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A Câmara Municipal do Recife realizou reunião solene, na manhã desta quarta-feira (17), para eleição da Comissão Executiva para o biênio 2023-2004. O atual presidente, vereador Romerinho Jatobá (PSB) e o primeiro-secretário, vereador Eriberto Rafael (PP), foram reconduzidos aos cargos. O primeiro é o representante legal do Poder Legislativo Municipal, responsável pela parte política e legislativa da Casa de José Mariano; e o segundo, pelas questões administrativas e financeiras.

Ao todo, foram eleitos sete vereadores como membros titulares e dois suplentes da Comissão Executiva, em votação deliberada com a presença da maioria absoluta de seus membros, em votação nominal. Reeleito para mais dois anos, Romerinho Jatobá falou dos novos desafios. “Vamos continuar com esse compromisso de aproximar os trabalhos da Câmara da população do Recife. Vamos continuar servindo como a gente fez nesses dois anos do nosso mandato, fazendo ações importantes e pioneiras como o repasse do fundo de recursos para que a Prefeitura do Recife pudesse fazer ações importantes, que mudassem a vida dos cidadão recifenses. Vamos continuar com esse trabalho, com ajuda dos vereadores e das vereadoras, fazendo da Câmara Municipal a casa do povo do Recife”.

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O primeiro-secretário, Eriberto Rafael, disse qual a sensação de ser reeleito pelos colegas. “É a sensação de credibilidade para podermos realizar nosso trabalho junto com toda a Comissão Executiva, para melhoria da Casa, para os avanços que vimos buscando.  De aproximar, cada vez mais a população, da Câmara; de trazer a acessibilidade à nossa Casa, que é uma pauta que a gente implementou. No primeiro biênio, demos início e vamos avançar nas conquistas que já tivemos. Isso é gratificante e sabemos que vamos nos dedicar ainda mais no próximo biênio”.

A eleição foi realizada através de urna eletrônica. Os líderes das bancadas de Oposição, vereador Renato Antunes (PL) e de Governo, vereador Samuel Salazar (MDB), foram os fiscais do pleito. Cada vereador, ao ser chamado, fez a escolha de candidatos para os cargos. Por isso, eles eram eleitores e candidatos ao mesmo tempo.

Para serem eleitos, precisavam ter pelo menos 20 votos, que é o número representativo da maioria absoluta. Após a votação, exatamente ás 12h45, o presidente da Comissão Executiva, Romerinho Jatobá, declarou os nomes dos eleitos. A posse será no primeiro dia útil de janeiro do próximo ano (dia 2), de acordo com o parágrafo 1º, do artigo 39, do regimento Interno.

Os eleitos foram:

Presidente – Romerinho Jatobá (PSB)

1º vice-presidente – Hélio Guabiraba (PSB)

2º vice-presidente – Ana Lúcia (Republicanos)

3º vice-presidente – Felipe Alecrim (PSC)

1º secretário – Eriberto Rafael (PP)

2º secretário – Felipe Francismar (PSB)

3º secretário – Zé Neto (Pros)

1º suplente – Almir Fernando (PCdoB)

2º suplente – Osmar Ricardo (PT)

Um ex-assessor do vereador Gabriel Monteiro (PL) revelou, em depoimento aos membros do Conselho de Ética da Câmara de Vereadores do Rio, que seu antigo chefe fazia sexo na frente da equipe, durante o horário de trabalho, nas dependências da casa legislativa e também fora dela. O homem, identificado como Heitor Nazaré, disse também que o parlamentar levava mulheres para casa, onde seus funcionários trabalhavam, e pedia que para que ela mostrasse os seios à equipe.

"Já teve ocasiões que a gente estava editando vídeo durante o expediente, e o Gabriel chega lá com uma garota e começa a transar com a garota na nossa frente, mandava ela alisar ele e coisas do tipo”, continuou o ex-assessor. As cenas eram seguidas por bastante constrangimento, segundo o ex-funcionário, apesar de também serem aceitas “tranquilamente” por outros.

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"Algumas aceitavam tranquilamente, entravam no clima, e outras já ficavam constrangidas e pediam para ele parar, mas ainda assim ele continuava. Ele pedia para ela mostrar o peito pra gente”, acrescentou Nazaré.

Além disso, segundo depoimento de outro ex-assessor do parlamentar, Vinícius Hayden Witeze, que depois de prestar depoimento morreu num acidente de carro, Gabriel mantinha relação sexual com menor de idade, ciente da idade da adolescente, o que é crime. No depoimento de Vinícius, ele informou que a menina chegou a ir para a casa de Gabriel com o uniforme da escola.

A Promotoria de Justiça apresentou a denúncia no dia 8 de abril e descreveu que o vereador, "de forma livre e consciente, filmou através de telefone celular cena de sexo explícito" com uma adolescente que, na época, tinha 15 anos.

