, segundo o SBT, alguém ser avistado armado, mas se tratava de um segurança.

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Na quadra, já com o velório iniciado, telões passavam vídeos do cantor e artistas e amigos do cantor, estiveram no local para dar seu último adeus, Jojo Todynho, MC Brinquedo, MC Livinho e MC Kekel, foram alguns deles.

Yudi Tamashiro, fez uma pregação celebrando Kevin e nela lembrou também a perda recente do pai, vítima de Covid-19, em trecho disse que o MC parou o país, "hoje dei uma entrevista e me perguntaram como o que Kevin tinha tanto sucesso. Respondi que ele era mais um talento da favela, como muitos que que existem. Hoje, o MC Kevin parou o Brasil”.

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O velório do ex-deputado e presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro por seis mandatos, Jorge Picciani, está marcado para a manhã deste sábado, 15, no saguão Getúlio Vargas, entrada principal do Palácio Tiradentes, sede da Alerj.

Picciani morreu na madrugada de sexta-feira, 14, em um hospital de São Paulo, vítima de câncer na bexiga, contra o qual lutava há alguns anos. A cerimônia de despedida na Casa terá a duração de aproximadamente duas horas, e em seguida o corpo será trasladado para o cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na zona oeste, onde haverá cremação restrita à família

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Picciani foi um dos principais líderes do MDB no Rio e teve problemas com a Justiça nos últimos anos. Em 2019, foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª região, por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa a 21 anos de prisão em regime fechado. Também foi condenado ao pagamento de multa de R$ 11 milhões.

Ele tinha sido preso quando ainda estava na presidência da Assembleia, em 2017, na operação Cadeia Velha, desdobramento da Lava Jato. Atualmente, Picciani cumpria prisão domiciliar.

Picciani foi eleito deputado estadual pelo Rio pela primeira vez em 1990 e então foi eleito mais cinco vezes. Foi presidente da Alerj de 2003 a 2010 e de 2015 a 2017. Em 2010, tentou se eleger senador e não conseguiu.

O corpo de Paulo Gustavo, ator que morreu em decorrência da Covid-19, foi velado na última quinta-feira (6) em Niterói, no Rio de Janeiro. Diversas celebridades estiveram presentes na cerimônia fúnebre para prestar homenagens ao amigo, todas devidamente protegidas contra o coronavírus - em especial Tatá Werneck, que apareceu usando duas máscaras e um face shield. Alguns internautas, no entanto, passaram a criticar a humorista por conta disso.

Depois que a foto em que Tatá aparece ao lado de Rafael Vitti no velório do ator viralizou nas redes sociais pelo fato de os dois estarem protegidos contra o novo coronavírus, muitos usuários das redes sociais passaram a afirmar que a apresentadora estaria tentando chamar a atenção.

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"Estão atacando a Tatá Werneck por ir ao velório PROTEGIDA contra a Covid?", questionou um internauta.

A repercussão foi tanta que a própria Tatá chegou a tirar satisfação com a autora do post que gerou os inúmeros comentários, mas acabou sendo novamente criticada não apenas pelo modo como buscou se proteger do vírus, mas também pelas inúmeras homenagens que tem feito ao amigo Paulo Gustavo.

Diversos outros internautas, no entanto, saíram em defesa da apresentadora do Lady Night, tanto alegando que ela está certa em buscar se proteger ao máximo quanto defendendo seu direito de homenagear o amigo.

"Realmente é revoltante ver isso, a mulher perdeu um amigo, saiu de casa apenas pra prestar homenagens a ele e essas pessoa vem falar isso. Relamente muita falta de amor ao próximo", escreveu um. "Como assim estão criticando a Tatá Werneck porque ela foi no velório do Paulo Gustavo com duas mascaras, face shield e spray desinfetante? Se as pessoas não se protegem vocês se manifestam, agora quando se protegem vocês fazem o mesmo criticando? Que povo doente", posicionou-se outra.

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Por fim, até mesmo a própria humorista acabou se pronunciando sobre o caso: "As pessoas são bobas demais. Criticam quem não se protege. E na mesma medida quem se protege demais. Prefiro ser chamada de exagerada do que de irresponsável".

