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O presidente chinês Xi Jinping enviou uma mensagem ao seu homólogo americano, Joe Biden, nesta sexta-feira, desejando-lhe uma "rápida recuperação", depois que o presidente americano testou positivo para a Covid-19, informou a CCTV.

"Gostaria de expressar minha mais profunda simpatia a ele e desejar-lhe uma rápida recuperação", escreveu Xi na carta.

Biden, que tem sintomas leves, insistiu na quinta-feira que estava "muito bem" e disse que continuaria trabalhando na Casa Branca.

Este é o primeiro contato público entre os dois líderes desde sua última cúpula virtual há quatro meses, enquanto as relações entre as duas superpotências mundiais continuam se deteriorando devido às diferenças sobre a questão de Taiwan, a invasão russa da Ucrânia e a concorrência no setor de tecnologia, bem como a questão dos uigures.

Os dois dignitários falaram em 18 de março em uma videoconferência na qual Biden alertou Xi para descartar ajudar a Rússia em sua ofensiva na Ucrânia.

No início desta semana, Biden disse que ligaria para Xi nos "próximos dez dias", semanas depois que os principais diplomatas dos dois países se reuniram em uma tentativa de diminuir a crescente retórica sobre Taiwan.

Pequim criticou recentemente a viagem que a presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, planeja fazer a Taiwan em agosto. Seria a visita oficial de mais alto nível em décadas à ilha autônoma, que a China afirma fazer parte de seu território.

O presidente da China, Xi Jinping, reafirmou seu compromisso com a política de tolerância zero contra a Covid-19, alertando contra afrouxamentos nos esforços atuais e prometendo rebater críticas contra medidas em vigor, apesar de sinais de que a segunda maior economia do mundo está desacelerando. Os comentários foram publicados pela mídia estatal após uma reunião nesta quinta-feira (5) do chamado Politburo, órgão que reúne a liderança do Partido Comunista da China e é chefiado por Xi.

"Nossas políticas de prevenção e controle podem resistir ao teste da história, nossas medidas são científicas e eficazes", diz comunicado do encontro, acrescentando que a China já "venceu a batalha" em defesa de Wuhan e pode fazer o mesmo em Xangai, que está enfrentando o surto mais recente de Covid-19.

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Os lockdowns e outras medidas adotadas no combate à doença tiveram forte impacto na atividade econômica chinesa. Em abril, os PMIs de manufatura e de serviços da China atingiram os menores níveis desde fevereiro de 2020, fase inicial da pandemia de Covid-19.

O presidente da China, Xi Jinping, disse à sua contraparte norte-americana, Joe Biden, que o conflito entre Rússia e Ucrânia "não atende o interesse de ninguém" e que paz e segurança são as "riquezas que a comunidade internacional mais deve valorizar". Os comentários, feitos durante conversa entre os líderes nesta sexta-feira, constam em publicações feitas pela mídia estatal chinesa.

Xi Jinping ainda instou que China e EUA, como membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), devem não só levar a relação bilateral entre os países para o "caminho certo" como realizar esforços em prol da paz mundial, em meio a um contexto nada pacífico, segundo ele.

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De acordo com a mídia estatal, Xi Jinping garantiu a Biden que a crise na Ucrânia é algo que o país "não quer ver" e mostra que as tensões entre países não podem escalar ao ponto de começar um conflito armado.

O presidente chinês, Xi Jinping, prometeu neste sábado (9) uma "reunificação" inevitável com Taiwan por meios "pacíficos", enquanto a ilha relatou nos últimos dias um número recorde de incursões de aviões militares de Pequim.

O chefe de Estado chinês falou por ocasião das comemorações do 110º aniversário da Revolução de 1911, que derrubou a última dinastia chinesa.

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O evento, que é celebrado hoje na China Comunista, também será recordado no domingo (10) em Taiwan, onde Sun Yat-sen, o primeiro e efêmero presidente chinês, é considerado o pai da nação.

A ilha de Taiwan, que goza de um sistema democrático, é governada por um poder independente de Pequim desde a vitória dos comunistas sobre o continente em 1949.

A China considera este território como uma de suas províncias. E ameaça usar a força no caso de uma proclamação formal de independência da ilha.

"Alcançar a reunificação da pátria por meios pacíficos é do interesse geral da nação chinesa, incluindo dos compatriotas de Taiwan", declarou Xi Jinping no enorme Palácio do Povo em Pequim, com um retrato de Sun Yat-sen ao fundo.

Apesar de sua rivalidade política e histórica, Pequim e Taipé derivam sua legitimidade da Revolução de 1911.

