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O ala-armador Bryn Forbes foi preso nesta quarta-feira (15) acusado de violência doméstica contra uma mulher que estava com ele em uma festa. O crime teria acontecido quando o casal chegou na casa do jogador. O serviço médico foi acionado e em seguida, Forbes foi preso.

O segundo o site TMZ, ele ainda segue preso. A mulher é namorada do jogador e teria relatado à polícia ter “sofrido repetidos golpes que causaram dor”. Bryn foi dispensado recentemente pelo Minnesota Timberwolves e está sem clube na atual temporada.

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O jogador viveu seu auge na NBA, em 2021, quando fez parte do Milwaukee Bucks liderados por Giannis Antetokounmpo que levou a franquia ao título da temporada.

A pedagoga Claudia Fernandes Tavares Hoecker, de 40 anos, que foi presa em Santa Catarina por matar o marido porque era vítima de violência doméstica desabafou que sentiu uma “sensação de liberdade” após o assassinato. “Eu sinto que a minha filha está mais segura, não vai ter ninguém impedindo a gente de se ver. Sei que vou parar de apanhar, não sei explicar, mas é uma sensação de liberdade”, afirmou, ao Beto Ribeiro, no YouTube.

A entrevista foi concedida antes da pedagoga se entregar para a polícia, na segunda-feira (21). “Eu vou agora cumprir minha pena, vou pra cadeia, mas eu nunca me senti tão livre”, disse. Claudia matou o marido Valdemir Hoeckler e escondeu o corpo dele no freezer de casa.

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Ela relatou situações de violência em que ela e a filha eram ameaçadas pelo marido. Segundo Fernandes, o estopim para ela foi quando o homem a proibiu de viajar com as colegas de trabalho. “No domingo eu pedi para ir. Ele me bateu e disse que eu não ia. Disse que se eu fosse, ele iria me buscar onde eu estivesse e ia me matar”, relatou. 

Claudia confessou ter dado remédio para o marido dormir e o asfixiou. “Dei um surto. E pensei: ‘já que alguém vai morrer, que seja você’”. 

Valdemir foi encontrado morto dentro de um freezer na residência do casal no último sábado (19), em Lacerdópolis, Santa Catarina. Ele estava desaparecido há quatro dias. 

A esposa chegou a ser submetida a exames de corpo de delito durante as investigações, por conta das lesões e hematomas que tinha no corpo, que eram semelhantes a agressões. O advogado dela informou que a morte foi motivada por episódios de violência doméstica. 

Policiais militares impediram uma tentativa de feminicídio em Itambé, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, no último domingo (18). Agentes da 3ª CIPM foram acionados para atuar em uma ocorrência em um hospital municipal, onde estava internada uma vítima de agressões, em situação de violência doméstica. O agressor, marido da mulher, mesmo após feri-la gravemente, continuou rondando a unidade de saúde, na intenção de consumar o homicídio. 

De acordo com a polícia, o homem, agora preso, havia desferido golpes de picareta na cabeça da esposa. A mulher foi socorrida por populares e levada ao hospital no distrito de Ibiranga. Foram as testemunhas que indicaram a presença do agressor no local. 

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Após rondas na área, a PM alcançou e deteve o suspeito. Ele estava com três facas na cintura e, na residência do casal, foi encontrada a picareta usada na tentativa de homicídio. A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil da cidade, para a tomada das providências legais. 

 O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) é o autor do projeto que propõe a modificação da lei Maria da Penha no sentido de amplia para 12 meses o prazo legal para que a mulher vítima de violência doméstica possa fazer uma representação criminal.

Atualmente o prazo para se iniciar uma investigação sobre a agressão, é de 6 meses. O senador afirmou que a ampliação do prazo pode possibilitar que a vítima reúna condições para registrar um boletim de ocorrência. 

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"Parece simples mas é um lapso temporal que faz uma diferença imensa para aquelas mulheres que sofrem violência e tem que tomar uma decisão. Sabemos que a mulher luta contra inúmeros fatores históricos e que o prazo de seis meses tem se mostrado ineficaz dentro de um cenário de violência que enfrentamos. A mulher precisa ter garantido em lei o tempo necessário pra se aceitar dentro desse cenário de violência pra ter o apoio necessário e os meios suficientes que garantam o mínimo de segurança pra efetivar uma denúncia. Trata-se de um tema difícil e que envolve muitos obstáculos", defendeu. 