Os corpos das cinco vítimas do ataque à creche Pró-Infância Aquarela ocorrido na manhã de terça-feira (4) foram velados no Módulo Esportivo, bairro Lage de Pedra, em Saudades, na madrugada desta quarta-feira (5). Mais de mil pessoas prestaram homenagens, e mensagens de solidariedade se multiplicam pela cidade, que fica no oeste de Santa Catarina.

O município está em luto pela perda das vítimas do ataque, que resultou na morte de três crianças e duas funcionárias da creche. Uma criança de 1 ano e 9 meses segue internada na UTI Pediátrica do Hospital Regional do Oeste, em Chapecó, e o estado de saúde dela é considerado estável.

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Preso em flagrante pelo crime, Fabiano Kipper Mai, de 18 anos, está em estado grave de saúde após desferir golpes contra o próprio pescoço, segundo contaram testemunhas. O delegado regional de Polícia Civil de Chapecó, Ricardo Casagrande, diz que a investigação está a cargo da Polícia Civil da Comarca de Pinhalzinho, que aguarda a eventual liberação médica para colher o depoimento do jovem, internado no Hospital Regional do Oeste em Chapecó.

A polícia diz que Mai foi à creche Pró-Infância Aquarela, no centro da cidade, de bicicleta, por volta das 10h de ontem. Ao entrar no estabelecimento, ele começou a atacar uma professora de 30 anos que, mesmo ferida, correu para uma sala onde estavam quatro crianças e uma funcionária da escola, na tentativa de alertar sobre o perigo. O rapaz, então, atacou os alunos e a funcionária da escola. Duas meninas de menos de dois anos e a professora morreram no local. Outra criança e a funcionária morreram no hospital.

Segundo a polícia, a ação foi planejada. "O crime foi premeditado, ele chegou de bicicleta na creche, com uma mochila nas costas, uma professora o abordou e ele começou a atacá-la com golpes de facão nas costas. O jovem seguiu a professora até uma sala onde atacou também a outra funcionária auxiliar e mais quatro crianças com menos de dois anos", afirmou delegado Jerônimo Marçal Ferreira a uma emissora de rádio.

"Ele ainda está em uma situação precária de saúde. Estou monitorando a situação dele. Assim que for possível eu vou interrogá-lo, se for possível, se ele sobreviver" afirmou o delegado Ferreira, que também acompanha o caso.

Graciele Lacerda resolveu interagir com os seus seguidores do Instagram através de uma caixinha de perguntas. Entretanto, a influenciadora pediu para que os fãs enviassem apenas questões que possibilitassem as respostas verdade ou mentira. Nem é preciso dizer que ela recebeu inúmeras situações envolvendo a família do amado Zezé Di Camargo.

Logo de cara, Graciele resolveu falar sobre a suposta inimizade com Wanessa e Camilla Camargo, suas enteadas. A jornalista negou que a cantora não goste de tirar fotos ao seu lado, garantindo que as duas possuem vários cliques juntas, e disse ser mentira o fato de que Camilla não gostaria dela.

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Além disso, a influencer negou ter sido expulsa do velório do sogro Francisco Camargo, que aconteceu em novembro de 2020. Ela também confessou que, no começo, não queria entrar em um relacionamento com Zezé, justamente pelo fato dele ser famoso.

Por fim, Graciele negou já ter namorado outra celebridade no passado, antes do sertanejo.

As autoridades sanitárias da Itália identificaram um novo surto do coronavírus Sars-CoV-2 na cidade de Rocca d'Evandro, na região da Campânia, após uma aglomeração em um velório deixar dezenas de pessoas contaminadas com a Covid-19.

Segundo relatos, o funeral de uma idosa, cuja identidade não foi revelada, foi realizado no último dia 27 de dezembro, no município de 3,2 mil habitantes. Ao todo, 40 membros da família, incluindo alguns filhos, e vizinhos da senhora testaram positivo para o novo coronavírus.