- - > LeiaJá também: ‘Caso Gabriel Monteiro: relator pede cassação de vereador’

Esta é a primeira vez que fragmentos de depoimentos de testemunhas de acusação no processo ético-disciplinar por quebra de decoro, que o vereador responde no Conselho de Ética da Câmara do Rio foram revelados. Na semana passada, o relator do processo contra Gabriel Monteiro no Conselho de Ética da Câmara, Chico Alencar (Psol), apresentou o relatório que pede a cassação do vereador por quebra de decoro parlamentar.

No documento, é citado que os atos praticados por Monteiro "são inquestionavelmente graves" e que o "exercício de mandato público é respeito à dignidade, sobretudo dos mais vulneráveis, e não postura de manipulação, arrogância e mandonismo".

O vereador do Recife, Ivan Moraes (PSOL), deve ter o nome oficializado para concorrer a deputado estadual na convenção do PSOL/Rede, que será realizada nesta quarta-feira (3). Nas eleições de 2022, o atual vereador do Recife pretende expandir para todo o estado a experiência na Câmara Municipal e transpor para a Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco a maneira progressista, participativa e horizontal que dá o tom dos seus dois mandatos no legislativo municipal. 

O evento reúne filiados e filiadas a partir das 18h, no Salão da Paróquia da Soledade, local icônico para os movimentos de esquerda, e marcará também o lançamento da candidatura majoritária da federação, encabeçada por João Arnaldo (PSOL), candidato a governador de Pernambuco; Alice Gabino (Rede), a vice-governadora, e Eugênia Lima (PSOL), a senadora. 

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Nacionalmente, a federação apoia Lula para presidente e se soma na luta contra o bolsonarismo. “O mais importante da nossa candidatura a deputado estadual é o nosso compromisso inegociável com a democracia e com as pautas da esquerda mais progressista, como direito à moradia, diminuição das desigualdades, democratização da comunicação e a luta por uma nova política sobre drogas” afirma Ivan. “Somamos a isso a uma proposta de mandato horizontal e com participação do povo que tem dado certo e que precisa ser interiorizado”, completa o candidato. 

Ivan é jornalista, comunicador popular e, muito antes de entrar na política institucional, em 2016 – quando foi eleito pela primeira vez vereador pelo Recife – já acumulava uma bagagem dentro da militância tanto no campo da comunicação quanto no do direito à cidade. 

Conhecido por conciliar a personalidade simpática com uma assertividade na defesa do que acredita, Ivan é uma figura assídua na Câmara e empenhado em tornar a política e as ações do seu mandato públicos e acessíveis, como na prestação contas que faz todas as sextas-feiras em transportes públicos da cidade. 

Neste ano, a federação inédita que reúne PSOL/Rede lança, além de Ivan, outras 49 candidaturas para de deputados estaduais e 26 candidaturas a deputadas federais. Entre nomes já conhecidos nas urnas e apostas novas vindas dos movimentos sociais, a disputa proporcional contará com representantes de todas as regiões do Estado e das mais diversas áreas de atuação e pautas. “A gente precisa sair forte das urnas em 2022, para junto com os movimentos sociais nas ruas, tomar de volta um estado aparelhado pelo PSB e reconstruir um país esfacelado pelo bolsonarismo”, afirma o pré-candidato.

*Da assessoria

O vereador do Recife Dilson Batista (Avante) quer conceder a Medalha de Mérito José Mariano ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O Projeto de Decreto Legislativo tramita em regime de urgência e deve levado ao plenário na próxima terça-feira (5).

Em seu pedido, Dilson destacou que a honraria reconhece os feitos de Bolsonaro pelo Recife e suas contribuições diretas e indiretas à sociedade recifense. 

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“Há uma imperiosa necessidade da concessão da maior Honraria da Casa de José Mariano a esse Regente, como forma de reconhecimento a essa Gestão que trouxe prosperidade para o Recife”, assegurou o integrante da Frente Popular.

O vereador cita a concessão do auxílio emergencial, a aquisição e distribuição de vacinas, o perdão de até 92% das dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) como medidas que demonstram o apreço do presidente pelos recifenses. 

Do ponto de vista direto, o parlamentar ressaltou o recente sobrevoo de helicóptero nas áreas de deslizamentos e a liberação de recursos para reconstrução dos locais mais atingidos pelas chuvas na capital pernambucana.

Na manhã desta quarta-feira (29), o LeiaJá entrou em contato com Dilson Batista para mais esclarecimentos. As ligações da equipe de reportagem não foram atendidas.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou o vereador Gabriel Monteiro por importunação e assédio sexual. O processo tramita agora no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) em segredo de Justiça. 

A denúncia foi feita com base no inquérito da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) da Polícia Civil, em Jacarepaguá, e apresentada pela 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da área Zona Sul e Barra da Tijuca.

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O vereador foi denunciado no dia 14 de junho, por importunação e assédio sexual. Os crimes estão previstos nos artigos 215A e 216A do Código Penal.

A denúncia foi recebida pelo TJRJ no último dia 20 e, de acordo com o tribunal, está em segredo de justiça, por se tratar de um crime de violência sexual. Neste caso, deve-se garantir a preservação da identidade da vítima.