O PL 1.713/2022 está em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). 

 

Neste domingo (7), a Lei Maria da Penha completa 16 anos. Apesar de ser considerada recente, a proposta foi um marco legislativo para o combate à violência doméstica e de gênero no Brasil, e fundamental para as medidas imediatas de proteção às vítimas deste tipo de violência. À época, em 2006, a celeridade nas medidas protetivas e nas investigações eram dois dos principais motivos para que as denúncias não tivessem um processo bem-sucedido, especialmente em casos nos quais mulheres eram o alvo.  

A Lei 11.340/06 ganhou o nome pelo qual ficou conhecida em homenagem à Maria da Penha Maia Fernandes, uma biofarmacêutica cearense que, por vinte anos, foi vítima de tentativas de feminicídio, enquanto tentava ver seu agressor, o professor Marco Antonio Herredia Viveros, preso. Penha chegou a ficar paraplégica já na primeira tentativa de assassinato, em 1983, quando foi atingida por um tiro nas costas enquanto dormia. Deste primeiro caso em diante, foram diversos os episódios. 

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Os 15 anos de violência sofridos pela nordestina tiveram repercussão internacional. Foram diversas denúncias ao Ministério Público e muitos julgamentos anulados, rendendo, até mesmo, o primeiro caso de violência doméstica acatado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (OEA), que condenou o Brasil por negligência e omissão em relação à violência doméstica.

Uma das punições foi a recomendação para que fosse criada uma legislação adequada a esse tipo de violência, o que encaminhou a Lei Maria da Penha.  

Mesmo com as muitas falhas, a legislação foi aprimorada com os anos e chegou a modelos mais modernos, além de condizentes com diretrizes internacionais de proteção às vítimas de violência doméstica. A Lei 11.340/06 mudou os parâmetros definidores de violência, fazendo com que a violência contra a mulher deixasse de ser tratada como um crime de menor potencial ofensivo, além de ter incluído as violências psicológica, patrimonial e o assédio moral.  

Relembre algumas das principais mudanças 

Novembro de 2017 

Presidente à época, Michel Temer sancionou a Lei 13.505/17, que alterou dispositivos da Lei Maria da Penha e instituiu que o atendimento policial de mulheres vítimas de violência doméstica fosse feito preferencialmente por servidores do sexo feminino. De acordo com a nova lei, o atendimento pericial também passou a ser feito preferencialmente por servidores do sexo feminino. 

A norma determina, ainda, que, no âmbito da Polícia Civil, os estados e o Distrito Federal darão prioridade à criação de delegacias especializadas no atendimento à mulher, de núcleos de investigação sobre feminicídio e à formação de equipes especializadas no atendimento e na investigação de violências graves contra mulheres. 

Abril de 2018 

O crime de descumprimento de medidas protetivas de urgência passou a ser previsto em lei, sob nova tipificação. A norma estabeleceu que o descumprimento da decisão judicial aplicaria pena de detenção de três meses a dois anos, sendo que apenas a autoridade judicial poderia conceder fiança em caso de prisão em flagrante. 

Dezembro de 2018 

Edição da lei que reconhece a violação da intimidade da mulher como violência doméstica familiar. Registro não autorizado de conteúdo com cena de nudez ou ato sexual passa a ser considerado crime. 

Maio de 2019 

Adotadas medidas protetivas de urgência e o afastamento do agressor do lar. A norma determina ainda que o registro emergencial seja feito em banco de dados do Conselho Nacional de Justiça. 

Abril de 2020 

Ampliadas mudanças protetivas de urgência, como comparecimento do agressor a programas de reeducação e acompanhamento psicossocial individual ou em grupo para o autor do crime. 

Março de 2021 

Estabelecido crime de perseguição, o stalking. 

Julho de 2021 

Incluído no Código Penal o crime de violência psicológica contra mulher e determinam o afastamento imediato do agressor, o cumprimento de pena em regime fechado e a criação do programa Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica. 

Março de 2022 

Os ministros do Supremo Tribunal Federal decidiram por unanimidade que é válida uma alteração na Lei Maria da Penha feita pelo Congresso Nacional. A mudança permite que, em casos de violência doméstica, a polícia afaste o agressor de casa ou do local de convivência com a vítima mesmo antes de autorização judicial. 