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O novo surto soma-se com outro mais limitado que atingiu uma residência assistencial para idosos no território italiano. No local, surgiram cerca de 30 pessoas foram diagnosticadas com a Covid-19, entre trabalhadores de saúde e idosos, sendo que dois morreram.

Da Ansa

Fãs do argentino Diego Maradona e policiais entraram em conflito na tarde desta quinta-feira, em Buenos Aires, do lado de fora da Casa Rosada, local do velório do astro. Por volta das 15h30, um grupo de pessoas tentou derrubar as grades de proteção para ganhar espaço na longa fila. A polícia local respondeu com balas de borracha, gás lacrimogêneo e prisões para dispersar o tumulto.

No meio da grande aglomeração de pessoas na esquina da Avenida de Mayo com a 9 de Julho, perto da Casa Rosada, foram registradas empurrões, correria e gritos. Enquanto alguns tentavam furar a fila, a polícia reagiu e começou a dispersar o tumulto. As balas de borracha também feriram algumas pessoas, que tiveram de receber atendimento médico. Houve também o uso de caminhões hidrantes e de motos para fazer com que alguns se afastassem da região.

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Alguns fãs reagiram à ação da polícia com o arremesso de garrafas e hidrantes. Diante da violência, famílias com crianças pequenas tiveram de fugir pelas ruas secundárias enquanto a polícia avançava. A fila para entrar no velório de Maradona tinha mais de 20 quadras de extensão. Durante o tumulto, alguns invadiram a Casa Rosada. Por precaução, o caixão do ídolo foi transferido para um outro salão.

A confusão teve início perto do fim do velório, que a pedido da família, terminou às 16h. Com longas filas desde a madrugada, o público estava muito ansioso para passar pelo salão onde estava o caixão do ídolo argentino. Por causa dos cuidados com a pandemia do novo coronavírus, a presença foi restrita a no máximo 20 pessoas por vez.

Após o velório, o corpo de Diego Maradona será levado ao cemitério Jardín Bella Vista, a cerca de 40 quilômetros da capital argentina. O ex-camisa 10 será enterrado junto de seus pais, Diego e Dalma. Até o local, haverá um cortejo fúnebre até com passagens pelas principais avenidas da cidade.

Aproximandamente, um milhão de pessoas estiveram na Casa Rosada, sede do governo argentino, nesta quinta-feira (26), para o último adeus a Maradona. O funeral do craque foi emocionante e reuniu torcedores de vários clubes de Buenos Aires. Confira alguma imagens marcantes.

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Vários incidentes ocorreram nesta quinta-feira (26) após a decisão da polícia de limitar a entrada no velório de Diego Maradona na Casa Rosada, a sede do governo argentino. Milhares de pessoas continuam fazendo fila para entrar na capela e se despedir do camisa 10.

A polícia estabeleceu um cordão de isolamento na Avenida 9 de Julho com o objetivo de limitar a entrada, uma vez que o velório iria até as 16h locais (o mesmo no horário de Brasília), a pedido da família. O governo, porém, decidiu estender o horário do velório até as 19h.

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Antes da decisão, algumas pessoas, que haviam esperado pacientemente nas filas por horas sob um sol implacável, reagiram de forma violenta aos anúncios nos alto-falantes e derrubaram a cerca, causando pânico e correria.

A polícia de Buenos Aires reprimiu a multidão com balas de borracha, gás e caminhões hidrantes, enquanto um pequeno grupo os confrontava com pedras e garrafas.

Após as 14h, faltando duas horas para o horário de término estipulado inicialmente, a operação para permitir a entrada na capela começou a acelerar. Havia mais de 20 ruas de fila com pessoas aguardando.

Famílias com crianças pequenas tiveram que fugir pelas ruas secundárias enquanto a polícia avançava para dispersar os mais hostis.

Dezenas de milhares compareceram para ver o corpo de Diego Maradona em um velório público que começou às 6h.

Os restos mortais de Maradona serão enterrados nesta quinta-feira em um cemitério na periferia norte de Buenos Aires, onde estão enterrados seus pais.