Youtuber e ex-policial militar, Gabriel Monteiro está em seu primeiro mandato e foi o terceiro vereador mais votado do Rio de Janeiro nas últimas eleições municipais. Ele é alvo de denúncias de estupro, assédio sexual e moral e por forjar vídeos na internet. As denúncias foram reveladas em reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, no fim de março.

Monteiro tornou-se réu na Justiça do Rio de Janeiro, em maio, acusado de filmar relação sexual com uma adolescente. As acusações foram confirmadas por ex-assessores do vereador. O vereador responde a processo no Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio de Janeiro por quebra de decoro parlamentar, que pode levar à cassação do mandato.

Em nota, os advogados do vereador, Sandro Figueiredo e Pedro Henrique Santos, dizem que a denúncia foi feita por ex-assessores do parlamentar, que "já confirmaram trabalhar para a máfia do reboque em depoimento no Conselho de Ética da Câmara e, que na ocasião, outros funcionários estavam dentro do carro com a suposta vítima e desmentiram na delegacia sua versão de assédio. Vale ressaltar ainda que a mesma só registrou a ocorrência horas antes da reportagem do Fantástico ir ao ar."

Ao ser eleito presidente da Câmara de Vereadores de Araguaína, Tocantins, Marcos Duarte (Solidariedade) proferiu um discurso racista na tentativa de agradecer o vereador Soldado Alcivan (PP). "Soldado Alcivan, um dos principais articuladores desta chapa aí. Esse negão aí é um negro de alma branca, um negro bom", disse.

Alcivan foi um dos principais articuladores para que Marcos fosse eleito, por unanimidade, nas eleições da mesa diretora da Casa. Inclusive, foi escolhido como primeiro-secretário da Câmara de Vereadores da cidade.

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A chapa foi eleita na última segunda-feira (20), para o biênio 2023/2024. 

Na terça-feira (21), após a repercussão do episódio, o parlamentar Alcivan usou a tribuna da Casa para falar que foi procurado por alguns veículos de comunicação que pediram um posicionamento sobre o ocorrido. Ele lamentou o episódio.

"Ontem foi dia festivo e com muito orgulho fui eleito novamente como primeiro secretário da mesa diretora, mas infelizmente o episódio lamentável roubou a cena. Falo das palavras com as quais o nobre amigo vereador Marcos Duarte se dirigiu à minha pessoa, que mesmo em tom amistoso, se caracterizou como uma prática preconceituosa e a naturalização dessas ações, hábitos, situações, falas e pensamentos infelizmente fazem parte do nosso cotidiano que promovem direta ou indiretamente o preconceito racial", afirmou.

O vereador ainda analisou que esse discurso é um reflexo do racismo estrutural. "Portanto, senhores, o racismo não se caracteriza somente com o ato, mas também através de pensamentos, das palavras, e pode se esconder até mesmo por trás de aparentes boas condutas. Nunca tive e nunca terei vergonha disso e tenho plena consciência que não sou diferente de nenhum que aqui por causa da cor da minha pele", pontou.

O vereador Eduardo Suplicy (PT-SP) invadiu um evento do diretório nacional do Partido dos Trabalhadores, nesta terça-feira (21), e se queixou de ter tido pauta ignorada pelo projeto de governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na ocasião, acontecia o lançamento das diretrizes do programa de governo da chapa com Geraldo Alckmin à Presidência, para o qual Suplicy não foi convidado, apesar de ser uma das lideranças mais ativas e antigas da legenda na cidade e no estado de São Paulo. 

Durante a apresentação do documento, o parlamentar interrompeu o coordenador do programa, Aloizio Mercadante, e disse que a equipe não considerou a sua proposta de renda básica de cidadania. 

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“Está no programa do PT há muitos anos, todo ano. E ele [disse apontando para Mercadante] tem alguma coisa comigo. Não me convidou pra essa reunião. Sabe com quem que eu soube da reunião, ontem à noite? (…) Continuarei trabalhando muito para que Lula e Alckmin instituam a renda básica de cidadania”, disse o ex-senador, que foi aplaudido pelos correligionários. 

Apesar de atento ao discurso, Lula não se manifestou. Mercadante agradeceu a intervenção de Suplicy e respondeu que a proposta do vereador está incluída nas diretrizes, de forma genérica, em um dos itens que fala sobre o Bolsa Família  

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“Vai ser discutido junto com a coordenação num momento oportuno. As diretrizes estão definindo só as linhas gerais do programa (…) mas vai ter que discutir democraticamente, porque é assim que nós funcionamos. Tem uma coordenação de sete partidos, e o senhor será tratado com toda a deferência, mas com o mesmo direito que todos os outros têm de apresentar propostas”, disse o ex-ministro da Educação. 

Veja o item que trata do Bolsa Família 

20. Um programa Bolsa Família renovado e ampliado precisa ser implantado com urgência para garantir renda compatível com as atuais necessidades da população. Um programa que recupere as principais características do projeto que se tornou referência mundial de combate à fome e ao trabalho infantil e que inove ainda mais na ampliação da garantia de cidadania para os mais vulneráveis. Um programa que, orientado por princípios de cobertura crescente, baseados em patamares adequados de renda, viabilizará a transição por etapas, no rumo de um sistema universal e uma renda básica de cidadania.