Denuncie a violência doméstica e de gênero: 

- 197 (Disque Denúncia da Polícia Civil) 

- 180 (Central de Atendimento à Mulher) 

- 190 (Disque Denúncia da Polícia Militar – em casos de emergência) 

LeiaJá também: 

‘PL busca garantir medidas protetivas da Lei Maria da Penha’ 

‘Agosto Lilás celebra os 16 anos da Lei Maria da Penha’  

‘Evento marca aniversário da Lei Maria da Penha no Recife’ 

Um professor universitário de 45 anos é alvo de investigação da Polícia Civil do Distrito Federal após ser considerado suspeito de agredir e ameaçar a ex-noiva de morte, sob prática de tortura, durante oito horas. O caso ocorreu na última quarta-feira (21), na região de Taguatinga, na casa do docente, dois dias após ele pedir a ex-companheira em casamento. O homem teria usado uma faca para ameaçar a vítima. As informações são do Universa, blog da Uol. 

De acordo com os relatos da vítima à reportagem, foram oito horas de tortura física e psicológica. A mulher, que não foi identificada, alegou ter sido agredida com socos, chutes e puxões de cabelo, das 9h30 às 17h30, além do agressor tê-la ameaçado de morte, colocando a ponta de uma faca em seu pescoço. A vítima diz ter pensado em se jogar pela janela do terceiro andar, para fugir do suspeito, mas conseguiu convencê-lo a deixá-la ir após dizer que não procuraria a polícia. 

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"Todas as agressões possíveis eu vivi. Ele jogava água gelada em mim e ligava o ar-condicionado. Me dava murros na cabeça. Pensei que fosse morrer. Só pedia a Deus para que me tirasse dali", contou a vítima. 

Ainda segundo a ex-noiva, o investigado tinha um comportamento possessivo e controlador. O que engatilhou a situação que resultou nas agressões e na tortura, na última quarta-feira (21), foi uma simples interação com um vizinho, enquanto o casal dividia o elevador do prédio do professor com esse conhecido.  

"Eu apenas respondi o 'bom dia'. Depois disso, ele fechou a cara e fomos para a academia. Como não estava me sentindo bem, voltei para o apartamento. Minutos depois, ele chegou dizendo que não tinha gostado da minha postura e começou a me xingar. Ele disse que iria atrás de mim e me mataria caso procurasse a polícia. Depois, quebrou meu celular e apagou todos os registros. Fui embora toda machucada e desesperada”, relatou a mulher. 

Denúncia 

A vítima procurou a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II, em Ceilândia, e registrou um boletim de ocorrência contra o professor. Em nota, a Polícia Civil do DF informou que a 17ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga Norte, vai investigar o caso. 

"Por se tratar de violência doméstica ou familiar contra a mulher, dentro do âmbito da Lei Maria da Penha, o caso corre em sigilo", explica o texto. A Justiça do Distrito Federal também emitiu uma medida protetiva, que impede que ele volte a se aproximar da ex-companheira. 

No processo, ao qual Universa teve acesso, a juíza Nádia Vieira de Melo Ladosky, do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, de Taguatinga, alega que "a situação merece intervenção do Judiciário, a fim de que a integridade física e psicológica da requerente sejam protegidas pelo Estado". 

O agressor, também não identificado, faz parte do corpo docente da Universidade de Brasília (UnB) pelo departamento de medicina, de acordo com a reportagem. Em nota, a instituição disse não ter sido abordada formalmente sobre o assunto, mas que “a Administração Superior da UnB repudia todo e qualquer ato de violência contra as mulheres”. 

 

Ricky Martin arrumou uma dor de cabeça para chamar de sua, tudo porque, segundo informações publicadas pelo portal Telemundo, o cantor estaria sendo acusado de violência doméstica por uma pessoa anônima, em Porto Rico.

Ainda segundo o portal, a polícia local teria confirmado a acusação no último sábado, dia 2, e até uma ordem restrição teria sido emitida. Para quem não sabe, o artista é casado há cinco anos com Jwan Yosef com quem tem os seus quatro filhos.

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Segundo informações, esta suposta vítima pediu a ordem de restrição diretamente a uma juíza - ao invés de ir registrar o caso na própria polícia - e foi atendida prontamente sem apresentar provas. A audiência deste caso teria sido agendada para o dia 21 de julho.