Às 3h45, em plena madrugada, Margarete Santos, de 39 anos, segurava um arranjo de flores e assistia em silêncio a terra encobrir o caixão do marido Claudinei Carlos Barboza, de 30. Acompanhando a viúva havia apenas uma tia e quatro coveiros, que, mesmo aparentando cansaço, se esforçaram para acabar o trabalho o quanto antes. Entre o corpo chegar ao cemitério e o fim do sepultamento passaram exatamente 15 minutos.

Aquela era sexta vez em poucas horas que a cena se repetia no Cemitério Municipal de Itaí, no interior de São Paulo, cidade onde moravam 37 dos 41 mortos no acidente entre uma carreta e um ônibus com funcionários de uma fábrica têxtil.

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Com muitos corpos a enterrar e orientação do Instituto Médico-Legal (IML) para evitar o mau cheiro, os velórios duravam cerca de duas horas e os sepultamentos, feitos a toque de caixa e na presença de poucas pessoas, vararam a noite. Todos os caixões estavam fechados. Em alguns, havia apenas uma pequena foto da vítima.

"Ele gostava muito de pescar e estava pronto para ajudar o outro. Fazia amizade muito fácil", Margarete descreveu o marido, com quem vivia há cerca de sete anos. Foi por esse mesmo período que Barboza trabalhava na fábrica. "Vivia reclamando que o motorista do ônibus corria muito e a pista era perigosa, sempre via acidente."

Reclamação semelhante teria feito Tiago Aparecido Aulfs, de 25 anos, funcionário da fábrica, treinador de um time de várzea e décima vitima sepultada em três horas. O caixão foi enterrado com a bandeira do Unidos do Capitão. "Ele ficava preocupado porque o motorista andava em alta velocidade", diz o cunhado e goleiro da equipe, Wesley Souza. "É muito triste não poder nem ver o rosto dele."

Sem iluminação adequada, o cemitério precisou receber caminhões de luz emprestados de concessionárias de rodovias para realizar os velórios em série. Ainda assim, familiares e parentes das vítimas tiveram de usar a lanterna de celulares para guiar os passos até as covas abertas. Durante os enterros, o silêncio era mais comum do que o choro.

"A gente queria velar por mais tempo, mas só tivemos duas horas. Achei injusto", afirmou o administrador Ricardo Santos, primo de Ana Cláudia Santos, de 31 anos, a primeira vítima a chegar ao cemitério. Ao fim do enterro, houve uma salva de palmas discreta. "Ela trabalhava na fábrica havia 12 anos e estava juntando dinheiro para ter um negócio próprio. A família vai abrir o negócio e pôr o nome dela em homenagem."

Antes da tragédia, os novos túmulos em Itaí variavam entre 12 e 15 por mês. Só na quinta-feira, 25, no entanto, foram escavadas mais do que o dobro: 37. Os velórios foram realizados em três locais diferentes, com controle de acesso e distância de seis metros entre os caixões por causa da pandemia da covid-19.

O esforço exigiu uma força-tarefa, com a transferência de funcionários de outros setores da prefeitura para atuar nos enterros, além da ajuda de voluntários e de cidades vizinhas, como Fartura e Taguaí, o local do acidente. Para os velórios, a cidade recebeu até suporte de caixão emprestado. As três funerárias do município, até então concorrentes, também juntaram as equipes para dar conta dos corpos.

"É o dia mais triste da história de Itaí", disse o prefeito Thiago Michelin (Republicanos), que compareceu ao velório coletivo e se emocionou ao comentar o acidente. Por causa da tragédia, a prefeitura decretou luto de três dias e manteve aberto só os serviços essenciais. Lojas também cerraram as portas e colaram cartazes de pêsames.

Segundo Michelin, a maioria das vítimas tinha até 27 anos. "São jovens que acabaram de entrar no mercado de trabalho e estavam no primeiro emprego", disse.

Um dos casos foi de Aline Fernanda de Oliveira, de 20 anos. "Como em Itaí não tem oportunidade, as pessoas precisam ir para a indústria de cidade da região", relatou o irmão Djair Oliveira, de 21 anos. "A diversão dela era aquela fábrica. Ela estava crescendo aos poquinhos e ia começar a pagar as coisas dela."