"A reunificação de nosso país pode e será alcançada", garantiu Xi Jinping, alertando contra qualquer interferência estrangeira.

"A questão de Taiwan é um assunto puramente interno da China", insistiu, enquanto Washington admitiu na sexta-feira (8) que treinava em segredo o Exército taiwanês há meses.

Um contingente de cerca de 20 membros das operações especiais e forças convencionais americanas vem conduzindo o treinamento há menos de um ano, segundo informou à AFP um funcionário do Pentágono, sob anonimato.

Os Estados Unidos fornecem armas a Taiwan, incluindo mísseis de defesa e caças, em meio à ameaça de Pequim de retomar o controle da ilha à força e reintegrá-la à China.

Os americanos também têm um compromisso ambíguo de defender Taiwan, que Pequim considera uma província rebelde.

"Ninguém deve subestimar a forte determinação (...) do povo chinês em defender a soberania nacional e a integridade territorial", advertiu Xi neste sábado.

A comemoração da Revolução é um dos poucos eventos que unem a China e Taiwan.

A líder da ilha, Tsai Ing-wen, inimiga dos comunistas por suas tendências separatistas, também deve fazer um discurso no domingo por conta do aniversário.

"Aqueles que traem a pátria e dividem o país nunca terminam bem", ameaçou Xi Jinping a respeito dos separatistas taiwaneses.

As comemorações dos acontecimentos de 1911 ocorrem em meio a tensões no Estreito de Taiwan, após a maior incursão nos últimos dias por aviões militares chineses na zona de identificação de defesa aérea da ilha.

As autoridades da China anunciaram, neste sábado (2), uma investigação contra o ex-ministro da Justiça e ex-chefe de polícia de Pequim, o casos mais recente de alto funcionário afetado pela campanha do presidente Xi Jinping contra a corrupção.

Fu Zhenghua, que foi ministro entre março de 2018 e abril de 2020, está sendo investigado por "grave violação da disciplina e da lei", afirma um comunicado divulgado pelo Comitê Central de Inspeção Disciplinar.

Antes chefe de polícia da capital do país, Fu era considerado o idealizador da investigação contra Zhou Yongkang, ex-diretor dos serviços de segurança preso em 2015, um dos casos mais famosos da campanha de combate à corrupção.

Um número cada vez maior de dirigentes comunistas foi afetado pela campanha anticorrupção iniciada por Xi desde sua chegada ao poder em 2013, que os críticos também denunciam como uma estratégia para acabar com seus rivais.

Esta semana foi divulgada a expulsão do Partido Comunista do ex-vice-ministro da Segurança Pública Sun Lijun, que trabalhava em Hong Kong durante os protestos de 2019. Ele foi acusado de ocultar documentos confidenciais, não cumprir suas obrigações ou pagar por sexo.

Mais de um milhão de funcionários foram punidos até o momento na campanha anticorrupção estimulada por Xi Jinping.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou na quinta-feira (9) com o colega chinês, Xi Jinping, pela primeira vez em sete meses, com a intenção de garantir que a "concorrência" entre as duas potências não se transforme em um "conflito", informou a Casa Branca.

Durante a ligação, Biden transmitiu a mensagem de que os Estados Unidos querem "que a dinâmica continue sendo competitiva e que não deve existir nenhuma situação no futuro na qual se produza um conflito involuntário", declarou a jornalistas um alto funcionário do governo.

Em Pequim, o canal estatal CCTV afirmou que a conversa foi "sincera, profunda e extensa, sobre as relações China-EUA e questões de interesse mútuo".

Esta foi a primeira conversa telefônica entre os dois presidentes desde fevereiro, quando conversaram por duas horas, pouco depois de Biden assumir a presidência americana.

As relações entre Estados Unidos e China foram muito prejudicadas durante o mandato de Donald Trump, que iniciou uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

A administração Biden, embora apoie o multilateralismo e o fim da ideologia "América em primeiro lugar" de Trump, manteve as tarifas comerciais e segue dificultando a relação com Pequim em outras áreas polêmicas.

A Casa Branca, no entanto, indicou que o "impasse" diplomático é insustentável e potencialmente perigoso, o que exige a intervenção dos líderes.

"Gostamos de concorrência, mas não queremos que esta competição se transforme em um conflito", disse o alto funcionário do governo americano, que falou sob anonimato.

- A pergunta do século -

De acordo com a imprensa estatal chinesa, Xi Jinping disse a Biden que o confronto entre as principais economias do mundo "representaria um desastre para os dois países e para o mundo".

"A questão sobre se a China e os Estados Unidos podem administrar adequadamente suas relações é fundamental para o futuro e o destino do mundo", afirmou o canal CCTV, que citou Xi.