Um outro portal, o El Vocero, afirmou ter tido acesso aos documentos do processo que teria registrado que as partes se relacionaram por sete meses. Se separaram há dois meses, mas o acusado não aceita a separação. Ele o liga com frequência. Além disso, o denunciante o viu rondando sua casa em pelo menos três ocasiões. O denunciante teme por sua segurança.

Uma bebê de apenas 1kg, que nasceu com seis meses, precisou viajar oito horas em uma incubadora improvisada, com uma espécie de bacia de plástico para guardar bolos. O destino da vigem era Teresina, a 600km de seu local natal, Baixa Grande do Ribeiro, no Piauí.

 Ao G1, a mãe contou que as dificuldades começaram antes mesmo da menina nascer. Flávia de Sousa Lira, de 23 anos, é vítima de violência doméstica pelo pai da bebê. A gestação, desde o início, foi considerada de risco.

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Estava indo tudo bem, quando a jovem sentiu uma dor intensa e recebeu ajuda de seu filho de seis anos, que chamou ajuda.

"Ele pegou meu celular e pela foto de perfil reconheceu minha mãe e ligou pra ela. Mas não deu tempo, quando deu 19h eu tive a Elisa, em pé mesmo, e nesse momento uma vizinha entrou na minha casa e me ajudou a segurar a neném", contou Flávia ao G1.

Com a chegada da equipe a mãe e a bebê foram levadas para a unidade hospitalar da cidade, onde os profissionais reconheceram não ter os equipamentos necessários de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal e disseram que a bebê precisaria ser transferida o Hospital Regional Tibério Nunes, na cidade de Floriano a 343 km de distância. em uma viagem de mais ou menos 4 horas.

Mas não havia vaga da maternidade em Floriano e a família precisou ir até Teresina.

 Incubadora improvisada

Foi encontrada a vaga para a menina Elisa na Maternidade Wall Ferraz (Ciamca), em Teresina, só que devido às oito horas de viagem, tiveram que preparar a bebê para que nenhuma complicação ocorresse.

Para isso, foi improvisado uma incubadora em um recipiente de guardar bolo. Foram feitos alguns furos para a saída de ar e entrada de um tubo de oxigênio. Além disso, a menina foi enrolada em um papel alumínio e com alguns cobertores para manter a temperatura. 

Milagre

Elisa reage muito bem aos cuidados médicos e tem evoluções que surpreendem a própria equipe médica, que a consideram um "milagre".

Após atirar na esposa, um homem, já cercado pela polícia, fez uma transmissão ao vivo para explicar o motivo de ter realizado o disparo: porque “mulher é folgada”. O caso aconteceu no Guarujá, litoral de São Paulo, na última segunda-feira (18). Ele também ameaçava explodir a própria casa. A situação iniciou como uma briga de casal, mas escalou para a tentativa de feminicídio. A vítima foi atingida no braço, mas conseguiu fugir e passa bem. 

Segundo informações da polícia obtidas pelo G1, o suspeito foi identificado como Diegliton Farley, conhecido como Clayton. De acordo com as autoridades, o homem demonstrava, o tempo todo, estar com raiva da mulher. Farley também realizou outros disparos pela rua em que morava, no bairro Vila Zilda, e ateou fogo em uma cadeira de plástico. Após a chegada de agentes no local, ele tentou se esconder. As negociações duraram cerca de sete horas, até ele se entregar. 

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“Valeu pessoal, obrigado por tudo. Tentei ser o melhor, mas a mulher é folgada, entendeu? Mulher é folgada. Aí, Wellington, a sua estava guardada, hein? Tu deu sorte, hein?”, disse no vídeo (assista abaixo). 

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Testemunhas informaram que o homem citado no vídeo, Wellington, seria um antigo amigo com interesse na vítima, mas que não houve relacionamento amoroso entre os dois. Ainda segundo o G1, outras ameaças já haviam sido denunciadas pela vítima à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), há cerca de um ano, mas as queixas foram retiradas. Em uma delas, é dito que Diegliton teria ameaçado a esposa com uma faca. 

Após a rendição, Clayton foi encaminhado para prestar depoimento na Delegacia Sede de Guarujá. Depois, o caso foi levado à Delegacia de Defesa da Mulher, onde foi registrado. 