Já Lucielen Firmino, de 27 anos, trabalhava de costureira, mas antes havia sido secretária. "O sonho mesmo dela era ser modelo. Ela desfilava para loja de roupa, calçado, perfume", lembrou a mãe Tereza Maria Firmino, de 50, que, em vez de chorar, sorriu e distribuiu abraços na maior parte velório. "Minha filha era muito extrovertida. Eu tenho certeza de que ela está feliz de me ver assim."

A irreverência também era principal característica de Elisângela Aparecida Mingote, outra jovem funcionária da fábrica. "Ela era muito alegre, vivia todos os dias como se fosse o último", disse o primo Paulo Mingote.

Voluntária da força-tarefa, a estudante Taila Ferreira, de 26 anos, era amiga de Elisângela. As duas saíram juntas há duas semanas. "Resolvi ajudar porque eu conheço todo mundo que morreu, seja de vista ou de internet", disse. "Era a única coisa que poderia fazer."

Hoje, Taila mora em Ribeirão Preto, mas já chegou a trabalhar na mesma fabrica de confecções quando era mais jovem. "Eu tinha medo do transporte. Só aguentei uma semana."

O velório de Diego Maradona na Casa Rosada da Argentina começou nesta quinta-feira pouco depois das 6h, com a presença de dezenas de milhares de pessoas.

Com passos lentos, os fãs começaram a passar diante do caixão, coberto com a bandeira argentina e uma camisa do eterno número '10', que faleceu na quarta-feira (25)aos 60 anos, vítima de parada cardíaca.

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Antes da abertura das portas da sede do governo, distúrbios e empurrões foram registrados entre a multidão, que a polícia tentava controlar.

Dezenas de milhares de pessoas passaram a noite em vigília na Praça de Maio, diante da sede do governo, com direito a cânticos em homenagem ao ídolo.

A família e os amigos mais íntimos compareceram à despedida durante a madrugada, antes do início do velório público, que deve prosseguir, a princípio, até 16H00.

O velório de Diego Armando Maradona será realizado na Casa Rosada, sede do governo argentino, nesta quinta-feira. Antes, o corpo do craque passará por autópsia na noite desta quarta. Ele morreu aos 60 anos, em casa, após sofrer uma parada cardiorrespiratória.

Em entrevista em frente à casa onde Maradona morreu, o fiscal do Departamento Judicial de San Isidro, John Broyad, adiantou que o corpo do craque não tinha sinais de violência. Ele morreu por volta das 12h (local e de Brasília). Às 16h, policiais científicos começaram a trabalhar no local. Já a autópsia será realizada a partir das 18h. O corpo deixou a residência às 17h15 e foi acompanhado por um comboio policial.

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"Não foi detectado nenhum sinal de criminalidade, de violência. A autópsia será para determinar a causa da morte, mas podemos adiantar que o falecimento se caracteriza por fatores naturais, sem sinal de violência. A autópsia vai esclarecer a causa da morte", afirmou Broyad.

Maradona estava em casa quando se sentiu mal. Familiares e funcionários chamaram uma ambulância para socorrê-lo, mas ele morreu antes mesmo da chegada do veículo da emergência. O ex-jogador tinha deixado uma hospital havia duas semanas após ser internado, onde se detectou um hematoma no cérebro. Ele lutava contra uma série de problemas de saúde.

Além de fornecer a Casa Rosada para o velório, o governo argentino decretou três dias de luto no país. O Boca Juniors havia colocado à disposição o seu estádio, a Bombonera, para a realização do velório de Maradona.

Um homem foi assassinado durante velório da esposa em Salgueiro, Sertão de Pernambuco, na terça-feira (15). Ninguém foi preso até o momento.

Segundo informações iniciais obtidas pela Polícia Civil, dois suspeitos chegaram em uma moto e um deles desceu com um revólver e atirou na vítima. 

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Ainda não há informações sobre a motivação do crime. A Polícia afirma que o caso está sendo investigado e maiores explicações serão divulgadas após o término do inquérito.