Um ex-vereador bolsonarista convocou aliados para jogar ovos e tomates durante o show de 50 anos da cantora Ivete Sangalo, que será realizado em Juazeiro, na Bahia, nesta sexta-feira (27). De acordo com o Blog de Jamildo, o ex-vereador Cícero Freire (Republicanos), de Petrolina, disse estar preocupado com o show da cantora porque estaria sendo realizado um grito “fora Bolsonaro” durante o evento. 

No áudio, ele diz estar querendo reunir um grupo de 50 ou 100 homens para levar ovos e tomates e jogar na cantora, caso o coro fosse puxado. “Eu estou preocupado com esse show de Ivete Sangalo, tão querendo fazer um grito de ‘fora Bolsonaro’ no show, e eu gostaria de combinar com 50 ou 100 homens pra a gente ir lá assistir e todos levarem, cada um, dois ovos ou dois tomates para que a gente possa participar também de uma maneira bem bacana”, diz o áudio vazado. 

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Ele também disse para jogar os alimentos se a manifestação contra o presidente da República acontecer. “É só utilizar esses ovos e esses tomates se realmente essa besteira acontecer porque o show tem a participação da prefeitura municipal, é público, é livre. A gente aceita quem ela [a prefeitura] queira, mas também não aceitamos em show em praça pública com o dinheiro público e nós vamos dar a nossa resposta se Deus quiser”. 

Ainda ao Blog, o ex-parlamentar reconheceu a probabilidade de um áudio ser divulgado ao ser colocado em grupos, mas recusou ter convocado os aliados para jogar alimento. “Como bolsonarista, patriota e defensor da bandeira do Brasil, não gostaria de cantor algum, em praça pública, chacotear com ‘A’, ‘B’, ou ‘C’, seja lá o presidente ou candidato que for”, afirmou.  

O vereador do Rio de Janeiro Gabriel Monteiro (PL) apresentou, na noite dessa segunda-feira (9), defesa prévia ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal. Ele responde a processo de quebra de decoro parlamentar.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) investiga Monteiro por fatos como a utilização de servidores públicos na produção de vídeos para suas redes sociais, a divulgação de um vídeo com cenas de sexo entre o vereador e uma adolescente de 15 anos e a exposição de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

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A partir da apresentação da defesa, tem início a instrução do processo que pode durar de 30 a 45 dias. Depois disso, o relator Chico Alencar (PSOL) dá o seu parecer sobre o caso e abre-se espaço para nova defesa de Monteiro, caso o relatório seja pela procedência da denúncia.

O Conselho de Ética então vota o parecer do relator e, se for aprovado pela maioria absoluta dos seus integrantes segue para votação em plenário.

A cassação precisa ser decidida por pelo menos dois terços dos vereadores (34 dos 51 parlamentares). Já a suspensão do vereador pode ser definida com apenas maioria absoluta.

Gabriel Monteiro, que ficou famoso por seus vídeos no Youtube e que tem milhões de seguidores em suas redes sociais, nega as acusações, diz que está sendo perseguido e que as imagens usadas como provas contra ele, divulgadas na imprensa, foram manipuladas.

“Vou esperar a Justiça. Mas daqui a quanto tempo vai ser provada minha inocência? Daqui a três, quatro, dez anos? Enquanto isso durar, terei esse peso nos meus ombros. Mas, ainda assim, vou continuar fazendo meu trabalho”, disse o vereador, em vídeo publicado na última semana em suas redes sociais.

O vereador de São Paulo, Camilo Cristófaro (sem partido), que fez o uso de uma fala racista em reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Aplicativos na última terça-feira (3), na Câmara dos Vereadores, publicou um vídeo nas suas redes sociais ao lado de funcionários e funcionárias negras para alegar não ser racista. 

“Eu tive uma fala lamentável, muito fora do contexto, no momento que estava conversando com outra pessoa, que é afro, que é o meu amigo, meu irmão. Estávamos brincando e eu tive uma brincadeira muito infeliz. Eu nunca fui, não sou e nunca serei racista, isso eu aprendi com o meu pai, minha mãe, minha família, minha origem”, disse o parlamentar.

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Após pedir que os funcionários se expusessem para falar em sua defesa, contando um pouco da convivência com ele, Cristófaro seguiu: “Gente, é só para dizer para vocês que eu não sou racista, que eu peço desculpas para quem pegou esse pedaço desse contexto, e que foi uma fala lamentável”. 

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Após acusação de fala racista do vereador Camilo Cristófaro (PSB), em reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Aplicativos na Câmara Municipal de São Paulo, os trabalhos foram interrompidos temporariamente nesta terça-feira (3).

O vereador Camilo Cristófaro, que estava presente na sessão remotamente, fez uma fala no início da reunião, que ouviu a ex-CEO da Uber, Claudia Woods, e o sócio da motofrete THL, Thiago Henrique Lima. 

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“Não lavaram a calçada. É coisa de preto, né?”, disse o socialista em áudio vazado. 