[@#podcast#@]

Uma mulher de 28 anos foi vítima de uma tentativa de feminicídio na noite de terça-feira (22) após ter o corpo incendiado pelo companheiro, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com a Polícia Civil, o autor do crime é o companheiro da vítima, de 21 anos, identificado e preso em flagrante. A vítima tem quadro estável. 

Ainda de acordo com a polícia, o caso se classifica como tentativa de feminicídio, pela natureza do crime e a relação entre suspeito e vítima. Segundo as informações iniciais da corporação, o homem ateou fogo na companheira após uma discussão em uma residência no bairro de Jardim Maranguape. 

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A vítima foi encaminhada ao Hospital da Restauração (HR), no Centro do Recife, por volta de 18h25 da terça-feira (22), segundo a assessoria de comunicação da unidade de saúde. O estado de saúde dela é estável. O autor, no entanto, foi preso somente nesta quarta-feira 923). 

De acordo com o HR, a mulher está bem, consciente e orientada. Ela foi atendida pela Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ) e passou por curativos. As regiões do tórax e dorso da vítima foram as mais atingidas. 

O suspeito foi encaminhado à Delegacia de Paulista, onde ficou à disposição da Justiça. 

 

Após passar por um relacionamento turbulento com o cantor Nego do Borel, Duda Reis tem usado sua experiência para ajudar outras mulheres. Além de falar sobre o tema abertamente, atriz criou um instituto voltado para vítimas de violência doméstica.

Em 2021, Duda expôs o que viveu ao lado de Nego do Borel e o denunciou por ameaça, estupro de vulnerável e lesão corporal, entre outros crimes. Ela agora criou um instituto para ajudar outras vítimas. “A vítima é sempre culpabilizada e eu não tive culpa. Eu também sou uma sobrevivente, toda mulher que passa por um relacionamento abusivo é uma sobrevivente. No meu instituto vamos disponibilizar uma rede de apoio para essas mulheres. É na dor que encontramos um propósito e esse é um dos meus propósitos de vida”, disse em entrevista ao UOL. 

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A atriz também disse o quanto expor e falar sobre a situação a ajudou, ao passo que também ajudava outras pessoas. “A exposição não só me ajudou a sair definitivamente de um relacionamento abusivo como ajudou milhares de mulheres. Todos os dias eu recebo milhares de relatos de mulheres que detalham que saíram de casamentos de anos onde eram vítimas de violência doméstica”.

O Plenário pode votar nesta terça-feira (15), a partir das 16h, três projetos de lei que buscam conter a violência familiar contra mulheres, crianças e adolescentes. Destaque para o PL 1.360/2021, da Câmara dos Deputados, que prevê medidas protetivas como afastamento do agressor, assistência à vítima em centros de atendimento e aumento de penas.

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Se sancionada, a nova norma deverá se chamar Lei Henry Borel. É uma homenagem ao garoto de 4 anos assassinado em março de 2021 no Rio de Janeiro. A mãe e o padrasto foram denunciados pelo crime.

O PL 1.360/2021 cria ainda o Dia Nacional de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Criança e o Adolescente, a ser celebrado no dia 3 de maio — data de nascimento de Henry. A matéria aguarda relatório da senadora Daniella Ribeiro (PP-PB).

Outro item na pauta é o PL 4.147/2021, do senador Wellington Fagundes (PL-MT), que incentiva programas de atendimento ao homem para prevenir casos de violência contra a mulher. O projeto prevê a criação de serviço telefônico gratuito e rede de atenção psicossocial à saúde mental do homem. O texto depende de parecer da senadora Leila Barros (Cidadania-DF).

Os senadores podem votar ainda o PL 3.154/2019, do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que prevê campanhas de combate à violência doméstica em escolas. A matéria sugere a realização programas educativos anuais com ênfase no ensino médio, com a participação de instituições não governamentais, empresas públicas e privadas, associações civis, movimentos sociais, conselhos de direitos e conselhos de classe na realização das campanhas educativas. A relatora é a senadora Kátia Abreu (PP-TO).

Outro item que conta com o apoio da Bancada Feminina é o PL 3.946/2021, que regulamenta a profissão de doula. De acordo com o texto da senadora Mailza Gomes (PP-AC), a atividade poderá ser exercida por profissional com curso técnico em doulagem ou que atue como doula há mais de cinco anos.