Na manhã desta quinta-feira (9), Maria do Carmo Magalhães de Queiroz Monteiro faleceu aos 94 anos, no Hospital Real Português, no Recife. Chamada carinhosamente como dona Do Carmo, ela é filha do ex-governador Agamenon Magalhães e foi casada com o ex-ministro Armando Monteiro Filho, falecido em 2018.

Maria do Carmo é mãe de cinco filhos, dentre eles o ex-ministro e ex-senador Armando Monteiro Neto (PTB) e o empresário Eduardo Monteiro. De acordo com a família, a causa da morte foi natural. O velório ocorre desde às 8h, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, e a cerimônia de cremação está prevista para às 10h.

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O governador Paulo Câmara (PSB) emitiu nota e prestou solidariedade aos herdeiros. "Foi com muito pesar que recebi a notícia do falecimento de Dona do Carmo. Filha do ex-governador Agamenon Magalhães, ela era uma mulher de muita fibra que acompanhou desde muito cedo a política de Pernambuco e do Brasil, sobretudo ao lado do seu esposo, o saudoso ex-ministro Armando Monteiro Filho. Quero neste momento me solidarizar com seus filhos Eduardo Monteiro, Lectícia Cavalcanti, Sérgio, Horácio, o ex-senador Armando Monteiro Neto e todos os familiares e amigos de Dona do Carmo",  lamentou.

Tarde desta sexta (5), foi marcada por protestos no edifício de onde Miguel caiu. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

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O prefeito e a primeira-dama de Tamandaré, no litoral sul de Pernambuco, respectivamente, Sérgio Kacker e Sarí Côrte Real, foram impedidos de acessar o velório do garoto Miguel Otávio Santana da Silva, de cinco anos, que faleceu após cair do nono andar do edifício Píer Maurício de Nassau, que integra o conjunto residencial popularmente conhecido como “Duas Torres”, no Centro do Recife. Sarí responderá por homicídio culposo pela morte, por ter deixado Miguel sozinho no elevador e apertado nos botões de comando para andares superiores. O funeral foi realizado na última quinta (5), no Cemitério de Bonança, no município de Moreno, na Zona da Mata pernambucana.

A visita dos Côrte Real revoltou a família de Miguel. “Se alguém olha pro nosso filho atravessado, a gente já vira uma leoa e a mulher ainda ter capacidade de ir pro velório? A gente já não estava suportando mais quando meu esposo pediu para eles saírem, indignado, e eu a amaldiçoei, porque tenho esse direito. Expulsei ela de lá porque ela foi cínica”, conta Erilurdes de Souza, tia do garoto.

Enquanto Miguel era deixado sozinho no elevador, sua mãe, que era empregada doméstica dos Côrte Real, passeava com o cachorro de Sarí. “A vida dele foi trocada, porque preferiram que um  ser humano cuidasse de um animal do que do próprio filho. Simples, era só ela [Sarí] ligar e pedir para a mãe voltar para cuidar da criança. Quando ela chegou no velório, todo mundo se afastou. Ela queria entrar para esconder a face, mas não vai esconder”, completa Erilurdes.

Cinco pessoas de uma mesma família foram infectadas com o novo coronavírus, após abrirem um caixão, durante um velório, na cidade de Cairu, sul da Bahia. Mesmo tendo recebido recomendações contrárias à abertura do caixão, visto que a vítima estaria entre os casos suspeitos da doença, os familiares enlutados optaram por realizar a cerimônia com o tampo aberto.

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A morte da vítima foi registrada, na última quinta-feira (7), como síndrome respiratória grave. O óbito foi declarado na Santa Casa de Valência, hospital da cidade vizinha e, por haver suspeita da doença, o caixão teria deixado a unidade lacrado. Até o momento da cerimônia, não havia a comprovação laboratorial da doença, porém o resultado saiu na segunda-feira (12) seguinte, confirmando a contaminação da vítima. 

Diante do resultado, a prefeitura do município procurou os familiares para realizar testes em todas as 12 pessoas que participam do velório. Apesar da resistência inicial, uma vez que a família não aceitava o diagnóstico de Covid-19, os parentes da vítima acabaram sendo persuadidos e realizaram a testagem.