"E esta é a pergunta do século que os dois países devem responder", completou.

Xi destacou que as duas partes devem prosseguir com o diálogo sobre a mudança climático, a prevenção de epidemias e a recuperação econômica mundial, "respeitando nossas diferenças".

A fonte da Casa Branca disse que o objetivo da ligação era que a relação entre os dois países consiga ser "administrada de forma responsável" e que as ações dos Estados Unidos não sejam mal interpretadas" pela China.

As tentativas anteriores para melhorar a relação não deram certo, especialmente quando, em março, o secretário de Estado Antony Blinken e altos funcionários chineses discutiram de maneira dura em Anchorage, Alasca.

"Não ficamos muito satisfeitos com o comportamento de nossos interlocutores", disse na ocasião o chefe da diplomacia.

Diante do "impasse, o presidente Biden compreendeu a importância de comprometer-se diretamente com o presidente Xi", disse uma fonte do governo

- Sem questões concretas -

De acordo com uma nota da Casa Branca, Biden e Xi tiveram uma "discussão sobre as áreas nas quais nossos interesses convergem e as áreas nas quais nossos interesses, valores e perspectivas divergem".

A ligação de quinta-feira se concentrou em assuntos "amplos e estratégicos", sem a expectativa de decisões concretas sobre questões pendentes nem sobre uma eventual reunião de cúpula Biden-Xi.

A lista de divergências entre Washington e Pequim é grande.

Além do comércio - a fonte da Casa Branca lamenta "as práticas comerciais injustas e coercitivas da China" -, aumenta a tensão pelas reivindicações chinesas sobre Taiwan e várias ilhas no Mar da China Meridional.

Washington também está irritado com o que considera recusa de Pequim de cooperar com uma investigação internacional sobre as origens do vírus que provoca covid-19, que foi detectado na China antes da propagação por todo o mundo.

O presidente Xi Jinping classificou nesta quinta-feira (25) de "milagre" a eliminação da pobreza extrema na China, um objetivo que Pequim deseja alcançar a qualquer custo antes do centenário do Partido Comunista Chinês (PCC), que será celebrado em julho.

Desde o início das reformas econômicas no fim dos anos 1970, a China afirma ter retirado 800 milhões de habitantes da miséria.

O país asiático, atualmente a segunda maior potência econômica do planeta, alega ter erradicado oficialmente a pobreza absoluta no ano passado.

"Nenhum outro país pode retirar centenas de milhões de pessoas da pobreza em tão pouco tempo", celebrou o presidente chinês durante uma grande cerimônia no Palácio do Povo em Pequim.

O nível de vida mudou consideravelmente na China desde os anos 1970, quando a população vivia em um sistema coletivista. Hoje o país é um gigantesco mercado com centenas de milhões de consumidores almejados pelas multinacionais estrangeiras.

"É um milagre humano que ficará na história", disse o presidente chinês, que prometeu compartilhar "a experiência chinesa" com outros países em desenvolvimento.

Xi Jinping transformou a luta contra a pobreza em uma de suas prioridades desde que chegou ao poder no fim de 2012.

A linha de pobreza na China está definida como uma renda inferior a 2,30 dólares por dia e por pessoa, um nível um pouco superior ao considerado pelo Banco Mundial (1,90 dólar).

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falou pela primeira vez por telefone na quarta-feira (10) com o chinês, Xi Jinping, a quem expressou preocupação pela situação em Hong Kong e pela minoria muçulmana uigur.

Na ligação, que aconteceu três semanas após a posse de Biden, o americano mostrou sua disposição em ser mais taxativo que o seu predecessor Donald Trump em temas relacionados aos direitos humanos, mas de manter certa continuidade em questões econômicas.

Também defendeu uma visão mais pragmática sobre assuntos como o clima, deixado de lado pela administração anterior.

De acordo com o relatório sobre a ligação divulgado pelo governo dos Estados Unidos, Biden expressou sua "profunda preocupação" com a repressão em Hong Kong, a posição mais imponente de Pequim na região - especialmente com respeito a Taiwan - e as "violações dos direitos humanos" em Xinjiang, região onde vivem os uigures.

Os dois líderes também conversaram, de acordo com o comunicado da Casa Branca, sobre a pandemia da covid-19 e os "desafios comuns" colocados pela segurança global de saúde e mudanças climáticas.

De acordo com especialistas, mais de um milhão de uigures estão sendo mantidos em campos de reeducação política em Xinjiang.

Pequim rejeita o termo "campos" e garante que são centros de treinamento vocacional, projetados para fornecer emprego para a população e manter o extremismo religioso sob controle.