Imediatamente depois da fala racista, o vereador e presidente da CPI, Adilson Amadeu (União Brasil), pediu que o microfone fosse desligado. “Eu gostaria que desligasse o som, por gentileza”. 

Por sua vez, a vereadora Luana Alves (PSOL), que é negra, solicitou que o microfone não fosse desligado. “Não vai desligar, não, porque acabou de ficar registrado”. Enquanto isso, Amadeu suspendeu os trabalhos por cinco minutos, pedido também pela vereadora.

Na volta da atividade, Luana Alves afirmou que Cristófaro foi “extremamente racista”.

“Infelizmente só temos a sessão completamente tumultuada por um áudio que tem a voz do vereador Camilo Cristófaro, que acaba de proferir uma frase extremamente racista. Eu queria não acreditar que essa fala existiu, mas infelizmente existiu. Conversamos ali atrás, queria pedir à secretária da Mesa as notas taquigráficas. Ficará registrado. Ficou acordado que todos aqui são testemunhas para todas as ações que venham a ocorrer se ficar comprovado que é do vereador Camilo Cristófaro, como parece ser” 

Em nota, o PSB informou que o vereador está em processo de desfiliação desde o dia 28 de abril.

“Ele pediu a desfiliação alegando que tem pensamentos diferentes em relação aos defendidos por nós, do PSB. Cabe ressaltar que repudiamos veementemente qualquer declaração preconceituosa”, diz a nota. 

Repercussão 

O gabinete da vereadora Luana Alves vai entrar com representação na Corregedoria para que Cristófaro seja investigado pela Casa Legislativa por ato de racismo. 

Por sua vez, a vereadora Elaine Mineiro, do Mandato Coletivo Quilombo Periférico do PSOL, afirmou que também vai “tomar as ações necessárias para que a atitude racista do vereador não fique impune”. 

O presidente da Câmara, Milton Leite (União Brasil), lamentou, em nota, a fala, que será apurada pela Corregedoria. “É com uma indignação imensa que lamento mais uma denúncia de episódio racista dentro da Câmara de Vereadores de São Paulo, local democrático, livre e que acolhe a todos. Como negro e presidente da Câara, tenho lutado com todas as forças contra o racismo, crime que insiste em ser cometido dentro de uma Casa de leis e fora dela também. O caso será apurado pela Corregedoria da Câmara Municipal de São Paulo”, informou. 

O vereador David Santos (PSD), da Câmara Municipal de João Alfredo, no Agreste de Pernambuco, se tornou alvo de uma investigação da Polícia Civil, após supostamente agredir uma professora da rede municipal que participava de uma sessão plenária, na qual se discutiu um projeto de lei sobre a incorporação de gratificações ao salário de professores. A denúncia foi formalizada pela educadora Maria Aparecida Freitas, de 56 anos, conhecida como Cidinha, na última quarta-feira (20). A mulher foi acompanhada por outros colegas de profissão até a delegacia. 

De acordo com o depoimento da vítima e relatos de testemunhas, houve agressão verbal e física. A Polícia Civil informou que investiga o ocorrido como "vias de fato e difamação". O caso é apurado através da Delegacia de Polícia da 120ª Circunscrição do município. A confusão teria começado como uma discussão, mas escalou após Cidinha entrar em parte do plenário.

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Gratificações 

O Sindicato dos Professores de João Alfredo relata que o salário-base da rede municipal é de R$ 2.164,61 para professores com 150 horas aula, e de R$ 2.886,14 para 200 horas aula. O novo projeto, para a categoria, oferece uma brecha para que o reajuste de 30%, previsto em lei, de acordo com a nova portaria de remuneração mínima do Ministério da Educação, não seja pago. 

Os professores recebem gratificações de acordo com as titulações que adquirem ao longo do tempo, como pós-graduações, especializações, mestrados e doutorados. O projeto nº 5, de autoria do prefeito Zé Martins (PSB), visa incorporar esses benefícios ao salário-base. Em resumo, com o projeto, as incorporações feitas cobririam o reajuste de salário, e os professores passariam a recebê-las oficialmente como valores acima do novo piso nacional. Assim, a prefeitura não precisaria reajustar os salários da rede com o próprio dinheiro. 

Durante a sessão, o vereador David Santos, que é aliado ao prefeito da cidade, subiu à tribuna para defender a gestão. "Eu tenho um bônus de ser aliado do prefeito e votar no projeto que ele manda para cá. Em meu tempo de aluno, professores educavam e não ficavam vaiando autoridades", disse. 

No fim da sessão, o presidente da Câmara Municipal, vereador Walque Dutra da Silva (PSB), afirmou que o projeto estava aprovado em primeira votação e iria para as comissões de Finanças e Orçamento e de Educação. A aprovação gerou indignação nos professores. Aparecida, logo após, entrou no plenário e começou a discutir com David. 