Das 12 pessoas, cinco testaram positivo para a doença. Eles são os primeiro casos de Covid-19 na cidade. Em nota, a Prefeitura de Cairu informou que todos receberam informações de como realizar um sepultamento, assim como orientações a respeito das normas sanitárias indicadas pelos órgãos responsáveis.

 

O ritual da despedida é extremamente importante no processo de luto aos que ficam. Além de trazer a concretude para a morte, é cuidado com os que ficam e uma homenagem ao ente que parte. Tais rituais, não importando qual religião - nem se segue uma - é aconchego e carinho em meio à tanta tristeza.

Mariana Clark, psicóloga e especialista em Luto, fala sobre a necessidade de se passar por esse processo: “Os rituais de despedida inauguram o processo de luto e é o momento em que os enlutados se ‘permitem’ sentir e expressar a sua dor, especialmente numa sociedade como a nossa em que falar sobre dores é, ainda, tabu. Cumprir os rituais pode ajudar a minimizar os danos extras que o momento já traz”.

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Com a pandemia do Covid-19 e impedimento de realização de velórios e enterros o ritual deixou de fazer parte do processo daqueles que perderam seus entes, muitas vezes sem a despedida final por conta do isolamento hospitalar.

“O Coronavirus tirou das pessoas o ato da despedida. Ter um familiar ou amigo hospitalizado em isolamento em um caso grave é a fase inicial do processo de luto; você perde a chance de ter contato com aquela pessoa e, no pior cenário, perde a chance de se despedir dela. Nesta já triste situação, as pessoas se encontram privadas de um ritual que significa, em parte, acolhimento e afeto. O momento, já tão difícil, se torna frio, insensível”, completa a especialista.

Ainda que não seja possível reuniões para a despedida, é possível ser empático e se fazer presente - ainda que à distância - de uma pessoa enlutada. Mariana Clark sugere pequenas, porém significativas, atitudes que podem ser feitas para amenizar o sofrimento de

 Uma pessoa em luto durante o isolamento:

- Utilize a tecnologia: chamadas em aplicativos de conversa não se igualam ao contato físico, mas o acolhimento virtual neste momento é de grande valia;

- Troque o “Me diz como posso te ajudar” por ações concretas: mande entregar na casa de quem está no processo de luto uma refeição, para que ela por um momento não precise pensar no que cozinhar ou no que comer;

- Se ofereça para fazer as compras do mercado (e deixar na porta da pessoa, sem contato físico) e facilite a vida de quem, no momento, não tem forças para deixar sua casa (ou sequer o quarto);

- Fuja das frases clichês (e que não ajudam em nada): “era a hora dele”, “a tristeza vai passar e virar só saudade”, “com o tempo a dor é menor”: para o enlutado aquele momento de dor é enorme, é intenso e ele não se preocupa no futuro; ele sente o agora;

- Seja empático: a dor do enlutado é grande e, para ele, naquele momento, é a maior dor do mundo. Não tente usar a situação da pandemia para diminuir o que essa pessoa sente.

*Da assessoria 

 

 

 

 

Poucas horas após lamentar a morte do irmão Jair Arantes do Nascimento, Pelé decidiu não comparecer ao velório, na tarde desta quinta-feira (26), em Santos. E não foi apenas em razão da quarentena e do isolamento social preconizados pelas autoridades de saúde. O Rei do Futebol tem aversão notória a velórios e enterros.

Ele já reconheceu publicamente mais de uma vez que não gosta destas cerimônias. Por isso, não esteve também em enterros de outros familiares próximos, caso do pai, João Ramos do Nascimento, e da filha Sandra Regina. Aos amigos, o ídolo do futebol costuma brincar ao afirmar que só irá ao próprio enterro porque não terá escolha.

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Pelé permaneceu em sua casa, no Guarujá, na companhia de funcionários e familiares que não estiveram no velório. A despedida de Zoca, como era mais conhecido o irmão Jair, foi restrita justamente em razão das medidas tomadas em nível local por conta da pandemia do novo coronavírus.