Lei Paulo Gustavo

O Plenário também pode concluir a votação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 73/2021, que cria um apoio financeiro da União para ações emergenciais no setor cultural. Conhecida como Lei Paulo Gustavo, a proposta do Senado foi alterada pela Câmara dos Deputados em fevereiro. Uma das mudanças prevê que a Secretaria Especial de Cultura deve definir os segmentos culturais considerados prioritários para receber o benefício.

De autoria do senador Paulo Rocha (PT-PA), o texto direciona R$ 3,86 bilhões do superávit financeiro do Fundo Nacional de Cultura (FNC) ao fomento de atividades culturais durante a pandemia de covid-19. A matéria é uma homenagem ao ator Paulo Gustavo, que morreu em virtude da doença em maio do ano passado. O texto aguarda relatório do senador Alexandre Silveira (PSD-MG).

Os senadores podem votar ainda o Projeto de Resolução (PRS) 67/2019, do senador Jayme Campos (DEM-MT). O texto cria a Medalha Inovação no Campo, a ser concedida anualmente pela Comissão de Agricultura (CRA) para premiar projetos tecnológicos e inovadores que visem ao desenvolvimento do setor. A relatora é a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS).

*Das Agências Senado e Câmara

 

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (9) projeto de lei que inclui o pagamento de aluguéis entre as medidas protetivas para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. A proposta será enviada ao Senado. 

De acordo com o Projeto de Lei 4875/20, da deputada Marina Santos (PL-PI) e outros, o juiz poderá decidir, como uma das medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha, sobre a concessão de auxílio-aluguel por até seis meses e com valor fixado em função da situação de vulnerabilidade social e econômica da ofendida.  O substitutivo aprovado, da deputada Lídice da Mata (PSB-BA), prevê que os recursos para o pagamento desse auxílio-aluguel virão de dotações orçamentárias do Sistema Único de Assistência Social (Suas) destinadas a benefícios eventuais para ajuda aos assistidos em razão de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública.

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Esses benefícios eventuais são custeados com recursos de estados e municípios. “Com o projeto, a mulher em situação de violência doméstica poderá encontrar no juiz uma forma de permanecer por um período fora do lar”, afirmou a relatora. 

Atuais medidas

A Lei Maria da Penha define como medidas protetivas o encaminhamento da mulher e de seus dependentes a programa oficial ou comunitário de proteção ou de atendimento; o afastamento do agressor; o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos; ou a matrícula dos dependentes da ofendida em instituição de educação básica mais próxima do seu domicílio ou mesmo a transferência deles para essa instituição, independentemente da existência de vaga. 

*Da Agência Câmara de Notícias

  A polícia civil prendeu homem de 32 anos por crime de perseguição, mais conhecido como "stalking", na última sexta (18), em Junqueirópolis no interior de São Paulo. A vítima compareceu à delegacia para buscar medidas protetivas de urgência. Ela relatou que foi agredida pelo marido no dia anterior e depois do ocorrido decidiu se separar. Com essa decisão, ele começou a persegui-la na casa de seus parentes. No momento em que a vítima estava na delegacia, o homem apareceu no local em busca da sua ex- companheira, e foi preso em flagrante por perseguição.

O homem será investigado também, por meio de inquérito policial, em relação aos crimes de violência doméstica e lesão corporal. A prisão preventiva do autor foi decretada e ele encaminhado ao Sistema Prisional.  

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Um homem de 41 anos foi preso na noite dessa quinta-feira (17) após atirar na companheira duas vezes, durante uma discussão. O caso aconteceu em frente a um bar que a mulher frequentava com os amigos, na avenida Dezessete de Agosto, bairro do Parnamirim, Zona Norte do Recife. A vítima, de 21 anos, foi encontrada por policiais civis com perfurações de arma de fogo nas pernas. O autor dos disparos foi preso ainda no local do crime. 

Os tiros foram efetuados em via pública, em frente ao estabelecimento comercial que, segundo testemunha ouvida pelo LeiaJá, estava cheio. Boa parte dos clientes nas áreas externa e interna correram para as dependências restritas do restaurante, em uma tentativa de proteção. Uma viatura da Polícia Civil estava nas imediações e pôde acompanhar a situação de imediato. 