Em nota, a Polícia Civil disse que as investigações já foram iniciadas: “A Polícia Civil de Pernambuco informa que registrou, por meio da Delegacia de João Alfredo, no dia 20 de abril, ocorrência de Vias de Fato e Difamação.  A vítima, uma mulher de 56 anos, afirma que foi agredida física e verbalmente pelo autor, um homem de 64 anos, dentro da Câmara dos Vereadores do município de João Alfredo. As investigações foram iniciadas e continuam até o esclarecimento do caso”. 

Confira o momento em que Maria Aparecida e outros professores chegaram à delegacia: 

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O suplente Marcos di Bria Júnior (PSB), assumiu o cargo de vereador do Recife, nesta terça-feira (19). Ele ficará no cargo temporariamente enquanto o vereador Davi Muniz (PSB) está de licença desde o dia 13 de abril, para cumprir tratamento de saúde pelo período de 121 dias. Dessa forma, a posse  do novo vereador foi declarada pelo presidente em exercício da Câmara Municipal, o vereador Hélio Guabiraba (PSB).

Marcos é filho do ex-vereador do Recife Marcos di Bria, falecido em 2021, e neto do também ex-vereador Severino Gomes da Silva, o Bria. Esta é a segunda vez que ele assume o cargo como suplente, a primeira ocorreu em outubro do ano passado, quando o vereador Aderaldo Pinto (PSB) se licenciou, também por motivos de saúde.

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No evento da posse foi tido a leitura do ato de concessão da licença médica de Muniz e do edital de convocação de di Bria Júnior, promovida  primeiro-secretário do Poder Legislativo, o vereador Eriberto Rafael (PP). Além disso, o novo vereador entregou à Mesa seu diploma expedido pela Justiça Eleitoral e sua declaração de bens. Em seguida, subiu à tribuna da Casa para ler o compromisso regimental, uma declaração de respeito às Constituições Federal e Estadual, à Lei Orgânica do Município e às demais leis, ao bem coletivo, à igualdade social e à democracia.

Trecho do discurso do vereador Francisco Hernandes (PSD) de Beberibe, cidade a 244 km de Fortaleza, está chamando atenção nas redes sociais. Na Sessão Ordinária de 14 de abril, véspera do feriado de Páscoa, o político levou uma sandália azul para a tribuna e afirmou que a prefeita do município, Michele Queiroz (PL), merece apanhar. No vídeo, Francisco Hernandes incentiva a população a agredi-la assim que for possível.

"Vou lhe lembrar aqui que quando as pessoas mentiam para os pais, os pais corrigiam; pegavam uma chinela e dava na bunda, prefeita. Isso aqui [batendo o objeto na mão] é para gente mentirosa. Você vai ter que levar umas palmadas da população", indicou. Em seguida, reforçou que a líder municipal "vai ter que apanhar pra aprender". "A população vai pegar a chinela e [dará] chibata nela", prosseguiu.

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A fala foi uma tentativa de contradizer uma postagem de Michele Queiroz em que teria anunciado a liberação de 100 cisternas para o município. Segundo Hernandes, essa foi uma conquista do deputado federal Moses Rodrigues (União). "Da senhora só veio cestas básicas", disse o vereador.

Em nota, a prefeitura de Beberibe repudiou o discurso e apontou ser inadmissível o comportamento apresentado. "Clara demonstração de estímulo a violência, incita a população a agredir a prefeita Michele Queiroz. Para isso, utiliza uma chinela azul (cor reforçada durante o discurso com uma nítida conotação de machismo) e pede para que a população faça o mesmo tão logo tenha a oportunidade de encontrar a gestora", destacou.

"A prefeitura de Beberibe pede para que as autoridades competentes investiguem e punam a ação do vereador Hernandes (PSD). É lamentável que alguém eleito para representar o povo tome uma atitude tão baixa e grave. Sempre estaremos vigilantes contra atos que violem a dignidade e ponham em risco a integridade física e a própria vida", prosseguiu. Após o ataque, o texto também foi compartilhado pela própria gestora municipal em suas redes sociais.

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COM A PALAVRA, O VEREADOR FRANCISCO HERNANDES

A reportagem do Estadão tentou contato com o vereador Francisco Hernandes por ligação e WhatsApp, mas não houve retorno até a publicação desta matéria. O espaço está aberto para manifestação.

Depois do surgimento das primeiras denúncias de assédio sexual e moral do vereador do Rio de Janeiro, Gabriel Monteiro (PL), em 27 de março, os seus seguidores aumentaram. Um levantamento feito pela consultoria Bites para o jornal O Globo mostrou que, enquanto 9,7 mil pessoas deixaram de segui-lo, 245 mil passaram a acompanhar o parlamentar na rede social. 

Diferente do que aconteceu com o deputado estadual de São Paulo, Arthur do Val (União Brasil), conhecido como Mamãe Falei, que perdeu seguidores nas redes após divulgação dos áudios vazados com comentários sexistas e misóginos sobre refugiadas ucranianas, o vereador Gabriel Monteiro ganhou seguidores mais do que perdeu. 

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O levantamento aponta que ele ganhou 130 mil seguidores no Instagram, 50 mil no YouTube e 44,6 mil curtidas na página do Facebook, além de 21 mil seguidores no Twitter. 