Há muita expectativa sobre a posição do novo presidente americano em relação à China, devido aos múltiplos pontos de tensão que existem na relação entre as duas principais potências mundiais.

E embora Biden tenha mostrado claramente sua disposição de se distanciar da política externa de Donald Trump, a China é uma das poucas questões onde ele poderia promover alguma continuidade em relação a seu antecessor.

Uma autoridade do governo americano, que falou anonimamente, ressaltou que a nova equipe concorda com a anterior em continuar a enfrentar Pequim no âmbito da "competição estratégica" entre as duas potências.

Acrescentou, porém, que "problemas reais" foram identificados na forma como o governo Trump o abordou.

Este funcionário reafirmou na quarta-feira que, por exemplo, as tarifas impostas pelo governo Trump sobre os produtos chineses serão mantidas por enquanto, enquanto se aguarda uma revisão global da estratégia comercial dos Estados Unidos.

"Não tomamos uma decisão sobre esse assunto", disse. "Haverá mudanças em nossa política comercial em relação à China, mas não serão imediatas e, enquanto isso, não iremos eliminar tarifas", acrescentou, destacando a vontade da Casa Branca em desenvolver essa estratégia "em linha com seus aliados".

Em entrevista transmitida neste domingo pela CBS, Biden alertou que a rivalidade entre China e Estados Unidos se transformará em "competição extrema", ao mesmo tempo em que disse que quer evitar um "conflito" entre os dois países.

Questionado sobre o presidente chinês, Biden disse: "Ele não tem, e não quero dizer isso como uma crítica, mas é uma realidade, um único osso democrático em seu corpo."

"Não vou fazer do jeito que (Donald) Trump fez. Vamos nos concentrar nas regras internacionais", acrescentou, destacando conhecer bem Xi por ter tido longas conversas privadas com ele quando foi vice-presidente de Barack Obama entre 2009 e 2017.

A China superou "um teste histórico e extremamente difícil" com sua batalha contra o novo coronavírus, afirmou nesta terça-feira (8) o presidente Xi Jinping em uma grande cerimônia organizada em Pequim para homenagear os profissionais da saúde.

A propaganda oficial, repetida pelos meios de comunicação estatais, atribui há vários meses ao Partido Comunista Chinês (PCCh) e a sua gestão a quase erradicação do vírus no país, no momento em que o balanço de mortes provocadas pela Covid-19 se aproxima de 900.000 pessoas no mundo.

A China registra oficialmente apenas 4.634 mortes por Covid-19 desde o início da epidemia e as autoridades conseguiram conter em grande medida a doença. Atualmente o país registra poucos novos casos diários.

Neste contexto, o presidente chinês Xi Jinping entregou medalhas nesta terça-feira a quatro "heróis" da área de saúde, em uma cerimônia para centenas de convidados, todos de máscara, no Palácio do Povo, na Praça Tiananmen (Paz Celestial) de Pequim.

"Travamos uma grande batalha contra a epidemia que foi avassaladora para todos. Superamos um teste histórico e extremamente difícil", afirmou Xi Jinping em seu discurso.

"Agora estamos na vanguarda mundial em termos de recuperação econômica e de luta contra a Covid-19", completou.

A China está no alvo do governo dos Estados Unidos, que questiona a gestão de Pequim na epidemia e acusa o país de ter ocultado a gravidade do novo coronavírus, detectado no fim de 2019 na cidade chinesa de Wuhan (centro).

Uma posição criticada por Xi Jinping: "O egoísmo, atribuir a responsabilidade a outros e a distorção dos fatos correm o risco de provocar dano a seu próprio país e ao resto do mundo", advertiu.

A cerimônia desta terça-feira começou com um minuto de silêncio em homenagem às vítimas fatais da Covid-19.

O evento não mencionou, no entanto, Li Wenliang, o médico de Wuhan que advertiu os colegas de trabalho sobre o surgimento de uma doença respiratória misteriosa, mas que foi repreendido pela polícia e acusado de espalhar "boatos".

Sua morte por Covid-19 em fevereiro provocou uma onda de indignação contra o governo.

Um dos homenageados com a medalha foi Zhong Nanshan, um especialista em doenças respiratórias de 83 anos que se tornou a face da batalha contra o coronavírus na China.

Os outros três que receberam o título honorário de "Herói do Povo" foram o especialista em bioquímica Chen Wei, o diretor de um hospital em Wuhan e um especialista de 72 anos em medicina tradicional chinesa.

O acadêmico chinês Xu Zhangrun, que escreveu um ensaio crítico ao presidente Xi Jinping pela epidemia do novo coronavírus, foi liberado depois de permanecer detido por quase uma semana, informaram amigos à AFP.