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“Estava tudo tranquilo, sem problema algum. Por volta das 23h15, a gente ouviu um barulho seco, de tiro, e logo depois um outro. O pessoal gritou e correu, fomos para a parte interna, esperando que as coisas se acalmassem e tudo aconteceu muito rápido. Quando fomos para fora, a polícia (que estava por perto) já tinha conseguido interceptar o rapaz autor dos disparos. Ela estava viva”, disse a testemunha, que não quis se identificar. 

De acordo com a nota da polícia, segundo outros relatos, “a vítima estava em um bar com amigos e o autor teria chegado, iniciando uma discussão. Ao sair do bar, o autor teria entrado no seu veículo e pego uma arma de fogo, voltando e realizando disparos contra a vítima”. O nome da mulher e o seu estado de saúde não foram revelados. Especulações de testemunhas mencionaram que o homem teria ido buscar um aparelho de telefone seu sob posse da companheira.

A vítima foi encaminhada a uma unidade hospitalar e o autor encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), para realização dos procedimentos cabíveis.

O projeto de lei que determina o registro imediato, em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de medidas protetivas decretadas por juízes a favor de mulheres vítimas de violência foi aprovado nessa quarta-feira (16) no Plenário da Câmara dos Deputados e segue agora para sanção presidencial. 

O texto é um substitutivo da senadora Daniella Ribeiro (PP-PB) ao PL 976/2019, da deputada Flávia Morais (PDT-GO). A proposta passou pelo Senado em outubro do ano passado. 

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O projeto aproveita redação já existente na Lei Maria da Penha (Lei 11.340, de 2006) para exigir esse registro, garantindo o acesso instantâneo do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos órgãos de segurança pública e de assistência social para fiscalização do cumprimento das medidas e aferição de sua efetividade. 

"A violência contra a mulher é chaga que transcende as relações privadas ou familiares, constituindo verdadeiro problema público", alertou Daniella Ribeiro, durante a votação no Senado. 

O registro imediato deve entrar em vigor após 90 dias da publicação da lei, prevê o texto.

Afastamento do agressor

Entre as medidas protetivas listadas na Lei Maria da Penha, estão a suspensão da posse ou a restrição do porte de armas; o afastamento do agressor do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida; a proibição (para o agressor) de se aproximar da ofendida e de seus familiares; o pagamento de pensão provisória; e o comparecimento a programas de recuperação e reeducação.

*Da Agência Senado

Um caso de tentativa de feminicídio chocou os moradores de Pinheiros, no Norte do Espírito Santo, na tarde de terça-feira (8). Um homem de 43 anos foi preso em flagrante após tentar matar a ex-namorada a facadas. A mulher, de 45 anos, foi atingida por golpes no tórax e ficou com a faca cravada nas costas, após a lâmina, de 20 centímetros, se desprender do cabo do objeto. 

De acordo com a polícia, o casal havia terminado o relacionamento há dois meses e o suspeito foi à casa da vítima para tentar reatar o namoro. A mulher não aceitou o pedido e então foi atacada. A prisão do homem foi realizada pela equipe da Delegacia de Polícia de Pinheiros, em ação com a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), na manhã desta quarta-feira (9), no bairro Jundiá.  

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O filho da vítima, de 25 anos, presenciou o crime e tentou interferir, mas foi ameaçado pelo homem. Após cometer o crime, o suspeito fugiu do local e se escondeu por vários bairros da cidade, de acordo com a Folha de Vitória (ES). 

“Tomamos conhecimento do crime e imediatamente iniciamos as buscas pelo criminoso, com policiais militares. Saturamos diversos bairros da cidade, após o recebimento de diversas informações sobre o paradeiro do suspeito. Hoje pela manhã, o localizamos no bairro Jundiá, onde foi preso”, informou o titular da Delegacia de Polícia de Pinheiros, delegado Eduardo Mota. 

O suspeito foi autuado em flagrante por tentativa de feminicídio e será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de São Mateus. 

Um vereador da cidade de Arapongas, no interior do Paraná, foi preso pela Polícia Civil (PC), na tarde dessa segunda-feira (31), com um mandado judicial em aberto por agredir três mulheres. O documento foi expedido de maneira preventiva no último dia 28, pela 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná. O parlamentar foi identificado como Paulo César de Araújo, de 40 anos, conhecido como Pastor do Mercado, do Democratas. 

De acordo com agentes da 22ª Subdivisão Policial (SDP), uma das mulheres agredidas era uma idosa. A vítima sofreu lesões no braço e precisou passar por procedimentos cirúrgicos. Uma outra vítima teve o nariz quebrado durante as agressões.  