Ao blog da Malu Gaspar, do O Globo, o consultor Manoel Fernandes, da Bites, afirmou que o caso do vereador é um fenômeno que precisa ser estudado. “Em 15 anos de experiência nunca vimos algo parecido. A curva de crescimento do Gabriel Monteiro nas redes é constante e não foi afetada pela divulgação da reportagem”.

O especialista explicou que a forma como Gabriel enfrentou as acusações fez diferença. “O que ele está fazendo é abordar o tema de frente e com bastante frequência em seu canal no YouTube. Isso talvez seja um indício de que ele está contornando as denúncias criando a sua própria narrativa nas redes sociais. É possível que seus seguidores só estejam vendo seus próprios vídeos e não as denúncias”, contou. 

Por sua vez, ao invés de combater as denúncias, Arthur do Val assumiu as declarações e perdeu 60 mil seguidores em cinco dias. 

Fernandes afirmou que o canal de Gabriel no YouTube tem mais de um bilhão de visualizações. A quantidade é considerada alta até para influenciadores digitais que fazem sucesso na internet. 

Antes da primeira denúncia, o vereador Gabriel Monteiro já era o político mais popular nas redes depois de Bolsonaro, com 18.095.302 seguidores, mais do que qualquer governador, prefeito, deputado ou vereador. Ele divulgou cinco vídeos se defendendo desde as primeiras denúncias, e exibe edições feitas pela sua equipe sugerindo que ele seria inocente e que é perseguido pela mídia e ameaçado por máfias. 

O vereador Ivan Moraes (PSOL) pediu, na Câmara Municipal do Recife, a suspensão do edital de chamamento público nº 001/2022 da Secretaria de Desenvolvimento Social, publicado no Diário Oficial do dia 26 de março de 2022. O requerimento teve pedido de vista e voltará à votação na próxima terça-feira (19).

A Prefeitura do Recife lançou um edital de chamamento para ofertar 150 vagas em comunidades terapêuticas acolhedoras, por iniciativa do Programa Acolhe Vida Recife. As 150 vagas serão divididas entre 100 para homens e 50 para mulheres, sendo 10 para mães nutrizes com seus lactantes. De acordo com a prefeitura, o investimento será de R$ 2 milhões para o cumprimento do edital. 

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Ao LeiaJá, o vereador Ivan Moraes explicou que as comunidades terapêuticas são, via de regra, instituições confessionais que pertencem a igreja e religiosidades. “A gente entende que na reforma psiquiátrica não cabe comunidade terapêutica porque não cabe nenhum estabelecimento de privação de liberdade, e isso não deveria estar fazendo parte de uma política de acolhimento e cuidade”.

Ele defende o fortalecimento da laicidade da política pública para a suspensão do edital. “Para os casos de pessoas com problema de saúde mental precisarem sair de casa, existem, no Recife, as unidades de acolhimento de adultos, que são três na capital, com capacidade máxima, juntas, de 45 pessoas. Não faz sentido gastar R$ 2 milhões para comprar vagas em estabelecimentos confessionais quando você tem uma política laica pública que precisa ser fortalecida”, afirmou. 

“Estamos sendo demandados pelo controle social da Raps (Rede de Atenção Psicossocial), pelo pessoal que trabalha saúde mental, pelos conselhos, pessoas que militam na luta antimanicomial para fortalecer esse requerimento e fazer com que a prefeitura possa voltar atrás”, destacou. 

O requerimento teve pedido de vista pela segunda vez, sendo a primeira pela vereadora Michele Collins (PP), e a segunda, na sessão desta terça-feira, pelo vereador Paulo Muniz (SD). Ele volta para a votação em plenário na próxima terça-feira. 

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A Polícia Civil apreendeu computadores e celulares do vereador Gabriel Monteiro, do PL do Rio de Janeiro, em uma operação que investiga a divulgação de um vídeo em que ele faz sexo com uma adolescente de 15 anos. 

Enquanto o mandado de busca e apreensão na casa de Gabriel Monteiro era feito, ele brincava com uma bola na sua residência, que fica em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. As equipes saíram com computadores, celulares, HDs e documentos. 

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O vereador é investigado pelo vazamento de vídeos íntimos dele com uma adolescente de 15 anos. A queixa foi registrada pela mãe da menor na delegacia. 

Além da casa dele, a polícia esteve na Câmara de Vereadores do Rio. No entanto, os policiais que fizeram a busca e apreensão no gabinete encontraram poucos documentos. 

A polícia suspeita que as informações da operação possam ter vazado e diz que já esperava pelo sumiço do material e deve usar um programa de computador para recuperar os arquivos apagados. 

Os envolvidos na relação sexual (o parlamentar e a menor) afirmaram à polícia que a gravação e a relação foram consensuais, mas não a divulgação do vídeo. O inquérito segue em sigilo. 

O vereador chegou a prestar depoimento e falar com a imprensa na quinta-feira (7). “O vídeo que foi postado, que foi vazado, que não foi de minha autoria, no depoimento, está claro que eu não posso dizer mais sobre isso. Não existe ilegalidade”, afirmou. Ele também informou à polícia que os cinco HDs e quatro cartões de memória foram furtados.