Xu retornou para casa no domingo e está bem, afirmaram as fontes, que pediram anonimato. Xu Zhangrun, professor de Direito na prestigiosa Universidade Tsinghua de Pequim, foi detido em sua residência em 6 de julho, de acordo com um amigo.

A fonte disse que uma pessoa, que alegava ser policial, ligou para a esposa de Xu para afirmar que o professor havia sido detido por supostamente solicitar o serviço de prostitutas na cidade de Chengdu, sudoeste do país, acusação que o amigo considerou "ridícula".

Em um ensaio publicado em sites estrangeiros em fevereiro, Xu criticou a cultura de engano e censura de Xi durante o foco do novo coronavírus na China.

O professor de Direito da Universidade de Tsinghua, um das principais instituições acadêmicas do país, já havia criticado em 2018 o fim do limite aos mandatos presidenciais, em um texto que circulou na internet.

A polícia de Pequim não fez qualquer comentário sobre o caso até o momento.

Acusada pelo governo americano de Donald Trump de ter demorado a reagir, a China prometeu nesta segunda-feira (18), por meio do seu presidente Xi Jinping, compartilhar uma eventual vacina e alocar 2 bilhões de dólares para a luta global contra a Covid-19.

Em uma mensagem de vídeo transmitida em Genebra por ocasião da 73ª Assembleia Mundial da Saúde, o homem forte de Pequim garantiu que é a favor de uma "avaliação completa" e "imparcial" da resposta global ao novo coronavírus, uma vez que que a epidemia for interrompida.

A assembleia da Organização Mundial da Saúde (OMS), realizada on-line pela primeira vez na história, deve discutir uma resolução promovida pela União Europeia (UE) exigindo uma "avaliação imparcial, independente e abrangente" da resposta internacional à crise do coronavírus.

O ministério das Relações Exteriores da China deixou claro nesta segunda-feira que os diplomatas chineses votariam o texto.

A China, o primeiro país a declarar casos da Covid-19 no final do ano passado, é acusada pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de demorar a avisar a comunidade internacional e tomar medidas.

Refutando as acusações, Xi assegurou que seu país "sempre" mostrou "transparência" e "responsabilidade" diante da pandemia, compartilhando informações com a OMS e outros países em tempo hábil.

Os Estados Unidos e a Austrália pediram uma investigação internacional sobre a origem do vírus. Pequim denuncia uma "politização" dessa questão, enfatizando regularmente que o "paciente zero" da Covid-19 não foi encontrado e que "não é necessariamente" chinês.

Ansioso para proteger os chineses e silenciar os críticos ocidentais quanto à gestão da pandemia, Pequim também se posiciona como um participante chave na corrida por uma possível vacina.

O país incentiva institutos públicos e empresas privadas a acelerar suas pesquisas. E a China garantiu na sexta-feira que cinco vacinas experimentais já começaram a ser testadas em seres humanos.

Qualquer eventual vacina desenvolvida pela China se tornará um "bem público global", acessível e disponível nos países em desenvolvimento, prometeu Xi.

Segundo a maioria dos especialistas, uma vacina contra a Covid-19 só deverá ser finalizada em entre 12 ou 18 meses.

O presidente chinês também disse que seu país contribuirá com 2 bilhões de dólares (1,8 bilhões de euros) para a luta global contra a Covid-19, especialmente nos países em desenvolvimento.

"A China trabalhará com os membros do G20 para implementar a iniciativa de alívio da dívida para os países mais pobres", explicou.

Por fim, ele propôs tornar seu país, em colaboração com a ONU, uma "plataforma logística e um armazém" humanitário de emergência, com o objetivo de facilitar o fornecimento de equipamentos contra o coronavírus em todo o mundo.

A pandemia de Covid-19 já matou mais de 315.000 pessoas em todo o mundo, com sérias consequências para a economia global.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) divulgou em suas redes sociais que conversou por telefone com o presidente da China, Xi Jinping, na manhã desta terça-feira (24). "(...) Reafirmamos nossos laços de amizade, troca de informações e ações sobre o covid-19 e ampliação de nossos laços comerciais", escreveu Bolsonaro.

Os dois países viveram uma crise diplomática após declarações do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que insinuou que a China teria sido responsável pela pandemia do novo coronavírus. Na última semana, o presidente brasileiro teria tentado conversar com o líder chinês, que se recusou a atendê-lo. O governo chinês havia afirmado que a questão só estaria resolvida após o pedido de desculpas públicas do deputado federal.

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Após as afirmações de Eduardo Bolsonaro, o embaixador da China, Yang Wanming, exigiu um pedido de desculpas. O chanceler Ernesto Araújo, em seguida, declarou que as desculpas deveriam ser dadas pelo embaixador chinês a Jair Bolsonaro.