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O vereador de Fátima do Sul, Diego Candido Batista (PSD-MS), 33 anos, conhecido como Diego Carcará, foi preso na noite de domingo (23), após derrubar o filho de um ano no chão e agredir a esposa e a enteada a “chineladas”. A agressão ocorreu após uma discussão do casal, segundo informações iniciais apuradas pela Polícia Militar, que foi acionada por volta das 21h30. As informações são do G1. 

Em depoimento à Polícia Civil, a esposa do vereador contou que o desentendimento começou por volta das 18h, no retorno da família à cidade após uma viagem. O casal e os quatro filhos, um deles, uma menina enteada de Diego, passaram o domingo com familiares na cidade de Dourados. O agressor havia consumido bebida alcoólica durante todo o dia. Ao chegar em casa, o vereador deixou o bebê cair, o que gerou uma discussão. 

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Na sequência, a mulher pediu para que a filha, de 12 anos, enteada do vereador, pegasse a criança e tentasse acalmá-la em outro cômodo da casa. Ele foi atrás da adolescente e pegou novamente a criança. A esposa tentou segurar o bebê, mas começou a ser xingada pelo marido, e em seguida ocorreu a agressão. O homem partiu para cima da adolescente e a atingiu com uma chinelada no ombro. 

Ao tentar defender a filha, a mulher também foi agredida com chineladas no rosto. A vítima, então, se trancou em um quarto no fundo do imóvel e acionou a Polícia Militar. Em depoimento, a vítima contou que tinha brigado e sido ameaçada pelo marido em outras ocasiões. Na 1ª Delegacia da Polícia Civil, onde o caso foi registrado, o vereador ainda teria ameaçado a mulher. O vereador afirma que a esposa “partiu para cima'' e ele tentou se defender. 

Prisão

A titular da Delegacia de Atendimento à Mulher de Fátima do Sul, Glaucea Valério, disse que Diego Cândido foi preso por lesão corporal e ficou em silêncio durante o depoimento. O vereador passou por audiência de custódia na tarde de segunda-feira (24) e será encaminhado para o presídio de Dourados. 

“Ele foi preso em flagrante e foi autuado por lesão corporal. Essa foi a primeira denúncia que a esposa realizou, ela acionou a polícia após diversas agressões. O suspeito passou por uma audiência de custódia e a prisão foi convertida para preventiva, com isso ele segue preso e será encaminhado para o prédio”, disse. 

Carlos Samuel Freitas Costa Filho, de 33 anos, que foi filmado espancando a companheira com socos em uma rua vazia em 2020, foi preso na última terça-feira (4), novamente por agressão. O homem, que possui 11 passagens pela polícia, foi autuado em flagrante por lesão corporal e violência doméstica na mesma cidade em que o último caso registrado, Ilhéus, no Sul da Bahia. 

Segundo a Polícia Civil, o agressor foi flagrado batendo em uma mulher, cuja identidade não foi revelada, em um conjunto habitacional. Ainda não há detalhes sobre o estado de saúde da vítima. Os últimos inquéritos contra Samuel tiveram as investigações suspensas, pois as vítimas não deram continuidade à denúncia. Dentre as mulheres agredidas, estão a própria mãe de Carlos Samuel e ex-companheiras. 

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Histórico de agressões

Em março, ele foi preso novamente quando ameaçou outra ex-companheira com quem se relacionou em 2018, exigindo o retorno do relacionamento. Carlos já foi até mesmo pré-candidato a vereador da cidade baiana. 

No caso registrado em outubro de 2020, através do qual ficou conhecido e gerou revolta nas redes sociais, Carlos é visto socando e xingando sua então companheira. A agressão é feita aos olhos de vizinhos, no meio da rua, o casal estando encostado em um carro. A pessoa que filma xinga e ameaça denunciar o agressor. 

"Ele já tem 10 registros aqui na Deam, por violência familiar e doméstica, daí tem namoradas e parentes do sexo feminino, familiares. E essa é a 11ª ocorrência dessa pessoa. Nós vamos tomar todas as providências cabíveis mais uma vez. Ele já vai ser intimado, e ela [vítima] ainda vai ser identificada para ser intimada", detalhou a titular da DEAM de Ilhéus, Márcia Rezende, à época. 

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