Mais outras seis pessoas foram alvos da operação desta quinta-feira, sendo dois funcionários de Gabriel Monteiro e três ex-funcionários e um empresário. De acordo com o Jornal Nacional, que teve acesso aos depoimentos, Robson Coutinho, que ainda trabalha no gabinete do vereador, disse que ele falava para todo mundo que a adolescente tinha 15 anos, “minha novinha está me esperando”. 

Já seu ex-funcionário, Fábio Neder, disse à polícia que a adolescente costumava frequentar a casa do parlamentar, inclusive, com a roupa de colégio. O ex-assessor informou que os vídeos estavam no celular de Gabriel e que ninguém tem a senha do aparelho. 

Por sua vez, o assessor Vinícius Hayden, disse que as orgias na casa de Gabriel eram frequentes. De acordo com ele, a maioria das convidadas era menor de idade. Ele contou que o uso de drogas tanto pelo vereador quanto pelas convidadas era comum. O assessor informou que já chegou à casa dele e encontrou uma menina saindo de lá chorando, aparentando ter sido estuprada pelo vereador. 

Ex-assessores do vereador e youtuber Gabriel Monteiro (PL) deram mais detalhes sobre seu envolvimento com a adolescente de 15 anos, que aparece em um vídeo de sexo com ele e desencadeou uma investigação criminal e uma representação na Câmara Municipal que pode cassar seu mandato. De acordo com os depoimentos, ela frequentava a casa de Monteiro com farda escolar e já recebeu uma pílula do dia seguinte a pedido do vereador.

Fabio Neder, um dos ex-funcionários de Gabriel Monteiro, afirmou que já levou uma pílula do dia seguinte para a adolescente, conforme o G1. Ele ainda disse que a menor costumava frequentar a casa do vereador com roupa de colégio.

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Ainda nomeado no gabinete, Robson Coutinho relatou que o youtuber falava para todo mundo que a menor tinha 15 anos e que a chamava de "minha novinha".

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Operação da Polícia

Nessa quinta-feira (7), a residência e o gabinete do vereador foram alvos de uma operação da Polícia Civil para apurar as denúncias. Em uma lista de 123 itens apreendidos incluem oito armas, 23 computadores, 17 celulares, um carro e um cofre.

Ex-assessores e funcionários do vereador do Rio de Janeiro e youtuber Gabriel Monteiro (PL) informaram à Polícia Civil que ele guarda um cofre camuflado com HDs criptografados com vídeos de orgias realizadas em sua casa, em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca. Um vídeo de Monteiro mantendo relação sexual com uma menor de 15 anos desencadeou uma investigação criminal e abriu uma representação na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Outras seis pessoas ligadas ao youtuber também receberam as autoridades.

Cofre secreto

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De acordo com O Globo, nos depoimentos prestados na terça (5), quatro assessores de Monteiro indicaram que só dois advogados, além do próprio vereador, têm a senha do cofre escondido em um armário entre seu quarto e o closet. Conforme os depoimentos, os HDs armazenam vídeos de 'trabalho' e de orgias envolvendo menores de idade.  

Em seu relato, o ex-funcionário identificado como Heitor Monteiro de Nazaré Neto disse que Monteiro chegou a ser orientado por um advogado a destruir as mídias para inviabilizar que alguém encontrasse as provas. O vereador nega as acusações, alega que foi traído pelos assessores e que teve seus pertences furtados.

Representação na Câmara

O vereador pode responder por distribuição de pornografia infantil, com pena que pode chegar a seis anos de prisão e multa. Ele também pode perder o mandato por assédio moral e sexual, agressões e uso indevido de servidores. A denúncia será apreciada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Civil na casa e no gabinete do vereador e youtuber, Gabriel Monteiro (PL), nesta quinta-feira (7). Ele é investigado pelas autoridades e enfrenta uma representação na Câmara Municipal após o vazamento de um vídeo em que faz sexo com uma menor de 15 anos. 

Assessores do vereador bolsonarista relataram em depoimento que ele costumava fazer orgias com menores de idade em sua residência, em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca. Um dos funcionários pontuou que já viu meninas saindo de lá chorando, como se tivessem sido estupradas. Gabriel acusa os ex-funcionários de vazar as imagens.

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Policiais da Delegacia do Recreio dos Bandeirantes também cumpriram ordens judiciais expedidas pelo Plantão Judiciário contra outras seis pessoas, entre assessores e ex-funcionários.

Representação na Câmara

O vereador pode responder por distribuição de pornografia infantil, com pena que pode chegar a seis anos de prisão e multa. Ele também pode perder o mandato por assédio moral e sexual, agressões e uso indevido de servidores. A denúncia será apreciada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

Gabriel foi à delegacia acompanhado da adolescente e da mãe dela para prestar esclarecimentos. Todos confirmaram que a relação foi consensual e o vereador acrescentou que a jovem teria dito que era maior de idade.

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