Participaram também da reunião desta manhã o chanceler, os ministros da Agricultura e do Meio Ambiente, Tereza Cristina e Ricardo Salles, e o chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, almirante Flávio Rocha. O embaixador chinês disse no Twitter que os presidentes trocaram "opiniões sobre os importantes temas de interesse em comum". Não há informações se houve algum pedido de desculpas durante a conversa.

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O presidente da China, Xi Jinping, chegou a Wuhan para uma visita surpresa nesta terça-feira (10) que marca a sua primeira viagem ao epicentro da epidemia do novo coronavírus agora se espalhando ao redor do globo.

Xi chegou de avião para uma viagem para visitar trabalhadores médicos na linha de frente do combate ao surto, agentes militares e trabalhadores comunitários, relatou nesta terça-feira a emissora estatal China Central Television.

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A visita de Xi ocorre num momento em que a China relata um declínio acentuado do número de novos casos da doença. Wuhan concluiu a desativação dos 14 hospitais temporários que havia construído para acomodar a disparada repentina de novos pacientes.

A China relatou mais de 80 mil casos de infecção pela Covid-19 desde dezembro, dos quais cerca de 67 mil se originaram na província de Hubei.

Nesta terça, a Comissão Nacional de Saúde disse que foram confirmados 19 novos casos na China na segunda-feira, 9, dos quais apenas dois estavam localizados fora de Wuhan.

A viagem é a primeira de Xi à metrópole de 11 milhões de pessoas desde que o coronavírus foi inicialmente identificado lá no fim do ano passado. Xi ordenou o isolamento sem precedentes de Wuhan e boa parte da província de Hubei em 23 de janeiro. A cidade permaneceu isolada desde então em uma tentativa de conter a rápida propagação do vírus.

Xi Jinping já tinha enviado o primeiro-ministro Li Keqiang para uma visita a Wuhan no fim de janeiro. Sun Chunlan, uma vice-premiê e membro do Politburo do Partido Comunista da China, fez frequentes visitas às linhas de frente do combate ao vírus. Fonte: Dow Jones Newswires.

A epidemia do novo coronavírus é "a maior emergência de saúde" na China desde a fundação do regime comunista comunista em 1949, afirmou o presidente Xi Jinping neste domingo.

"É necessário aprender com deficiências expostas" na resposta da China, completou Xi durante uma reunião oficial para coordenar a luta contra o vírus, um reconhecimento incomum por um líder chinês.

Em comentários citados pelo canal estatal CCTV, Xi afirmou que a epidemia "tem a transmissão mais rápida, a maior variedade de infecção e tem sido a mais difícil de prevenir e controlar".

"Esta é uma crise para nós e um grande teste", acrescentou.

As declarações do presidente foram divulgadas no momento em que o novo coronavírus já provocou quase 2.400 mortes e infectou 77.000 pessoas na China continental.

Além disso, fora do país, a Coreia do Sul ativou alerta máximo e a Itália estabeleceu medidas de quarentena.

Xi Jinping reconheceu que a epidemia "inevitavelmente terá um grande impacto na economia e na sociedade", mas enfatizou que os efeitos acontecerão "a curto prazo" e serão administráveis.

O presidente americano Donald Trump disse nesta sexta-feira que teve uma "conversa muito boa" com seu colega chinês Xi Jinping sobre uma resolução parcial da enorme guerra comercial entre os dois países.

Trump tuitou que a China "já começou em grande escala" os aumentos nas compras de produtos agrícolas dos Estados Unidos, em linha com o acordo obtido.

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No entanto, ele não deu uma data para quando o chamado "contrato de primeira fase" será realmente assinado.

"Assinatura formal sendo acertada", disse ele.

A "primeira fase" é uma resolução parcial em que se espera que a China aumente as importações de produtos agrícolas e outros bens americanos, enquanto Washington diminuiu tarifas sobre as importações chinesas.

No entanto, está muito longe das mudanças fundamentais nas políticas comerciais chinesas que Trump buscava e que agora serão adiadas para uma segunda fase.

Trump disse que ele e Xi também discutiram sobre a Coreia do Norte, que está resistindo à pressão liderada pelos americanos para desmantelar seu programa nuclear cada vez mais sofisticado, e também sobre a agitação pró-democracia em Hong Kong, onde Trump observou que houve "progressos".

O presidente Jair Bolsonaro recebeu, nesta quarta-feira (13), o presidente da República Popular da China, Xi Jinping, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. O líder chinês chegou às 11h10 ao prédio onde estão previstas a assinatura de atos e uma declaração conjunta à imprensa.