De acordo com a assessoria de Pelé, o velório não contou com mais de cinco pessoas. Por precaução, a família teve apenas uma hora para velar Zoca. Após o velório, ele foi cremado próximo ao memorial da família.

O irmão mais novo de Pelé morreu no final da noite de quarta-feira, aos 77 anos. Ele lutava contra um câncer de próstata e estava internado no hospital Casa de Saúde de Santos, no litoral paulista.

"Com muita tristeza no coração informo que meu amado irmão Jair Arantes do Nascimento faleceu nesta noite em Santos no hospital onde estava sendo atendido por complicações na próstata onde vinha tratando de câncer há mais de um ano. Que Deus o receba no céu e console nossa família", escreveu Pelé, de 79 anos, em suas redes sociais.

Zoca, que deixa um filho, completaria 78 anos no dia 22 de julho. A exemplo de Pelé, teve uma carreira no futebol, mas apenas em uma curta passagem pelo Santos, principalmente no time de aspirantes, no início da década de 1960. Ao todo foram 15 partidas e quatro gols marcados. Depois, passou a cuidar de algumas das empresas do irmão. O Rei do Futebol ainda tem outra irmã, Maria Lúcia Arantes do Nascimento Magalhães.

Uma decisão expedida pelo Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) determinou a proibição de velórios para pessoas que venham a morrer em decorrência da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus (SARS-COV-2). A ação civil pública tinha caráter de urgência devido à crise de saúde causada pela pandemia.

Além de determinar que mortos no Ceará em decorrência de contaminação pelo novo coronavírus sejam enterrados assim que o corpo for liberado pelo Instituto Médico Legal (IML), a decisão também determina que em caso de óbitos por outras causas os velórios sejam limitados a familiares e contem com no máximo 10 pessoas. A realização das cerimônias funerárias deve ser durante o dia e com duração máxima de uma hora. 

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A decisão é assinada pela juíza Sonia Meire de Abreu Tranca Calixto. No texto, que deferiu trâmite prioritário para a questão em razão da situação de calamidade pública em que o Brasil se encontra. No texto, a magistrada afirma entender que famílias precisam de apoio diante da perda de um ente querido, mas que a realização de velórios de vítimas de COVID-19 põe a saúde pública em risco. 

“Não há perder de vista que, na situação em que uma família perde seu ente querido, precisa do apoio dos amigos, mas nesse instante os cuidados e recomendações feitas pelas autoridades de saúde devem prevalecer”, escreveu a juíza. A decisão terá validade enquanto durar o decreto do Governador do Estado do Ceará, que determina o fechamento dos estabelecimentos comerciais. Para mais detalhes, acesse a decisão na íntegra.

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Antes de morrer na última quarta-feira (4), em decorrência de pancreatite, um professor de engenharia civil deixou uma carta com instruções de como deveria ser seu velório, em Jundiaí, interior de São Paulo. O último pedido de José Dias Ferreira Neto, conhecido por Zé Dias, determinava que o enterro deveria ser alegre e regado à whisky e músicas de rock.

O documento 'Procedimentos para meu Velório' foi redigido antes mesmo deles descobrir a doença e conta com cinco determinações. Além de solicitar cremação e a doação dos órgãos, o professor pede "o tempo todo, música, whisky e alegria, para comemorar uma vida cheia dela", durante o velório.

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Dentre a trilha sonora estão as músicas 'Canção da América' de Milton Nascimento, 'Wish you were here' e 'Comfortably numb' do Pink Floyd, além de Aerosmith e Enya. No fim da carta, o professor deixa um recado bem-humorado. "Quero me sintam sempre em suas vidas a presença deste amigo, que espera encontrá-los um dia para comemorarmos!! Não sei se Lá terá Whisky, mas comemoraremos!!", se despediu Zé Dias.

Conhecido pela irreverência, os parentes e amigos cumpriram os pedidos e levaram duas garrafas de whisky para agitar o funeral, junto com as músicas escolhidas. "Ele sempre foi alegre e feliz. Sei que fazer isso o deixou bem feliz”, declarou o filho Rodrigo Dias ao G1.

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