O encontro entre os dois chefes de Estado ocorre menos de um mês depois de o presidente Jair Bolsonaro visitar a China. Na ocasião, foram assinados acordos e memorandos de entendimento em política, ciência e tecnologia e educação, economia e comércio, energia e agricultura. Agora, os dois países querem aprofundar esse intercâmbio, a confiança política e ampliar a cooperação em diversas áreas.

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A bilateral entre os dois chefes de Estado acontece no âmbito da 11ª Reunião de Cúpula do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A programação do evento começa nesta tarde com o encerramento do Fórum Empresarial do Brics. Antes, Bolsonaro também se encontra, no Palácio do Planalto, com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.

À noite, de volta a Itamaraty, o governo brasileiro oferecerá um jantar em homenagem aos líderes do bloco, e amanhã (14), também no Ministério das Relações Exteriores, acontecem as sessões plenárias e o almoço de encerramento da cúpula.

Cúpula

Presidida pelo Brasil, a reunião do Brics tem como lema Crescimento Econômico para um Futuro Inovador. Segundo o Itamaraty, serão discutidos, prioritariamente, temas relacionados à ciência, tecnologia e inovação, economia digital, saúde e combate à corrupção e ao terrorismo. Esta é a segunda vez que Brasília sedia a conferência – a primeira vez foi em 2010. Em 2014, o Brasil também organizou a cúpula, que aconteceu em Fortaleza.

Para debater temas políticos e econômicos, o presidente Jair Bolsonaro receberá o presidente da China, Xi Jinping, na manhã de 13 de novembro, quarta-feira. À tarde, no mesmo dia, no Palácio do Planalto, ele receberá  os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e o primeiro ministro da índia, Narendra Modi.

Os quatro líderes políticos chegarão ao Brasil no dia 12 para participar da 11ª Cúpula do Brics, grupo de países integrado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul. No dia 13, os líderes visitantes participarão do encerramento do Fórum Empresarial do Brics, que reunirá 500 empresários, e à noite serão homenageados com jantar no Palácio do Itamaraty, em Brasília.

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Cúpula

A maior parte da programação do Brics ocorrerá na quinta-feira, dia 14. Haverá um encontro dos líderes do Brasil, da China, Índia, África do Sul e Rússia com os empresários que compõem o conselho da organização e também com a diretoria do Novo Banco de Desenvolvimento, a instituição financeira fundada pelo Brics. Às 13h, haverá o almoço de encerramento da cúpula no Palácio do Itamaraty.

O grande tema a ser discutido na Cúpula do Brics será a cooperação a ser feita entre o Brasil, China, Índia, África do Sul e Rússia na área de ciência, tecnologia e inovação. "A agenda é densa e substantiva", disse o secretário de Comércio Exterior e Assuntos Econômicos do Itamaraty, embaixador Norberto Moretti.

O tema, segundo o diplomata, constará da Declaração dos Líderes, que será divulgada no encerramento do evento no dia 14, documento que abrirá aos países oportunidades de cooperação para o desenvolvimento de parques tecnológicos e incubadoras e a formação de pesquisadores.

Também constarão da declaração a cooperação dos cinco países no combate à corrupção e ao terrorismo, intercâmbio de boas práticas e desenvolvimento de medicamentos contra a tuberculose. Haverá ainda um item dedicado ao aleitamento humano, como prevenção de enfermidades.

O Conselho Empresarial do Brics (Cebrics) foi criado em 2013 na 5ª Cúpula do bloco em Durban, na África do Sul. Constituído para fortalecer e promover os laços econômicos, comerciais, de negócios e investimentos entre as comunidades empresariais dos países que compõem o grupo, o conselho tem também a missão de assegurar o diálogo regular entre os setores empresariais e os governos, além de identificar os problemas e gargalos no âmbito de comércio e investimentos nas suas relações.

Composto por 25 membros e assessorado por nove grupos de trabalho que atuam em uma instância de consulta, o conselho tem como missão assegurar que as principais prioridades do setor privado sejam efetivamente comunicadas aos líderes do governo no Brics durante a cúpula.

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou, após encontro com o presidente chinês Xi Jinping, que Brasil e China estão "próximos de 100% afinados" na questão econômica, e que questões políticas - inclusive as disputas entre China e Estados Unidos, outro país que Bolsonaro vê como importante aliado - serão discutidas "caso a caso".

"Nunca seremos 100% afinados (com a China), mas na questão econômica, acredito que estamos bem próximos disso", afirmou o presidente brasileiro.

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A leilão da cessão onerosa é uma das questões econômicas em que parece haver alinhamento. De acordo com Bolsonaro, a China pode participar do próximo leilão. "As informações que eu tive são que a China tem interesse em participar. E é bom para todos nós", declarou.

O presidente brasileiro afirmou que na reunião também se falou do etanol. Segundo Bolsonaro, o governo chinês se interessa no biocombustível por buscar cumprir metas de menor poluição e emissão de CO2. "Acredito que brevemente, estaremos exportando etanol para a China", completou.

Bolsonaro aproveitou para fazer elogios à carne brasileira - outro produto para o qual ele e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, tentam abrir mercados. "Ele (Xi Jinping) falou que gosta de churrasco e falou muito bem da carne brasileira. Eu espero que isso ecoe em todos os continentes e países do mundo - que a carne brasileira é inigualável", afirmou.

Na quinta-feira (25), Tereza Cristina já declarou que novos frigoríficos brasileiros devem ser habilitados para exportar ao gigante asiático.

O presidente, ao elogiar a posição do embaixador chinês no Brasil em relação à "soberania brasileira" sobre a Amazônia, falou em "China única e Brasil único", ressaltando que, quando passou por Taiwan, "era apenas parlamentar e foi de passagem, nada oficial".

Em encontro com o presidente da China, Xi Jinping, o presidente Jair Bolsonaro destacou que o Brasil "tem feito o dever de casa" para equilibrar as contas públicas e reconquistar a confiança do mundo.

Bolsonaro afirmou que o Brasil é "um mar de oportunidades". "Queremos compartilhar isso com a China", disse. Ele convidou os chineses a participarem do "maior leilão de óleo e gás que se tem notícia". "A China não poderia se fazer ausente nesse momento", reforçou Bolsonaro.

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O presidente enalteceu as relações comerciais entre os países e destacou a decisão de isentar os chineses de visto para a entrada no Brasil como um gesto de aproximação.

"Eu estava ansioso por essa visita porque temos na China o primeiro parceiro comercial e nos interessa ampliar novos horizontes. O Brasil precisa da China e a China também precisa do Brasil", disse Bolsonaro.

O presidente chinês Xi Jinping, recebeu Bolsonaro com honras de Estado no Palácio do Povo, em Pequim. No início da reunião, ele falou que as relações estratégicas entre Brasil e China possuem "longo alcance". "É inalterada a tendência de ascensão coletiva dos mercados emergentes como China e Brasil", disse. "A colaboração China-Brasil terá futuro brilhante", afirmou.

Depois da reunião, Bolsonaro e Xi Jinping participam de uma cerimônia para assinatura de atos, que será seguida por uma troca de presentes entre as autoridades. Mais cedo, o presidente brasileiro disse que o seu presente iria surpreender.

Um pouco antes, em reunião com o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, o presidente Jair Bolsonaro convidou estatais chinesas a participarem no leilão do pré-sal, que será realizado em novembro.

O presidente está no país asiático com objetivo de intensificar e diversificar as relações comerciais.

O presidente chinês, Xi Jinping, prestou homenagem nesta segunda-feira a Mao Tsé-Tung, na véspera das celebrações do 70º aniversário do regime comunista.

Ao lado de outras autoridades do governo, Xi, que em alguns momentos é apresentado como o dirigente chinês com mais poder desde Mao (à frente do país no período 1949-1976), visitou o mausoléu em que fica o corpo embalsamado do fundador da China comunista na imensa praça Tiananmen (Paz Celestial), no centro de Pequim.

Xi se inclinou em três ocasiões diante da estátua de Mao, informou a agência oficial Xinhua. Também prestou homenagem aos restos mortais de Mao, que são conservados em uma área de vidro no memorial.

Xi Jinping havia se inclinado diante do corpo de Mao pela última vez em 2013, para recordar o 120º aniversário de seu nascimento.

O presidente chinês comandará na terça-feira as celebrações do 70º aniversário da China comunista na praça Tiananmen, onde Mao proclamou a República Popular no dia 1 de outubro de 1949, ao final de uma guerra civil. O governo programou um enorme desfile militar e civil.

Após a morte de Mao, o Partido Comunista Chinês (PCC) iniciou uma política de reformas econômicas para superar o coletivismo imposto até então.

O PCC resumiu o balanço do maoismo com a fórmula "dois terços positivos, um terço negativo".

As críticas públicas a esta época não são comuns na China.

Após a visita ao mausoléu, Xi Jinping depositou flores diante do Monumento aos Heróis do Povo, uma coluna no centro da praça Tiananmen, a mesma na qual se refugiaram os últimos manifestantes da "Primavera de Pequim" durante a sangrenta repressão militar de 1989.

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